Sie sind auf Seite 1von 4

PF diz ao STF que jornalista Glenn Greenwald, do

Intercept, não é investigado


Site tem publicado série de reportagens baseadas em conversas entre Moro e
procuradores da Lava Jato

23.jul.2019 às 18h33
Atualizado: 23.jul.2019 às 18h44

EDIÇÃO IMPRESSA (https://www1.folha.uol.com.br/fsp/fac-simile/2019/07/24/)

Reynaldo Turollo Jr.

BRASÍLIA O diretor-geral da Polícia Federal, delegado Maurício Valeixo,


informou ao STF (Supremo Tribunal Federal), nesta terça-feira (23), que não
há na corporação inquéritos em curso para apurar a conduta do jornalista
Glenn Greenwald (https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2019/07/gilmar-mendes-analisara-
investigacao-da-pf-sobre-glenn-greenwald.shtml), do site The Intercept Brasil.

A manifestação de Valeixo foi no âmbito de uma ação ajuizada pelo partido


Rede Sustentabilidade para questionar a existência de eventual investigação
sobre o jornalista por causa da divulgação de mensagens trocadas entre
autoridades da Lava Jato.

Desde 9 de junho, o site The Intercept Brasil tem publicado uma série de
reportagens (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/06/entenda-vazamento-de-conversa-entre-moro-e-deltan-
e-impacto-para-a-lava-jato.shtml) com mensagens trocadas entre o ex-juiz e atual

ministro da Justiça, Sergio Moro, e procuradores da Lava Jato, como Deltan


Dallagnol.
O jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept Brazil - Adriano Machado/Reuters

“Foram consultadas as áreas técnicas deste órgão policial, a saber, a


Corregedoria-Geral de Polícia Federal, a Diretoria de Investigação e Combate
ao Crime Organizado, a Diretoria de Inteligência Policial e a
Superintendência Regional da Polícia Federal no Paraná, restando
evidenciado que não há inquérito policial instaurado com o objetivo de
apurar a conduta do jornalista Gleen Greenwald”, afirmou o diretor-geral da
PF ao Supremo.

A Rede acionou o STF no último dia 11 após notícias de que a PF havia


instaurado inquéritos para apurar o vazamento das mensagens trocadas pelo
aplicativo Telegram.

“É manifesto que existem inquéritos e que no bojo de tais procedimentos


possivelmente houve um pedido, junto ao Coaf [Conselho de Controle de
Atividades Financeiras], de quebra do sigilo de movimentações financeiras
do jornalista Glenn Greenwald. O que indica uma linha de investigação
focada no profissional jornalista e não nas pessoas realmente sujeitas à
investigação nesse caso”, argumentou a Rede.
Com base no direito à liberdade de imprensa, o partido pediu que eventuais
investigações que pudessem existir sobre Greenwald fossem suspensas e que,
ao final, fosse declarada a inconstitucionalidade da apuração.

No início do mês, o Tribunal de Contas da União pediu que o


Coaf informasse se estava analisando movimentações financeiras de
Greenwald. O órgão respondeu que
(https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2019/07/guedes-e-coaf-nao-esclarecem-se-glenn-greenwald-e-

"não realiza investigações, nem mesmo a pedido da Polícia


investigado.shtml)

Federal ou de qualquer outro órgão, tampouco analisa financeiramente as


contas de pessoas físicas ou jurídicas".

O Coaf não informou, contudo, se foi produzido algum RIF (Relatório de


Inteligência Financeira) relativo a Greenwald. 

HACKERS

Também nesta terça, a PF prendeu quatro pessoas


(https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/07/pf-prende-quatro-suspeitos-de-hackear-celulares-de-moro-e-deltan.shtml)

sob suspeita de terem invadido telefones de autoridades, incluindo o de


Moro e o de Dallagnol, chefe da força-tarefa da Lava Jato. Foram cumpridas
11 ordens judiciais, das quais sete de busca e apreensão e quatro de prisão
temporária nas cidades de São Paulo, Araraquara (SP) e Ribeirão Preto (SP).

A PF chegou aos suspeitos por meio da perícia criminal federal, que


conseguiu rastrear os sinais do ataque aos telefones.

A investigação ainda não conseguiu estabelecer com exatidão se o grupo sob


investigação em São Paulo tem ligação com o pacote de mensagens dos
procuradores da Lava Jato obtido pelo site The Intercept Brasil.

sua assinatura vale muito

Mais de 180 reportagens e análises publicadas a cada dia. Um time com mais
de 120 colunistas. Um jornalismo profissional que fiscaliza o poder público,
veicula notícias proveitosas e inspiradoras, faz contraponto à intolerância
das redes sociais e traça uma linha clara entre verdade e mentira. Quanto
custa ajudar a produzir esse conteúdo?

ASSINE A FOLHA (HTTPS://LOGIN.FOLHA.COM.BR/ASSINATURA/390510)

ENDEREÇO DA PÁGINA

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/07/pf-diz-ao-stf-que-jornalista-
glenn-greenwald-do-intercept-nao-e-investigado.shtml

Das könnte Ihnen auch gefallen