d i f i c u l t a d e s i n h e r e n t e s a este ú l ü m o u p o d e diseño — c o s t e económico,
m o r t a n d a d e x p e r i m e n t a l , e f e c t o d e l a prácdca, s e s g o d e l a m u e s t r a — , p a -
rece clara l anecesidad d e u n am a y o r p r e s e n c i a d e estudios l o n g i t u d i n a l e s
o d e diseño m i x t o , l o n g i t u d i n a l - s e c u e n c i a l , q u e r e f l e j e n fielmente tanto los
c a m b i o s c o m o lasconünuidades y t e n g a n e n c u e n t a los efectos d e l a varia-
b l e m o m e n t o histórico.
P o r üldmo, c a d a v e z s e h a c e n más p a t e n t e s l a s l i m i t a c i o n e s d e e s t u -
d i a r a los a d o l e s c e n t e s o l v i d a n d o lasr e l a c i o n e s q u elos l i g a n c o n s u m u n d o
social y afectivo. E neste m o m e n t o parece i n e x c u s a b l e l a tarea d e c o m p r e n -
der a los adolescentes e n relación c o n s u s c o n t e x t o s d e socialización ( Z a s -
l o w y T a k a n i s h i , 1 9 9 3 ) . A l c o m i e n z o d e l capítulo h e m o s d i r i g i d o n u e s t r a
atención a l i m p a c t o d e l m o m e n t o histórico y d e l g r u p o c u l t u r a l e n l a s f o r -
mas d evivir l aadolescencia; a h o r a debemos apuntar l anecesidad d e inves-
tigar a l o s i n d i v i d u o s a d o l e s c e n t e s e n e l m a r c o más a m p l i o d e le n t o r n o fa-
m i l i a r , d e g r u p o , las i n s t i t u c i o n e s educativas, e l a m b i e n t e l a b o r a l o d e o c i o .
E n este m i s m o s e n t i d o , s e p e r c i b e u n ae s p e c i a l preocupación p o r i n d a g a r
cómo a f e c t a l a p o b r e z a a l d e s a r r o l l o d e u n n ú m e r o c r e c i e n t e d e jóvenes, i n -
c l u s o e n l o s países m á s r i c o s d e l p l a n e t a .
P a r a c o n c l u i r e n t o n o e s p e r a n z a d o r , l o s a v a n c e s teóricos y m e t o d o l ó -
g i c o s e n l a psicología d e l a a d o l e s c e n c i a s o n i n d u d a b l e s y s e r e f l e j a n e n l a s
publicaciones actuales, f u n d a m e n t a l m e n t e , e n t m a m a y o r t o m a d e concien-
c i a d e l a d i v e r s i d a d h u m a n a , l o q u e a u g u r a m o s favorecerá e l d e s a r r o l l o f u -
t u r o d e e s t a d i s c i p l i n a y d e s e a m o s implicará m e j o r a s e n l a s c o n d i c i o n e s d e
vida d e los adolescentes.
E l desarrollo físico y sus efectos psicológicos
durante la adolescencia
"Se le da más i m p o r t a n c i a a l cuerpo, a l a impresión que se lleven de ti...
te cuidas más. M e importan los granos, llevar el pelo l i m p i o . . . "
A l b a ( 1 5 años)*
''Noté que me hacía más altOy más fuerte...
me cambió l a voz, pero sobre todo l a estatura "
Adrián ( 1 7 años)
C u a n d o se p r e g u n t a a u n ap e r s o n a c u a l q u i e r a qué es l oq u e e n s u
opinión c a r a c t e r i z a a l a a d o l e s c e n c i a o qué r e c u e r d a d e s ue x p e r i e n c i a c o -
m o adolescente, p o r l o común sus respuestas n od e j a n d e a l u d i r a los c a m -
b i o s d e t i p o biológico q u e o c u r r e n e n e s o s años. P r o b a b l e m e n t e , s e t r a t a d e
l o s a s p e c t o s m á s l l a m a t i v o s , n o sólo p o r q u e s o n e v i d e n t e s p a r a u n o m i s m o
y p a r a t e r c e r a s p e r s o n a s , s i n o p o r q u e g e n e r a l m e n t e s o ne lp r i m e r síntoma
de los n u m e r o s o s fenómenos q u e c a r a c t e r i z a n a esta e t a p a d e l c i c l o vital.
L a psicología d e l a a d o l e s c e n c i a t a m p o c o h a s i d o a j e n a a e s e a s p e c -
t o . L a relación e n t r e l a p u b e r t a d y l a aparición d e n u e v a s c o n d u c t a s f u e y a
o b j e t o d e teorización e n l a o b r a d e S t a n l e y H a l l ( 1 9 0 4 ) . P o s t e r i o r m e n t e
motivó a l g u n a s i n v e s t i g a c i o n e s l o n g i t u d i n a l e s d i r i g i d a s p o r M u s s e n e n C a -
l i f o r n i a . A m e d i a d o s d e l o s años s e t e n t a , y e n t r e o t r o s m u c h o s e s t u d i o s q u e
bajo l ai n f l u e n c i a d e los c a m b i o s sociales relacionados c o n los m o v i m i e n t o s
d e l ' 6 8 m i r a b a n c o n u n n u e v o interés l a a d o l e s c e n c i a y l a j u v e n t u d , d o s i n -
f o r m e s ( P e t e r s e n , 1 9 8 8 ) se c e n t r a r o n e nl ai m p o r t a n c i a p o t e n c i a l d el a ado-
lescencia t e m p r a n a e n e l d e s a r r o l l o p e r s o n a l . E nesa etapa e n l aq u e se pasa
de l a i n f a n c i a a l aadolescencia, l a p u b e r t a d desempeña u n p a p e l crucial,
por l o q u e u n o y o t r o i n f o r m e f o m e n t a r o n u n a gran cantidad d e investiga-
c i o n e s q u e incluían l a p u b e r t a d c o m o v a r i a b l e c e n t r a l .
* Se han sustituido los nombres reales para preservar la intimidad de los adolescen-
tes cuyas entrevistas se extractan a lo largo del libro.
 L a i m p o r t a n c i a p s i c o l ó g i c a d e l c o n j u n t o d e l o s c a m b i o s físicos p u b e -
r a l e s n o s ó l o r e s i d e e n l o s p r o p i o s c a m b i o s físicos q u e e x p e r i m e n t a n l a c h i -
c a y e l c h i c o d u r a n t e l a a d o l e s c e n c i a , q u e l o s h a c e n a p a r e c e r a sí m i s m o s y
a n t e l o s o t r o s c o m o u n indi\áduo d i f e r e n t e a l a niña o niño q u e e r a n , s i n o
e n l a m a n e r a e n q u e e l a d o l e s c e n t e vive esos c a m b i o s , cómo los i n t e r p r e t a
e i n t e g r a e n s u rasión, d e sí m i s m o . L a s r e p e r c u s i o n e s p s i c o l ó g i c a s d e e s t o s
c a m b i o s físicos h a n h e c h o d e s u c o n o c i m i e n t o u n c o n t e n i d o r e l e v a n t e p a -
r a l a p s i c o l o g í a y l a m e d i c i n a , así c o m o p a r a l o s p r o f e s i o n a l e s d e l a e d u c a -
ción q u e t r a b a j a n d i r e c t a m e n t e c o n a d o l e s c e n t e s , p o rn o m e n c i o n a r a las
m a d r e s y p a d r e s q u e v i v e n c o n e l l o s . U n b u e n e j e m p l o d e e s t e interés c i e n -
tífico p r o c e d e n t e d e varías d i s c i p l i n a s . e s e l t r a b a j o d e l m é d i c o b r i t á n i c o
T a n n e r , c u y a s o b r a s s o b r e l a s e t a p a s d e c r e c i m i e n t o biológico y l o s f a c t o r e s
que afectan a l m i s m o , e n particular durante l a adolescencia, son u n p u n t o
d e r e f e r e n c i a o b l i g a d o n o sólo p a r a l o s m é d i c o s s i n o t a m b i é n p a r a l o s p s i -
cólogos d e l d e s a r r o l l o d e d i c a d o s a l aetapa adolescente.
P e r o ¿qué s e e n d e u d e p o r p u b e r t a d ? ¿Cuál e s l a relación e n t r e p u -
bertad y adolescencia? ¿Cuándo y cómo s u r g e e n c h i c o s y chicas?
La pubertad: qué, cuándo, cómo
Definición d e p u b e r t a d
L a p u b e r t a d e s e l l a r g o p r o c e s o d e c a m b i o s biológicos d i v e r s o s q u e
desembocan e n l a m a d u r a c i ó n c o m p l e t a d e l o s órganos s e x u a l e s y, p o r t a n -
t o , e n l a c a p a c i d a d d e reproducción, y c u y o c o m i e n z o e n t r e l o s 9 y 1 6 años,
m a r c a e l i n i c i o d e l a a d o l e s c e n c i a . E ltérmino e n s u o i i g e n debió r e f e r i r s e
a l a a p a r i c i ó n d e l v e l l o p ú b i c o , y a q u e está e m p a r e n t a d o c o n l o s términos
l a t i n o s pubertas [vello/barba; pubertad/mocedad] y pubes [pubis; j u v e n -
t u d ] { D i c c i o n a r i o I l u s t r a d o Latino-Español V O X ) , c a d a u n o d e l o s c u a l e s reú-
ne e n sus dosacepciones u n e l e m e n t o anatómico y u n a e t a p a d e l c i c l o v i -
t a l , l o q u e i n d i c a q u e y a d e s d e a n t i g u o , e l final d e l a n i ñ e z e r a c l a r a m e n t e
m a r c a d o p o rhechos fisiológicos.
P e r o e n l a p u b e r t a d n o sólo s e p r o d u c e n c a m b i o s e n l a s característi-
cas s e x u a l e s p r i m a r i a s y s e c u n d a r i a s , s i n o también e n l a s d i s t i n t a s e s t r u c t u -
r a s y fisiología g e n e r a l d e l i n d i v i d u o : así, e n e l t a m a ñ o d e l c u e r p o , e n s u f o r -
m a — d e b i d o a u n a n u e v a proporción r e l a t i v a e n t r e músculo, g r a s a y h u e -
s o s — y e n diversas f u n c i o n e s vitales. L a p u b e r t a d es u n a c o n t e c i m i e n t o c o -
r r e s p o n d i e n t e a l a vida física d e l a p e r s o n a c o n i m p l i c a c i o n e s m á s o m e n o s
Y>voí\xná-aiS tn su vida psíquica.
L o s i n d i c a d o r e s d e l a maduración
E s t a m u l t i t u d d e c a m b i o s e n e l f u n c i o n a m i e n t o fisiológico y e n l a m o r -
fología c o r p o r a l o b e d e c e n a u n m e c a n i s m o c u y a n a t u r a l e z a e x a c t a n o está
d e l t o d o d e f i n i d a , p e r o q u e p a r e c e d e p e n d e r d e l hipotálamo, u n a p a r t e d e l
c e r e b r o d e l t a m a ñ o d e u n a c a n i c a , q u e r e g u l a l a acción e n c a d e n a d a d e d i v e r -
sas glándulas e n d o c r i n a s . E l p r o c e s o s e i n i c i a c u a n d o e l h i p o t á l a m o manda
s e ñ a l e s — m e d i a n t e u n a h o r m o n a — a l a hipófisis o g l á n d u l a p i t u i t a r i a ( s i t u a -
da e n l abase d e l cerebro) p a r a q u elibere e n l a sangre lash o r m o n a s cono-
c i d a s c o m o g o n a d o t r o p i n a s . S u e l e o c u r r i r d u r a n t e él s u e ñ o y u n a ñ o a p r o -
x i m a d a m e n t e antes d e q u e se manifieste cualquiera d e l o s cambios físicos
a s o c i a d o s a l a p u b e r t a d . L a s g o n a d o t r o p i n a s p r o v o c a n q u e l a s g l á n d u l a s siJh
p r a r r e n a l e s y l a s g ó n a d a s o glándulas s e x u a l e s ( o v a r i o s e n l a m u j e r ; testículos
e n e l h o m b r e ) , a u m e n t e n s u prodvicción d e estrógenos y a n d r ó g e n o s . E s t a s
h o i i T i o n a s y a e s t a b a n p r e s e n t e s d e s d e e l n a c i m i e n t o , t a n t o e n las niñas c o m o
e n l o s niños, e n p r o p o r c i o n e s m u y s i m i l a r e s . P e r o e n l a a d o l e s c e n c i a , e l n i v e l
d e andrógenos, p o r e j e m p l o , l a t e s t o s t e r o n a , p r o d u c i d o p o r l o s c h i c o s es e n -
tre u n 2 0 y u n 6 0 % s u p e r i o r a l p r o d u c i d o p o r las chicas, m i e n t r a s q u e e l n i -
v e l d e e s t r ó g e n o s e n éstas e s e n t r e u n 2 0 y u n 3 0 % s u p e r i o r a l d e l o s c h i c o s .
P o r o t r o l a d o , l a hipófisis t a m b i é n s e c r e t a l a h o r m o n a d e l c r e c i m i e n -
to, q u e afecta a l c r e c i m i e n t o total y a l m o l d e a m i e n t o d e l esqueleto. Todos
e s t o s m e c a n i s m o s biológicos s o n r e s p o n s a b l e s d e los fenómenos q u e i n d i -
c a n e l p a s o d e l a i n f a n c i a a l a e d a d a d u l t a e n términos biológicos. L o s m a r -
c a d o r e s q u e s u e l e n u t i l i z a r s e s o n : e l "estirón" e n e s t a t u r a , e l d e s a r r o l l o d e
l a s características s e x u a l e s s e c u n d a r i a s y l a f e c h a — o l a e d a d — d e aparición
d e l a p r i m e r a menstruación ( m e n a r q u i a ) . C o n m e n o r f r e c u e n c i a se c i t a n
c i e r t a s características d e l d e s a r r o l l o somático q u e s e m o d i f i c a n : l a f o r m a
d e l c u e r p o , l a p i e l , e l v e l l o facial, e l v e l l o a x i l a r ; las p r o p o r c i o n e s e n t r e t r o n -
c o y e x t r e m i d a d e s , e l m o d o d e c a m i n a r s e h a c e más d e s c o o r d i n a d o , com-
p a r a d o c o n e l m o d o infantil, antes d e q u ese estabilice l a m a r c h a adulta; e l
c a m b i o d e v o z l i g a d o a u n a u m e n t o —más i m p o r t a n t e e n los c h i c o s — d e l a
l a r i n g e ( T a n n e r , 1 9 6 2 , 1 9 7 8 ) . D a d a s las e n o r m e s d i f e r e n c i a s i n d i v i d u a l e s e n
u n a m i s m a e d a d cronológica e n l a aparición d e estos síntomas d e m a d u r a -
c i ó n p u b e r a l , l a e d a d p o r sí s o l a n o p u e d e u t i l i z a r s e c o m o í n d i c e d e l d e s a -
r r o l l o p u b e r a l (Rodríguez-Tomé, 1 9 9 7 ) .
L a d i f e r e n t e proporción d e h o r m o n a s s e x u a l e s es r e s p o n s a b l e d e l a s.
características m a s c u l i n a s o f e m e n i n a s y, p o r t a n t o , d e l a e n o r m e v a r i a b i l i -
dad entre sexos e n e l tipo d e cambios — c o n e l d i m o r f i s m o sexual consi-
g u i e n t e — y e n e l m o m e n t o e n e l q u e s e p r o d u c e n . E n g e n e r a l , l a s niñas
e m p i e z a n a e x p e r i m e n t a r los cambios asociados a l ap u b e r t a d alrededor d e
 los 1 1 años c o m o p r o m e d i o ( e n t r e 9 y 1 3 c o m o r a n g o n o r m a l ) , d o s años P o r o t r o l a d o , e x i s t e además u n a variación i n t r a i n d i v i d u a l , y a q u e n o
38 antes q u e l o s chicos, quienes alrededor d e los 13perciben los primeros se d a u n a sincronía e n e l ritmo c o n e l q u e s e p a s a p o r e s t o s c a m b i o s . Así, e l
cambios. c h i c o p u e d e t e n e r u n r i t m o d e c r e c i m i e n t o e n e s t a t u r a más b i e n lento,
A l m i s m o tiempo, existen variaciones individuales m u y amplias den- comparado c o ne ld e s a r r o l l o d e s u s órganos g e n i t a l e s , m i e n t r a s q u e l a c h i -
t r o d e c a d a s e x o . E s t o e x p l i c a q u e h a y a , p o re j e m p l o , niñas q u e c o n s e r v a n ca e m p i e z a c o n e l d e s a r r o l l o d e l p e c h o m u y p r o n t o , e n t r e 1 0y 1 1 años y n o
s u a s p e c t o i n f a n t i l a l o s 1 3 años, m i e n t r a s q u e o t r a s d e l a m i s m a e d a d p a - lo acaba hasta q u e se h a nc o m p l e t a d o todos losotros cambios asociados a
recen m u j e r e s . O t r o t a n t o ocurriría c o n l o s c h i c o s a l o s 1 5 años. D e h e c h o l a p u b e r t a d , u n o s s i e t e años más t a r d e ; p o r e l c o n t r a r i o , s u a u m e n t o e n a l -
se c o n s i d e r a ( t e n i e n d o e n c u e n t a u n o y o t r o s e x o ) u n a p u b e r t a d n o r m a l l a t u r a p u e d e t e n e r l u g a r e n l a m i t a d d e e s e p l a z o . L a sucesión d e l o s c a m b i o s ,
q u e t i e n e l u g a r e n t r e las e d a d e s d e 9 y 1 8 años. E s t o r e f l e j a u n h e c h o endo- q u e a p a r e c e p a r a c a d a s e x o e n l a t a b l a s i g u i e n t e , sí e s m á s u n i f o r m e a u n -
crinológico: e l hipotálamo n o d e s e n c a d e n a l a liberación d e g o n a d o t r o p i - q u e d i f e r e n t e p a r a c a d a s e x o y, p o rl o t a n t o , r e l a t i v a m e n t e predecible.
n a s e n i g u a l m o m e n t o e n c a d a p e r s o n a . S eh a señalado también l a i n f l u e n -
cia d efactores ambientales e n esta diferencia: e naltitudes superiores, antes;
c o n malnutrición, u n a h i s t o r i a i n f a n t i l d e privación a f e c t i v a o u n a situación Chicas Edades Chicos
d e p o b r e z a , más t a r d e . E v i d e n t e m e n t e , esto n o s i g n i f i c a q u e t o d o s l o s chi-
cos o chicas q u e e x p e r i m e n t a n u n r i t m o d e d e s a r r o l l o p u b e r a l más l e n t o Botón 0 y e m a mamaria 10-11
hayan sufrido necesariamente e s t e tipo d e c a r e n c i a s . L a figura 2 . 1 . i l u s t r a l o s I n i c i o d e l "estirón' d e
d o s fenómenos d e l a v a r i a b i h d a d e n t r e sexos e n l a f o r m a y e l m o m e n t o d e estatura 11,545 C r e c i m i e n t o testiculos, escroto
los c a m b i o s y d el av a r i a b i l i d a d i n t e r i n d i v i d u a l d e n t i o d e u n m i s m o sexo. V e l l o púbico l i g e r o y c l a r o C r e c i m i e n t o p e n e , v e l l o púbico
C r e c i m i e n t o útero/vagina I n i c i o d e l "estirón" d e e s t a t u r a

V e l l o púbico liso y p i g m e n t a d o 11-14

V o z l i g e r a m e n t e más p r o f u n d a
V e l l o púbico e n s o r t i j a d o 134.6 V e l l o púbico liso y p i g m e n t a d o
Máximo c r e c i m i e n t o e n Primeros cambios d e voz
estatura (pico) C r e c i m i e n t o rápido d e l pene,
C r e c i m i e n t o d e senos, testículos
p i g m e n t a c i ó n y elevación P r i m e r a eyaculación d e s e m e n
pezones/aureola V e l l o púbico e n s o r t i j a d o
14 3/4 íiñbs
Menarquia Máximo c r e c i m i e n t o estatura
Vello axilar - inicio
Vello axilar - inicio 14-1.6
F o r m a adulta d e los senos
16-18 Rápido c r e c i m i e n t o v e l l o a x i l a r
Pelo facial ( o r d e n definido)
Marcado cambio d e voz

12^/4 añas TAIÍUV 1 . Secuencia de cambios puberales según el sexo (Tl^/n/po variable).

FIGURA 2.1. Tres chicos, de 1 4 años y 9 meses, en diferentes estadios de la pubertad;

ties chicas, de 1 2 años y 9 meses, en diferentes estadios de la pubertad. (Tanner, 1978,
pág. 8 1 de la Trad. Cast.)

i
 Transformaciones puberales D e s d e e l n a c i m i e n t o , l av e l o c i d a d d e l c r e c i m i e n t o v a aminorándose,
s i e n d o mínima e n l o s años p r e v i o s a l a p u b e r t a d . E n l a a d o l e s c e n c i a , l a c u r -
El crecimiento físico y la morfología corporal va s e i n v i e r t e y, t r a s e s e período d e d e c l i v e máximo, l a v e l o c i d a d d e creci-
miento empieza a incrementarse. Sepueden distinguir dosmomentos e n

N o e s difícil o b s e i - v a r c ó m o , e n t r e l o s 1 1 y 1 6 a ñ o s , l o s c h i c o s y l a s c h i - ese a u m e n t o s i s e p o s e e n d a t o s l o n g i t u d i n a l e s , e s d e c i r , m e d i d a s repetidas

cas c r e c e n más rápido q u e e n años a n t e r i o r e s y p o s t e r i o r e s , a excepción d e en l am i s m a persona: a ) e l i n i c i o del estirón^ q u e c o r r e s p o n d e a lpunto e n
los d o s p r i m e r o s años d e v i d a . E s t e c r e c i m i e n t o d e d i s d n t a s p a r t e s d e l cuer- q u e e l r i t m o d e c r e c i m i e n t o s e h a c e m á s rápido, y s e sitúa h a c i a l o s 1 1 años
p o l l e g a a c a m b i a r e l a s p e c t o d e l a p e r s o n a y, a d i f e r e n c i a d e l bebé, e l a d o - e n l aniña y 1 3e n e lniño ( c o n d i f e r e n c i a s i n d i v i d u a l e s n o t o r i a s d e n t r o d e
lescente t o m a conciencia d elos cambios q u e lesuceden y d esus consecuen- u n m i s m o s e x o ) ; y b ) e l pico de velocidad^ q u ecorresponde a lm o m e n t o e n
cias e n relación c o ns u e n t o r n o , l o q u e h a c e más r e l e v a n t e e l c r e c i m i e n t o q u e l av e l o c i d a d d e c r e c i m i e n t o e ne s t a t u r a l l e g a a s u máximo, p o r l o gene-
físico q u e e x p e r i m e n t a . r a l u n a ñ o después d e l i n i c i o d e l estirón. L a s d i f e r e n c i a s i n d i v i d u a l e s s o n
también g r a n d e s y n a t u r a l m e n t e a f e c t a n a l a duración d e l esdrón: s i u n a
E l estirón. L a a c e l e r a c i ó n d e l a v e l o c i d a d d e c r e c i m i e n t o e n e s t a t u r a , c h i c a t i e n e e lp i c o más t a r d e , q u i e r e d e c i r / q u e l a duración d e t o d o s u esti-
denominada estirón adolescente, e s e l i n d i c a d o r d e d e s a r r o l l o somádco más r ó n s e p r o l o n g a r á m á s ( T a n n e r , 1 9 7 8 ) (véase figura 2.3).
utilizado durante l a transición d e l a i n f a n c i a a l a a d o l e s c e n c i a . Tanner
( 1 9 6 2 ) r e f i e r e cómo y a e ne l siglo X V I I I , D e M o n t b e i l l a r d e ns ue s t u d i o s o -
b r e e l c r e c i m i e n t o d e s u h i j o e n t r e e l n a c i m i e n t o y l o s 1 8 años, registraba
e s t e s ú b i t o c a m b i o e n l a a l t u r a d e s u h i j o e n l o s a ñ o s a d o l e s c e n t e s (véase
figura 2.2).

Curvas del crecimiento

Estatura cm.
200 ^

O 2 4 6 8 10 12 14 16 18 O 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Edad Edad
I 1 1 1—I—I—I 1 — I — I — I — I H-J—I—I—I—I—I—V—
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 1617 1819
FIGURA 2 . 2 . C r e c i m i e n t o e n a l t u r a d e l h i j o d e D e M o n t b e i l l a r d , d e s d e e l n a c i m i e n - años
t o h a s t a l o s 1 8 años ( 1 7 5 9 - 7 7 ) : a l a i z q u i e r d a , a l t u r a c o r p o r a l e n c a d a e d a d ; a l a d e - FIGURA 2 . 3 . C u r v a s típicas d e v e l o c i d a d d e c r e c i m i e n t o e n a l t u r a e n c h i c o s y c h i c a s .
r e c h a , cui-va d e v e l o c i d a d , i n c r e m e n t o s d e a l t u r a d e u n año a o t r o ( T a n n e r , 1 9 7 8 , p . R e p r e s e n t a n l a v e l o c i d a d d e c r e c i m i e n t o d e u n c h i c o típico y u n a c h i c a típica e n u n
16 d e l a T r a d . Cast.). m o m e n t o dado (Tanner, 1978, p .2 4d el aT r a d . Cast.).
 T a n t o e l i n i c i o c o r n o e l p i c o d e l e s d r ó n d e l a e s t a t u r a s o n b u e n o s ín-
dices del estado d e desarrollo p u b e r a l . H a y q u e tener e n c u e n t a q u en o d e -
n e n e l m i s m o s i g n i f i c a d o e n a m b o s sexos: m i e n t r a s q u e e n las chicas e l es-
tirón s e i n i c i a a l p r i n c i p i o d e l a s e c u e n c i a d e c a m b i o s p u b e r a l e s y e l p i c o s e
a l c a n z a r e l a t i v a m e n t e p r o n t o , c o m p a r a d o c o n o t r o s fenómenos; ( h a b i t u a l -
m e n t e , a n t e s d e l a m e n a r q u i a ) ; e n e l c h i c o , l a aceleración s e i n i c i a cuando
e l d e s a r r o l l o d e l o s órganos g e n i t a l e s y a h a c o m e n z a d o , y e l m o m e n t o má-
x i m o e n e s a aceleración s e p r o d u c e c u a n d o e l d e s a r r o l l o g e n i t a l casi h a aca-
b a d o . P o r o t r o l a d o , s i e l p i c o e n l a s c h i c a s s e p r o d u c e d o s años a n t e s q u e
e n l o s c h i c o s , l o s p r i m e r o s s i g n o s d e d e s a r r o l l o d e l o s s e n o s e n aquéllas y
d e l o s testículos e n éstos sólo están s e p a r a d o s p o r s e i s m e s e s . O t r o s i n d i c a -
d o r e s también c o n f i r m a n l a d i s d n t a posición d e l esdrón d e n t r o d e l a s u c e -
sión d e c a m b i o s : sólo n u e v e m e s e s s e p a r a n l a aparición d e v e l l o p ú b i c o e n
chicas y chicos.
L a s d i f e r e n c i a s e n t r e s e x o s también a f e c t a n a o t r o s a s p e c t o s d e l esti-
rón: s ib i e n e m p i e z a a n t e s e n las chicas, también c o n c l u y e a n t e s e n ellas, c o -
m o p r o m e d i o h a c i a l o s 1 6 años; l o s c h i c o s , a u n q u e e m p i e c e n más t a r d e ,
a u m e n t a n más centímetros p o r año y s i g u e n c r e c i e n d o d u r a n t e más d e m -
p o , c o m o p r o m e d i o h a s t a l o s 1 8 años, a u n q u e l a a l t u r a a d u l t a n o t e r m i n a
d e a l c a n z a r s e h a s t a l o s 2 1 años.
Tamaño y f o r v i a corporal. A u n q u e e n l o s años finales d e l ainfancia,las
d i f e r e n c i a s e n t r e niños y niñas e n c u a n t o a l tamaño c o r p o r a l s o n mínimas,
d u r a n t e e l p r i n c i p i o d e l a transición p u b e r a l , l a s niñas t i e n e n , c o m o m e d i a ,
más a l t u r a y p e s o q u e l o s niños, a l m a d u r a r a n t e s . S e h a c o m p r o b a d o l a n e -
cesidad d e lm a n t e n i m i e n t o d e u n p e s o mínimo p a r a e l d e s a r r o l l o n o r m a l
d e l a sreglas y a c t i v i d a d d e l o s o v a r i o s , y e l e f e c t o d e l e j e r c i c i o e n e l ñmcio-
n a m i e n t o n o r m a l d e los o v a r i o s ( B r o o k s - G u n n y W a r r e n , 1 9 8 5 ) . G u a n d o se
" " p f b d u c e e l e s d r ó n e n l o s niños, éstos a l c a n z a n y s o b r e p a s a n a l a s niñas e n
tamaño c o r p o r a l .
O t r a s d i m e n s i o n e s c o r p o r a l e s e x t e r n a s s i g u e n u n patrón s i m i l a r d e
a u m e n t o diferente e n u n o y o t r o sexo, p o r ejemplo, l al o n g i t u d d e las pier-
nas, l a proporción e n t r e d i s d n t a s p a r t e s d e l c u e r p o o l a a n c h u r a d e l e s q u e -
l e t o , l o q u ec o n t r i b u y e a l d i m o r f i s m o s e x u a l . E l t r o n c o c r e c e después d el a s
p i e r n a s , m á s e n l o s c h i c o s . T a m b i é n éstos a u m e n t a n m u c h o m á s l a a n c h u r a
d e l o s h o m b r o s q u e l a s niñas, m i e n t r a s q u e u n o s y o t r a s a l c a n z a n u n a a n -
c h u r a s e m e j a n t e e n l a s c a d e r a s . Así, l o s c h i c o s n o s ó l o t i e n e n h o m b r o s m á s
a n c h o s e n términos a b s o l u t o s s i n o también e n relación c o n s u s c a d e r a s ;
m i e n t r a s q u e l a s chicas d e n e n , e n comparación c o n l o sh o m b r o s , c a d e r a s
más a n c h a s .
L a c a b e z a s u f r e c a m b i o s ; a u n q u e e l tamaño d e l cráneo prácdcamen-
te había a l c a n z a d o e l tamaño a d u l t o a l r e d e d o r d e l o s d i e z años, s u s p a r e d e s
se e n g r o s a n u n 1 5 % . L a c a r a también s u f r e c a m b i o s : l a f r e n t e s e h a c e más
p r o m i n e n t e , l a s mandíbulas c r e c e n h a c i a d e l a n t e , s o b r e t o d o l a i n f e r i o r , y
la nariz, e s p e c i a l m e n t e e n los chicos, se alarga, p o rl o c u a l los ojos quedan
más a l e j a d o s d e l a b o c a l o q u e p r e s t a a l a c a r a u n a s p e c t o m e n o s redondea-
d o q u e e n l a niñez. E s t e e f e c t o n o e s t a n c l a r o e n l a s c h i c a s .
O t r o s órganos i n t e r n o s también a u m e n t a n d e tamaño e n c o r r e s p o n -
d e n c i a c o n e l i n c r e m e n t o g e n e r a l d e l c u e r p o : e l corazón y l o s p u l m o n e s ,
por ejemplo, siendo m a y o r e la u m e n t o e n los chicos, c o n implicaciones pa-
r a l a d i f e r e n t e c a p a c i d a d d e e j e r c i c i o físico y d e p o r d v o .
Composición corj^oraly funciones fisiológicas. L o s c a m b i o s e n l a masa mus-
culary e n e l tejido adiposo t o t a l s o n d i f e r e n t e s e n c h i c o s y c h i c a s , t a n t o e n tér-
m i n o s c u a n d t a t i v o s d e l i n c r e m e n t o q u e üene l u g a r , c o m o e n términos c u a -
litativos: se p r o d u c e e n r e g i o n e s diferentes d e l o r g a n i s m o .
E n las chicas, t a n t o l am u s c u l a t u r a c o m o l a grasa a u m e n t a n a n t e s q u e
e n l o s c h i c o s , p o r e l c o m i e n z o más t e m p r a n o d e l a p u b e r t a d (Chumlea,
1 9 8 2 ; M a l i n a , 1 9 9 0 ) , E nc u a n t o a l c o m p o n e n t e a d i p o s o , las chicas d e n e n u n
m a y o r porcentaje d e peso c o r p o r a l e n f o r m a d e grasa e n todas las edades,
p e r o s u t e j i d o a d i p o s o a u m e n t a g r a d u a l m e n t e d e s d e e l final d e l a i n f a n c i a y
a l o l a r g o d e t o d a l a a d o l e s c e n c i a , m i e n t r a s q u e e n l o s c h i c o s es b a s t a n t e es-
t a b l e h a s t a e l estirón d e e s t a t u r ? x , c u a n d o e m p i e z a a d i s m i n u i r A l m i s m o
d e m p o , m i e n t r a s q u elaschicas a c u m u l a n grasa tanto e n e lt r o n c o c o m o e n
las e x t r e m i d a d e s , l o s c h i c o s d e n d e n a a c u m u l a r m i s g r a s a e n e l t r o n c o q u e
e n las e x t r e m i d a d e s . S e h a señalado l a i m p o r t a n c i a d e l p a p e l q u e p a r e c e d e -
sempeñar l a grasa e n l a p u b e r t a d f e m e n i n a e n e l m a n t e n i m i e n t o d e las ca-
p a c i d a d e s d e gestación y lactación (secreción d e l e c h e m a m a r í a ) .
E n c u a n t o á l a m a s a m u s c u l a r , las chicas a l o s 1 1 años aventajan a los
chicos e n m u s c u l a t u r a (por ejemplo, localizada e n l a p a n t o r n l l a ) , a u n q u e
e n s e g u i d a l o s c h i c o s t o m a n l a d e l a n t e r a . D e h e c h o , h a c i a l o s 1 5 años, e l a u -
m e n t o se estabiliza e n laschicas y c a m b i a p o c o d u r a n t e l av i d a . L a l i g e r a d i -
f e r e n c i a e n m a s a m u s c u l a r q u e y a e x i s t e a l final d e l a i n f a n c i a a f a v o r d e l o s
c h i c o s ( s o b r e t o d o e n e l b r a z o y l a p a n t o r r i l l a ) se acentúa a p a r d r d e l o s
1 3 años y l l e g a n a t r i p l i c a r o q u i n t u p l i c a r l a m a s a m u s c u l a r d e l a s c h i c a s a l
final d e l p r o c e s o . L a d i f e r e n c i a es m a y o r e n e l b r a z o q u e e n l a p i e r n a . Co-
m o estos t e j i d o s l i b r e s d e grasa c o n s d t u y e n l a p a r t e metabóUcamente acti-
v a y c o n d e n e n l a m a y o r p a r t e d e n u t r i e n t e s , c o m o c a l c i o , h i e r r o y nitrógeno,
estas d i f e r e n c i a s e n t r e c h i c o s y chicas e n e l a u m e n t o d e l am a s a l i b r e d e gra-
sa d e n e n r e p e r c u s i o n e s e n l o s r e q u e r i m i e n t o s n u t r i c i o n a l e s e n l a a d o l e s c e n -
cia, m u y s u p e r i o r e s e nlos c h i c o s (Hernández, 1 9 9 7 ) . P o r o t r o l a d o , l a s c h i -
cas d e n d e n a sinteüzar g r a s a .
R e l a c i o n a d o c o n e l m a y o r a u m e n t o d e tamaño d e l corazón y p t d m o -
n e s , e n l o s c h i c o s a u m e n t a l a presión sanguínea y e l r i t m o cardíaco s e h a -
ce más l e n t o ; d e n e n u n a c a p a c i d a d m a y o r p a r a t r a n s p o r t a r oxígeno, p o r e l
a u m e n t o d e glóbulos r o j o s c u y a h e m o g l o b i n a e s l a e n c a r g a d a d e t r a n s p o r -
t a r oxígeno d e l o s p u l m o n e s a l o s músculos. E n l a s c h i c a s n o p a r e c e d a r s e
este a u m e n t o d e hematíes e n l a s a n g r e . G r a c i a s a estos c a m b i o s , e l c h i c o
a d o l e s c e n t e está m á s p r e p a r a d o p a r a t a r e a s q u e i m p l i q u e n e s f u e r z o físico y
maniJDulación d e o b j e t o s p e s a d o s ( T a n n e r , 1 9 7 8 ) .
S e p r o d u c e n c a m b i o s e n l a s glánduhis sudoríparas y sebáceas d e l a
piel. L a sp r i m e r a s , sobre t o d o las localizadas e n las axilas y e n l a regiones
anal y genital, secretan u n a sustancia grasosa q u ep r o d u c e u n olor caracte-
rísdco, s o b r e t o d o e n l o s v a r o n e s . Además, p o r e f e c t o d e l a s h o r m o n a s , l a s
glándulas sebáceas s e d e s a r r o l l a n c o n m a y o r r a p i d e z q u e l o s c o n d u c t o s p o r
los q u el i b e r a n l a grasa q u e p r o d u c e n . A l p b s t m i r s e los conductos y los p o -
ros, l agrasa se o x i d a p o refecto d e la i r e . c r e a n d o u np u n t o n e g r o c u y a i n -
fección p r o d u c e e l acné, q u e e s o t r a d e las señas d e i d e n d d a d r e c h a z a d a s a
m e n u d o p o r l o s c h i c o s y l a s chicáis adolescentes.
RendinúenU)Juico. P o r e f e c t o d e \m c a m b i o . ^ s e ñ a l a d o s h a s t a a h o r a a u -
m e n t a a l e n t r a r e n l a a d o l e s c e n c i a l a f u e r / a física y e l r e n d i m i e n t o m o t o r y
a e r ó b i c o , y e n t o d a s l a s e d a d e s Io.s c h i c o s a v e n t a j a n a l a s c h i c a s . L a s c h i c a s
a l c a n z a n s u m e j o r r e n d i m i e n t o e n v e l o c i d a d , a g i l i d a d y e q u i l i b r i o a l o s 1 4 años,
m i e n t r a s q u elos chicos c o n t l n i i a n m e j o r a n d o . S econstata q u ea l g u n a s chi-
cas, después d e l o s 1 6 años, t i e n e n u n r e n d i m i e n t o s e m e j a n t e a l d e l c h i c o
p r o m e d i o , p e r o q u e sólo u n a m i n o r í a d e c h i c o s r i n d e n t a n p o c o c o m o l a
chica p r o m e d i o . ( C h u m l e a 1982, M a l i n a 1990).
S e h a e s t u d i a d o l a i n f l u e n c i a d e l o s c a m b i o s biológicos y e l m o m e n -
t o e n e l q u e s e p r o d u c e n e n e l r e n d i m i e n t o físico y d e p o r t i v o d e l o s a d o l e s -
c e n t e s . Así, s i e n e l c a s o d e l o s c h i c o s , e l r e n d i m i e n t o d e p o r t i v o s e v e f a v o -
r e c i d o p o r e l m a y o r t a m a ñ o y l a m a y o r f u e r z a física o e l r i t m o c a r d í a c o m á s
l e n t o d e l q u e m a d u r a t e m p r a n o ; e n las chicas, es l a q u e m a d u r a tarde l a
q u e más a m e n u d o l o g r a u n b u e n r e n d i m i e n t o y persiste e n los d e p o r t e s a l
inicio d e l aadolescencia. S eh a c o m p r o b a d o igualmente u nm e j o r rendi-
m i e n t o e n l o s c h i c o s e n t a r e a s d e f u e r z a , p o r e j e m p l o , l a f u e r z a d e presión
y d e a r r a s t r e d e l a m a n o , y d e d e s a r r o l l o m o t o r . N o o b s t a n t e , también s e h a
obsers^ado u n a a p a r e n t e disminución e n e l r e n d i m i e n t o m o t o r d e l o s c h i -
cos, l o q u eh a l l e v a d o a c o n c l u i r q u e suele r e l a c i o n a r s e c o n e l m o m e n t o d e l
estirón, e n q u e l a s p i e r n a s s e a l a r g a n r á p i d a m e n t e , o c u a n d o e l t r o n c o t a r d a
e n hacerlo, antes d e q u e e lc u e r p o alcance l am a s a total y l afuerza d e l a
musculatura. C o m o resultado pueden darse problemas d e equilibrioq u e
a f e c t e n a l r e n d i m i e n t o e n c i e r t a s t a r e a s y q u e c o n t r i b u y e n a e s a impresión
d e d i s m i n u c i ó n e n l a c a p a c i d a d física ( M a l i n a , 1 9 9 0 ) .
Desarrollo sexual
Aparato reproductor y características sexuales secundarias. Los indicadores
de l a m a d u r e z s e x u a l e nl a p u b e r t a d más u t i l i z a d o s s o n e l d e s a r r o l l o d e los
órganos g e n i t a l e s e n e l c h i c o (testículos y p e n e ) , l o s s e n o s e n l a c h i c a y e l
v e l l o p u b i a n o e n a m b o ^ s e x o s . A T a n n e r s e d e b e u n a descripción e n d e t a -
lle d e l a serie d e c a m b i o s d i r e c t a m e n t e observables e nestos desarrollos or-
d e n a d a e n cinco estadios, q u esev e c o n f i r m a d a p o restudios posteriores y '
p e r m i t e u n a comparación i n t e r i n d i v i d u a l . J u n t o c o n e l índice d e l a m e n a r -
quia e n l achica y e lpico d e la u m e n t o d e l aestatura e n u n o y o t r o sexo,
Ir c o n s d t u y e n las m e d i d a s i n c l u i d a s e n e ls i s t e m a d eT a n n e r p a r a v a l o r a r e l es-
t a d o p u b e r a l d e l a p e r s o n a , encontrándose c o r r e l a c i o n e s e n t r e estos datos
y l a concentracion.de h o r m o n a s e nl a sangre.
L a aparición d e l o s b o t o n e s m a m a r i o s e n l a s niñas y e l a l a r g a m i e n t o
d e l o s g e n i t a l e s e nl o s niños s o n e l p r i m e r s i g n o d el a p u b e r t a d . E na l g u n o s ^
chicos o chicas, s i n e m b a r g o , e ld e s a r r o l l o d e vello e n e lpubis coincide o 1
p r e c e d e él d e s a r r o l l o d e l p e c h o o d e l o s g e n i t a l e s . Y e n l a s n i ñ a s , p u e d e d a r - §
se e l i n i c i o d e lesdrón a l a v e z o p r e c e d i e n d o a e s t o s c a m b i o s e n l a s c a r a c - ^
terísticas s e x u a l e s s e c u n d a r i a s . Z
Casi a lm i s m o d e m p o e nq u ese inicia e ldesarrollo m a m a r i o , sepro- ^
d u c e n c a m b i o s e n e l ú t e r o y v a g i n a e n l a niña: ésta s e a l a r g a , s e e n g r o s a e l «
e p i t e l i o v a g i n a l y las m e m b r a n a s m u c o s a s s e h a c e n más acidas. T o d a s las c a - ^
r a c t e r í s d c a s s e x u a l e s s e c u n d a r i a s s e d e s a r r o l l a n l e n t a m e n t e y así e l v e l l o p ú - -3
b i c o t a r d a años e n a d q u i r i r s u a s p e c t o a d u l t o , a li g u a l q u e e l p e c h o , cuyo
c r e c i m i e n t o s u e l e c o m p l e t a r s e u n a v e z d e s a r r o l l a d a s l a s o t r a s características ^ S
s e x u a l e s s e c u n d a r i a s , después d e l o s 1 5 años, p u d i e n d o p r o l o n g a r s e h a s t a ^
casi los 19. ¿i
E n l o s c h i c o s , u n a ñ o d e s p u é s d e l c r e c i m i e n t o d e l o s testículos y e s - S
c r o t o , y p o c o después d e l c o m i e n z o d e l estirón ( a l r e d e d o r d e l o s 1 3 años),
o
se p r o d u c e u n a l a r g a m i e n t o d e l p e n e , a c o m p a ñ a d o e n g e n e r a l d e l a a p a r i - '%
ción d e v e l l o púbico, p r i m e r o e n l a b a s e d e l p e n e , l u e g o r o d e á n d o l o y e x -
tendiéndose más t a r d e h a c i a las i n g l e s . . Jtí|
D o s años después d e l a aparición d e l p r i m e r v e l l o púbico — e n t o r n o
a los 1 5 años—, e n l o s c h i c o s a p a r e c e v e l l o f a c i a l , e n u n o r d e n d e f i n i d o : p r i -
m e r o s o b r e l a b o c a , después e n l a b a r b i l l a y, p o r último, e n l a sm e j i l l a s . D e -
 p e n d i e n d o d e f a c t o r e s h e r e d i t a r i o s , p u e d e a p a r e c e r más t a r d e m a y o r o m e -
n o r cantidad d e p e l o e n otras partes d e lc u e r p o m a s c u h n o . Esta diferente
distribución d e l p e l o c o r p o r a l v i e n e r e g u l a d a p o r e l e f e c t o i n h i b i d o r d e l o s
estrógenos q u e p r o d u c e e n m a y o r proporción l a m u j e r . A u n q u e n o es c o -
mún, e n a l g u n o s chicos se p r o d u c e u n a g i n e c o m a s t i a ( a g r a n d a m i e n t o t e m -
poral d e los pechos) q u ep u e d e vivirse c o n bastante ansiedad mientras d u -
ra, a u n q u e desaparece a l cabo d e ld e m p o sin dejar huellas.
L a m e n a r q u i a y l a espermarquia. L a menstruación c o m i e n z a u n o s d o s
años después d e l c o m i e n z o d e l d e s a r r o l l o m a m a r i o , t u e r i n o y v a g i n a l . L a p r i -
m e r a m e n s t r u a c i ó n s e d e n o m i n a m e n a r q u i a y, a p e s a r d e l a s g r a n d e s diferen-
...cias i n d i v i d u a l e s , s u e l e o c u r r i r h a c i a l o s 1 2 años y m e d i o . P a r e c e t e n e r l u g a r
u n a vez q u e l am u j e r h a alcanzado suficiente peso para a c o m e t e r los cambios
h o r m o n a l e s q u e r e q u i e r e l a menstruación, l oq u e se v e c o n f i r m a d o p o r s u n o
aparición c u a n d o h a y u n a pérdida d e p e s o i m p o r t a n t e , p o r e j e m p l o , e n a d o -
l e s c e n t e s anoréxicas. E n p a r t i c u l a r , l a m e n a r q u i a p a r e c e d e p e n d e r d e l a c o n -
t r i b u c i ó n d e l e s t i r ó n a l p e s o t o t a l d e l a c h i c a ; mienü^as q u e l a o v u l a c i ó n y l a
c a p a c i d a d d e reproducción p a r e c e n d e p e n d e r d e l a u m e n t o d e grasa.
L a s p r i m e r a s e y a c u l a c i o n e s e n l o s c h i c o s , o espermarquia, se corres-
p o n d e n c o n l a m e n a r q u i a f e m e n i n a e n c u a n t o q u e e n l o s c h i c o s señalan l a
m a d u r a c i ó n d e s u a p a r a t o r e p r o d u c t o r . S i n e m b a r g o , e s m á s difícil deter-
m i n a r e l m o m e n t o e n q u e tienen lugar: suelen pasar desapercibidas si se
p r o d u c e n i n v o l u n t a r i a m e n t e d u r a n t e e l sueño; s i se p r o d u c e n e n e s t a d o d e
v i g i l i a , espontáneamente a s o c i a d a s a ensoñaciones d i i u n a s o estimuladas
p o r l a mastiu^bación, q u e d a n i g n o r a d a s p o r q u i e n e s r o d e a n a l a d o l e s c e n t e .
D e h e c h o n o s u e l e u t i l i z a r s e c o m o i n d i c a d o r d e l a maduración p u b e r a l . E n
general, lasreacciones d e los chicos a l a espermarquia son d e curiosidad y
s o r p r e s a , e n t o d o c a s o más p o s i t i v a s c o m o m e d i a q u e l a s d e l a s c h i c a s a l a
'••iniénarquia.
L a aparición d e l a p r i m e r a menstmación n o s u e l e d e j a r i n d i f e r e n t e a
la chica q u e l a e x p e r i m e n t a . E n lasgeneraciones más r e c i e n t e s h a d e j a d o
de serl a experiencia f u n d a m e n t a l m e n t e negativa q u ee r a tradicionalmen-
te. E n e s a representación s o c i a l q u e aún p u e d e e n c o n t r a r s e e n m e d i o s más
tradicionales, probablemente h a t e n i d o t u r p a p e l r e l e v a n t e l a visión d e l a
m u j e r l e g a d a p o r l a B i b l i a y t r a n s m i t i d a a través d e s i g l o s p o r l a civilización
j u d e o - c r i s t i a n a . Según ella, y d e b i d o a l a menstruación, l a m u j e r e r au n s e r
i m p u r o q u e n o s e debía t o c a r d u r a n t e t o d o e l período m e n s t r u a l y e n l o s
días p r e m e n s t r u a l e s y p o s t m e n s t r u a l e s . E n n u m e r o s a s c u l t u r a s , l a s m e n s t r u a -
c i o n e s s o n s i g n o d e p o d e r e s maléficos poseídos p o r l a m u j e r , d e i m p u r e z a
e imperfección. A ellas se l e s a t r i b u y e l a c a p a c i d a d de contaminar, envene-
n a r o m a t a r , l o q u e h a l l e v a d o a l a segregación, e v i t a m i e n t o y a l a r e s t r i c -
ción d e l a v i d a s o c i a l d e l a s m u j e r e s . A f o r t u n a d a m e n t e , l a e x p e c t a t i v a d e l a s
chicas actuales ante l am e n a r q u i a , sib i e n n o e x e n t a d e cierta i n q u i e t u d p o r
l a p o s i b l e d i s m e n o r r e a ( d o l o r e s m e n s t r u a l e s ) , es más b i e n d e c u r i o s i d a d . Y
s u reacción u n v e z e x p e r i m e n t a d a v a d e l a satisfacción a l a a m b i v a l e n c i a ,
como h a encontrado Rodriguez-Tomé ( 1 9 9 7 ) e n u n a investigación c o n
adolescentes francesas o Brooks-Gunn, c o n muchachas norteamericanas
(Brooks-Gunn y Ruble, 1982).
V a r i o s e s t u d i o s e n c u e n t r a n u n a relación e n t r e e l d e s c o n o c i m i e n t o
de los adolescentes del mecanismo biológico d e l a menstruación y s u s
creencias negativas a c e r c a d e l a m i s m a . A r n a n n - G a i n o t t i ( 1 9 9 1 ) , e n u n es-
t u d i o r e a l i z a d o c o nchicos y chicas ( p r e y p o s t - m e n a r q u i a ) d e varias p o b l a -
c i o n e s d e l a I t a l i a c e n t r o - m e r i d i o n a l y d e u n n i v e l socioeconómico m e d i o -
b a j o , e i i c u e n t r a q u e l a mayoría tiene u n c o n o c i m i e n t o d e f i c i e n t e d e l fenó-
m e n o m e n s t r u a l , p e o r e n l a s c h i c a s q u e e n l o s c h i c o s , i n c l u s o después d e
h a b e r t e n i d o l a menstruación. C a s i u n 2 0 % d e l a m u e s t r a m a n i f i e s t a c r e e n -
cias n e g a t i v a s r e l a t i v a s a l a s a n g r e m e n s t r u a l c o m o s u c i a , i m p u r a , inútil, e t c .
P o r e j e m p l o , u n a n i ñ a d e 1 1 a ñ o s y 6 m e s e s q u e y a tiene m e n s t r u a c i ó n a f i r -
m a q u e "es s a n g r e m a l a , p o re s o d e b e salir'*; o t r a , d e 1 2 años y 1 0 m e s e s s i n
m e n a r q u i a aún, a f i r m a " m i m a d r e m e h a d i c h o q u e es s a n g r e , p e r o y o n o
sé p o r q u é " ; o t r a , d e 1 2 a ñ o s y u n m e s : " m e h a n d i c h o q u e d e b e s a l i r p o r -
q u e es s a n g r e dañina p a r a n u e s t r o o r g a n i s m o " . E s t a a u t o r a r e l a c i o n a estas
c o n c e p c i o n e s c o n c r e e n c i a s p o p u l a r e s d e a l g u n a s d e l a sr e g i o n e s d e las q u e
p r o c e d e n los adolescentes entrevistados. E notro estudio sobre las concep-
ciones acerca del aparato r e p r o d u c t o r f e m e n i n o , A m a n n - G a i n o t t ivuelve a
encontrar concepciones pobres y tergiversadas d e l a sexualidad f e m e n i n a .
U n e s t u d i o r e a l i z a d o e n B a r c e l o n a señala l a i n f l u e n c i a d e l c o n t e x t o s o c i o e -
conóniico: l a s c h i c a s d e m e d i o s más íavorecidos s e ñ a l a n l o s c a m b i o s psicoló-
g i c o s y d e r e l a c i o n e s ( h a c e r s e m u j e r , e n e l s e n t i d o biológico), m i e n t r a s q u e
l a s d e m e d i o s d e s f a v o r e c i d o s m e n c i o n a n c o n p r i o r i d a d j o s a s p e c t o s físicos
(dolores e i n c o m o d i d a d ) y los riesgos ligados a l asexualidad (Behar, 1 9 8 8 ) .
U n a educación s e x u a l e n casa y e n e l c e n t r o e d u c a t i v o q u e i n t e g r e
los c a m b i o s b i o l ó g i c o s d e n t r o d e l p r o c e s o m á s a m p l i o d e c a m b i o s sociales
y psicológicos q u e l l e v a n a l a p e r s o n a a c o n v e r t i r s e e n a d u l t a y q u e p e r m i -
t a n c o n s i d e r a r l a menstmación c o m o u n síntoma d e s a l u d y n o c o m o u n
castigo, u n a i n c o m o d i d a d o u n a e n f e r m e d a d , hará q u e l a s chicas v i v a n e s a
experiencia c o m o algo positivo o cuando m e n o s con curiosidad, c o m o u n a
m a n i f e s t a c i ó n a s o m b r o s a d e l a v i d a , qíie tienen e l pñrilegio d e e x p e r i m e n t a r .
S i n d u d a , e s t a a c t i t u d l e s p e r m i t i r á aÍTontar d e m a n e r a m á s a d a p t a t i v a l o s
problemas q u ep u e d a n tener e n el curso d e susmenstruaciones. E l estudio
c o m p a r a t i v o d e G o l d m a n y G o l d m a n ( 1 9 8 2 ) c o n niños y a d o l e s c e n t e s d e 1 1 1—

v a r i o s países e n c u e n t r a q u e l a s c h i c a s y l o s c h i c o s s u e c o s c o n u n a sólida 49
educación s e x u a l m a n i f i e s t a n u nm a y o r c o n o c i m i e n t o d e lm e c a n i s m o b i o -
Estirón puberal
lógico d e l a m e n s t r u a c i ó n y u n a a c d t u d m á s p o s i t i v a h a c i a e l f e n ó m e n o ,
comparados c o n s u s coetáneos d e a m b o s s e x o s d e G r a n Bretaña, Estados Menarquia
Unidos y Austraha.
Mamas
12-14
Vello pubiano 2iB&i3BM4
L a evaluación d e l d e s a i T o U o p u b e r a l
9 10 11 12 13 14 15 16
Edad en años
A p a r t i r d e l e x a m e n d e l a s d i s t i n t a s t r a n s f o r m a c i o n e s biológicas q u e
d e n e n l u g a r d u r a n t e l a p u b e r t a d , p u e d e n diferenciarse tres aspectos e n e l
desarrollo puberal;
Estirón puberal
10.5-16 13..5-17.5
a ) e l g}'ado o status de desartvlíü pitberal, o estado d e l sujeto e ne l m o -
Pene
m e n t o d e observación. S e e s t a b l e c e e n relación c o n l a s caracterís- 10.5-14.5 12.6-16.5
Testículos
ticas sexuales secundarias a partir d elos cinco estadios propuestos 9.5-13.5 13.5-17
por T a n n e r (1962): 1 ) ausencia d e desarrollo; 2 ) desarrollo ini- Valoración del 5
crecimiento
cial; 3 ) y 4 ) estadios i n t e r m e d i o s y 5 ) estadio m a d u r o ; p o r e j e m - Vello pubinno 2 6'i»iK«a» 3 bsaK! 4 « f © 5

plo, G 3 se refiere a l estadio 3 d e ldesarrollo gerutal. E n c u a n t o a 10 11 12 13 14 15

la m e n a r q u i a , se establece u n estado p r e m e n a r q u i a y u n estado Edad en años
o
postmenarquia. Ciertos aspectos p u e d e n determinarse p o r u n FIGURA 2 . 4 . D i a g r a m a d e l a s e c u e n c i a d e a c o n t e c i m i e n t o s p u b e r a l e s e n c h i c a s ( a r r i - c
e x a m e n p r o f e s i o n a l qucí i n c l u y e d e s d e o b s e r v a c i o n e s c l í n i c a s h a s - b a ) y e n c h i c o s ( a b a j o ) ( T a n n e r , 1 9 7 8 , pág. 8 0 d e l a T r a d . C a s t . ) .
B
t a análisis s a n g u í n e o s p a r a e s t a b l e c e r e l n i v e l h o r m o n a l ; o t r o s d e -
rivan d e a u t o i n f o r m e s p r o p o r c i o n a d o s p o r l o s sujetos mediante L o s datos s o b r e l a maduración p u b e r a l e nd i f e r e n t e s p o b l a c i o n e s re-
c u e s t i o n a r i o s , e n t r e v i s t a s , fotografías, etcétera. gistrados desde e lsiglo pasado a p u n t a n a u n a tendencia hacia u n a m a d u r a -
b ) e l momento e n q u ese p r o d u c e u ncambio, p o re j e m p l o , l a m e n a r - c i ó n física m á s t e m p r a n a e n l o s ú l t i m o s c i e n t o c i n c u e n t a a ñ o s , l o q u e s e h a
q u i a e n l a s c h i c a s o l a p r i m e r a eyaculación e n l o s c h i c o s d e n o m i n a d o tendencia secular a l a aceleración d e l d e s a r r o l l o p u b e r a l . E s t o •tí

c ) e l tempo o r i t m o d e d e s a r r o l l o d e u n a característica, e s d e c i r , l a v e - s i g n i f i c a q u e , a c t u a l m e n t e , las niñas y l o s niños c o m i e n z a n a n t e s l o s p r o c e s o s

locidad p o r l a q u ese pasa p o r los distintos estadios arriba m e n c i o - biológicos q u e s u p o n e n e l i n i c i o d e l a a d o l e s c e n c i a y , p o r t a n t o , l a t r a n s i -
n a d o s , e s t a b l e c i d o c o n r e s p e c t o a u n a población d e r e f e r e n c i a , l o ción a l a e d a d a d u l t a e n e l s e n t i d o biológico, , ,,
q u e pferrnite considerar a l adolescente p r e c o z , n o r m a l o tardío E s t a aceleración a l o l a r g o d e l último s i g l o s e h a c o m p r o b a d o , a l m e -
p o r comparación. n o s e n l o s países d e s a r r o l l a d o s , e n c u a n t o a l a e s t a t u r a , y l o s d a t o s e x i s t e n -
tes i n d i c a n q u e : a ) se c o m i e n z a antes e l c r e c i m i e n t o acelerado, b ) se llega
La figura 2 . 4 . p r e s e n t a e l e s q u e m a d e l o s c a m b i o s físicos e n l a s a d o - a n t e s a l a a l t u r a m á x i m a d e l a p e r s o n a y c ) ésta s u p e r a c o m o p r o m e d i o l a
estatura d e lasgeneraciones pasadas. O
lescencias f e m e n i n a y m a s c u l i n a , d o n d e p u e d e n apreciarse los tres aspectos
a r r i b a m e n c i o n a d o s : e l d e s a r r o l l o e n e t a p a s d e c a d a característica, l a s e d a - U n a aceleración s e c u l a r a p a r e n t e m e n t e más r e l e v a n t e q u e l a d e l a ta-
des e nlasq u e suele aparecer ( y e d a d e s límite) y , p o r t a n t o , e l ritmo evolu- lla es l ao b s e r v a d a e n l ae d a d d e l am e n a r q u i a . D e s d e 1 8 3 0 las chicas, fun-
tivo m e d i o para cada c a m b i o . L o s datos d eT a n n e r ( 1 9 6 2 ) se c o n f i r m a n c o n d a m e n t a l m e n t e e n l o s países d e s a r r o l l a d o s , c o m i e n z a n s u m e n s t r u a c i ó n
o t r o s más r e c i e n t e s d e a d o l e s c e n t e s n o r t e a m e r i c a n o s y e u r o p e o s (Chumlea t r e s o c u a t r o m e s e s a n t e s p o r d é c a d a . Así, e n l a a c t u a l i d a d , l a e d a d prome-
1982; M a l i n a , 1 9 8 9 , 1 9 9 0 ; Hernández 1 9 9 7 ) . d i o s e sitúa e n t r e l o s 1 2 años y m e d i o o 1 3 ; m i e n t r a s q u e e n 1 8 5 0 , l a e d a d
 m e d i a e r a a l r e d e d o r d e l o s 1 6 años. C o n t o d o , e s t a t e n d e n c i a p a r e c e d i s m i -
50 n u i r e n l o s años r e c i e n t e s .
A propósito d e l o s f a c t o r e s q u e i n t e r v i e n e n e n l a aparición más t e m -
p r a n a d e l a p r i m e r a m e n s t r u a c i ó n , y a s e a e n d i s a n t o s m o m e n t o s históricos,
y a s e a e n d i s d n t a s p o b l a c i o n e s q u e v i v a n e n u n m i s m o m o m e n t o histórico,
se h a n señalado las c o n d i c i o n e s a m b i e n t a l e s e nq u es e d e s a r r o l l a l a p e r s o n a .
Así, e n e l análisis s i n c r ó n i c o d e l a s d i f e r e n c i a s i n d i v i d u a l e s s e h a n d e s e s t i -
» m a d o c o n c l a r i d a d hipótesis l e g e n d a r i a s b a r a j a d a s e n e l p a s a d o : n o h a y n i n -
gún e f e c t o d e l ar a z a o d e lc l i m a s o b r e l am e n a r q u i a c u a n d o las c o n d i c i o -
n e s d ev i d a s o n c o m p a r a b l e s . E n c a m b i o , las c o n d i c i o n e s d ev i d a f a v o r a b l e s ,
• e n t é n i i i n o s d e s a l u d , h i g i e n e y c a l i d a d y c a n t i d a d d e l a a u m e n t a c i ó n , así
c o m o i n f l u y e n e n l ae s t a t u r a , s o n r e s p o n s a b l e s d e u n a e d a d más t e m p r a n a
d e l a m e n a r q u i a . R e g i s t r o s históricos p r o c e d e n t e s d e a r c h i v o s médicos y m i -
U t a r e s e n relación c o n l a e d a d d e l a m e n a r q u i a y l a t a l l a a v a l a n e s t a c o n c l u -
sión, q u e e x p l i c a i g u a l m e n t e l a s d i f e r e n c i a s i n d i v i d u a l e s q u e s e e n c u e n t r a n
e n u n m i s m o m o m e n t o histórico.
La sexualidad adolescente
I Q A u n q u e l a s e x u a l i d a d está p r e s e n t e a l o l a r g o d e t o d a l a v i d a d e l a
i . 1 p e r s o n a , y s e h a c o m p r o b a d o e l a u m e n t o d e interés a l o l a r g o d e l a i n f a n -
, a c i a ( H i t e , 1994), l o s c a m b i o s físicos y h o r m o n a l e s e x p e r i m e n t a d o s p o r e l
I ' ^ adolescente l ep e r m i t e n intervenir e n u n am a y o r variedad d e actividades
H s e x u a l e s . C o m o s e ñ a l a G l y n i s B r e a l a v e l l (1997) e n s u r e c i e n t e r e v i s i ó n d e l
I ^ t e m a , l o s c a m b i o s p u b e r a l e s p r o p o r c i o n a n las f u n c i o n e s n e c e s a r i a s p e r o n o
I g d e t e r m i n a n l a m a n e r a e n q u e serán u d h z a d a s , n i , podría añadirse, q u e d e
h e c h o l osean. E l c o n t e x t o sociocultural d e t e r m i n a l af o r m a q u el asexuali-
— t a n t o biológica c o m o s o c i a l — a d o p t a e n c a d a e d a d . E n l a i n m e n s a
: mayoría d e l o scasos, m u c h o a n t e s d e q u e l o sc a m b i o s t e n g a n l u g a r s e h a -
brá t e n i d o n o t i c i a d e l o s m i s m o s . S i n e m b a r g o , l a s e x u a l i d a d t o m a u n sig-
n i f i c a d o social d i f e r e n t e tras l ap u b e r t a d , sobre t o d o p o r q u e a p a r d r d e e n -
t o n c e s p u e d e d e r i v a r e n gestación. L o s a d o l e s c e n t e s s e e n f r e n t a n a l a t a r e a
S de a p r e n d e r l o s códigos c a m b i a n t e s d e l a sexuaüdad: l o q u e s e c o n s i d e r a
u n a s e x u a l i d a d n o r m a l e n u n a c t d t u r a , será e v i t a d o e n o t r a , y e n c a d a u n a
o
d e ellas cambiará c o n e l d e m p o . E s t a i n f l u e n c i a d e l d e m p o queda, p o r
e j e m p l o , i l u s t r a d a e n e l n ú m e r o c r e c i e n t e e n l o s úldmos c i n c u e n t a años d e
personas q u e a d m i t e n h a b e r t e n i d o u n a r e l a c i ó n s e x u a l a n t e s d e l o s 16
años. C o m o señala B r e a k w e l l , e l s i m p l e h e c h o d e a d m i d r e s t o e s r e s u l t a d o
d e u n a evolución d e l o s códigos d o m i n a n t e s d e l a s e x u a l i d a d .
G e n e r a l m e n t e , c u a n d o se h a b l a d e l a s e x u a l i d a d adolescente, se sue-
le r e l a c i o n a r c o n l a c o n d u c t a s e x u a l y sus riesgos, se trate d e e n f e r m e d a d e s
d e transmisión s e x u a l o d e e m b a r a z o . S i n e m b a r g o , l a s e x u a h d a d e s u n c o n -
j u n t o d e conocimientos — i n c l u y e n d o laidenddad sexual, el conocimiento
biológico—, a c d t u d e s y p o r s u p u e s t o , prácticas s e x u a l e s . E s p r e c i s o v e r q u é
f o r m a a d o p t a n c a d a u n o d e estos aspectos e n estas edades.
L a curiosidad acerca d e l asexualidad caracteriza e lc o m i e n z o d e l a
adolescencia, pero n o parece durar m u c h o . E nl aadolescencia intermedia,
l a mayoría d ejóvenes s e c o n s i d e r a n s u f i c i e n t e m e n t e i n f o r m a d o s , l o q u e n o
quiere decir q u es uc o n o c i m i e n t o sea correcto. Las investigaciones q u ei n -
tentan d e t e r m i n a r e l alcance d e e s e s a b e r señalan c o n s t a n t e s errores d e
c o m p r e n s i ó n , n o sólo e n c u a n t o a l a a n a t o m í a s e x u a l y a l a gestación y c o n -
tracepción, s i n o también e n c u a n t o a l a excitación s e x u a l ( G o l d m a n y
G o l d m a n , 1982, A m a n n - G a i n o t t i , 1991; B r e a k w e l l , 1997). L a s p r e o c u p a c i o -
n e s p a r e c e n más r e l a c i o n a d a s c o n e l d e s e o d e e x p e r i e n c i a s s e x u a l e s q u e
c o n e l c o n o c i m i e n t o . M i e n t r a s q t i e l o s c h i c o s p a r e c e n más i n t e r e s a d o s p o r
l a m e c á n i c a d e l a s r e l a c i o n e s , p o r l a s e x u a l i d a d e n sí m i s m a , l a s c h i c a s p a -
r e c e n más i n t e r e s a d a s p o r l a s e x u a h d a d c o m o parte d e lasrelaciones d e
pareja. U nc o m p o n e n t e d e sus preocupaciones es e l atractivo s e x u a l d e s u
propia imagen, f u n d a m e n t a l m e n t e a linicio d e l aadolescencia, tolerando
m a l c u a l q u i e r desviación d e l a n o r m a c u l t t a r a l , q u e s e c o n v i e r t e e n f u e n t e
d e a n s i e d a d . L a mayoría d e l o s a d o l e s c e n t e s , c o n e l p a s o d e l t i e m p o , v a e n -
c o n t r a n d o e s t r a t e g i a s p a r a s u p e r a r e s t a s l i m i t a c i o n e s q u e v e n e n sí m i s m o s ,
j u z g á n d o s e c o n m e n o s r i g o r o m i n i m i z a n d o l a i m p o r t a n c i a d e l a s p e c t o físi-
co. L a sp r e o c u p a c i o n e s d i s m i n u y e n a m e d i d a q u e se a c u m u l a n e x p e r i e n -
cias s e x u a l e s y q u e s e v a n s a t i s f a c i e n d o l a c u r i o s i d a d y e l d e s e o d e s e n t i r s e
atractivos.
N u m e r o s o s estudios h a n constatado u n a tendencia a u n a m a y o r libe-
rahzación, n o sólo e n c u a n t o a l a s c o n d u c t a s s i n o t a m b i é n e n l a s a c t i t u d e s ,
y e l m a n t e n i m i e n t o d e d i f e r e n c i a s e n t r e los p a t r o n e s d e c o m p o r t a m i e n t o se-
x u a l e n chicos y chicas q u ed e todos m o d o s tienden también a p a r e c e r s e más
q u e h a c e s ó l o u n a s d é c a d a s . Así, e n u n a r e v i s i ó n s o b r e e s t e a s u n t o D r e y e r
(1982) e n c o n t r a b a t r e s c a m b i o s i m p o r t a n t e s e n l a s a c t i t u d e s h a c i a e l s e x o
e n l a a d o l e s c e n c i a : a ) l a mayoría d e l o s a d o l e s c e n t e s p i e n s a n q u e l o a c e p t a -
b l e e s e l s e x o c o n impHcación e m o c i o n a l : a u n q u e r e c h a c e n q u e l a s r e l a c i o -
n e s p r e m a r i t a l e s s o n i n m o r a l e s , p i e n s a n q u e e l s e x o o c a s i o n a l n o está b i e n ,
a u n r e c o n o c i e n d o q u e s u s p r i m e r a s e x p e r i e n c i a s h a y a n s i d o d e e s t e tipo; b )
e l d e c l i v e d e u n d o b l e patrón p a r a c h i c o s (más l i b e r a l ) y p a r a c h i c a s (más
t r a d i c i o n a l ) : a u n q u e este t i p o d e patrón n o h a y a d e s a p a r e c i d o d e ltodo e
i n c l u s o s e a todavía l a n o r m a e n c i e r t o s núcleos c u l t u r a l e s o geográficos, e s
 c o n s t a t a b l e u n a orientación e n las s o c i e d a d e s o c c i d e n t a l e s h a c i a u n a pauta
única d e c o n d u c t a s e x u a l e n jóvenes d e u n o y o t r o s e x o ; y c ) u n a confusión
creciente sobre n o r m a s sexuales y a q u ereciben mensajes m i x t o s d e disdn-
tas f u e n t e s : l a i m p o r t a n c i a d e e v i t a r e l e m b a r a z o y l a s e n f e r m e d a d e s de
transmisión s e x u a l , p o ru n l a d o , y l a i m p o r t a n c i a d e l a a c t i v i d a d s e x u a l p a -
r a s e r p o p u l a r e s y a t r a c t i v o s a o j o s d e l o s demás.
P e r o ¿ c ó m o s e v e n a sí m i s m o s l o s a d o l e s c e n t e s a e s t e r e s p e c t o ? ¿Y c ó -
m o se c o m p o r t a n ?
L a identidad sexual L a investigación l o n g i t u d i n a l r e a l i z a d a p o r B r e a k -
well (1997) e n e lR e i n o U n i d o entre 1989 y 1993 sobre las representaciones
que los adolescentes d e e n t r e 1 6 y 2 1 años d e n e n d e l o s p a p e l e s sexuales
f e m e n i n o y m a s c u l i n o e n c u e n t r a n r e s u l t a d o s p o ru n l a d o esperables y p o r
o t r o paradójicos. E n e l c a s o d e l a r e p r e s e n t a c i ó n a c e r c a d e l o típico d e l s e x o
contrario, chicos y chicas caen e n los esterodpos d e los papeles sexuales: pa-
r a las chicas, e l p a p e l m a s c u h n o es p r e p o t e n t e , p o c o i m p l i c a d o a f e c t i v a m e n -
te y p r o c l i v e a n u m e r o s a s e x p e r i e n c i a s sexuales; p a r a los chicos, d e las chicas
s e e s p e r a q u e s e a n m á s i n h i b i d a s , ' fieles, r e s p o n s a b l e s e n c u a n t o a l a c o n t r a -
cepción, E n d e f i n i t i v a , n a d a m u y d i s t i n t o d e o t r o s e s t u d i o s ( H i t e , 1 9 9 4 ) .
L a cosa vari'a c u a n d o se trata d e describir e l p a p e l d e l s e x o p r o p i o .
E n e l caso d e l o schicos, se d i s t i n g u e n d o s g m p o s i g u a l m e n t e b i e n repre-
sentados: u n o s consideran a los h o m b r e s s e x u a l m e n t e responsables (sensi-
bles, fieles) y denden a identificarse c o nesa imagen y a comportarse de
a c u e r d o c o n e l l a , s i e n d o más p r u d e n t e s e n s u s r e l a c i o n e s ( p o c a s parejas,
i n i c i o tardío, prácticas s e g u r a . ? ) ; p o r e l c o n t r a r i o , o t r o g r u p o c o n s i d e r a a l o s
h o m b r e s más i r r e s p o n s a b l e s y d e n d e n m e n o s a i d e n t i f i c a r s e e n e s e p a p e l ,
p e r o e n s uv i d a sexual son m e n o s i n h i b i d o s q u elos m i e m b r o s d e l o t r o gru-
p o . E n t r e l a s chicas habría i g u a l m e n t e d o s g r u p o s : e n u n o , q u e I n c l u y e u n
t e r c i o d e l a m u e s t r a , se i n c l u y e a las c h i c a s q u e d a n u n p a p e l p a s i v o a l a m u -
jer, a u n q u e r e c h a c e n ese p a p e l e n ellas m i s m a s y d e h e c h o s e a e l s u b g r u p o
que dene conductas más a r r i e s g a d a s ( s e x u a h d a d más p r e c o z , s i n u s o d e
p r e s e r v a t i v o s , etcétera); e l o t r o g r u p o i n c l u y e l a s c h i c a s p a r a q u i e n e s e l p a -
p e l d e l a m u j e r consiste e n e x p e r i m e n t a r y seducir, y q u e a c e p t a n este p a -
p e l p a r a sí m i s m a s p e r o q u e p a r a d ó j i c a m e n t e r e f i e r e n m e n o s a c t i v i d a d s e -
x u a l p r o p i a y c u a n d o l a t i e n e n , c o n t r o l a n más s u c o m p o r t a m i e n t o .
C o m o o c u r r e e n tantos o t r o s aspectos d e l a adolescencia, se e n c u e n -
t r a n d i f e r e n c i a s r e l a t i v a s a l g é n e r o . S i u n a r e p r e s e n t a c i ó n típica e n aquéllos
de l a sexualidad m a s c u l i n a influye e n s u p r o p i o c o m p o r t a m i e n t o , e n e l ca-
s o d e l a sc h i c a s l a c o s a s e h a c e más c o m p l e j a : l a adhesión a u n a concepción
activa parece estar r e l a c i o n a d a c o nl a i d e n t i d a d sexual p r o p i a a u n q u e n o
p r e d i c e e lc o m p o r t a m i e n t o , m i e n t r a s q u e l aadhesión a u n a concepción p a -
siva n o se r e l a c i o n a c o n l a i d e n t i d a d , y esto se r e f l e j a e n e l c o m p o r t a m i e n -
to d e las adolescentes.
E n l o s últimos v e i n t e a ñ o s s e h a a m p h a d o l a visión d e l a s d i f e r e n t e s
i d e n t i d a d e s s e x u a l e s q u e p u e d a n constrvürse. E s t e m e j o r c o n o c i m i e n t o a c -
tual n o es a j e n o a los c a m b i o s sociales a este respecto, e n t r e o t r o s , l a supre-
sión d e r e s t r i c c i o n e s l e g a l e s a l a h o m o s e x u a l i d a d o l a e p i d e m i a d e S I D A ,
c u y a s c a m p a ñ a s p r e v e n t i v a s h a n l l e v a d o a d e s c r i b i r l a d i v e r s i d a d d e prácti-
cas s e x u a l e s . C u a n d o s e h a c e n e n c u e s t a s , s e c o m p r u e b a q u e e n e l i n i c i o d e
la a d o l e s c e n c i a y a se c o n o c e n las tendencias homosexuales y bisexuales
(Breakwell 1997). Shere H i t e (1994), e n s u estudio traducido a l castellano,
registra extractos d e entrevistas e n q u e las personas refieren retrospectiva-
m e n t e s u s e x p e r i e n c i a s d u r a n t e l a i n f a n c i a y a d o l e s c e n c i a : las d e d p o h o m < >
s e x u a l , e n v a r o n e s más n u m e r o s a s d u r a n t e l o s años a d o l e s c e n t e s , s e c o n c r e -
t a n g e n e r a l m e n t e e n e x p e r i e n c i a s c o m p a r t i d a s d e masturbación y p a r e c e n
h a b e r a u m e n t a d o d e s d e l o s años s e t e n t a . S i n e m b a r g o , m e n o s d e l a m i t a d d e
los q u e r e f i e r e n este t i p o d e e x p e r i e n c i a s se c o n s i d e r a h o m o s e x u a l , consi-
d e r á n d o l a s h e c h o s a i s l a d o s . I n c l u s o a l final d e l a a d o l e s c e n c i a , l o s tipos d e
a c t i v i d a d e s s e x u a l e s n o están a ú n b i e n e s t a b l e c i d o s , y p u e d e d e c i r s e q u e l a
construcción d e l a i d e n t i d a d s e x u a l p u e d e s e g u i r t o d a l a v i d a y, p o r t a n t o ,
p u e d e d a r s e u n c a m b i o e n l a orientación después d e l o s años adolescentes.
L a conducta sexual H a y n u m e r o s o s datos q u ep r u e b a n e l c a m b i o e n
los tipos d e c o m p o r t a m i e n t o s e x u a l e n l o s últimos t r e i n t a años. E n e s t e p e -
ríodo, s i c o m p a r a m o s e l p o r c e n t a j e d e p e r s o n a s q u e d e c l a r a n h a b e r t e n i d o
r e l a c i o n e s s e x u a l e s c o m p l e t a s a n t e s d e l o s 1 6 años, s e p a s a d e u n 1 4 % d e
h o m b r e s y u n 5 % d e mujeres a 5 0 % d e ambos sexos q u edeclaran haber te-
n i d o e x p e r i e n c i a s a l o s 1 6 años y u n 8 5 % a l o s 1 9 - 2 0 años. E n e l e s t u d i o r e a -
l i z a d o e n España p o r O l i v a y o t r o s ( 1 9 9 7 ) , c o n 1 0 0 0 a d o l e s c e n t e s d e A n d a l u -
cía e n t r e 1 5 y 2 1 a ñ o s , u n 4 2 % d e l a m u e s t r a d e c l a r a h a b e r m a n t e n i d o r e l ? i - .
c l o n e s s e x u a l e s c o n penetración. O t r o s i n d i c a d o r e s d e c o n d u c t a u t i l i z a d o s
s o n l a f r e c u e n c i a d e s d e l a última relación: 4 5 % d e c h i c o s y 5 5 % d e c h i c a s e n
el e s t u d i o d e F i f e - S c h a w y B r e a k w e l l ( 1 9 9 2 ) d e c l a r a n h a b e r t e n i d o u n a l a
semana anterior. L am a y o r frecuencia e n laschicas se explica p o r q u e pue-
d e n t e n e r r e l a c i o n e s c o n c h i c o s d e más e d a d . E n g e n e r a l , l o s números s o n
s i m i l a r e s e n o t r o s e s t u d i o s , a u n c u a n d o s e r e g i s t r a u n a disminución, q u e se
h a r e l a c i o n a d o c o n e l m i e d o a l S I D A . E l u s o d e l p r e s e r v a t i v o e s o t r o índice
estudiado. E n este e s t u d i o , u n 6 5 % d e chicos y u n 5 0 % d e chicas d e s u
m u e s t r a e n t r e 1 6 y 2 1 años d e c l a r a n h a b e r l o u t i l i z a d o e n s u última relación.
E l p o r c e n t a j e d e s c i e n d e e n l a m u e s t r a d e 1 9 - 2 0 años: 4 2 % y 2 8 % e n c h i c o s
 y c h i c a s r e s p e c t i v a m e n t e , d i s m i n u c i ó n p a r a l e l a a l a estabilización d e l a s p a - a d o l e s c e n t e s c ó m o f u e s u e x p e r i e n c i a d e c a m b i o s biológicos, m u y a m e n u -
54 rejas s e x u a l e s e n t r e l o s m a y o r e s , l o q u e l a s h a c e más s e g u r a s . E n c u a l q u i e r d o s a l e e s p o n t á n e a m e n t e e n s u s r e s p u e s t a s l a alusión a s i f u e r o n púberes
caso, estos a u t o r e s e n c u e n t r a n d i f e r e n c i a s d e género significativas, a p a r e - p r e c o c e s o tardíos, c o m o e n l o s e j e m p l o s d e Bárbara y M a r t a a r r i b a m e n -
c i e n d o l a s chicas más f a v o r a b l e s h a c i a e lu s o d e p r e s e i ^ a t i v o s , l oq u e c o i n - cionados.
cide n u e v a m e n t e c o n otros estudios c o n poblaciones diferentes. E n algún m o m e n t o u o t r o d e este d e s a r r o l l o , e l a d o l e s c e n t e s e p r e -
g u n t a quién e s y qué. h a c e r c o ns u c u e r p o . A l m i s m o tiempo, los cambios
p u b e r a l e s p u e d e n i n f l u i r e n l a inserción e n e l g r u p o d e coetáneos y e n l a s
El impacto psicológico de los cambios puberales relaciones c o n e l o t r o sexo. U nefecto q u esuele e n c o n t r a r s e es c o m p a r a r s e
c o n l o s o t r o s y, e n g e n e r a l , s e n t i r s e incómodos c o n l o s c a m b i o s v e r t i g i n o s o s
I "Por las caderas sí me sentí mal, porque estoy muy gorda del c u e r p o , t r a t a n d o a veces d e ocidtarlos.
¿Te d e s a r r o l l a s t e t ú a n t e s q u e t u s c o m p a ñ e r a s , o d e s p u é s ?
Antes [ . . . ] Cuando me bajó l a r e g l a no me gustó, Ser l a m i s m a p e r s o n a e n u n c u e r p o d i f e r e n t e
¿Sabías l o q u e e r a ? N o
M a r t a ( 1 7 años) L a i d e n t i d a d n o sólo s e r e f i e r e a l a n o c i ó n d e s e r u n a e n t i d a d d i f e -
r e n t e d e l o s demás q u e s e v a d e s a r r o l l a n d o a l o l a r g o d e l a i n f a n c i a , s i n o
"Yo di el estirón bastante tarde, me vino l a r e g l a tarde [.,,] t a m b i é n a l s e n t i m i e n t o d e c o n t i n u i d a d d e sí m i s m o y a l c o n o c i m i e n t o fir-
M e apetecía cambiar. Es lo que te apetece cuando eres más o menos m e d e cómo a p a r e c e m o s a n t e l o sdemás. L o s c a m b i o s p u b e r a l e s a f e c t a n a
de esa edad y ves a otras chicas que se h a n desarrollado antes. L o acepté bien estos a s p e c t o s y s u p o n e n u n r e t o p a r a l a adaptación d e l a p e r s o n a . Cuando
Bárbara ( 1 6 años) s e e s t u d i a l a r e l a c i ó n e n t r e l a m a d u r a c i ó n y l a s r e p r e s e n t a c i o n e s d e sí m i s -
m o , es p r e c i s o t e n e r e n c u e n t a l a e d a d cronológica y e l c u r s o o g r a d o esco-
1 E n general, loscambios q u e hemos venido examinando tienen u n lar d e b i d o a s u s i g n i f i c a d o psicosocial. E l i m p a c t o d e l amaduración i m p l i -
a ; e l e c t o p r o f u n d o e n l ap e r s o n a . E l c u e r p o s e m o d i f i c a e n tamaño y f o r m a , ca u n c o n j u n t o d e f a c t o r e s biológicos, c o g n i t i v o s , c o n a t i v o s , i n t e r p e r s o n a -
_^ p o r l o q u e e n estas e d a d e s se o b s e r v a c i e r t a t o r p e z a e n l o s i n t e n t o s p o r les y c u l t u r a l e s .
;u ' adaptarse a esos c a m b i o s . E lc u e r p o t r a n s f o r m a s u f u n c i o n a m i e n t o yh a y U n a s i m p l e observación d e l a s c o n d u c t a s d e l a v i d a c o t i d i a n a d e l o s
^ q u e a s i m i l a r n u e v a s e x p e r i e n c i a s c o r p o r a l e s . E n términos d e l a teoría f o c a l chicos y chicas adolescentes lleva a d o s conclusiones:
d e C o l e m a n ( 1 9 8 0 , 1 9 9 3 ) , p u e d e a f i r m a i s e q u e e l d e s a r r o U o físico s e s i t ú a
,^ e n t r e lasp r i m e r a s y más u r g e n t e s tareas e v o l u t i v a s a las q u e e l a d o l e s c e n t e • e np r i m e r lugar, e ladolescente m e d i o es c u a n d o m e n o s sensible a
. 1 ^ ^ ^ ^ ? enfirentarse. estos c a m b i o s : c u a l q u i e r a d o l e s c e n t e se p a s a m u c h o más h o r a s e n
Las investigaciones q u eenlazan e lc a m b i o p u b e r a l y e l estado psico- e l e s p e j o q u e l a s q u e solía p a s a r d e n i ñ o ; c u i d a m á s s u a s p e c t o o l o
lógico h a n e n c o n t r a d o h a s t a a h o r a p o c a s p r u e b a s d e e f e c t o s p u b e r a l e s p r o - descuida voluntariamente para d a r u n a i m a g e n buscada a concien-
r ^ . ; { - > f u n d o s s o b r e l a s d i f i c u l t a d e s psicológicas. L a p u b e r t a d p a r e c e a f e c t a r a v a - cia; n o q u i e r e h a c e r s e f o t o s p o r q u e n o se g u s t a o se h a c e muchas
i¿ i .. rías v a r i a b l e s p s i c o l ó g i c a s p e r o e s t o s e f e c t o s s o n e s p e c í f i c o s y n o s o n s i e m - porque leparece q u en i n g u n a le hace justicia
iS p r e n e g a t i v o s : también p u e d e n m e j o r a r e l f i m c i o n a m i e n t o .P o r último, s o n • e n s e g u n d o l u g a r , esta m a y o r s e n s i b i l i d a d v a e n l adirección d e u n
^ diferentes los efectos e nlos chicos y e nlas chicas. Estos c a m b i o s se p r o d u - s e n t i d o crítico e x a c e r b a d o , s i g u i e n d o a p a r e n t e m e n t e n o r m a s i d e a -
1^ c e n , c o m o h e m o s v i s t o más a r r i b a , c o n d i f e r e n c i a s e n o r m e s e n t r e u n o s a d o - l i z a d a s d e a t r a c c i ó n física. E s t o l o s l l e v a a s e n t i r s e i n s u f i c i e n t e s , i n -
fd l e s e e n tes y o t r o s , t a n t o e n e l m o m e n t o d e s u aparición c o m o e n e l r i t m o cómodos, f e o s , t o r p e s , i n s e g u r o s , a j u z g a r con'rígidos parámetros
.• c o n e l q u esev a n d e s a r r o l l a n d o . Las diferencias i n d i v i d u a l e s , a pesar d e s e r l a a p a r i e n c i a física d e l o s o t r o s , s e a n d e s u e d a d o s o b r e t o d o a d u l -
ig. l an o r m a , p u e d e n tener consecuencias e nc u a n t o a lm o d o e nq u eu n chico tos, a a d o p t a r c o n i g u a l r i g i d e z n o r m a s e nc u a n t o a s u p r o p i a i n d u -
^ ' o u n a c h i c a a c e p t a s u s t r a n s f o r m a c i o n e s p u b e r a l e s y las i n t e g r a e n u n n u e - m e n t a r i a y aspecto físico.
vo e s q u e m a c o r p o r a l . D eh e c h o , c u a n d o se p r e g u n t a a los chicos y chicas
 E n c u a l q u i e r c a s o , l a r e l a c i ó n e n t r e l o s c a m b i o s físicos y l a s r e p r e s e n -
t a c i o n e s d e l y o c o r p o r a l n o es l a m i s m a según e l s e x o . L o s c h i c o s s u e l e n es-
t a r más s a t i s f e c h o s d e l o s c a m b i o s q u e l a s c h i c a s , p o r l o c u a l se d a u ni m -
p a c t o p o s i d v o d e u n a maduración p r e c o z e n ellos, c o m o se h a c o m p r o b a -
d o c o n c h i c o s d e m u y d i v e r s o s l u g a r e s . E n e l c a s o d e l a s c h i c a s , l a relación
e n t r e e l e s t a d o p u b e r a l y l a satisfacción c o n l a i m a g e n c o r p o r a l d e p e n d e d e
l a e d a d c r o n o l ó g i c a : a l o s 1 2 a ñ o s , c u a n t o m á s d e s a r r o l l a d a esté l a c h i c a ,
m e n o s satisfacción c o n s u a s p e c t o físico; a l o s 1 3 y m e d i o , n o s e a p r e c i a r e -
lación; a l o s 1 5 e s p o s i d v a . E n r e a l i d a d , e s t o s r e s u l t a d o s están s e ñ a l a n d o l a
i m p o r t a n c i a d e l c o n t e x t o d e lasrelaciones c o n los otros: a los 1 3 y a los 1 5
a ñ o s n o s e i n t e r p r e t a d e l m i s m o m o d o é{ h e c h o d e e s t a r a d e l a n t a d a o r e -
t r a s a d a e n e l d e s a r r o l l o p u b e r a l (Rodríguez-Tomé 1 9 9 7 ) .
L o s r e s u l t a d o s e n relación c o n l a e s t a t u r a y e l p e s o c o n f i r m a n e l s i g -
n i f i c a d o p s i c o s e x u a l d e l o s c a m b i o s p t i b e r a l e s . S e h a d i c h o m á s a r r i b a có-
m o e l a u m e n t o d e l p e s o q u e s e d a e n a m b o s .sexos: e n l a s c h i c a s es m a y o r l a
proporción d e grasa m i e n t r a s q u ee ne l c h i c o se t r a d u c e e n u n a u m e n t o d e
músculo y e s q u e l e t o . F r e n t e a los e s t e r e o t i p o s d e b e l l e z a f e m e n i n o s y m a s -
c u l i n o s , y a l o s v a l o r e s c u l t i u ^ a l e s l i g a d o s a l a s p e c t o físico, l o s c h i c o s y c h i c a s
q u e e x p e r i m e n t a n c a m b i o s p r e c o c e s n o están s i t u a d o s a l a m i s m a a l t u r a :
los c h i c o s s e a p r o x i m a n más a e s c c a n o n m ? A S C u H n o q u ^ l a ac h i c a s a l f e m e -
n i n o . L a s q u e t a r d a n más e n d e s a r r o l l a r s e d e n e n m á s o p o r t u n i d a d d e a p r o -
x i m a r s e a l o s e s t e r o d p o s d e b e l l e z a dornínanres, A p e s a r d e cBtm tenden-
cias, a l o l a r g o d e este capítulo r e a p a r e c e c o n t i n u a m e n t e e l e s t r i b i l l o d e l a s
d i f e r e n c i a s i n d i v i d u a l e s , p e r o t a m b i é n ínterculturaleí;, Abí, m i e n t r a s e n c h i -
cas a m e r i c a n a s s e h a s u b r a y a d o e l i m p a c t o p o s i t i v o d e l d e s a r r o l l o d e l p e c h o
e n s u i m a g e n c o r p o i ' a l , e n l a s f r a n c e s a s , s o b r e t o d o e n l a s más jóvenes, u n
mayor desarrollo d e lpecho v aparejo c o nl aausencia d e sentimiento d e
atractivo personal y d e e n t e n d i m i e n t o c o n los chicos.
E n c u a l q u i e r caso, u n e j e m p l o d e l a p o d e r o s a i n f i u e n c i a d e los valo-
r e s c u l t u r a l e s i m p e r a n t e s e n r e l a c i ó n c o n e l a t r a c t i v o físico e s C a l v i n K l e i n ,
q u i e n u t i H z a c o m o m o d e l o s m u j e r e s q u e p a r e c e n más b i e n niñas prepúbe-
res c o nf o r m a s e x a g e r a d a m e n t e m a g r a s . S e h a señalado p o r l o s médicos
e l t e r r i b l e e f e c t o q u e esta representación s o c i a l d e l a m u j e r i d e a l t i e n e e n e l
c o m p o r t a m i e n t o d e a d o l e s c e n t e s anoréxicas, t e m a r e c u r r e n t e e n t o d o m a -
n u a l r e c i e n t e d e psicología d e l a a d o l e s c e n c i a .
C o n n o t a c i o n e s afectivas y c o n d u c t u a l e s d e l r i t m o m a d u r a t i v o
N u m e r o s o s e s t u d i o s r e a l i z a d o s e n d i v e r s o s países p o n e n d e m a n i f i e s -
t o l a i m p o r t a n t e f u n c i ó n q u e d e s e m p e ñ a n l a s c a r a c t e r í s t i c a s físicas e n l a
p r o p i a e s t i m a , e s p e c i a l m e n t e e n l o s p r i m e r o s años d e l a a d o l e s c e n c i a . L a
noción d e a u t o e s t i m a ( d e l a q u e h a b l a r e m o s e n e l capítulo 4 ) s e r e f i e r e ;al
c o m p o n e n t e e v a l u a t i v o d e l a s r e p r e s e n t a c i o n e s d e sí m i s m o . E s u n a n o c i ó n
m u l t i d i m e n s i o n a l , p o r l o q u e e s difícil e n l a v i d a c o t i d i a n a e n c o n t r a r q u e
u n o se e n c u e n t r e b i e n — om a l — consigo m i s m o e ntodos los terrenos. E n
l o q u e aquí n o s c o m p e t e , e l r i t m o d e maduración d e la d o l e s c e n t e p a r e c e
asociado a s ugrado d e autoestima a u n q u e d e n u e v o d e m a n e r a diferente
en u n o y otro sexo.
E n l a s c h i c a s , e n c a s o d e o b s e r v a r s e a l g u n a relación e n t r e r i t m o d e
maduración (recuérdese q u e este a s p e c t o d e p e n d e d e l acomparación e n -
tre e lgrado d edesarrollo d e u n o u n a adolescente y otros d es u edad) y au-
t o e s t i m a , s e t r a t a d e u n a relación n e g a t i v a , a u n q u e o t r o s f a c t o r e s d e t i p o s o -
c i a l p u e d e n c o m p e n s a r e s t e e f e c t o n e g a t i v o , p o r e j e m p l o , l a relación c o n l a
m a d r e . E n e l c a s o d e los c h i c o s , u n r i t m o rápido d e maduración p a r e c e t e -
n e r t n i e f e c t o p o s i t i v o e n l a v a l o r a c i ó n q u e e l a d o l e s c e n t e h a c e d e sí. C u a n -
d o l o sc a m b i o s rápidos c o i n c i d e n c o n a c o n t e c i m i e n t o s i m p o r t a n t e s e n l a s
relaciones c o n otros, o e n s uvida afectiva, p o r e j e m p l o , cambios e n l a c o m -
posición d e l a f a m i l i a , m u d a n z a a o t r a c i u d a d , l a acumulación d e c a m b i o s
r e s u l t a e n u n a b a j a a u t o e s t i m a e n l a s niñas, e n t r e o t r o s r e s u l t a d o s d e c o n -
d u c t a ( r e n d i m i e n t o académico); e n l o s c h i c o s , l a a u t o e s t i m a n o s e v e afec-
t a d a , a u n q u e vSÍ s u r e n d i m i e n t o e s c o l a r ; e n a m b o s , d i s m i n u y e n s u s a c t i v i d a -
des e x t r a e s c o l a r e s . E s l a acumulación d e c a m b i o s l o q u e s e c o n s i d e r a u n
f a c t o r d e r i e s g o , m á s q u e l o s c a m b i o s e n sí m i s m o s ( S i m m o n s y o t r o s ,
1 9 8 7 ) , l o q u e apoyaría l a teoría f o c a l d e C o l e m a n .
Trastornos de l a nutrición. L a r e l a c i ó n d e l a d o l e s c e n t e c o n s u c u e r p o
c o b r a u n a dimensión e n f e r m i z a e n l o s d e n o m i n a d o s t r a s t o r n o s d e l a ali-
mentación: l a a n o r e x i a n e r v i o s a y l a b u l i m i a . S o b r e t o d o e l p r i m e r o s e p r o -
d u c e q u i n c e v e c e s más e n c h i c a s q u e c h i c o s . D e s d e e l i n i c i o d e l a a d o l e s -
c e n c i a , y d e b i d o a las n e c e s i d a d e s d e energía q u e r e q u i e r e e l o r g a n i s m o p a -
r a a f r o n t a r l o s c a m b i o s p u b e r a l e s , e l a d o l e s c e n t e c o m e más, p o r e j e m p l o ,
las m u j e r e s d e m o d o e s p e c i a l e n t r e l o s 1 1 y 1 4 años. U n v e z p r o d u c i d o e l
estirón, e s a s n e c e s i d a d e s energéticas e n u n a a d o l e s c e n t e d i s m i n u y e n , p e r o
si s i g u e c o m i e n d o d e l a m i s m a f o r m a , absorberá energía q u e l e s o b r a y q u e
se convertirá e n g r a s a , y engordará. S e a p o r q u e q u i e r a a d a p t a r s e a l a s n o r -
m a s c u l t u r a l e s r e i n a n t e s q u e m i t i f i c a n u n a figura e s t i l i z a d a o p o r q u e r e c h a c e
las m i s m a s p o r q u e d i s f r u t e c o m i e n d o y e n c u e n t r e e n l a c o m i d a u n a l i b e r a -
ción e m o c i o n a l , p u e d e d e s a r r o l l a r c o n d u c t a s ( d i e t a s o c o m i l o n a s , r e s p e c t i -
v a m e n t e ) q u e l a h a c e n vtünerable, p o r u n l a d o , a l a a n o r e x i a o a l a b u l i m i a
n e r v i o s a s y, p o r e l o t r o , a l a o b e s i d a d . E n e l c a s o d e l a s p r i m e r a s , l a c u l t u r a
 de l adelgadez c o m o e q u i v a l e n t e d e l abelleza, sobre t o d o e n l am u j e r , des-
d e l o s años v e i n t e , c o n b r o t e s s u c e s i v o s e n l a década d e l o s c u a r e n t a y d e
los sesenta, hasta i m p o n e r s e e n e lm o m e n t o actual, h ai n f l u i d o e n l a nega-
ción d e l c u e r p o e n l a q u e i n c u r r e u n b u e n n ú m e r o d e a d o l e s c e n t e s ,
m e n t a l m e n t e c h i c a s . P u e d e o b s e r v a r s e e s t e c a m b i o histórico d e l a i m a g e n
f e m e n i n a , q u e se m a n i f i e s t a e n esferas m u y disdntas, e n l a figura
r e p r o d u c e las imágenes d e u n a a d o l e s c e n t e s a c a d a s d e u n H b r o d e m e d i c i n a
del siglo pasado y d e otro actual .
al a y r m o , f r e n t e a l a s anoréxicas r e s t r i c t i v a s , c o n u n a m a y o r c a p a c i d a d d e
c o n t r o l d e l a c o n d u c t a d e c o m e r , q u ep e r c i b e n desviada. E l r e s u l t a d o es
que a pesar d e estar d e m a c r a d o s , los pacientes, q u e e nún 9 0 - 9 5 % d e los ca-
funda-
s o s s o n chicáis, s i g u e n p e r c i b i é n d o s e o b e s o s . L o s d a t o s e s t a d í s t i c o s s e ñ a l a n
u n i n i c i o d e l a recuperación e n l a mayoría d e l o s c a s o s a l o s c u a t r o o c i n c o
2.5, q u e
años d e l c o m i e n z o d e l t r a s t o r n o . L a r e c u p e r a c i ó n a l o s d i e z años s e c i f r a e n
u n 6 0 - 6 5 % ; e n t r e u n1 5 - 3 0 % d e los casos, l a e n f e r m e d a d se c r o n i f i c a , i n c l u -
y e n d o l o s casos d e recuperación c o n secuehis. L a m o r t a l i d a d , n o i n m e d i a t a ,
s i n o a l o l a r g o d e l o s v e i n t e años q u e s i g u e n a l c o m i e n z o d e l a e n f e r m e d a d ,
es d e u n 5 % , q u e c o n t e m p l a c a s o s d e s u i c i d i o .
E n e l c a s o d e l a b u l i m i a nerviosa, hay p o re lcontrario u n descontrol
en l aingesta d e aUmento: n ohay ayuno, sino episodios d e atracones oco-
milonas (al menos dosp o rsemana) que, j u n t o c o nu nt e m o r a l a u m e n t o
de peso, p r o d u c e n u n s e n t i m i e n t o angustioso d e c u l p a q u elleva a l a perso-
n a a p r o v o c a r s e vómitos y a i n g e r i r l a x a n t e s . N o h a y g e n e r a l m e n t e pérdida
d e p e s o , s a l v o c u a n d o c u r s a c o n a n o r e x i a , l o q u e e m p e o r a e l pronóstico d e
la p a c i e n t e .
N o e s éste e l l u g a r p a r a t r a t a r c o n l a p r o f u n d i d a d q u e m e r e c e n estos
trastornos, p o rl oqtie r e m i t i m o s a quienes n o slean a los trabajos d e M o -
randé ( 1 9 9 5 ) y T o r o ( 1 9 9 6 ) c o m o r e f e r e n c i a s o b l i g a d a s e n l e n g u a españo-
l a p a r a d o c u m e n t a r s e s o b r e las caixsas, l a epidemiología y l o s síntomas y t r a -
t a m i e n t o s d e estos t r a s t o r n o s . Estos a u t o r e s c o i n c i d e n c o n o t r o s ( A b r a h a m
y L l e w e l y n - J o n e s , 1 9 9 4 ) e n señalar s u a u m e n t o e n l o s últimos años, t r i p l i -
cándose l o s i n g r e s o s h o s p i t a l a r i o s p o r a n o r e x i a y b u l i m i a e n l o s últimos
d i e z años, y s u c o n t a g i o a .sujetos e n p r i n c i p i o a l e j a d o s d e l p e r f i l t r a d i c i o n a l ,
s o b r e t o d o e n e l c a s o d e l a a n o r e x i a . P o r u n l a d o , M o r a n d é señala q u e s e
e x t i e n d e a g r u p o s s o c i o e c o n ó m i c o s m á s allá d e l a s c l a s e s m e d i a s o a l t a s , y

^.FIGURA 2.5. Dos imágenes de adolescentes correspondientes a libros de medicina de
diferentes épocas. Tomada de Abraham S. y Llewelynjones D. (1984), p. 13 de la
Trad. Cast.
L a a n o r e x i a nerviosa s u p o n e u n a malnutrición crónica d e b i d a a u n a
restricción v o l u n t a r i a y c o n t i n u a d a d e l a alimentación. E l t e m o r patológico
a s e r obesos hace q u e l o spacientes p o n g a n e n m a r c h a conductas q u e l o s
l l e v a n a m a n t e n e r s u p e s o i n f e r i o r a l 1 5 % d e l q u e l e s correspondería p o r
s u e d a d y talla (Hernández, 1 9 9 7 ) . E l a d e l g a z a m i e n t o se c o n s i g u e a l s u p r i -
m i r o r e d u c i r a h m e n t o s — d e m o d o obsesivo, "los q u ee n g o r d a n " — ; a l h a c e r
u n e j e r c i c i o e x c e s i v o o m e d i a n t e l a s l l a m a d a s e n l a j e r g a anoréxica "pérdi-
d a s n o l e g a l e s " : vómitos a u t o i n d u c i d o s o i n g e s t a d e l a x a n t e s , más f r e c u e n t e s
e n las anoréxicas i m p u l s i v a s , q u e m u e s t r a n g e n e r a l m e n t e m e n o s t o l e r a n c i a
f
q u e las e d a d e s d e r i e s g o se e n c u e n t r a n e n t r e l o s 1 2y l o s 6 0 años. P o r s u p a r -
te, e n u n p r o f u n d o e s t u d i o s o b r e l o s f a c t o r e s c u l t u r a l e s q u e p r e c i p i t a n y
m a n t i e n e n a m b o s t r a s t o r n o s , T o r o a n a h z a l a evolución histórica d e l a a n o -
rexia y sus motivos y compara s u incidencia e n poblaciones n o occidenta-
les, c o n s t a t a n d o e l c o n t a g i o d e l a s m i s m a s a l e m i g r a r a l m u n d o occidental.
A m b o s coinciden e n considerar c o m o e lp r i m e r factor individual d e riesgo
la e d a d adolescente p o rloscambios e n l aimagen corporal y e n l a identi-
d a d . C o m o s e h a m e n c i o n a d o más a r r i b a , e n esta e t a p a d e l a v i d a , más q u e
e n c u a l q u i e r o t r a , l a i m a g e n d e l c u e r p o es a u t o i m a g e n , es l a q u ep e r c i b e l a
propia adolescente.
D a d a s l a s t e r r i b l e s r e p e r c u s i o n e s t a n t o físicas c o m o p s i c o l ó g i c a s y s o -
ciales d e l a a n o r e x i a , q u e se l l e g a n a p e r c i b i r c o m o u n castigo o m a l t r a t o
p o r l o s f a m i h a r e s d e l a p a c i e n t e , e n d i s t i n t o s países s e h a n p u e s t o e n m a r -
c h a p r o c e d i m i e n t o s e n c a m i n a d o s a e v i t a r s u aparición e n t r e l o s a d o l e s c e n -
tes. E n u n a r e c i e n t e e n c u e s t a h e c h a p o r l a Consejería d e S a i i i d a d d e l a C o -
m u n i d a d d e M a d r i d , s e señala q u e d e s d e l o s 1 3 años s e t i e n e c l a r o q u e es
u n a e n f e r m e d a d psicológica q u e l l e v a a l a autodestrucción d e l a p e r s o n a ,
N o s i e m p r e s o n laschicas q u e h a n sido obesas lasq u e desarrollan l a enfer-
m e d a d , c o m o a l g u n o s adolescentes c r e e n , s i n o p r e c i s a m e n t e lasq u e n o pa-
recen tener u n p r o b l e m a objetivo d e peso. S eofrecen e ne lcuadro siguiente
r e c o m e n d a c i o n e s p a r a l aprevención d e l a m i s m a .
CUADRO 2 . 1 . ÍIECOMENDACIONES PREVENTIVAS D E LA ANOREXIA
L o s especialistas e n a n o r e x i a c o m o l o s D r s . G o n z a l o Morandé o
E d u a r d o P a o l i n i ( U n i d a d d e A n o r e x i a d e l H o s p i t a l d e l Niño Jesús
de Madrid) t i e n e n claras ciertas actuaciones preventivas e n l a
preadolescencia:
a) trabajar l a a u t o e s t i m a ;
b) trabajar l at o m a d e decisiones para m e j o r a r l adiscipHna m e n t a l ;
c ) t r a b a j a r e l c u e r p o , e n r e l a c i ó n c o n u n a a u t é n d c a e d u c a c i ó n fí-
s i c a , u n a d i s c i p l i n a í M c a qi4íi p r o p o r c i o n e a d e m á s u n a p a u t a
de salud;
d ) comprobación médica c a d a seis meses a p a r d r d e l e s t a d i o 1 d e
Tanner;
e) n o dejar a u t o a l i m e n t a r s e p r e c o z m e n t e , sino i n t e r v e n i r respon-
sabilizándose u n a d u l t o d e l a alimentación; l a desorganización
de lasc o m i d a s d e b i d a f r e c u e n t e m e n t e a l a a u s e n c i a d e p a d r e y
m a d r e e n esas h o r a s p o rm o t i v o s l a b o r a l e s v ae n c o n t r a d e l a s
p a u t a s s a n a s d e alimentación. L o s p a d r e s , a i m e n estas c o n d i -
ciones, s o n l o sresponsables d e d e f i n i r l o q u e se c o m e , p a r a l o
cual se r e c o m i e n d a n t u r n o s o dejar preparada l a c o m i d a c o n
antelación;
f) s o n más údles l a s c h a r l a s a l o s p a d r e s q u e a l o s e s c o l a r e s e n l o s
centros educativos;
g) e n l o sc e n t r o s e d u c a t i v o s , s i se s o s p e c h a p o rp a r t e d e las c o m -
p a ñ e r a s o e l p r o f e s o r a d o q u e u n a n i ñ a está j u g a n d o conima
dieta y se l ev ad e las m a n o s e lasunto, h a y q u e c o m u n i c a r l o a
la familia i n m e d i a t a m e n t e .
Desarrollo físico y contexto
/ - . '
C o m o h e m o s i d o s e ñ a l a n d o a l o l a r g o d e l capítulo, e l d e s a r r o l l o ñsi-
c o y s u s r e l a c i o n e s c o n l a e s f e r a psicológica, s e v e c l a r a m e n t e a f e c t a d o p o r
el c o n t e x t o e n e l q u e s e p r o d u c e . E lm o m e n t o d e aparición d e a l g u n o s
cambios relacionados c o nl a p u b e r t a d , e s p e c i a l m e n t e l a llegada d e l a pri-
m e r a m e n s t r u a c i ó n , n o sólo d e p e n d e d e f a c t o r e s genéticos s i n o t a m b i é n d e
factores ambientales. Las condiciones d e vida e n los diferentes lugares d e l
planeta s o n e nparte responsables d e lasdiferencias d e e d a d m e d i a respec-
t o a l a m e n a r q u i a . Así, l a s j ó v e n e s q u e v i v e n e n p a í s e s d o n d e l a s a l u d y u n a
d i e t a c u i d a d a , están a s e g u r a d a s , t i e n e n s u p r i m e r a menstruación a n t e s q u e
aquéllas q u e h a b i t a n e n l u g a r e s d o n d e s e c o r r e e l r i e s g o d e s u f r i r m a l n u t r i -
ción y d i v e r s a s enfermedades.
I g u a l m e n t e , e l f e n ó m e n o d e l a tendencia seciilarnos habla d e factores
h i s t ó r i c o s e n r e l a c i ó n c o n l a m a d u r a c i ó n física. É s t a s e h a a l c a n z a d o m á s
tempranamente c o n f o r m e avanzaba e l siglo X X , f u n d a m e n t a l m e n t e , e n
l o s países i n d u s t r i a l i z a d o s . I g u a l m e n t e , e n e l c u r s o d e l a h i s t o r i a h a n i d o
cambiando e lc o n o c i m i e n t o d e los adolescentes respecto a l asexualidad y
a l g u n o s d e s u sc o m p o r t a m i e n t o s e n este c a m p o , tal c o m o h e m o s visto e n
relación c o n l o s ú l d m o s t i e m p o s e n e s t e capítulo.
P e r o quizás e l i m p a c t o p r i n c i p a l d e l c o n t e ? t t o , d e s d e e l p i n i t o d e v i s -
ta d e l a d o l e s c e n t e , se r e l a c i o n e c o n l a f o r m a e n q u e s e v i v e n estos cambios
biológicos, E n e s t e s e n t i d o , e l m e d i o s o c i a l m á s a m p l i o , así c o m o l a s r e a c -
c i o n e s específicas d e l o s c o m p a ñ e r o s y l a f a m i l i a , d e t e r m i n a n e n b u e n a m e -
d i d a l a representación q u e l o s a d o l e s c e n t e s e l a b o r a n d e l ap u b e r t a d y e l sig-
nificado q u ele confieren.
R e s p e c t o a l m e d i o social, y a h e m o s a l u d i d o a las c o n c e p c i o n e s sobre
la menstruación, a l o l a r g o d e l ah i s t o r i a y e n las d i v e r s a s c u l t u r a s , y a cómo
éstas d e j a n s u i m p r o n t a e n e l m o d o e n q u e l a s c h i c a s p u e d e n r e a c c i o n a r a n -
te este h e c h o . L a scampañas p u b l i c i t a r i a s a c t u a l e s s o b r e c o m p r e s a s y l a m -
p o n e s podrían s e r v i r c o m o r e f l e j o p o r u n l a d o d e a l g u n o s c a m b i o s e n l a ^
presentación d e l a menstruación, f e n ó m e n o a h o r a p r i v a d o d e i n c o m o d i -
d a d y n e c e s i d a d d e ©cuitamiento, y p o r o t r o d e l a p e r v i v e n c i a d e o t r o s as-
pectos negativos asociados, c o m o s o n l asuciedad o e lm a l olor.
I g u a l m e n t e , los m e d i o s d e comunicación o c u p a n u n i m p o r t a n t e p a -
p e l e n l a transmisión d e p a t r o n e s y v a l o r e s r e l a c i o n a d o s c o n l a a p a r i e n c i a
física y l a s e x u a l i d a d . T o d a s e s t a s n o r m a s s i g u e n c o n t e n i e n d o , p o r l o g e n e -
ral, d i f e r e n t e s m a n d a m i e n t o s p a r a a m b o s géneros. E s t e h e c h o s e r e f l e j a e n
el acoso q u es u f r e n e s p e c i a l m e n t e laschicas p a r a q u e se a t e n g a n a u n m o -
d e l o d e a t r a c t i v o físico m u y r e s t r i c t i v o , r e p r e s e n t a d o a veces p o r m u j e r e s
 5.
c o n aspecto casi p r e a d o l e s c e n t e , longilíneas y c o n u n p e s o i n f e r i o r a l s a l u -
d a b l e . J u n t o a e s t o , n u e s t r o m e d i o n o s s u e l e p r e s e n t a r a través d e l a p u b l i -
c i d a d m u j e r e s h i p e r s e x i i a l i z a d a s y r e d u c i d a s a l a categoría d e o b j e t o s .
Las adolescentes i n t e r i o r i z a n estos parámetros a l a v e z q u e se r e b e -
l a n c o p t r a ellos. Estas c o n t r a d i c c i o n e s las p u e d e n llevar m u c h a s veces a l a
frustración, l a b a j a a u t o e s t i m a y l a depresión, y , e n u n n ú m e r o m e n o r d e E l desarrollo intelectual en l a adolescencia
casos p e r o e n proporción a c t u a l m e n t e p r e o c u p a n t e , a e n f e r m e d a d e s men-
tales — e n lasq u e i n c i u T e n o t r o s f a c t o r e s — c o m o l a a n o r e x i a y l a b u l i m i a .
E l q u e e s t o s e s t á n d a r e s r e l a c i o n a d o s c o n e l físico, y c o n e l l o e l a u m e n t o d e "Casi todo lo veo ya de m a n e r a distinta, antes todo e r a u n
p r o b l e m a s d e alimentación, s e e x t i e n d a n a l o s c h i c o s añade n u e v o s m o t i v o s mundo precioso, donde había hadas y de todo, pero a h o r a se ve todo mucho
d e preocupación. más realista, con los pies en l a t i e r r a , entiendes
E n e s t o s p r i m e r o s años a d o l e s c e n t e s s a b e m o s q u e l a presión d e l g r u p o todos los problemas que hay... "
d e compañeros o c u p a u n p a p e l m u y d e s t a c a d o . T a n t o l a a p a r i e n c i a física N i c o l e ( 1 4 años)
c o m o l o sc o m p o r t a m i e n t o s relativos a l a s e x u a l i d a d se j u z g a n — y a veces
d e f o r m a m u y r í g i d a — , s e c r e a n y s e r e f u e r z a n d e n t r o d e l p r o p i o g r u p o . Así "A lo mejor te fijas más en las cosas que haces, rejlexionas más sobre lo
s u r g e n m u y d i f e r e n t e s estéticas l i g a d a s a l a s d i v e r s a s p r o c e d e n c i a s s o c i a l e s e que haces, u n a vez hecho piensas por qué lo has hecho y estas cosas.
ideológicas d e c a d a g r u p o j u v e n i l . Es básicamente el pensar las cosas antes de
A u n c o n t a n d o c o n l a g r a n i n f l u e n c i a d e l o s coetáneos, l a f o r m a e n hacerlas, que no las haces porque sí... "
q u e se e x p e r i m e n t a n estas t r a n s f o r m a c i o n e s y los c o m p o r t a m i e n t o s a q u e J u a n ( 1 6 años)
d a n l u g a r podría v e r s e p o s i t i v a m e n t e i n f l u i d a p o r l a f a m i l i a , l a institución
e d u c a t i v a y las d e m á s i n s t i t u c i o n e s públicas. E n p r i m e r l u g a r , l o s a d u l t o s d e -
berían c o n c e d e r l a i m p o r t a n c i a q u e tiene a l a p u b e r t a d y así e n t e n d e r l a r e - J u n t o a los visibles y a veces l l a m a t i v o s c a m b i o s q u e se p r o d u c e n e n
l e v a n c i a q u e c o n razón l e o t o r g a n l o s p r o p i o s a d o l e s c e n t e s . L a pubertad el aspecto físico d e l o s a d o l e s c e n t e s , n o s encontramos c o notro tipo de
s i g n i f i c a m a d u r e z biológica, d e s a r r o l l o d e l a i d e n t i d a d , n u e v a s f o r m a s d e transformaciones m e n o s evidentes p e r o q u edejan u n a clara i m p r o n t a e n e l
relación c o n l o s o t r o s , asunción d e n u e v o s p a p e l e s . E s t a s t a r e a s i m p l i c a n r e - c o m p o r t a m i e n t o d e l o s jóvenes. N o s e s t a m o s r e f i r i e n d o a las n o v e d a d e s e n
t o s i m p o r t a n t e s p a r a l o s a d o l e s c e n t e s e n c u y o l o g r o n o s e p a r t i c i p a tratán- la f o r m a d e e n f r e n t a r s e i n t e l e c t u a l m e n t e a l a r e a l i d a d . E n este s e n t i d o , l a
d o l o s d e " p a v o s " , s u p e r f i c i a l e s , f e o s o b e h í s i m o s . Sí sei*viría d e g r a n a p o y o a d o l e s c e n c i a s e h a v e n i d o c a r a c t e r i z a n d o p o r l a aparición d e p r o f u n d o s
tratar s e r i a m e n t e e n e l c u r r i c u l u m escolar estos aspectos t a n t o e n sus face- cambios cualitativos e n l aestructura del pensamiento. Inhelder y Piaget de-
tas más c o n c e p t u a l e s c o m o e n a q u e l l a s a f e c t i v a s y s o c i a l e s . P o r o t r o l a d o , l a n o m i n a r o n a este período, q u es u r g e e n t r e l o s 1 1 - 1 2 años y s e c o n s o l i d a e n -
existencia y e lb u e n funcionamiento de centros de salud para adolescentes t r e l o s 1 4 - 1 5 a ñ o s , p e r í o d o d e l a s operaciones formales. D e s d e esta perspecti-
posibilitaría e l a c c e s o d e éstos a f u e n t e s d e i n f o r m a c i ó n y a y u d a p r i v i l e g i a - va, l a actuación i n t e l e c t u a l d e l a d o l e s c e n t e s e a c e r c a c a d a v e z más a l m o d e -
dos e n d o n d e l o schicos y chicas p u e d e n plantear c o n f i d e n c i a l m e n t e sus l o a c a d é m i c o d e l científico y e l lógico.
dudas y recabar apoyo para sus problemas. S i b i e n e s t a visión p i a g e t i a n a d e l d e s a r r o l l o i n t e l e c t u a l d u r a n t e l a
adolescencia conserva parte d e s u vigor, u n b u e n número d e estudios pos-
teriores se h a n e n c a r g a d o d e m a t i z a r — a l g u n a s veces a m p l i a r o m o d i f i -
c a r — l a n a t u r a l e z a y extensión e n l a población j u v e n i l d e e s o s c a m b i o s . S e
h a n i n t e r e s a d o además p o r e l a u m e n t o e n l a c a p a c i d a d para procesar la
información, e l d e s a r r o l l o d e teorías s o b r e e l m u n d o y l a s c o n c e p c i o n e s
adolescentes sobre l a ciencia y e l c o n o c i m i e n t o .