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Cinesioterapia da Coluna

Profa. Esp. Rafaela Carvalho Gomes


Introdução
 A coluna e uma estrutura mecânica

 Embora a coluna tenha uma inerente


estabilidade ligamentar, a maior parte de
sua estabilidade e dada por um complexo
sistema neuromuscular
Introdução
 Possui 3 funções biomecânicas
principais

1. Transferir a carga da cabeça e do tronco


para a pelve
2. Permitir suficiente mobilidade fisiologica
entre essas três estruturas
3. Proteger a medula espinhal
Introdução
 A rigidez da coluna e propriedade
essencial para a habilidade do ser
humano andar sobre o campo
gravitacional da terra

 A coluna deve ser rigida (estavel)


suficientemente para equilibrar as forças
resultantes da linha da gravidade (postura
ereta)
Introdução
 Porem.... A coluna deve ser movel
suficiente para permitir os diversos
movimentos que o cotidiano e o esporte
exigem do corpo
Anatomia Geral
 7 vertebras cervicais

 12 toracicas

 5 lombares

 3-5 sacrais
Anatomia Geral
 Curvas

1. Cervical  Lordose
2. Toracica  Cifose
3. Lombar  Lordose
4. Sacral Cifose
Anatomia Geral
 Função

1. Mobilidade
2. Absorção de impacto
3. Proteção da medula
Biomecânica Geral
 ADM

 Flexão  110 graus

 Extensão  140 graus


Biomecânica Geral
 ADM

 Inclinação  75 graus

 Rotação  90 graus
Anatomia
 Aspectos gerais

 Estabilidade da coluna

 Intrínsecos ou elementos passivos


1. Discos intervertebrais
2. Ligamentos
3. Conformidade óssea
Anatomia
 Extrinsecos ou elementos ativos

1. Fixação muscular
2. Controle motor
Anatomia da vértebra
 A vertebra pode ser dividida didaticamente em
coluna anterior e posterior

 Coluna anterior  corpo da vertebra

 Coluna posterior  arco vertebral


-Processo transverso
-Processo espinhoso
-Facetas articulares superior e inferior
Coluna Cervical
 ADM total

 Flexão  40 graus
 Extensão  75 graus
 Inclinação  35-45 graus
 Rotação  50 graus
Coluna Torácica
 ADM

 Flexão 105 graus


 Extensão  35 graus
 Inclinação  20 graus
 Rotação  35 graus
Coluna Lombar
 ADM total

 Flexão  60 graus
 Extensão  35 graus
 Inclinação  20 graus
 Rotação  5 graus
Musculos lombares
 Podemos dividir em 3 camadas

1. Intertransversarios
2. Antero-laterais
3. Posteriores
Intertransversarios
 Antero-lateral
 Medial
 Postero-lateral
Antero-Laterais
 Psoas maior
 Quadrado lombar
Posteriores
 Interespinhais
 Multifidos
 Longuíssimo torácico
 Iliocostal
 Iliolombar
Sistema Neural

Estabilização Articular
da Coluna Vertebral
Sistema Passivo Sistema Ativo
Avaliação
 Reconhecimento de estruturas
 Ósseas
 Ligamentares
 Musculares

 Facilitação do diagnóstico
 tratamento
 Regiões X Vértebras
 Protuberância occipital externa- Ínio
 Linha nucal
 Procesos espinhosos
 C1- processo posterior
 C2
 C3- Hióide
 C4-5- Cartilagem tireóide
 C6- Cartilagem cricóide
 C7- Proeminente
 Processos articulares- pilar articular
 Imediatamente ao lado dos PE

 Músculo trapézio superior


 Músculo ECOM
 Artéria carótida
 T1- Abaixo de C7, sem mobilidade na
rotação do pescoço

 T4- espinha da escápula

 T6-T7- ângulo inferior da escápula

 T12- 12ª costela


 Processos transversos
 T1-T3- 2cm lateral e meio nível acima dos
PE

 T4-T6-2cm lateral e
um nível acima dos PE

 T7-T10- 2cm lateral e


um nível e meio acima

 T11e T12- 2cm lateral e


meio nível acima dos PE
 Primeira costela
 Articulação costotranversária
 Depressão próximo ao processos transversos
 Esterno

 Cartilagens costais

 Espaços intercostais
 L1- abaixo da 12ª costela

 L4- nível crista


Ilíaca

L5- processo
espinhoso menor
 Músculos multífidos
 Profundos
 L3- L4
 S2- EIPS
 Cóccix
 Linha articular sacroilíaca
 Crista ilíaca
 EIAS
 EIAI
 EIPS
 EIPI
 Sínfise
 Trocanter maior
 Tuberosidade esquiática
 Piriforme
 Fossa ilíaca
 M. ilíaco
ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR

Profa. Esp. Rafaela Carvalho Gomes


INTRODUÇÃO
 Estabilidade do tronco: recentemente popular

 Conceito desenvolvido na Universidade de


Queensland, na Austrália  Estabilização
Segmentar Vertebral (ESV)

 Definição:
- Habilidade de manter um controle ativo da coluna e
da pelve durante os movimentos

(Butcher et al., 2007; França et al., 2008)


INTRODUÇÃO
- Processo dinâmico que inclui posições
estáticas e movimento controlado

- Vários músculos com diferentes papéis na


estabilidade dinâmica

 Estabilidade da coluna  interação 3 sistemas

 Passivo, ativo e neural

(França et al., 2008)


INTRODUÇÃO
 Passivo: vértebras, discos intervertebrais,
articulações e ligamentos

 Ativo: músculos e tendões

 Situações normais pequena quantidade de


co-ativação muscular (cerca de 10% da
contração máxima)

(França et al., 2008)


INTRODUÇÃO
 Neural: sistemas nervosos central e
periférico

 Ativa os músculos corretos no tempo certo:


proteção de lesões

 Hipótese: dois sistemas atuando na


estabilidade

(Butcher et al., 2007; França et al., 2008)


INTRODUÇÃO
 O sistema global:

- Grandes músculos produtores de torque,


atuando no tronco e na coluna sem serem
diretamente ligados a ela

- Reto do abdome (RA), o oblíquo externo (OE) e


a parte torácica do iliocostal lombar 
estabilidade ao tronco, não sendo capazes de
influenciar diretamente a coluna

(Butcher et al., 2007; França et al., 2008)


INTRODUÇÃO
 O sistema local:

- Músculos ligados diretamente à vértebra e


responsáveis pela estabilidade e controle
segmentar

- Multífido lombar (ML), transverso do abdome


(TA), fibras posteriores do oblíquo interno
(OI) e quadrado lombar (QL)
(França et al., 2008)
ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR

 ESV: isometria, baixa intensidade e


sincronia dos músculos profundos do
tronco, com o objetivo de estabilizar a
coluna protegendo sua estrutura do
desgaste excessivo

 Pode ser feita focando a região lombar ou


cervical
(França et al., 2008)
ESTABILIZAÇÃO
SEGMENTAR DA LOMBAR
 Exercício de estabilização inicial do tronco
é ensinada aos pctes  contração da
musculatura anterolateral e músculos
abdominais profundos (principalmente o
transverso do abdômen e o oblíquo
interno)

 Sem contrair os músculos globais do


abdômen e da coluna ( oblíquo externo e
eretor da coluna)
(Henry et al., 2005)
ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR

 Ensino da ESV: desafio aos profissionais

 Uso de materiais de feedback para


auxiliar no aprendizado

 StabilizerTM, ultra-som em tempo real

(Henry et al., 2005)


STABILIZER TM
Ultra-som em tempo real

(Henry et al., 2005)


Estabilização Segmentar -
Cervical
 Objetivo: trabalhar sobre a lordose cervical,
procurando retificá-la, como também a cifose
torácica

 Decúbito dorsal, movimento leve de “sim” com a


cabeça, de forma a enfatizar a retificação da
lordose cervical

 Fortalecimento dos flexores profundos do


pescoço

(Siqueira et al., 2009; Schenk et al., 2008)


Estabilização Segmentar -
Cervical
 Não permitir que o paciente leve a cabeça
em extensão, aumentando a lordose cervical

 StabilizerTM: prosseguir o treinamento


cinestésico

 Aparelho deve ser dobrado em três, sobre


suas unidades, para ser colocado sob a
coluna cervical e inflado à 20mmHg

(Siqueira et al., 2009)


Estabilização Segmentar -
Cervical
 Pcte: instruído a realizar o mesmo
movimento de “sim” até aumentar a pressão
para 22mmHg

 Manter constante a pressão

 O paciente pode repetir algumas vezes


(3x10 – diário)

 Aumentar a pressão à 24mmHg e depois à


30mmHg
(Siqueira et al., 2009; Schenk et al., 2008)
Estabilização Segmentar -
Cervical
 Evolução do tratamento: inserir o
movimento dos membros, solicitando a
manutenção da pressão de estabilidade
para o paciente.

(Siqueira et al., 2009)

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