Sie sind auf Seite 1von 29

ABNT NBR 9952:2007

Manta asfáltica para impermeabilização

1 Escopo

Esta Norma especifica os requisitos mínimos necessários para a aceitação de mantas asfálticas utilizadas para
impermeabilização, bem como estabelece os métodos de ensaio necessários para a verificação destes requisitos.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições
para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma
está sujeita à revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem
a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação
das normas em vigor em um dado momento.

ABNT NBR 9575: 2010 – Impermeabilização – Seleção e projeto

ISO 2781: 2008 – Rubber, vulcanized – Determination of density

ASTM-D-95-05: 2010 – Standard test method for water in petroleum products and bituminous materials by
distillation

ASTM-G-154: 12a – Standard practice for operating fluorescent light apparatus for UV exposure of nonmetallic
materials

Verificar atualização das normas

Incluir a NBR 9686 referente aos primers em emulsão e solução.

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da ABNT NBR 9575 e as seguintes.

3.1 acabamento Ggranular: camada superficial de proteção aos raios solares, por exemplo: lamelas de ardósia,
grãos minerais pigmentados.

3.2 alongamento na ruptura : Alongamento medido no momento da ruptura. (vamos colocar no procedimento do
ensaio)

3.3 carga máxima: Valor máximo da força obtida no ensaio de tração.

3.4 3.2 faces lisas: Ffaces que não apresentam materiais de revestimento (por exemplo, lâmina metálica,
grânulos de ardósia e outros) e/ou não apresentam tratamentos durante a fase de produção que resultam
em uma superfície plana.

NOTA As faces que apresentam sinais, relevo ou reentrâncias regulares de profundidade, altura ou espessura menor
ou igual a 0,2 mm são consideradas lisas.
3.453 faces não lisas: fFaces que apresentam materiais de revestimento (por exemplo, lâmina metálica, grânulos
de ardósia e outros) ou tratamentos durante a fase de produção, resultando em uma superfície não plana (por
exemplo, gofradura).

NOTA As faces que apresentam sinais, relevo ou reentrâncias regulares de profundidade, altura ou espessura maior que
0,2 mm são consideradas não lisas.

3.64 manta asfáltica: Produto cuja composição tenha o asfalto como elemento predominante, impermeável,
pré-fabricado, obtido por calandragem, extensão ou outros processos com características definidas.

Produto pré-frabricado composto por asfalto como elemento predominante, reforçado com armadura e obtido por
calandragem, extensão ou outros processos com características definidas.

4 Classificação

4.1 Tipos de m Mantas asfálticas

As mantas asfálticas são classificadas de acordo com a tração e alongamento em tipos I, II, III e IV, e a
flexibilidade a baixa temperatura em classes tipos A, B e C, conforme indicado na tabela 1.

Tabela 1 — Parâmetros de ensaio

Tipos Método
Ensaio Unidade de
I II III IV ensaio
1. Espessura (mínimo) mm 3 mm 3 mm 3 mm 4 mm 7.1
2. Resistência à Tração
N 80 180 400 550
tração e alongamento (mínimo)
- Carga 7.2
máxima(longitudinal e Alongamento
% 2 2 30 35
transversal) (mínimo)

3. Absorção d´água – Variação em massa


% 1,5 1,5 1,5 1,5 7.3
(máximo)6)
A - 10 - 10 - 10 - 10
4. Flexibilidade a Tipos
B °C -5 -5 -5 -5 7.4
baixa temperatura1), 5) Classe
C 0 0 0 0

5. Resistência ao impacto2) a 0°C (mínimo) J 2,45 2,45 4,90 4,90 7.5

6. Escorrimento (mínimo) °C 95 95 95 95 7.6

7. Estabilidade dimensional (máximo) % 1% 1% 1% 1% 7.7


Mantas asfálticas Os corpos-de-prova, após ensaio, não ASTM G
expostas3) devem apresentar bolhas, escorrimento, 154
8. Envelhecimento
Mantas asfálticas gretamento, separação dos
acelerado
protegidas ou constituintes, deslocamento ou 7.8
autoprotegidas4) delaminação

A 0 0 0 0
9. Flexibilidade após Tipos
envelhecimento B °C 5 5 5 5 7.4
acelerado5) Classe
C 10 10 10 10

Tabela 1 (conclusão)

Ensaio Unidade Tipos


Método
I II III IV de
ensaio
10. Estanqueidade (mínimo) m.c.a. 5 10 15 20 7.9

11. Resistência ao rasgo (mínimo) N 50 100 120 140 7.10


1)
Em mantas asfálticas autoprotegidas, o ensaio de flexibilidade é feito dobrando-se a amostra de forma a
manter a face autoprotegida em contato com o mandril e verificando-se a ocorrência de fissuras no lado da
massa asfáltica.
2)
Quando as mantas asfálticas forem aplicadas sobre o substrato rígido (por exemplo, concreto), utilizar a base
de aço; quando forem aplicadas sobre substrato flexível (por exemplo, isolações térmicas deformáveis), utilizar
a base de poliestireno ou a base em que efetivamente for aplicada a manta asfáltica.
3)
Exposição do corpo-de-prova a 400 h de intemperismo, ciclos de 4 h de ultravioleta a 60°C e 4 h de
condensação d’água a 50°C.
4)
Desconsiderar envelhecimento que possa ocorrer na camada antiaderente.
5)
Os ensaios de flexibilidade devem ser efetuados nas temperaturas estabelecidas na tabela 1.
6)
Para o ensaio de absorção de água em manta asfáltica autoprotegida com geotêxtil, este deve ser
desconsiderado.

4.2 Tipos de aAcabamento superficial das mantas asfálticas

As mantas asfálticas podem ter acabamento superficial dos seguintes tipos:

a) granular;

b) geotêxtil;

c) metálico;

d) polietileno;

e) areia de baixa granulometria;

f) plástico metalizado.

NOTA Outros tipos de acabamento podem ser utilizados, desde que atendam aos requisitos desta Norma.

5 Requisitos

5.1 Características das mantas asfálticas

As mantas asfálticas devem possuir as seguintes características:

a) apresentar compatibilidade entre seus constituintes: asfalto, armadura e acabamento nas mantas asfálticas
autoprotegidas, de modo a formar um conjunto monolítico;

b) suportar os esforços atuantes para os quais se destinam, mantendo-se estanques;

c) apresentar superfície plana com espessura uniforme, de bordas paralelas, não serrilhadas;

d) ser impermeáveis, resistentes à umidade e sem apresentar alteração de seu volume, quando em contato com
a água;

e) resistir ao envelhecimento, ao ataque de microorganismos, aos álcalis e ácidos dissolvidos nas águas pluviais;

NOTA Para usos específicos, deve-se verificar a resistência das mantas asfálticas aos agentes atuantes.

f) apresentar armadura distribuída uniformemente em toda a sua extensão e que não se destaque, descole ou
delamine ao longo do tempo.
5.2 Emendas

5.2.1 Para uma boa execução de emenda entre mantas asfálticas, temperaturas apropriadas ao tipo de manta
asfáltica, definidas pelo fabricante, devem ser utilizadas, de modo a não danificar as mantas, mantendo
sua composição inicial e sua estanqueidade.

5.2.2 As emendas devem ter uma sobreposição mínima de 100 mm nos sentidos longitudinal e transversal.

5.2.3 O ensaio de tração executado sobre a emenda deve apresentar resultado igual ou superior ao
especificado na tabela 1.

5.3 Colagem Aderência

A superfície de revestimento da face de colagem da manta asfáltica ao substrato deve possuir características tais
que permitam sua boa aderência ao concreto ou à argamassa do substrato e entre mantas asfálticas do mesmo
tipo.

A superfície de revestimento da face de colagem da manta asfáltica deve permitir uma boa aderência sobre
substratos de concreto ou argamassa quando previamente imprimados com soluções ou emulsões asfálticas para
impermeabilização, atendendo a ABNT NBR 9686..

5.4 Utilização em obra Seleção e Especificação

A escolha de um dado tipo de manta asfáltica deve ser função dos locais e estruturas a serem impermeabilizados,
da carga atuante sobre a manta asfáltica, grau de fissuração previsto, flecha máxima admissível, exposição
às intempéries e forma de aplicação aderida ou não ao substrato. Cabe ao responsável técnico definir o tipo de
manta asfáltica a ser indicado para cada obra, de acordo com a ABNT NBR 9575.

5.5 Dimensões

5.5.1 A espessura média da manta asfáltica deve ser no mínimo a especificada na tabela 1. Não se admite
nenhum valor, em qualquer ponto medido da manta asfáltica, inferior a 93% do valor nominal, excetuando-se
os 5 cm das bordas que não devem ser considerados para a medida da espessura. Entende-se como espessura
da manta asfáltica, para efeito da tabela 1, apenas a espessura da massa asfáltica, desprezando-se a espessura
de qualquer material de acabamento superficial recobrimento.

5.5.2 Para largura e comprimento, aAceita-se uma variação de até 1% para menos em relação ao valor nominal
indicado pelo fabricante na largura e 0,5% para menos em relação ao valor nominal indicado pelo fabricante no
comprimento.

As medidas devem ser feitas com trenas devidamente aferidas e em superfície lisa e plana, após acomodação do
material e estabilização de temperatura por no mínimo 1 hora.

6 Amostragem

6.1 As amostras devem ser extraídas de cada lote fornecido, no local de fabricação ou no depósito da obra, nas
quantidades indicadas na tabela 2. No caso da coleta no depósito da obra as bobinas devem estar devidamente
acondicionadas e estocadas.

6.2 As amostras representativas de um determinado lote devem obedecer aos requisitos contidos nesta Norma.
Caso contrário, todo o lote deve ser rejeitado.

6.3 Considera-se lote uma quantidade definida de bobinas de manta asfáltica, fabricada sob condições
uniformes de produção.

6.4 O material extraído da bobina, do qual devem ser retirados os corpos-de-prova a serem ensaiados,
deve ter comprimento mínimo de 3 m e ser acondicionado de forma a não apresentar dobras ou outros danos
que possam influir no resultado dos ensaios e deve conter etiqueta de identificação do produto com o tipo d e
classe da manta asfáltica..

6.5 O número de bobinas das quais devem ser retiradas as amostras deve obedecer às quantidades indicadas
na tabela 2.
Tabela 2 — Retirada de amostras

Número de bobinas por lote Número de bobinas selecionadas


Até 100 1
101 a 500 2
501 a 1 000 3
Acima de 1 000 4

6.65 Desprezar de cada bobina o primeiro e o último metro e os 50 mm das bordas.

6.67 Antes da operação de corte dos corpos-de-prova, a amostra deve descansar durante 24 h sobre
superfície plana e na temperatura de (23 ± 2)°C e umidade relativa do ar de (50 ± 5)%. Para uma melhor
representatividade dos resultados obtidos nos ensaios, devem ser retiradas amostras conforme a distribuição
apresentada na figura 1.

Figura 1 — Distribuição dos corpos-de-prova na amostra

7 Métodos de ensaio

7.1 Determinação da espessura

Este ensaio descreve três métodos para determinar a espessura das mantas asfálticas, conforme tipo de
acabamento superficial.

7.1.1 Método A - Para mantas asfálticas com ambas as faces lisas

Neste método, a medida da espessura é obtida através de micrômetro ou relógio comparador.


7.1.1.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio é um micrômetro ou relógio comparador com resolução


de 0,01 mm, munido de base para ensaio constituída de um prato circular com diâmetro de 10 mm, fixada
em um suporte rígido com plano de referência para zerar o instrumento, sendo que a seção circular deve exercer
uma pressão de 0,02 MPa sobre a amostra.

7.1.1.2 Preparação do corpo-de-prova

7.1.1.2.1 Selecionar dois corpos-de-prova da amostra retirada conforme a seção 6.

7.1.1.2.2 Os corpos-de-prova devem ter 50 mm de largura, medidos no sentido longitudinal da bobina,


e comprimento igual à largura da manta asfáltica (1 m).

7.1.1.2.3 Mantas asfálticas com acabamento antiaderente em areia fina devem ser escovadas
com escova de pêlos macios, para remoção do excesso de areia.

7.1.1.3 Procedimento

7.1.1.3.1 Zerar o micrômetro ou relógio comparador em ambiente com temperatura de (23 ± 2)°C e umidade
relativa de (50 ± 5)%.

7.1.1.3.2 Introduzir o corpo-de-prova entre uma base de referência e a seção de ensaio do micrômetro
ou relógio comparador e efetuar a leitura depois de 10 s.

7.1.1.3.3 Efetuar uma medida a cada 100 mm a partir de 50 mm de distância do lado mais estreito
do corpo-de-prova, obtendo-se no mínimo cinco determinações por corpo-de-prova, obtendo-se a espessura
média Sa.

7.1.2 Método B - Para mantas asfálticas com pelo menos uma face não lisa e com pelo menos
uma borda lisa

Este método baseia-se na medida da espessura, mediante micrômetro ou relógio comparador, sobre a borda
da manta asfáltica desprovida de autoproteção ou de gofradura.

7.1.2.1 Aparelhagem

A aparelhagem deve ser de acordo com o descrito em 7.1.1.1.

7.1.2.2 Preparação do corpo-de-prova

7.1.2.2.1 Selecionar dois corpos-de-prova de 0,5 m de comprimento cada da amostra retirada conforme
seção 6, porém sem desprezar os 50 mm de cada borda, medidos em sentido paralelo ao comprimento da bobina,
ao longo da borda da manta asfáltica desprovida de autoproteção ou de gofradura e de largura igual à largura da
faixa de remonte.

7.1.2.2.2 Mantas asfálticas com acabamento antiaderente em areia fina devem ser escovadas com
escova de pêlos macios, para remoção do excesso de areia.

7.1.2.3 Procedimento

7.1.2.3.1 Zerar o micrômetro ou relógio comparador em ambiente com temperatura de (23 ± 2)°C e umidade
relativa de (50 ± 5)%.

7.1.2.3.2 Introduzir o corpo-de-prova entre uma base de referência e a seção de ensaio do micrômetro
ou relógio comparador e efetuar a leitura depois de 10 s.

7.1.2.3.3 Efetuar uma medida a cada 100 mm ao longo do comprimento, no centro do corpo-de-prova,
obtendo-se no mínimo cinco determinações por corpo-de-prova, obtendo-se a espessura média Sa.
7.1.3 Método C - Para mantas asfálticas com pelo menos uma face não lisa, desprovida de borda lisa

Este método determina inicialmente a medida da espessura aparente segundo o método A descrito em 7.1.1,
seguido do cálculo da espessura média com base na massa volumétrica e na massa por unidade de área.

7.1.3.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a seguinte:

a) micrômetro ou relógio comparador, conforme 7.1.1.1;

b) balança com resolução de 0,01 g;

c) balança com resolução de 1 g;

d) picnômetro.

7.1.3.2 Preparação do corpo-de-prova

7.1.3.2.1 Selecionar dois corpos-de-prova, de 500 mm x 500 mm, da amostra retirada conforme seção 6.

7.1.3.2.2 Selecionar outros dois corpos-de-prova de 1 m de comprimento cada, da amostra retirada conforme
seção 6, medidos em sentido paralelo ao comprimento da bobina e com 100 mm de largura.

7.1.3.2.3 Tirar da zona central de um dos corpos-de-prova de 7.1.3.2.1 um outro corpo-de-prova,


com dimensões aproximadas de 30 mm x 30 mm e massa não menor que 2,5 g.

7.1.3.3 Procedimento

7.1.3.3.1 Com dois dos corpos-de-prova obtidos conforme 7.1.3.2.2, determinar a espessura aparente (S a)
conforme o método A (7.1.1).

7.1.3.3.2 Com o corpo-de-prova obtido em 7.1.3.2.3, determinar a massa volumétrica (M v) conforme método B
da ISO 2781:1988.

7.1.3.3.3 No caso de manta asfáltica com massa volumétrica menor que 1,00 t/m 3, a água deve ser substituída
por álcool etílico a 95% (densidade de massa = 0,81 t/m 3). Neste caso, o cálculo da massa volumétrica (M v),
em toneladas por metro cúbico, deve ser efetuado através da seguinte equação:

0,81 x (m2 - m )
Mv  1
m4  m3  m2  m1

onde:

m1 é a massa do picnômetro;

m2 é a massa do picnômetro contendo o corpo-de-prova obtido em 7.1.3.2.3;

m3 é a massa do picnômetro contendo o corpo-de-prova obtido em 7.1.3.2.3 mais álcool;

m4 é a massa do picnômetro cheio de álcool.

7.1.3.3.4 Com um dos corpos-de-prova obtidos em 7.1.3.2.1, determinar a massa por unidade de área (M a).

7.1.3.3.5 Calcular a espessura média (Sm), em milímetros, através da equação:

Ma
Sm 
M
v

onde:

Ma é a massa por unidade de área conforme 7.1.3.3.4, em quilogramas por metro quadrado;
Mv é a massa volumétrica conforme 7.1.3.3.2 ou 7.1.3.3.3, em toneladas por metro cúbico.

7.1.4 Verificação da altura da marca ou relevo da manta asfáltica, de forma a considerá-la como de face
não lisa

Esta medição deve ser feita todas as vezes em que a inspeção visual não conseguir determinar de forma
inequívoca a característica da face da manta como lisa, remetendo ao método C de medição de espessura.

7.1.4.1 Calcular a espessura mínima (Smín.), em milímetros, através da equação:

Smin = 2Sm - Sa

onde:

Sm é a espessura média, conforme 7.1.3.3.5;

Sa é a espessura conforme 7.1.3.3.1.

7.1.4.2 Calcular a profundidade, altura ou espessura de marca, relevo ou recobrimento presentes sobre
a face não lisa, através da equação:

Sa - Smin = Sh

onde:

Sh é a altura da marca ou do relevo.

No caso de os valores obtidos para S h serem menores que 0,2 mm, a face é considerada lisa e a espessura deve
ser determinada pelo método A.

O valor-limite de 0,2 mm é considerado válido também no caso da manta asfáltica com duas faces não lisas,
como soma dos valores de cada uma das faces.

7.1.5 Relatório de ensaio

O relatório de ensaio deve conter:

a) número desta Norma

b) referência a este ensaio;

c) nome comercial do produto;

d) informações contidas na etiqueta do produto;

e) descrição da amostra;

f) todos os demais detalhes para identificação do material;

g) condições de coleta da amostra;

h) detalhes de quaisquer fatos ou desvios observados durante o ensaio. a amostragem e preparo dos corpos-de-
prova;

i) média aritmética das medidas da espessura efetuadas em milímetros com aproximação de uma casa decimal;

j) valores máximo e mínimo obtidos para as espessuras, determinando o método usado e o tipo
de manta asfáltica que está sendo ensaiada, com tolerância de 5%.

7.2 Resistência à tração e alongamento

Este método baseia-se na deformação por tração, à velocidade constante, considerando-se a medida da carga e
do alongamento no instante em que a carga for máxima.
7.2.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a seguinte:

a) máquina de ensaio de tração, com as seguintes características:

 a máquina de ensaio deve ser acionada a motor e provida de dinamômetro capaz de indicar ou registrar a
carga aplicada com exatidão de ± 1%;

 as garras da máquina devem ser do tipo autocentrantes, de forma a exercer pressão uniformemente
distribuída sobre toda a largura do corpo-de-prova, pressão essa que deve aumentar com a carga
à tração, impedindo qualquer deslizamento;

 a velocidade de afastamento das garras deve ser ajustada para (100 ± 5) mm/min;

 o cursor das garras deve permitir afastamento mínimo de 200 mm;

 o dispositivo de medida do alongamento, manual ou automático, deve permitir leitura com exatidão
de ± 1 mm;

b) molde metálico retangular nas dimensões de 50 mm x 300 mm, para auxiliar no corte dos corpos-de-prova,
como sugestão, podendo ser adotada outra forma de corte.

7.2.2 Preparação do corpo-de-prova

7.2.2.1 Os corpos-de-prova retirados da amostra conforme a seção 6 devem ter forma retangular
e dimensões de 50 mm x 300 mm.

7.2.2.2 Devem ser ensaiados corpos-de-prova em número suficiente para obtenção de nove resultados
válidos para cada direção longitudinal e transversal.

7.2.2.3 Se o acabamento superficial for com geotêxtil, este deve ser retirado de forma que o corpo-de-prova
não seja danificado.

7.2.3 Procedimento

7.2.3.1 Manter o corpo-de-prova em ambientes com temperatura de (23 ± 2)°C e umidade relativa
de (50 ± 5)%, no mínimo por 2 h. Inserir o corpo-de-prova nas garras e ajustar a máquina à velocidade
de separação das garras de 100 mm/min. A distância inicial entre garras deve ser de 200 mm.

7.2.3.2 Traçar o diagrama carga-alongamento, quando solicitado pelo usuário.

7.2.3.3 Considerar como não válidos todos os resultados de corpos-de-prova que se rompam na altura
da garra ou que apresentem deslizamento nas garras.

7.2.3.4 Registrar as nove determinações consideradas válidas para cada direção longitudinal e transversal.

7.2.3.5 No caso de manta com armadura, que tenha dois ou mais distintos picos na curva de
tração/alongamento, considerar os valores do maior pico de tração e de alongamento na ruptura,
respectivamente.”

7.2.4 Expressão dos resultados

7.2.4.1 Do diagrama carga x alongamento, extrair os seguintes resultados:

a) carga, em newtons, no momento em que ela for máxima;

b) alongamento, em porcentagem, no momento da ruptura. em que a carga for máxima.

7.2.4.2 Calcular o alongamento de acordo com a seguinte equação:

ACM 
 L - L0 
x 100 Editar esta formula para suprimir as letras C e M
L0
onde:

ACM é o alongamento no momento da ruptura a carga máxima, expresso como a média aritmética de nove
determinações consideradas válidas, em porcentagem, aproximado ao número inteiro mais próximo;

Lo é a distância inicial entre garras, igual a 200 mm;

L é a distância final entre garras no momento da ruptura. em que a carga for máxima.

7.2.5 Relatório de ensaio

O relatório de ensaio deve conter:

a) número desta Norma;

b) referência a este ensaio;

c) nome comercial do produto;

d) informações contidas na etiqueta do produto;

e) descrição da amostra;

f) todos os demais detalhes para identificação do material;

g) condições de coleta da amostra;

h) detalhes de quaisquer fatos ou desvios observados durante o ensaio. a amostragem e preparo dos corpos-de-
prova;

i) espessura nominal da manta asfáltica;

j) média aritmética da carga máxima;

k) média aritmética do alongamento na ruptura. carga máxima

l) Encerrado neste ponto a revisão em 23.07.2013.

7.3 Determinação da absorção d’água

7.3.1 Reagentes

O reagente necessário à execução do ensaio deve ser a acetona p.a.

7.3.2 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a seguinte:

a) recipiente para banho de água, termorregulável, capaz de manter a água à temperatura de (50 ± 3)°C durante
o período de ensaio;

b) balança analítica com resolução de 0,001 g;

c) termômetro graduado com divisões de 1°C e uma escala adequada para a temperatura especificada
no ensaio.
7.3.3 Preparação do corpo-de-prova

7.3.3.1 Mantas asfálticas com acabamento superficial granular

7.3.3.1.1 Selecionar seis corpos-de-prova, com dimensões de 100 mm x 100 mm, da amostra retirada conforme
seção 6.

7.3.3.1.2 Escovar os corpos-de-prova com uma escova macia, de forma a retirar todos os grãos de material
granular que se encontrem soltos dos corpos-de-prova.

7.3.3.2 Mantas asfálticas com outros acabamentos

7.3.3.2.1 Selecionar três corpos-de-prova, com dimensões de 100 mm x 100 mm, da amostra retirada conforme
seção 6.

7.3.3.2.2 Remover o filme de plástico (quando este for passível de remoção) ou remover todas
as partículas soltas da areia dos corpos-de-prova, conforme o acabamento da manta asfáltica.

7.3.3.2.3 Caso não seja possível a remoção de acabamento superficial que comprometa os parâmetros
estabelecidos, deve-se descontar sua absorção do resultado final.

7.3.4 Procedimento

7.3.4.1 Mantas asfálticas com acabamento superficial granular

7.3.4.1.1 Determinar o conteúdo de umidade em três corpos-de-prova, de acordo com a ASTM-D-95,


expressando os resultados em porcentagem. Calcular o valor médio das três determinações.

7.3.4.1.2 Pesar separadamente os três corpos-de-prova restantes e imergi-los no recipiente para banho de
água destilada, à temperatura de (50 ± 3)°C, durante cinco dias.

7.3.4.1.3 Remover os corpos-de-prova, retirar o excesso de água destes utilizando um pano seco e imergi-los
pelo período de (2 ± 1) s em acetona. A seguir, os corpos-de-prova devem ficar dependurados durante 15 min,
com o objetivo de evaporar a acetona no ambiente de laboratório a (23 ± 2)ºC e umidade relativa do ar
de (50 ± 5)%.

7.3.4.1.4 Determinar a massa de cada corpo-de-prova com aproximação de 0,1 g.

7.3.4.1.5 Determinar o conteúdo de umidade destes corpos-de-prova de acordo com a ASTM-D-95,


expressando o resultado em porcentagem. Calcular o valor médio das três determinações.

7.3.4.1.6 Calcular o total de umidade ganha, subtraindo-se o valor determinado em 7.3.4.1.5 do valor
determinado em 7.3.4.1.1.

7.3.4.2 Mantas asfálticas com acabamento em geotêxtil

7.3.4.2.1 Selecionar o corpo-de-prova, com dimensões de 100 mm x 100 mm, da amostra retirada conforme
seção 6.

7.3.4.2.2 Determinar o conteúdo de umidade em três corpos-de-prova de acordo com a ASTM-D-95,


expressando os resultados em porcentagem, e calcular o valor médio das três determinações.

7.3.4.2.3 Marcar todos os corpos-de-prova restantes com etiqueta ou grampo, garantindo que eles
permaneçam identificados até o término do ensaio.

7.3.4.2.4 Imergir os corpos-de-prova em um recipiente contendo acetona por 10 s e a seguir suspendê-los


por 15 min, em temperatura ambiente de (23 ± 2)°C, com o objetivo de evaporar a acetona.

7.3.4.2.5 Imergir os corpos-de-prova na posição vertical no recipiente para banho de água destilada
à temperatura de (50 ± 3)°C.

7.3.4.2.6 Decorridas 120 h (5 dias), retirar os corpos-de-prova do interior do banho, secá-los suavemente
com um pano seco e imergi-los em um recipiente contendo acetona por 10 s. A seguir, os corpos-de-prova devem
ficar suspensos por 15 min, em temperatura ambiente de (23 ± 2)°C, com o objetivo de evaporar a acetona.
7.3.4.2.7 Determinar o conteúdo de umidade de três corpos-de-prova de acordo com a ASTM-D-95,
expressando os resultados em porcentagem. Calcular o valor médio das três determinações.

7.3.4.2.8 O resultado da absorção d'água da manta asfáltica com geotêxtil deve ser obtido subtraindo-se o valor
obtido em 7.3.4.2.7 do obtido em 7.3.4.2.2.

7.3.4.3 Mantas asfálticas com outros acabamentos

7.3.4.3.1 Pesar separadamente três corpos-de-prova e imergi-los no recipiente para banho de água destilada
à temperatura de (50 ± 3)°C, durante cinco dias.

7.3.4.3.2 Remover os corpos-de-prova, retirar o excesso de água destes utilizando um pano seco e pesá-los
separadamente.

7.3.4.3.3 Calcular a absorção, subtraindo-se a massa dos corpos-de-prova após imersão da massa inicial dos
corpos-de-prova.

7.3.5 Expressão dos resultados

Expressar os resultados em porcentagem, dividindo-se a massa da água ganha pela massa do corpo-de-prova
inicial e multiplicando-se por 100.

7.3.6 Relatório de ensaio

O relatório de ensaio deve conter:

a) número desta Norma

b) referência a este ensaio;

c) nome comercial do produto;

d) informações contidas na etiqueta do produto;

e) descrição da amostra;

f) todos os demais detalhes para identificação do material;

g) condições de coleta da amostra;

h) detalhes de quaisquer fatos ou desvios observados durante a amostragem e preparo dos corpos-de-prova.

7.4 Flexibilidade a baixa temperatura

7.4.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a seguinte:

a) mandril cilíndrico com diâmetro de 25 mm;

b) aparelhagem mecânica, na qual pode-se flexionar o corpo-de-prova a 180° sobre os mandris de apoio
no tempo de 5 s (ver figura 2);

c) câmara frigorífica, ou banho termostático com liquido anticongelante a qual deve conter a aparelhagem
mencionada na alínea b);

d) termômetro graduado com divisões de 0,5°C;

e) cronômetro.
Figura 2 — Posicionamento do corpo-de-prova no equipamento

7.4.2 Preparação do corpo-de-prova

Selecionar quatro corpos-de-prova retangulares da amostra retirada conforme a seção 6, para cada temperatura
indicada nos itens 4 e 9 da tabela 1, tendo cada um deles 150 mm x 50 mm, sendo a medida de 150 mm
na direção longitudinal, em qualquer ponto da manta asfáltica, excluindo-se o primeiro e o último metro na direção
do comprimento e os primeiros 50 mm das bordas na direção da largura.

7.4.3 Procedimento

7.4.3.1 Condicionar os corpos-de-prova e a aparelhagem citada em 7.4.1-b) às temperaturas indicadas nos


itens 4 e 9 da tabela 1 por pelo menos 2 h na câmara frigorífica.

7.4.3.2 Depois do condicionamento, proceder, sempre dentro da câmara frigorífica, à flexão


do corpo-de-prova sobre os mandris no tempo de 5 s, conforme a figura 3.

Dimensões em milímetros

Figura 3 — Acionamento do mandril para flexão

7.4.3.3 Efetuar o ensaio de flexibilidade nas temperaturas indicadas nos itens 4 e 9 da tabela 1.

7.4.4 Expressão dos resultados

Para a amostra ser considerada aprovada, pelo menos três dos quatro corpos-de-prova ensaiados não devem
apresentar fissuras ou rompimento.

7.4.5 Relatório de ensaio

O relatório de ensaio deve conter:

a) número desta Norma;

b) referência a este ensaio;

c) nome comercial do produto;


d) informações contidas na etiqueta do produto;

e) descrição da amostra;

f) todos os demais detalhes para identificação do material;

g) condições de coleta da amostra;

h) detalhes de quaisquer fatos ou desvios observados durante a amostragem e preparo dos corpos-de-prova.

7.5 Resistência ao impacto

7.5.1 Materiais e reagentes

Os materiais e reagentes necessários à execução do ensaio são:

a) selante elástico;

b) papel de filtro;

c) fenolftaleína;

d) Na2CO3.

7.5.2 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a seguinte:

a) equipamento de acordo com os detalhes apresentados nas figuras 4 e 5;

b) base de aço de superfície lisa com cerca de 150 mm x 200 mm x 10 mm, podendo também ser utilizada
a própria base do equipamento;

c) base de poliestireno com cerca de 150 mm x 200 mm e 25 mm de espessura e densidade na faixa


de 35 kg/m3 a 40 kg/m3.

d) base sobre a qual for efetivamente aplicada a manta asfáltica, com cerca de 150 mm x 200 mm;

e) tubo com diâmetro interno maior ou igual a 30 mm e altura de 600 mm;

f) suporte de aço;

g) suporte de isolação.

Dimensões em milímetros
Legenda:

1 – Suporte de alumínio

2 – Base de ensaio

3 – Corpo-de-prova da manta asfáltica

4 – Pistão de puncionamento de aço (área da base = 1 cm2)

5 – Haste de aço de 1 kg

6 – Trava de latão

7 - Anel de posicionamento de latão

8 – Tubo-guia de cobre

9 – Pino de erguimento de aço

Figura 4 — Equipamento de ensaio de impacto

Dimensões em milímetros
Legenda:
1 – Suporte de alumínio
2 – Base de ensaio
3 – Corpo-de-prova da manta asfáltica
4 – Pistão de puncionamento de aço (área da base = 1 cm2)
5 – Haste de aço de 1 kg
6 – Trava de latão
7 - Anel de posicionamento de latão
8 – Tubo-guia de cobre
9 – Pino de erguimento de aço
10 – Espaçador de alumínio
Figura 5 — Detalhes do equipamento de ensaio de impacto

7.5.3 Preparação do corpo-de-prova

7.5.3.1 Selecionar quatro corpos-de-prova com dimensões de 300 mm x 300 mm, da amostra retirada
conforme seção 6, para cada altura especificada em 7.5.3.2.

7.5.3.2 Condicionar os corpos-de-prova e, se possível, o equipamento de ensaio na temperatura de (0 ± 2)°C,


durante pelo menos 2 h.
7.5.4 Procedimento

7.5.4.1 Colocar o pistão de puncionamento em contato com a superfície superior do corpo-de-prova.

7.5.4.2 Erguer a haste cilíndrica de 1 kg à altura de 0,25 m para a manta dos tipos I e II, ou 0,50 m para
as mantas dos tipos III e IV.

7.5.4.3 Deixar cair a haste que deve transmitir a força de impacto ao corpo-de-prova.

7.5.5 Expressão dos resultados

7.5.5.1 Os resultados dos ensaios executados nos quatro corpos-de-prova devem ser avaliados através
das notas 1 a 4 da tabela 3.

Tabela 3 — Classificação das perfurações

Nota Classificação
1 Perfuração da manta facilmente visível
2 Perfuração possível da manta, mas não visível a olho nu
3 Leve marca na manta, porém sem apresentar perfuração
4 Nenhuma perfuração e nenhuma marca

7.5.5.2 Os corpos-de-prova devem ser ensaiados nos valores indicados no item 5 da tabela 1 e devem
ser classificados de acordo com a tabela 3.

7.5.5.3 A manta asfáltica deve ser aprovada caso três dos quatro corpos-de-prova ensaiados obtenham
nota 4 e nenhum deles obtenha nota 1, de acordo com a tabela 3. Caso algum dos corpos-de-prova ensaiados
obtenha nota 1, a manta asfáltica deve ser rejeitada.

7.5.5.4 No caso em que os corpos-de-prova obtenham notas 2 ou 3 de acordo com a tabela 3, estes mesmos
corpos-de-prova não devem permitir vazamento de água, conforme procedimentos abaixo:

a) montar aparelhagem conforme mostrado na figura 6;

b) colocar o corpo-de-prova sobre o papel de filtro previamente impregnado com fenolftaleína;

c) fixar, nos corpos-de-prova previamente submetidos aos ensaios de resistência ao impacto, uma das
extremidades do tubo de vidro com selante na região que foi solicitada nos ensaios;

d) adicionar água no tubo contendo 5% (em peso) de Na 2CO3 até a altura de 500 mm;

e) deixar o tubo nessa posição durante 16 h e depois examinar o papel de filtro, a fim de constatar qualquer
evidência de vazamento através da área ensaiada do corpo-de-prova. Se ocorrer vazamento, o papel de filtro
torna-se avermelhado;

f) cortar, para os ensaios sobre corpo-de-prova com emendas de sobreposição, primeiramente um pedaço de
manta e colá-lo ao corpo-de-prova com emenda com o selante, deixando um espaço de cerca de 6 mm entre
a extremidade da manta colada e a outra extremidade da emenda, conforme mostrado na figura 7;

g) colocar o tubo na posição vertical sobre a emenda (conforme mostrado na figura 6), centrando-o sobre o
espaço de 6 mm e fixando sua extremidade com selante vedando bem os espaços onde o tubo encontra as
aberturas de 6 mm. A seguir, executar o ensaio de acordo com 7.5.4.4.2, 7.5.4.4.4 e 7.5.4.4.5.

7.5.5.5 Caso não seja constatado vazamento em pelo menos três corpos-de-prova ensaiados,
a manta asfáltica deve ser aprovada; caso contrário, a manta asfáltica deve ser rejeitada.
Tubo de vidro
øinterno 30mm

Água com carbonato de

Comprimento do tubo = 600mm


sódio ou água colorida

Nível da água = 500mm

Selante
Papel de filtro
elástico

Amostra a ser
ensaiada

aprox. 3mm
40mm

Isolante suporte

200mm x 200mm Prato de aço suporte

250mm x 250mm

FIGURA 01 - Equipamento para ensaio de estanqueidade à água


Figura 6 — Equipamento para verificação da estanqueidade à água após ensaio de resistência ao impacto

Parte cortada da membrana


Amostra da emenda aderida à amostra da emenda

Área de superposição da
Espaço de 6mm
emenda de acordo com as
instruções do fabricante

Figura 02

Figura 7 — Corpo-de-prova com emenda de sobreposição

7.5.6 Relatório de ensaio

O relatório de ensaio deve conter:

a) número desta Norma;


b) referência a este ensaio;

c) nome comercial do produto;

d) informações contidas na etiqueta do produto;

e) descrição da amostra;

f) todos os demais detalhes para identificação do material;

g) condições de coleta da amostra;

h) detalhes de quaisquer fatos ou desvios observados durante a amostragem e preparo dos corpos-de-prova.

7.6 Determinação do escorrimento sob ação do calor

7.6.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a seguinte:

a) estufa com circulação forçada de ar, capaz de manter a temperatura requerida para o ensaio;

b) termômetro graduado com divisões de 1°C e uma escala adequada para a temperatura especificada
no ensaio.

7.6.2 Preparação do corpo-de-prova

Selecionar dois corpos-de-prova, com dimensões de 100 mm x 50 mm, da amostra retirada conforme seção 6.

7.6.3 Procedimento

7.6.3.1 Os corpos-de-prova devem ser presos e suspensos pela menor dimensão, verticalmente na estufa,
na temperatura especificada, de acordo com o item 6 da tabela 1, durante 2 h.

7.6.3.2 Após o período de ensaio, retirar os corpos-de-prova da estufa e deixá-los resfriar por no mínimo
1 h na posição horizontal, até atingir a temperatura ambiente.

7.6.4 Expressão dos resultados

7.6.4.1 Os corpos-de-prova devem ser examinados visualmente, observando se houve deslocamento


da massa asfáltica ou pontos com acúmulo do material betuminoso na forma de gotas ou semicírculos.

7.6.4.2 A manta asfáltica é considerada aprovada se nenhum dos corpos-de-prova apresentar as alterações
citadas em 7.6.4.1.

7.6.5 Relatório de ensaio

O relatório de ensaio deve conter:

a) número desta Norma;

b) referência a este ensaio;

c) nome comercial do produto;

d) informações contidas na etiqueta do produto;

e) descrição da amostra;

f) todos os demais detalhes para identificação do material;

g) condições de coleta da amostra;


h) detalhes de quaisquer fatos ou desvios observados durante a amostragem e preparo dos corpos-de-prova.

7.7 Determinação da estabilidade dimensional

Este método baseia-se na medida da variação permanente da dimensão do corpo-de-prova, livremente apoiado
sobre um plano, logo depois de um ciclo de aquecimento.

7.7.1 Aparelhagem e material

A aparelhagem e o material necessários à execução do ensaio são os seguintes:

a) estufa com circulação forçada de ar em condições de manter uma temperatura de 80°C ± 2°C;

b) micrômetro óptico ou relógio comparador com resolução de 0,1 mm;

c) placa de vidro com comprimento de 410 mm e largura de 300 mm;

d) adesivo epoxídico;

e) haste de madeira ou material plástico com seção retangular de 25 mm x 10 mm e comprimento de 400 mm,
tendo fixada, em uma extremidade, uma esfera de aço com diâmetro de 7 mm e, à distância de 350 mm
de seu eixo vertical, uma agulha com ponta incidente. Ambas devem ser colocadas sobre a linha média da
haste (ver figura 8);

f) folhas de alumínio ou outro metal com superfície lisa, com dimensões de 20 mm x 20 mm (ver figura 9);

g) porca de fixação;

h) talco em pó ou outro material antiaderente;

i) grampeador.

Dimensões em milímetros

Legenda:
1 – Haste rígida
2 – Esfera de aço
3 – Agulha com ponta incidente

Figura 8 — Haste metálica

Dimensões em milímetros
Legenda:
1 - Corpo-de-prova
2 - Porca de fixação
3 - Lâmina de alumínio
4 - Grampos de fixação
5 - Arco traçado com ponta incidente, conforme consta na agulha do compasso fixo

Figura 9 — Montagem do corpo-de-prova para ensaio

7.7.2 Preparação do corpo-de-prova

Selecionar 10 corpos-de-prova, com dimensões de 400 mm x 50 mm, da amostra retirada conforme seção 6,
sendo cinco corpos-de-prova cortados na direção longitudinal e cinco corpos-de-prova cortados na direção
transversal.

7.7.3 Procedimento

7.7.3.1 Como indicado na figura 9, fixar diretamente sobre a manta asfáltica a porca descrita em 7.7.1-g),
em uma das extremidades do corpo-de-prova colocada sobre a linha mediana deste. Na outra extremidade
do corpo-de-prova, fixar a folha metálica descrita em 7.7.1-f) mediante grampeamento, de modo que a distância
entre a linha média dos grampos e a porca esteja a cerca de 350 mm.

7.7.3.2 Sobre duas placas de vidro, espalhar abundantemente talco em pó ou outro antiaderente para servir
de elemento separador. Apoiar sobre elas, separadamente, os corpos-de-prova cortados nas direções longitudinal
e transversal.

7.7.3.3 Condicionar os corpos-de-prova à temperatura de (23 ± 2)°C e umidade relativa de (50 ± 5)%,
por no mínimo 4 h.

7.7.3.4 Traçar um arco de circunferência com a haste já descrita, depois de ter apoiado a esfera
no furo filetado da porca de 0,5 mm, apertando levemente a ponta da agulha sobre a folha de alumínio.

7.7.3.5 Colocar os corpos-de-prova sobre a placa de vidro em estufa a (80 ± 2)°C, por 72 h.

7.7.3.6 Ao término das 72 h, retirar os corpos-de-prova e, mantendo-os sobre a placa de vidro, condicioná-los
por no mínimo 4 h em ambiente descrito em 7.7.3.3.

7.7.3.7 Operando como descrito em 7.7.3.4, traçar de novo o arco de circunferência sobre a folha de
alumínio.

7.7.3.8 Medir com o micrômetro óptico ou relógio comparador a distância existente entre
os dois arcos traçados.

7.7.4 Expressão dos resultados

A variação dimensional percentual dos corpos-de-prova é dada por:

D
VD (%)  100 x
L

onde:

VD é a variação dimensional dos corpos-de-prova, em porcentagem;


L é a medida inicial do corpo-de-prova, igual a 350 mm;

D é a distância medida entre o arco inicial (7.7.3.4) e o final (7.7.3.7).

NOTA O valor da variação dimensional pode ser positivo ou negativo.

7.7.5 Relatório de ensaio

O relatório de ensaio deve conter:

a) número desta Norma;

b) referência a este ensaio;

c) nome comercial do produto;

d) informações contidas na etiqueta do produto;

e) descrição da amostra;

f) todos os demais detalhes para identificação do material;

g) condições de coleta da amostra;

h) detalhes de quaisquer fatos ou desvios observados durante a amostragem e preparo dos corpos-de-prova.

i) valor médio da variação dimensional percentual nos sentidos longitudinal e transversal;

j) descrições das variações ocorridas na superfície dos corpos-de-prova e eventuais formações de bolhas,
distorções etc.

7.8 Envelhecimento acelerado por ação de temperatura

7.8.1 Aparelhagem e material

A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a seguinte:

a) estufa com circulação forçada de ar, capaz de manter a temperatura requerida para o ensaio;

b) termômetro graduado com divisões de 1°C e uma escala adequada para a temperatura especificada
no ensaio;

c) papel siliconado de aproximadamente 200 mm x 200 mm, com superfície lisa.

7.8.2 Preparação do corpo-de-prova

Selecionar cinco corpos-de-prova, com 50 mm de largura por 150 mm de comprimento, da amostra retirada
conforme seção 6, sendo a medida de 150 mm na direção longitudinal.

7.8.3 Procedimento

7.8.3.1 Colocar cada corpo-de-prova sobre o papel siliconado com a face de aderência ao substrato da manta
asfáltica voltada para baixo e levá-los à estufa, mantendo-os em posição horizontal a (80 ± 1)°C, por um período
de quatro semanas.

7.8.3.2 Após o período de exposição, manter os corpos-de-prova, por no mínimo 2 h, em ambiente


à temperatura de (23 ± 2)°C.

7.8.3.3 Retirar os corpos-de-prova do papel siliconado após o condicionamento indicado em 7.8.3.2


e submetê-los ao ensaio de flexibilidade a baixa temperatura, conforme 7.4. A variação entre as temperaturas
de flexão da manta asfáltica virgem e da manta asfáltica envelhecida, para as quais não ocorreram fissuras,
deve dar uma idéia do envelhecimento provocado na manta asfáltica pela ação da temperatura.

7.8.4 Expressão dos resultados

Devem ser anotadas quaisquer modificações visuais observadas nos corpos-de-prova após o período
de envelhecimento. Os corpos-de-prova ensaiados à flexão, após o envelhecimento acelerado, não devem
apresentar fissuras ou rompimento nas temperaturas indicadas no item 10 da tabela 1.

7.8.5 Relatório de ensaio

O relatório de ensaio deve conter:

a) número desta Norma;

b) referência a este ensaio;

c) nome comercial do produto;

d) informações contidas na etiqueta do produto;

e) descrição da amostra;

f) todos os demais detalhes para identificação do material;

g) condições de coleta da amostra;

h) detalhes de quaisquer fatos ou desvios observados durante a amostragem e preparo dos corpos-de-prova.

7.9 Estanqueidade à água

Este ensaio é para a verificação da estanqueidade em mantas asfálticas, para comprovação de seu limite
de resistência à estanqueidade, assim como de emendas executadas tanto no sentido transversal quanto
no longitudinal.

7.9.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a seguinte:

a) guilhotina;

b) papel de filtro;

c) equipamento para ensaio de estanqueidade (figuras 10 e 11).


Figura 10 — Equipamento de ensaio de estanqueidade

Figura 11 — Vista superior do equipamento de ensaio de estanqueidade

7.9.2 Preparação do corpo-de-prova

7.9.2.1 A partir da amostra do produto a ser analisado, confeccionar, com o auxílio da guilhotina,
um corpo-de-prova quadrado nas dimensões 250 mm x 250 mm, aproximadamente.
7.9.2.2 Chanfrar o corpo-de-prova de maneira que seu formato final seja aproximadamente um polígono
de oito lados iguais (figura 12).

250 mm

250 mm

Figura 12 — Corpo-de-prova

7.9.3 Procedimento

7.9.3.1 Conectar a entrada de água do equipamento para ensaio de estanqueidade (figura 10) a uma fonte
de alimentação e transpor água para ele até uma altura (H) aproximada de 20 mm.

7.9.3.2 Fechar a chave reguladora de água e retirar a conexão do aparelho com a fonte de alimentação
de água.

7.9.3.3 Posicionar a amostra a ser analisada sobre o corpo do aparelho, tomando cuidado para que
ela não cause interferência com os alojamentos dos parafusos de fixação.

7.9.3.4 Fixar a tampa (figura 11) ao corpo do equipamento para ensaio de estanqueidade (figura 10),
utilizando-se os parafusos de fixação.

7.9.3.5 Soltar a trava do equipamento para ensaio de estanqueidade (figura 10), girando o conjunto
(corpo + manta + tampa) em 180°, e fixá-lo nesta posição.

7.9.3.6 Colocar o papel de filtro sobre a base do equipamento para ensaio de estanqueidade (figura 10),
a fim de que seja possível observar melhor a ocorrência de vazamentos.

7.9.3.7 Através da fonte reguladora de pressão (figura 10), transmitir para o ensaio a pressão de ar de 0,5 bar
e mantê-lo nestas condições por 60 min.

7.9.3.8 Após o tempo determinado no item anterior, regular a pressão para 1 bar e manter esta condição
por mais 60 min. Em seguida, aumentar a pressão em 0,5 bar a cada 30 min, até que ocorra vazamento
ou seja atingida a pressão final de ensaio prevista para cada tipo de manta, conforme disposto na tabela 1.

7.9.3.9 Aliviar toda pressão do ensaio e girar o corpo do equipamento para ensaio de estanqueidade de 180°
para posição normal, retirando em seguida o corpo-de-prova do equipamento para ensaio de estanqueidade.

7.9.4 Expressão dos resultados

Os resultados devem ser expressos em metros de coluna de água (m.c.a).

7.9.5 Relatório de ensaio

O relatório de ensaio deve conter:

a) número desta Norma;

b) referência a este ensaio;


c) nome comercial do produto;

d) informações contidas na etiqueta do produto;

e) descrição da amostra;

f) todos os demais detalhes para identificação do material;

g) condições de coleta da amostra;

h) detalhes de quaisquer fatos ou desvios observados durante a amostragem e preparo dos corpos-de-prova.

7.10 Rasgamento

Este ensaio é para determinar a resistência na carga máxima ao rasgamento de uma manta asfáltica.

7.10.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a seguinte:

a) guilhotina;

b) dinamômetro capaz de registrar a carga aplicada com precisão de 0,1 N, que possa medir com
tolerância ± 5%;

c) dispositivo para perfuração da manta, gabarito e pistão;

d) dispositivo para rasgamento;

e) máquina de ensaio de tração, com as seguintes características:

 a máquina de ensaio deve ser acionada a motor e provida de dinamômetro capaz de indicar ou registrar
a carga aplicada com exatidão de ± 1%;

 as garras da máquina devem ser do tipo autocentrantes, de forma a exercer pressão uniformemente
distribuída sobre toda a largura do corpo-de-prova, pressão essa que deve aumentar com a carga à
tração, impedindo qualquer deslizamento;

 a velocidade de afastamento das garras deve ser ajustada para (100 ± 5) mm/min;

 o cursor das garras deve permitir afastamento mínimo de 220 mm;

 a escala de força deve ser de no mínimo 250 N;

 o dispositivo de medida do alongamento, manual ou automático, deve permitir leitura com exatidão
de ± 1 mm.

7.10.2 Preparação do corpo-de-prova

7.10.2.1 Utilizando-se da amostra de produto e com auxílio da guilhotina, confeccionar 10 corpos-de-prova


retangulares nas dimensões aproximadas de 50 mm x 250 mm, sendo cinco corpos-de-prova no sentido
longitudinal e cinco corpos-de-prova no sentido transversal.

7.10.2.2 Com auxílio do dispositivo para perfuração (figura 13), realizar um furo em cada corpo-de-prova,
utilizando o gabarito para perfuração (figura 14).

Dimensões em milímetros
Figura 13 — Dispositivo para perfuração dos corpos-de-prova

Dimensões em milímetros
Figura 14 — Gabarito para perfuração dos corpos-de-prova

7.10.3 Procedimento

7.10.3.1 Fixar o dispositivo para rasgamento (figura 15) na garra inferior do dinamômetro.

Dimensões em milímetros

Figura 15 — Dispositivo para ensaio de resistência ao rasgo

7.10.3.2 Inserir o pino do dispositivo no furo do corpo-de-prova e fixá-lo na garra superior do dinamômetro.

7.10.3.3 Realizar cinco medidas para cada direção, calculando em seguida a média aritmética.

7.10.4 Expressão dos resultados

Os resultados devem ser expressos em Newton (N).


7.10.5 Relatório de ensaio

O relatório de ensaio deve conter:

a) número desta Norma;

b) referência ao ensaio específico;

c) nome comercial do produto;

d) informações contidas na etiqueta do produto;

e) descrição da amostra;

f) todos os demais detalhes para identificação do material;

g) condições de coleta da amostra;

h) detalhes de quaisquer fatos ou desvios observados durante a amostragem e preparo dos corpos-de-prova.

8 Marcação

A bobina de manta asfáltica deve ser fornecida com as seguintes identificações:

a) nome do fabricante;

b) nome comercial do produto;

c) dimensão dos rolos, em metros;

d) tipo da mantas asfálticas, conforme a tabela 1;

e) espessura;

f) número de lote e data de fabricação;

g) condições de armazenagem.

Das könnte Ihnen auch gefallen