Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA
ÁREA DE SOLOS
RECIFE
2003
FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA DO SOLO
Ar (25%)
Matéria orgânica (5%)
2
2. FORMAÇÃO DO SOLO
3
O relevo atua como um controlador dos fatores ativos, permitindo uma maior ou
menor interferência daqueles fatores na formação dos solos. Por exemplo, diretamente
ele atua na dinâmica da água no solo e indiretamente é responsável pelo zoneamento
vertical do clima e exposição de encostas.
A ação do tempo é relativa, ou seja, não se pode falar em solo velho ou jovem, e
sim, em solos desenvolvidos e, ou, imaturos, dependendo da intensidade da ação do
clima sobre o material de origem de uma determinada região fisiográfica.
MATERIAL DE
ROCHA ORIGEM
SOLO
Isso ocorre com a contribuição dos fatores de formação que, juntos, caracterizam
alguns processos importantes no desenvolvimento dos solos.
Os processos de formação dos solos nada mais são do que uma seqüência de
eventos que incluem desde complicadas reações químicas até simples remanejamentos
de materiais que afetam intimamente as propriedades dos solos, como por exemplo:
eluviação de argila, mineralização da matéria orgânica, salinização, etc.
Segundo Simonson: “Qualquer processo de formação vai ser composto por
quatro tipos de fenômenos: adições, perdas, translocações e transformações”. Estes
fenômenos atuam em conjunto alterando os solos continuamente, assim, não se pode
dizer que um solo já está totalmente formado, pois ele está sendo alterado sempre.
Alguns processos de formação são de considerável importância para os tipos de
solos do Estado de Pernambuco, dentre eles temos: Laterização, Podzolização,
Lessivagem, Gleização e Halomorfismo.
4
Podzolização É um processo que envolve eluviação e iluviação de matéria orgânica
e óxidos de ferro e alumínio. Há uma movimentação de matéria orgânica e óxidos de
ferro e alumínio ao longo do perfil do solo passando de um horizonte a outro,
concentrando-se no inferior.
Lessivagem É um processo que envolve eluviação e iluviação das argilas,
contribuindo para formação de solos com B textural. Neste caso o aumento na
concentração de argila é percebido por uma descontinuidade textural, em que o teor
de argila do horizonte inferior é bem superior ao do horizonte superior, caracterizando
que houve uma movimentação dessas partículas no perfil do solo.
Gleização É o desenvolvimento de cor cinzenta no solo pela redução do ferro em
condições anaeróbicas. Compostos de ferro presentes no solo quando submetidos a
inundação apresentam uma redução do Fe 3+ para o Fe2+, caracterizada pela mudança
de cores amareladas/avermelhadas para cores acinzentadas (ferro reduzido),
observada nos solos gleizados.
Halomorfismo Solos submetidos a ambientes com drenagem deficiente em regiões
áridas e semi-áridas, acréscimos de sais por águas superficiais ou subterrâneas
(ascensão capilar de lençóis freáticos) ou invasão de água do mar em zonas
costeiras, passam a apresentar elevadas concentrações de sais, muitas vezes
prejudiciais às plantas, ou solos halomórficos.
5
E Horizonte eluvial caracterizado pela eluviação de matéria orgânica, óxidos de ferro e
alumínio e argila.
AB ou EB Horizonte transicional com mais características de A ou E do que B.
BA ou BE Horizonte transicional com mais características de B do que A ou E.
B Horizonte iluvial de concentração de matéria orgânica, óxidos de ferro e alumínio e
argila.
BC Horizonte transicional com mais características de B do que C.
C Horizonte ou camada mineral semelhante ou distinto(a) do material do qual o solo
se formou.
F Horizonte ou camada mineral consolidada proveniente do endurecimento de plintita.
R Extrato rochoso consolidado subjacente.
Um perfil de solo pode ter qualquer seqüência de horizontes, o que não pode
ocorrer é a existência de horizontes invertidos. Por exemplo, o horizonte B nunca poderá
aparecer na descrição de um perfil sobrejacente ao horizonte E.
O grau de desenvolvimento de um solo é determinado por sua profundidade e pela
maior diferenciação de seus horizontes.
Delimitar os horizontes
Mensurar a espessura dos horizontes
Determinar a cor dos horizontes
Determinar a textura dos horizontes
Determinar a estrutura dos horizontes
Determinar a porosidade dos horizontes
Determinar a consistência dos horizontes
Determinar a transição entre os horizontes
5.1. Textura
A textura do solo pode ser definida como sendo a proporção relativa dos diferentes
grupos de partículas primárias do solo (areia, silte e argila) nele existentes. A textura do
solo, não só diz respeito ao tamanho das partículas minerais, como também diz respeito
à sensação que dá ao tato uma massa de solo - grosseira, fina ou sedosa.
Em campo, a classe textural é avaliada pela sensibilidade através do tato. As
partículas maiores (areia) dão uma sensação áspera; as partículas intermediárias (silte)
dão a sensação de macio ou sedoso e as partículas menores (argila) dão desde a
6
sensação dura, quando o solo está seco, a plástica e pegajosa quando a massa de solo
encontra-se molhada.
Em laboratório, a determinação da textura de uma amostra de solo, se faz através
da análise granulométrica, também conhecida como análise mecânica do solo, cujo
objetivo principal é determinar as percentagens de areia, silte e argila e, com o auxílio de
um triângulo textural determinar-se a classe textural do solo.
As partículas do solo se classificam em vários grupos de tamanhos, tomando como
base seus diâmetros equivalentes e dentre muitas classificações existentes, a comissão
de solos adotou a escala de Atterberg, cujos limites são:
FRAÇÃO DIÂMETRO
areia 2,00 - 0,05 mm
silte 0,05 - 0,002 mm
argila 0,002 mm
3
Tabela 1. Relação entre diâmetro de partículas, seu número por cm e sua superfície
específica
onde:
Da - Densidade do solo (g/cm3)
ms - massa do solo seco (g)
Vt - Volume total do solo (cm3)
p.s.s. - peso do solo seco (g)
7
Tabela 2. Superfície específica dos principais componentes da fração argila e da matéria
orgânica.
onde:
Dr - Densidade das partículas (g cm-3)
ms - massa do solo seco (g)
Vs - Volume dos sólidos (cm3)
p.s.s. - peso do solo seco (g)
O valor da densidade das partículas varia em torno de 2,5 a 2,7 g cm-3, sendo
comum usar-se 2,65 g cm-3 como média, quando a densidade das partículas não é
medida em laboratório.
5.5. Porosidade
A porosidade total pode ser definida como a relação entre o volume ocupado pelos
poros e o volume total do solo:
Pt = Vp x 100 (%)
Vt
onde:
Pt - Porosidade total (%)
Vp - Volume dos poros (cm3)
Vt - Volume total do solo (cm3)
8
O conhecimento da porosidade total de um solo não é informação muito
importante para caracterizar suas propriedades.É muito mais importante saber qual a
distribuição do tamanho dos poros. Schumacher (1860), classificou a porosidade em duas
categorias: porosidade capilar, também chamada de microporosidade e porosidade não
capilar, denominada de macroporosidade ou porosidade de aeração.
Na prática é difícil determinar-se o volume de poros, por isso a porosidade total
dos solos é calculada através da seguinte expressão:
Pt = [ 1 - Ds ] x 100 (%)
Dp
onde:
Pt - Porosidade total (%)
Ds - Densidade do solo (g cm-3)
Dp - Densidade real (g cm-3)
5.6. Estrutura
5.7. Consistência
6. ÁGUA NO SOLO
9
6.1. Propriedades da água
a) Troca de estado
A água funde a 00C e vaporiza-se a 1000C. Esses são valores bem elevados para
uma molécula deste tamanho, e o fenômeno é explicado, novamente, pela necessidade
de se romper parte das pontes (no caso da fusão) ou todas as pontes de hidrogênio a fim
de que a vaporize. Esses fenômenos são extremamente importantes para a vida biológica
no planeta.
c) Características de dipolo
d) Força de adesão
e) Força de coesão
f) Tensão superficial
É a força que se apresenta na interfase entre um líquido e uma fase gasosa, que
no caso da água origina-se de moléculas de água na superfície do líquido que não têm
10
seus campos elétricos inteiramente satisfeitos, ao contrário das moléculas no interior do
líquido.
Vp = Volume de poros
Va = Volume de ar
Vl = Volume de líquido
Vs = Volume de sólido
Vt = Volume total; Vt = Vs + Vl + Va; Vp = Vl + Va; Vt = Vp + Vs
ma = massa de ar; aproximadamente igual a zero
ml = massa do líquido
ms = massa do sólido
mt = massa total ; mt = ml + ms
onde:
m = teor de umidade a base de massa (g g-1) ou (%)
ml = massa do líquido (g)
ms = massa do sólido (g)
p.s.u. = peso do solo úmido (g)
p.s.s. = peso do solo seco (g)
onde:
v = teor de umidade a base de volume (cm3 cm-3) ou (%)
m = teor de umidade a base de massa (g g) ou (%)
Vl = Volume do líquido (cm3)
3
Vt = Volume total (cm )
Ds = Densidade do solo (g cm-3)
L = v x h ou L = m x Ds x h
onde:
L = Lâmina de água por profundidade h do solo (cm ou mm)
v = teor de umidade a base de volume (cm3 cm-3)
h = profundidade considerada (cm ou mm)
m = teor de umidade a base de massa (g g-1)
Ds = Densidade do solo (g cm-3)
Na maior parte das vezes, os solos se apresentam com camadas e/ou horizontes
que possuem propriedades físicas diferentes; desse modo o cálculo da lâmina de água
total, é dado pela soma das lâminas individuais.
Por exemplo: um solo tem as seguintes propriedades, resultantes de uma
amostragem:
12
Nos solos, em geral, a capacidade de campo corresponde a quantidade de água
retida a valores de m que variam de - 0,01 MPa (solos arenosos) a - 0,033
MPa (solos argilosos)
É o teor de umidade do solo no qual uma planta murcha, não restabelecendo sua
turgidez mesmo quando colocada em atmosfera saturada. Comumente assume-se que
esta umidade do solo corresponde a um potencial mátrico de – 1,50 MPa. Isto significa
que quando o solo atinge esse valor de m, a água está retida com tanta energia, que as
plantas murcham irreversivelmente. O ponto de murcha é considerado o limite inferior de
armazenamento de água pelo solo.
Ad = C.C - PMP
Neste caso os teores de umidade, tanto para capacidade de campo como para o
ponto de murcha permanente, podem ser tomados a base de massa, volume ou mesmo
em forma de lâmina.
Ld = m(C.C.) - m(PMP) x Ds x h
100
onde:
Ld = lâmina disponível (cm ou mm)
m(C.C.) = teor de umidade a base de massa em C.C.(%)
m(PMP) = teor de umidade a base de massa no PMP (%)
Ds = Densidade do solo (adimensional)
h = profundidade considerada (cm ou mm)
13
II. PARTE: PRINCÍPIOS DE FERTILIDADE DO SOLO
1. FERTILIDADE DO SOLO
1.1. Conceitos
Quando se faz a análise de uma planta fresca verifica-se que a maior proporção do
seu peso, 70 a 95%, é constituída pela água. Secando-se a planta numa estufa a 80-
0
100 C, praticamente toda essa água é eliminada por evaporação, obtendo-se assim a
matéria seca. Fazendo-se a análise elementar da matéria seca de uma planta de milho,
por exemplo, encontra-se, em geral, dados como os da Tabela 3.
14
O elemento tem de ter efeito direto na vida da planta, sua ação não consistindo da
anulação de condições físicas, químicas ou biológicas desfavoráveis presentes no
substrato.
c) Ativador enzimático - É o caso em que o elemento sem fazer parte do grupo prostético
da enzima, pois esta dissociável da fração protéica, é porém, necessário à atividade da
mesma
15
A redistribuição dos elementos essenciais à vida das plantas, dar-se
predominantemente pelo floema. No entanto, os elementos podem mostrar mobilidade
muito diferente. Os elementos considerados móveis são o N, P, K, Mg, Cl e Mo; os pouco
móveis são o S, Cu, Fe, Mn e o Zn; os imóveis são o Ca e o B.
Essa mobilidade maior ou menor tem muita relevância prática, já que ocorrendo
uma deficiência de um elemento móvel, inicialmente os sintomas se manifestarão nas
folhas mais velhas, enquanto que a deficiência de um elemento pouco móvel ou imóvel
na planta, o sintoma de deficiência se manifestará nas folhas e órgãos mais novos.
A cultura exige um suprimento contínuo dos elementos pouco móveis e imóveis
pois, havendo interrupção ou diminuição no suprimento, não haverá mobilização
suficiente do nutriente para “socorrer” os órgãos mais novos.
Elemento Papéis
Nitrogênio Estimula a formação e desenvolvimento de gemas floríferas e frutíferas;
maior vegetação e perfilhamento; aumenta o teor de proteína.
Processo de contato
__________________________________
Elemento Interceptação fluxo de massa Difusão Aplicação de adubos
------------------------(% do total)------------------
N 1 99 0 Distante, cobertura
P 2 4 94 Perto, localizado
K 3 25 72 Perto, localizado
Ca 287 760 0 Lanço
Mg 57 375 0 Lanço
S 5 95 0 Distante, cobertura
B 29 1000 0 Distante, cobertura
Cu 70 20 10 Lanço, localizado
Fe 50 10 40 Lanço , localizado
Mn 15 5 80 Perto, localizado
Mo 10 200 0 Lanço
Zn 20 20 60 Perto, localizado
Os processos de contato do íon com a raiz são alguns dos fatores que determinam
a localização do adubo em relação à semente ou à planta: o adubo nitrogenado tem de
ser colocado de maneira tal que a água possa conduzi-lo até a raiz; já os adubos
contendo P e K, elementos que atingem as raízes por difusão, devem ser colocados de
modo a garantir o maior contato com a raiz, pois devido ao pequeno deslocamento destes
elementos, as necessidades da planta poderão não ser satisfeitas.
17
1.4. Leis e princípios da fertilidade do solo
O termo argila é usado no solo com três diferentes significados: Para designar o
separado mecânico na análise granulométrica de partículas inferiores a 0,002 mm;
designar a classe textural do solo, conhecida como argila; designar a fração do solo
constituída de silicatos hidratados de alumínio, denominados argilominerais.
Numa classificação geral, as argilas podem se agrupar em silicatadas, também
chamadas minerais de argila ou argilominerais e as formadas por óxidos hidratados de Fe
e Al, principalmente.
A estrutura dos minerais de argila é formada por duas unidades cristalográficas
básicas: os tetraedros de silício e os octaedros de alumínio ou magnésio. O arranjamento
estrutural dessas unidades e o grau de expansão irão agrupar estes argilominerais em
diferentes tipos, com diferentes características, tais como: caulinita, montmorilonita,
vermiculita, ilita e clorita, etc.
A fertilidade natural de um solo depende, indubitavelmente, de sua capacidade
adsortiva, que é função dos argilominerais e colóides orgânicos. Os elementos minerais,
essenciais à vida vegetal, serão então, adsorvidos a estas estruturas minerais e/ou
orgânicas, sendo, gradativamente, liberados e absorvidos pelas plantas.
Os elementos minerais em forma iônica são denominados de íons e são chamados
de cátions quando carregados positivamente e ânions quando carregados negativamente.
Os argilominerais e os colóides orgânicos geram cargas negativas e/ou positivas no solo
que são neutralizadas pelos cátions e/ou ânions. Quando os cátions dominam o
complexo sortivo do solo (argilominerais e colóides orgânicos ) dá-se o nome de
capacidade de troca de catíons do solo (CTC). Já no caso da adsorção de aníons dá-se o
nome de capacidade de troca aniônica (CTA). A CTC é um fenômeno mais característico
na maior parte dos solos agrícolas.
A CTC é muito variável dependendo do tipo do colóide, como se pode observar na
tabela 7 abaixo:
18
Tabela 7. Capacidade de troca de cátions de alguns colóides do solo.
________________________________________________________
COLOÍDE CTC(Cmol c dm-3)
________________________________________________________
Caulinita 5 - 15
Montmorilonita 50 - 100
Ilita 10 - 50
Vermiculita 100 - 150
Óxidos de Fe e Al 2-5
Húmus 150 - 500
________________________________________________________
3. PROPRIEDADES QUÍMICAS
S = Ca + Mg +K + Na +...........(Cmolc dm-3)
V= S x 100
CTC
m= Al x 100
S + Al
A saturação por sódio (PST) é a percentagem de sódio (Na) em relação ao
complexo sortivo do solo.
PST = Na x100
CTC
2.1. Classificação dos solos quanto a saturação por bases (V), saturação por alumínio (m)
e saturação por sódio (PST).
19
a) Saturação por bases:
V ≥ 50% - Eutrófico
V < 50% - Distrófico
m ≥ 50% - Álico
m < 50% - Não-álico
Oxidação
-[ C, 4H ] + 2O2 CO2 + 2H2O + ENERGIA
Enzimática
20
Como se pode observar nesta reação, os microrganismos decompõem a matéria
orgânica para obterem energia suficiente para realizarem seus processos biológicos.
O grau de decomposição da matéria orgânica é muito variável e depende do tipo
de material que está sofrendo decomposição, por isso, alguns compostos são
rapidamente decompostos e outros são muito resistentes a decomposição.
21
Exemplo prático:
4.7. Cálculo de uma adubação genérica baseada na incorporação dos restos de cultura e
no teor de matéria orgânica existente no solo:
Imagine que você irá plantar milho após milho e que você incorporou os restos de
cultura do plantio anterior. Da quantidade total que você incorporou, em média, é
aproveitável no plantio seguinte 30% do total de N incorporado.
É também admissível que a cada 1% de matéria orgânica existente no solo, 20 Kg
de N torna-se disponível por hectare.
Então, o cálculo de uma adubação de N para uma determinada produção
esperada, pode ser feito utilizando-se a seguinte expressão:
22
Balanço médio do N na cultura do milho.
Necessidade da cultura para produzir
Grãos, 10.000 Kg/ha x 1,4% de N...................................= 140 Kg +
Palhada, 10.000 Kg/ha x 1,1% de N............................... = 110 Kg
Total..................................................................................= 250 Kg/ha
Imagine que você irá utilizar como fonte de N, o sulfato de amônio que apresenta
20% de N, então você utilizará deste adubo:
Isto significa que para obter uma produção de grãos de 10.000 Kg/há, mesmo
com a incorporação dos restos de cultura e o alto teor de matéria orgânica presente no
solo, você terá que utilizar mais de uma tonelada de fertilizante químico. Isto se atribuí a
baixa eficiência média das adubações químicas.
onde:
N.C. - Necessidade de calcário (t/ha) para uma camada de solo de 20 cm de espessura.
V1 - Saturação de bases (em %), determinada pela análise de solo.
V2 - Saturação de bases (em %), desejada em valor adequado para cada cultura.
CTC - Capacidade de troca de cátions ( cmolc dm-3 ), determinada pela análise de solo.
25
PRNT - Poder relativo de neutralização total do calcário a ser utilizado, informado pela
indústria produtora.
onde:
Q - Quantidade de calcário puro (t/ha) para uma camada de solo de 20 cm de espessura.
f - Fator de calagem, podendo assumir os seguintes valores, dependendo da classe
textural do solo: 1,5 para solos arenosos (argila<15%); 2,0 para solos com argila
entre 15 e 35%; e 2,5 para solos argilosos (argila>35%).
X - Segundo fator de calagem, podendo assumir os valores: 2 ou 3, dependendo da
exigência da cultura em cálcio e magnésio.
Al trocável - Determinado pela análise de solo (cmolc dm-3)
Ca + Mg trocáveis - Determinados pela análise de solo (cmolc dm-3).
26
relativamente reduzido e de fácil obtenção. Este processo é denominado de gessagem e
a quantidade de gesso pode ser determinada pela seguinte expressão:
onde:
N.G. - Necessidade de gesso(kg ha-1).
PSTi - Percentagem de sódio trocável em que o solo se encontra (%).
PSTf - Percentagem de sódio trocável final desejável (%).
CTC - Capacidade de troca de cátions do solo (cmolc dm-3).
86 - Peso do equivalente químico do gesso (CaSO4 . 2H2O).
h - Profundidade do solo que se deseja recuperar (cm).
-3
Ds - Densidade do solo (g cm ).
6. O USO DE FERTILIZANTES
6.1. Nitrogenados
27
6.2. Fosfatados
a) Fosfatos naturais
Os fosfatos naturais de maior ocorrência são as apatitas. Esses fosfatos possuem
um teor considerável de fósforo total (24 a 27% de P 2O5 total), contudo, de baixa
solubilidade. A solubilidade desses materiais é aumentada em meio ácido.
b) Superfosfato simples
Obtido por meio da mistura estequiométrica de H2SO4 com fosfatos naturais
(apatitas). Possui, no mínimo, 18% de P2O5 solúvel em solução de citrato neutro de
amônio (CNA), 11% de S e 19% de Ca.
d) Escória de Thomas
É um subproduto da indústria do aço. Possui 17% de P 2O5 total, 12% de P2O5
solúvel em ácido cítrico (AC) a 2%, 25% de Ca e pequenas quantidades de Si, Mg, Fe e
Mn.
e) Termofosfato
Obtido pela fusão a 1450oC de fosfato natural (apatita ou fosforita) com uma rocha
magnesiana (serpentina). Contém 18% de P 2O5 total, 16,5% de P2O5 solúvel em AC a
2%, 20% de Ca e 9% de Mg.
h) Parcialmente acidulado
Obtido pela reação do fosfato natural (apatita) com uma quantidade de ácido
sulfúrico inferior à necessidade estequiométrica para a reação completa. Contém 26% de
P2O5 total, 10% de P2O5 solúvel em CNA, 25% de Ca e 6% de S.
28
6.3. Potássicos
6.4. Orgânicos
Fertilizantes orgânicos são todos aqueles produtos que, adicionados ao solo, têm
como objetivo fundamental produzir húmus e contribuir, desta forma, para manter, ou
elevar, o equilíbrio húmico dos solos cultivados. É possível que esses produtos
contenham, também, outros elementos fertilizantes, porém, este aspecto deve ser
considerado secundário.
A Legislação Brasileira através do Decreto 86.955 de 18.02.82, considera
fertilizantes orgânicos os produtos de origem vegetal ou animal, classificados em três
categorias: (a) fertilizante orgânico simples (fertilizante de origem vegetal ou animal
contendo um ou mais nutrientes das plantas), (b) fertilizante organomineral (fertilizante
procedente da mistura ou combinação de fertilizantes minerais e orgânicos), e (c)
fertilizante composto ou, simplesmente, composto (fertilizante obtido por processo
bioquímico, natural ou controlado, com mistura de resíduos de origem vegetal ou animal).
A eficiência dos fertilizantes orgânicos para melhorar a produtividade do solo
depende de alguns fatores que devem ser considerados: (a) qualidade e quantidade de
aplicação; (b) épocas e condições de utilização; (c) métodos de aplicação; (d)
adequabilidade aos sistemas agrícolas predominantes na região; (e) custo relativo de sua
utilização.
A matéria orgânica favorece o aumento da produção, ao melhorar as propriedades
físicas, químicas e biológicas do solo. Na Tabela 13., resumem-se os principais efeitos da
matéria orgânica no solo. É necessário dizer que os diferentes tipos de húmus contribuem
de maneiras diferentes para esses efeitos. Em geral, quanto mais avançado o nível de
29
humificação (relação C/N mais baixa) mais próximos estarão seus efeitos aos
assinalados na referida Tabela.
30
BIOLÓGICAS
Favorece a respiração radical
Favorece a germinação das
sementes
Regula a atividade microbiana
Fonte de energia para os
microrganismos heterotróficos
Modifica a atividade enzimática
Melhora a nutrição mineral dos
cultivos
Ativa a rizogênese
Favorece a solubilização de
compostos minerais
Inibe o efeito de algumas toxinas
6.5. Micronutrientes
31
Embora as necessidades de micronutrientes das culturas sejam pequenas, suas
deficiências têm aparecido com muita frequencia, principalmente devido ao uso crescente
de fertilizantes bastante concentrados.
Há pelo menos três classes de produtos portadores de micronutrientes que são
usados para prevenir ou corrigir deficiências: óxidos, ácidos e sais minerais; silicatos
complexos; quelatos naturais ou sintéticos.
Os fertilizantes contendo micronutrientes podem ser aplicados no tratamento de
sementes, na pulverização foliar e diretamente no solo, isoladamente ou em mistura com
os fertilizantes portadores de macronutrientes.
As quantidades que podem ser aplicadas com as sementes são limitadas e por
isso o tratamento pode não ser suficiente para garantir o fornecimento necessário do
elemento. As aplicações foliares da maioria dos micronutrientes são eficientes, mas em
geral exigem sua repetição o que aumenta o custo da operação. Por outro lado, a
aplicação isolada do micronutriente no solo também implica em aumento de custos.
Porém, a desvantagem mais séria do uso isolado, é a dificuldade em se distribuir de
modo uniforme a pequena quantidade exigida pelas culturas. Por tudo isso, é muito viável
a prática de se distribuir o micronutriente previamente misturado com os demais
fertilizantes no planejamento das fertilizações rotineiras e freqüentes.
7. RECOMENDAÇÃO DE FERTILIZANTES
7.1. Amostragem
32
Uma amostra de solo que não é representativa da área da qual foi coletada, dá
origem a resultados desprovidos de confiabilidade e poderá provocar perda de
investimento para o produtor rural, tendo em vista que se pode estar aplicando ao solo,
mais (ou menos) fertilizantes e/ou corretivos do que são necessários para a cultura.
Também poderá acarretar perdas de tempo, de reagentes e o que é indesejável, da
credibilidade do laboratório.
Tendo em vista que um hectare de solo, cuja amostra composta foi coletada à
profundidade de 20 cm e cuja densidade aparente (global) é de 1,2 g/cm-3, tem a massa
de 2.400.000 kg e sabendo-se que a amostra quando remetida ao laboratório, tem a
massa de cerca de 500 g, e finalmente que, apenas 12 g (10 ml) serão usados em cada
determinação, infere-se que as técnicas da amostragem devem ser rigorosamente
seguidas. Portanto, o resultado analítico dessa pequena fração de solo, deverá refletir a
fertilidade da massa desse hectare.
a) Amostra Simples
A que representa apenas um indivíduo, ou seja, um volume de solo proveniente de
um ponto na área e numa profundidade única.
b) Amostra Composta
A oriunda da homogeneização das amostras simples. É o indivíduo que representa
a área.
33
É importante ter um mapa ou fazer um croqui da propriedade, indicando a posição
das áreas que serão amostradas e identificadas. O croquí deve ser guardado junto com
os resultados analíticos, para acompanhamento da evolução da fertilidade do solo nos
anos subseqüentes.
Dependendo da maneira como o solo vem sendo usado, as subáreas terão as
seguintes dimensões ( Tabela 14.):
Pastagem natural 5 - 10 ha
Terreno plano com culturas anuais 2 - 7 ha
Terreno erodido com culturas anuais 1 - 2 ha
Terreno irrigado com culturas anuais 0,5 - 1 ha
Pomar (fruticultura) 0,5 - 1 ha
Hortaliças irrigadas 0,5 - 1 ha
34
A análise de solo deve ser repetida em intervalos que podem variar de 1 a 4 anos,
dependendo da intensidade da fertilização e do número de culturas anuais consecutivas,
empregando-se maior freqüência para as áreas que receberam maiores aplicações de
fertilizantes.
7.6. Caminhamento
No caso de área ainda não arada, antes da coleta, deve-se ter o cuidado de limpar
a superfície do solo nos locais escolhidos para retirar as amostras simples, removendo
35
resíduos não decompostos de tecido vegetal, folhas, talos, etc.; fezes de animais; pedras;
tomando-se a devida cautela para não remover a parte superficial do solo.
Se a amostragem for realizada com os restos da cultura anterior ainda no campo,
deve-se evitar a retirada de amostras simples nos sulcos de plantio. Se a cultura anterior
houver recebido mistura fertilizante nos sulcos, a coleta de amostras simples nos
mesmos, conduzirá a resultados analíticos indicando fertilidade maior do que a real,
devido ao efeito residual dos elementos fertilizantes que compõem a mistura,
principalmente, o fósforo. No caso de cultura anterior esgotante, por exemplo, milho, não
fertilizada, a amostragem apenas nos sulcos de plantio levaria a resultados mais baixos
do que aqueles do solo entre os sulcos, vez que houve extração de nutrientes pela
cultura. Convém deixar claro que, após a aração, caso não haja sido feita marcação
precisa, dificilmente os sulcos serão feitos exatamente nos locais onde a cultura anterior
foi plantada. Com a retirada das amostras simples apenas nas entrelinhas, não se estará
considerando o efeito residual dos fertilizantes, e ocorrerá também uma avaliação irreal
da área. Do ponto de vista da melhoria da fertilidade do solo da propriedade como um
todo e do fornecimento de nutrientes para a cultura que será implantada, é preferível
realizar a amostragem nas entrelinhas da cultura anterior.
Quando a amostragem é executada em áreas de culturas perenes, já implantadas
e nunca fertilizadas, as amostras simples devem ser retiradas nos locais em que serão
feitas as aplicações de fertilizantes, isto é, na projeção das copas. Em áreas de culturas
perenes implantadas e que já receberam aplicações de fertilizantes na superfície, devem
ser coletadas duas amostras simples em cada local, sendo a primeira superficialmente
(de 0 a 5 cm) e a segunda subsuperficial, de 5 cm até a profundidade efetiva do sistema
radical; mas sempre retirando-as na projeção das copas; resultando desse modo duas
amostras por área homogênea.
No caso de culturas perenes já implantadas, a localização das amostras simples
pode seguir dois critérios: a)fazer a amostragem da área fertilizada na projeção da copa,
separadamente da área não fertilizada, (entrelinhas ou rua); portanto, duas amostra
compostas, cada uma contendo 20 amostras simples; b) efetuar a amostragem com uma
amostra composta, coletando metade das amostras simples na área fertilizada (projeção
da copa) e a outra nas entrelinhas.
Preferencialmente, as amostras deveriam ser coletadas com trados, mas há
situações em que o terreno está muito seco, tornando-se necessário o emprego do
enxadeco, alavanca ou cavador para abertura da cova. Nessas condições, é necessário
utilizar-se uma medida de volume definida, como uma pequena lata ou copo, com o
objetivo de atender-se a exigência de equivalência de volumes de solo para todas
amostras simples. Esse volume é obtido, após a homogeneização da terra da fatia à
profundidade escolhida. Nesse procedimento, é necessário que a fatia apresente a
mesma espessura em toda sua extensão, de forma a existir idêntica contribuição das
camadas que a compõe.
Os solos das amostras simples que formarão uma composta, são reunidos e
misturados em um recipiente (balde plástico com volume de 10 litros), previamente limpo;
sem de perigo de contaminação com material estranho.. No balde, as amostras simples
devem ser bem misturadas, quando então retira-se 400 ou 500 g para constituírem a
amostra composta. Essa será posta na caixa de papelão com as informações do
laboratório e na ausência dela, acondiciona-la em saco plástico limpo, contendo etiquetas
(interna e externa), com informações identificadoras.
É conveniente evitar a contaminação com cinza de cigarro, a qual altera
substancialmente o resultado analítico, principalmente o de potássio
Quando a área é cultivada com cana-de-açúcar, o número de amostras simples a
ser retirado no talhão (chã, encosta, etc.) dependerá também da área (Tabela 16)
36
TABELA 16. Número de amostras simples para formar uma composta.
37
A concentração de magnésio é obtida pela diferença entre as determinações de
cálcio mais magnésio e de cálcio.
Os resultados dessas determinações são expressos em Centimol de carga por
decímetro cúbico (Cmolc dm-3).
Outras determinações poderão ser feitas a pedido dos interessados.
Obtidos os dados analíticos da amostra do solo, prossegue-se com a interpretação
dos resultados que é feita mediante o estabelecimento de níveis para os elementos.
Esses níveis são definidos a partir de estudos de correlação entre os teores do elemento
revelado pela análise e a produção relativa de uma determinada cultura, em uma dada
região. As curvas de calibração são preparadas a partir dessas correlações. Elas são
válidas para um dado elemento e obtidas através de resultados de pesquisas de
laboratório e experimentação de campo, em larga escala, requerendo grande
infraestrutura física e de pessoal técnico especializado.
Cada Estado tem suas próprias tabelas de recomendação de fertilizantes e
corretivos de solo que são largamente utilizadas pelos extensionistas para interpretar
análises de solo.
a) Verificar a concentração dos nutrientes nos fertilizantes escolhidos (Tabela 17.), além
de sua compatibilidade.
Exemplo: Suponha que para atender a sugestão de fertilização acima citada, foram
escolhidas as seguintes fontes: uréia (44% de N), superfosfato simples (18% de P 2O5) e
cloreto de potássio (58% de K2O)
Uréia (44% de N)
100 kg de uréia - 44 kg de N
X kg de uréia - 20 kg de N recomendados
20 x 100
X = -----------
44
X = 45,4 kg de uréia
100 kg de SS - 18 kg de P2O5
Y kg de SS - 80 kg de P2O5 recomendados
38
80 x 100
Y = ------------
18
40 x 100
Z = -----------
58
A quantidade da mistura a ser aplicada por metro de sulco, será o total da mistura,
dividido pelo número de metros lineares de sulco em um hectare.
39
Quantidade da mistura
-1
a aplicar por cova = 560.000 g = 17,9 g cova
31.250 covas
ou 18 gramas da mistura por cova.
100 kg da fórmula - 6 kg de N
X - 20 kg de N recomendados
X = 20 x 100
6
X = 333,33 kg ha-1 da fórmula 6 - 24 – 12
Y = 80 x 100
24
Z = 40 x 100
12
40
-1
Z = 333,33 kg. ha da fórmula 6 - 24 - 12
x = 140 x 100
42
TABELA 17. Porcentagens de nutrientes nos fertilizantes orgânicos, inorgânicos e corretivos mais
utilizados em Pernambuco
PRODUTO N P2O5 K2O CaO MgO S B Cu Fe Mn Mo Zn
Esterco de curral 0,5 0,15 0,5 - - - - - - - - -
Esterco de galinha 2,5 1,8 1,5 - - - - - - - - -
Bagaço de cana 0,4 0,1 0,2 - - - - - - - - -
Torta de filtro 1,5 1,6 0,7 - - - - - - - - -
Sulfato de amônio 20,0 - - - - 24,0 - - - - - -
Nitrato de am. e calc. 27,0 - - 7,0 3,0 - - - - - - -
Sulfonit. Amônio 27,0 - - - - 15.0 - - - - - -
Uréia 44,0 - - - - - - - - - - -
DAP 16,0 43,0 - - - - - - - - - -
MAP 10,0 48,0 - - - - - - - - - -
Sup. Simples - 18,0 - 25,0 - 12,0 - - - - - -
Sup. Triplo - 41,0 - 14,0 - 1,4 - - - - - -
Fosfato bicálcico - 37,0 - 30,0 - - - - - - - -
Hiperfosfato - 30,0 - 40,0 - - - - - - - -
Cloreto de potássio - - 58,0 - - 17,0- - - - - - -
Sulfato de potássio - - 48,0 - - - - - - - - -
Sulf. de pot. e mag. - - 18,0 - 18,0 20,0 - - - - - -
Calcário cálcico - - - 40,0 5,0 - - - - - - -
Calcário dolom. - - - 25,0 20,0 - - - - - - -
Bórax - - - - - - 11,3 - - - - -
Ácido bórico - - - - - - 17,5 - - - - -
Sulf. de cobre - - - - - - - 25,5 - - - -
Sulf.ferroso - - - - - - - - 20,1 - - -
Sulf. Manganês - - - - - - - - - 24,6 - -
Molibdato amônio - - - - - - - - - - 48,9 -
Molibdato sódio - - - - - - - - - - 39,6 -
Sulfato zinco heptah 22,7
Óxido zinco - - - - - - - - - - - 75,0
41
TABELA 18. Quantidade de fertilizantes em sulco em função do espaçamento (expresso em
gramas por 10 metros lineares)
-1
kg ha de ESPAÇAMENTO EM METRO
fertilizante 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00 1,10 1,20 1,30 1,40 1,50
100 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150
150 75 90 105 120 135 150 165 180 195 210 225
200 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300
250 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375
300 150 180 210 240 270 300 330 360 390 420 450
350 175 210 245 280 315 350 385 420 455 490 525
400 200 240 280 320 360 400 440 480 520 560 600
450 225 270 315 360 405 450 495 540 585 630 675
500 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750
550 275 330 285 440 495 550 605 660 715 770 825
600 300 360 420 480 540 600 660 720 780 840 900
650 325 390 455 520 585 650 715 780 845 910 975
700 350 420 490 560 630 700 770 840 910 980 1.050
750 375 450 525 600 675 750 825 900 975 1.050 1.125
800 400 480 560 640 720 800 880 960 1.040 1.120 1.200
850 425 510 595 680 765 850 935 1.020 1.105 1.190 1.275
900 450 540 630 720 810 900 990 1.080 1.170 1.260 1.350
950 475 570 665 760 855 950 1.045 1.140 1.235 1.330 1.425
1.000 500 600 700 800 900 1.000 1.100 1.200 1.300 1.400 1.500
1.100 550 660 770 880 990 1.100 1.210 1.320 1.430 1.540 1.650
1.200 600 720 840 960 1.000 1.200 1.320 1.440 1.560 1.680 1.800
1.300 650 780 910 1.040 1.170 1.300 1.430 1.560 1.690 1.820 1.950
1.400 700 840 980 1.120 1.260 1.400 1.550 1.680 1.820 1.960 2.100
1.500 750 900 1.050 1.200 1.350 1.500 1.660 1.800 1.950 2.100 2.250
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, D.L. de; SANTOS, G.A.; De POLLI, H.; CUNHA, L.H.; FREIRE, L.R.;
AMARAL SOBRINHO, N.M.B.; PEREIRA, N.N.C.; EIRA, P.A.; BLOISE, R.M.;
SALEK, R.C. Manual de adubação para o estado do Rio de Janeiro. Itajaí: UFRJ,
1988. 179p. (UFRJ. Série Ciências Agrárias, 2).
42
COMISSÃO ESTADUAL DE FERTILIDADE DO SOLO (Salvador, BA). Manual de
adubação e calagem para o estado da Bahia. Salvador, 1989. 173p.
DAVIDES, D.; DAVIDESCO, V. Some general aspects of chemical testing of the soil. In:
DAVIDES, D.; DAVIDESCO, V. Evaluation of soil fertility by plants and soil
analysis. England: Abacus Press, 1982. p. 303-380.
LEITE, J.P. Amostragem de solo. In: LEITE, J.P. Manual de laboratório para análise de
fertilidade do solo. 2. ed. Recife: UFRPE, 1984. 163p.
MALAVOLTA, E.; VITTI, G.C.; OLIVEIRA, S.A. Avaliação do estado nutricional das
plantas; princípios e aplicações. Piracicaba: POTAFOS, 1989. 201p.
MALAVOLTA, E.; ROMERO, J.P. Manual de adubação. 2. ed. São Paulo: ANDA,
1975. 346p.
MELSTED, S.W.; PECK. T.R. Principles of soil testing. In: WALSH, L.M./ BEATON, J.D.
Soil testing and plant analysis. Madison: A S A, 1973. p. 13-21.
MIELNICZUK, J.; LUDWICK, A; BOHNEN, H. Recomendações de adubo e calcário
para solos e culturas do Rio Grande do Sul. 2. ed. aproximação. Porto Alegre:
UFRS, 1971. 9p. (UFRS. Boletim Técnico, 2).
43
PECK, T.R.; MELSTED, S.W. Field sampling for soil testing. In: WALSH, L.M.;
BEATON, J.D. Soil testing and plant analysis. Madison: A S A, 1973. p. 67 - 75.
RAIJ, B. van. Avaliação da fertilidade do solo. In: RAIJ, B. van. Fertilidade do solo e
adubação. São Paulo: Agronômica Ceres, 1991. p. 89-115.
RAIJ, B. van; SILVA, N.M. da; BATAGLIA, O.C.; QUAGGIO, J.A.; HIROCE, R.;
CANTERELLA, H.; BELLINAZZI JUNIOR, R.; DECHEN, A.R.; TRANI, P.E.
Recomendações de adubação e calagem para o estado de São Paulo.
Campinas: IAC, 1985. 107p. (IAC. Boletim Técnico, 100).
SABBE, W.E.; MARX, D.B. Soil sampling; spatial and temporal variability. In: BROWN,
J.R. Soil testing; sampling, correlation, calibration and interpratation. Madison: Soil
Science Society of America, 1987. p. 1 - 14.
WELCH, C.D.; FITTS, J.W. Some factors affecting soil sampling. Soil Science of
America Proceedings, Wisconsin, v. 20, p. 54 - 56, 1956.
44