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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL


DISCIPLINA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I
Prof. Dr. Enio Pazini Figueiredo

Italo Henrique Nunes Durao


Lanna Catarina Rotoli Fernandes
Mayco Tsibidaria Awe Tse
Song Zhong Yuan

Madeiras
PROPRIEDADES DE RIGIDEZ E RESISTÊNCIA

Goiânia
2018

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SUMÁRIO

RESUMO ............................................................................................................ 2
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 3
2 MATERIAIS E MÉTODOS .............................................................................4
2.1 BLOCOS DE VEDAÇÃO ....................................................................................4
2.2 TELHAS ...............................................................................................................7
3 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ........................................................9
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS .....................................................................12
5 CONCLUSÕES .................................................................................................14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................15

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RESUMO

O objetivo deste relatório é mostrar os resultados de rigidez e resistência


de algumas espécies de madeiras utilizados nas obras de engenharia civil. Os
ensaios realizados foram umidade, densidade, inchamento, retração, tração, e
compressão. Os procedimentos realizados estão de acordo com a NBR 7190
(ABNT, 1997). Com base nesta norma serão expostos os procedimentos de
execução, materiais utilizados e os resultados obtidos, juntamente com sua
análise e conclusões.

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1 INTRODUÇÃO

A madeira, apesar de sua grande aplicação nas construções, dos mais


humildes barracos até os mais requintados ambientes residenciais, é
provavelmente, entre os materiais tradicionalmente empregados em nossas
obras, o menos conhecido. A falta de aperfeiçoamento de técnicas para se
aplicá-la convenientemente muitas vezes obriga a soluções como o emprego
de aço ou do concreto armado (DAFICO, 1999).
Ocorreram vários insucessos nas construções de madeira devido à falta
de conhecimento de suas características e aos problemas surgidos nas
ligações das peças estruturais (DAFICO, 1999).
O objetivo dos ensaios é verificar se as madeiras estão dentro dos
requisitos físicos e mecânicos para o seu recebimento e utilização em obras de
engenharia. Para tanto, seguiu-se os procedimentos da norma NBR 7190
(ABNT, 1997).
A inspeção física e mecânica da madeira é importante, pois evitará que
peças defeituosas sejam utilizadas nas construções.

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2 MATERIAIS E MÉTODOS

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3 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

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Tabela 1 - Dimensões de todos os corpos de prova, secos e saturados (Comprimento/Largura/Altura).

Tabela 2 - Umidade dos CP’s calculados por (MN-MS)/MS, onde MN é a massa natural e MS a massa seca.

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Tabela 3 - Densidade seca e densidade aparente dos CP's. A densidade aparente é obtida pela razão do volume e da
massa em 12% de umidade (obtidos por interpolação). A densidade básica é a razão entre a massa seca e o volume
saturado.

Tabela 4 - Cálculo de retração e inchamento nos 3 eixos dos CP's.

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Tabela 5 - Valores de resistência à compressão paralela as fibras e flexão perpendicular.

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4 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Analisando os valores da tabela 2, foi possível verificar que os corpos de


prova estavam com uma umidade aceitável e próxima do valor de umidade de
equilíbrio da madeira, definida pela NBR 7190, que é de 12%. A umidade foi
calculada como citado na legenda da tabela 2.
Após obtidos os valores das dimensões secas e saturadas dos corpos
de prova foi possível calcular a densidade seca e a densidade aparente,
conforme a legenda da figura 3. Analisando então o tipo de madeira que se
tratava o corpo de prova e comparando com os valores das tabelas E1, E2 e
E3 da NBR 7190, constatou-se que em relação as densidades aparentes,
apenas os corpos de prova B4 e C3 possuíam densidades menores que os
valores tabelados na norma, todos os outros estavam dentro dos conformes.
A tabela 4 traz os dados correspondentes aos cálculos de retração e
inchamento para os corpos de prova. Para esse ensaio foram usados corpos
de prova de 2x3x5cm. Para que a análise correta seja feita é necessário
analisar o sentido das fibras em cada corpo de prova, e feito isso, verificou-se
que os dados traziam resultados confiáveis, pois a menor retração da turma A
por exemplo se deu no sentido tangencial, que era a direção das fibras de
todos os CP’s dessa turma, portanto a análise foi correta. Outro ponto que
fortalece essa análise é que as madeiras de menor densidade geralmente
possuíam a maior absorção, o que é fácil de ser verificado comparando as
tabelas 3 e 4.
Os ensaios de resistência por sua vez foram realizados em corpos de
prova com dimensões específicas. O ensaio de compressão paralela às fibras
foi realizado em corpos de prova de dimensões 5x5x15cm, e o ensaio de flexão
perpendicular as fibras foi realizado num corpo de prova de dimensões
5x5x115cm. Analisando os resultados da tabela 5 e comparando com as
tabelas do anexo E da norma, com relação ao ensaio de compressão paralela
os CP’s B4, B5, C2, C3 e C5 obtiveram valores menores que o esperado. Em
relação ao ensaio de flexão os CP’s A3, B2, B4, C3 e C5 obtiveram valores
menores que o esperado.

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5 CONCLUSÕES

O trabalho de avaliação de madeiras foi realizado no Laboratório de Materiais de


Construção da UFG. A partir do que foi citado em Análise de Resultados (item 4 do
relatório) observou-se que quanto a umidade aceitável e a densidade seca e aparente
(exceto pelos corpos de prova B4 e C3) os corpos de prova atenderam a norma NBR
7190 – Projeto de Estrutura de Madeira.
Também, os ensaios de retração e inchamento apresentaram resultados
satisfatórios, uma vez que as menores variações de dimensão se deram no sentido
paralelo às fibras.
Entretanto, os ensaios de compressão paralela às fibras e flexão perpendicular às
fibras mostrou que 38,46% dos corpos de prova não atenderam tanto ao primeiro quanto
ao segundo ensaio, utilizando como parâmetro de avaliação a norma previamente citada.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT – Associações de Normas Brasileiras Técnicas. NBR 7190: Projeto de


estruturas de madeira,1 ed, Rio de Janeiro: ABNT, 1997a.

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