RETIFICAÇÃO REBOLOS

Os rebolos moldados se constituem de dois elementos

básicos: o material abrasivo (GRÃO) e o aglomerante (LIGA).

O abrasivo (GRÃO) é constituído de óxido de alumínio e do

carbureto de silício, tendo cada tipo sua aplicação. São
produtos sintéticos, não encontrados na natureza, e as suas
durezas são, respectivamente, 9 e 10 da nova escala Mohs

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Escala Mohs ?
escala relativa de dureza desenvolvida em 1812 pelo
mineralogista alemão Frederich Mohs (1773-1839). Este
selecionou dez minerais considerados por ele os mais
comuns. Não é uma escala linear, na medida que as
diferenças de dureza entre os minerais contíguos não se
mantém constante. No entanto, pela facilidade de uso é, até
hoje, de uso rotineiro em Mineralogia.

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Dureza Mineral
Fórmula
Química
Escala Mohs
1 TALCO Mg3Si4O10(OH)2
2 GIPSITA CaSO4.2H2O Dureza Objeto
3 CALCITA CaCO3 2,5 Unha
4 FLUORITA CaF2 3,0 moeda de cobre
Ca5(PO4)3(OH,F, 5,5 Lâmina do canivete
5 APATITA
Cl)
5,5 a 6 Vidro
6 ORTOCLÁSIO KAlSi3O8
7 Porcelana
7 QUARTZO SiO2
9,1 Ponta de WÍDIA
8 TOPÁZIO Al2SiO4(F,OH)2
9 CORINDON Al2O 3
10 DIAMANTE C Prof. Dr. Lincoln Cardoso Brandão
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O aglomerante é o tipo mineral ou vitrificado, resinóide ou

baquelite, borracha e goma-laca, cada tipo tendo as suas
finalidades e usos. No óxido de alumínio recomendamos três
tipos:

Liga vitrificada ou mineral - "V";

Baquelite ou resinóide - "B";
Borracha - "R";
Goma Laca - "E".

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Os rebolos VITRIFICADOS reúnem à sua porosidade uma

alta resistência e um poder abrasivo elevado. São empregados
tanto na rebarbagem como na retificação de precisão, de aço,
ferro, metais não ferrosos e cerâmicos, podendo ser usados
tanto a seco como com refrigerante.

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Os rebolos de RESINÓIDES são constituídos de resina

Fenólica e de um plastificante. São usados especialmente em
discos de corte e onde um trabalho muito rápido é desejado,
não se tomando em conta a precisão.
Em fundições, forjarias, rebarbagem de solda, o rebolo
resinóide é grandemente solicitado, pela sua rápida remoção
do metal, especialmente para alta rotação onde é empregado
telas de vidro que se pode ser usado até 80 m/s.

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O rebolo com liga à base de BORRACHA é especialmente

adequado para trabalhos de fino acabamento, sendo mais
empregados em ferramentas delicadas, onde numa só
passagem desbasta, afia e dá acabamento e polimento.

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Os rebolos de GOMA-LACA tem uso limitado e especial: são

fabricados sob encomenda, onde seja necessário bom
polimento em cutelaria, eixos-comando de válvulas, cilindros,
etc.
Os rebolos de LIGA ORGÂNICA, entretanto, são atacados
por soluções alcalinas, como soda ou por óleo, devendo
serem observadas precauções adequadas em seu uso.

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Grão, Dureza, Estrutura e Marcação

O GRÃO é classificado segundo o número de malhas por polegada
quadrada da peneira classificada. Empregamos os seguintes grãos:

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Grão, Dureza, Estrutura e Marcação

AS DUREZAS são representadas por letras. A dureza aumenta a ordem
alfabética. A dureza dos rebolos não significa o grão, que é sempre uniforme,
mas indica a aderência dos grãos abrasivos ao aglomerante. Em princípio, as
letras são símbolos da dureza do aglomerante, indicando a resistência dos
grãos contra a peça que está sendo trabalhada. A dureza deve ser adaptada
ao trabalho. Um bom rebolo deve ter seus grãos desagregados da liga quando
começam a perder seu corte, expondo ao trabalho novos grãos, de corte
mordente.

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Grão, Dureza, Estrutura e Marcação

A ESTRUTURA ou porosidade é o espaçamento deixado entre grãos e

a liga; são verdadeiros "vácuos" e agem como respiradouros do rebolo,
quando no trabalho. Dão um corte mais frio, facilitando a refrigeração.
A estrutura ou porosidade deve ser escolhida de acordo com o trabalho
que é indicada por números, de 1 a 15, sendo a estrutura mais densa a
de número mais baixo. Fabricamos rebolos especiais cuja porosidade
alcança 50% do volume do rebolo.

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Grão, Dureza, Estrutura e Marcação

A MARCAÇÃO dos rebolos nas etiquetas de papelão são na

seguinte ordem:

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http://www.norton-abrasivos.com.br/

MALKIN, S. Grinding Technology: Theory and Applications of

Machining with Abrasives, 1989.

STEVE F. K. Grinding Technology, 1994.

SHAW, M.C. Metal Cutting Principles, 1989.

Marinescu, I. D., Rowe, W. B., Dimitrov, B., and Inasaki, I.

2004. Tribology of Abrasive Machining Processes.
William Andrew Publishing, Norwich, NY.
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