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b) Comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: todos os entes
da federação podem agir de forma independente (art. 23 da CF/1988).
b) Privativa: da União, mas é delegável aos Estados por lei complementar (art. 22,
parágrafo único, da CF/1988).
c) Concorrente: da União, dos Estados e do Distrito Federal, que devem agir de
forma coordenada, segundo estabelecido nos parágrafos do art. 24 da CF/1988, onde se lê:
“(...) § 1.º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a
estabelecer normas gerais; § 2.º A competência da União para legislar sobre normas gerais
não exclui a competência suplementar dos Estados; § 3.º Inexistindo lei federal sobre
normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas
peculiaridades; § 4.º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a
eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário”.
CUIDADO
• “Com base nos mesmos fundamentos do julgamento acima referido, o Tribunal, por maioria,
declarou incidentalmente a inconstitucionalidade do art. 1.º da Lei 6.545/1991, do Município de
Campinas, que restringia a instalação de farmácias e drogarias a um raio de distância de
quinhentos metros uma da outra. Vencido o Min. Carlos Velloso” (STF, RE 199.517-SP, j. 04.06.1998,
rel. originário Min. Carlos Velloso, rel. p/ acórdão Min. Maurício Corrêa, DJ 13.11.1998).
Destaque-se a previsão constitucional dos arts. 147 e 155 da CF/1988: “Art. 147.
Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for
dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal
cabem os impostos municipais” (grifo nosso). “Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito
Federal instituir impostos sobre: I – transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens
ou direitos; II – operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as
operações e as prestações se iniciem no exterior; III – propriedade de veículos
automotores” (grifo nosso).
“Por vislumbrar afronta ao art. 22, XI, da CF/1988, que atribui à União a competência
privativa para legislar sobre trânsito, o Tribunal, por maioria, julgou procedente pedido
formulado em ação direta proposta pelo Governador do Distrito Federal para declarar a
inconstitucionalidade da Lei distrital 1.925/1998, que dispõe sobre a obrigatoriedade da
iluminação interna dos veículos automotores fechados, no período das dezoito às seis
horas, quando se aproximarem de blitz ou barreira policial. Salientou-se que inexiste lei
complementar que autorize o DF a legislar sobre a fiscalização e o policiamento de
trânsito e que tal matéria, que envolve tipificação de ilícitos e cominação de penas, foi
objeto de tratamento específico do Código de Trânsito Brasileiro – CTB, editado no
exercício daquela competência privativa” (STF, ADIn 3.625, j. 04.03.2009, rel. Min. Cezar
Peluso, Plenário, Informativo 537). No mesmo sentido: STF, ADIn 3.897, j. 04.03.2009, rel.
Min. Gilmar Mendes, Informativo 537.