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ERGONOMIA

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

COLÉGIO ESTADUAL PEDRO MACEDO


CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
PROFª. MARIANGELA
ERGONOMIA

Ergo = Trabalho
Nomos = Regras / Leis Naturais

A ergonomia é o estudo científico da relação entre o homem e seus meios, métodos e


espaços de trabalho. Seu objetivo é elaborar, mediante a contribuição de diversas
disciplinas científicas que a compõem, um corpo de conhecimentos que, dentro de uma
perspectiva de aplicação, deve resultar em uma melhor adaptação ao homem dos meios
tecnológicos e dos ambientes de trabalho e de vida.

“Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e seu trabalho, equipamento e


ambiente, e, particularmente a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e
psicologia na solução de problemas surgidos desse relacionamento”.

Para a Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO):


“A ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho às características fisiológicas e
psicológicas do ser humano”, ou seja, é o estudo da relação entre o homem, meio e
ferramenta de trabalho, a fim de proporcionar o máximo de conforto, segurança e
produtividade. É a profissão que aplica teoria, princípios, dados e métodos a fim de
otimizar o bem-estar humano e o desempenho geral de um sistema.

A Associação Internacional de Ergonomia divide a ergonomia em três domínios de


especialização:

Ergonomia Física: ocupa-se das características da anatomia humana, antropometria,


fisiologia e biomecânica, relacionados com a atividade física. Os tópicos relevantes
incluem a postura no trabalho, o manuseio de materiais, os movimentos repetitivos, os
distúrbios músculo-esqueléticos relacionados ao trabalho, o projeto de postos de trabalho.

Ergonomia Cognitiva: ocupa-se dos processos mentais, como a percepção, a memória, o


raciocínio e resposta motora relacionados com as interações entre as pessoas e outros
elementos de um sistema. Os tópicos relevantes incluem carga mental de trabalho,
tomada de decisão, desempenho de habilidades, erro humano e treinamento.
Ergonomia Organizacional: ocupa-se da otimização dos sistemas, abrangendo as
estruturas organizacionais, políticas e processos. Os tópicos relevantes incluem
comunicações, projeto de trabalho, programação do trabalho em grupo, projeto
participativo, trabalho cooperativo, cultura organizacional, organizações em rede e gestão
da qualidade.

Portanto, existem diferentes formas de ação ergonômica:


Nível Principais áreas Ação ergonômica
Biomecânica Estudo das posturas e
Homem movimentos
Psicofisiologia Estudo dos processos
informacionais e de comunicação.
Psicologia Estudo de processos decisórios.

Antropometria Estudo do mobiliário (cadeiras,


bancos, mesas).
Máquina Desenho Industrial Ferramentas e instrumentos
(características, dimensões, etc.).
Engenharia Estudo da adaptação da máquina
às características do homem.
Máquina x homem Psicologia Estudo das exigências de tarefas
(organização, carga trabalho,
pausas).
Medicina Acidentes e doenças
ocupacionais.

A ergonomia pode ser aplicada de várias formas: pode ser ergonomia de concepção, de
correção, conscientização e participação.

Ergonomia de concepção

A ergonomia de concepção ocorre quando a contribuição ergonômica se faz durante o


projeto do produto, da máquina, do ambiente ou sistema.
Ergonomia de correção

A ergonomia de correção é aplicada em situações reais, já existentes, para resolver


problemas que se refletem na segurança, fadiga excessiva, doenças do trabalhador ou
quantidade e qualidade da produção.

Ergonomia de conscientização

A ergonomia de conscientização procura capacitar os próprios trabalhadores para a


identificação e correção dos problemas do dia-a-dia ou aqueles emergenciais.

Ergonomia de participação

A ergonomia de participação procura envolver o próprio usuário do sistema, na solução de


problemas ergonômicos. Este pode ser o trabalhador, no caso de um posto de trabalho ou
consumidor, no caso de produtos de consumo.

Objetivos básicos da ergonomia

A ergonomia estuda os diversos fatores que influem no desempenho do sistema produtivo


procurando reduzir as conseqüências nocivas sobre o trabalhador.

Um sistema produtivo, nada mais é que um conjunto de subsistemas que interagem entre
si, com um objetivo comum. Portanto, um sistema pode ser amplo como uma grande
empresa, ou ser focalizado em algum detalhe como um posto de trabalho (subsistema).

Um sistema é denominado de microergonômico.


Dois ou mais sistemas é denominado macroergonômico.

Análise ergonômica do trabalho

A análise dos postos de trabalho é o estudo de uma parte do sistema onde atua um
trabalhador.
A análise ergonômica do trabalho (AET) visa aplicar os conhecimentos da ergonomia para
analisar, diagnosticar e corrigir uma situação real de trabalho.

O método AET desdobra-se em etapas: análise da demanda; da tarefa; da atividade.

Análise da demanda

A análise da demanda é a descrição de um problema ou uma situação problemática, que


justifique a necessidade de uma ação ergonômica a partir do entendimento das diversas
partes envolvidas. Para seu desenvolvimento deve-se consultar os envolvidos, os
documentos e fazer visitas in loco.

Análise da tarefa

A análise da tarefa tem como objetivo observar as condições ambientais, técnicas e


organizacionais de trabalho. A análise neste ponto deve ser realizada observando-se a
integração homem-máquina, ou seja, o conjunto que o cerca, não observando apenas o
projeto da máquina. Deve ser realizada com base em entrevistas, para definir o trabalho
prescrito, e em observações com visitas ao local e análise de registros em vídeo.

Análise da atividade

A análise da atividade refere-se ao comportamento do trabalhador, na realização de uma


tarefa. Ou seja, a maneira como o trabalhador procede para alcançar os objetivos que lhe
foram atribuídos. Ela resulta de um processo de adaptação e regulação entre os vários
fatores envolvidos no trabalho. Na análise da atividade considera-se o que o trabalhador
efetivamente realiza para executar a tarefa, ou seja, o comportamento real do homem no
trabalho.

A AET pode ser solicitada:


Pela direção da empresa.
Pelo trabalhador ou familiar.
Pelos órgãos sindicais.
Pelos órgãos fiscalizadores.
Sintomas de problemas ergonômicos
Para estabelecer o diagnóstico em ergonomia, um grande número de sintomas podem ser
indicadores de problemas ergonômicos. Os principais são:
Problemas de saúde
Problemas de clima organizacional
Erros humanos
Acidentes de trabalho
Baixa produtividade

Fatores de riscos ergonômicos


Sobrecarga muscular; Repetitividade – LER, DORT; Postura.

Providências
As providências que podem ser tomadas para melhorar a postura e aliviar a carga de
trabalho são:
Mudança de método: os métodos muito simples e altamente repetitivos tem a
desvantagem de ter sempre a contração dos mesmos músculos, acumulando a fadiga.
Diminuição da rigidez organizacional: uma rigidez excessiva na organização do trabalho,
com a imposição de um ritmo artificial, neutraliza a vida mental durante o trabalho,
tornando o trabalhador mais suscetível a doenças.
Participação dos trabalhadores: as contribuições dos trabalhadores não devem ser
desprezadas.

Benefícios da Ergonomia
O maior benefício que a ergonomia trás é a adequação do sistema ao homem, e a partir
do momento em que estas adequações ocorrem várias consequências são
desencadeadas. Sendo elas:
- Aumento de Produtividade
- Aumento de Qualidade
- Aumento da Saúde dos Trabalhadores
- Redução de Retrabalho
- Redução do Absenteísmo
- Redução de Despesas Médicas e Litígios Judiciais
- Redução na Rotatividade dos Trabalhadores
- Redução na Manutenção de Máquinas e Ferramentas

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