Sie sind auf Seite 1von 1

A relação entre a institucionalização do cristianismo e o

nascimento da filosofia cristã


O que chamamos de Idade Média é a forma de vida dos europeus no período que vai desde a
dominação de Roma em 476 até a dominação de Constantinopla em 1453. Com o fim do
Império Romano, invadido pelos povos bárbaros, a única fundação sólida que restou das cinzas
de Roma foi a Igreja Católica.

Tendo o Roma se desintegrado, era preciso alguma coisa com um conjunto de regras e normas
estabelecidas para a satisfação de interesses coletivos para tentar reorganizar o que antes fora
um Império. A partir disso, a Igreja Romana se institucionaliza, tornando-se a principal força
política, cultural, econômica e religiosa da Europa na Idade Média, principalmente, graças aos
acordos de cooperação que estabelecia com os reis bárbaros.

Os cristãos, que antes era perseguidos, passou a ser construíram a fundação mais importante
da Europa: a Igreja Católica. A filosofia medieval, que vai do séc. VII ao séc. XIV, período esse
em que a Igreja dominava a Europa, ungia e coroava reis, se tornava corrupta, organizava
Cruzadas à Terra Santa e criava, à volta das catedrais, as primeiras universidades ou escolas.

E, a partir do século XII, por ter sido ensinada nas escolas, a Filosofia medieval também é
conhecida pelo nome de escolástica.

A filosofia medieval teve como influências principais Aristóteles e Platão, além do


neoplatônico. Conversando e discutindo os mesmos problemas que a patrística, a filosofia
medieval acrescentou outros e além de Platão e Aristóteles, sofreu uma grande influência das
ideias de Santo Agostinho. Durante esse período surge propriamente dita a filosofia cristã.

A diferença entre o infinito, que seria Deus, e o finito, o homem e o mundo; a diferença entre
a razão, em que a primeira deve se subordinar à segunda; a diferença e separação entre corpo,
(matéria) e alma (espírito): eis os grandes temas da filosofia cristã.

Outra característica marcante da escolástica foi o método por ela inventado para expor as
ideias filosóficas, conhecido com disputa: apresentava-se uma tese, e esta devia ser refutada
ou defendida, com argumentos tirados da Bíblia, de Aristóteles, de Platão ou de outros Padres
da Igreja, particularmente Pedro Lombardo.

Assim, uma ideia era considerada uma tese verdadeira ou falso, dependendo da força e da
qualidade dos argumentos encontrados nos vários autores. Por causa desse método de
disputa, costuma-se dizer que, na Idade Média, o pensamento estava subordinado ao princípio
da autoridade, isto é, uma ideia é considerada verdadeira se for baseada nos argumentos de
uma autoridade reconhecida.

Enfim, observamos a influência da Igreja Católica na Filosofia Cristã. E, assim, concluímos que,
de fato, se a Igreja não tivesse se institucionalizado, a filosofia cristã não teria nascido.

Das könnte Ihnen auch gefallen