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Campo Grande - MS
2018
FANIELLY CRISTINA ROMERO MALDONADO
Campo Grande - MS
2018
FANIELLY CRISTINA ROMERO MALDONADO
BANCA EXAMINADORA
Em primeiro lugar a Deus, pois sem ele nada disso seria possível pois sempre
nas minhas maiores dificuldades que me deu forças para nunca desistir desse sonho
e objetivo; à meus pais Tania Marina,Sandro Miranda, meus irmãos Cristiane
Maldonado e Alessandro Maldonado,a meu namorado Antônio Marcos que mesmo
não estando perto ao meu lado me apoiaram e me incentivaram e principalmente me
deram força de alguma maneira pra continuar nessa luta até o final.
RESUMO
Children and adolescents deserve a lot of attention and special care because they are
in the process of developing physically and psychologically. Unfortunately, these
practices of violence against children and adolescents are constant, this has been
since antiquity, the main one being child sexual violence, which in most cases occurs
within the family within the victim's own residence, with an aggressor as a component
of the family, this often legitimized by the very customs of local society. Even though
in Brazil today there is rigid legal protection, many cases of abuse are unpunished, out
of shame and fear, almost always the victim does not denounce or expose what is
happening. The consequences of such acts of aggression are overwhelming, the
offended, causing serious damage and injuring both physical and psychological
dignity. Who should be protecting are the people who have the moral and legal duty,
but they end up being the main criminals.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 11
2. ABUSO SEXUAL CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE ......................... 12
2.1 CONCEITO ......................................................................................................... 12
2.2 MODALIDADES DE AGRESSÃO SEXUAL INFANTIL: O ESTUPRO, A
PEDOFILIA E O ASSEDIO SEXUAL ....................................................................... 13
2.3 ESTUPRO ........................................................................................................... 13
2.4 PEDOFILIA ......................................................................................................... 14
2.5 EXPLORAÇÃO SEXUAL ................................................................................... 15
3. NO ÂMBITO FAMILIAR A VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA A CRIANÇA E O
ADOLESCENTE ....................................................................................................... 17
3.1 CONCEITO ......................................................................................................... 17
3.2 PERFIL DA VÍTIMA DE ABUSO SEXUAL ......................................................... 18
3.3 PERFIL DO ABUSADOR ................................................................................... 19
3.4 MÉTODOS UTILIZADOS PELO ABUSADOR ................................................... 20
3.5 FORMAS DE IDENTIFICAÇÃO E AS CONSEQUÊNCIAS DO ABUSO SEXUAL
............................................................................................................................20
4. A TUTELA LEGAL ............................................................................................... 23
4.1 A EVOLUÇÃO LEGISLATIVA NO BRASIL DA CRIANÇA ............................... 23
4.2 A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988............................................................. 24
4.3 O CÓDIGO PENAL ............................................................................................. 25
4.4 O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ........................................ 26
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 28
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 30
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1. INTRODUÇÃO
2.1 CONCEITO
Definir abuso sexual infantil não é tarefa fácil, pois os limites entre os contatos físicos
normais, importantes para o desenvolvimento da criança, e aqueles que visam à
satisfação dos desejos sexuais dos adultos são imprecisos. [...] A falta de
consentimento da criança e a violência física e/ou psicológica, no entanto, estão
sempre presentes na prática abusiva.
Pode se ver que este conceito de Veleda Dobke fala de uma série de atos que
configuram tal espécie de violência pode incluir desde carícias, manipulação dos
genitais, mama ou ânus, voyeurismo, exibicionismo e até o ato sexual com ou sem
penetração.
cultura de cada povo. Um estudo do governo indiano de 2007 relata cerca de 53%
dessas crianças reportaram uma ou mais formas de abuso sexual. Outros relatos,
também citados, afirmam que mais de 7.200 menores de idade – incluindo bebês –
são estuprados por dia na Índia.
2.3 ESTUPRO
14
O Estupro é definido pelo art. 213 do Código Penal como “constranger alguém
(lei 12.015 de 7 de agosto de 2009), mediante violência ou grave ameaça, a ter
conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”.
A “conjunção carnal” corresponde ao coito vaginal, o que limita o crime ao sexo
feminino.
Os crimes sexuais contra vulnerável abrangem os crimes de estupro de
vulnerável (art. 217-A) (MIRABETE, 2012, p. 412)
Reza o tipo penal:
Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com
menor de 14 (catorze) anos:
2.4 PEDOFILIA
pedos que significa criança e phyla, que pode ser interpretada como amizade ou amor,
sendo definida, portanto como atração sexual por crianças ou amor pelas crianças.
Pedofilia é a perversão que leva um indivíduo adulto a se sentir sexualmente
atraído por crianças obsessivamente.
De acordo com Martins:
É a atividade sexual não desejada, onde o agressor usa a força, faz ameaças
ou exclui vantagens da vítima que se torna incapaz de negar consentimento.
Ocorre principalmente como consequência da pobreza, que faz jovens, crianças e
adolescentes fugirem de seus lares e se refugiarem em locais que os exploram em
troca de moradia. Em geral as vítimas são coagidas ou persuadidas por um aliciador,
um delinquente sexual que pode ser homem ou mulher, e que consegue atraí-las com
falsas promessas, suborno, sedução, ou induzindo-as a se rebelarem contra os pais.
Acontece em redes de prostituição, pornografia, tráfico e turismo sexual.
Ao examinar aspectos legais do abuso sexual infantil, Furniss (1993,p.12)
define:
A exploração sexual das crianças refere-se ao envolvimento de crianças e
adolescentes dependentes, imaturos mentalmente, em atividades sexuais
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3.1 CONCEITO
A casa que o abusador é do sexo masculino mais também a casos de este ser
do sexo feminino. Ocorre, portanto, em um cenário de relações vinculares entre
marido e esposa, pais e filhos, filhos e pais, entre irmãos, ou seja, os agressores e
vítimas são pessoas que se conhecem e mantêm relações afetivas, ainda que
ambivalentes.
Muitas das vezes a mãe está ciente que seus filhos estão sendo abusados, no
entanto, ela não faz nada, porque tem medo ou por ser sustentada pelo seu
companheiro acaba sendo conivente com essa situação. Por isso a vítima não tem a
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quem pedir ajuda, porque quem deveria ou poderia ajudá-la não se manifesta com
relação ao que está acontecendo.
Segundo uma pesquisa do ministério público de 2011 mostram que a violência
sexual também ocupa o segundo lugar na faixa etária de 10 a 14 anos, com 10,5%
das notificações, ficando atrás apenas da violência física (13,3%). Na faixa de 15 a 19
anos, esse tipo de agressão ocupa o terceiro lugar, com 5,2%, atrás da violência física
(28,3%) e da psicológica (7,6%). Os dados apontam também que 22% do total de
registros (3.253) envolveram menores de 1 ano e 77% foram na faixa etária de 1 a 9
anos. O percentual é maior em crianças do sexo masculino (17%) do que no sexo
feminino (11%).
Portanto, a violência sexual intrafamiliar contra a criança e ao adolescente é
aquela que ocorre dentro de sua própria residência, onde o abusador não é
desconhecido sendo ele membro da família ou responsável, que mantêm com a
criança relação próxima e vínculo afetivo.
O grande alvo é aquela criança ou adolescente que tem mais fragilidade ou que
tenha algum tipo de deficiência, com esse tipo de dificuldade se torna mais difícil de
pedir ajuda ou até mesmo de como se defender. Não é definida a idade padrão dessas
vítimas e nem sua classe social, isso vai depender sempre do desejo do pedófilo.
No entendimento de Christiane Sanderson (2005, p. 145):
Por isso não se pode determinado o agressor, por um perfil específico, por
muitas das vezes aparenta ser um indivíduo comum sem indício de qualquer tipo de
suspeita.
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4. A TUTELA LEGAL
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CUNHA, Rogério Sanches. Manual de Direito Penal: parte especial. 2ª ed. São
Paulo: Editora Atlas, 2012.
CURY, Munir. comentado: comentários jurídicos e sociais. 12ª ed. São Paulo:
Malheiros, 2013.