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NBR 13.

753 – REVESTIMENTO DE PISO COM PLACAS CERÂMICAS

- A execução do piso com revestimento cerâmico deve ser iniciada após terem sido concluídos os seguintes
serviços: revestimento de paredes, revestimento de tetos, fixação de caixilhos, execução da
impermeabilização, instalação de tubulações embutidas nos pisos e ensaios das tubulações existentes
quanto à estanqueidade.
- No caso de não se empregar nenhum processo de cura, o assentamento deve ocorrer no mínimo 28 dias
após a concretagem ou 14 dias após a execução do contrapiso.
- Recomenda-se a execução somente quando a temperatura ambiente e dos materiais for maior que 5 graus.
- O piso externo deve ser executado em períodos de estiagem e a parte recém-acabada deve ser protegida
contra incidência direta de sol e chuva.
- Em ambientes fechados por paredes ou muretas, recomenda-se a colocação de rodapé com altura mínima
de 7cm em todo o contorno.
- No piso de rampas e escadas com mais de 3% de inclinação, recomenda-se revestimentos antiderrapantes.
- As placas cerâmicas devem estar secas, sendo ideal a retirada da embalagem para o assentamento
imediato. O tardoz deve estar isento de pó ou partículas que interfiram na boa aderência, a codificação do
produto deve estar de acordo com o especificado, os códigos de tonalidade indicados nas embalagens
devem ser idênticos para uso no mesmo ambiente.
- Os agregados devem ter DMÁX:  menor que 2,4 mm (malha 8) p/ camada de regularização
 menor que 0,3 mm (malha 50) p/ rejuntamento
- Para enchimento devem ser empregados materiais altamente deformáveis, como borracha alveolar,
espuma de poliuretano, manta de algodão, cortiça, aglomerado de madeira, etc.
- Para vedação das juntas de movimentação, de dessolidarização e estrutural devem ser empregados
selantes à base de elastômero, tais como silicone, poliuretano, polissulfeto.
- Caimento: - ambientes não molháveis: ≤ 0,5% (em direção ao ralo ou à porta de saída)
- ambientes molháveis: 0,5 – 1,5% - banheiro, cozinha, lavandeira, corredor de uso comum
- box de banheiro: 1,5 – 2,5% (em direção ao ralo)
OBS: o piso térreo externo deve ter no mínimo 1%, já sobre laje, o mínimo deve ser de 1,5%
- Para impedir que a umidade do solo suba por capilaridade, executa-se o terrapleno (aterro permeável) com
lastro de pedra britada com espessura cerca de 10cm, sobre a qual será executada a base.
- A base de concreto simples ou armado deve apresentar espessura mínima de 7cm. No caso de solos muito
úmidos, além da camada de impermeabilização, deve prever a drenagem entre o solo e a base (por exemplo,
por uma camada de brita de 30cm, nesse caso a espessura da base deve ser no mínimo 12cm).
- A superfície da base deve ser convenientemente preparada para o recebimento das camadas de
regularização, intermediária e do contrapiso. De maneira geral, a superfície da base não deve ser muito lisa
(devem ser apicoadas).
- As placas cerâmicas devem ser assentadas a seco sobre a argamassa colante.
- As disposições de assentamento estão mostradas a seguir:
- Argamassa manual para pequenos volumes: primeiro mistura-se a areia e cimento (eventual cal) a seco e
depois vai adicionando a água. Não é permitido um volume maior que 100kg de cimento de uma vez só.
- Amassamento mecânico: primeiro lança parte da água e todo o volume de areia e coloca a betoneira em
funcionamento; logo após lança todo o aglomerante e o resto da água.
- A quantidade de água de amassamento deve ser a mínima possível para garantir a não formação de
grumos de cimento. Quanto mais seca for a argamassa, mais tempo será gasto. Nunca menor que 3 minutos
após ter colocado todos os materiais.
- A argamassa pode ser remisturada nos caixões para restabelecer sua trabalhabilidade.
- O prazo de início de pega é na ordem de 2,5 horas. É vedada a adição de água e outros neste período.
- Juntas de movimentações devem ser executadas nos seguintes casos:
a) Em interiores: Área do piso ≥ 32m² ou uma das dimensões do revestimento > 8m
b) Em exteriores (ou interior exposto à sol e umidade): A ≥ 20m² e L > 4m
c) Em mudanças de materiais, bases de grande dimensões sujeitas à flexão e regiões onde ocorrem
momentos fletores máximos.
- Juntas de dessolidarização devem ser executadas no perímetro da área revestida, no encontro com
colunas, vigas e saliências e com outros tipos de revestimentos.
- Camada de regularização com espessura entre 1 e 3cm, porém quando necessário podem ser feitas mais
camadas com até o limite de 3cm.
- O nível da camada deve ser obtido com o auxílio de “taliscas” com distanciamento máximo de 2,5m. Em
seguida deve-se lançar a argamassa de modo a constituírem-se as “mestras” ou “guias” e depois sarrafear
com uma régua, que deve der deslocada sobre duas taliscas consecutivas em movimento de vai e vem.

- A superfície deve ter textura rústica (quando sobre a camada de regularização for executada camada
intermediária ou executar a colagem dos revestimentos cerâmicos) ou lisa (quando for executada camada
de impermeabilização e/ou separação).
- Camada de separação é empregada quando a base estiver sujeita à flexões próximas aos limites máximos
estabelecidos na NBR 6118 ou quando não forem obedecidos os períodos de cura da base ou da camada
de regularização.
- Pode ser de papel kraft, membrana de polietileno, feltro asfáltico ou membrana de cloreto de polivinila (é
recomendado esperar 7 dias entre a camada de regularização e estes materiais, porém deve ser executado
o contrapiso logo em seguida).
- Nas emendas deve haver uma faixa de sobreposição com largura mínima de 5cm.
- Já a camada intermediária de enchimento pode ser empregada com a simples função de elevar o nível do
piso, embutimento de tubulações ou como camada de isolação térmica.
- O contrapiso (piso morto) deve ser executado em um intervalo mínimo de 7 dias e com espessura entre
1,5 e 2,5cm.
- A textura deve ser áspera, obtida por sarrafeamento ou por um ligeiro desempeno.

- As pastas de argamassa colante deve ser estendida em faixas em torno de 60cm. Para verificar a
aderência, deve-se remover aleatoriamente algumas placas, imediatamente após o seu assentamento,
observando o seu tardoz, o qual deve apresentar-se totalmente impregnado de pasta.
- Estender a pasta de argamassa colante com o lado da desempenadeira de aço, apertando-a de encontro
a superfície do contrapiso formando uma camada uniforme de cerca de 3 mm a 4 mm. A seguir e com a
quantidade adicional de pasta, aplicar o lado denteado da desempenadeira em ângulo de 60 graus,
formando cordões que facilitam o nivelamento e a fixação.

- Procedimento para a colocação: espalhar a argamassa sobre o contrapiso com desempenadeira  aplicar
a placa sobre os cordões de argamassa ligeiramente fora de posição  pressionar as placas
perpendicularmente aos cordões até a posição final  aplicar vibrações manuais de grande frequência
(ponta dos dedos).
- Para A > 900 cm² e desempenadeira com 8x8x8 deve-se espalhar a argamassa no tardoz também.
- É vedado andar sobre o revestimento logo após assentado. A resistência admissível de aderência da
argamassa é de aproximadamente 14 dias.
- Até 3 dias não é permitido o trânsito de pessoas, já a partir desse prazo, se necessário, deve-se usar
prancha de madeira para transitar sobre o piso.
- Deve-se verificar, por meio de percussão com instrumento não contundente, se alguma placa apresenta
som cavo, a qual deve ser reassentada.
- Rejuntamento: iniciado no mínimo 3 dias depois do assentamento. O material deve ser aplicado em
excesso com auxílio da desempenadeira de borracha e esperar por 15 a 30 minutos e, sem seguida, fazer
a limpeza com esponja de borracha macia e úmida (movimentos diagonais). É recomendado a molhagem
periódica nos 3 dias após o rejuntamento.
- Tráfego de pessoas somente após 7 dias do rejuntamento.
- Limpeza final somente após 2 semanas do rejuntamento.
Tolerâncias
Cota do piso acabado 5 mm (em relação a cota especificada no projeto)
Nível 5mm ou L/1000

Caimento 10 %

Planeza (ressaltos) - 1mm entre placas contíguas, desnível entre parte


do revestimento a uma junta
- 3mm em relação a uma régua de 2m de
comprimento.
Alinhamento das juntas de assentamento 1mm (afastamento das bordas das placas alinhadas
e a borda de uma régua de 2m)
Largura das juntas de movimentação 2mm (em relação ao projeto)

- Aderência: considerando seis valores de resistência de aderência, pelo menos quatro valores devem ser
maiores ou iguais a 0,3 Mpa. É feito um ensaio de tração simples em uma pastilha metálica quadrada de
lado 10cm

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