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Certificado de Garantia
CONHEÇA A AMAZÔNIA
XLR125
D2203-MAN-0272 Impresso no Brasil A01000-0201
XLR125 • ES
Manual do Proprietário
INTRODUÇÃO
Este manual é um guia prático de como cuidar da motocicleta HONDA que você acaba de adquirir. Ele contém todas as
instruções básicas para que sua HONDA possa ser bem cuidada, da inspeção diária à manutenção e como conduzi-la
corretamente no trânsito ou fora de estrada.
Sua motocicleta HONDA é uma verdadeira máquina de precisão. E como toda máquina de precisão, necessita de cuidados
especiais para que mantenha em suas mãos o funcionamento tão perfeito como aquele apresentado ao sair da fábrica.
Sua Concessionária HONDA terá a maior satisfação em ajudá-lo a manter e conservar sua motocicleta. Ela lhe oferece toda a
assistência técnica necessária, com pessoal treinado pela fábrica, peças e equipamentos originais.
Aproveitamos a oportunidade para agradecer-lhe pela escolha de uma Honda e desejamos que sua motocicleta possa render
o máximo em economia, desempenho, emoção e prazer.
HONDA XLR125/XLR125ES
Manual do Proprietário 3
Notas Importantes
• Esta motocicleta foi projetada para transportar piloto e um passageiro. Nunca exceda a capacidade de carga da motocicleta
e verifique sempre a pressão recomendada para os pneus (pág. 24).
• As ilustrações apresentadas neste manual destinam-se a facilitar a identificação dos componentes. Elas podem diferir um
pouco do componente de sua motocicleta.
• Leia este manual detalhadamente e preste atenção especial às afirmações precedidas das seguintes palavras:
a
• Indica a possibilidade de dano à motocicleta se as instruções não forem seguidas.
c
• Indica, além da possibilidade de dano à motocicleta, risco ao piloto e ao passageiro se as instruções não forem
seguidas.
NOTA
• Fornece informações úteis.
Abreviaturas:
ES = Electric Starter (Partida Elétrica)
Este manual deve ser considerado como parte permanente da motocicleta e deve continuar com a mesma quando esta for
revendida.
TODAS AS INFORMAÇÕES, ILUSTRAÇÕES E ESPECIFICAÇÕES INCLUÍDAS NESTA PUBLICAÇÃO SÃO BASEADAS NAS
INFORMAÇÕES MAIS RECENTES DISPONÍVEIS SOBRE O PRODUTO NO MOMENTO DE AUTORIZAÇÃO DA
IMPRESSÃO.
A MOTO HONDA DA AMAZÔNIA LTDA. SE RESERVA O DIREITO DE ALTERAR AS CARACTERÍSTICAS DA
MOTOCICLETA A QUALQUER TEMPO E SEM AVISO PRÉVIO, SEM QUE POR ISSO INCORRA EM OBRIGAÇÕES DE
QUALQUER ESPÉCIE.
NENHUMA PARTE DESTA PUBLICAÇÃO PODE SER REPRODUZIDA SEM AUTORIZAÇÃO POR ESCRITO.
Moto Honda da Amazônia Ltda.
4 Manual do Proprietário
INSTRUMENTOS E CONTROLES
Localização dos Controles Instrumentos e
indicadores Interruptor de
Velocímetro emergência
XLR125
Alavanca do freio
dianteiro
Interruptor
Alavanca da de ignição Manopla do
embreagem acelerador
Interruptor
do farol
XLR125ES
Interruptor de
Comutador emergência
do farol
Interruptor
de partida
14 Manual do Proprietário
Pedal de
Medidor do nível Bateria partida
de óleo (XLR125)
Registro de Suporte do
combustível capacete
(A)
18 Manual do Proprietário
4. Ajustes maiores são obtidos por meio do ajustador Outras verificações
situado na extremidade inferior do cabo. Verifique se o cabo do freio apresenta sinais de desgaste,
Solte a contraporca (5) e gire o ajustador (6) até obter a está dobrado ou partido, o que pode provocar quebras ou
folga correta. Aperte em seguida a contraporca e travar o cabo. Lubrifique o cabo com óleo de baixa
verifique a folga da alavanca. viscosidade para prevenir desgastes prematuros ou
5. Acione o freio várias vezes e certifique-se de que a roda corrosão. Certifique-se de que a haste do freio, mola e
gira livremente quando a alavanca for solta. parafusos de fixação estão em boas condições.
(5) Contraporca
NOTA (6) Ajustador
Se a folga correta não for obtida pelos procedimentos (A) Aumenta a folga
(B) Diminui a folga
descritos, procure uma Concessionária Honda para que
seja feita uma inspeção no sistema de freio.
(5)
(6)
Manual do Proprietário 19
Freio Traseiro 5. Acione o freio traseiro várias vezes e verifique se a roda
Ajuste gira livremente ao soltar o pedal do freio.
1. Apóie a motocicleta em seu cavalete lateral.
2. O parafuso limitador (1) permite ajustar a altura do pedal. NOTA
Para ajustar a altura do pedal, solte a contraporca (2) e Após a regulagem verifique se a luz de freio acende ao
gire o parafuso limitador. Reaperte a contraporca. acionar o pedal do freio e apaga ao ser liberado.
3. A folga do pedal do freio é a distância que o pedal (3) Se necessário, faça a regulagem do interruptor da luz
percorre até o início da frenagem medida na de freio, pág. 59.
extremidade do pedal. A folga deve ser: 15-25 mm
(1) Parafuso limitador Outras Verificações
(2) (2) Contraporca Certifique-se de que a vareta do freio, o braço de
(3) Pedal de freio
acionamento, as molas e as fixações estão em bom estado.
4. Para ajustar a folga do pedal do freio, gire a porca de ajuste
(4), localizada no braço do freio, no sentido desejado.
NOTA
• Certifique-se de que o entalhe da porca de ajuste está
assentado sobre o pino do braço do freio (5) após
efetuar o ajuste da folga do pedal.
• Se não for possível obter o ajuste por este método,
dirija-se a uma concessionária Honda.
20 Manual do Proprietário
Embreagem (3) (4)
(2) Protetor de pó
(3) Contraporca
Ajuste (2) (4) Ajustador
(B) (A) Diminui a folga
O ajuste da embreagem é necessário caso a motocicleta (B) Aumenta a folga
apresente queda de rendimento quando se efetua a
mudança de marchas, ou se a embreagem patinar, fazendo
com que a velocidade da motocicleta não seja compatível (A)
com a rotação do motor. A folga correta da embreagem
deve ser de 15 ~ 25 mm, medida na extremidade da
alavanca (1).
Os ajustes menores são obtidos por meio do ajustador 3. Ajustes maiores são obtidos por meio do ajustador
superior posicionado junto à alavanca da embreagem. situado na extremidade inferior do cabo da embreagem.
Solte a contraporca (5) e gire a porca de ajuste (6) até
(1) (1) Alavanca da obter a folga correta. Aperte em seguida a contraporca e
embreagem
verifique o ajuste.
4. Ligue o motor, acione a alavanca da embreagem e
engate a 1ª marcha. Certifique-se de que o motor não
apresenta queda no rendimento e que a embreagem não
patina. Solte a alavanca da embreagem e acelere
gradativamente. A motocicleta deve sair com suavidade
e aceleração progressiva.
OFF
(5) Na posição OFF, o combustível não passa do tanque para o
carburador. O registro deve ser mantido nesta posição
Registro de Combustível sempre que a motocicleta não estiver em uso.
O registro de combustível (1), com três estágios, está ON
localizado no lado esquerdo do tanque, na parte inferior.
Nesta posição, o combustível flui normalmente para o
(1) Registro de
carburador até atingir o suprimento de reserva.
OFF ON RES combustível RES
Coloque o registro nesta posição aoatingir a reserva.
Reabasteça o mais rápido possível após colocar o registro
na posição RES. O suprimento de reserva é de
(1) aproximadamente 0,6 – 0,8 litro (valor de referência).
22 Manual do Proprietário
Tanque de Combustível a
O tanque de combustível tem capacidade para 8,5 litros, • Quando abastecer, evite encher demais o
incluindo 0,6 – 0,8 litro (valor de referência ) do suprimento tanque para que não ocorra vazamento pelo
de reserva. Para abrir a tampa do tanque (1), abra a capa da respiro da tampa. Não deve haver combustível
fechadura (2), introduza a chave de ignição (3) na fechadura no gargalo do tanque (3).
e gire-a para a direita. Retire a tampa. • Se o nível de combustível ultrapassar a extre-
midade inferior do gargalo, retire o excesso
Combustível recomendado: Gasolina Aditivada imediatamente.
• Após abastecer, certifique-se de que a tampa do
Após abastecer, recoloque a tampa no bocal do tanque tanque está bem fechada.
alinhando as travas da tampa nos rebaixos do bocal. • A gasolina é um solvente extremamente forte
Pressione a tampa para fechá-la e travá-la e, em seguida, se deixar em contato com as superfícies
remova a chave e feche a capa da fechadura. pintadas. Se derramar a gasolina sobre a
superfície externa do tanque ou de outras peças
c pintadas, limpe o local atingido imediatamente.
A gasolina é extremamente inflamável e até • Seja cuidadoso para não derramar o
explosiva sob certas condições. Abasteça sempre combustível durante o abastecimento. O
em locais ventilados e com o motor desligado. combustível derramado ou seu vapor pode
Não acenda cigarros na área em que é feito o incendiar-se. Em caso de derramamento,
abastecimento e não admita a presença de certifique-se de que a área atingida esteja seca
faíscas ou chamas nesta área. antes de ligar o motor.
• Evite o contato prolongado ou repetido com a
(4) (1) Tampa do tanque pele ou a inalação dos vapores de combustível.
(3) (2) Capa da fechadura
(3) Chave de ignição
• MANTENHA-O AFASTADO DE CRIANÇAS.
(4) Extremidade
inferior do gargalo
(2)
(1)
Manual do Proprietário 23
Óleo do Motor a
Verificação do Nível de Óleo do Motor • Se o motor funcionar com pouco óleo, poderá
Verifique o nível de óleo diariamente, antes de acionar o sofrer sérios danos.
motor. • Verifique diariamente o nível de óleo e com-
O nível de óleo deve ser mantido entre as marcas de nível plete se necessário.
superior (2) e inferior (3) gravadas na vareta do medidor (1). • A verificação do nível de óleo deve ser feita
1. Ligue o motor e deixe-o funcionando em marcha lenta sempre com a motocicleta na posição vertical,
durante alguns minutos. em um local plano, caso contrário causará
2. Desligue o motor e apóie a motocicleta de modo que ela leitura imprecisa e poderá ter como
fique em posição vertical em um local plano. conseqüência excesso de óleo no motor e
3. Remova o medidor do nível de óleo (1). Limpe-o com um vazamento de óleo excedente pelo tubo do
pano seco e reinstale-o sem rosquear. Remova o respiro do motor.
medidor novamente e verifique o nível de óleo. O nível
(1) Medidor do nível
de óleo deve estar entre as marcas superior (2) e inferior de óleo
(3) gravadas na vareta do medidor (1). (2) Marca de nível
4. Se necessário, adicione o óleo recomendado até a marca superior
(3) Marca de nível
de nível superior. Não encha além da marca superior. inferior
5. Reinstale o medidor. Ligue o motor e certifique-se de
que não há vazamentos. (1) (2)
(3)
24 Manual do Proprietário
Pneus Verifique se há cortes, pregos ou outros objetos
A pressão correta dos pneus proporciona maior encravados na banda de rodagem. Dirija-se a uma
estabilidade, conforto e segurança ao conduzir a concessionária HONDA para reparar ou trocar pneus e
motocicleta, além de maior durabilidade dos pneus. câmaras de ar e para balancear as rodas.
Verifique a pressão dos pneus freqüentemente e ajuste-a, Pneus para uso misto (cidade/campo) são equipamentos de
se necessário. série nesta motocicleta. Use pneus de mesma medida e de
Verifique a pressão dos pneus a cada 1.000 km ou mesmo tipo ao substituí-los. O uso de outros tipos de
semanalmente. pneus pode afetar a dirigibilidade e comprometer a
segurança da motocicleta.
NOTA
c
Verifique e ajuste a pressão com os pneus FRIOS, antes
de conduzir a motocicleta. • Não tente consertar pneus ou câmaras de ar
danificados. O balanceamento da roda e a
segurança dos pneus podem ser
Dianteiro Traseiro comprometidos.
• Pneus com pressão incorreta sofrem um desgaste
2.75–21 4.10–18
Medida dos pneus anormal da banda de rodagem, além de afetarem
45 R 60 R a segurança. Pneus com pressão insuficiente
Pressão Somente 150 150 podem deslizar ou até mesmo sair dos aros,
dos pneus piloto (1,5; 22) (1,5; 22) danificando as válvulas da câmara de ar.
• Trafegar com pneus excessivamente gastos é
(FRIOS)
Piloto e 150 150 perigoso, pois a aderência pneu-solo diminui
kPa prejudicando a tração e a dirigibilidade da
passageiro (1,5; 22) (1,5; 22)
(kg/cm2, psi) motocicleta.
PIRELLI/ PIRELLI/ • Troque os pneus assim que os sulcos da banda
Marca/Modelo de rodagem atingirem o limite de uso.
MT40 MT40
Manual do Proprietário 25
Indicador de Desgaste c
Os pneus originais de sua motocicleta apresentam • O balanceamento correto das rodas é neces-
indicadores de desgaste “TWI” da banda de rodagem que sário para a perfeita estabilidade e segurança
indicam quando os pneus devem ser substituídos. da motocicleta. Não remova nem modifique os
Os indicadores tornam-se visíveis assim que o desgaste contrapesos das rodas. Em caso de necessidade
ultrapassar o limite recomendado de 3,0 mm para o pneu de balanceamento, procure uma concessionária
dianteiro e de 3,0 mm para o pneu traseiro. HONDA. É necessário balancear as rodas após
Quando os indicadores de desgaste se tornarem visíveis, o reparar ou substituir os pneus.
pneu deve ser substituído imediatamente. • A manutenção da tensão dos raios, a centragem
e o alinhamento das rodas são vitais para o
Reparo e Substituição dos Pneus funcionamento seguro da motocicleta. Durante
Para reparar ou substituir pneus, consulte uma os primeiros 1000 km, os raios afrouxam
concessionária HONDA que dispõe de materiais e método rapidamente devido ao assentamento inicial das
correto para efetuar o reparo. peças. Raios excessivamente frouxos causarão
instabilidade em altas velocidades e
c possivelmente perda de controle.
O uso de pneus diferentes dos indicados pode • Se a motocicleta for utilizada em terrenos
afetar a dirigibilidade e comprometer a segurança acidentados,deve-se proceder à inspeção ainda
da motocicleta. mais freqüente dos raios e aros das rodas.
a
Não tente remover pneus sem o uso de
ferramentas especiais e protetores dos aros; caso
contrário, você poderá danificar a superfície de
vedação ou deformar o aro.
26 Manual do Proprietário
COMPONENTES INDIVIDUAIS
ESSENCIAIS
Interruptor de Ignição
O interruptor de ignição (1) está posicionado abaixo do
painel de instrumentos.
(1) Interruptor de
ignição
(1)
OFF (Desligado) Motor e sistema elétrico desligados. A chave pode ser removida.
• Todas as luzes podem ser ligadas. O motor pode ser A chave não pode ser
ON (Ligado) ligado quando o interruptor de emergência estiver removida.
na posição RUN.
Manual do Proprietário 27
Interruptores do Guidão Direito Interruptor de Partida (XLR125 ES)
Interruptor de Emergência Quando o interruptor de partida (2) é pressionado, aciona o
Quando o interruptor de emergência (1) está localizado ao motor de partida.
lado da manopla do acelerador. Quando o interruptor estiver
na posição RUN, o motor pode ser ligado. Na posição OFF, NOTA
o sistema de ignição permanece desligado. Este interruptor O farol e a lanterna traseira só devem ser acionados
deve ser considerado como item de segurança ou após o motor entrar em funcionamento.
emergência e normalmente deve permanecer na posição
RUN. Consulte as páginas 31 – 32 quanto aos procedimentos de
partida do motor.
(1) Interruptor de
emergência (1) Interruptor de
(1) emergência
(2) Interruptor de
partida
(1)
(2)
XLR125
XLR125ES
28 Manual do Proprietário
Interruptores do Guidão Esquerdo Interruptor das Sinaleiras (3)
Interruptor do Farol (1) Posicione o interruptor das sinaleiras (3) para posição
O interruptor do farol (1) possui duas posições: para sinalizar conversões à esquerda e para sinalizar
H, e OFF indicado por um ponto abaixo de H. conversões à direita.
H: Farol, lanterna traseira, e lâmpadas dos instrumentos Pressione o interruptor para desligar as sinaleiras.
acesos.
OFF (ponto): Farol, lanterna traseira e lâmpadas dos ins- Interruptor da Buzina (4)
trumentos apagados. Pressione o interruptor da buzina (4) para acionar a buzina.
Comutador do Farol (2) (1)
(1) Interruptor do farol
(2) (2) Comutador do
Posicione o comutador do farol (2) para “HI” para obter luz farol
alta ou para “LO” para obter luz baixa. (3) Interruptor das
sinaleiras
(4) Interruptor da
buzina
(4) (3)
Manual do Proprietário 29
(1)
c
O suporte do capacete foi projetado para se-
(1)
gurança do capacete durante o estacionamento.
Não dirija a motocicleta com o capacete no
suporte; o capacete pode entrar em contato com
a roda traseira e travá-la, além de prejudicar o
controle da motocicleta.
30 Manual do Proprietário
NOTA (A)
Não acione o acelerador repetidamente pois o
carburador está equipado com uma bomba de (B)
aceleração e este procedimento pode afogar o motor.
Operações Preliminares
Introduza a chave no interruptor de ignição e vire-a para a
posição “ON”.
Antes da partida, verifique os seguintes itens:
• A transmissão deve estar em ponto morto (lâmpada verde
do painel acesa).
• O registro de combustível deve estar na posição “ON”.
• O farol deve estar desligado “OFF”.
32 Manual do Proprietário
(XLR125) 4. Alguns segundos depois que o motor entrou em
2. Gire o acelerador aproximadamente 1/8 de volta e acione funcionamento, coloque a alavanca do afogador (1) para
o pedal de partida com um movimento rápido e baixo na posição totalmente desacionado (B) .
contínuo, desde o início de seu curso. 5. Se a marcha lenta estiver instável, acelere suavemente.
Nº do Chassi: ________________________________________
(1) Número de série
do chassi (2)
(1) (3) Placa de
identificação do
ano de fabricação
O número de série do motor (2) está gravado no lado
esquerdo da carcaça do motor.
(2)
42 Manual do Proprietário
Filtro de Ar 3. Remova a porca (3) e o elemento do filtro de ar (4).
(Observe “Cuidados na Manutenção” página 41). 4. Aplique ar comprimido no lado interno do elemento do
filtro de ar para eliminar todo o pó remanescente.
O filtro de ar deve ser limpo a cada 3.000 km conforme o Substitua o elemento do filtro de ar que apresentar
período indicado na tabela de manutenção. No caso de excesso de sujeira, estiver rasgado ou danificado.
utilização da motocicleta em locais com muita poeira ou
umidade, será necessário limpar o filtro de ar com maior NOTA
freqüência. Certifique-se de que os anéis de vedação estejam
1. Remova a tampa lateral esquerda. perfeitamente assentados em suas sedes (um na parte
2. Remova a tampa da carcaça do filtro de ar (2) soltando interna e o outro na parte externa do filtro.
os quatro parafusos (1).
(1) Parafusos 5. Limpe o interior da carcaça do filtro de ar e instale as
(2) (2) Tampa peças removidas na ordem inversa da remoção.
(3) Porca
(4) (4) Elemento do filtro
de ar
(3)
(1)
Manual do Proprietário 43
Óleo do Motor Se em sua cidade for difícil a aquisição do óleo
(Observe “Cuidados na Manutenção” página 41). MOBIL SUPERMOTO 4T – API SF – SAE 20 W-50,
contacte sua concessionária autorizada Honda,
Especificações que sempre terá o óleo aprovado para servi-lo. A
correta lubrificação do motor da motocicleta
Use apenas óleo para motor 4 tempos Multiviscoso depende da qualidade do óleo utilizado.
SAE 20 W-50, com alto teor detergente, de boa qualidade e
que atenda a classificação API-SF. Troca do óleo do motor/Tela do filtro
O único óleo 4 tempos, aprovado e recomendado pela
Honda é o: A qualidade do óleo do motor é um dos fatores que mais
afetam a vida útil do motor. Troque o óleo do motor a cada
MOBIL SUPERMOTO 4T 1.500 km de acordo com o especificado na tabela de
MULTIVISCOSO manutenção (pág. 38).
SAE 20 W-50 API-SF
NOTA
O uso de aditivos é desnecessário e apenas aumentará os Troque o óleo enquanto o motor estiver quente
custos operacionais. (temperatura normal de funcionamento), com a
motocicleta apoiada no cavalete lateral para assegurar
a uma drenagem rápida e completa do óleo.
• O óleo do motor é o elemento que mais afeta o (2) (1) Bujão da tela do
(4) filtro de óleo
desempenho e a vida útil do motor.
(2) Mola
• Óleos não-detergentes, vegetais ou lubrificantes (3) Tela do filtro de
específicos para competição não são óleo
recomendados. (4) Anel de vedação
• A utilização pelo proprietário/usuário de outros
óleos 4T e, portanto, fora das especificações (3)
técnicas do fabricante, poderá danificar o (1)
motor de sua motocicleta, em virtude de
carbonização. Nesse caso, a garantia do
produto não será concedida.
44 Manual do Proprietário
1. Para drenar o óleo, coloque um recipiente sob o motor 8. Desligue o motor e após alguns segundos verifique se o
para a coleta do óleo e remova o bujão da tela do filtro nível do óleo está na marca superior da vareta medidora
de óleo (1), a mola (2) e a tela do filtro de óleo (3). com a motocicleta em posição vertical numa superfície
2. Remova a tampa/vareta medidora do nível de óleo. nivelada. Se isto não ocorrer, complete o nível de óleo.
Certifique-se de que não há vazamentos de óleo.
c
O óleo e o motor estarão quentes. Tenha cuidado NOTA
para não sofrer queimaduras. • Durante o funcionamento da motocicleta em regiões
de muita poeira, efetue a troca do óleo do motor e
3. Com a chave de ignição na posição OFF acione o pedal limpeza do filtro de tela com mais freqüência do que o
de partida várias vezes para drenar o óleo remanescente. especificado na tabela de manutenção.
• Desfaça-se do óleo usado de modo compatível com a
4. Lave a tela do filtro de óleo com solvente não inflamável. preservação do meio ambiental. Sugerimos que o óleo
Certifique-se de que o anel de vedação (4) está em bom usado seja colocado em um recipiente selado e levado
estado. Substitua-o, se necessário. Instale a tela, a mola para o posto de reciclagem mais próximo. Não jogue o
e o bujão do filtro de óleo. óleo usado em ralo de esgoto ou na terra.
TORQUE: Bujão da tela do filtro de óleo:
15 N.m (1,5 kg.m) a
O óleo usado do motor pode causar câncer na
5. Abasteça o motor com o óleo recomendado.
pele se permanecer em contato com a pele por
Quantidade especificada: 0,9 l, períodos prolongados. Entretanto esse perigo só
existe se o óleo for manuseado diariamente.
6. Instale a tampa/vareta medidora do nível de óleo. Mesmo assim, aconselhamos lavar bem as mãos
com sabão e água o mais rápido possível após
7. Ligue o motor e deixe-o funcionando em marcha lenta manusear óleo usado.
durante meio minuto.
Manual do Proprietário 45
Limpeza do Filtro de Combustível
(Observe “Cuidados na Manutenção” na página 41).
(3)
O filtro de combustível está incorporado ao registro de
combustível. O acúmulo de sujeira no filtro pode restringir o (2)
fluxo de combustível. Portanto o filtro deve ser limpo
periodicamente. (1)
c
A gasolina é extremamente inflamável e até 4. Reinstale a tela do filtro no corpo do registro alinhando
explosiva sob certas condições. Execute as as marcas de referência. Substitua o anel de vedação.
operações a seguir em áreas ventiladas. Não Reinstale manualmente o copo do filtro, certificando-se
fume no local e mantenha-o afastado de chamas de que o anel de vedação esteja em sua posição correta.
e faíscas. Aperte em seguida o copo do filtro.
(1)
Manual do Proprietário 47
Ajuste da Folga das Válvulas Esta condição pode ser determinada movendo os
(Observe “Cuidados na Manutenção” na página 41). balancins com a mão. Se estiverem livres, indica que as
válvulas estão fechadas e o pistão está na fase de
Válvulas com folga excessiva provocam ruídos no motor e a
compressão. Se estiverem presos e as válvulas abertas,
ausência de folga pode danificar as válvulas ou provocar
gire o rotor 360° e alinhe novamente a marca “T” com a
perda de potência.
referência fixa.
Verifique a folga das válvulas de acordo com os períodos 4. Verifique a folga das válvulas introduzindo um cálibre de
recomendados na tabela de manutenção com o motor frio lâminas entre o parafuso de ajuste e a haste das
pois a folga altera com o aumento de temperatura. válvulas.
(1) Marca de Folga recomendada: Adm/Esc: 0,08 mm
referência
(1) (2) Marca “T” 5. Se for necessário ajustar a folga das válvulas, solte a
(2) contraporca (4) e gire o parafuso de ajuste (3) até que
haja uma pequena pressão sobre o cálibre de lâminas
(5).
6. Após completar o ajuste, aperte a contraporca sem girar
o parafuso de ajuste. Verifique novamente a folga das
válvulas.
Reinstale a tampa do cabeçote e as tampas do orifício da
árvore de manivelas e de sincronismo.
(3) Parafuso de ajuste
1. Remova a tampa do orifício da árvore de manivelas e a (3) (4) Contraporca de
tampa do orifício de sincronismo. ajuste
(5) Cálibre de lâminas
2. Remova a tampa do cabeçote.
3. Gire o rotor no sentido anti-horário até que a marca “T”
(2) fique alinhada com a marca de referência gravada na
carcaça do motor (1). Nesta posição, o pistão pode estar
na fase de compressão ou de escapamento. (4)
O ajuste deve ser feito com o pistão no ponto morto
superior da fase de compressão e com as válvulas de (5)
admissão e escapamento fechadas.
48 Manual do Proprietário
Acelerador Marcha Lenta
(Observe “Cuidados na Manutenção” na página 41). Para uma regulagem precisa da rotação da marcha lenta é
1. Verifique se a manopla do acelerador funciona necessário aquecer o motor. Alguns minutos de
suavemente da posição totalmente aberta até a funcionamento são suficientes para aquecê-lo.
totalmente fechada em todas as posições do guidão.
2. Meça a folga da manopla do acelerador no flange da NOTA
manopla. A folga normal deve ser de aproximadamente • Não tente compensar problemas de outros sistemas
2 – 6 mm de rotação da manopla. por meio do ajuste da marcha lenta.
Para ajustar a folga, solte a contraporca (1) e gire o • Consulte sua concessionária Honda para ajustes do
ajustador (2) no sentido desejado a fim de aumentar ou carburador programados regularmente que incluem
diminuir a folga. limpeza, inspeção e ajuste.
Reaperte a contraporca e verifique novamente a folga da
manopla. 1. Ligue e aqueça o motor até obter a temperatura normal
de funcionamento. Coloque a transmissão em ponto
(1) Contraporca
(1) (2) Ajustador morto e apóie a motocicleta no cavalete lateral.
2. Acople um tacômetro ao motor.
(2)
3. Gire o parafuso de aceleração (1) no sentido desejado
para obter a rotação da marcha lenta especificada.
Rotação da marcha lenta: 1.400 ± 100 (rpm)
(1) Parafuso de
(1) aceleração
(A) Aumenta a rotação
(B) Diminui a rotação
(B)
(A)
Manual do Proprietário 49
Corrente de Transmissão (1)
(1) Corrente de
transmissão
(Observe “Cuidados na Manutenção” na página 41)
Inspeção
1. Levante a roda traseira do solo colocando um suporte 4. Gire a roda traseira lentamente e inspecione a corrente
sob o motor com a transmissão em ponto morto e o de transmissão, a coroa e o pinhão.
motor desligado.
2. Verifique a folga da corrente (1) na parte central inferior, Corrente de Transmissão
movendo-a com a mão. A corrente deve ter uma folga • Roletes danificados
de aproximadamente 35 – 45 mm. • Pinos frouxos
3. Gire a roda traseira e verifique se a folga permanece • Elos secos ou oxidados
constante em todos os pontos da corrente. Se a • Elos presos ou
corrente estiver com folga em uma região e tensa em danificados
outra, alguns elos estão engripados ou presos. • Desgaste excessivo
Normalmente a lubrificação da corrente elimina esse • Ajuste incorreto
problema.
Coroa e Pinhão
• Dentes excessivamente gastos
• Dentes danificados ou quebrados
50 Manual do Proprietário
5. Se a corrente de transmissão, a coroa e o pinhão 5. Verifique se o eixo traseiro está alinhado corretamente.
estiverem excessivamente gastos ou danificados, As mesmas marcas de referência (4) dos ajustadores
deverão ser substituídos. Caso a corrente esteja seca ou devem estar alinhadas com as extremidades traseiras
enferrujada, deverá ser lubrificada. dos furos (5) do braço oscilante.
Lubrifique a corrente caso esteja com elos presos ou 6. Se o eixo traseiro estiver desalinhado, gire as porcas de
engripados. Se a lubrificação não solucionar o problema, ajuste direita e esquerda até obter o alinhamento
a corrente deverá ser substituída. correto. Verifique novamente a folga da corrente.
7. Aperte a porca do eixo traseiro.
a
TORQUE: 90 N.m (9,0 kg.m)
Substitua sempre a corrente de transmissão,
coroa e pinhão em conjunto. Caso contrário, a 8. Aperte levemente as porcas de ajuste e, em seguida,
peça nova se desgastará rapidamente. aperte as contraporcas fixando as porcas de ajuste com
uma chave de boca.
Ajuste 9. Se alterar a posição da roda traseira para ajustar a folga
Para ajustar a folga da corrente de transmissão, proceda do da corrente, a folga do pedal do freio será afetada.
seguinte modo: Verifique a folga do pedal do freio traseiro e ajuste-a se
1. Levante a roda traseira do solo colocando um suporte necessário.
sob o motor, com a transmissão em ponto morto e o
motor desligado. (1) Porca do eixo
(4) traseiro
2. Solte a porca do eixo traseiro (1). (2) Contraporca
(3)
3. Solte as duas contraporcas (2) das porcas de ajuste. (3) Porca de ajuste
4. Gire as porcas de ajuste (3) um número igual de voltas (4) Marcas de
referência
até obter a folga especificada na corrente de (5) Furo do braço
transmissão. Gire as porcas de ajuste no sentido horário oscilante
(2) (1)
para diminuir a folga da corrente ou no sentido anti-
horário para aumentar a folga da corrente. (5)
A corrente deve apresentar uma folga de
35 – 45 mm na parte central inferior entre o pinhão e a
coroa. Gire a roda traseira e verifique se a folga
permanece constante em outros pontos da corrente.
Manual do Proprietário 51
Limpeza e Lubrificação da Corrente Remoção e Limpeza
Para a lubrificação da corrente de transmissão Quando a corrente de transmissão estiver muito suja, será
recomendamos o uso do lubrificante especial para corrente necessário removê-la e limpá-la antes da lubrificação.
MOBIL CHAIN LUBE, encontrado em todas as
concessionárias HONDA. 1. Remova a capa da corrente de transmissão. Com o
Antes de efetuar a lubrificação, limpe a corrente de motor desligado, remova cuidadosamente a presilha de
transmissão perfeitamente. Aplique o lubrificante de modo retenção do elo principal (1) com um alicate. Não entorte
que este penetre em todos os elos da corrente lubrificando ou torça a presilha. Remova o elo principal. Remova a
os pinos, roletes e placas laterais corrente de transmissão da motocicleta.
(1) Presilha de
NOTA retenção
(1)
Não aplique o lubrificante em excesso. Além de
favorecer o acúmulo de poeira, areia e terra na corrente
aumentando seu desgaste, o lubrificante em excesso
será espirrado devido ao movimento da corrente,
sujando a motocicleta.
a
Limpe e lubrifique a corrente sempre que possível
após conduzir a motocicleta sob chuva ou em 2. Limpe a corrente de transmissão com solvente e deixe-
terrenos com lama, poeira excessiva ou areia. a secar. Inspecione-a quanto a possíveis danos ou
desgastes. Substitua a corrente caso os roletes estejam
danificados, com elos de encaixe frouxos ou com outro
tipo de problema.
52 Manual do Proprietário
3. Inspecione os dentes da coroa de transmissão quanto a Cavalete Lateral
possíveis danos ou desgastes. Substitua-a, se (Observe “Cuidados na Manutenção” na página 41).
necessário. Nunca utilize uma corrente de transmissão
nova com uma coroa de transmissão muito desgastada. Verifique se o apoio de borracha do cavalete lateral está
Tanto a corrente quanto a coroa de transmissão devem deteriorado ou gasto. O apoio de borracha deverá ser
estar em bom estado. Caso contrário, a nova corrente ou trocado quando o desgaste atingir a linha de referência (1).
coroa de transmissão de reposição se desgastarão Verifique também se o conjunto do cavalete lateral se move
rapidamente. livremente. Certifique-se de que o cavalete lateral não está
4. Lubrifique a corrente de transmissão. empenado.
5. Passe a corrente por cima da coroa de transmissão e
una suas extremidades por meio do elo principal. No (1) Linha de referência
caso de montagem, segure as extremidades da corrente
contra os dentes adjacentes da coroa de transmissão
enquanto insere o elo principal. O elo principal é a peça
mais crítica relacionada à segurança da corrente de
transmissão. Os elos principais podem ser reutilizados
se estiverem dentro de condições excelentes de uso.
Recomendamos, porém, que uma nova presilha de
retenção seja instalada sempre que a corrente de
transmissão for remontada. Instale a presilha de (1)
retenção do elo principal (1) de maneira que a
extremidade fechada da presilha fique virada na direção
de rotação da roda dianteira.
6. Ajuste a corrente de transmissão e a folga do pedal do
freio traseiro.
Manual do Proprietário 53
Suspensão Dianteira c
(Observe “Cuidados na manutenção” na página 41) • A utilização da motocicleta com os
componentes de direção e suspensão dianteira
Verifique o funcionamento dos amortecedores dianteiros com folga, gastos ou danificados pode afetar
acionando o freio dianteiro e forçando a suspensão para seriamente a dirigibilidade e a estabilidade do
cima e para baixo várias vezes. veículo.
A ação dos amortecedores deve ser progressiva e suave. • Os componentes da suspensão estão
Verifique se há vazamentos de óleo ou danos nos diretamente ligados à segurança da
amortecedores. motocicleta. Se algum componente da
Os amortecedores danificados ou com vazamentos de óleo suspensão dianteira ou traseira apresentar
devem ser reparados antes de utilizar a motocicleta. desgaste, folga excessiva ou estiver danificado,
Observe se todos os pontos de fixação da suspensão dirija-se a uma concessionária HONDA.
dianteira e do guidão estão apertados corrretamente.
54 Manual do Proprietário
Suspensão Traseira c
Verifique a suspensão traseira periodicamente, observando • O conjunto do amortecedor traseiro contém
os seguintes itens: nitrogênio sob pressão em seu interior. Não
1. Embuchamento do garfo traseiro: com a motocicleta desmonte, desconecte ou repare o
apoiada no cavalete lateral, force a roda lateralmente amortecedor; uma explosão causando sérios
para verificar se há folgas nos rolamentos e buchas do acidentes pode ocorrer.
garfo traseiro ou se o eixo de articulação está solto. • A perfuração ou exposição do amortecedor às
2. Verifique se o amortecedor traseiro apresenta chamas pode resultar em explosão com graves
vazamentos de óleo. Pressione a suspensão traseira conseqüências.
para baixo e verifique se as articulações do sistema • Os serviços de reparo e substituição do
PRO-LINK estão com folga excessiva ou desgaste. amortecedor devem ser executados somente
3. Verifique todos os pontos de fixação dos componentes nas concessionárias HONDA,com ferramentas
da suspensão. Certifique-se de que estão em perfeito especiais e equipamentos de segurança.
estado e apertados corretamente. • Os componentes da suspensão traseira estão
diretamente relacionados com a segurança e
NOTA sua concessionária Honda está qualificada para
Se algum componente da suspensão estiver danificado determinar se há necessidade de substituir ou
ou gasto, procure sua concessionária Honda para fazer reparar as peças.
uma inspeção mais detalhada.
Manual do Proprietário 55
Indicador de Desgaste dos Freios Dianteiro e Limpeza de Lonas e Tambor do Freio
Traseiro As lonas e o tambor dos freios dianteiro e traseiro devem
Os freios dianteiro e traseiro desta motocicleta são ser limpos a cada 3.000 km de uso. Por questão de
equipados com um indicador de desgaste. Quando o freio é segurança, esse serviço deve ser executado por uma
acionado, a seta (1) estampada no indicador de desgaste concessionária Honda.
colocado junto ao braço do freio move-se em direção à
marca de referência (2) do flange do freio. c
Se a seta alinhar com a marca de referência quando o freio
estiver totalmente acionado, as sapatas do freio deverão • Se não efetuar a limpeza de lonas e do tambor
ser substituídas. no período correto, o freio traseiro pode perder
sua eficiência.
(1) Seta • Sempre que houver necessidade de efetuar
(1) (2) (2) Marca de
referência ajustes ou reparos no sistema de freios, procure
sua concessionária HONDA, que dispõe de
peças originais, fundamentais para a segurança
da motocicleta.
(1)
(2)
56 Manual do Proprietário
Rodas Instalação da Roda Dianteira
(Observe “Cuidados na Manutenção” na página 41). 1. Posicione a roda dianteira entre os amortecedores
alinhando a ranhura do flange do freio (7) com a guia do
Remoção da Roda Dianteira amortecedor (8).
1. Levante a roda dianteira do solo colocando um suporte 2. Introduza o eixo pelo lado direito do cubo da roda e
sob o motor. encaixe-o na extremidade do amortecedor esquerdo.
2. Remova o parafuso de fixação (1) e desconecte o cabo 3. Aperte a porca do eixo dianteiro.
do velocímetro (2). TORQUE: 60 N.m (6,0 kg.m)
3. Desconecte o cabo do freio (3) do braço do freio 4. Conecte os cabos do velocímetro e do freio dianteiro.
dianteiro (4). 5. Ajuste a folga da alavanca do freio dianteiro (pág. 17).
4. Remova a porca do eixo dianteiro (5). 6. Acione o freio várias vezes e certifique-se de que a roda
5. Remova o eixo (6) e a roda dianteira. gira livremente quando a alavanca for solta.
(1) Parafuso de
(1) (2)
fixação a
(2) Cabo do
(3) velocímetro Caso não seja usado um torquímetro na
(3) Cabo do freio instalação da roda, consulte uma concessionária
(4) Braço do freio HONDA assim que possível para verificar a
(5) Porca do eixo
(6) Eixo montagem da roda. A montagem incorreta pode
(6)
reduzir a eficiência do freio.
(4) (5) (7) Ranhura do flange
do freio
(8) Guia do
amortecedor
(8) (7)
Manual do Proprietário 57
Remoção da Roda Traseira Instalação da Roda Traseira
1. Levante a roda traseira do solo colocando um suporte • Para instalar a roda traseira, siga o procedimento inverso
sob o motor. da remoção.
2. Remova a porca de ajuste do freio traseiro (1). Desconecte • Certifique-se de que o guia do braço oscilante (9) está
a vareta do freio (2) do braço de acionamento (3). posicionado na ranhura (10) do flange do freio (11).
3. Solte as contraporcas (4) e as porcas de ajuste da • Aperte a porca do eixo de acordo com o torque
corrente de transmissão (5). especificado.
(1) Porca de ajuste TORQUE: 90 N.m (9,0 kg.m)
(1) (2) (2) Vareta do freio
(3) Braço de • Ajuste o freio traseiro e a corrente de transmissão.
acionamento • Acione o freio traseiro várias vezes e certifique-se de que
(3) (4) Contraporcas
(5) Porcas de ajuste a roda gira livremente ao soltar o pedal do freio.
(6) Porca do eixo
a
(6)
(5) Caso não seja usado um torquímetro na
(4) instalação da roda, consulte uma concessionária
HONDA assim que possível para verificar a
4. Remova a porca do eixo traseiro (6). montagem da roda. A montagem incorreta pode
5. Remova a corrente de transmissão (7) da coroa reduzir a eficiência do freio.
empurrando a roda para a frente.
(9) Guia
6. Remova o eixo traseiro (8) e a roda traseira. (10) Ranhura
(11)
(10) (11) Flange do freio
(4) Contraporcas
(5) Porcas de ajuste
(7) (6) Porca do eixo
(7) Corrente de
transmissão
(8) Eixo
(9)
(8)
(5) (4)
58 Manual do Proprietário
Bateria (XLR125 ES) c
(Observe “Cuidados na Manutenção” na página 41). • A solução contida na bateria é altamente corrosiva.
A bateria desta motocicleta é do tipo “selada”, isenta de Em contato com a pele ou com os olhos pode
manutenção. Não há necessidade de verificar o nível do provocar graves queimaduras. Use roupas protetoras
eletrólito ou adicionar água destilada. Se a bateria se e máscara de proteção durante o manuseio.
apresenta fraca, com perda de carga (dificultando a partida • A bateria contém ácido sulfúrico. Evite o contato com
ou causando outros problemas elétricos) dirija-se ao seu a pele, olhos ou roupas.
Concessionário Honda. Antídoto:
Contato com a pele – lavar a região atingida com
a bastante água.
Contato com os olhos – lave com água pelo menos 15
• A remoção das tampas da bateria pode danificá- minutos e procure assistência médica imediatamente.
las causando vazamentos, ou danos à bateria. Contato interno – tome grande quantidade de água ou
• Quando a motocicleta for permanecer inativa leite. Em seguida, deve-se ingerir leite de magnésia,
por longo período, remova a bateria da ovos batidos ou óleo vegetal. Procure assistência
motocicleta e carregue-a totalmente. Em médica imediatamente.
seguida, guarde-a em local fresco e seco. • As baterias produzem gases explosivos. Mantenha-as
Se a bateria permanecer na motocicleta, longe de faíscas, chamas e cigarros acesos. Mantenha
desconecte o cabo negativo do terminal da ventilado o local onde a bateria estiver recebendo
bateria. carga. Proteja os olhos sempre que manusear
baterias.
• MANTENHA-AS FORA DO ALCANCE DE CRIANÇAS.
Manual do Proprietário 59
Bateria (XLR125) a
Se a bateria for utilizada com eletrólito insuficiente, ocorrerá • Use somente água destilada para completar o
sulfatação e danos nas placas internas da bateria. nível do eletrólito da bateria. O uso de água
Caso se verifique uma queda rápida no nível do eletrólito ou corrente irá danificar a bateria.
se a bateria estiver com pouca carga, causando problemas • Mantenha o interruptor de ignição desligado
no sistema elétrico de sua motocicleta, consulte uma (posição OFF) quando remover a bateria a fim
concessionária HONDA. de evitar curto-circuitos acidentais.
• Quando completar o nível do eletrólito da
Eletrólito da bateria bateria, não ultrapasse a marca de nível
A bateria está localizada atrás da tampa lateral direita. superior, pois o eletrólito pode vazar
Remova a tampa lateral direita para verificar o nível do resultando em corrosão do motor e peças do
eletrólito da bateria. O nível do eletrólito deve ser mantido chassi. Remova imediatamente o eletrólito em
entre as marcas superior (1) e inferior (2) gravadas na caso de vazamento,lavando a região atingida
carcaça da bateria. com água.
Se o nível do eletrólito estiver próximo ou abaixo da marca • O tubo de respiro da bateria deve ser colocado
inferior, retire o parafuso e abra a alça de fixação da bateria. como indica a etiqueta de precaução. O tubo
Desconecte o tubo de respiro da bateria. não deve ser dobrado ou torcido, pois a
Desconecte primeiro o terminal negativo (-) e em seguida o pressão interna criada na bateria pode
terminal positivo (+) e remova a bateria da motocicleta. danificar a carcaça.
Remova as tampas de reabastecimento (3) e adicione água
(1) Marca superior
destilada até atingir a marca de nível superior, utilizando um (2) Marca inferior
(3)
funil de plástico ou uma pequena seringa. (3) Tampas de
reabastecimento
(1)
NOTA
Jamais complete o nível do eletrólito com solução para
bateria, água de torneira, água mineral, água de poço,
etc. use somente água destilada de qualidade (2)
comprovada.
60 Manual do Proprietário
Remoção da Bateria Ajuste do Interruptor da Luz do Freio
1. Remova a tampa lateral esquerda. (Observe “Cuidados na Manutenção” na página 41).
2. Desconecte primeiramente o cabo negativo (–) (1) do Verifique periodicamente o funcionamento do interruptor da
terminal negativo da bateria e, em seguida, o cabo luz do freio (1). O interruptor está localizado no lado direito
positivo (+) (2). da motocicleta, atrás do motor.
3. Remova os parafusos (3) e o suporte da bateria (4). NOTA
4 Retire a bateria (5) do seu compartimento.
A folga do freio traseiro (pág. 19) deve ser ajustada
(XLR125) antes da regulagem do interruptor.
(1) Terminal negativo O interruptor deve ser ajustado de modo que ao acionar o
(1) (5) (–)
(2) Terminal positivo pedal do freio, a luz do freio seja acesa.
(3) (+) O procedimento para ajustar o interruptor da luz do freio é o
(3) (3) Parafuso seguinte:
(4) Suporte da bateria 1. Ligue o interruptor de ignição (posição ON).
(5) Bateria
2 Gire a porca de ajuste (2) na direção (A) para adiantar o
(2) ponto em que a luz do freio acende, e na direção (B) para
retardar.
(4)
a
(A) (B)
(1)
NOTA
(2)
Mantenha sempre na motocicleta um fusível de reserva
que será útil caso ocorra algum problema no sistema (3)
elétrico.
c
Não use fusíveis com amperagem diferente da
especificada nem substitua os fusíveis por outros
materiais condutores. Sérios danos podem ser
causados ao sistema elétrico, provocando falta
de luz, perda de potência do motor e inclusive
incêndios.
62 Manual do Proprietário
Fusível Principal (XLR125) a
A caixa de fusíveis está localizada perto da bateria. Após a substituição do fusível, certifique-se de
Os fusíveis especificados têm capacidade de 10 A. reinstalar a caixa de fusíveis na posição original.
1. Retire a caixa de fusível do suporte da bateria.
2. Abra a caixa e solte o fusível com as presilhas da fiação. (1) Caixa de fusível
(1) (2) Fusível reserva
Puxe as presilhas das extremidades do fusível. (3) Fusível
3. Encaixe as presilhas da fiação no fusível novo e (4) Presilhas
recoloque-o na caixa, fechando-a em seguida.
4. Fixe a caixa de fusível no suporte da bateria.
c
Não force as presilhas da fiação para remover e (2)
instalar o fusível; você poderá dobrá-las e causar
mau contato com o fusível novo. Um fusível
folgado pode danificar o sistema elétrico ou
REMOÇÃO INSTALAÇÃO
mesmo ocasionar fagulhas que podem provocar
incêndio.
(1)
(1) Empurre (3)
Solte
(4)
(4)
Puxe (3)
Manual do Proprietário 63
Ajuste do Espelho Retrovisor Ajuste Vertical do Farol
(Observe “Cuidados na Manutenção” na página 41). c
O espelho retrovisor permite o ajuste do ângulo de visão.
Coloque a motocicleta em local plano e sente-se na Um farol desajustado pode ofuscar a visão de
motocicleta. Para ajustar o ângulo de visão, vire o espelho outros motoristas ou causar uma iluminação
retrovisor até obter o melhor ângulo de visão de acordo deficiente para uma condução segura.
com sua altura, peso e posição de pilotagem. Verifique
mais detalhes no MANUAL DO CONDUTOR/PILOTAGEM NOTA
COM SEGURANÇA (ver no final do manual). Ajuste o foco do farol conforme especificado pelas leis
e regulamentações locais.
c Estacione a motocicleta sobre uma superfície plana.
Ajuste o foco do farol verticalmente girando o parafuso
Nunca force o espelho retrovisor de encontro à
de ajuste (1).
haste suporte. Se houver necessidade, solte a
porca de fixação e movimente a haste suporte
• Sentido horário: para cima
para o lado oposto, para possibilitar a regulagem
• Sentido anti-horário: para baixo
do espelho retrovisor.
(1) Parafuso de ajuste
o Par
alel alelo
Par
(1)
CORRETO
64 Manual do Proprietário
Regulagem do Farol Procedimentos para a Regulagem do Farol
O farol é de grande importância para sua segurança. Mal 1. Coloque a motocicleta na posição vertical (sem cavalete)
regulado, reduz a visibilidade e ofusca os veículos que distante de 10 m a partir do centro da roda dianteira e
trafegam em sentido contrário. perpendicular a uma parede plana e de preferência não
Com uma inclinação acentuada, para baixo, o farol apesar refletiva.
de iluminar intensamente, reduz o campo de visibilidade e o 2. Calibre os pneus conforme as especificações.
traz para muito perto da moto, deixando às escuras o que 3. Solte os fixadores do farol e incline o farol para cima ou
está mais à frente. Com uma inclinação nula, totalmente para baixo até a projeção do farol ficar dentro das
reto, o farol iluminará fracamente, apenas a partir de uma especificações.
grande distância da moto, deixando às escuras o espaço 4. Reaperte os fixadores do farol.
próximo da moto. Obs.: O peso do passageiro mais carga podem afetar
Sempre que necessário pilotar à noite, você logo perceberá consideravelmente a regulagem do farol. Varie a
quando é preciso regular o farol. Mas não deixe de testar regulagem considerando o peso do passageiro mais
sua regulagem antes de enfrentar a noite. carga.
y = máximo 1,2 m
x > y/5
PRESERVAÇÃO DO MEIO DE
BEM
DO PL
A N
Os fluidos de freio, de embreagem e a solução de
bateria devem ser manuseados com bastante
ET
AMBIENTE
I
CU
A
cuidado.
Apresentam características ácidas e podem
COMITÊ ISO 14001
danificar a pintura da motocicleta, além de
A Moto Honda da Amazônia Ltda, sempre empenhada em representar sério risco de contaminação do solo e da água,
melhorar o futuro de nosso planeta, gostaria de estender quando derramados.
esta preocupação aos seus clientes. Na troca da bateria, além dos cuidados com a solução ácida
Visando a um melhor relacionamento de sua motocicleta que ela contém, deve-se encaminhar a peça substituída às
com o meio ambiente pedimos que observe os seguintes concessionárias Honda para destinação adequada, em
pontos: atendimento à Resolução CONAMA nº 257, de 30/06/99.
A manutenção preventiva, além de preservar e valorizar seu Peças plásticas e metálicas substituídas devem também
produto, traz grandes benefícios ao meio ambiente. ser entregues às concessionárias Honda para reciclagem,
O óleo do motor deve ser trocado nos intervalos evitando o acúmulo de lixo nas grandes cidades.
determinados neste manual. O óleo usado deve ser Modificações como substituição de escapamento e
encaminhado para os postos de troca ou para a regulagens de carburador diferentes da especificada para o
concessionária Honda mais próxima. modelo ou qualquer outra que vise alterar o desempenho
Produtos perigosos não devem ser jogados em esgoto do motor devem ser evitadas, além de serem infrações
comum. previstas no Novo Código Nacional de Trânsito, contribuem
Pneus usados, quando substituídos por novos, devem ser para o aumento de poluição do ar e sonora.
encaminhados para as concessionárias procederem a Esperamos que estes conselhos sejam úteis e possam ser
reciclagem, em atendimento à Resolução CONAMA nº 258, utilizados em benefício de todos.
de 26/08/99. Nunca devem ser queimados, guardados em Caso haja alguma dúvida quanto aos nossos produtos,
áreas descobertas ou enterrados. atividades e serviços relacionados com o meio ambiente
Fios, cabos elétricos e cabos de aço usados, quando colocamos à disposição os telefones do Serviço de
substituídos não devem ser reutilizados representando um Atendimento ao Cliente: SAC: 0800-111117, 0800-552122 e
perigo em potencial para o motociclista. Estes itens devem 0800-552221
ser encaminhados para reciclagem nas concessionárias
Honda.
70 Manual do Proprietário
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Item
Dimensões
Comprimento total 2.069 mm
Largura total 795 mm
Altura total 1.160 mm
Distância entre eixos 1.336 mm
Peso
Peso seco 114 kg (ES: 116 kg)
Capacidades
Óleo do motor 0,9 litro (para troca
1,1 litros (após desmontagem)
Tanque de combustível 8,5 litros
Reserva do tanque de combustível 0,6 – 0,8 litro (valor de referência)
Capacidade máxima 150 kg (incluindo piloto e passageiro)
Manual do Proprietário 71
MOTOR
Item
Tipo 4 tempos, arrefecido a ar, (OHV), a gasolina
Número e disposição do cilindro Monocilíndrico, inclinado 15° em relação à vertical
Diâmetro x curso 56,5 x 49,5 mm
Cilindrada 124,1 cm3
Relação de compressão 9,2:1
Potência máxima 12,5 CV a 8.250 r.p.m.
Torque máximo 1,02 kgf.m a 7.500 r.p.m.
Vela de ignição (NGK) DP7EA-9 / (NGK) DP8EA-9 (Opcional)
Abertura dos eletrodos da vela 0,8-0,9 mm
Folga das válvulas Adm. e Esc.: 0,08 mm
Rotação de marcha lenta 1.400 ± 100 r.p.m.
72 Manual do Proprietário
TRANSMISSÃO
Item
Tipo 5 velocidades constantemente engrenadas
Embreagem Multidisco em banho de óleo
Sistema de mudança de marchas Pedal operado pelo pé esquerdo.
Redução primária 3,333 (60/18)
Relação de transmissão 1ª 2,769 (36/13)
2ª 1,722 (31/18)
3ª 1,273 (28/22)
4ª 1,042 (25/24)
5ª 0,885 (23/26)
Redução final 3,571 (50/14)
Manual do Proprietário 73
CHASSI/SUSPENSÃO
Item
Cáster/trail 26°17‘/97 mm
Pneu dianteiro (medida) 2.75 – 21 45 R
(marca/modelo) PIRELLI/MT40
Pneu traseiro (medida) 4.10 – 18 60 R
(marca/modelo) PIRELLI/MT40
Suspensão dianteira: tipo/curso Garfo telescópico hidráulico
Suspensão traseira: tipo/curso PRO LINK
Freio dianteiro: tipo Tambor (sapatas de expansão interna)
Freio traseiro: tipo Tambor (sapatas de expansão interna)
Sistema de partida Pedal de partida (ES: Partida Elétrica)
74 Manual do Proprietário
SISTEMA ELÉTRICO
Item
Apresentação Índice
O Manual do Condutor é um apanhado de conhecimentos Manual do Condutor
básicos indispensáveis ao bom condutor do veículo. • Normas de Circulação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .77
Sem se perder por capítulos, artigos e alíneas, este • Infrações e Penalidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .82
instrumento garante aos usuários de nossas vias uma • Direção Defensiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .87
leitura agradável, constituindo-se em fonte de consulta fácil • Primeiros Socorros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .95
e eficiente. • Anexo I – Glossário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .102
Quatro temas básicos são abordados: as normas de • Anexo II – Sinalização de Trânsito . . . . . . . . . . . . . . . .108
circulação e conduta, as infrações e penalidades previstas
no novo código, a direção defensiva, e os cuidados básicos
Pilotagem com Segurança
de primeiros socorros.
Em anexo, apresentam-se a sinalização básica de trânsito e • Inspeção diária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .116
um glossário com a definição de termos e conceitos • Equipamentos de Segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .117
freqüentes no jargão da segurança no trânsito e do código • Postura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .118
recém-aprovado. • Frenagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .119
Acreditamos que este manual será de grande valia para • Visão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .120
todo condutor sinceramente empenhado em mudar a triste • Apareça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .121
estatística que faz do Brasil um dos campeões mundiais em • Distância de seguimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .122
acidentes de trânsito. • Cruzamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .122
Na elaboração deste manual procurou-se atender na íntegra
ao que determina o art. 338 da lei no. 9.503/97, em
conteúdos e prazo estabelecido para a vigência do referido
dispositivo legal.
Tendo em vista a premência de tempo, o manual ora
apresentado poderá sofrer eventuais alterações com a
finalidade de buscar maior aperfeiçoamento em futuras
edições quanto a uma literatura mais voltada aos veículos
de duas rodas.
Manual do Condutor 77
Respiração Artificial Boca-a-boca Em casos de ferimento nos lábios, pratique o método boca-
a-nariz. Esse método é quase igual ao boca-a-boca, com a
Como o nome indica, trata-se de uma técnica simples em
diferença de exigir o cuidado de fechar a boca do
que o socorrista procura apenas encher os pulmões do
acidentado enquanto se sopra por suas narinas.
acidentado, soprando fortemente em sua boca.
Para garantir a livre entrada de ar nas vias respiratórias a
cabeça do acidentado tem que estar na posição adequada.
Manual do Condutor 97
Parada Cardíaca e à coluna vertebral;
A asfixia pode ser acompanhada de parada cardíaca. 3. Descomprima rapidamente;
Nesses casos graves deve-se tentar reanimar os 4. Repita a manobra, em um ritmo de 60 vezes por minuto,
batimentos cardíacos por meio de um estímulo exterior, de até batimentos espontâneos ou até a chegada do
natureza mecânica, fácil de ser aplicado por qualquer médico.
pessoa.
A parada cardíaca é de fácil reconhecimento, graças a
Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP)
alguns sinais clínicos, tais como: As finalidades da ressuscitação cardiopulmonar são:
• inconsciência; 1. Irrigação imediata, com sangue oxigenado, dos órgãos
• ausência de batimentos cardíacos; vitais (cérebro, coração e rins), através de técnicas de
• parada respiratória; ventilação pulmonar e massagem cardíaca.
• extremidades arroxeadas; 2. Restabelecimento dos batimentos cardíacos.
• palidez intensa;
• dilatação das pupilas. • A RCP realizada por 1 socorrista consta de:
A primeira providência antes da chegada do médico, é a 15 compressões por 2 insuflações.
massagem cardíaca. Trata-se da compressão ritmada do • A RCP realizada por 2 socorristas consta de:
tórax do paciente, na altura do coração, por efeito de 5 compressões por 1 insuflação.
pressão mecânica. Em casos de asfixia, o exercício pode –
e deve – ser combinado com a respiração artificial boca-a- O ABC da Vida
boca e deve ser realizado continuamente até a chegada do A – abertura das vias aéreas;
médico ou no caso de morte B – boca-a-boca (respiração artificial);
comprovada da vítima. C – circulação artificial (massagem cardíaca ex-
terna).
Técnica de Massagem
Cardíaca
1. Deite o paciente de costas,
Hemorragia
sobre uma superfície plana; Hemorragia é a perda de sangue por rompimento de um
2. Faça pressão sobre o esterno, vaso, que tanto pode ser uma veia quanto uma artéria.
para comprimir o coração de Qualquer hemorragia deve ser controlada imediatamente.
encontro ao arco costal posterior Hemorragias abundantes podem levar a vítima à morte em
3 ou 5 minutos se não forem controladas.
98 Manual do Condutor
EM CASO DE HEMORRAGIA
NÃO PERCA TEMPO! Em caso de hemorragia abundante em braços ou
pernas, aplique um torniquete, sobretudo se
Para estancar a hemorragia: houve amputação parcial pelo acidente.
• Aplique uma compressa limpa de
pano, lenço, toalha ou gaze sobre o
O torniquete pode ser improvisado com
ferimento e pressione com
um pano resistente, uma borracha ou
firmeza. Use uma tira de pano, atadura, gravata ou cinta
um cinto. Efetue da seguinte maneira:
para manter a compressa firme no lugar.
1. Faça um nó e enfie um pedaço de
• Se o ferimento for pequeno estanque a hemorragia com o
madeira entre as pontas, aplicando
dedo, pressionando-o fortemente sobre o corte.
outros nós para fixá-lo.
• Se o ferimento for em uma artéria,
2. Faça uma torção do graveto de
ou em um membro, pressione a
madeira até haver pressão suficiente
artéria acima do ferimento para in-
da atadura para interromper a
terromper a circulação, de
circulação.
preferência apertando-a contra o osso.
3. Fixe o torniquete com outra atadura e
• Se o ferimento for no antebraço, flexione o cotovelo da
marque o tempo de interrupção da
vítima, e coloque junto à sua articulação um objeto duro
circulação. Atenção: não use arame
para interromper a circulação.
ou fios finos.
• Quando o ferimento for nos membros inferiores, pressio-
4. Deixe o torniquete exposto. Não o
ne a virilha ou a face interna das
cubra.
coxas, no trajeto da artéria femural.
Marque o tempo de interrupção da
Flexione o joelho da vítima antes
circulação. A cada 15 minutos,
colocando um objeto duro no
desaperte o torniquete com cuidado. Se
ponto de flexão.
a hemorragia parar, deixa-se o
torniquete no lugar, porém frouxo, de
forma que possa ser apertado no caso
de o sangue voltar.
Se o paciente tiver sede, deve-se dar-
lhe de beber, exceto se houver lesão no ventre ou se
estiver inconsciente.
Manual do Condutor 99
superfície.
Se as extremidades dos dedos da vítima começa- Fratura Aberta: o osso aparece na superfície do corpo,
rem a ficar arroxeadas e frias, afrouxe um pouco pelo rompimento da carne e da pele.
o torniquete. Mas apenas pelo tempo suficiente
para restabelecer um pouco o fluxo sangüíneo. Conduta na Fratura Fechada
Depois volte a apertar o torniquete. • restrinja a movimentação ao mínimo
indispensável;
• cubra a área lesada com pano ou algo-
Hemorragia Nasal dão;
Em acidentes de trânsito é comum que • imobilize o membro com talas ou
a cabeça do condutor ou de um apoios adequados. Para isso pode-se
passageiro se choque contra o painel ou usar tábua fina, papelão, revistas do-
outro obstáculo, sobretudo quando não bradas, travesseiro, mantas dobradas
se usa o cinto de segurança. etc.;
O resultado, freqüentemente, é a • fixe as talas com ataduras ou tiras de pano, de maneira
hemorragia nasal. Se o sangue começa firme, mas sem apertar;
a jorrar pelo nariz, é preciso fazer • remova o acidentado para o hospital
alguma coisa. mais próximo.
Tome os seguintes cuidados: Não tente colocar os ossos fraturados
1. Ponha o paciente sentado, com a no lugar!
cabeça voltada para trás e aperte-lhe as narinas durante Vejamos agora o que fazer em fraturas
uns 4 ou 5 minutos. mais sérias, em que os ossos rompem os tecidos da pele
2. Se a hemorragia persistir, coloque um tampão com gaze projetando-se para fora.
ou algodão dentro das narinas. Além disso aplique um
pano umedecido sobre o nariz. Conduta na Fratura Exposta
3. Se houver gelo, uma compressa pode ajudar muito. • faça um curativo protetor sobre o ferimento, com gaze ou
pano limpo;
Fraturas - se houver hemorragia abundante (sinal indicativo de
Há dois tipos de fraturas: ruptura de vasos), procure contê-la conforme anteriormen-
Fratura Fechada: quando o osso quebrado não aparece na te indicado;
100 Manual do Condutor
- imobilize o membro fraturado; possível, aja você mesmo. Mas sempre com muito
- providencie remoção do acidentado para o hospital. cuidado.
Fratura do Crânio
Só desloque ou arraste a vítima depois que a
Caracterização: região que se suspeita fraturada tenha sido muito
• lesão do crânio; bem imobilizada.
• perda de sangue pelo nariz ou pelos Nunca vire de lado o acidentado na tentativa de
ouvidos; melhorar sua posição.
• perda da consciência ou estado semi-
consciente.
Conduta: Caracterização:
1. Mantenha o acidentado recostado, no • lesão traumática da coluna vertebral;
maior repouso possível. • dor local acentuada;
2. Se houver hemorragia do couro cabeludo, envolva a • deslocamento de vértebras;
cabeça com uma faixa ou pano limpo. • dormência nos membros;
3. Se houver parada respiratória, inicie a respiração boca-a- • paralisia dos membros.
boca. Atendimento:
4. Imobilize a cabeça do acidentado, apoiando-a em traves- 1. Observe a respiração da vítima. Se houver parada respira-
seiros, almofadas etc. tória, inicie respiração boca-a-boca;
5. Conduza o paciente ao hospital. 2. Transporte o acidentado com muito cuidado, em maca
ou padiola;
Fratura da Coluna Vertebral 3. Empregue pelo menos 4 pessoas para levantar o aciden-
A fratura da coluna vertebral constitui uma das emergências tado e levá-lo até a maca, movimentando seu corpo em
mais delicadas em casos de acidentes de trânsito. Se mal um tempo só, como se fosse um bloco único, sem lhe
atendida, a vítima pode ter seqüelas permanentes e graves. torcer a cabeça ou os membros.
É preciso muito cuidado na correta identificação desse tipo
de lesão e na conduta posterior pelo socorrista. Qualquer Transporte de Acidentados
erro pode ter conseqüências sérias. Se possível, conte com A remoção ou movimentação de um acidentado deve ser
a ajuda de alguma equipe especializada. Caso não seja feita com o máximo cuidado para não agravar as lesões
Manual do Condutor 101
existentes. Antes de transportar o paciente, devem-se transporte. Lembre-se sempre de não fazer movimentos
tomar as seguintes providências: bruscos.
1. Controle a hemorragia. Na presença de hemorragia
abundante, a movimentação da vítima pode levar rapida-
mente ao estado de choque.
2. Se houver parada respiratória, inicie imediatamente a
respiração boca-a-boca.
3. No caso de parada circulatória, faça massagem cardíaca
associada à respiração artificial.
4. Imobilize as fraturas.
Para a condução do paciente, pode-se improvisar uma
padiola razoável amarrando-se cobertores dobrados em
duas varas resistentes. Uma tábua larga também pode ser Muito Importante
utilizada para o transporte, com o auxílio de várias pessoas. 1. Movimente o acidentado o menos possível;
2. Evite arrancadas bruscas ou súbitas paradas durante o
transporte;
3. Mantenha a calma. O transporte deve ser feito sempre
em baixa velocidade. É mais seguro e mais cômodo para
o paciente;
4. Não interrompa, sob nenhum pretexto, a respiração
artificial ou a massagem cardíaca, se estas forem neces-
sárias. Nem mesmo durante o transporte.
Para erguer do chão um acidentado, três ou quatro pessoas No caso de dúvida sobre os procedimentos a
serão necessárias, sobretudo se houver suspeita de seguir, ou em estado de grande nervosismo, o
fraturas. Nesses casos, amarre os pés do acidentado e o socorrista deve pedir ajuda a outras pessoas.
erga em posição horizontal, como um só bloco, levando-o
até a maca.
No caso de uma pessoa inconsciente, mas sem evidência
de fraturas, duas pessoas bastam para o levantamento e o
102 Manual do Condutor
estacionamento de bicicletas.
Anexo I – Glossário BONDE - veículo de propulsão elétrica que se move sobre
trilhos.
O Novo Código de Trânsito Brasileiro introduz um glossário
BORDO DA PISTA - margem da pista, podendo ser
com a definição de conceitos básicos apresentados na lei, o
demarcada por linhas longitudinais de bordo que deli-
qual transcrevemos abaixo, em sua totalidade:
neiam a parte da via destinada à circulação de veículos.
ACOSTAMENTO - parte da via diferenciada da pista de rola-
CALÇADA - parte da via, normalmente segregada e em ní-
mento destinada à parada ou estacionamento de veícu-
vel diferente, não destinada à circulação de veículos,
los, em caso de emergência, e à circulação de pedes-
reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível,
tres e bicicletas, quando não houver local apropriado
à implantação de mobiliário urbano, sinalização, vegeta-
para esse fim.
ção e outros fins.
AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO - pessoa, civil ou
CAMINHÃO-TRATOR - veículo automotor destinado a
policial militar, credenciada pela autoridade de trânsito
tracionar ou arrastar outro.
para o exercício das atividades de fiscalização, opera-
CAMINHONETE - veículo destinado ao transporte de carga
ção, policiamento ostensivo de trânsito ou
com peso bruto total de até três mil e quinhentos qui-
patrulhamento.
logramas.
AUTOMÓVEL - veículo automotor destinado ao transporte
CAMIONETA - veículo misto destinado ao transporte de
de passageiros, com capacidade para até oito pessoas,
passageiros e carga no mesmo compartimento.
sem contar o condutor.
CANTEIRO CENTRAL - obstáculo físico construído como
AUTORIDADE DE TRÂNSITO - dirigente máximo de órgão
separador de duas pistas de rolamento, eventualmente
ou entidade executivo integrante do Sistema Nacional
substituído por marcas viárias (canteiro fictício).
de Trânsito ou pessoa por ele expressamente
CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO - máximo peso que a
credenciada.
unidade de tração é capaz de tracionar, indicado pelo
BALANÇO TRASEIRO - distância entre o plano vertical pas-
fabricante, baseado em condições sobre suas limita-
sando pelos centros das rodas traseiras extremas e o
ções de geração e multiplicação de momento de força
ponto mais recuado do veículo, considerando-se todos
e resistência dos elementos que compõem a transmis-
os elementos rigidamente fixados ao mesmo.
são.
BICICLETA - veículo de propulsão humana, dotado de duas
CARREATA - deslocamento em fila na via de veículos
rodas, não sendo, para efeito deste Código, similar à
automotores em sinal de regozijo, de reivindicação, de
motocicleta, motoneta e ciclomotor.
protesto cívico ou de uma classe.
BICICLETÁRIO - local, na via ou fora dela, destinado ao
Manual do Condutor 103
CARRO DE MÃO - veículo de propulsão humana utilizado ESTACIONAMENTO - imobilização de veículos por tempo
no transporte de pequenas cargas. superior ao necessário para embarque ou desembar-
CARROÇA - veículo de tração animal destinado ao transpor- que de passageiros.
te de carga. ESTRADA - via rural não pavimentada.
CATADIÓPTRICO - dispositivo de reflexão e refração da luz FAIXAS DE DOMÍNIO - superfície lindeira às vias rurais, de-
utilizado na sinalização de vias e veículos (olho de limitada por lei específica e sob responsabilidade do
gato). órgão ou entidade de trânsito competente com cir-
CHARRETE - veículo de tração animal destinado ao trans- cunscrição sobre a via.
porte de pessoas. FAIXAS DE TRÂNSITO - qualquer uma das áreas longitudi-
CICLO - veículo de pelo menos duas rodas a propulsão nais em que a pista pode ser subdividida, sinalizada ou
humana. não por marcas viárias longitudinais, que tenham uma
CICLOFAIXA - parte da pista de rolamento destinada à cir- largura suficiente para permitir a circulação de veículos
culação exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização automotores.
específica. FISCALIZAÇÃO - ato de controlar o cumprimento das nor-
CICLOMOTOR - veículo de duas ou três rodas, provido de mas estabelecidas na legislação de trânsito, por meio
um motor de combustão interna, cuja cilindrada não do poder de polícia administrativa de trânsito, no âmbi-
exceda a cinqüenta centímetros cúbicos (3,05 polega- to de circunscrição dos órgãos e entidades executivos
das cúbicas) e cuja velocidade máxima de fabricação de trânsito e de acordo com as competências definidas
não exceda a cinqüenta quilômetros por hora. neste Código.
CICLOVIA - pista própria destinada à circulação de ciclos, FOCO DE PEDESTRES - indicação luminosa de permissão
separada fisicamente do tráfego comum. ou impedimento de locomoção na faixa apropriada.
CONVERSÃO - movimento em ângulo, à esquerda ou à FREIO DE ESTACIONAMENTO - dispositivo destinado a
direita, de mudança da direção original do veículo. manter o veículo imóvel na ausência do condutor ou,
CRUZAMENTO - interseção de duas vias em nível. no caso de um reboque, se este se encontra
DISPOSITIVO DE SEGURANÇA - qualquer elemento que desengatado.
tenha a função específica de proporcionar maior segu- FREIO DE SEGURANÇA OU MOTOR - dispositivo destina-
rança ao usuário da via, alertando-o sobre situações de do a diminuir a marcha do veículo no caso de falha do
perigo que possam colocar em risco sua integridade freio de serviço.
física e dos demais usuários da via, ou danificar FREIO DE SERVIÇO - dispositivo destinado a provocar a
seriamente o veículo. diminuição da marcha do veículo ou pará-lo.
104 Manual do Condutor
GESTOS DE AGENTES - movimentos convencionais de bra- de veículos, ou à circulação de pedestres, tais como
ço, adotados exclusivamente pelos agentes de autori- calçada, parques, áreas de lazer, calçadões.
dades de trânsito nas vias, para orientar, indicar o direi- LOTAÇÃO - carga útil máxima, incluindo condutor e passa-
to de passagem dos veículos ou pedestres ou emitir geiros, que o veículo transporta, expressa em quilogra-
ordens, sobrepondo-se ou completando outra sinaliza- mas para os veículos de carga, ou número de pessoas,
ção ou norma constante deste Código. para os veículos de passageiros.
GESTOS DE CONDUTORES - movimentos convencionais LOTE LINDEIRO - aquele situado ao longo das vias urbanas
de braço, adotados exclusivamente pelos condutores, ou rurais e que com elas se limita.
para orientar ou indicar que vão efetuar uma manobra LUZ ALTA - facho de luz do veículo destinado a iluminar a
de mudança de direção, redução brusca de velocidade via até uma grande distância do veículo.
ou parada. LUZ BAIXA - facho de luz do veículo destinada a iluminar a
ILHA - obstáculo físico, colocado na pista de rolamento, via diante do veículo, sem ocasionar ofuscamento ou
destinado à ordenação dos fluxos de trânsito em uma incômodo injustificáveis aos condutores e outros usuá-
interseção. rios da via que venham em sentido contrário.
INFRAÇÃO - inobservância a qualquer preceito da legislação LUZ DE FREIO - luz do veículo destinada a indicar aos de-
de trânsito, às normas emanadas do Código de mais usuários da via, que se encontram atrás do veícu-
Trânsito, do Conselho Nacional de Trânsito e a regula- lo, que o condutor está aplicando o freio de serviço.
mentação estabelecida pelo órgão ou entidade executi- LUZ INDICADORA DE DIREÇÃO (pisca-pisca) - luz do veícu-
va do trânsito. lo destinada a indicar aos demais usuários da via que o
INTERRUPÇÃO DE MARCHA - imobilização do veículo para condutor tem o propósito de mudar de direção para a
atender a circunstância momentânea do trânsito. direita ou para a esquerda.
INTERSEÇÃO - todo cruzamento em nível, entroncamento LUZ DE MARCHA À RÉ - luz do veículo destinada a iluminar
ou bifurcação, incluindo as áreas formadas por tais atrás do veículo e advertir os demais usuários da via
cruzamentos, entroncamentos ou bifurcações. que o veículo está efetuando ou a ponto de efetuar
LICENCIAMENTO - procedimento anual, relativo a obriga- uma manobra de marcha à ré.
ções do proprietário de veículo, comprovado por meio LUZ DE NEBLINA - luz do veículo destinada a aumentar a
de documento específico (Certificado de iluminação da via em caso de neblina, chuva forte ou
Licenciamento Anual). nuvens de pó.
LOGRADOURO PÚBLICO - espaço livre destinado pela LUZ DE POSIÇÃO (lanterna) - luz do veículo destinada a
municipalidade à circulação, parada ou estacionamento indicar a presença e a largura do veículo.
Manual do Condutor 105
MANOBRA - movimento executado pelo condutor para alte- forma a reduzir as interferências tais como veículos
rar a posição em que o veículo está no momento em quebrados, acidentados, estacionados irregularmente
relação à via. atrapalhando o trânsito, prestando socorros imediatos
MARCAS VIÁRIAS - conjunto de sinais constituídos de li- e informações aos pedestres e condutores.
nhas, marcações, símbolos ou legendas, em tipos e PARADA - imobilização do veículo com a finalidade e pelo
cores diversas, apostos ao pavimento da via. tempo estritamente necessário para efetuar embarque
MICROÔNIBUS - veículo automotor de transporte coletivo ou desembarque de passageiros.
com capacidade para até vinte passageiros. PASSAGEM DE NÍVEL - todo cruzamento de nível entre
MOTOCICLETA - veículo automotor de duas rodas, com ou uma via e uma linha férrea ou trilho de bonde com
sem side-car, dirigido por condutor em posição monta- pista própria.
da. PASSAGEM POR OUTRO VEÍCULO - movimento de passa-
MOTONETA - veículo automotor de duas rodas, dirigido por gem à frente de outro veículo que se desloca no mes-
condutor em posição sentada. mo sentido, em menor velocidade, mas em faixas dis-
MOTOR-CASA (MOTOR-HOME) - veículo automotor cuja tintas da via.
carroçaria seja fechada e destinada a alojamento, escri- PASSAGEM SUBTERRÂNEA - obra de arte destinada à
tório, comércio ou finalidades análogas. transposição de vias, em desnível subterrâneo, e ao
NOITE - período do dia compreendido entre o pôr-do-sol e o uso de pedestres ou veículos.
nascer do sol. PASSARELA - obra de arte destinada à transposição de
ÔNIBUS - veículo automotor de transporte coletivo com ca- vias, em desnível aéreo, e ao uso de pedestres.
pacidade para mais de vinte passageiros, ainda que, PASSEIO - parte da calçada ou da pista de rolamento, neste
em virtude de adaptações com vista à maior comodida- último caso, separada por pintura ou elemento físico
de destes, transporte número menor. separador, livre de interferências, destinada à circula-
OPERAÇÃO DE CARGA E DESCARGA - imobilização do ção exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de
veículo, pelo tempo estritamente necessário ao carre- ciclistas.
gamento ou descarregamento de animais ou carga, na PATRULHAMENTO - função exercida pela Polícia Rodoviá-
forma disciplinada pelo órgão ou entidade executivo de ria Federal com o objetivo de garantir obediência às
trânsito competente com circunscrição sobre a via. normas de trânsito, assegurando a livre circulação e
OPERAÇÃO DE TRÂNSITO - monitoramento técnico basea- evitando acidentes.
do nos conceitos de Engenharia de Tráfego, das condi- PERÍMETRO URBANO - limite entre área urbana e área ru-
ções de fluidez, de estacionamento e parada na via, de ral.
106 Manual do Condutor
PESO BRUTO TOTAL - peso máximo que o veículo transmi- REGULAMENTAÇÃO DA VIA - implantação de sinalização
te ao pavimento, constituído da soma da tara mais a de regulamentação pelo órgão ou entidade competen-
lotação. te com circunscrição sobre a via, definindo, entre ou-
PESO BRUTO TOTAL COMBINADO - peso máximo trans- tros, sentido de direção, tipo de estacionamento, horá-
mitido ao pavimento pela combinação de um rios e dias.
caminhão-trator mais seu semi-reboque ou do REFÚGIO - parte da via, devidamente sinalizada e protegi-
caminhão mais o seu reboque ou reboques. da, destinada ao uso de pedestres durante a travessia
PISCA-ALERTA - luz intermitente do veículo, utilizada em da mesma.
caráter de advertência, destinada a indicar aos demais RENACH - Registro Nacional de Condutores Habilitados.
usuários da via que o veículo está imobilizado ou em RENAVAM - Registro Nacional de Veículos Automotores.
situação de emergência. RETORNO - movimento de inversão total de sentido da di-
PISTA - parte da via normalmente utilizada para a circulação reção original de veículos.
de veículos, identificada por elementos separadores ou RODOVIA - via rural pavimentada.
por diferença de nível em relação às calçadas, ilhas ou SEMI-REBOQUE - veículo de um ou mais eixos que se
aos canteiros centrais. apóia na sua unidade tratora ou é a ela ligado por meio
PLACAS - elementos colocados na posição vertical, fixados de articulação.
ao lado ou suspensos sobre a pista, transmitindo SINAIS DE TRÂNSITO - elementos de sinalização viária que
mensagens de caráter permanente e, eventualmente, se utilizam de placas, marcas viárias, equipamentos de
variáveis, mediante símbolo ou legendas pré-reconhe- controle luminosos, dispositivos auxiliares, apitos e
cidas e legalmente instituídas como sinais de trânsito. gestos, destinados exclusivamente a ordenar ou dirigir
POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO - função o trânsito dos veículos e pedestres.
exercida pelas Polícias Militares com o objetivo de pre- SINALIZAÇÃO - conjunto de sinais de trânsito e dispositivos
venir e reprimir atos relacionados com a segurança de segurança colocados na via pública com o objetivo
pública e de garantir obediência às normas relativas à de garantir sua utilização adequada, possibilitando
segurança de trânsito, assegurando a livre circulação e melhor fluidez no trânsito e maior segurança dos veícu-
evitando acidentes. los e pedestres que nela circulam.
PONTE - obra de construção civil destinada a ligar margens SONS POR APITO - sinais sonoros, emitidos exclusivamen-
opostas de uma superfície líquida qualquer. te pelos agentes da autoridade de trânsito nas vias,
REBOQUE - veículo destinado a ser engatado atrás de um para orientar ou indicar o direito de passagem dos veí-
veículo automotor. culos ou pedestres, sobrepondo-se ou completando
Manual do Condutor 107
sinalização existente no local ou norma estabelecida e coisas, ou para a tração viária de veículos utilizados
neste Código. para o transporte de pessoas e coisas. O termo com-
TARA - peso próprio do veículo, acrescido dos pesos da preende os veículos conectados a uma linha elétrica e
carroçaria e equipamento, do combustível, das ferra- que não circulam sobre trilhos (ônibus elétrico).
mentas e acessórios, da roda sobressalente, do extin- VEÍCULO DE CARGA - veículo destinado ao transporte de
tor de incêndio e do fluido de arrefecimento, expresso carga, podendo transportar dois passageiros, exclusive
em quilogramas. o condutor.
TRAILER - reboque ou semi-reboque tipo casa, com duas, VEÍCULO DE COLEÇÃO - aquele que, mesmo tendo sido
quatro, ou seis rodas, acoplado ou adaptado à traseira fabricado há mais de trinta anos, conserva suas carac-
de automóvel ou camionete, utilizado em geral em ati- terísticas originais de fabricação e possui valor históri-
vidades turísticas como alojamento, ou para atividades co próprio.
comerciais. VEÍCULO CONJUGADO - combinação de veículos, sendo o
TRÂNSITO - movimentação e imobilização de veículos, pes- primeiro um veículo automotor e os demais reboques
soas e animais nas vias terrestres. ou equipamentos de trabalho agrícola, construção,
TRANSPOSIÇÃO DE FAIXAS - passagem de um veículo de terraplenagem ou pavimentação.
uma faixa demarcada para outra. VEÍCULO DE GRANDE PORTE - veículo automotor destina-
TRATOR - veículo automotor construído para realizar traba- do ao transporte de carga com peso bruto total
lho agrícola, de construção e pavimentação e tracionar máximo superior a dez mil quilogramas e de
outros veículos e equipamentos. passageiros, superior a vinte passageiros.
ULTRAPASSAGEM - movimento de passar à frente de VEÍCULO DE PASSAGEIROS - veículo destinado ao trans-
outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em porte de pessoas e suas bagagens.
menor velocidade e na mesma faixa de tráfego, VEÍCULO MISTO - veículo automotor destinado ao trans-
necessitando sair e retornar à faixa de origem. porte simultâneo de carga e passageiro.
UTILITÁRIO - veículo misto caracterizado pela versatilidade VIA - superfície por onde transitam veículos, pessoas e ani-
do seu uso, inclusive fora de estrada. mais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamen-
VEÍCULO ARTICULADO - combinação de veículos to, ilha e canteiro central.
acoplados, sendo um deles automotor. VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO - aquela caracterizada por aces-
VEÍCULO AUTOMOTOR - todo veículo a motor de sos especiais com trânsito livre, sem interseções em
propulsão que circule por seus próprios meios, e que nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e
serve normalmente para o transporte viário de pessoas sem travessia de pedestres em nível.
108 Manual do Condutor
VIA ARTERIAL - aquela caracterizada por interseções em
nível, geralmente controlada por semáforo, com aces-
Anexo II – Sinalização de Trânsito
sibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e
locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da
Placas de Regulamentação
cidade. De acordo com suas funções, as placas podem ser de regu-
VIA COLETORA - aquela destinada a coletar e distribuir o lamentação, de advertência e de indicação.
trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das As placas de regulamentação têm a finalidade de comunicar
vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o
trânsito dentro das regiões da cidade.
PARE
aos usuários as condições, proibições, restrições ou obriga-
ções no uso da via. Suas mensagens são imperativas, e o
VIA LOCAL - aquela caracterizada por interseções em nível desrespeito a elas constitui infração.
não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local
ou a áreas restritas. Direito à Via e Velocidade
VIA RURAL - estradas e rodovias. PARE
VIA URBANA - ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e simila-
res abertos à circulação pública, situados na área urba-
na, caracterizados principalmente por possuírem
imóveis edificados ao longo de sua extensão.
PARE 80
km/h
VIAS E ÁREAS DE PEDESTRES - vias ou conjunto de vias
destinadas à circulação prioritária de pedestres. Parada Dê a preferência Velocidade
VIADUTO - obra de construção civil destinada a transpor obrigatória máxima
permitida
uma depressão de terreno ou servir de passagem superior.
Manual do Condutor 109
Sentidos de Circulação Normas de Circulação
Passagem Vire à direita Mão dupla Proibido Veículos Proibido Alfândega Altura máxima Largura
obrigatória mudar de faixa lentos, usem trânsito de permitida máxima
de trânsito faixa da direita bicicletas permitida
Proibido virar à Proibido virar Siga em frente Conserve-se à Proibido Proibido Comprimento Proibido
esquerda ou à esquerda trânsito de
Uso
à direita direita trânsito de obrigatório de máximo trânsito de
veículos máquinas permitido pedestres
automotores corrente
agrícolas
Siga em frente Proibido Vire à Pedestre, ande Estacionamento Proibido parar Pedestre, ande
ou à direita retornar esquerda Proibido
pela esquerda regulamentado e estacionar pela direita estacionar
110 Manual do Condutor
Advertência
Curva acentuada Curva Curva Curva Bifurcação em Pista sinuosa à Curva à Curva à direita Curva em "S" á
à esquerda acentuada à acentuada em acentuada em "T" esquerda esquerda direita
direita "S" à esquerda "S" à direita
Curva em "S" á Cruzamento de Pista sinuosa à Via lateral à Via lateral à Bifurcação em Confluência à Entroncamento Parada
esquerda vias direita direita esquerda "Y" direita oblíquo à direita obrigatória
Ponte móvel Saliência ou Ponte estreita Pista irregular Estreitamento Estreitamento Estreitamento Depressão Obras
lombada de pista ao de pista à de pista à
centro esquerda direita
Manual do Condutor 111
Sentido Sentido
único duplo
Maquinaria Cuidado: Área com Projeção de Passagem de Crianças Mão dupla
agrícola animais desmoronamento cascalho pedestre adiante
Pista Ciclistas Área escolar Animais Passagem de Início de pista Vento lateral Altura limitada Fim de pista
escorregadia selvagens nível sem dupla dupla
barreira
E
1km 500 m 1km
+ km
VERM. VERDE
Manual do Condutor 113
Marcas Viárias Exemplos de Marcas Viárias
Conjunto de sinais constituído de linhas, marcações, Divide a via em duas mãos direcionais e permite a ultra-
legendas ou símbolos pintados ou fixados no pavimento passagem.
da via. Divide a via em duas mãos direcionais e não permite a ul-
trapassagem.
Cores Utilizadas Dividem a via em duas mãos direcionais e não permitem a
1. Amarelo – associado à regulação de fluxos de senti- ultrapassagem.
dos opostos e controle de estacionamento e parada; Dividem a via em duas mãos direcionais, sendo a 1ª faixa
2. Branco – associado à regulação de fluxos de mesmo à esquerda do motorista contínua e proibida a
sentido, delimitação de pistas, pintura de símbolos e ultrapassagem.
legendas, assim como regulação de movimentos de
pedestres;
3. Vermelho – associado à
limitação de espaço para deslo-
camento de biciclos leves.
FAIXA DE PEDESTRE
CANTEIRO
CENTRAL
FAIXA DE ACOMODAÇÃO
FAIXA DE RETENÇÃO
PONTO DE PARADA
SINAIS DE
ÁREA DE “DÊ A
ESTACIONAMENTO PREFERÊNCIA”
114 Manual do Condutor
Gestos de Sinalização Outros
A sinalização de trânsito Além dos elementos aqui apresentados, a sinalização
também inclui a gesticulação, inclui também sinais sonoros que podem ser produzidos
que pode ser feita por por condutores (buzina) ou pelas autoridades de trânsito
condutores de veículos ou por (apito).
agentes da autoridade de Em relação à buzina, a lei introduz algumas restrições ao
DOBRAR À ESQUERDA trânsito. seu uso. Para mais informações, consulte a seção sobre
Vejamos alguns exemplos de Normas de Circulação deste manual.
gestos regulamentares de Por último há marcos de sinalização adicional, como
condutores de veículos: tachões e elementos indicativos de entradas de pontes,
além de indicadores viários quanto a obstáculos na pista.
Todos esses devem estar sempre devidamente dotados
de refletores.
DOBRAR À DIREITA
Seta Luz do
Seta
freio
Folga da Folga do freio
embreagem dianteiro Farol
Espelho Folga e
Espelho Buzina
retrovisor lubrificação
retrovisor
da corrente
Combustível Pressão e
estado dos
pneus
Folga do freio
traseiro
Nível do óleo
do cárter
Manual do Condutor 117
Capacete
118 Manual do Condutor
POSTURA
A boa postura é necessária para que você se canse menos e obtenha um melhor desempenho.
Normal CABEÇA: em posição vertical, olhando para a frente.
BRAÇOS: relaxados, com cotovelos apontados para baixo.
MÃOS: punhos abaixados em relação à mão, segurando o centro da manopla
OMBROS:
relaxados.
JOELHOS:
pressionando
levemente o tanque
de combustível.
PÉS: paralelos ao solo,
com o salto do sapato
encaixado na
pedaleira. A ponta do
pé sobre os pedais do
freio e câmbio.
QUADRIL: junto do tanque, em posição que
permita virar o guidão sem esforço nos ombros.
Curvas
Nas curvas, você deverá inclinar o corpo junto com a
moto.
Quanto maior a velocidade ou menor o raio de curva, maior
deverá ser a inclinação.
Para manobras rápidas e em curvas de pequenos raios,
incline a moto mais que o corpo.
Quando necessitar de grande inclinação em curva, incline o
corpo mais que a moto.
Manual do Condutor 119
FRENAGEM
Você é capaz de reduzir mais de 50% da distância de
parada se souber frear corretamente.
A motocicleta tem freios com acionamentos
independentes, que devem ser dosados adequadamente.
traseiro +
dianteiro
18 m
só dianteiro
24 m
só traseiro
35 m
120 Manual do Condutor
200˚
parado
Manual do Condutor 121
área sem
área sem
visibilidade
visibilidade
1 2 3 4
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Honda 06.11.01
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