Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Definição
KASPER, 2010
BRASIL, 2013
- A conduta da diabetes é diferente entre quem já tem diabetes e quem adquire na gestação.
A importância está relacionada ao bebê, que vai sofrer várias complicações pós-parto
imediato, fazendo uma hipoglicemia.
Gerando custos diretos para o atendimento ao diabetes que variam de 2,5% a 15% dos gastos
nacionais em saúde.
BRASIL,2013
1
- A importância do pré-natal feito de forma adequada está relacionado a qualidade das
consultas, ou seja, no intervalo das semanas para agir de forma específica. A diabetes que
é identificada no início da gestação tem uma comorbidade de 50% menor que a
diagnosticada após 22 semanas. Isso porque estamos pensando em placenta. Uma
placenta mais jovem, teoricamente sofre uma oxidação, devido ao processo periférico da
insulina, maior que uma gestação mais avançada. A conduta de iniciar a insulina precoce
faz com que a paciente tenha um fechamento mais favorável. Por isso a gente pede a
insulina na primeira consulta, sempre. Se for diabética prévia é necessário ver a quanto
tempo, readequar a medicação que ela usa.
- Estima-se 11% da população igual ou superior a 40 anos, o que representa cerca de 5 milhões
e meio de portadores de diabetes.
(IBGE 2012)
Classificação do Diabetes
- DM 1
- autoimune tipo 1A
- idiopático tipo 1B
- DM2
- DM gestacional – critérios para que gestante tenha diabetes gestacional : glicemia maior 92,
Avaliar hemoglobina glicada para acompanhamento. Pode faze tanto a glicemia em jejum,
quando a aleatória, o teste oral ou a dosagem sérica de insulina.
Fisiopatologia
2
- Se a paciente já tem uma doença autoimune, há uma tendência de desenvolver outra doença
autoimune. A gravidade também é mais intensa.
Fatores nutricionais:
- Hoje há protocolo em que consta que a gestante deve fazer reposição de vitamina D
semanalmente até a semana anterior ao parto.
Diagnóstico:
Fisiopatologia
Idiopático | DM tipo 1B
3
Qual tipo de lesão que o açúcar em excesso causa no vaso? Pseudotrombos. Maior chance de
infarto placentário e aborto súbito.
Fatores de Risco
Obesidade e sobrepeso.
Tríade Clássica
4
Sinais e sintomas
Glicemia casual >200 mg/dL (realizada a qualquer hora do dia, independentemente do horário das refeições);
- Qual a quantidade de exame de glicemia que se faz em uma gestante? Sempre pede na
primeira consulta, sempre pede com 24 semanas, e toda vez que for necessário na suspeita de
descompensação. Paciente que chega no pronto-socorro com cefaleia, hipotensão e tontura
pode ser uma manifestação do Diabetes Mellitus. Você precisa fazer uma glicemia de controle
e fazer a readequação na medicação.
- Perder peso na gestação diabética vale a pena? Não. Quando a grávida perde peso ela perde
gordura, massa magra e proteína. Orientação de manter o peso e orientar nutrição adequada.
O bebê responde a isso, se não adequar pode ter hepatomegalia compensatória, hipoglicemia,
acidose e parada cardíaca.
5
Plano Terapêutico
Tratamentos farmacológicos:
Insulina
Hipoglicemiantes
Diabetes Gestacional
Fisiopatologia
O metabolismo energético:
- A diabética não pode ficar mais de três horas sem se alimentar. O gasto energético da
gestante é muito alto. Uma gestante sem doença atual e sem medicamento para
controle, você vai ter uma gestante com um gasto energético de 20% do que consome
num dia. Não é uma questão de comer por dois, é necessário fracionar calorias e
proteínas nessa gestante.
- Independente da gestante ser diabética ou não, ela tem uma tendência ser diabética. O
controle se dá pela dieta. Cafeína é contraindicado em gestantes, pois causa vasoconstrição,
ocasionando micro-espamos, podendo causar intoxicação e leva a morte fetal. Gestante não
pode tomar energético. A mesma coisa acontece com drogas, como cocaína, podendo causar
microtrombos;
- A vitalidade do bebê e avaliada a partir de 32 semanas quando o tronco encefálico dele está
pronto – antes o sistema neurológico não está desenvolvido.
6
- Na gestante diabética, quando completar 32 semanas, deve-se avaliar se tem sequela, se tem
chance maior de fazer pré-eclâmpsia. Faz um doppler para avaliar as artérias uterina, para
verificar se nas variações maternas houve um maior ou menor grau de estenose. Pensar
sempre em nível de placenta e avaliar com 32 semanas, para não ter risco de pegar gente com,
por exemplo, 20 semanas e bolsa rota, é aborto (não entendi mais nada).
Fatores maternos:
Ganho de peso durante a gestação – peso ideal para ganhar: 10 a 12 kg. Peso ideal
para engravidar: 36 kg. Uma mulher de 35 kg dificilmente vai menstruar, mas se
engravidar terá dificuldade pois não tem aporte para produção de hormônios.
IMC > 25 Kg/m² - O contrário é verdadeiro, no caso de uma obesa que tem dificuldade
de engravidar, devido ter poucos receptores de estrogênios periféricos livres devido a
aromatização. Paciente obesa tem maior capacidade de aromatização.
Baixa estatura
7
Macrossomia fetal
História familiar:
História obstétrica:
Gestação múltipla – gemelaridade com duas placentas aumenta o fator de risco pois
não há espaço para desenvolvimento vascular. A indicação é interromper com 34
semanas.
ESTUDO DE HAPO
Objetivo:
Resultado:
Risco 75% maior de ter um recém-nascido com um desses três desfechos neonatais
quando comparadas às gestantes sem nenhum desses valores alterados.
- Importante ter gestante sempre abaixo de 190, pois as vezes fazer superdosagem de
insulina e mesmo assim não compensa ela. Uma das grandes complicações é o hematoma
retroplacentário e a diabetes descompensada, principais causas de morte súbita do bebê
devido ao infarto da placenta. Na diabetes descompensada o bebê morre por
hipoglicemia.
RASTREIO
8
- Na primeira consulta pré-natal, sempre pedir a glicemia em jejum. Na gestante GJ maior ou
igual 126 já é diabética. Na não gestante é pré-diabética. Entre 92 e 126, já é diabetes
mellitus gestacional. GJ menor que 92 prosseguir com TOTG 75 g entre 24 e 28 semanas. Se a
paciente chega pra mim com 30 semanas, primeira consulta pré-natal, glicemia de 80,
obrigado fazer TOTG, independente da semana. O ideal são 8 horas de jejum.
OMS NIH
- Três parâmetros de avaliação: 92, 180 e 153. Digamos que paciente chega na primeira
consulta, fiz o exame e deu menos que esses valores, ela é diabética? Não. Pode se tornar? A
chance é pequena. O teste oral da glicose é para avaliar de forma indireta a função do
pâncreas, se teve uma deterioração ao longo da gestação, avaliar o glucagon. Qualquer valor
acima desses três intervalos a paciente é considerada diabética, basta uma variação desses
elementos.
9
Diabetes Mellitus Gestacional (DMG):mulher com hiperglicemia detectada pela
primeira vez durante a gravidez, com níveis glicêmicos sanguíneos que não atingem os
critérios diagnósticos para DM.
- Esses intervalos servem para avaliar os picos de glicemia. Paciente deve procurar o médico se
tiver abaixo de 95 em jejum e abaixo de 140 após as refeições.
Insulinoterapia
Resultados inadequados:
- ¼ antes do almoço.
- ¼ as 22 horas.
- Exemplo: paciente tem 60 kg, vou passar 30 Ui para ela, 15 pela manhã, 7,5 antes do
almoço, 7.5 as 22 horas por uma semana e ela retorna. Se paciente passou mal,
hipoglicemia, interna a paciente para manejar para ter certeza da dose que ela vai
usar.
10
Perfil glicêmico:
- Após almoço
Insulinoterapia
Perfil glicêmico:
- Insulina regular :O tratamento é com insulina NPH. Só usa insulina regular quando
não consegue manter os níveis adequados com dose máxima de NPH. Usar a regular
nos intervalos alterados. Entrar com uma semana depois.
- Insulina de ação rápida, pico 30 em minutos, tempo de ação 2 a 4 horas.
- 2 UI antes da refeições que está alterada juntamente com NPH.
- Até quando usar a insulina? NPH com dose inicial reduzida a 1/3 da dose no dia do
parto. Quando nascer o bebê volta pra insulina, metade da dose.
Hipoglicemiantes orais
Gliburida
Metformina
Faltam estudos de avaliação de risco a longo prazo para criança precocemente exposta
a metformina, droga não liberada pela FDA.
Propedêutica laboratorial
Urocultura
Vitalidade fetal
Avaliação do liquido.
- Muito líquido - polidrâmnio; bebê é macrossômicopodendo ter uma hiperfunção renal. Vai te
um hipercatabolismo produzindo muito líquido amniótico.
Ultrassonografia obstétrica
11
- a tendência do Bebê é ter diabetes em mães diabéticas. Bebes de mães diabéticas nascem
com sobrepeso. Peso normal ao nascer, 3500 g
Complicações Maternas
Hipertensão arterial;
Retinopatia diabética;
Nefropatia diabética;
Assistência ao parto
Trabalho de parto:
Insulina regular:
4UI- 201-250mg/dl
6UI- >250mg/dl
Puerpério
DM tipo 1
DM tipo2
Diabetesmellitus gestacional
Acompanhamento nutricional;
12
Mudança estilo de vida;
Complicações Perinatais
Hipoglicemia neonatal
Hipocalcemia
Policitemia
Hipóxia
Malformações Congênitas
Regressão caudal
Espinha bífida
Hidrocefalia
Anencefalia
Anomalias cardíacas
Atresia anal/retal
Anomalias renais
13