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Curso: Ciências Contábeis

Professora: Tânia Cristina Chiarello


Disciplina: Contabilidade Aplicada II
Acadêmica: Tayse Juliana Benvenuti
27/06/2019

RESENHA CRÍTICA
Atende Não
COMPETÊNCIAS AVALIADAS Atende
Parcialmente Atende
Demonstra domínio da modalidade escrita formal da Língua
1,3 0,6 0,0
Portuguesa
RESUMO DA OBRA demonstra autonomia e escrita própria no
desenvolvimento da Introdução ao tema, Resumo e Conclusões do 2,5 1,3 0,0
autor.
CRÍTICA DO RESENHISTA apresenta ideias, análises,
5,0 2,5 0,0
interpretações e julgamento a partir do texto em estudo.

REFERÊNCIAS – apresenta a referência do texto estudado de


1,2 0,6 0,0
maneira correta, dentro das regras da ABNT

RESUMO DA OBRA:

Em resumo, cita-se a análise das práticas de governança corporativa adotadas e divulgadas


pelos fundos de pensão brasileiros, que são entidades que investem altos valores em nome de
terceiros. O objetivo é interligar a Teoria Institucional e Isomorfismo a Governança Corporativa em
Fundos de Pensão. Na qual, a teoria institucional serve para verificar o uso das práticas de
governança corporativa. No isomorfismo coercitivo predomina como fruto de regulação, o
mimético atinge organizações com baixa regulação e o normativo abrange entidades que sofrem
pressão das profissões.
As práticas que seriam voluntárias apresentam menor divulgação e cumprimento pelos
fundos seriam auditoria interna, prazo de mandato dos conselheiros e existência de comitês de
auditoria no website. Já as práticas obrigatórias são impostas pelo estado e atendidas pela maioria
dos fundos, já que há punição caso não cumprirem as práticas. Por fim, as práticas parcialmente
obrigatórias também são na maioria atendidas.
Os fundos de pensão necessitam de melhorias na divulgação dos documentos e também
ampliação de documentos não disponíveis para acesso como o Manual de Governança Corporativa
e o Manual de Ética, levando em consideração reformas na governança e transparências impostas
pelo governo, já que a maioria dos fundos disponibilizam em seus websites documentos
obrigatórios.
Concluindo que, a tendência é que os fundos com patrocínio público apresentarem maior
nível de governança, por representarem os anseios da sociedade e serem regidos pela Lei nº
108/2001. As práticas de governança adotada pelos fundos brasileiros derivam de pressões
coercitivas e culturais explicadas pelos isomorfismos coercitivo e mimético, levando em
consideração a importância dos órgãos reguladores e da sociedade para a efetividade das
informações.
Em complemento ao tema, o segundo artigo verifica como as políticas de investimentos do
Regime Próprio de Previdência Social estão mantendo o equilíbrio financeiro e garantem que
receitas cobrirão as despesas em um ano, o atuarial sobre um período maior. Para criação de um
RPPS o ente federativo deve ter uma contribuição mínima de 11% estabelecido por lei, incidindo no
total da remuneração. Já os Demonstrativo da Política de Investimento (DPIN) e Demonstrativo das
Aplicações e Investimentos de Recursos (DAIR) são utilizados como forma de análise.
A política de investimento aloca recursos previdenciários em ativos, esperando o melhor
retorno e fazendo com que os gestores considerarem todos os riscos como: risco de mercado, risco
de crédito, risco legal e o risco de liquidez. Com a intenção de reduzir riscos é estabelecido um
limite máximo de 30% para aplicações em renda variável e 100% para aplicação diretas em renda
fixa, já para fundos de renda fixa referenciados 80% e aplicações em fundo de renda fixa 30%.
Para concluir, foram feitas pesquisas nos estados de São Paulo e Espirito Santo investe em
grande parte dos segmentos estabelecidos pela legislação, destacando aplicações em títulos do
tesouro nacional (SELIC). No Espírito Santo foi realizada em sua maioria aplicações nos segmentos
de renda fixa e um percentual menor nos segmentos de renda variável, o intuito é alcançar uma
rentabilidade maior das aplicações. A análise dos demonstrativos DEPIN e o DAIR estão de acordo
na maior parte das aplicações feitas.
Por fim, o estado de São Paulo tem maior concentração de recursos em títulos de emissão do
tesouro nacional. Além dele, foi realizado aplicação no segmento denominado disponibilidades
financeira, não apresentou limites na legislação para essa forma de aplicação. Essa política serve
para minimizar os riscos, porém pode ser obtido um menor retorno devido maior concentração em
um segmento tendo dificuldades para atingir a meta atuarial e equilíbrio financeiro. Os percentuais
do DEPIN e DAIR confirmam o que havia sido projetado foi executado.

CRÍTICA DO RESENHISTA:

Organizando uma crítica ao artigo, indica-se a preocupação do autor com a governança e o


cumprimento dos indicadores que os fundos de pensão brasileiros devem oferecer com as
informações a sociedade e associados. Apesar de que se todos os fundos apresentassem a mesma
informação como forma obrigatória se criaria um isomorfismo coercitivo, gerando uma semelhança
aos fundos.
As práticas mais apresentadas pelos fundos a sociedade são em sua maioria obrigatórias. Já
as práticas não obrigatórias como tempo de mandato dos conselheiros e auditória interna não são
divulgados nos websites, criando um isomorfismo mimético relacionado a esta falta de informação.
Todas as práticas deveriam se tornarem obrigatórias para que os gestores se preocupassem
com a governança dos fundos e melhorarem a exposição dos dados. Um exemplo disso são os
fundos com patrocínio do governo regidos pela Lei nº 108/2001, mas aí entra o isomorfismo
normativo, na qual as pessoas que trabalham ali sofrem por parte dos governantes e sociedade por
efetividade nas informações.
O segundo artigo vem em complemento, verificando as políticas de investimentos do
Regime Próprio de Previdência Social. Esse fundo é regido por lei onde o ente federativo deve
contribuir com 11% do seu salário. Os recursos recolhidos pelos fundos devem ser investidos em
ativos para em seguida fazer os pagamentos dos benefícios.
O que acontece no brasil é que cada RPPS investe o montante da forma que achar melhor,
apesar de haver uma legislação estabelecendo limites máximos para aplicações. Como no exemplo
de São Paulo que é conservador e seu fundo rende menos, já o Espirito Santo por arriscar mais
acaba rendo mais também.
Concluindo que, apesar das ferramentas adotadas para análise dos dados, DEPIN e o DAIR,
demonstram que as informações estão de acordo e dentro do que se foi planejado as taxas de juros
variaram muito nos últimos anos, tornando essas aplicações incertas. Diante disso, estamos
passando por uma reforma previdenciária, pois há falhas no Regime Geral de Previdência Social
que é operado pelo INSS, onde não estão conseguindo de fato cobrir o pagamento dos beneficiados
com recursos próprios, precisando adquirir de outros lugares. Consequentemente, os RPPS também
acabarão sofrendo alterações com esta reforma, tanto em suas normas e princípios como na
execução.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DOS ARTIGOS:

SILVA, Abner David Pereira; CRUZ, Vera Lúcia; SANTOS, Ramon Rodrigues; LEONE, Rodrigo
José Guerra. Políticas de investimentos: uma análise de suas ações para manter o equilíbrio
financeiro e a atuarial do regime próprio de previdência social. Cafi, v. 1. n. 2, p. 163-175. jan-jul,
2018.

LIMA, Letícia César; OLIVEIRA, Marcelle Colares; PONTE, Vera Maria Rodrigues; REBOLÇAS,
Sílvia Maria Dias Pedro. Práticas de governança corporativa adotadas e divulgadas pelos
fundos de pensão brasileiros. Revista contemporânea de contabilidade, v. 12. n. 27, p. 03-26. set-
dez, 2015.

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