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Ciência do ramo da zootecnia, que visa o aproveitamento de

potencialidades de animais domesticáveis, através de uma


criação racional de abelhas com ferrão;

Ciência dedicada ao estudo e exploração de abelhas para


benefício próprio;

É uma actividade de grande antiguidade adoptada pelo Homem


com fins comerciais, ou apenas por lazer.
Através de pesquisas arqueológicas, pensa-se que as abelhas
existem há pelo menos 42 milhões de anos. Segundo
historiadores a apicultura surgiu à cerca de 2.400 a.C., no
antigo Egipto.

As maiores descobertas para o desenvolvimento da apicultura


surgiram a partir de Aristóteles, mas só a partir do século XVII
é que houve um considerável avanço no desenvolvimento e
aperfeiçoamento das técnicas de manejo.

Lorenzo Lorain Langstroth descobriu o "espaço abelha", que


nada mais é do que o vão entre um favo e outro. Este espaço
deve variar entre 6 e 9mm. Este foi também o criador do
quadro móvel, a maior invenção registada até aos nossos dias.
Representante mais conhecido do Norte da Europa e Centro- Oeste
da Rússia, provavelmente estendendo-se até a Península Ibérica ;

Abelhas grandes e escuras com poucas listras amarelas, nervosas e


irritadas, tornam-se agressivas com facilidade caso o manejo seja
inadequado;

Pertencente à ordem Hymenoptera, da família Apidae, sub-grupo


Anthophila, aparentados das vespas e formigas;

Insecto social que só sobrevive em colónia pois não controla a sua


temperatura na totalidade;

Nunca sai da colmeia em condições adversas (T=10 º C, nevoeiro,


chuva, vento ≥ 24 Km/h).

Produz mel, própolis e pólen (podendo também obter-se geleia real).


As abelhas têm o que se denomina de visão em mosaico. Não
conseguem perceber a cor vermelha, mas podem perceber
ultravioleta, azul-violeta, azul, verde, amarelo e laranja
(Nogueira Couto & Couto, 2002);

Estas são constituídas por uma língua grossa bastante flexível,


coberta de pêlos, utilizada na Coleta e transferência de
alimento, na desidratação do néctar e na evaporação da água
quando se torna necessário controlar a temperatura da colmeia;

Possuem pelos sensoriais na cabeça para percepção de


correntes de ar e protecção de poeiras e água e no corpo com a
importante função de fixação de grãos de pólen quando em
contacto com as flores.
Velocidade de voo
24 KM/h e Composto de omatídeos
raramente voam a responsáveis pela
20 m de altura percepção de cor, luz e
movimento.

Para manipular cera, propolis e


pólen, alimentar as larvas,
limpar os favos, retirar abelhas
mortas do interior da colmeia e
defesa.

Figura 2 Aspectos da morfologia externa da cabeça de operária de Apis mellifera.


Ilustração: Eduardo Aguiar e Maria Teresa do R. Lopes - adaptada de Dade, 1994.

Figura1. Aspectos da morfologia externa de operária de Apis mellifera.


Ilustração: Eduardo A. Bezerra e Maria Teresa do R. Lopes - adaptada de
Snodgrass, 1956.
Secreção leva à
diluição de cristais
de mel e outros
sólidos na ausência
de água

Muito desenvolvidas nas


obreiras jovens (3 aos 10
dias).
Segregam a geleia real e
enzimas indispensáveis à
elaboração de mel Feromona
própria de
cada colmeia.
Serve como
orientação
Segregam substâncias que
servem para a
comunicação, alerta contra
intrusos, marcação de
flores e que actuam na
moldagem da cera.

Figura 3 Aspectos da anatomia interna de operária de Apis mellifera.


Ilustração: Eduardo Aguiar e Maria Teresa do R. Lopes - adaptada de Camargo, 1972.
1º ao 5º dia
Realizam a limpeza dos alvéolos e de abelhas recém-nascidas

5º ao 10º
São chamadas abelhas nutrizes porque cuidam da alimentação das
larvas em desenvolvimento. Nesse estágio, elas apresentam
grande desenvolvimento das glândulas hipofaringeanas e
mandibulares, produtoras de geleia real.

11º ao 20º dia


Produzem cera para construção de favos, quando há necessidade,
pois nessa idade as operárias apresentam grande desenvolvimento
das glândulas ceríferas. Além disso, recebem e desidratam o
néctar trazido pelas campeiras, elaborando o mel.
ovo

larva
ninfa
18º ao 21º dia
Realizam a defesa da colmeia. Nessa fase, as operárias apresentam
os órgãos de defesa bem desenvolvidos, com grande acúmulo de
veneno.
Podem também participar do controle da temperatura na colmeia.

22º dia até a morte


Realizam a Coleta de néctar, pólen, resinas e água, quando são
denominadas campeiras.
Postura de ovos (1500 a 2000 por dia);

Manutenção da ordem social na colmeia, quem a alimenta são


as obreiras. O seu único alimento é a geleia real ;

A rainha adulta possui quase o dobro do tamanho de uma


operária e é a única fêmea fértil da colmeia, apresentando o
aparelho reprodutor bem desenvolvido;

Inibe o funcionamento do aparelho reprodutivo das obreiras,


impedindo-as de fazer postura de ovos, não fecundados;

• Espermateca – órgão onde ficam armazenados os


espermatozóides.
Durante toda a sua vida a rainha é alimentada pelas obreiras
com geleia real, esta não se alimenta sozinha;

Alguns dias após o seu nascimento (6 a 14), realiza um ou mais


voos nupciais (até 3), durante os quais é fecundada por vários
zângãos (entre 7 a 12), armazenando todo o esperma na
espermateca, para posteriormente fecundar a maior parte dos
ovos que vai pôr ao longo da sua vida.

Condições ideais para a fecundação:


Céu limpo ausência de ventos fortes e temperatura a rondar os
20ºC.
Durante a maior parte do ano, a prole é criada nas partes centrais
da colmeia, de forma a facilitar o controle de temperatura pelas
operárias. A cria, frequentemente, ocupa o centro dos favos,
sendo que os cantos inferiores e superiores são usados para
solidificação de alimento, facilitando o trabalho das abelhas
nutrizes, que são responsáveis pela alimentação das larvas.
Doenças existentes em População
Agente Sintomas Profilaxia Tratamento
Portugal atingida

Criação em mosaico.
Desinfecção de material apícola.
Opérculos escurecidos,
Não introduzir cera 1. Antibióticos- Risco de
deprimidos e prefurados.
Loque Americana contaminada. Substituição residos no mel 2. Redução do
Criação Paenibacillus larvae Larvas filantes, viscosas e
(bactéria) periódica da cera. Não alimentar enxame a nu. 3. Queimar
aderentes á parede ndo
as abelhas com mel ceras e material contaminado.
alvéolo. Cheiro a "cola de
contaminado.
sapateiro"

Criação em mosaico. Cheiro


acre quando se abre a
Loque Europeia Melissococos Antibióticos- Risco de residos
Criação colmeia. Larva não é filante Desinfecção de material apícola.
(bactéria) pluton no mel
nem viscosa e não adere á
parede do alvéolo

Criação em mosaico. Larvas


mumificadas brancas e negras Não colocar as colmeias
com consistência de giz. directamente no solo. Trabalhar Desinfecção do material
Ascosferiose(fungo) Criação Ascosphaera apis
Múmias brancas e pretas na com rainhas jovens. Substituição apícola.
tábua de voo e no chão em periódica das ceras.
frente á colmeia.
TEMPO OPERARIA RAINHA ZANGÃO
1º ao 3º dia Ovo Ovo Óvulo
3º Eclosão do ovo Eclosão do ovo Eclosão do ovo
3º ao 8º dia Larva Larva Larva
8º Larva Célula operculada Larva
A célula é operculada; a larva tece o A célula é operculada: a larva tece o
8º ao 9º dia A larva tece o casulo
casulo casulo
10º ao 10º 1/2 dia Pré-pupa Pré-pupa Tece o casulo
11º dia Pré-pupa Pupa Pré-pupa
12º dia Pupa Pupa Pré-pupa
16º dia Pupa Inseto Adulto Pupa
21º dia Inseto Adulto - -
24º dia - - Inseto Adulto
1º ao 3º dia Incubação e limpeza Rainha Jovem Vive só para colméia

4º dia Começa a alimentar as larvas Rainha Jovem Vôos para fora

5º dia Alimenta as larvas Vôo nupcial Procura rainha para fecundar

Alimenta as larvas jovens, produz


5º ao 6º dia geleia real faz os primeiros voos para A rainha é alimentada Procura rainha para fecundar
fora

Produz geléia real e cera, faz os 1ºs


8º ao 12º dia A rainha começa a se fortalecer Se acasalar, morre
vôos de reconhecimento

13º ao 19º dia Trabalhos de campeira Incia a postura Se acasalar, morre

21º ao 30º dia Campeira Põe ovos Se acasalar, morre


31º dia Campeira Põe ovos Morre
31º ao 45º dia Coleta pólen e néctar Põe ovos -
55º dia Morre Põe ovos -

720º - 1450 Pode voar c/ as abelhas mais velhas,


- -
Ao sentir o fumo, as abelhas, instintivamente, associam a um
incêndio e se sobrecarregam de mel para a eventualidade de ter
que abandonar o ninho. Sobrecarregadas, elas têm dificuldades
em ferrar.

Fumo em excesso aumenta a agressividade das abelhas e sufoca


o apicultor, se for pouco, o fumo não funciona para acalmá-las.

Para acender o fumigador usa-se cartão canelado, pasto seco,


carvão, pedaços de madeira, serradura (funciona melhor
humedecida), cascas de eucalipto e bagas da mesma árvore,
rosmaninho.
Maiores produções de mel (1 quadro de alça Langstrooth = 2 kg de mel; Geral = 3 kg / quadro), 30 kg por colmeia em
condições favoráveis
A base são 2 quadros de criação + 2 quadros de
alimento + cera nova restantes
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 4 7 2 5 8 10 3 6 9

exercício1
Valor nutricional do mel

Componentes Quantidade em 100g

Proteína 0,87 g

Carboidratos 80,35 mg

Colesterol 1,87 mg

Cálcio 15,29 mg

Ferro 1,42 mg

Sódio 14,16 mg

Energia 324,88 kcal


Mel de néctar Mínimo – máximo

Teor de água 17,2 15-20

Frutose 38,2 30-45

Glucose 31.3 24-40

Sacarose 0.7 0.1-4.8

Outros dissacarídeos 5.0 28

Melezitose <0.1

Erlose 0.8 0.56

Outros oligossacarídeos 3.6

Total de açucares 79.7

Minerais 0.2 0.1-0.5

Aminoácidos, proteínas 0.3 0.2-0.4

Ácidos 0.5 0.2-0.8

pH 3.9 3.5-4.5

Constante no Decreto-Lei nº 214/2003) e a Fonte: Bogdanov, 2009, (g/100 g)


É recolhida pelas obreiras nos botões de
algumas árvores, tais como o olmeiro, o
abeto, o carvalho, o freixo e o choupo
Visitar em dias calmos sem vento nem trovoadas;

Usar equipamento de protecção bem ajustado e adequado


especialmente de cores claras ou pastel;

Evitar cheiros intensos (perfumes) aquando a visita ao apiário e


trabalhar com calma;

Nunca se colocar a frente da colmeia, a abordagem deve ser


sempre por trás;

Usar sempre fumigador, ajuda no controlo de agressividade das


abelhas.
Verificar o estado sanitário das colmeias periodicamente;

Não utilizar medicamentos como forma preventiva, só como


curativa;

Não realizar tratamentos sanitários na época da colheita;

Renovar 2 a 3 quadros do ninho por ano;

Não colher os quadros de mel do ninho;


Proteger as colmeias das chuvas;

Manter as colmeias acima do nível do solo;

Não comprar colónias de abelhas, a não ser as provenientes de


apiários isentos de doenças, e nunca apanhar enxames de origem
desconhecida;

Esterilizar sempre as colmeias velhas antes de as voltar a utilizar;

Não utilizar mel na alimentação das abelhas sem conhecer a sua


proveniência;

Tomar precauções para prevenir a pilhagem.


Em Portugal existem, de acordo com dados oficiais de 2007, 15 mil apicultores
registados, trabalhando em 33 mil apiários que albergam 555 mil colmeias.

Em relação a 2004, verificou-se um decréscimo do número de apicultores (-30,6%),


bem como um decréscimo de apiários (-3,9%) e colmeias (-4,3%) (PAN- programa
apícola nacional 2008-2010).

A Beira Litoral é a região onde existe maior número de apicultores, com uma média
de 17,8 colmeias por apicultor. Algarve e Alentejo são regiões com menor número
de apicultores mas com maior número de colmeias, 95,5 e 62,4 colmeias por
apicultor, respectivamente.

Os Açores são a região com menos apicultores, apiários e colmeias e a Madeira a


região com apicultores de menor dimensão média, cerca de 11 colmeias por
apicultor. Em média os apicultores Portugueses possuem 2,1 apiários e 36,4
colmeias. Cada colmeia produz, em média, 12,44 kg de mel (PAN 2008-2010).
No entanto segundo dados

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