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LEIA COM ATENÇÃO!

O que é este material?


São algumas páginas do Livro PODER DA ARTE para que você possa ter acesso e ver
o quanto é importante um material profissional em mãos.

Olá! Aqui é o Daniel Zupa te dando as boas vindas e te desejando sucesso!


Agora você tem acesso a UMA AMOSTRA do livro de ANATOMIA HUMANA PARA ARTISTAS mais completo do Brasil.

Estou te ensinando exatamente à maneira que eu estudei e aprendi em 10 meses.

Isso significa que VOCÊ também vai aprender em 10 meses? Sinceramente não tem como saber.
O que eu posso afirmar é que eu tenho alunos com resultados excelentes.

Os alunos que levam a serio o método que eu estou ensinando estão sim, tendo resultados rápidos e estão seguindo seus
sonhos.

Se você estiver iniciando eu te aconselho fortemente a acompanhar as Aulas Grátis.


Essas Aulas com certeza vão te ajudar bastante:

Como Desenhar a Cabeça:


https://www.youtube.com/watch?v=ZenB5fhtXOU&list=PLk48sn9JM53_mRP9oSDUoYukcT8ff57Ic

Como Desenhar Olhos:


https://www.youtube.com/watch?v=LaWv2-EDFiY&list=PLk48sn9JM538kjy8hnWLrSvD6HOFxK0Jq

Como Desenhar Nariz:


https://www.youtube.com/watch?v=XD3cz48l6mI&list=PLk48sn9JM539dnxEfL1952OSaj1_uT1Hz

Como Desenhar Boca:


https://www.youtube.com/watch?v=GI3FsDxYKAw&list=PLk48sn9JM53_cfsAp8SJCuGnoKaKKGi-B

Como Desenhar Orelha:


https://www.youtube.com/watch?v=s8AmrG_8sxo&list=PLk48sn9JM53_J59rC76lgjrP8Hm1v9t49

Todos os Direitos Reservados a Daniel K. Zupa - https://danielzupa.com


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PODER DA ARTE
Manual de Desenho Artístico FIGURA HUMANA

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PODER DA ARTE
Manual de Desenho Artístico FIGURA HUMANA

DIREITOS AUTORAIS

Este livro está protegido por Leis de direitos autorais. (Lei nº 9.610/1998). Você não tem permissão
para vender ou para copiar/reproduzir o conteúdo do livro em sites, blogs, jornais ou quaisquer outros
veículos de distribuição e mídia. Qualquer tipo de violação dos direitos autorais estará sujeita a ações
legais.

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PODER DA ARTE
Manual de Desenho Artístico FIGURA HUMANA

Este livro foi desenvolvido por Daniel Klinger Zupa


Artista Plástico: Pintura Surrealista
Escultor: Esculturas Metálicas

Ano de Lançamento: 2018

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Título da escultura: Jogador de Basketball - (com 4 metros de altura)

TÉNICAS: Sucatas e Soldas


AUTOR: Daniel Klinger Zupa
PREMIAÇÃO: Menção Especial do Mapa Cultural Paulista
ANO: 1999

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Sobre o autor

Daniel Klinger Zupa, artista plástico, desenhista projetista de


máquinas, escultor e autor deste livro. Ficou conhecido através
de suas telas/pinturas surrealistas e das belíssimas esculturas
metálicas no ano de 1.999, estando com seus 18 anos de idade.

Esculturas metálicas:
O Guitarrista de Rock ‘N’ Roll
O Índio
O Jogador de Basketball

Ainda nesta época ocorreu uma curta entrevista com o canal


local de televisão SBT, sobre suas obras e a importância desta
cultura na cidade, despertando também o interesse em outros
jovens artistas.

Sempre envolvido com desenhos, Zupa acabou se ingressando


na área da mecânica e seu ramo de atividade mudou de desenho
artístico para desenho técnico mecânico.
Porém, um sentimento de dever, de deixar seu legado, de
repassar seu conhecimento, fez com que Zupa retornasse a sua
essência e um dos resultados foi esta belíssima obra:
(PODER DA ARTE, Manual de desenho artístico, FIGURA
HUMANA).

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Dedicatória

Dedico este livro aos milhares de estudantes de anatomia humana para artistas e a todas as pessoas que
almejam ser alguém na vida e trazer paz ao mundo.

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Prefácio
Este pode ser o seu primeiro livro de anatomia humana para artistas e de início parecer algo assustador, mas
calma! Este livro pode ser o seu primeiro e único, devido às informações e técnicas contidas aqui.
Já por outro lado, para algumas pessoas, os livros de arte podem de certa forma parecer repetitivos.
Sabemos que excelentes técnicas já foram desenvolvidas, porém sempre podem ser aprimoradas e
transmitidas de maneira mais didática.
O livro em que você está prestes a ler tem como objetivo, passar o conhecimento da anatomia e construção
do desenho humano de maneira (passo á passo). Mas para isso, faz-se necessário o mínimo de
conhecimento.

MÓDULO 01
Materiais e como utilizá-los / Geometria base / Luz sombra e reflexo / Perspectiva paralela / Perspectiva
oblíqua / Perspectiva aérea / Proporção / Composição.

MÓDULO 02
Proporções da Cabeça / Olhos / Nariz / Boca / Orelhas / Cabelos / Rosto de homem / Rosto de mulher /
Rosto de criança.

MÓDULO 03
Proporções e construção do esqueleto humano / Proporções e construção do corpo humano / Músculos da
face / Músculos do pescoço / Músculo trapézio / Músculo deltoide / Músculo grande dorsal / Músculo
redondo maior e redondo menor / Músculo peitoral e mama / Músculo serrátil / Músculo abdominal /
Músculo bíceps braquial / Músculo tríceps / Músculo do antebraço e mãos / Músculo das coxas, pernas e
pés / Corpo completo – Masculino e feminino.

Obvio que o conhecimento completo da anatomia interna como a estrutura esquelética e os diversos
músculos dissecados não lhe garante ser melhor ou pior que a pessoas que não possui este conhecimento.
Ambos podem criar/desenhar uma figura humana da mesma forma. Porém, na minha humilde e modesta
opinião, este conhecimento é de grande valor.
Com este manual obteremos a compreensão de cada volume do corpo.

Conhecimento nunca é demais e como diz o ditado: “Conhecimento é poder”.

Este manual quebra o paradoxo de que “desenhar é para quem já nasce com o dom”. NÃO! Frase ridícula.
O único “dom” que você não pode ter, é o “dom” da preguiça.
Obviamente algumas pessoas aprendem com mais rapidez que outras e mesmo que todos nós tenhamos um
cérebro com dez bilhões de neurônios, 100 trilhões de conexões nervosas, posso lhe afirmar que toda
inteligência não se encontra no cérebro, mas sim em toda a sua essência. Ou seja, em sua alma/espírito.
Sendo assim, carregamos conosco toda a informação de existências passadas no inconsciente e por isso
alguns aprendem com muito mais facilidade.
Tem dúvida disso? Então está na hora de estudar Mecânica Quântica!

Observação:
Com o passar do tempo e estudos e práticas cada aluno vai desenvolvendo seu próprio diferencial, (seu
próprio estilo e técnica).

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Sumário do módulo 01 - Requisitos básicos
10 Materiais e como utilizá-los
11 Geometria base
24 Luz sombra e reflexo
37 Perspectiva paralela
49 Perspectiva oblíqua
57 Perspectiva aérea
60 Proporção
64 Composição

Sumário do módulo 02 - Construção da cabeça humana


10 Proporções da cabeça
82 Olhos
88 Nariz
91 Boca
95 Orelhas
97 Cabelos
99 Rosto de homem
103 Rosto de mulher
109 Rosto de criança

Sumário do módulo 03 - Construção da figura humana


111 Proporções e construção do esqueleto humano
137 Proporções e construção do corpo humano
143 Músculos da face
144 Músculos do pescoço
146 Músculo trapézio
148 Músculo deltoide
150 Músculo grande dorsal
151 Músculo redondo maior e redondo menor
153 Músculo peitoral e mama
157 Músculo serrátil
158 Músculo abdominal
159 Músculo bíceps braquial
161 Músculo tríceps
162 Músculo do antebraço e mãos
173 Músculo das coxas, pernas e pés
181 Corpo completo – Masculino e feminino

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MÓDULO 01 - Requisitos básicos

Materiais e como utilizá-los – (marcas não serão citadas).


Selecionei apenas alguns mais relevantes para o estudo deste livro, pois hoje em dia o mercado está com
uma infinidade de materiais. Se possível, adquira materiais de uso profissional e não para uso escolar.

Papel
Para desenhar a lápis é recomendável com no mínimo 90 gramas. Para desenhos a nanquim, recomendo
utilizar papel com gramatura de no mínimo 120. Mantenha as folhas guardadas em locais não úmidos e se
possível com algum peso na superfície, mantendo-a sempre plana.

Lápis ou lapiseira?
Como este curso não se trata de técnicas especificas a lápis, serão citadas apenas os utilizados nas imagens
do livro e para um bom início de aprendizagem do aluno. Lapiseiras com pontas (0.5, 0.7 e 0.9) são
suficientes. Grafites para ambas as pontas podem ser os (2H, HB, 2B, 4B e 6B).
No mercado existem do mais DURO, grafite claro. Ao mais MOLE, grafite escuro.
6H, 5H, 4H, 3H, 2H, H, HB, B, 2B, 3B, 4B, 5B, 6B.

Canetas
As mais utilizadas em arte final são as canetas nanquim, mas as canetas esferográficas também têm seu
lugar. Ambas trazem técnicas diferentes.
As pontas das canetas nanquins mais utilizadas são (0.05, 0.1, 0.3 e 0.8)
No mercado pode ser encontrado: 0.03, 0.05, 0.1, 0.2, 0.3, 0.4, 0.5 e 0.8

Borracha
De preferência borracha branca e macia. Procure por borracha industrial de PVC e não a natural da
seringueira. A borracha “limpa tipo” tem uma grande utilidade.

Réguas e esquadros
As réguas mais conhecidas e utilizáveis são as de 30 cm. Porém quando se trata de desenho, sejam eles
técnicos ou artísticos, fazem-se necessário o uso também de esquadros como os de 45° e 30° utilizados em
desenhos de perspectiva. Tenha com você alguns modelos de réguas “gabarito”.

Compasso
Utilize compasso de uso profissional, onde é possível inserir caneta ou lápis no mesmo.

Mesa
As mesas para desenhos são fundamentais, pois permitem que você tenha uma postura correta ao desenhar.

Tesoura
Cola bastão
Cartolina de cor preta
Verniz fixador fosco – (para papel)
Pasta para guardar seus desenhos

Familiarizar-se com diversos materiais é muito importante.

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Geometria base
Inicialmente vamos conhecer as formas geométricas básicas. Com o conhecimento básico destas geometrias
na prática, podemos criar figuras tridimensionais.

Cubo retangular Pirâmide Cubo hexagonal Tetraedro

Pirâmide triangular Pirâmide quadrangular Pirâmide pentagonal Pirâmide hexagonal

As linhas que estão tracejadas representam as arestas ocultas. Então podemos imaginar que as figuras são
desenhos de objetos transparentes e desta forma fica muito fácil observar que estão em 3D. Ou seja,
tridimensional.
Quando chegarmos ao estudo de (luz, sombra e reflexo), poderemos dar mais realismo aos mesmos.
O intuito agora é passar de maneira mais didática e prática possível, para que possamos chegar às lições
mais complexas com um conhecimento mais amplo.

Para um desenho mais técnico usa-se


o esboço ao lado, onde existe uma
linha vertical e duas 120° cada. Para
criação de figuras geométricas, basta
utilizarem linhas paralelas as
principais. De modo que para
criação do círculo, é necessário
tangenciar a linha circular com o
centro das linhas principais.

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Para um exemplo inicial, note
que com o uso das sombras
destacamos as figuras.
Estudaremos mais adiante.

Todos os objetos/imagens
podem ser desenhados a partir
destas geometrias, combinando-as de maneira simples e transformando-as em algo complexo.
Mesmo não percebendo, você está diariamente, constantemente ao redor destas formas básicas. Ou seja,
fazem parte do nosso universo. Basta repararmos em nossas cadeiras, mesas, copos, janelas, portas, etc.

Sendo estas formas geométricas o princípio de tudo, seu dever é desenhá-los constantemente.

Nós primeiramente aprendemos a gatinhar, depois


a andar e só então corremos.

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Para a transformação de um cilindro 3D, é necessário a
criação primeiramente de um quadrado 2D ou retângulo
conforme mostra nossa imagem. A partir deste princípio,
criam-se duas elipses.

Para a transformação de um cone 3D, é necessário a criação


primeiramente de um triângulo 2D conforme mostra nossa
imagem.

Para a transformação de um cubo 3D, é necessário a criação


primeiramente de um quadrado 2D conforme mostra nossa
imagem.

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Para a transformação de uma esfera 3D, é necessário a criação
primeiramente de um semicírculo 2D conforme mostra nossa
imagem.

Uma dica importante é o aquecimento. Então antes de partirmos para um estudo prático, vamos conhecer
este método.
Conforme imagem abaixo, visualizamos vários traços em diversos sentidos, direções e formas.
O que o aluno deve levar em conta primeiramente é o manuseio da lapiseira ou caneta sobre o papel.

Os traços não devem obedecer somente o comando das mãos, e sim de todo o seu braço.
1° - Mantenha a folha de desenho numa posição fixa.
2° - Trace círculos em diversos tamanhos, elipses, formas regulares e irregulares sem qualquer medo ou
ansiedade.
3° - Crie retas paralelas e perpendiculares à mão livre.
4° - Aos poucos comece acelerar os traços dando mais firmeza aos mesmos.
Lembre-se de que é apenas um aquecimento.

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Após o aquecimento, vamos à prática! Observe e realize as imagens abaixo.

Não se preocupe com erros iniciais e tente evitar o uso da borracha. Mesmo que a forma esteja inicialmente
diferente, realize até o fim.

Repita no mínimo cinco vezes cada desenho. “A repetição é a mãe do aprendizado”.

Perceba que para facilitar a criação ou cópia de algo, podemos utilizar como base e referência os formatos
geométricos. Com isso ganhamos tempo e temos menos margem de erro.

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Para o desenho se tornar um hábito natural, ele deve ser exercitado seguidamente e realizando muitas vezes
o mesmo desenho, sou seja, a mesma figura, logo não precisará de muitas referências e as figuras surgirão
naturalmente da sua mente ao papel.

Treine esboçando os desenhos deste módulo sem preocupação com os erros. (O esboço não é arte final).

Para a criação da imagem abaixo, foi utilizado um esboço de geometria base de um cubo retangular. Após o
esboço foram criados os detalhes de acabamento como, por exemplo, os cantos arredondados. O estudo de
luz, sombra e reflexo logo serão abordados.
Para a criação da árvore, foi realizado o esboço de um cone e para a criação das bolinhas, foram realizados
varias esferas. Ou seja, vários círculos.

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Com muita facilidade podemos criar estes cenários, são objetos simples e com o uso do esboço envolvendo
as geometrias básicas nós conseguimos rapidamente. Após o esboço a lápis, nós finalizamos com caneta.
Ao treinar as geometrias, consequentemente seus traços se aperfeiçoam.

Na representação seguinte, dê total atenção às indicações das setas. Podemos chamar estas setas de
(referência).
São nossos referenciais em relação aos objetos próximos. E desta maneira temos uma base de proporção.
Existem técnicas onde os desenhistas utilizam o próprio lápis para estas (medições).

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Habitua-se ao uso das proporções. São
estas nossas referências visuais e com
isso diminui as margens de erro ao
copiar determinada imagem ou objeto
real.

“As únicas pessoas que não conseguem nada na


vida, são as que nunca tentam algo”.

A partir do momento em que você adquiriu este


livro, provou-se a si mesmo que é diferente da
grande maioria.

Mantenha o foco!

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O estudo da anatomia animal não será tratado neste livro, porém, um exemplo abaixo de que tudo é
possível com o uso das geometrias.

E qual quer objeto pode ser fonte de estudo!

Esboço Arte final

Esboço Arte final

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Realize todos os exemplos abaixo e sempre inicie com o círculo.

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Caro estudante das artes, eu estou disponibilizando PARTE do meu livro para que você tenha uma
certeza maior antes de adquiri-lo.

Trata-se de um livro com mais de mil imagens para estudo, ou seja, é para quem realmente quer
desenvolver esta habilidade de desenhar tudo o que vê e imagina em relação ao corpo humano.

Se você já me viu copiando fotografias (ao VIVO) no FACEBBOK e por algum motivo aquilo te criou um
desejo de fazer o mesmo, já é o suficiente para que você comece já a estudar. O desejo de algo já é o
primeiro passo para conquista-lo, e acredito que mesmo com este conteúdo que disponibilizo
humildemente a você, creio que é o suficiente para começar a gatinhar.

Criei novas técnicas e melhores maneiras de como estuda-las, de forma que se aprenda mais
rapidamente. Quero ajudar o aluno a lapidar esta habilidade que eu acredito que todos nós temos. Pois
enquanto alguns desistem de desenhar com as mãos, outros estão agora mesmo desenhando com a boca
ou com o pé.

Meus ensinamentos de desenho (anatomia humana para artistas) são acessíveis o suficiente para
iniciantes e detalhadas o suficiente para artistas avançados.

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Se o material realmente lhe agradou você tem a opção de adquiri-lo:

e-book:
https://pages.hotmart.com/t13902378i/anatomia-humana-poder-da-arte

*Junto ao E-BOOK você também recebe vários Bônus que vão acelerar seu
aprendizado*

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Separei alguns estudos de Luz, Sombra e Reflexo pra você...

Luz, sombra e reflexo

Em primeiro lugar, o que é luz?


Podemos tratar a luz como uma fonte de iluminação. Uma claridade exercida.

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A iluminação sempre foi muito bem explorada pelos fotógrafos. Eles sabem que uma boa iluminação no
ambiente, faz total diferença. A partir de certa iluminação, criam-se cenários tristes, alegres, etc.
Podemos notar que a luz solar traz diferentes tons de iluminação dependendo do horário e clima. Sendo
assim, a luz do sol como todas as outras fontes de iluminação refletem cores diferentes em relação onde se
encontram.

Por exemplo:
Num dia de sol sem muitas nuvens, ou seja, com o céu bem azulado, nós por esse motivo devemos
acrescentar tons azuis no objeto a ser pintado. O motivo disso se dá pelo fato de que o azul do céu reflete
sobre o objeto.
Mas se pintarmos o mesmo cenário num dia chuvoso, os objetos por sua vez terão tons de cinza. (Reflexo
do céu).

O que é sombra?

De maneira bem simples e objetiva, podemos definir sombra como um espaço onde não há luz. Ou seja,
um espaço sem iluminação.

O que é reflexo?

O reflexo pode ser tratado como uma iluminação produzida através de outra.

Exemplos:
Uma pessoa usando uma camisa de cor vermelha reflete sobre a pele a mesma cor obviamente em tons
mais claros. Independentemente da cor de iluminação do ambiente.

Em um carro de cor preto, praticamente tudo ao redor é refletido devido à própria cor e ao verniz que
protege a tinta.

O próprio brilho dos olhos é o reflexo de uma iluminação.

Em resumo, o reflexo não é uma luz própria, mas sim gerado por outra fonte.

Após este breve entendimento, partiremos para um estudo mais profundo onde se dá mais realismo à
pintura. E todas as imagens que já foram estudadas até o momento neste livro, podem ser utilizadas para os
estudos a seguir. Ou seja, reveja seus esboços e dê continuidade aos mesmos aplicando luz, sombra e
reflexo.

Dicas para treinar em casa:


Pegue um objeto qualquer e aproxime a lanterna para
poder examinar em diversos ângulos e posições a relação
de luz, sombra e reflexo sobre o mesmo. Apenas com um
objeto são possíveis vários efeitos podendo também ser
usado mais que um ponto de iluminação. Ou seja, mais
que uma lanterna.

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Na imagem ao lado temos uma noção de
como a sombra e o reflexo se comportam
no mesmo objeto sendo afastado da
superfície.

Observamos nas imagens a seguir diferentes maneiras de traços para sombreamento e é natural que cada
artista aperfeiçoe uma técnica própria.

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Para obter mais confiança nos traços, copie as imagens a seguir.
Note que são todos objetos com formatos geométricos simples.

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Uma observação importante é que, a sombra de um objeto numa superfície tende a aumentar quando o
mesmo se aproxima do ponto de luz. Porém isso não acontece quando se trata da luz solar. A sombra de um
avião, por exemplo, tanto no ar quanto no solo continua do mesmo tamanho. Isso acontece devido à
distância em que o sol se encontra.

Busque treinar com objetos simples e que está ao seu redor.

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Caso deseje treinar utilizando fotografias, procure transferir estas fotos para preto e branco. Desta forma
pode ser que facilite seus estudos. Isto não é uma regra, mas é muito útil, pois o estudo de monocromia
também é de grande importância.

Detalhes de imagem com reflexo.

Geralmente as imagens sendo esferas, mostram com mais clareza os três aspectos. (luz, sombra e reflexo).
A passagem de luz para a sombra se dá a partir do centro da esfera. Ou seja, onde a luz não alcança mais.
E onde tangencia a esfera com a superfície, é que se dá o reflexo.

Em pinturas que utilizam cores, vai depender muito do tipo de tinta a ser trabalhado na obra, pois cada uma
tem sua “técnica própria”. Ou seja, uma se dá melhor iniciando a partir da sombra, outras a partir de cores
mais claras entre as técnicas próprias desenvolvida pelo artista.

Existem vários tipos de tinta no mercado:


Tinta a óleo;
Tinta acrílica;
Tinta aquarela;
Tinta guache;
Lápis de cor;
Giz oleoso;
Giz seco;
Etc.

E cada um destes exige uma técnica diferente. Porém, como este curso não trata de pinturas coloridas,
daremos continuidade ao nosso estudo.

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Exercícios práticos:

Realize o círculo e marque o centro

Determine a direção do foco de luz

Para encontrar o centro da sombra projetada, tracemos


uma reta entre os pontos até a superfície. Após,
descontamos as distâncias deslocadas.

Agora criamos uma linha perpendicular ao eixo. Esta


linha em 90° também se refere ao centro da esfera.
É isso o que determina o efeito da luz.

E então criamos as elipses para melhor definição do


centro da esfera.

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Separei alguns estudos de Perspectiva pra você...

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Perspectiva paralela

Mas afinal, o que é perspectiva?


Perspectiva é um assunto explorado na Matemática tanto quanto pelos artistas. E nada mais é que uma
técnica de representação tridimensional que nos dá a ilusão de espessura. Ou seja, representa profundidade
no desenho.

A percepção de profundidade representada na perspectiva é


devido ao conhecimento do (eixo de coordenadas).
Quem trabalha com programas 3D pode ter mais facilidade nas
lições desta matéria.
Mas a vista em perspectiva varia na forma de representação do
objeto, por isso existem vários tipos.

Tipos de perspectiva
As perspectivas paralelas são:

Isométrica = São linhas paralelas as linhas do (eixo de coordenada) e podem representar de forma real o
objeto a ser desenhado. Para isso, usam-se escalas.

Dimétrica = Também envolvem linhas paralelas as do eixo de coordenada.

Trimétrica = Idem.

Cavaleira = Também são linhas paralelas as do eixo de coordenada, porém é considerado um dos métodos
mais rápidos.
Entre outras, porém, são muito usadas em desenhos técnicos.

Para desenho artístico são usadas técnicas de perspectiva utilizando um (ponto de fuga). O que faz uma
impressão mais realista devido às formas mais cônicas.

Nas imagens abaixo observamos desenhos em perspectiva isométrica, e como já dita antes, são
perspectivas mais utilizadas em desenhos técnicos. Porém, também nos servem para estudo.
Copie as figuras e insira todo o aprendizado até o momento, ou seja, luz sombra e reflexo no ângulo que
imaginar.

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O propósito de ensinar o básico de perspectiva neste livro é pelo fato de que será necessário para o desenho
das figuras humanas. Iremos estudar três tipos de perspectivas e elas são:

1° - Perspectiva paralela 2° - Perspectiva Oblíqua

3° - Perspectiva aérea

Existem vários tipos de perspectiva e cada uma tem sua


finalidade específica.
Em Perspectiva paralela usa apenas um (ponto de fuga).
Em Perspectiva obliqua usam dois (pontos de fuga).
Em Perspectiva aérea usa três (pontos de fuga).

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Para isso foi desenvolvido o sistema de coordenada de três eixos. São eles:
Eixo (X) = Representa a largura
Eixo (Y) = Representa a altura
Eixo (Z) = Representa a espessura/profundidade

Desta forma com a perspectiva tornou-se possível a representação de um desenho 2D para 3D. Ou seja, de
um desenho bidimensional para tridimensional.

O artista conhecedor desta técnica torna-se basicamente um ilusionista que


transforma figuras em terceira dimensão.

“Desenhar com perspectiva depende muito mais da percepção do que do


entendimento da teoria da perspectiva”.
(Philip Hallawell)

Conceitos básicos

Linha do horizonte
É uma reta horizontal que SEMPRE se encontra na direção de nossos olhos e que delimita o espaço da
visão. Ou seja, é uma reta que sempre estará na direção dos nossos olhos não importando em que ângulo
você esteja. Seja na superfície terrestre como numa viagem de avião.
Sendo a linha do horizonte uma reta sem qualquer dimensão, podemos afirmar que o que delimita ela é o
nosso campo de visão.

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Ponto de fuga
É o ponto localizado na linha do horizonte, para onde todas as linhas se dirigem.
Na figura abaixo, podemos perceber que a noção de perspectiva é por causa das linhas que se dirigem na
direção do horizonte e se concentram num único ponto.
Este ponto de concentração é denominado de (Ponto de fuga).

Observação: nem sempre os pontos de fuga estarão situados sobre a linha do horizonte.

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Quadro
O próprio nome já diz tudo, pois é a área de trabalho do desenhista/artista. É no quadro que se apresentam
as figuras em perspectivas assim como as linhas de construção. Porém também é possível criar pontos de
fuga fora do quadro. Isso é muito comum.

Exemplo de ponto de fuga fora do quadro.

Linha terra
A linha terra (LT) é sempre paralela a linha do horizonte (LH).

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Ponto de observação ou ponto de vista
Quando se desenha, seu olhar tem que se manter basicamente fixo em um ponto para não haver deformação
na reprodução do desenho.

Exemplo:
Imagine-se desenhando uma cadeira que está aproximadamente a três metros de você. Agora dê dois passos
a direita.
A visão que você tem da cadeira continua a mesma? Obvio que não!
O exemplo foi exagerado, mas para que você entenda com clareza que os olhos do artista obrigatoriamente
têm que permanecer mais fixo possível. E isso também é valido para quando se está desenhando em uma
prancheta de desenho.

Mantenha a prancheta de desenho, mais paralela possível


de seu rosto, geralmente essas mesas têm a possibilidade
de inclinação em até 35 graus.

Faça um teste prático desenhando um círculo como o


personagem da imagem ao lado e depois crie novamente
um círculo com a prancheta paralela ao seu rosto e veja a
diferença.

Nosso campo de visão está limitado em aproximadamente 60°, embora nosso ângulo de visão seja de 180°.
Em outras palavras, nosso melhor foco se mantém em apenas 60°.

Perspectiva paralela
A perspectiva paralela contém apenas um ponto de fuga e as linhas retas dirigem-se apenas para um ponto
na linha do horizonte.
Sendo a linha do horizonte uma reta que sempre está na altura dos olhos do observador, significa que todo
desenho criado abaixo desta linha se encontra obviamente sendo vista na parte superior pelo observador.

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O estudo de perspectiva é fundamental para o artista.

Desenhe a figura ao lado com atenção.

Neste exemplo o final da rua está sendo nossa linha do horizonte. É como se o observador estivesse
olhando uma grande subida.

Estudo prático _ Exercício 01


Primeiro passo é determinar as dimensões de altura e largura. Logo após podemos puxar linhas desde o
vértice até o ponto de fuga. Depois definimos a espessura.

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Não importa o lado em que criamos a geometria, tanto à cima ou abaixo da linha do horizonte, ou mesmo
centralizada a linha o passo a passo é o mesmo.

Exercício 02
Siga as etapas passo a passo para melhor entendimento.
As medidas/dimensões neste estudo foram postas para facilitar a cópia, mas você pode realizar o mesmo
desenho com variadas dimensões para estudar.

Primeiro passo
Utilizando uma folha sulfite formato A4 (210 x 297 milímetros), realizamos o primeiro traço no centro da
folha.

O traço deve estar na vertical a partir dos 25 milímetros do


início da folha.

Neste traço vertical, marque duas medidas de 100 milímetros


cada.

A primeira medida com 100 milímetros não é tão importante,


pois foi criado apenas para referência desta lição prática.

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Segundo passo
Crie uma reta horizontal perpendicular centralizado na primeira.
Esta linha deve ter 144 milímetros com divisões iguais de 24 milímetros cada.

Terceiro passo
Faça as ligações entre as divisões para o
ponto de fuga.

Quarto passo
Este desenho será de pisos xadrez que por sua vez está
com as dimensões de 24 x 24 milímetros, porém,
vamos imaginar que por estarmos vendo num
determinado ângulo, haverá uma deformação visual
que nos faz observar o mesmo com as dimensões de
24 milímetros de largura por 20 de profundidade.

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Ao finalizar este estudo prático (passo a passo), você tem condições de aumentar ou diminuir este mesmo
desenho causando efeitos bem diferentes. Se por exemplo você diminuir as dimensões do piso de 20 para
10 milímetros causará um efeito de uma área muito maior.

Após marcar a dimensão de 20 milímetros, realize a segunda linha horizontal e criamos então nosso
primeiro piso deste cenário.

Agora devemos encontrar o centro do piso para ligarmos o centro com o ponto de fuga. Com este novo
traço realizado, nós encontramos de uma única vez o centro de todos os pisos (que estão nesta linha).
Conforme a imagem abaixo, vamos finalizar a etapa criando um ponto de referência.

Quinto passo
Crie uma linha ligando os três pontos de referência para
criarmos mais linhas na horizontal resultando em mais
pisos.

A partir de agora nós teremos sempre dois pontos de


referência necessários para a continuação dos pisos.

(Referência n°4 e referência n°5)

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Sexto passo
Finalize o desenho seguindo os passos das referências conforme já citadas.

Vire sua folha de desenho conforme imagem ao lado e podemos observar que seguindo as mesmas etapas é
possível a criação de “janelas de prédio”.

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Perspectiva oblíqua

O que é perspectiva oblíqua?


É uma representação gerada a partir da perspectiva paralela. Porém as figuras são vistas de modo diferente
pelo fato de que são usados dois pontos de fuga.

Exemplo 01

_____________________________________________________________________________________________

Exemplo 02

Exemplo 03

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A imagem abaixo mostra um exemplo de como conseguir proporções de objetos reais.

Também existe a técnica de “quadriculados”.


E com isto podemos ampliar como também reduzir qualquer imagem para nossa área de trabalho. Porém,
neste caso não funciona para objetos reais.

Isso é como construir peça por peça em um quebra cabeça. Esquecemos do (todo), ou seja, esquecemos do
conjunto e focamos a atenção apenas num determinado quadrado.

Desta forma, quanto mais quadriculado for à imagem, mais fácil ficará para ser copiado. Para realizar o
desenho no mesmo tamanho, ou seja, com as mesmas dimensões da imagem a ser copiada, obviamente os
quadrados de sua folha de desenho devem ter as mesmas dimensões da imagem quadriculada. Se
pretendermos aumentar o desenho, basta aumentarmos os quadrados de nossa folha.

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Utilize as imagens abaixo para um estudo prático.

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Composição

O progresso de seus estudos lhe aproxima cada vez mais de sua realização, tanto profissional quanto
pessoal.

O que é o estudo de composição?


Composição é a basicamente uma harmonia de traços e cores. É uma organização de cenário em uma
colocação ou distribuição de elementos em sua área de trabalho, seja uma folha, uma tela, etc.

Por exemplo:
Evite acumular as figuras apenas em um dos lados de sua área de trabalho;
Evite desenhar todas as figuras com a mesma espessura de traço;
Os objetos que estão em primeiro plano ficam melhores com espessuras de linhas diferentes das demais;

Muitas vezes os objetos maiores tendem a ter uma melhor impressão na composição quando se localizam
no centro.
Existe uma regra denominada de “regra do terço”. Onde na realidade a área de pintura é dividida em nove
partes. Na imagem abaixo compreendemos isso.
Por fim existe a composição clássica que define figuras estáticas de aparência simétrica, conhecido como
equilíbrio estático e também temos o equilíbrio dinâmico.
Você obviamente já viu a imagem da (Santa Ceia de Leonardo Da Vinci). Então agora eu lhe pergunto,
porque a imagem de Cristo está localizada no centro da obra? Seu foco visual sempre irá primeiramente
buscar o centro de qualquer obra. Sendo assim, este é um lugar significativo.

Uma observação importante é que não existe (centro) se não houver um contorno.
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Separei alguns estudos de como desenhar Rosto pra você...

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MÓDULO 02 – Proporções da Cabeça

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Devemos levar em consideração as diferenças das raças humanas. (Conceito social).
A palavra (raça) foi usada para distinguir as diferenças físicas como, por exemplo, o formato do crânio, cor
de pele, lábios, nariz, olhos, cabelos e outros.
Mas todo homem pertence a uma só espécie, o (Homo Sapiens).

1° - Cabeça de homem
2° - Cabeça de mulher
3° - Cabeça de criança.

Para a construção da cabeça do homem ou mulher as técnicas são basicamente as mesmas.

Primeiramente devemos entender que o (círculo) que iremos desenhar para esta técnica não é mais um
círculo, entenda-o como uma esfera.

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A técnica serve para criação de personagens, mas também pode ser útil quando se desenha copiando uma
imagem fotográfica ou mesmo real. Procure sempre desenhar iniciando pelo esboço do contorno na cabeça,
mas claro que, haverá exceções dependendo da posição que o indivíduo se encontra.

O primeiro passo é a criação da esfera, sendo ela proporcional ao tamanho do crânio do personagem.
Siga as etapas das imagens abaixo:

Na imagem abaixo podemos observar uma divisão mais técnica e objetiva. Onde o número zero significa o
centro da esfera e logo as divisões.

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Depois de treinarmos o desenho de construção da cabeça, podemos ampliar
o conhecimento para a localização dos olhos e outros, porém, não se prenda
aos detalhes por enquanto.

No momento o importante é memorizar as localidades.

A construção lateral baseia-se no mesmo princípio.

Podemos também criar marcações seqüenciais como a imagem abaixo:

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Podemos dizer que o espaçamento de número 01,02 e 03 são iguais. Ou seja, a largura do nariz em relação
ao comprimento dos olhos é igual. E o comprimento da boca fica entre o centro dos olhos e a tangente do
nariz.
Podemos dizer também que o contorno inferior dos olhos está na mesma reta do início da orelha conforme
mostra imagem abaixo.

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Separei alguns estudos de como desenhar Olhos pra você...

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Olhos

Conceitos básicos:
Um dos principais e mais fabulosos órgão do corpo, que nos permite conhecer e admirar as maravilhas do
mundo através da visão.
O olho também é denominado de (globo ocular). Além da proteção da cavidade óssea, por ser alojado nela,
as sobrancelhas e os cílios também o mantém protegido e as pálpebras o lubrificam com as lágrimas ao
piscar.

A membrana transparente protetora da Íris chama-se Córnea e é comparada com a lente de uma máquina
fotográfica. Pois permite a entrada dos raios de luz no olho e forma com nitidez a imagem na Retina.
O importante para nós artistas é principalmente o diâmetro da Íris e para isso também usaremos uma
técnica simples e funcional.
Lembrando que a Íris é quem faz o controle da entrada de luz e também protegida pela Córnea.

Desenhe uma esfera com três divisões iguais. Desta forma encontramos o diâmetro da Íris.

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A distância entre os olhos pode ser dada pelo diâmetro do olho em que se desenhou. Mas isso obviamente
só serve para uma visão frontal.

Iniciaremos na prática o contorno dos olhos na posição frontal.


A primeira imagem mostra uma centralização de ponta a ponta com a linha horizontal. E na segunda
imagem uma pequena inclinação em uma das pontas.
Ambas estão corretas, pois cada indivíduo tem seu traço diferenciado.

Inicie os exercícios seguindo passo a passo.

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Separei alguns estudos de como desenhar Nariz pra você...

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Nariz

O nariz, por estar localizado no centro da face torna-se um destaque, e esta característica depende do osso e
da cartilagem.

Por existir vários tipos de formatos, o principal para nós é aprendermos a estrutura base.
Observe alguns formatos:

Nariz grande, pequeno, longo, curto, reto, curvo par acima, curvo para baixo, achatado...
Por isso o interessante é memorizar as técnicas.

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Separei alguns estudos de como desenhar Boca pra você...

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Boca

Observando a boca pelo lado externo, podemos notar um formato (oval), que é constituído por dois lábios.
Mesmo com as técnicas de esboço, o melhor a fazer para o aprimoramento é o hábito da prática constante
de copiar imagens fotográficas.

Dica:
Para se tornar um perito em algo, é necessário o estudo diário de no
mínimo uma hora e a prática deste estudo em 10 horas. Num período de
doze meses. Não que isto seja obrigatório, divida-o em mais
meses/anos.

Na parte interna da boca, encontramos 32 dentes. Sendo eles 16


superiores e 16 inferiores. E também a gengiva, língua, a parte interna
das bochechas e o céu da boca.

Finalize o desenho das bocas copiando da parte pronta.

Siga as técnicas abaixo passo a passo.

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Separei alguns estudos de como desenhar Orelha pra você...

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Orelhas

As orelhas são alguns dos órgãos mais fáceis de desenhar. A orelha externa é responsável pela capitação
das ondas sonoras antes de chegar ao canal auditivo.

Relembrando então nosso estudo anterior, as orelhas se enquadram na medida da sobrancelha e nariz.

Siga as etapas passo a passo.

Numa vista em perfil, algumas pessoas possuem certa inclinação na orelha.

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Separei alguns estudos de Cabelo pra você...

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Cabelos

Os destaques dos cabelos estão nos brilhos e volumes. O que nos trará um resultado satisfatório é
novamente o conhecimento do estudo de luz, sombra e reflexo. Neste caso, (desenhos de cabelos), um dos
segredos é a paciência.

Criação de cabelos utilizando grafites.


Para destacar com uma variação de sombreamentos, pode ser utilizado lápis HB, e para melhores reflexos
de luzes, pode se utilizado a “borracha limpa tipo”. Como esta borracha é uma espécie de massa de
modelar, cria-se uma ponta para criação de fios de cabelos luminosos.

Nanquim

Grafite

Criação de cabelos utilizando canetas.

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Neste caso também pode ser utilizado o lápis para realização do esboço do contorno e locais de volumes.
Para melhor destaque de luzes é muitas vezes utilizados caneta branca.

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Separei alguns estudos de Rosto Masculino pra você...

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Rosto de homem

Neste estudo da cabeça humana, nós já estudamos até o momento:


1° - Proporções da Cabeça
2° - Olhos
3° - Nariz
4° - Boca
5° - Orelhas
6° - Cabelos

E desta forma, retornaremos com “todas as peças do tabuleiro”.

Normalmente usa-se mais sombreamento em rostos masculinos que em femininos.


Os desenhos com sombreamentos “chapados”, também tendem a impressionar. A melhor maneira de
estudar esta técnica é utilizando, por exemplo, o (Power Point). Praticamente todos os computadores têm
instalado. Ou até mesmo um aplicativo no celular.

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A técnica facilita para a criação de uma
cabeça/rosto, mas para quando se quer desenhar
copiando de fotografias, lembre-se do estudo de
proporção.

Realize os exercícios passo a passo.

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Separei alguns estudos de Rosto Feminino pra você...

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Rosto de mulher

Os desenhos de rostos femininos devem conter menor número de traços, evitando desta forma uma
representação de pele envelhecida.

Dica:
Uma maneira interessante e divertida de desenhar rostos, ou até mesmo o corpo completo, á assistindo
filmes. Pause o filme numa cena desejada, pois são imagens que não se encontra na Internet ou em revistas.

Exemplo prático:
1° - Pause a cena na imagem
desejada e a desenhe á lápis
criando apenas o esboço.
2° - Após, faça um (Print) da
imagem para que você possa
finalizar depois e continue o filme
buscando novas cenas.
3° - Ao termino do filme, finalize
os desenhos.

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Separei alguns estudos de Rosto de Criança pra você...

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Rosto de criança

A estrutura, ou seja, a técnica para a criação da cabeça é basicamente a mesma. Surgem algumas diferenças,
mas são mínimas.
A mesma atenção que se dá ao rosto feminino pode ser dada para as crianças e bebes.
(Rostos arredondados).

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Proporções e Construção do Esqueleto humano

O artista pode desenhar a realidade visível, como também pode transformá-la num surrealismo utilizando
conhecimentos e técnicas para isto.

Desenhar a forma humana não é um bicho de sete cabeças como pensa a maioria.
Tudo é questão de persistência, prática e foco no objetivo, e por isso vamos abordar com detalhes as partes
do corpo humano.

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Introdução:
Podemos dizer que desde sempre a anatomia vem sendo estudada, tanto pela ciência quanto pelo mundo
artístico. Uma vez conhecido toda a estrutura, proporção e volumes do corpo humano, surgem novas
posições para o artista explorar a partir de esboços bidimensionais, e os transformando em figuras
tridimensionais. Alguns livros dizem que os Egípcios foram os primeiros a criarem uma regra de
proporções para a construção da figura humana. Eles levavam tão a sério este estudo que quase atingiram
um nível científico naquela época.

Leonardo da Vinci também é um ótimo exemplo de estudioso. Porém existem outros nomes da história
como o italiano Leon Alberti Battista, o alemão Albert Durer, o italiano Pietro Della Francesca e logo mais
tarde o brilhante holandês Vicent Van Gogh dando muito realismo nas pinturas através de seu
conhecimento da anatomia.

O estudo é baseado principalmente na proporção do tamanho da cabeça.

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Separei alguns estudos de como desenhar o corpo pra você...

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Caixa torácica

Estude de maneira separada conforme estão sendo passados neste livro. Crie novas situações de
movimentos e ângulos.
Neste estudo eu baseie a caixa torácica com proporção da cabeça. No caso da estrutura feminina, podemos
criar de maneira um pouco menor.

Siga desenhando os exemplos abaixo passo a passo.

Primeiro passo
Dimensione uma cabeça para o personagem.

Quarto passo
Após as marcações, usaremos novamente o uso
da proporção da cabeça.

Segundo passo
Dimensione abaixo da cabeça a mesma
distância.

Quinto passo
Crie o contorno conforme imagem.

Terceiro passo
Encontre a junção das clavículas. Após isso,
à medida que sobrou do início da clavícula
até onde seria a ponta do queixo, é usada
para dimensionar o ponto abaixo conforme
imagem.

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Siga desenhando os exemplos abaixo. Caixa torácica de maneira simplificada.

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Escápula

A escápula se encontra localizado nas costas e


tem uma ligação com a clavícula que se encontra
na parte frontal da caixa torácica.

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Pelve

Para facilitar a criação de um personagem é possível examinar neste curso dois modelos de esboço.
São modelos rápidos e simples assim como foi criado para a caixa torácica.

Observação
A intenção do esboço dos ossos é apenas para passar uma proporção de tamanho para a estrutura humana.

A altura da pelve é basicamente a altura


de uma cabeça.
Em relação à largura, a pelve do homem
é pouco menor que a caixa torácica.
Na mulher, é pouco mais larga que a
caixa torácica.

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Os detalhes em vermelho são os contatos da pele com os ossos.

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Devido à quantidade de gestos e posições que somos
capazes de realizar com as mãos, nos faz necessário um
estudo dedicado deste assunto.
Cada pessoa tem o comprimento dos dedos diferentes uma
da outra, então se atente mais nas proporções em relação à
palma da mão com dedos, pois ambos têm a mesma medida.

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Os locais em círculos vermelhos são os ossos que diferenciam
o lado interno e externo.

Movimentos do braço
INTERNO / LATERAL / EXTERNO

Detalhe ampliado da articulação do cotovelo


(braço em descanso)

Detalhe ampliado da
articulação do cotovelo
(braço em flexão)

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Pernas e pés

Os membros inferiores também são construídos por três partes como:


Coxa = fêmur;
Perna = tíbia e fíbula;
Pé = (diversos).

Na coxa encontra-se o maior osso do corpo humano. (O fêmur).


O fêmur se encaixa na cavidade da pelve e por isso tem a ponta superior arredondada. Como já apresentado
no início desta lição, esta junção entre a pelve e o fêmur, torna-se para nós artistas uma referência que
facilita na criação do esboço.

As numerações (1, 2, 3 e 4) são as proporções da cabeça. Ou seja, a altura da cabeça.

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Proporções e Construção do corpo humano

A anatomia é a ciência que estuda as formas, estruturas e organização dos seres vivos.

Anatomia do grego, (anatome):


(Ana = parte)
(Tome = cortar em pedaços)

Para nós artistas, é um estudo de fundamental importância tanto que, para alguns é um estudo sem fim.
Daremos ênfase nas partes superficiais, ou seja, nos músculos da superfície onde geram maior volume no
corpo.

Onde temos para a altura do tronco a medida de três cabeças.


As duas primeiras cabeças podem ser divididas em três partes iguais.
Na primeira cabeça do tronco sob a primeira divisão, encontra-se o
comprimento do pescoço.
Na segunda cabeça do tronco sob a segunda linha encontra-se o final da
caixa torácica.
A terceira e última cabeça que nos a definir a altura do tronco, é dividida
ao meio e nos dá a localidade do encaixe do osso fêmur à pelve.

Inicialmente havíamos estudado na lição (proporção e construção do esqueleto humano) o padrão de sete
cabeças e meia para determinar a altura do indivíduo. Porém, é também utilizado por muitos artistas o
padrão de oito cabeças conforme abordaremos agora. E obtendo o conhecimento destes dois padrões
podemos adotar as seguintes situações:

Primeira opção:
Para o indivíduo do sexo feminino, podemos utilizar o padrão de sete cabeças e meia.
Para o indivíduo do sexo masculino, podemos utilizar o padrão de oito cabeças.

Segunda opção:
Para o indivíduo com estatura abaixo de 1.80m, podemos utilizar o padrão de sete cabeças e meia.
Para o indivíduo com estatura acima de 1.80m, podemos utilizar o padrão de oito cabeças.

Observação:
Estas regras podem ser aplicadas no caso de indivíduos adultos.

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Este é provavelmente um dos maiores e mais completos
livros de anatomia para artistas já desenvolvidos, e se
ainda havia dúvidas, as imagens/estudos a seguir
afirmaram minhas palavras.

Desenhar é uma questão de fazer. Nada substitui a ação.

Pratique o máximo que puder!

Conheceremos de fato a musculatura e seus volumes.


Na demonstração da figura abaixo, vemos a importância do conhecimento do estudo da anatomia.

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Linha do horizonte

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Desenhe os movimentos do pescoço.

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Músculos trapézio

O músculo trapézio vem desde a clavícula, escápula, crânio e na coluna cervical. Numa vista frontal
observamos sua origem quase no centro da clavícula e vem seguindo pelo osso acrômio da escápula e se
finaliza junto ao final da caixa torácica. Ou seja, na XII vértebra da coluna.

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Músculo deltoide

O deltoide tem sua origem no osso úmero e é o principal músculo de movimentação do braço. Esses
movimentos são os de puxar, empurrar, levantar, abaixar e girar.
Este músculo é caracterizado por um tipo de construção multipeniforme. É um músculo basicamente
pequeno, mas com uma força notável.

Ele obtém ajuda dos músculos:


Trapézio;
Grupo muscular da escápula;
Grupo muscular do peitoral.

Incluindo os músculos bíceps braquial e tríceps


braquial. Ambos ajudam no movimento do ombro.

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Músculo grande dorsal

Este músculo envolve grande parte das costas seguindo desde a (VI vértebra torácica) até o final. Também
possui origem com o osso úmero.

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Músculo redondo maior e músculo redondo menor

Estes fazem parte de um grupo de músculos da escápula localizados na parte posterior do ombro com
grande importância na rotação e articulação.

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As três camadas de músculos que compõe o peitoral são:
Peitoral maior, porção clavicular = (Parte superior)
Possui ligação da clavícula para o úmero.
Peitoral maior, porção clavicular = (Parte central)
Possui ligação do esterno para o úmero.
Peitoral menor = (Parte inferior)
Possui ligação da quinta e sexta costela para o úmero.

Forma e volume dos seios quando


pressionados.

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O que vale ressaltar em relação às mamas é a idades, tamanho e posições que a mulher se encontra.

Os mamilos não se encontram exatamente no centro.

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Músculo serrátil

O músculo serrátil tem seu início desde a primeira costela, mas só começa a dar volume visível com corpo a
partir da quarta e quinta costela abaixo do peitoral. Sendo o mesmo quase todo coberto pelo músculo
latíssimo do dorso. (Grande dorsal).

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Músculo do reto abdome

Músculo reto do abdome.


Músculo oblíquo interno do abdome.
Músculo oblíquo externo do abdome.
Os músculos do abdome são camadas por cima de camadas e trataremos deste grupo como se fossem
apenas um. Pois o propósito é tratarmos da massa superficial correto? Ok.

O primeiro volume do abdome se dá pelo fato do modelo da caixa torácica estar por de trás.
Os volumes dois, três e quatro são realmente do abdome. Ou melhor, é da bainha do músculo do reto
abdome.

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Músculo bíceps

O músculo bíceps braquial, como é denominado cientificamente, talvez seja o músculo mais conhecido do
corpo humano devido sua aparência volumosa.

O bíceps, como o próprio nome diz, é constituído por dois músculos. Que em latim (bíceps brachii),
significa duas cabeças de um braço.

O menor desses dois músculos tem a fixação no


(processo coracóide da escápula).

Já o tendão do maior músculo do bíceps, passa por


dentro do ligamento capsular na cabeça do osso úmero
e se fixa na espinha da escápula.

E ambos são fixados no osso rádio.

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Músculo tríceps

O músculo tríceps braquial é considerado o principal extensor da articulação do cotovelo.


O termo tríceps em latim significa (três cabeças). Sua localidade é na parte posterior do braço.

Número (1) = cabeça medial


Número (2) = cabeça longa
Número (3) = cabeça lateral
Número (4) = tendão comum

Estão fixados no osso ulna


(no cotovelo) e ligados a
escápula e ao osso úmero.

O comprimento do músculo tríceps é variável, cada indivíduo o possui com uma determinada medida de
altura conforme imagem abaixo.

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Músculo do antebraço e mãos

Estamos estudando cada músculo basicamente separado propositadamente, isso amplia seu campo de visão
e esta é a idéia. Mas lembre-se da prática!
Você deve reler o livro várias vezes com o propósito de realmente estudar cada matéria separadamente.

Por exemplo:
Estude durante três a quatro dias seguidos apenas o (músculo serrátil), após isso, estude novamente de
três a quatro dias o (músculo reto do abdome). Feito os dois estudos separadamente, é hora de estudá-los
juntos.
E você pode fazer isso com os demais.

Não queira realizar desenhos para guardar em pastas. Este é um dos maiores e piores erros de quem está
iniciando.

Estude como se você estivesse ensinando alguém. Dê atenção nos detalhes.

O antebraço inicia no cotovelo e segue até ao pulso e o seu movimento é determinado por vários músculos.

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São vários flexores do punho e dos dedos na parte anterior,
(palma). Como desde o início, trataremos dos músculos
superficiais. A camada mais profunda não será necessária

Os músculos do antebraço estão divididos


em três grupos.
Memorize-os!
Guardem na memória inicialmente apenas
os três grupos!

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Primeiro grupo:
Grupo interior = É os flexores que dobram o pulso e movimentam os dedos
Segundo grupo:
Grupo exterior = Este serve para endireitar o pulso e abrir os dedos
Terceiro grupo:
Grupo lateral ou (longo supinador) = serve para girar a palma da mão para fora. Este grupo é ligado ao
cotovelo na parte externa do braço e ao pulso pela parte interna do braço.
O músculo redondo pronador, proporciona o girar a palma da mão para dentro. Este tem origem na
saliência interior do cotovelo.

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Mãos
A largura da mão é pouco maior que a largura do pulso além de possuir um formato quase plano e
retangular. A parte externa da mão não possui muita carne, e sim, mais volumes entre a pele, tendões e
ossos.

Já a palma da mão possui vários músculos que possibilita o movimento dos dedos.

1 = M. Extensor ulnar do carpo


2 = M. Abdutor do dedo mínimo
3 = M. Extensor dos dedos
4 = M. Extensor do dedo mínimo
5 = Ligamentos colaterais
6 = Expansão do extensor
7 = MM. Interósseos dorsais
8 = M. Extensor longo do polegar
9 = M. Adutor do polegar
10 = Osso metacarpo
11 = M. Extensor curto do polegar
12 = "Tabaqueira" anatômica
13 = M. Extensor radial longo do carpo
14 = M. Extensor radial curto do carpo
15 = Retináculo dos músculos flexores
16 = Aponeurose palmar
17 = M. Adutor longo do polegar
18 = Retináculo dos músculos flexores
19 = Oponente do polegar
20 = M. Flexor curto do polegar
21 = M. Flexor longo do polegar
22 = M. Flexor superficial dos dedos
23 = M. Flexor profundo dos dedos
24 = MM. Lumbricais

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Observe e desenhe a imagem abaixo. As três imagens da mão em uma única posição, porém vistas em três
ângulos diferentes.

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Realize o sombreamento da mão oposta conforme o desenho finalizado

Observe as proporções das mãos com os braços

Observe o comprimento da mão em relação à cabeça.

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Realize o sombreamento da mão oposta conforme o desenho finalizado

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39 = Tíbia, face lateral 40 = Tendão calcâneo "tendão de Aquiles”
Os músculos posteriores da coxa iniciam-se
na crista ilíaca e na túber isquiático. Ambas
as posições localizados na pelve.

Iniciaremos esta lição citando a musculatura


posterior da coxa que consiste em três
músculos que são:
O músculo semimembranáceo;
O músculo semitendíneo;
O músculo bíceps femoral.
Estes três músculos têm uma cabeça que dá
origem no túber isquiático.

Estes músculos atuam na flexão da articulação do joelho. Pois os tendões dos três músculos também
cruzam a articulação do joelho posterolateralmente.
O músculo bíceps femoral é fixado na face lateral da cabeça do osso fíbula. Os outros dois músculos fixam
na face posterior do côndilo medial da tíbia face medial da parte proximal da tíbia. Os restantes dos
músculos são mais visíveis.

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O músculo sartório também conhecido como “costureiro” tem sua origem na espinha ilíaca antero superior
que passa envolvendo os músculos até fixar-se no início da tíbia

O músculo quadríceps femoral origina-se de quatro cabeças que são:


Músculo reto femoral que se origina da espinha ilíaca anteroinferior.
Músculo vasto lateral e vasto medial que se originam da linha áspera da face posterior do fêmur.
Músculo vasto intermédio que se origina da face anterior e lateral do corpo do fêmur. Sendo que os quatro
tendões se convergem na patela formando o (tendão do músculo quadríceps femoral).
A patela, (rótula do joelho), desenvolve-se como um corpo cartilagíneo no tendão do músculo quadríceps
femoral. Sendo ele o maior osso sesanoide do corpo e se articula com o fêmur.
O músculo reto femoral é o músculo central da coxa e é um potente flexor da articulação do quadril.

Pernas
Já os músculos da perna, estes estão dispostos nos compartimentos anterior, posterior e lateral.
O músculo tibial anterior tem origem na tíbia além de cobrir grande parte deste osso.
O músculo extensor longo do hálux e o músculo extensor longo dos dedos têm origem na membrana
interóssea e no osso fíbula.

Os músculos fibulares fazem parte da lateral da perna e podemos notar o volume ao caminhar.

Na parte posterior da perna encontramos as famosas “panturrilhas”.

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Pés

O mais importante é lembrarmos as proporções conforme imagem abaixo:

Atenção na diferença de altura entre o osso tíbia e a fíbula. A fíbula, que é o osso externo da perna,
permanece mais acima.

Formato dos pés/dedos:


Pelo fato desta variação de modelos de pés, nos leva a um grau de liberdade maior, sem muita preocupação.

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Corpo completo – Masculino e feminino

Havíamos estudado tipos de perspectivas no MÓDULO 01 deste livro. Nós até desenvolvemos alguns
cenários passo a passo e se você não se recorda das técnicas, aconselho a reforçar estudando novamente.

Com todo material que há neste livro, não adiante pressa de terminá-lo. Tudo o que aqui contém, pode ser
estudado em sala de aula durante um ano ou mais.

Relembremos a linha do horizonte

Linha do horizonte
É uma reta horizontal que sempre se encontra na direção de nossos olhos e que delimita o espaço da visão.
Ou seja, é uma reta que sempre estará na direção dos nossos olhos não importando em que ângulo você
esteja. Seja na superfície terrestre como numa viagem de avião.
Sendo a linha do horizonte uma reta sem qualquer dimensão, podemos afirmar que o que delimita ela é o
nosso campo de visão.
Contudo, podemos usá-la como referência.

Primeiro ponto importante:


Quanto mais próximo esteja o indivíduo de nós, maior é este indivíduo e vice e versa.

Segundo ponto importante:


Ao iniciarmos uma referência entre a linha do horizonte e o indivíduo, todos os demais terão de ter a
mesma referência. A não ser que, seja de estatura menor ou maior. Ou seja, tudo o que for maior que o
personagem, deve ser convertido proporcionalmente acima da linha do horizonte e vice e versa.

Terceiro ponto importante:


Ao desenvolver o cenário, utilize a mesma linha do horizonte, pois de fato estão no mesmo plano.

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No exemplo abaixo nosso ponto de referência foi à perna, um pouco abaixo do joelho. Em seguida foram
criados os pontos de fuga e as linhas que surgem deste até os pontos que proporcionam a altura do
personagem.

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Tudo o que estiver abaixo da linha do horizonte serão vistas por cima conforme imagem abaixo e vice e
versa.

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Agora vamos avançar um pouco mais utilizando luz, sombra, reflexo e músculos à amostra.

Lembre-se da utilização do esboço utilizando figuras geométricas.

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Finalize os desenhos abaixo.

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CARO ESTUDANTE DAS ARTES, como eu disse no início, eu separei PARTES do livro
que aqui estão para que você o analise e desde já estude antes mesmo de adquiri-lo por
completo.

E lembre-se que o meu Canal no YOUTUBE é um Curso Básico completo, ou seja, não
são vídeos aleatórios. Minhas aulas no YOUTUBE te ajudarão com o livro e vice-e-versa.

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