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Projeto PIBID/UNIFAL 2012

O uso de fontes iconográficas e ensino de história no PIBID

Resumo:

Uma das primeiras atividades do PIBID/História da UNIFAL-MG que teve início no ano
de 2012 foi realizar uma análise parcial do interesse dos estudantes pela disciplina de
história nas escolas públicas. Na E. E. Judith Vianna, no município de Alfenas,
percebemos que há um declínio com relação às notas e experiências adquiridas pelos
alunos no ensino de história, principalmente se comparamos com o mesmo
desenvolvimento e interesse em outras disciplinas. Neste sentido, com o intuito de
aumentar o interesse dos alunos, pensamos em um projeto que considere o uso das
tecnologias de comunicação tendo em vista as novas perspectivas juvenis, para que,
gradativamente possamos modificar a visão de parte dos estudantes de ensino publico com
relação ao conhecimento histórico. Ao trabalharmos inicialmente com fontes
iconográficas, objetivamos estimular e valorizar os estudantes do ensino fundamental e
médio, incentivando-os a buscar novas formas de conhecimento. Verificamos que há, nas
escolas, materiais didáticos de boa qualidade, porém pouco utilizados. No caso das fontes
iconográficas, em muitas situações, elas acabam possuindo uma conotação basicamente
ilustrativa e não como um material que auxilia no processo educacional. Através de
materiais iconográficos, tanto no caso de patrimônio histórico-cultural, quanto através de
mídias, buscamos passar o conhecimento suscitando um entendimento critico de análise
dos fatos. Usando do próprio material impresso já disponível na escola e imagens do
patrimônio histórico-cultural da cidade, buscamos trabalhar contextos históricos
diferentes. Com esses materiais buscamos um ensino que seja eficaz para o aluno, fazendo
com que este obtenha não apenas a lembrança do fato, mas sim o significado daquele
conhecimento da história e suas consequências na atualidade.

Palavra chave: História, fontes iconográficas, materiais didáticos.

Introdução

Pensando no desenvolvimento dos estudantes na disciplina de historia, tanto no ensino


fundamental e médio, particularmente no 8° ano do ensino fundamental como no 1° ano
do ensino médio, series em que trabalhamos e observamos o maior desinteresse por parte
dos estudantes. Visto que o material didático usado é de boa qualidade, mas onde temos
pouco aproveitamento da dinâmica empregada no mesmo , pensa-se em um trabalho mais
amplo de analise e uso deste material .
Buscando através dos métodos filosóficos, da forma como nos apresenta... em seu livro , e
tendo em vista o conceito do mesmo ao qual buscamos um conceito de busca e
questionamento dos fatos .

Filosofia (do grego Φιλοσοφία, literalmente «amor à sabedoria») é o estudo de problemas


fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e
estéticos, à mente e à linguagem. Ao abordar esses problemas, a filosofia se distingue da
mitologia e da religião por sua ênfase em argumentos racionais; por outro lado, diferencia-
se das pesquisas científicas por geralmente não recorrer a procedimentos empíricos em
suas investigações. Entre seus métodos, estão a argumentação lógica, a análise conceptual,
as experiências de pensamento e outros métodos a priori.
A filosofia ocidental surgiu na Grécia antiga no século VI a.C. A partir de então, uma
sucessão de pensadores originais - como Tales, Xenófanes, Pitágoras, Heráclito e
Protágoras - empenhou-se em responder, racionalmente, questões acerca da realidade
última das coisas, das origens e características do verdadeiro conhecimento, da
objetividade dos valores morais, da existência e natureza de Deus (ou dos deuses). Muitas
das questões levantadas por esses antigos pensadores são ainda temas importantes da
filosofia contemporânea.

Na idade média só quem sabia escrever era o clero...nobres e reis, com pouquíssimas
exceções, eram todos analfabetos...nessa situação, o uso das imagens (não só os santos
como também as pinturas, afrescos, etc.) pela igreja era importante para impor e manter a
ideologia medieval, tida como divina, a qual era a tradicional divisão estamental (nobreza,
clero e servos)...
na atualidade, a imagem tambem tem papel importantissimo, tanto na educação, na mídia,
como em praticamente todos os segmentos sociais, devido ao seu poder de reforçar o que
queremos comunicar...a imagem tanto constroi como destroi, dependendo do objetivo de
quem a usa...vivemos na era da imagem, da aparência, da valorização do exterior
O Positivismo pregava a cientifização do pensamento e do estudo
humano, visando a obtenção de resultados claros, objetivos e
completamente corretos. Os seguidores desse movimento
acreditavam num ideal de neutralidade, isto é, na separação entre o
pesquisador/autor e sua obra: esta, em vez de mostrar as opiniões e
julgamentos de seu criador, retrataria de forma neutra e clara uma
dada realidade a partir de seus fatos, mas sem os analisar. Os
positivistas crêem que o conhecimento se explica por si mesmo,
necessitando apenas seu estudioso recuperá-lo e colocá-lo à mostra.
Não foram poucos os que seguiram a corrente positivista: Auguste
Comte, na Filosofia; Émile Durkheim, na Sociologia; Fustel de
Coulanges, na História, entre outros, contribuíram para fazer do
Positivismo e da cientifização do saber um posicionamento poderoso
Auguste Comte no século XIX.

"Erguendo-se contra a dominação da Escola Positivista, uma nova tendência da historiografia


francesa exprime-se bastante discretamente em ‘A Revista de Síntese’ durante os anos 1920, mais
francamente na ‘Revista Les Annales’ durante os anos 1930." (MARTIN: 2000, 119)
O filósofo Henri Berr foi um dos primeiros intelectuais a reagir contra a "escola metódica". Para
Berr a história era uma coisa muito diferente de um exercício de erudição, a base de uma ciência
dos progressos da humanidade. Em 1900, Henri Berr cria a "Revista de Síntese", que vai dirigir
durante meio século.

Nova história (em francês Nouvelle histoire") é corrente historiográfica surgida nos anos
1970 e correspondente à terceira geração da chamada Escola dos Annales. Seu nome
derivou da publicação da obra "Fazer a História", em três volumes, organizada pelos
historiógrafos Jacques Le Goff e Pierre Nora, seus principais expoentes na França.

Documentos e fontes históricas

Os historiadores usam várias fontes de informação para construir a sucessão de processos


históricos, como, por exemplo, documentos escritos, jornais, gravações, gravuras,
pinturas, fotos, músicas, entrevistas (História oral) e achados arqueológicos.
Documento escrito. A Lei Áurea, que aboliu a escravidão no Brasil. 13 de maio de 1888.

Fotografia dos caras pintadas em São Paulo durante o movimento estudantil para exigir
destituição do presidente Fernando Collor de Mello, 1992.
Artefato arqueológico. Urna funerária ou Igaçaba indígena da cultura cerâmica marajoara,
Ilha do Marajó, Pará, Brasil. 1500 a.C.

Não se passa pela vida sem deixar marcas. Um objeto, uma obra, um desenho, uma
canção, uma carta, uma hipótese formulada... são traços da passagem do homem. "Todo e
qualquer vestígio do passado, de qualquer natureza", define o documento histórico.
Quantas vezes, porém, não foi tentada a falsificação de documentos históricos? Heróis
fictícios, peças com atribuições alteradas de origem, tempo e uso, informações sem
fontes... muitas e tantas danações dos que querem moldar a história aos seus caprichos.
Por isso existe uma ciência especial, a Heurística, só para cuidar da verificação e
investigação da autenticidade das fontes históricas.

BIBLIOGRAFIA

BOURDÉ, Guy e MARTIN, Hervé. As Escolas Históricas. Lisboa: Editora Europa-


América, 2000.

BURKE, Perter (org.). A Escrita da História - Novas Prespectivas. São Paulo:


Editora Unesp, 1992.
A base filosófica da nova história é a idéia que a realidade é social ou culturalmente constituída.
A história nova da ênfase a todo tipo de fonte histórica.
Variedade de evidências.
Visuais
Orais
Estatísticas
Materiais
Este método apresenta um caráter novo e envolvente, porque pressupõe uma parceria entre
informante e pesquisador, construída ao longo do processo de pesquisa e através de relações
baseadas na confiança mútua, tendo em vista objetivos comuns. Constrói-se assim uma imagem do
passado muito mais abrangente e dinâmica.

Seguindo outras vias, isso também ocorre no campo dos visual studies que,
em alguns pontos, acabam por coincidir com um certo número de contribuições
da semiótica das artes visuais, desenvolvida na França a partir dos anos 1960,
e cujo postulado seria, no fundo, que a imagem resulta de uma composição
cujo código pode permanecer invisível, mas que não é menos presente e que
deve ser objeto de decifração: ao mesmo tempo em que a imagem é lida, isto
é, decifrada, ela se constrói e cria sentido, como na fenomenologia husserliana
[Edmund Husserl (1859-1938)], em que o que é “visível” não é dado, mas é
sempre reconstruído.

HUSSERL, Edmund. Idées directrices pour une phénoménologie (1913-1915). Trad. fr. Paris:
Tel/Gallimard, 1985. Ver também, para a França, MERLEAU-PONTY, Maurice (1908-1961).
Signes. Paris: Gallimard, 1960, em part. I e II (“Le langage indirect et les voix du silence”; “Sur
la phénoménologie du langage”, p. 63-135; p. 136-158).

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