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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

FABIANA MACIEL DUARTE

Relatório de Estágio

São Paulo
2015
FABIANA MACIEL DUARTE

Relatório de Estágio

Relatório apresentado à disciplina

Metodologia da Língua Inglesa


ministrada pela professora Vera L.
Harabagi Hanna como requisito
parcial para obtenção da média
semestral.

São Paulo
2015
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SUMÁRIO

1. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA ............................................................................................... 4

2. IDENTIFICAÇÃO .............................................................................................................................. 6

3. LINHA METODOLÓGICA ............................................................................................................... 7

3.1 Objetivos Específicos (1º e 2º bimestres) ................................................................................... 8

3.2 Conteúdos desenvolvidos .............................................................................................................. 9

3.3 Avaliação ............................................................................................................................................. 9

4. PARECER CONCLUSIVO ............................................................................................................ 10

REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................... 12
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1. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

O colégio utilizado como objeto de estudo e que será caracterizado é a


Escola Estadual Antônio Alcântara Machado localizada na Rua Américo, 97,
São Paulo/SP. A unidade está situada na Vila Gumercindo (Zona Sul).
Encontra-se próximo da estação de metrô Alto do Ipiranga, lojas e
departamentos, como "Extra" e "Carrefour". Portanto, é uma área que atende a
todas as necessidades especialmente por ser localizada num bairro de fácil
acesso.

Na unidade há 1.800 alunos matriculados, sendo 860 no período da


manhã, 680 no período da tarde e 400 à noite. A escola possui vagas para o
Ensino Fundamental II e o Ensino Médio Regular, além de trabalhar com a
Educação de Jovens e Adultos (EJA) no período noturno.

Antes do início das aulas, os alunos ficam no pátio da escola e quando


toca o sinal sobem para a sala de aula. Durante o intervalo, os estudantes
também ficam nesse local e é, o tempo todo, supervisionados pelos inspetores.
São dois inspetores incumbidos de manter a ordem e auxiliar em caso de
emergência ou necessidade.

A escola funciona das 7h às 22h45. Os horários são divididos da


seguinte forma: 7h às 12h20, para o Ensino Médio Regular, 13h às 18h20 para
o Ensino Fundamental II e das 19h às 22h45, para o Ensino Médio Regular e
EJA.

A unidade mantém a manutenção e implantação do projeto "Jovem do


Futuro," parceria da Secretaria Estadual da Educação (SEE) com o Unibanco
para alunos do primeiro ano do Ensino Médio. Na escola há 18 (dezoito)
professores de Língua Portuguesa, (oito) de Língua Inglesa, 13 (treze) de
Matemática, (oito) de Geografia, (nove) de História, (oito) de Educação Física,
(quatro) de Ciências, (seis) de Artes, (seis) de Biologia, (oito) de Física, (cinco)
de Filosofia, (seis) de Sociologia, (cinco) de Química. A escola conta ainda com
os professores eventuais, ou seja, docentes substitutos sendo, quatro no
período da manhã e três no período da tarde. A unidade possui 17 funcionários
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administrativos, duas coordenadoras pedagógicas uma diretora e uma vice-


diretora.

O espaço interior da escola possui 19 salas de aula que não possuem


câmeras, mas é um ambiente limpo e organizado. Há ventiladores em todas as
salas e o espaço é bem arejado. Há, ainda, uma sala de informática do
programa "Acessa Escola” da SEE na qual os professores de inglês reservam
um dia da semana para aulas complementares como, ensinar o idioma
utilizando games, músicas e filmes Nesses dias reservados os alunos se
empolgam, pois, sabem que irão aprender o inglês de acordo com o contexto
deles. A unidade possui também uma sala para os agentes de organização
escolar, uma cozinha com refeitório e depósito de alimentos. Os alunos se
servem das refeições distribuídas na unidade. O espaço possui também uma
cantina com vendas de lanches. Há um pátio para o lazer, coberto contendo
bebedouros, banheiro feminino e um masculino sempre limpos. Já na parte
inferior da escola, há um banheiro feminino e um masculino exclusivo para os
funcionários. Os professores possuem sanitários próprios ao lado da sala da
coordenação.

Desse modo, o ambiente por estar sempre limpo e ter algumas salas
equipadas com televisão, Datashow, lousa digital, vídeos, aparelhos de som
portáteis, impressoras e aparelhos de fax, contribui muito na forma que o
professor administra sua aula. Portanto, por meio desta boa infraestrutura
escolar o ensino da língua inglesa pode ser aplicado de forma coerente,
satisfatória com fácil assimilação por parte dos discentes. Ressalta-se, porém,
que essas salas multimídias funcionam mediante agendamento.

A escola recebe, periodicamente, as obras referentes ao Programa


Nacional do Livro Didático (PNLD), adquiridas e distribuídas pelo Ministério da
Educação por intermédio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação. Por isso, os professores e alunos podem contar com um material de
qualidade física e pedagógica.

São distribuídas apostilas (caderno do aluno) de inglês que são


direcionados de acordo com os respectivos anos. Esse material é fornecido
pelo Estado de São Paulo. Na sala de leitura, que funciona também como
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biblioteca, há um projeto de aula ministrado pela professora Cristiana Lemos


que abriu um espaço focado na leitura. Nesse espaço ela criou um link no
Facebook no qual os alunos postam o que leram e aprendem a elaborar
resenhas. Este projeto se torna fundamental aos alunos porque estes se
inserem na leitura de forma criativa e espontânea. Tal prática de dedicação à
leitura também se torna uma boa estratégia para o ensino da língua inglesa,
visto que a professora da disciplina que fora observada, Maria Aparecida, tem
por método de ensino a utilização com seus alunos neste referido espaço.

A gestão participativa da escola conta com a participação ativa dos pais


e alunos nos conselhos de escola, nas reuniões da APM e na da organização
de eventos e festas. Há também a capacitação profissional dos docentes por
meio de palestras, dinâmica de grupo, troca de experiências, socialização das
orientações técnicas nos ATPCs, além de estimulá-los a estar sempre em
busca de novos conhecimentos.

2. IDENTIFICAÇÃO

Nome do(a) estagiário(a): Fabiana Maciel Duarte

Nome da escola: E.E. Antônio Alcântara Machado

Nome do(s) professor(es) observado(s): Professoras Maria A. Perseguini,


(Língua Inglesa).

Ano(s): 7º

Período(s) de aula(s): Vespertino

Modalidade(s): Observação

Período de realização do estágio: 03/03/2015 a 17/04/2015


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3. LINHA METODOLÓGICA

Durante o período de estágio foi feita a observação da linha


metodológica da professora Maria Aparecida Perseguini. O acompanhamento
foi feito na turma do 7º ano (antiga 6ª série). Ao iniciar a aula, a docente fazia a
chamada pelo nome de cada aluno, e era nítida a proximidade que a
educadora mantinha com os educandos. A professora raramente usou a lousa
para as explicações. Ela usava o material didático cedido pelo Governo do
Estado de São Paulo (pelo qual optou pelo livro Vontade de saber Inglês) e o
Caderno do Aluno como complemento, mas sempre trazia materiais avulsos,
como letras de músicas e trechos de filmes; utilizava também alguns textos do
livro In Action para ajudar na condução das aulas.

Vale ressaltar, aqui, a falta de infraestrutura da escola para boa


realização do trabalho pedagógico, porém, ficou evidenciado o empenho da
docente ao levar materiais de seu acervo próprio. Até mesmo quando pedia à
coordenação que autorizasse a ida dos alunos para a sala de vídeo uma vez a
cada mês. Por esta razão, algumas dificuldades dos alunos ao se adaptarem
com o idioma foram amenizadas. As aulas fluíam de forma natural e
espontânea.

Por um tempo determinado foi feita uma análise sobre a postura da


professora com duas turmas (A e B). Na turma A, que era a mais agitada, a
base das atividades propostas ficou atrelada à realização de jogos didáticos
(games), músicas e filmes em inglês para trabalhar o listening dos alunos. Já
na turma B, que era formada por alunos mais disciplinados, além dos recursos
e dos métodos utilizados na turma A, a educadora fez uso do livro didático na
parte de pronouns (pessoais, oblíquos, possessivos, reflexivos, demonstrativos
e relativos). Ainda nessa mesma turma, ficou evidenciada a exposição e
explanação de algumas “prepositions” (about, after, against, behind, during, in
front of, inside, with, without etc.). Segundo ela, os conteúdos explicados
partem do método construtivista aos moldes de Piaget, Vygotsky e Wallon (LA
TAILLE et al, 1992).
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A professora procurava buscar primeiro os conhecimentos prévios dos


alunos, tentando sempre associar o tema abordado com o cotidiano deles.
Dessa maneira, a docente aborda temas centrais, de acordo com os
Parâmetros Curriculares Nacionais, tais como “a consciência crítica em relação
à linguagem e os aspectos sociopolíticos da aprendizagem de Língua
Estrangeira” (Brasília: MEC/SEF, 1998). Depois de abordar os temas centrais,
era feita uma roda de leitura compartilhada, na qual os educandos discutiam os
textos em forma de debate mediado pela professora. Em seguida, era aplicada
uma atividade de interpretação do texto em inglês com um glossário prévio das
palavras que os alunos não conheciam e que foram colocadas na lousa
durante a discussão sobre o texto lido.

Foi perceptível a interação e a participação significativa dos alunos. A


meta que se desejava alcançar era fazer com que os estudantes passassem a
agir, interagir, operar, criar e construir a partir da metodologia supracitada.
Portanto, nesse período de estágio, as aulas se fixaram nos assuntos
referentes à gramática e ao listening em inglês, além da própria interpretação
do texto.

Ademais, será apresentado, resumidamente, o plano de ensino e o


plano de curso propostos pela professora:

Objetivos Específicos (1º e 2º bimestres)

• Conscientizar-se dos conhecimentos de língua estrangeira;

• Reconhecer a presença da língua inglesa em contextos diversos;

• Estimular a conversação com base em temas de interesse dos alunos;

• Refletir sobre os temas centrais discutidos a cada bimestre;

• Aprimorar as habilidades e competências ao aplicar o ensino do


pronome, preposição e os tempos verbais em inglês.
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Conteúdos desenvolvidos

• Present continuous (formas afirmativa, negativa e interrogativa);

• Demonstrative adjectives and pronouns;

• Plural of nouns; prepositions;

• Questions; prepositions; planed future (be going to).

Avaliação

Produção oral:

• Pronúncia

• Interpretação (memorização e desempenho)

• Criatividade

Formação de hábitos e atitudes:

• Responsabilidade com tarefas

• Cuidados com o material didático

• Interesse e participação na aula

• Atitude de cooperação

• Capacidade de organização

• Tradução

• Testes e provas
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Portanto, no complemento às práticas metodológicas da professora


Maria Aparecida, houve também uma breve observação das atividades
discentes. Como foi dito anteriormente, a docente partiu do princípio de
conhecimentos prévios dos alunos, algo relacionado ao mundo deles Por ser
um assunto muito discutido, este funcionava satisfatoriamente; os alunos se
interessavam pelos temas e suas correlações com a gramática da língua
inglesa. A educadora, por sua vez, pedia a todos que lessem os exercícios, e
mesmo quando o tempo se esgotava, na aula seguinte ela retomava passo a
passo dessa atividade. Este método era eficaz, pois os alunos adoravam essa
prática e a maioria deles procurava sempre fazer da melhor forma possível.
Faziam questão de participar porque, muitas vezes, os temas eram sugeridos
por eles mesmos.

4. PARECER CONCLUSIVO

Durante o período de observação foi possível analisar quais os


caminhos um educador deve ou não seguir. Isto não significa que há um
modelo único que seja aplicável a toda prática docente. No processo educativo
o educador essencialmente deve compreender a visão de mundo dos alunos,
isto é, deve considerar o contexto no qual há uma relação de proximidade
professor-aluno. Pelo menos foi assim que a professora Maria Aparecida teve a
intenção de conduzir as suas aulas.

Normalmente a prática educativa não parte da concepção prévia que os


alunos têm em relação ao ambiente escolar. A estrutura escolar não admite a
contextualização discente, isto é, não leva em conta a vivência não-acadêmica
dos alunos. Foi o caso da experiência relatada no estágio anterior, em que
ficou evidente o distanciamento entre aquilo que o professor conhecia com o
aquilo que o aluno conhece. Havia, portanto, a noção de que o conhecimento
docente tem um grau altamente elevado em comparação ao conhecimento
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discente advindo de suas práticas extraescolares.

As experiências sociais, políticas e econômicas em que os


alunos foram criados, além daquelas adquiridas na aula são
consideradas no ambiente de aprendizagem. Acredita-se que
suas experiências sejam capazes de alterar atividades e
objetivos planejados, assim como plano de aula e livros-texto.
Esse parâmetro está ligado à ideologia e identidade do aluno.
(HANNA, 2012, p. 69)

A professora Maria Aparecida ministra aulas para uma turma do 7º ano,


mostrando-se empenhada e criativa. Toma como procedimento a realização de
atividades dinâmicas e contextualizadas no ensino da língua inglesa.
Observou-se assim, que havia uma interação entre professora e alunos.
Segundo Mário Sérgio Cortella “o conhecimento é fruto da convenção, isto é,
de acordos circunstanciais que não necessariamente representam a única
possibilidade de interpretação da realidade” (p.104). Portanto, quando há uma
conexão constante entre o empenho, a criatividade e o conhecimento dos
docentes e discentes, o contexto escolar se ressignifica e propicia o máximo de
interação entre todos os participantes no âmbito escolar.

É importante ressaltar nesta conclusão como se dá a procura incessante


por metas dentro da educação, as quais fazem toda diferença no processo
educativo, pois sem um objetivo claro e predeterminado, pode se dizer que não
haverá formas de se obter resultados satisfatórios referentes à qualidade da
educação neste país. Deste modo,

[...] a principal meta da educação é criar homens que sejam


capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que
outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores,
inventores, descobridores. A segunda meta da educação é
formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e
não aceitar tudo que a elas se propõe. (PIAGET, 1974, p.80).

Por fim, diante da dificuldade que é a inserção da língua inglesa,


especialmente em escolas públicas onde o ensino muitas vezes é limitado, é
necessário considerar que alguns alunos não estão preparados para assimilar
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o aprendizado do idioma. Talvez os conteúdos didáticos não reflitam


necessariamente ao que os discentes têm de contato com a língua inglesa em
sua vida comum, visto que o idioma está presente nas redes sociais, em jogos
de videogame, brinquedos importados, anúncios publicitários etc. Vale
ressaltar, portanto, que quando o professor decide utilizar recursos que vão
além dos conteúdos padronizados, o interesse por parte dos alunos pelo
aprendizado da língua inglesa pode advir, e a qualidade do ensino-
aprendizagem ganha significado.

REFERÊNCIAS

Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares


nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: Língua estrangeira.
Brasília: MEC/SEF, 1998.

CORTELLA, Mário Sérgio. A escola e o conhecimento: fundamentos


epistemológicos e políticos. São Paulo: Cortez, 2011.

HANNA, Vera L. Harabagi. Línguas estrangeiras: o ensino em um contexto


cultural. São Paulo: Editora Mackenzie. 2012.

LA TAILLE, Yves et al. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias psicogenéticas em


discussão. São Paulo: Summus, 1992.

PIAGET, Jean. A Epistemologia Genética e a Pesquisa Psicológica. Rio de


Janeiro: Freitas Bastos, 1974.

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