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ROMA ANTIGA

1. INTRODUÇÃO
A história de Roma Antiga é fascinante em função da cultura desenvolvida e dos avanços conseguidos por esta civilização. De uma pequena
cidade, tornou-se um dos maiores impérios da Antiguidade.
2. A ORIGEM MITOLÓGICA DE ROMA:
Os romanos explicavam a origem de sua cidade através do mito de Rômulo e Remo. Segundo a mitologia romana, os gêmeos foram jogados no
rio Tibre, na Itália. Resgatados por uma loba, que os amamentou, foram criados posteriormente por um casal de pastores. Adultos, retornam a
cidade natal de Alba Longa e ganham terras para fundar uma nova cidade que seria Roma.
3. A MONARQUIA ROMANA (753 A.C A 509 A.C)
De acordo com os historiadores, a fundação de Roma resulta da mistura de três povos que foram habitar a região da Península Itálica: gregos,
etruscos e italiotas. Estes povos desenvolveram na região uma economia baseada na agricultura e nas atividades pastoris. A sociedade, nesta
época, era formada por patrícios (nobres proprietários de terras) e plebeus (comerciantes, artesãos e pequenos proprietários). O sistema político
era a monarquia, já que a cidade era governada por um rei de origem patrícia.Num período lendário, Roma foi governada por sete reis que tinham
poder absoluto. Por volta de 575 a.C., os reis etruscos dominaram Roma e influenciaram decisivamente o início da civilização romana. Aos poucos,
esses reis deram lugar a outros monarcas, violentos e tirânicos, que desprezavam as opiniões do Senado.
4. A REPÚBLICA ROMANA (509 A.C. A 27 A.C)
Durante o período republicano, o senado Romano ganhou poder político. Os senadores cuidavam das finanças públicas, da administração e da
política externa. As atividades executivas eram exercidas pelos cônsules e pelos tribunos da plebe. A criação dos tribunos da plebe está ligada às
lutas dos plebeus por uma maior participação política e melhores condições de vida. Uma das conquistas destas lutas foi a Lei das Doze Tábuas que
acabou com a escravidão por dívidas.
5. A FORMAÇÃO E EXPANSÃO DO IMPÉRIO ROMANO
Após dominar toda a península itálica, os romanos partiram para as conquistas de outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos
recursos, venceram os cartagineses, liderados pelo general Aníbal, nas Guerras Púnicas (século III a. C). Esta vitória foi muito importante, pois
garantiu a supremacia romana no Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum. Após dominar Cartago,
Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria e a Palestina. Observa a extensão
máxima do Império no mapa baixo.
Com as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas mudanças. O império romano passou a ser muito mais comercial do
que agrário. Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o império. As províncias (regiões controladas por Roma)
renderam grandes recursos para Roma. A capital do Império Romano enriqueceu e a vida dos romanos mudou. Roma tornou-se uma grande
cidade parasita, que importava grande quantidade de mercadorias de luxo e especiarias orientais, trigo da Sicília e do norte da África, azeite da
Espanha e escravos de todo o imenso território colonial, além de metais, vidro, cerâmica, vinho, cavalos, tecidos, lã, tapetes, madeira, mármore,...
Porém, com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para Roma. A escravidão gerou uma grave crise nas cidades e nos
campos. Muitos plebeus (homens livres e independentes) perderam suas terras caíram na miséria, pois não puderam competir com a
produtividade dos escravos. E os clientes (empregados livres do s patrícios) perderam seus empregos para os escravos. Esta massa de
desempregados do campo migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. Receoso de que pudesse
acontecer alguma revolta de desempregados, o Estado (governo) criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos romanos
alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios (o mais famoso foi o Coliseu de Roma), onde eram
distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta.
6. AS RELAÇÕES COTIDIANAS NA ROMA ANTIGA
Além da luta de gladiadores, outras "modalidades" de lazer atraíam o homem romano. Os espetáculos faziam parte das relações cotidianas, e os
homens admiravam o teatro, as corridas de carro no circo, realizavam banquetes, praticavam o jogo de dados e frequentavam os banhos públicos.
Estas atividades de lazer eram usufruídas por toda a população, independente de distinção social. O preço dos ingressos, quando cobrados, era
bastante módico, o que permitia o acesso a todos os homens livres e escravos, mulheres e crianças, cidadãos romanos e estrangeiros.
Os banhos eram muito procurados, pois significavam para os romanos desfrutar de um grande prazer e não necessariamente apenas uma prática
de higiene. É como ir à praia ou ao clube entre nós. Inicialmente realizados em estabelecimentos modestos, os banhos públicos vão se
desenvolvendo até constituírem verdadeiras "termas" construídas sob edifícios luxuosos, onde os homens usufruíam, além dos banhos, de
ginásios, jardins, lojas e até bibliotecas. Havia geralmente três ou quatro qualidades de banhos, e os homens escolhiam desde os mais frios até os
mais quentes. Outra ocasião de convívio com os amigos era o banquete ou as reuniões em taberna, onde apreciavam uma longa conversa,
acompanhada de boa comida e farta quantidade de bebida. O banquete caracteriza uma verdadeira festa, em que, após a refeição, momento em
que se consome muito vinho, a reunião prosseguia com danças e cantos para divertimento dos presentes. Havia também o banquete com caráter
religioso; os romanos convidavam os amigos para assistirem, em suas casas, à oferenda de sacrifícios, o que os honrava ainda mais que
simplesmente convidá-los para jantar. Portanto, os cultos religiosos eram festivos, através dos quais os deuses se divertiam, pois ali encontravam o
mesmo prazer que os homens. O ato principal do culto às divindades romanas era o sacrifício, seguido de uma refeição em que se comia o animal
imolado. Sabe-se que os grandes templos eram equipados de cozinhas e, após o cozimento do animal no altar, sua carne era oferecida aos
assistentes, enquanto a fumaça era oferecida aos deuses.
7. A CRISE E DECADÊNCIA DO IMPÉRIO ROMANO
Por volta do século III, o império romano passava por uma enorme crise econômica e política. A corrupção dentro do governo e os gastos com luxo
retiraram recursos para o investimento no exército romano. Com o fim das conquistas territoriais, diminuiu o número de escravos, provocando
uma queda na produção agrícola. Na mesma proporção, diminuiu o pagamento de tributos originados das províncias. E, sem dinheiro, o Estado
romano não conseguiu manter seu imenso exército para protegê-lo. Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam a cada dia mais
desprotegidas. Muitos soldados, sem receber salário, deixavam suas obrigações militares.
Os povos germânicos, tratados como bárbaros pelos romanos, estavam forçando a penetração pelas fronteiras do norte do Império. No ano de
395, o imperador Teodósio resolve dividir o império em: Império Romano do Ocidente, com capital em Roma e Império Romano do Oriente
(Império Bizantino), com capital em Constantinopla. Em 476, chega ao fim o Império Romano do Ocidente, após a invasão de diversos povos
bárbaros, entre eles, visigodos, vândalos, burgúndios, suevos, saxões, ostrogodos, hunos etc. Era o fim da Antiguidade e início de uma nova época
chamada de Idade Média.
8. A CULTURA ROMANA
A cultura romana foi muito influenciada pela cultura grega. Os romanos "copiaram" muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura grega.
Os balneários romanos espalharam-se pelas grandes cidades. Eram locais onde os senadores e membros da aristocracia romana iam para
discutirem política e ampliar seus relacionamentos pessoais.
A língua romana era o latim, que depois de um tempo espalhou-se pelos quatro cantos do império, dando origem na Idade Média, ao português,
francês, italiano e espanhol.
A mitologia romana representava formas de explicação da realidade que os romanos não conseguiam explicar de forma científica. Trata também
da origem de seu povo e da cidade que deu origem ao império. Entre os principais mitos romanos, podemos destacar a lenda de Rômulo e Remo.
9. A RELIGIÃO ROMANA
Os romanos eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. Grande parte dos deuses romanos foi retirada do panteão grego, porém os
nomes originais foram mudados. Muitos deuses de regiões conquistadas também foram incorporados aos cultos romanos. Os deuses eram
antropomórficos, ou seja, possuíam características (qualidades e defeitos) de seres humanos, além de serem representados em forma humana.
Além dos deuses principais, os romanos cultuavam também os deuses lares e penates. Estes deuses eram cultuados dentro das casas e protegiam
a família.
10. A IMPORTÃNCIA DE ROMA PARA A ATUALIDADE
Muitos aspectos culturais, científicos, artísticos e linguísticos romanos chegaram até os dias de hoje, enriquecendo a cultura ocidental. Podemos
destacar como exemplos deste legado: o Direito Romano, técnicas de arquitetura, línguas latinas originárias do Latim (Português, Francês,
Espanhol e Italiano), técnicas de artes plásticas, filosofia e literatura.
11. A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO ESCRAVO NA ROMA ANTIGA
No processo histórico da República Romana, a mão de obra escrava também teve um papel fundamental. No início, sobretudo durante a realeza
e nos primeiros tempos republicanos, a escravidão não desempenhou um papel significativo. Mas, na época do processo de expansão territorial
empreendido durante a República, o número de escravos aumentou consideravelmente.
Sendo assim, concluímos que a origem do escravo romano é a guerra, ou seja, os derrotados pelo Exército eram capturados e escravizados,
constituindo a base da mão de obra agrícola e de outras atividades produtivas que sustentavam a economia romana. A redução do homem livre
endividado à condição de escravo e o comércio internacional, além da guerra de conquista, foram outras importantes fontes de obtenção de
escravos. A condição de vida e o tratamento dispensado ao escravo variavam de acordo com a sua origem, a atividade que desempenhava e o
meio em que vivia.
Nas cidades, os cativos ocupavam-se de atividades, como a manufatura, o comércio ou os serviços domésticos. Era comum os proprietários
utilizarem esses cativos como "escravos de luxo", os quais desempenhavam as funções de cozinheiros, escribas, administradores, secretários e
vários outros ofícios a serviço de seu senhor. Portanto, não havia uma tarefa específica destinada à mão de obra escrava. As condições subumanas
em que vivia grande parte dos escravos romanos, ocasionaram várias rebeliões.
Uma das revoltas mais significativas foi a Revolta de Espártaco em 73 a.C. Este era um dos muitos prisioneiros ou escravos rebeldes destinados à
breve vida de gladiador em Roma. Liderando um pequeno grupo de gladiadores, Espártaco consegue incitar os escravos da Itália à rebelião,
chegando a formar um exército de cem mil combatentes. A revolta foi sufocada pelo cônsul Licínio Crasso. Em 71 a.C., após derrotar a legião de
rebeldes, Crasso mandou crucificar seis mil escravos, como símbolo de sua opressão. Espártaco, por sua vez, acabou se transformando em um
eterno símbolo da luta dos oprimidos pela liberdade.

Atividades (Responda no caderno)


1. Para que Roma tivesse formado um grande império, foi necessário transformar o Mediterrâneo no Mare Nostrum. Por que, para Roma, isso foi
tão importante?
2. Como Roma conseguiu formar seu imenso império por mar e por terra?
3. O recrutamento para o exército e o grande número de escravos que Roma conseguiu trouxe sérias consequências sociais para o Império. Quais
foram elas e por que aconteceram?
Marca com um X a alternativa correta e, a seguir, justifica tua escolha.
4. Roma, de uma simples aldeia, transformou-se na capital de um dos mais duradouros impérios até então conhecidos. Assinala a alternativa
diretamente relacionada com o declínio e queda do Império Romano:
( A ) triunfo do cristianismo e urbanização do campo.
( B ) aumento considerável dos tributos.
( C ) crise no modo de produção escravista
(D) aumento dos privilégios das classes superiores.
( E ) crescente oferta de mão de obra escrava.

5. A preocupação romana, com as guerras e a manutenção do Império, não evitou que a religião tivesse grande importância na vida cotidiana. Nas
suas crenças religiosas, os romanos:
( A ) evitaram o politeísmo, seguindo os ensinamentos do cristianismo.
( B ) fugiram de divindades e de princípios religiosos que lembravam a superstição.
( C ) imitaram os gregos em muitos princípios e em relação às divindades.
( D ) desprezavam os cultos familiares, considerados supersticiosos e vazios.
( E ) tinham uma religião monoteísta, com rituais rígidos.

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