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TETO– ACUMULO DE SERVIÇOS – LIMITE ÚNICO

CONSULTA. Serventia Extrajudicial. Interinos. Limitação da remuneração ao teto


constitucional. ACUMULAÇÃO DE SERVIÇOS. 1. Não é possível aos interinos o
recebimento de remuneração superior ao teto constitucional mesmo em serventias que
acumulem mais de um serviço previsto no art. 5º da Lei n. 8.935/1994. 2. Consulta
respondida.

"DESIGNAÇÃO – SERVIÇO DISTRITAL DE LOVAT DA COMARCA DE UMUARAMA


– COMPETÊNCIA DO CONSELHO DA MAGISTRATURA. ARTIGO 125, XVII, DO
REGIMENTO INTERNO DO TJPR – VACÂNCIA EM RAZÃO DO FALECIMENTO DO
TITULAR – DESIGNAÇÃO DE ESCREVENTE SUBSTITUTO MAIS ANTIGO PARA
RESPONDER PRECARIAMENTE PELA SERVENTIA – PARENTE DO ANTIGO
TITULAR – IMPOSSIBILIDADE – OBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS DA
MORALIDADE E DA IMPESSOALIDADE – PORTARIA NÃO REFERENDADA." (CM-
TJPR, PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO N. 2017.0067151-0/000, de minha
relatoria, j. em 10.11.2017, DJ-e nº 2158 de 24.11.2017). "RECURSO CONTRA
DECISÃO DO CONSELHO DA MAGISTRATURA. DELIBERAÇÃO QUE DEIXOU DE
REFERENDAR A PORTARIA Nº 15/2017, QUE DESIGNARA A RECORRENTE,
ESCREVENTE SUBSTITUTA MAIS ANTIGA, PARA RESPONDER INTERINAMENTE
PELO 2º SERVIÇO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DA COMARCA DE ASTORGA, EM
RAZÃO DO FALECIMENTO DO TITULAR DA SERVENTIA. RELAÇÃO DE
PARENTESCO DA RECORRENTE COM O AGENTE DELEGADO FALECIDO.
DESIGNAÇÃO APTA A VIOLAR OS PRINCÍPIOS DA MORALIDADE E DA
IMPESSOALIDADE. PRECEDENTES DESTE C. ÓRGÃO ESPECIAL. RECURSO
NÃO PROVIDO." (OE-TJPR, RECURSO CONTRA DECISÃO DO CONSELHO DA
MAGISTRATURA N. 2017.0049356-6/001, Rel. Des. MARIA JOSÉ TEIXEIRA, j. em
12.03.2018). "PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO. TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ. EXTINÇÃO DE DELEGAÇÃO. FALECIMENTO
DA TITULAR. LEI 8.935/1994. ART. 39, § 2º. DESIGNAÇÃO DE PARENTE PARA O
EXERCÍCIO PRECÁRIO DOS SERVIÇOS. DECISÃO DO CONSELHO DA
MAGISTRATURA. NÃO REFERENDO DO ATO. PREVALÊNCIA DOS PRINCÍPIOS
CONSTITUCIONAIS DA MORALIDADE E IMPESSOALIDADE.

2. "O titular interino não atua como delegado do serviço notarial e de registro
porque não preenche os requisitos para tanto; age, em verdade, como
preposto do Poder Público e, nessa condição, deve-se submeter aos limites
remuneratórios previstos para os agentes estatais, não se lhe aplicando o
regime remuneratório previsto para os delegados do serviço público
extrajudicial" (STF, MS 30180).

3. "Ao colocar titulares interinos nas atividades notariais e de registro, o Estado


as presta diretamente, acumulando as 'situações de titular e prestador do
serviço' – o que, diga-se de passagem, só é possível na vigência da Carta
Política de 1988 de forma transitória e precária, dado o prazo constitucional de
seis meses para a efetivação da delegação." (STF, MS 29.083 ED-ED-
AgR/DF).
4. "Sendo os interinos das serventias notarias e de registro verdadeiros
prepostos do poder público e sendo-lhes aplicável o regime de direito público,
em especial do teto remuneratório, não se mostra adequado afastar a sua
designação dos princípios constitucionais do art. 37 da CF/88, notadamente a
impessoalidade, a vedar a prática do nepotismo" (ML em PCA 0007449-
43.2017.2.00.0000).
5. Extinta a delegação a notário ou a oficial de registro, a autoridade
competente designará o substituto mais antigo para responder pelo expediente,
desde que esse ato não viole a aplicação dos princípios constitucionais
previstos no artigo 37 c/c a Súmula Vinculante 13 do STF, inteligência do artigo
art. 39, § 2º, da Lei 8.935/1994.

Por tais razões, recomenda-se que não sejam designados como responsáveis
interinos, por serviço notarial ou de registro vago (em qualquer hipótese),
escreventes que mantenham vínculo de parentesco com o antigo titular, sob
pena de violação aos princípios da moralidade da impessoalidade.

ssunto: atuação direta do titular de serviço extrajudicial


Senhor Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial,
Senhor Agente Delegado,
Em complemento ao Ofício Circular nº 35/2017, reporto-me ao exercício da
delegação notarial ou de registro, ao tempo em que noticio que, em Correições
realizadas pela Corregedoria-Geral da Justiça, tem-se constatado que quase a
totalidade dos atos praticados nos serviços extrajudiciais paranaenses são
subscritos por escreventes, o que também tem sido evidenciado em consultas
formuladas a este Órgão subscritas por escreventes.
Essa situação não pode ser admitida nem considerada regular, porquanto é
dever dos notários e dos registradores exercer diretamente a função delegada
assumida, porquanto é profissional do direito dotado de fé-pública, a quem foi
outorgado o exercício da função pública (Lei n. 8.935/94, art. 3º), e que,
ademais, detém o dever de comparecer diariamente no serviço e de
permanecer exercendo de forma exclusiva o seu gerenciamento.
Assim, aos escreventes não se permite, como regra geral de atuação,
permanecer à frente dos serviços, exceto nas ausências e impedimentos do
titular.
Neste sentido, não é permitido às autoridades apostilantes brasileiras realizar a aposição
de apostila em documentos expedidos em outros países (como passaportes estrangeiros),
nem, por consequência, em cópias autenticadas destes documentos, mesmo que
produzidas em território nacional.

Não é demais lembrar que o site do Conselho Nacional de Justiça mantém uma página
específica sobre a Convenção da Apostila
(http://www.cnj.jus.br/poderjudiciario/relacoes-internacionais/convencao-da-apostila-
da-haia), na qual podem ser encontradas diversas publicações sobre o tema, que visam
orientar tanto os usuários da apostila como as autoridades responsáveis pelo ato.

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