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Aula 2.

4 peças 2ª fase constitucional – Flávia Bahia

Muito bem minha gente queridíssima uma notícia maravilhosa quanto mais a gente
escrever mas se dedicar mais seguros ficaremos tá quando chegarmos lá na aula dez,
das vinte aulas de peças vocês vão perceber que é tudo muito simples, que as peças
tem uma linguagem simples uma estrutura também muito simples não tem nada demais
agora a gente precisa o que seguir as orientações acabei de pedir primeiro dever de
casa e vocês copiassem a peça que acabamos de fazer E aí tem um segundo dever de
casa separei para vocês mais um caso de habeas data agora o nome do cliente é Caio
Júnior e aí atenção o que que é preciso fazer aqui leiam 3 vezes Flávia a gente já vai
começar assim já com certeza Leiam 3 vezes essa peça façam os cinco passos da
aprovação redijam a peça de Caio e depois acessem na área do aluno a peça redigida
que precisa ser parecida com relação a legitimidade ativa passiva competência os
principais argumentos apresentados mas vocês só vão ajudar Caio depois de copiarem
a petição de tício combinado de verdade maravilha agora nós vamos partir para a nossa
ação popular a segunda peça processual bem turma vamos lá me acompanha, diz o
artigo quinto inciso 73 da constituição que qualquer cidadão é parte legítima para propor
ação popular Que vise anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o
estado participe a moralidade administrativa ao meio ambiente e ao patrimônio histórico
e cultural ficando o autor salvo comprovada má-fé isento de custas judiciais e do ônus
de sucumbência bem prestem bastante atenção aqui ação popular é uma ação bem
antiga na história brasileira ela surgiu em 1934 foi excluída da Constituição de 1937 e
voltou a fazer parte da história constitucional com a Constituição de 1946 Então ela
nasceu em 1934 foi excluída da de 1937 voltou a fazer parte com a Constituição de
1946 e daí não mais nos deixou a sua inspiração segundo ensina José Afonso da Silva
em livro específico sobre ação popular vem do Direito Romano ela era chamada de
acciones populares e era a ação utilizada pelos cidadãos de Roma para defender as
praças públicas para defender as sepulturas para impedir que animais ferozes
transitassem nas vias e nas vias nas vias públicas ou seja uma ação que nasceu
apresentando uma relação muito simbiótica entre o estado e o cidadão ação popular
pessoal ela não vai defender direito individual ela não vai defender direito de uma
coletividade determinada ação popular protege os chamados direitos difusos direitos
que pertencem à coletividade indeterminada Essa é a ação que vai proteger os mares
os rios que vai não é proteger as Lagoas as florestas as praças públicas e Ação pessoal
que nos defende contra a imoralidade administrativa é ela que vai combater os contratos
administrativos superfaturadas firmados sem base na lei Ou seja é uma ação de defesa
moralidade do meio ambiente e do patrimônio público histórico e cultural e aqui atenção
até 1988 ação ela protegia o patrimônio público mas no sentido mais restrito patrimônio
físico e em 88 ação popular teve o seu objeto bem ampliado é ação é que a partir de
Então pode defender a moralidade o meio ambiente dentre outros direitos difusos então
ela não nasceu em 88 mas a ação popular nela foi prestigiada ação popular foi muito
prestigiada na Constituição cidadã Me acompanhe aqui olha só histórico eu disse a
vocês que ela surgiu em 1934 ela foi excluída da Constituição de 1937 e voltou a fazer
parte da história brasileira com a Constituição de 1946 bem turma teve como eu disse
seu objeto muito ampliado em 1988 agora muita atenção pessoal sobre a natureza
jurídica a ação popular é uma ação constitucional aliás todas as ações não é que estão
na Constituição São ações Constituição Então ela é uma Constituição e no plano
infraconstitucional é uma ação de natureza Civil de rito comum de procedimento comum
o artigo 7º Olha só o artigo sétimo da Lei 4717 de 65 que regulamenta a ação popular
diz justamente isso olha ação obedecerá ao procedimento ordinário procedimento
ordinário do código antigo hoje a legislação processual fala em procedimento comum
entendo ser mais correto mais técnico pelo menos é um procedimento comum sim Flávia
mas o que significa isso mesmo só na ação de habeas data nós acabamos de tratar que
o HD tem procedimento especial e o quê que significa isso a instrução processual do
HD ela é mais ela é mais rápida mais célere vocês não me viram colocar na parte dos
pedidos o pedido de produção de provas porque no HD a gente deve provar todo o
alegado de plano a gente deve apresentar todas as provas lembram do pedido da
juntada de documentos então na ação de procedimento especial a instrução processual
corre de forma mais rápida aqui não aqui a instrução é um pouco mais demorada na
ação popular a gente aplica os pedidos não é lá do CPC a citação do réu para integrar
a lide né e oferecer a contestação nós aplicamos o pedido de produção futura de provas
ou seja o rito ele é diferenciado aqui é ação popular caminha de forma mais demorada
do que a ação de habeas data por exemplo muito bem turma o conceito olha só aqui eu
coloquei um conceito simples de ação popular é um remédio constitucional que Visa
anular não é que Visa anular ou invalidar ato ou contrato administrativo que
ameaçasse ouvir Olha o patrimônio público histórico cultural a moralidade
administrativa ou meio ambiente e esse ato a ser combatido pela ação popular
pode ser turma um ato comissivo ou até mesmo um ato omissivo uma ação ou
omissão estatal se a gente missão de despoluir o rio estado não faz nada com relação
àquele Rio poluído isso também Viola o meio ambiente meio ambiente pode ser violado
por ação ou por omissão outra coisa a constituição ela nos traz muitas regras que devem
ser cumpridas pelo administrador público o artigo 37 que merece a leitura de vocês é
mais uma tarefa Flávia exatamente copiar peça de HD fazer a peça de HD para
treinamento e fazer a leitura do Artigo 37 da Constituição lá nós temos os princípios
muito importantes que norteiam a conduta da administração pública a legalidade está lá
no artigo 37 caput o administrador público não pode agir se não em conformidade com
a lei então é preciso que o administrador ele siga exatamente o que a lei determina o
administrador público por exemplo precisa abrir um concurso precisa abrir um
procedimento licitatório a impessoalidade sim administração ela não pode ser pessoal
administração pública é para todos então para evitar condutas pessoais também se abre
concurso público e também se abre o procedimento licitatório para as contratações a
administração Ela precisa também se guiar por princípios Morais e éticos é preciso
respeitar a moralidade administrativa na condução da administração a publicidade
indica que todos os atos devem ser devidamente publicados e a essa é a regra da
Transparência administrativa minha turma é preciso publicar para que a gente possa
inclusive controlar fiscalizar a atuação dos nossos administradores e a eficiência indica
que não é qualquer serviço público não é não é a prestação de qualquer serviço é
preciso a eficiência na prestação dos serviços no atendimento à população e esses
princípios do 37 caput ele se espalham Para administração pública direta e indireta das
esferas federal estadual distrital ou Municipal os incisos do artigo 37 destrincham esse
37 caput e merecem a sua leitura então a ação popular e ação que vai permitir que a
gente fiscalize atuação da administração pública ação popular turma ela é uma ação do
povo é uma manifestação política como a gente vai ver na próxima aula é uma ação que
só pode ser proposta pelo cidadão e o cidadão é aquele que está em gozo dos seus
direitos políticos é o brasileiro nato naturalizado em gozo dos seus direitos políticos é o
eleitor tanto que a gente fala de ação popular na aula de direitos políticos Por que essa
é uma manifestação de direito político positivo ativo é uma manifestação importante não
é da Democracia da Cidadania e já foi cobrada algumas vezes no exame de ordem tá
pessoal é nós temos mais ou menos umas quatro ações populares já exigidas a base
legal da ação popular olha só artigo quinto inciso 73 que eu acabei de ler e no plano
infraconstitucional também na lei 4717 de 65 a gente vai fazer na próxima aula as
remissões as marcações na lei 4717 muito bem turma Existem duas espécies de ação
popular ação popular preventiva que é apresentada quando a ameaça de lesão quando
a ameaça de lesão e ação popular repressiva que é quando a lesão já ocorreu aqui
muita atenção porque a ação popular repressiva ela tem um prazo de 5 anos para ser
apresentada então muito bem ação popular na sua modalidade repressiva ela tem um
prazo de 5 anos conforme prevê o artigo 21 da Lei 4717 de 65 olha só a ação prevista
nesta lei prescreve em 5 anos turma esses 5 anos são contados a partir do
conhecimento da lesão a partir do conhecimento do fechamento do contrato do ato
administrativo divulgado em fim não há necessidade de colocar na parte do nome iuris
da peça na qualificação quando a gente se refere a peça pela primeira vez não há
necessidade de colocar ação popular preventiva ou ação popular repressiva, Não há
necessidade de fazer essa indicação ao longo da peça na fundamentação não é vai
aparecer essa argumentação mas não precisa colocar o preventiva ou repressiva aqui
algumas observações que são muito importantes eu trouxe a jurisprudência trouxe a
jurisprudência do STJ para a gente dar uma olhadinha aqui olha só o artigo quinto inciso
73 Deixa eu voltar nele aqui o artigo quinto inciso 73 ele diz o seguinte qualquer cidadão
é parte legítima para propor ação popular Que vise anular ato lesivo ao patrimônio
público ou de entidade de que o estado participe a moralidade administrativa ao meio
ambiente e ao patrimônio histórico e cultural o que que é ato lesivo aqui gente é a lesão
mencionada aqui é a lesão financeira então ato lesivo é um ato que causa uma
repercussão para o erário um ato que viola o dinheiro do povo será turma que ação
popular só pode ser utilizada quando o ato seja ele comissivo ou omissivo do agente
estatal é um ato lesivo? é preciso comprovar lesão financeira? Olha só durante um
tempo o entendimento majoritário era o de que o ato precisava ser lesivo e ilegal Olha
só era o binômio lesividade e ilegalidade binômio lesividade e ilegalidade durante um
bom tempo né se entendeu que para ser proposta ação popular era preciso comprovar
que o ato do poder público a ser questionado ele era lesivo aos cofres públicos e era
ilegal não tinha sofrido algum vício na sua competência na sua forma no seu objetivo
esse binômio lesividade ilegalidade ele não é mais exigido Ou seja é possível que a
gente com bata uma ato ilegal que não seja lesivo ao patrimônio público o exemplo o
ato imagina que o governador tenha determinado a derrubada de algumas árvores para
construção de um shopping essa construção do Shopping vai trazer provavelmente a
recursos para o estado Só que violar o meio ambiente não é permitido área de reserva
ambiental então não necessariamente é preciso que o ato a ser questionado cause
lesão financeira aos cofres públicos e aqui eu trouxe para vocês inclusive o
entendimento nesse sentido Olha só Preste bastante atenção ação popular contra
concessão da ponte Rio-Niterói terá seguimento independentemente terá seguimento
independentemente de danos ao erário Olha aí gente a ação popular Visa preservar a
moralidade administrativa o meio ambiente e o patrimônio histórico e cultural Bastando
para seu cabimento a ilegalidade do ato administrativo com esse entendimento a
segunda turma do STJ Manteve ação que questiona a concorrência para exploração da
Ponte Presidente Costa e Silva realizada em 1993 Olha aí vamos destacar esse ponto
aqui que é bem importante para o ministro Mauro Campbell é dispensável é dispensável
o prejuízo material aos cofres públicos para abertura da ação sendo suficiente a
potencial ilegalidade do ato administrativo que se Visa anular ação também movida e
1993 ataca o ato de pré-qualificação da licitação então olha aqui um destaque é
dispensável a comprovação do prejuízo material do prejuízo material para fins de
recebimento da ação popular Olha só mais um destaque o relator afirmou também que
a jurisprudência do STJ Olha aí relatou afirmou também que a jurisprudência do STJ
entende desnecessário o dano material ou a lesão efetiva podendo ser também
legalmente presumida muito bem olha aqui outro caso de ação popular no mesmo
sentido trata-se de ação popular que comprovou que o prefeito construiu um monumento
referente ao Cristo Redentor a gente sem previsão orçamentária sem previsão
orçamentária nem processo licitatório e o condenou aí ao pagamento de Perdas e
Danos no montante gasto no recurso especial Prefeito insurge-se contra a condenação
pois a seu ver não houve Olha aí pois a seu ver não houve lesão ao patrimônio público
para o ministro relator mais uma vez para o ministro relator é possível afirmar a
prescindibilidade do dano para a propositura da ação popular sem adentrar o mérito da
existência de prejuízo econômico ao erário isso porque a lei da ação popular 4717 em
seu artigo 1º Parágrafo 1º ao definir o patrimônio público como bens e direitos de Valor
Econômico, artístico, estético, histórico turístico, Deixa claro que o termo patrimônio
público deve ser entendido de maneira Ampla abarcar não apenas o patrimônio
econômico, mas também outros valores entre eles a moralidade administrativa então
turma mais um julgado que comprova que a violação ao erário a violação as Finanças
do estado não é indispensável ação popular ela pode combater atos como muitas vezes
acontece que violam atos ou contratos que violam também o dinheiro público e que são
Ilegais mas é possível combater apenas a ilegalidade sem essa necessidade de dano
econômico material patrimônio público Olha só mais uma informação a suprema corte
já se posicionou nesse sentido e seguindo o mesmo entendimento o STJ tem decidido
que a ação popular é instrumento hábil na defesa da moralidade administrativa Olha aí
na defesa da moralidade administrativa ainda que não exista dano econômico material
ao patrimônio público então turma em Conclusão o binômio lesividade é o binômio
lesividade e ilegalidade não é indispensável na ação popular dentro do artigo 37 que eu
pedi que vocês fizessem a leitura eu tenho alguns destaques aqui a fazer antes de
seguirmos adiante eu já falei do 37 caput sobre os princípios que norteiam toda a
administração pública e atenção toda administração pública é a direta e indireta nas
esferas federal estadual distrital Municipal não esqueça que as autarquias às empresas
públicas às Fundações e sociedades de economia mista também se sujeitam a esses
princípios atenção aqui com o inciso 1 inciso 2 o inciso 2 ele fala sobre os concursos
públicos o inciso Olha só o inciso 8º fala da reserva de percentuais para pessoas com
deficiência nos cargos e empregos públicos o artigo 37 inciso 21 ele diz que ressalvados
os casos especificados na legislação as obras serviços compras e alienações são
contratados mediante um processo licitatório que assegura igualdade de condições a
todos os concorrentes com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento
mantidas as condições efetivas da proposta ou Flávia eu preciso saber detalhes da
licitação para a segunda fase de condicional não porque a lei 8666 não está nem no
conteúdo programático então a gente não precisa saber os pormenores da licitação
como não é na segunda fase de administrativo mas saber que em nome da
impessoalidade na busca de eficiência também é preciso licitar para contratar para
comprar isso é indispensável e aqui olha só um parágrafo ou parágrafo primeiro do
artigo 37 ele diz assim parágrafo 1º do artigo 37 ele também importante já foi cobrado
inclusive como fundamentação da ação popular que diz a publicidade dos atos
programas obras serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter
educativo informativo ou de orientação social dela não podendo constar nomes símbolos
ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos
não é possível que o governante se beneficia da própria administração para batizar uma
obra pública com seu nome por exemplo se auto prestigiar perante os administrados
Então esse parágrafo primeiro do artigo 37 também é fundamental meus queridos e
minhas queridas nesse minutinho que falta o que que eu tenho a dizer nós vamos aos
poucos construindo o nosso caminho da aprovação na próxima aula nós vamos estudar
muito mais não é da ação popular por hora vocês tem três sugestões copiar a peça de
habeas data que nós fizemos depois fazer o caso não é para treinamento do HD depois
Leia o Artigo 37 da Constituição no próximo encontro nós vamos seguir com ação
popular e daí para frente não temos muitas para conversar em sala não acumulei o
dever de casa tá certo que ele só aumenta e eu prometo a vocês que lá na metade do
curso é essa elaboração das peças essa estrutura esses detalhes que hoje foram muitos
Nossa ele já estarão né na forma automática Por que vocês vão treinar tanto que daqui
a pouco não precisa mais ficar lembrando Ai meu Deus viu espaçozinho e E qual é o
roteiro da fundamentação tudo isso já vai fazer parte naturalmente das nossas peças
minha gente querida até breve.

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