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Esperança e Vida na Amazônia – PEVA: Desenvolvimento cognitivo e transformações

sociais a partir da educação musical.

Linha 3 – Formação humana em contextos formais e não formais na Amazônia.
TEMA E PROBLEMA
A urbanização desenfreada traz uma problemática quase sempre rotineira para as
cidades, uma grande concentração de famílias na sua maioria em bairros afastados e em
condições precárias de moradia e saneamento básico, em detrimento a isso surgem os
problemas sociais que acabam interferindo no desenvolvimento de crianças e adolescentes
inseridos nessa realidade.
Em meio a essa conjuntura a educação se torna um vetor preponderante para a
transformação dessa realidade. Quando vamos à escola algumas regras e modelos de ensino
nos são impostos, recebemos um conhecimento pré-estabelecido e na maioria das vezes não
contextualizado com as necessidades especificas de aprendizagem dos educandos.
Diante desta reflexão, quando paramos para avaliar ao fazermos um panorama
histórico educacional, a educação básica brasileiro vem descendo degraus importantes na
formação social do cidadão.
A uniformização do ensino pode abranger e resolver alguns dilemas antes encontrados
por educadores brasileiros, porém existem particularidades no ensino que devem ser
consideradas. Diariamente se trava uma luta contra a desvalorização da cultura local, por meio
da massificação de informações que os meios de comunicação nos oferecem, tendo por
conseguinte um agravante desconhecimento da história e raízes culturais de um povo, o seu
povo.
Por consequência disso, fica incoerente exigir que existam cidadãos conscientes dos
valores locais, patrimoniais, e históricos de uma nação, sem que ao menos eles o conheçam,
antes de se formar um cidadão preocupado com seu país, se formar um cidadão preocupado
com sua cidade, seu espaço de convívio social.
É indiscutível que o melhor lugar para todo este contato, informação e conhecimento é
a escola. Construir tais conhecimentos implica em fornecer aos educandos maior contato com
suas histórias, suas lendas, sua música, seus costumes e seu povo e significa também além de
fazê-lo conhecedor da realidade de todo o país, verdadeiro conhecedor de sua própria história
e realidade.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais:
A escola é um espaço de formação e informação, em que a aprendizagem
de conteúdos deve necessariamente favorecer a inserção do aluno no dia-
a-dia das questões sociais marcantes e em um universo cultural maior. A
formação escolar deve propiciar o desenvolvimento de capacidades, de
modo a favorecer a compreensão e a intervenção nos fenômenos sociais e
culturais, assim como possibilitar aos alunos usufruir das manifestações
culturais nacionais e universais. (1997)
Sendo a escola a responsável maior pela formação global do aluno, portadora de
informações que levem ao engrandecimento pessoal e acima de tudo coletivo da sociedade
atual e futura.
Em conversa informal com professores de arte e história atuantes no ensino
fundamental, da cidade de Santarém questionei sobre o ensino da história da cidade, sobre
como é ensinada a questão da arte de nossa cidade e o que obtive como resposta foi que
apesar de o conteúdo proposto pelas escolas não abranger esses assuntos eles acrescentavam
em seus planos de aula e abordavam, mesmo que rapidamente, da história e da cultura de
Santarém, pois o consideram de suma importância para o desenvolvimento dos estudantes.
Buscando incluir o ensino do regionalismo tanto na disciplina de história, quanto na
disciplina de arte, fortalecendo a formação do indivíduo como cidadão local, conhecedor de
sua realidade configuramos como problema de nossa pesquisa, o seguinte questionamento:
Para que os estudantes santarenos sejam conhecedores da história e da arte de Santarém, de
que forma podemos inserir elementos da história e da cultura local no currículo do 5º ano do
ensino fundamental de uma escola pública municipal, de forma que integre o que já vem
sendo utilizado pelos professores?
Buscando responder a este problema proposto, traçamos as seguintes questões
norteadoras:
- Como os educadores podem inserir elementos do regionalismo santareno dentro das
disciplinas de História e Arte?
- Que vantagens ou desvantagens os educadores percebem em trabalhar o referido tema?
- Como os alunos recebem a inserção de tais elementos na prática dos professores?

OBJETIVOS:
Geral: Traçar estratégias educacionais que auxiliem o ensino do regionalismo como conteúdo
das disciplinas de História e Arte para o 5º ano do ensino fundamental no município de
Santarém.
Específicos:
 Analisar como os educadores trabalham o tema do regionalismo santareno.
 Identificar as vantagens ou desvantagens que os educadores percebem em trabalhar o
referido tema.

JUSTIFICATIVA:
A riqueza cultural de nosso país é enorme e nos torna culturalmente diferente de
qualquer outro país. Cada região brasileira dispõe de suas especificidades e cada uma delas
conta um pouco de como é diferente nossa nação. Desta maneira, deve-se levar em
consideração que estudar e compreender essas diferenças fará dos estudantes além de
conhecedores de sua própria história, cidadãos mais envolvidos com o meio que estão
inseridos.
Laraia (2001) conceitua cultura nos seguintes tópicos:
1. A cultura, mais do que a herança genética, determina o
comportamento do homem e justifica as suas realizações.
2. O homem age de acordo com os seus padrões culturais. Os seus
instintos foram parcialmente anulados pelo longo processo evolutivo
por que passou.
3. A cultura é o meio de adaptação aos diferentes ambientes
ecológicos. Em vez de modificar para isto o seu aparato biológico, o
homem modifica o seu equipamento superorgânico.
4. Em decorrência da afirmação anterior, o homem foi capaz de
romper as barreiras das diferenças ambientais e transformar toda a
terra em seu hábitat.
5. Adquirindo cultura, o homem passou a depender muito mais do
aprendizado do que a agir através de atitudes geneticamente
determinadas.
6. Como já era do conhecimento da humanidade, desde o Iluminismo,
é este processo de aprendizagem (socialização ou endoculturação, não
importa o termo) que determina o seu comportamento e a sua
capacidade artística ou profissional.
7. A cultura é um processo acumulativo, resultante de toda a
experiência histórica das gerações anteriores. Este processo limita ou
estimula a ação criativa do indivíduo.
8. Os gênios são indivíduos altamente inteligentes que têm a
oportunidade de utilizar o conhecimento existente ao seu dispor,
construído pelos participantes vivos e mortos de seu sistema cultural,
e criar um novo objeto ou uma nova técnica. Nesta classificação
podem ser incluídos os indivíduos que fizeram as primeiras invenções,
tais como o primeiro homem que produziu o fogo através do atrito da
madeira seca; ou o primeiro homem que fabricou a primeira máquina
capaz de ampliar a força muscular, o arco e a flecha etc. São eles
gênios da mesma grandeza de Santos Dumont e Einstein. Sem as suas
primeiras invenções ou descobertas, hoje consideradas modestas, não
teriam ocorrido as demais. E pior do que isto, talvez nem mesmo a
espécie humana teria chegado ao que é hoje.

Neste ponto, observamos que a cultura ultrapassa os limites sociais, interagindo com o
um fator biológico e social.
A história do Brasil é marcada por fatos que mudaram décadas e gerações ao decorrer
dos tempos. Esses acontecimentos devem ser conhecidos, para que cada pessoa ao ingressar
na vida estudantil tenha contato com suas raízes, assim também podemos dizer que cada
estado, região e principalmente cada município disponibiliza de riquezas históricas e culturais
infinitas que podem ser exploradas na formação dos indivíduos.
Os saberes que envolvem a arte, a religiosidade, os costumes e os
valores na cultura amazônica estão no centro do debate sobre a
formação e a prática de educação popular. E o seu estudo possibilita
entender novas diretrizes e práticas educativas, cujo ponto de partida é
a reflexão sobre a práxis dos educadores e dos educandos
contextualizada na cultura local. ( NETO, CABRAL e
OLIVEIRA)
Santos, 1999 relata que;
Em consequência dessas valas paradoxalmente prejudiciais para a
cidade, mas de muita utilidade para a Ciência, que alguns transeuntes
curiosos começaram a arrecadar e guardar lindas peças que afloravam
ao solo: vasos esquisitos e recipientes exóticos e desconhecidos,
apresentando complicada e bizarra ornamentação. Foi quando
apareceu Curt Nimuendaju, a cerâmica de Santarém surgiu para o
novo mundo.

Quantas peças do quebra-cabeça de nossa história podem estar perdidas pelas casas
dos santarenos, servindo de peso de papel, peso de porta ou mesmo de mera decoração,
podendo estar nos museus servindo de estudo? Grande parte dessa história perdida pode ser
recuperada se os santarenos forem conhecedores de sua cultura e de sua história, uma criança
ao deter tal conhecimento, poderá facilmente compreender que aquele artefato trata-se de
parte de sua história e que tem serventia primordial para a sociedade atual e principalmente
para as futuras.
A relação entre cultura, educação e sociedade é irrefutável. Sendo assim, não se pode
negar a importância do regionalismo na formação dos estudantes, logo não se deve também
deixar de considerar a história de sua cidade, nem de enfatizar esse fator relevante para a
qualidade do ensino e principalmente na formação de um caráter social de um cidadão
conhecedor de suas matrizes, culturas e costumes.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
Levando em consideração que a diversidade cultural eleva a formação dos envolvidos,
as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica de 2013 diz:
Essa diversidade econômica, social e cultural exige da escola o
conhecimento da realidade em que vivem os alunos, pois a
compreensão do seu universo cultural é imprescindível para que a
ação pedagógica seja pertinente. Inserida em contextos diferentes, a
proposta políticopedagógica das escolas deve estar articulada à
realidade do seu alunado para que a comunidade escolar venha a
conhecer melhor e valorizar a cultura local. Trata-se de uma condição
importante para que os alunos possam se reconhecer como parte dessa
cultura e construir identidades afirmativas o que, também, pode levá-
los a atuar sobre a sua realidade e transformá-la com base na maior
compreensão que adquirem sobre ela.
É fato que o que é apresentado hoje reflete na população de amanhã, portanto é de
suma importância que o incentivo ao aprendizado da cultura e história local seja ensinado na
base da educação, para que seja fortalecido também na formação continuada.
Nossa cidade é um berço cultural, mãe de portas, músicos, compositores, pintores,
escultores dentre outros artistas. A importância cultural desses personagens da história de
nossa cidade sustenta o conhecimento de gerações em gerações.
Nossa cerâmica, a mais antiga da América Latina só passou a ser estudada a partir de
1923 “quando estando na cidade o pesquisador alemão Curt Unkel, que por seu grande
amor aos índios adotou o nome de Curt Nimuendaju, revelou ao mundo o objeto de sua
descoberta: a cerâmica Tapajó” (FONSECA, 2006).
SANTOS, 1999 relata que;
Em consequência dessas valas paradoxalmente prejudiciais para a
cidade, mas de muita utilidade para a Ciência, que alguns transeuntes
curiosos começaram a arrecadar e guardar lindas peças que afloravam
ao solo: vasos esquisitos e recipientes exóticos e desconhecidos,
apresentando complicada e bizarra ornamentação. Foi quando
apareceu Curt Nimuendaju, a cerâmica de Santarém surgiu para o
novo mundo.

Fatos como este, devem estar presentes na realidade do ensino, fortalecidos pelo que
diz as Diretrizes Curriculares Nacionais: “Cabe primordialmente à instituição escolar a
socialização do conhecimento e a recriação da cultura” onde, ainda neste mesmo documento,
informa que:
Uma das maneiras de se conceber o currículo é entende-lo como
constituído pelas experiências escolares que se desdobram em torno
do conhecimento, permeados pelas relações sociais, buscando
articular vivências e saberes dos alunos com os conhecimentos
historicamente acumulados e contribuindo para construir as
identidades dos estudantes.

Sabemos que a escola para a maior parte da população, representa a única forma de
contato e acesso ao conhecimento, o que torna essa instituição ainda mais responsável
principalmente no ensino fundamental, que é a porta de acesso a este conhecimento, por isso é
seu dever assegurar que todos esses conteúdos sejam abordados.
AMORIM (2010) em “Cerâmica Marajoara a comunicação do silêncio” reforça o
pensamento de que o ensino do regionalismo forma não só o lado do conhecimento do
educando mas também o lado social do mesmo, como citado a seguir:
O acesso ao saber científico pode despertar e incentivar o
reconhecimento da produção material de povos que tinham domínio
das técnicas de elaboração de cerâmica associada a uma riquíssima
iconografia, relacionado a um processo de identificação e
comunicação social. Também promove o interesse na preservação
desse patrimônio como parte constituinte da memória para
entendimento da sociedade atual.

Toda escola realiza projetos que incentivam atividades extracurriculares e que


reforçam o aprendizado multidisciplinar dos seus estudantes. Sejam esses projetos de
biologia, história, arte, literatura, eles têm papel fundamental no desenvolvimento dos
indivíduos como um todo, porém, são atividades de complementação.
Não devemos deixar de valorizar e compreender a necessidade de se aprender o
desenvolvimento global das disciplinas aplicadas como presente nas Diretrizes curriculares da
Educação: “O currículo do Ensino Fundamental tem uma base nacional comum,
complementada em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar por uma parte
diversificada”. A articulação desses conteúdos deve abraçar o conteúdo nacional e não
esquecer o regional. É necessário que todas as escolas falem a mesma língua, mas também
que ela possa ter seu próprio linguajar local.
Os conteúdos curriculares que compõem a parte diversificada do
currículo serão definidos pelos sistemas de ensino e pelas escolas, de
modo a complementar e enriquecer o currículo, assegurando a
contextualização dos conhecimentos escolares diante das diferentes
realidades.

A escolha das disciplinas de História e Arte baseiam-se principalmente nos princípios


que cada disciplina segue na grade curricular como exposto no Referencial Curricular no
Ensino Fundamental do Estado de Tocantins, do ano de 2009:
O ensino da disciplina de História proporcionará ao aluno a
oportunidade de ampliar seu conhecimento de caráter científico e
reflexivo no processo de construção da sua identidade social bem
como favorecerá instrumentos que contribuam para o
desenvolvimento de habilidades do aluno ao utilizar diversas fontes
históricas, como: a linguagem escrita, a falada e a visualizada.
Oportunizará também a observação do mundo que o rodeia com a
diversidade de suas relações; oferecendo condições para que o
educando compreenda sua realidade e desenvolva noções de
identidade, alteridade, ruptura e continuidade, contribuindo para que o
aluno trabalhe o “eu “, o “outro” e o “nós” percebendo as diferenças
regionais, étnicas, culturais e temporais.

Já “O Referencial Curricular de Arte tem por finalidade apresentar ao professor uma


visão global dos objetivos, critérios de seleção e organização dos conteúdos, orientações
didáticas e de avaliação da aprendizagem de arte para todo o Ensino Fundamental”
(TOCANTINS, 2009).
Esses conteúdos abrirão as possibilidades de formação e aprendizado, trarão novas
virtudes de desempenho social dos educandos, e disseminarão a cultura entre a sociedade que
por muitas vezes perde o contato com sua história por falta de incentivo.
A articulação entre a base nacional comum e a parte diversificada do
currículo do Ensino Fundamental possibilita a sintonia dos interesses
mais amplos de formação básica do cidadão com a realidade local, as
necessidades dos alunos, as características regionais da sociedade, da
cultura e da economia e perpassa todo o currículo (BRASIL, 2013).

Fundamentar, organizar e dispor desses conteúdos para o avanço do conhecimento e


valorização da culturalização do povo, reforço histórico e engajamento social dos envolvidos,
sejam eles os educandos, foco principal de nossa pesquisa, como professores e escola,
trazendo assim um resultado palpável de recursos à sociedade, grande vencedora no processo
educacional.
O conhecimento da cultura local reforça a valorização bem como o
incentivo ao desenvolvimento da região. Para estudarmos esses
aspectos propulsores da realidade atual devemos levar em questão,
que a cultura popular sofre alterações que contemplam os aspectos
econômicos, administrativos, educativos e sociais. Nesse sentido
buscamos compreender a participação do ser humano não só como
inovador, mas como possuidor de uma tradição, de um contexto que
lhe garante base para seus objetivos, produções e trabalho, ou seja, do
imaginário, do simbólico para as formas de sobrevivências (LÓSSIO e
PEREIRA, 2007).

As autoras reforçam a importância do ensino na prática de formação cidadã dos


envolvidos, reforçando o saber cultural, a produção, o trabalho, a conscientização do meio e
principalmente respeito as raízes abrindo assim espaço para consciência e aceitação de novas
culturas oriundas dos mais diversos lugares do Brasil e do mundo.
Portanto, a importância dessa prática nas escolas faz-se urgente, por isso este projeto é
fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais, além de seguir bases históricas de
escritores santarenos, possibilitamos assim a possível política de reforma curricular.

Etapas da Pesquisa:
Tipo de pesquisa: Pesquisa-ação
O método de pesquisa a ser adotado será o da Pesquisa-ação, que Thiollent (2009)
define como um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada
associando com uma ação ou resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e
sujeitos estão envolvidos de modo cooperativo.

Etapas da Pesquisa:
1. Planejamento:
Inicialmente será escolhida uma escola da rede municipal de educação onde
apresentaremos o projeto para a direção da unidade. Após a autorização da pesquisa, o projeto
será apresentado aos educadores do 5º ano do ensino fundamental das disciplinas de História e
Arte para que os mesmos tenham pleno conhecimento do trabalho a ser realizado em parceria
com eles.
Após este primeiro contato, serão realizadas visitas semanais apenas para observação
das atividades programadas pelos educadores, assim poderemos elaborar atividades de acordo
com a disponibilidade ofertada pelas unidades. Ao elaborarmos o plano de atividades
juntamente com os educadores, detalharemos as medidas a serem aplicadas em outras
instituições.
2. Aplicação das Atividades:
Nesta etapa, após o planejamento com os educadores, aplicaremos as estratégias
educativas de acordo com a disponibilidade oferecida pelas unidades de educação que serão:
a) Palestras sobre cultura enfocando principalmente a literatura e as artes
plásticas que são demonstrações culturais com maior força em nossa cidade;
b) Oficinas culturais de artesanato;
c) Seminários elaborados em parceria com alunos buscando a disseminação das
informações obtidas durante as atividades;
d) Elaboração de um material específico do ensino baseados em autores locais
como Felisberto Sussuarana, Emir Bemerguy, Wilson Fonseca. Wilde Fonseca
e Paulo Rodrigues dos Santos.
e) Elaborar exposições de obras produzidas pelos estudantes.
3. Monitoramento:
Durante os encontros faremos avaliação das atividades através de questionários
aplicados tanto com os educadores quanto com os estudantes e direção da escola, para que ao
fim do projeto sejam avaliados os pontos positivos e negativos do projeto para solidificar as
hipóteses que fortalecem os propósitos da Política de reforma do referencial curricular das
disciplinas atendidas.
4. Avaliação dos Resultados:
Os resultados serão avaliados a partir da junção da análise do pesquisador e dos
educadores. Nesse estudo, pesquisados e pesquisadores tem a mesma importância para
alcançar os resultados esperados e juntos, pois “os pesquisadores pretendem desempenhar um
papel ativo na própria realidade dos fatos observados” (THIOLLENT, 2009, p. 18).
Todas as etapas desde o planejamento até a avaliação dos resultados terão a duração de
um bimestre letivo.

Sujeitos participantes da Pesquisa:


Educadores das disciplinas de História e Arte do 5º ano do Ensino Fundamental das
unidades de educação do estado e do município de Santarém.

Técnicas de coleta de dados:


 Usaremos nesta pesquisa as técnicas da entrevista coletiva, em reuniões com os
educadores e a direção das escolas, e a entrevista individual com os professores;
 A observação das atividades aplicadas pelos educadores;
 Análise documental dos relatos dos educadores elaborados ao fim de cada dia de
atividade.

Instrumentos de coletas de dados:


 Diário de campo preenchido pelo pesquisador para relato das observações e dos
educadores para registro de atividades;
 Formulário semiestruturado para as entrevistas;
 Questionários de avaliação respondido por educadores, estudantes e direção da escola.

CRONOGRAMA:
AG OU NO DE JA FE
SET
ATIVIDADE/2016 O T V Z N V
Início das aulas X
Levantamento da literatura preliminar X X X X
Aperfeiçoamento do projeto X X X X X X
Visita inicial ao local de pesquisa X
Conclusão do projeto X

REFERÊNCIAS
AMORIM, Lilian Bayma de. Cerâmica marajoara: a comunicação do silêncio. Belém:
2010.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação


Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Secretaria de Educação Profissional
e Tecnológica. Conselho Nacional da Educação. Câmara Nacional de Educação Básica.
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: 2013.

FONSECA, Wilde Dias da. Santarém momentos históricos – ICS – Instituto Cultural
Boanerges Sena, Santarém: 2006.

LARAIA, Roque de Barros, Cultura: uni conceito antropológico. 14.ed. Rio de Janeiro:
2001
LÓSSIO, Rúbia Aurenívea Ribeiro; PEREIRA, Cesar de Mendonça. A importância da
valorização da cultura popular para o desenvolvimento local - III ENECULT – Encontro
de Estudos Multidisciplinares em Cultura, Faculdade de Comunicação/UFBa, Salvador: 2007.

NETO, Dorival Pereira Tangerino; CABRAL, Eugenia Rosa; OLIVEIRA, Rosinele. Saberes
culturais e educação na Amazônia. Disponível em:
<http://www.webartigos.com/artigos/saberes-culturais-e-educacao-na-amazonia/79830/>
visitado em 10 de junho de 2016 às 8h29.

SANTOS, Paulo Rodrigues. Tupaiulândia. Santarém: 1999.

THIOLLENT, Michael. Metodologia da Pesquisa-ação. 17 ed. São Paulo: Cortez, 2009.

TOCANTINS, Secretaria de Estado da Educação e Cultura. Referencial Curricular do


Ensino Fundamental das escolas públicas do Estado do Tocantins: Ensino Fundamental
do 1º ao 9º ano. 2ª Edição. Tocantins: 2008.

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