Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
APOSTILA
1
SUMÁRIO
2
CAPITULO 5 - ANÁLISE E COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO......... 121
5.1 - COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES: .......................................................................... 121
5.2 - FICHA DE ANÁLISE: .................................................................................................. 122
5.3 - RELATÓRIO DO ACIDENTE DE TRABALHO: ...................................................... 122
5.4 - FICHA ANALÍTICA E QUADRO ESTATÍSTICO: ................................................... 123
CAPITULO 6 - CADASTROS DE ACIDENTES........................................................... 124
6.1 - AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS: ............................................................................ 124
6.2 - COEFICIENTES DE FREQÜÊNCIA (CF): .................................................................. 124
6.3 - COEFICIENTE DE GRAVIDADE (CG):...................................................................... 125
6.4 - TABELA DE DIAS DEBITADOS:................................................................................ 126
6.5. ÍNDICE DE AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE (IAG): .................................................. 128
6.6 - AVALIAÇÃO DO SISTEMA CONVENCIONAL DE ANÁLISE DE ACIDENTES: 128
CAPÍTULO 7: CUSTO DOS ACIDENTES ................................................................... 131
A- INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 131
B - CUSTO SOCIAL x CUSTO PRIVADO ........................................................................... 131
C - A EMPRESA E O CUSTO DE ACIDENTES .................................................................. 133
D - CUSTO DE ACIDENTES: COMPOSIÇÃO E IMPORTÂNCIA .................................... 134
E - ESTIMATIVA DO CUSTO DE ACIDENTES EM UMA EMPRESA ........................... 141
a) Método de Heinrich ......................................................................................................... 141
b) MÉTODO N.Q.C. ........................................................................................................... 144
F - CUSTO DE ACIDENTES E O SERVIÇO DE HIGIENE E MEDICINA DO TRABALHO:
................................................................................................................................................. 148
G - Custo de acidentes fora do trabalho .................................................................................. 150
H - Custo de Acidentes: uma motivação econômica: .............................................................. 150
CAPÍTULO 8 - PREVÊNÇÃO DE INCÊNDIOS ........................................................... 161
8.1 - INTRODUÇÃO: ............................................................................................................. 161
8.2 - INCÊNDIO: .................................................................................................................... 161
8.3 - CLASSES DE FOGO: .................................................................................................... 162
8.4 - DISPOSITIVOS DE COMBATE A INCÊNDIOS: ....................................................... 162
CAPÍTULO 9 - VENTILAÇÃO INDUSTRIAL ............................................................... 166
9.1 – DEFINIÇÃO ................................................................................................................. 166
9.2 - TIPOS DE VENTILAÇÃO ........................................................................................... 166
9.2.1 - Insuflação e Exaustão Naturais ......................................................................... 166
9.2.2 - Insuflação Mecânica e Exaustão Natural ................................................................. 166
9.2.3 – Insuflação Natural e Exaustão Mecânica................................................................. 167
9.2.4 - Insuflação E Exaustão Mecânica.............................................................................. 167
9.3 - PROPRIEDADES DO AR .......................................................................................... 168
9.4- ALGUNS CONCEITOS DE FENÔMENOS DE TRANSPORTE ........................... 168
9.4.1- Pressão Estática: ................................................................................................... 168
9.4.2 - Pressão de Velocidade: ...................................................................................... 169
9.4.3 - Equação da Conservação de Energia .............................................................. 169
9.4.4 - Duto Circular Versus Duto Retangular.............................................................. 170
9.5 - VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA ......................................................................... 176
9.6. EXERCÍCIOS: VENTILAÇÃO INDUSTRIAL .............................................................. 184
3
FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO
TRABALHO
1.1) INTRODUÇÃO
4
Indubitavelmente, os programas de proteção para a saúde dos trabalhadores
devem condicionar-se a serem planejados levando em conta não só a prevenção de
acidentes e doenças profissionais, mas também a proteção, fomento e conservação da
saúde no sentido mais amplo como definido pela OMS: “A saúde é um estado de
completo bem estar físico, mental e social, e não somente a ausência de afecções ou
enfermidades”. Logo, a responsabilidade pela vida e saúde dos trabalhadores está
ligada ao trinômio Estado-Empresa-Trabalhador, já que os efeitos sobre a saúde se
manifestam nesses três componentes.
ASPECTO SOCIAL: Para ilustrar o efeito dos acidentes de trabalho sobre a sociedade,
um exemplo é dado a seguir. Supondo que um homem viva até os 60 anos, trabalhando
dos 15 aos 50 anos (35 anos de trabalho). Quando criança ou aposentado sua
produtividade é negativa, enquanto sua produção é de 10 unidades produtivas / ano no
período em que trabalha. O consumo durante toda sua vida é de 5 unidades produtivas
/ ano. Verificando-se o saldo de sua produção em toda sua vida tem-se:
ASPECTO HUMANO: Para avaliar os danos causados ao ser humano devido aos
acidentes de trabalho faz-se a seguinte pergunta: - Quanto vale a vida de um homem ?.
São muitos os acidentes que levam a morte ou deixam seqüelas que impossibilitam ou
dificultam o retorno do homem ao trabalho, tendo como conseqüência à
5
desestruturação do ambiente familiar, onde tais infortúnios repercutem por tempo
indeterminado. Lembra-se aqui que o "homem é a maior riqueza de uma nação".
1.2) PREVENÇÃO DE DOENÇAS PROFISSIONAIS
6
trabalhadores para assegurar um contínuo interesse, supervisão, inspeção e
manutenção das práticas de controle.
Em geral, o controle dos riscos para a saúde dos trabalhadores obedece a uma
série de princípios básicos. Na maioria dos casos um eficiente controle se pode obter
ao aplicar uma combinação de medidas e em sua aplicação o denominador comum
vem a ser a educação sanitária; fica implícito considerar também a boa operação e
melhor manutenção dos componentes mecânicos selecionados.
Entre os princípios básicos utilizados na redução dos riscos industriais, tem-se:
ventilação geral, ventilação local exaustora, ventilação geral diluidora, substituição de
materiais, mudança de operações e/ou processos, término de operações, divisão de
operações, equipe de pessoal, manutenção, ordem e limpeza
1.3) PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO
7
As formas universais de sua prevenção, uma vez conhecidas às causas
mediante a análise e investigação dos acidentes são:
a) Engenharia: esta supõe uma inspeção e revisão cuidadosa das condições inseguras.
Além disso, implica numa revisão dos processos e operações que contribuem ao
melhoramento da produção. Nesse aspecto é interessante notar a importância que tem
as sugestões do pessoal mais experimentado.
b) Treinamento e educação: isto implica o conhecimento das regras de segurança,
análise de função, o treinamento e desempenho da função, instruções sobre primeiros
socorros e prevenção de incêndios, conferências aos supervisores, a educação
profissional, a propaganda por meio de cartazes, sinais, avisos e quadros de
segurança, concursos e campanhas organizadas, publicações, etc.
c) Medidas disciplinares: constituem um último recurso e não são bem aceitos. O
problema não consiste em achar um culpado, mas modificar os atos inseguros e
atitudes inseguras do pessoal, por meio de treinamento e propaganda para evitar
acidentes. Em outras palavras, é fundamental criar a mentalidade de segurança entre o
pessoal.
Verifica-se que segurança não é somente um problema pessoal (humano), mas
que implica em engenharia, planejamento, produção, estatísticas, conhecimento das
leis de compensações e a habilidade de vender o programa à gerência e aos
trabalhadores.
1.4) SIGNIFICADO ECONÔMICO SOCIAL DAS DOENÇAS OCUPACIONAIS E
ACIDENTES NO TRABALHO
1.5) DEFINIÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
9
1.6) HISTÓRICO
No Mundo
10
1802 - “Lei de Saúde e Moral dos Aprendizes”:
- 12 horas/dia,
- proibia trabalho noturno,
- lavar as paredes 2 vezes / ano,
- obrigava uso de ventilação.
1819 - Leis Complementares, poucos avanços devido à forte oposição dos
empregadores.
1830 - Médico Robert Bauer - aconselha industrial amigo a contratar 1 médico
para diariamente visitar a fábrica.
11
- No Brasil
Década de 50:
II Congresso Pan-americano de Medicina do Trabalho.
I Congresso Nacional de CIPAS.
1953 - Portaria 155 - regulamenta CIPAS - Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes.
Década de 60:
CONPAT - Congresso Nacional de Prevenção de Acidentes.
12
1963 - criada a Fundacentro – órgão subordinado a secretaria de segurança e
medicina do trabalho do MT.
1967 - nova lei de acidentes do trabalho. Lei 293 de 28/02/67 revoga o DL 7036
(1944). Lei 5316 de 14/09/67 - Seguro de acidentes não permanecerá só no campo
privado.
1968 - Portaria 32 - CIPA’s.
Década de 70:
1971 – Fundação da SOBES – Sociedade Brasileira de Engenharia de
Segurança.
1972 - Portaria 3237 - Segurança, higiene e medicina do trabalho.
1975 - Portaria 3460 - Segurança e medicina do trabalho.
1976 - Lei de Acidentes No 6367 de 19/10/76 (DL. 79037 de 24/12/76). Revoga a
lei 5316. O seguro é feito obrigatoriamente pelo INPS.
1977 - Lei 6514 - revisão do capítulo V, título II da CLT. (DL 5452)
1978 - Lei No 83080 - Substitui e cancela 79037 (24/12/76).
1978 - Regulamentada a Lei 6514 - Portaria 3214 / MT /78.
Década de 80:
1983 - Portaria No 6 de 09/03/83 SSMT - MT - Alterações da 3214. Alterações da
Nrs 1, 2, 3 e 6.
1984 - Criação da ANEST – Associação Nacional de Engenharia de Segurança.
1985 – Criação da ALAEST – Associação Latino-Americana de Engenharia de
Segurança do Trabalho.
1988 - Portaria No 3067 de 12/04/88 - MT - Aprovação das normas
regulamentadoras rurais - Segurança e Higiene do trabalho rural (art. 13 da lei 5889 de
08/06/73).
13
Década de 90:
1991 - Lei 8213 - determina que o INSS cobre de empresas culpadas por
acidentes de trabalho os benefícios pagos aos acidentados.
1992 – Criação da FENATEST – Federação Nacional dos Técnicos de
Segurança do Trabalho.
Anos 2000:
14
CAPÍTULO 2: ACIDENTES DO TRABALHO
2.1) ACIDENTE DO TRABALHO
2.2) ORGANOGRAMA DO ACIDENTE DE TRABALHO
Condições do
trabalho
Total ou
Lesão Parcial
corporal
Exógenos
Endógenos
Doenças
permanente
ou
temporária
Condições do
trabalhador
15
2.3) TIPOS DE ACIDENTES DE TRABALHO
1) Acidente típico,
a) a viagem do empregado;
2.4) CAUSAS DE ACIDENTES
17
3) Imprudência, imperícia ou negligência do trabalhador,
6) Acidentes de trânsito,
2.4.1) Falta de equipamentos de segurança:
De alto custo aquisitivo, nem todos os empregadores sondados mostram
simpatia pelos equipamentos de proteção (preço e conscientização). Na filosofia
destes, somente os empregados sob maior risco, eventualmente poderia utilizar
reduzido número de equipamentos.
Nos trabalhadores que labutam a curta distância de uma fonte qualquer de risco,
não é observada a disponibilidade de equipamentos de segurança, apesar de
receberem fagulhas, forte calor, odores causadores de mal estar, poeiras, etc. O
argumento mais freqüente para não usarem os equipamentos, é de que estes
trabalhadores não estariam expostos a perigo.
2.4.2) Recusa do trabalhador em usar o EPI:
Óculos pesados, máscaras, capacetes, roupas mais espessas que os de uso
habitual, calçados com reforços, luvas, etc, constituem o equipamento de segurança do
trabalhador. No corpo seu peso é bem superior ao da indumentária habitual. Alegando
desconforto ou mesmo perda da agilidade para a execução das tarefas, os
trabalhadores se mostram pouco interessados no uso de EPI (conscientização).
18
2.4.3) Imprudência, imperícia ou negligência do trabalhador:
O simples uso de equipamentos de segurança não resolve o problema, se não
forem tomados certos cuidados no ambiente de trabalho. O comportamento do
trabalhador é fator determinante de grande número de acidentes.
2.4.4) Defeito nos equipamentos e máquinas com os quais se trabalha:
As instalações da empregadora, e os equipamentos (máquinas manuais e fixas,
ferramentas, etc) de limitada duração, podem apresentar defeitos no momento do uso,
simplesmente deixar de funcionar, como também apresentar rupturas em seu corpo.
Problemas que podem até mesmo, causar danos letais aos que estiverem trabalhando
com eles no momento.
19
A pouca perícia, a falta de correta manutenção, o desgaste e a má qualidade
podem ser fatores determinantes destes problemas.
2.4.5) Falta de profissionais especializados em segurança e medicina do
trabalho:
Empregados e empregadores, em seu maior número, são constituídos de
pessoas leigas em matéria de segurança e medicina do trabalho. Sensível ao problema,
estabeleceu o legislativo no artigo 200 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) -
DL. 5452 de 01/03/1943:
NR4 Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho (SESMT).
20
4.2.1 - Para fins de dimensionamento, os canteiros de obras e as frentes de
trabalho com menos de 1000 empregados e situados no mesmo estado, território ou
Distrito Federal não serão considerados como estabelecimentos, mas como integrantes
da empresa de engenharia principal responsável, a quem caberá organizar os serviços
especializados em engenharia de segurança e em medicina do trabalho.
21
4.2.5.1 – Para empresas enquadradas no grau de risco 1 o dimensionamento
dos serviços referidos no sub-item 4.2.5 obedecerá ao quadro II anexo, considerando-
se como número de empregados o somatório dos empregados existentes no
estabelecimento que possua o maior número e a média aritmética do número de
empregados dos demais estabelecimentos, devendo todos os profissionais integrantes
dos SESMT’s, assim constituídos cumprirem tempo integral.
22
4.3.3 - O serviço único de engenharia e medicina deverá possuir os profissionais
especializados previstos no quadro II anexo, sendo permitido aos demais engenheiros e
médicos exercerem engenharia de segurança e medicina do trabalho, desde que
habilitados e registrados conforme estabelece a NR-27.
23
d) Auxiliar de Enfermagem do Trabalho: auxiliar de enfermagem ou técnico de
enfermagem portador de certificado de conclusão de curso de qualificação de Auxiliar
de Enfermagem do Trabalho, ministrado por instituição especializada reconhecida e
autorizado pelo MEC;
4.6 – Os SESMT’s das empresas que operem em regime sazonal deverão ser
dimensionados, tomando-se por base a média aritmética do número de trabalhadores
do ano civil anterior e obedecidos os quadros I e II anexos.
24
4.7 – Os SESMT’s deverão ser chefiados por profissional qualificado, segundo os
requisitos especificados no subitem 4.4.1 desta norma regulamentadora.
26
j) manter os registros de que tratam as alíneas “h” e “i” na sede dos SESMT’s
ou facilmente alcançáveis a partir da mesma, sendo de livre escolha da
empresa o método de arquivamento e recuperação desde que sejam
asseguradas condições de acesso aos registros e entendimento de seu
conteúdo, devendo ser guardados somente os mapas anuais dos dados
correspondentes às alíneas “h” e “i” por um período não inferior a 5 anos;
27
4.15 – As empresas referidas no item 4.14 poderão optar pelos SESMT’s de
instituição oficial ou instituição privada de utilidade pública, cabendo às empresas o
custeio das despesas, na forma prevista no subitem 4.14.1.
4.17.1 – O registro referido no item 4.17 deverá ser requerido ao órgão regional
do MTE e o requerimento deverá conter os seguintes dados:
28
4.19 – A empresa é responsável pelo cumprimento da NR, devendo assegurar,
como um dos meios para concretizar tal responsabilidade, o exercício
profissional dos componentes dos SESMT’s. O impedimento do referido exercício
profissional, mesmo que parcial, e o desvirtuamento ou desvio de função
constituem, em conjunto ou separadamente, infrações classificadas no grau 14,
se devidamente comprovadas, para os fins de aplicação das penalidades
previstas na NR-28.
29
QUADRO I – CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS
05.11-8 Pesca 3
30
17.32-9 Tecelagem de fios de fibras têxteis naturais 3
gesso e estuque 4
31
torres de transmissão, andaimes e outros fins 4
Materiais rodantes 3
32
45.25-0 Montagens industriais 4
de armarinho 2
frios e conservas 2
eletrodomésticos 3
64.20-3 Telecomunicações 2
33
71.10-2 Aluguel de automóveis 2
74.40-3 Publicidade 2
34
QUADRO II - DIMENSIONAMENTO DOS SESMT
No de Empregados no Estabelecimento
Grau Técnicos 50 101 251 501 a 1001 2001 3501 > 5000 p/ cada grupo
de a a a 1000 a a a de 4000 ou fração
risco 100 250 500 2000 3500 5000 acima de 2000 **
Tec. Seg. 1 1 1 2 1
Trab.
Eng. Seg.
1 Trab. 1* 1 1*
Aux. Enf. Trab. 1 1 1
Enf. Trab. 1*
Médico Trab. 1* 1* 1 1*
Tec. Seg. 1 1 2 5 1
Trab.
Eng. Seg.
2 Trab. 1* 1 1 1*
Aux. Enf. Trab. 1 1 1 1
Enf. Trab. 1
Médico Trab. 1* 1 1 1
Tec. Seg. 1 2 3 4 6 8 3
Trab.
Eng. Seg.
3 Trab. 1* 1 1 2 1
Aux. Enf. Trab. 1 2 1 1
Enf. Trab. 1
Médico Trab. 1* 1 1 2 1
Tec. Seg. 1 2 3 4 5 8 10 3
Trab.
Eng. Seg.
4 Trab. 1* 1* 1 1 2 3 1
Aux. Enf. Trab. 1 1 2 1 1
Enf. Trab. 1
Médico Trab. 1* 1* 1 1 2 3 1
* Tempo parcial (mínimo de 3 horas).
35
** O dimensionamento total deverá ser feito levando-se em consideração o
dimensionamento da faixa de 3501 a 5000 mais o dimensionamento do(s) grupo(s) de
4000 ou fração de 2000.
NR5 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA
DO OBJETIVO
DA CONSTITUIÇÃO
36
cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como
empregado.
DA ORGANIZAÇÃO
38
5.15 - Protocolizada na unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e
Emprego, a CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como
não poderá ser desativada pelo empregador, antes do término do mandato de seus
membros, ainda que haja redução do número de empregados da empresa, exceto no
caso de encerramento das atividades do estabelecimento.
DAS ATRIBUIÇOES
39
h) requerer ao SESMT, quando houver,ou ao empregador, a paralisação de
máquina ou setor onde considere houver risco grave e iminente à segurança
e saúde dos trabalhadores;
40
c) indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de risco e apresentar
sugestões para melhoria das condições de trabalho;
b) preparar as correspondências; e
DO FUNCIONAMENTO
42
5.28 – As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso.
DO TREINAMENTO
43
5.32.2 – As empresas que não se enquadrem no Quadro I, proverão anualmente
treinamento para o designado responsável pelo cumprimento do objetivo desta.
5.36 – A CIPA será ouvida sobre o treinamento a ser realizado, inclusive quanto
à entidade ou profissional que ministrará, constando sua manifestação em ata, cabendo
à empresa escolher a entidade ou profissional que ministrará o treinamento.
44
5.37 – Quando comprovada a não observância ao disposto nos itens
relacionados ao treinamento, a unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e
Emprego determinará a complementação ou a realização de outro, que será efetuado
no prazo máximo de trinta dias, contados da data da ciência da empresa sobre a
decisão.
DO PROCESSO ELEITORAL
5.39.1 – Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a Comissão Eleitoral será
constituída pela empresa.
45
d) garantia de emprego para todos os inscritos até a eleição;
g) voto secreto;
46
5.42.3 – Quando a anulação se der antes da posse dos membros da CIPA, ficará
assegurada a prorrogação do mandato anterior, quando houver, até a complementação
do processo eleitoral.
5.44 – Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no
estabelecimento.
47
naquele estabelecimento recebam as informações sobre os riscos presentes nos
ambientes de trabalho, bem como sobre as medidas de proteção adequadas.
DISPOSIÇÕES FINAIS
5.52 – Esta norma poderá ser aprimorada mediante negociação, nos termos de
portaria especifica.
48
FICHA DE ANÁLISE DE ACIDENTES
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA
CIPA Nº_______
Endereço_____________________________________________________________________
________nº __________Bairro____________________Data___________Hora_____________
Nome do acidentado___________________________________________________________
Idade_________Ocupação_______________________________________________________
Departamento____________________________________Seção______________________
Descrição do acidente__________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Parte do corpo atingida_________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Informação do encarregado_____________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_____________________________
Encarregado
49
Investigação do Acidente
Como ocorreu_________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Causa apurada________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_____________________________
Membro da comissão
Conclusões da Comissão
Causa do acidente_____________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Responsabilidade_________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Medidas propostas_____________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________ ______________________
Secretário Presidente
50
QUADRO III
ACIDENTES COM VÍTIMAS
Nome do envolvido:________________________________________________________________
TOTAL DO
ESTABE
LECIMENTO
Responsável:___________________________________________Ass.: ____________________
51
QUADRO IV
DOENÇAS OCUPACIONAIS
Responsável:__________________________________________Ass.: ____________________
QUADRO V
INSALUBRIDADE
Responsável:_______________________________________Ass.: __________________
52
QUADRO VI
ACIDENTES SEM VÍTIMAS
Responsável:____________________________________Ass.: _______________
53
Quadro I – Dimensionamento da CIPA
N° empregados 0 20 30 51 80 101 121 141 301 501 1001 2501 5001 Acima de
GRUPOS
C-1 Efetivos 1 1 3 3 4 4 4 4 6 9 12 15 2
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 3 4 7 9 12 2
C-1a Efetivos 1 1 3 3 4 4 4 6 9 12 15 2
Suplentes 1 1 3 3 3 3 4 5 8 9 12 2
C-2 Efetivos 1 1 4 4 5 6 7 10 11 2
Suplentes 1 1 3 4 4 5 6 7 9 1
C-3 Efetivos 1 1 3 4 5 6 7 10 10 2
Suplentes 1 1 3 4 4 5 6 8 8 2
C-3a Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 5 1
C-4 Efetivos 1 1 1 1 1 2 2 2 3 5 6 1
Suplentes 1 1 1 1 1 2 2 2 3 4 4 1
C-5 Efetivos 1 1 2 3 3 4 4 4 6 9 9 11 2
Suplentes 1 1 2 3 3 3 4 4 6 7 7 9 2
C-5a Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 6 7 1
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 5 1
C-6 Efetivos 1 1 2 3 3 4 5 5 6 8 10 12 2
Suplentes 1 1 2 3 3 3 4 4 4 6 8 10 2
C-7 Efetivos 1 1 2 2 2 2 3 4 5 6 1
Suplentes 1 1 2 2 2 2 3 3 4 4 1
C-7a Efetivos 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 10 2
Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 4 5 7 8 8 2
C-8 Efetivos 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 1
Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 4 4 5 6 8 1
C-9 Efetivos 1 1 1 2 2 2 3 5 6 7 1
Suplentes 1 1 1 2 2 2 3 4 4 5 1
C-10 Efetivos 1 1 2 2 3 3 4 4 5 6 9 10 2
Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 4 4 6 7 8 2
C - 11 Efetivos 1 1 2 3 3 4 4 5 6 9 10 12 2
Suplentes 1 1 2 3 3 3 3 4 4 7 8 10 2
C - 12 Efetivos 1 1 2 3 3 4 4 5 7 8 9 10 2
Suplentes 1 1 2 3 3 3 3 4 6 6 7 8 2
C - 13 Efetivos 1 1 3 3 3 3 4 5 6 9 11 13 2
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 4 5 7 8 10 2
C - 14 Efetivos 1 1 2 2 3 4 4 5 6 9 11 11 2
Suplentes 1 1 2 2 3 3 4 4 5 7 9 9 2
C-14a Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 1
C - 15 Efetivos 1 1 3 3 4 4 4 5 6 8 10 12 2
54
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 4 4 6 8 10 2
N° empregados 0 20 30 51 80 101 121 141 301 501 1001 2501 5001 Acima de
GRUPOS
55
Suplentes 1 2 3 3 4 1
C-30 Efetivos 1 1 1 2 4 4 4 5 7 8 9 10 2
Suplentes 1 1 1 2 3 3 4 4 6 7 8 9 1
QUADRO I – Dimensionamento da CIPA
N° empregados 0 20 30 51 80 101 121 141 301 501 1001 2501 5001 Acima de
GRUPOS
C-31 Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 5 1
C-32 Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 5 1
C-33 Efetivos 1 1 1 1 2 3 4 5 1
Suplentes 1 1 1 1 2 3 3 4 1
C-34 Efetivos 1 1 2 2 4 4 4 4 6 8 10 12 2
Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 4 5 7 8 9 2
C-35 Efetivos 1 1 2 2 2 2 3 4 5 6 1
Suplentes 1 1 2 2 2 2 3 3 4 5 1
QUADRO II
1000.6 1110.0 1120.7 1310.2 1321.8 1322.6 1323.4 1324.2 1325.0 1329.3
1410.9 1421.4 1422.2 1429.0 2310.8 2330.2 2620.4 2691.3 2692.1
2320.5 2340.0
56
GRUPO C-2 Alimentos
1511.3 1512.1 1513.0 1514.8 1521.0 1522.9 1523.7 1531.8 1532.6 1533.4
1541.5 1542.3 1543.1 1551.2 1552.0 1553.9 1554.7 1555.5 1556.3 1559.8
1561.0 1562.8 1571.7 1572.5 1581.4 1582.2 1583.0 1584.9 1585.7 1586.5
1589.0 1591.1 1592.0 1593.8 1594.6 1595.4 1600.4
1711.6 1719.1 1721.6 1722.1 1723.0 1724.8 1731.0 1732.9 1733.7 1741.8
1749.3 1750.7
1921.6 1929.1
2231.4 2232.2 2233.0 2234.9 7491.8 9211.8 9212.6 9213.4 9221.5 9222.3
9231.2 9232.0 9239.8
2411.2 2412.0 2413.9 2414.7 2419.8 2421.0 2422.8 2429.5 2431.7 2432.5
2433.3 2441.4 2442.2 2451.1 2452.0 2453.8 2454.6 2461.9 2462.7 2463.5
2469.4 2471.6 2472.4 2473.2 2481.3 2482.1 2483.0 2491.0 2493.7 2494.5
2495.3 2496.1 2499.6 2521.6 2522.4 2529.1 3141.0 3142.9 3614.5
58
2511.9 2512.7 2519.4
2611.5 2612.3 2619.0 2630.1 2641.7 2642.5 2649.2 2699.9 3691.9 3720.6
2711.1 2712.0 2721.9 2722.7 2729.4 2731.6 2739.1 2741.3 2742.1 2749.9
2751.0 2752.9 2811.8 2813.4 2831.2 2832.0 2833.9 2834.7 2839.8 2892.4
2812.6 2821.5 2822.3 2841.0 2842.8 2843.6 2891.6 2893.2 2899.1 2911.4
2912.2 2913.0 2914.9 2915.7 2921.1 2922.0 2923.8 2924.6 2925.4 2929.7
2931.9 2940.8 2951.3 2952.1 2961.0 2962.9 2963.7 2964.5 2965.3 2969.6
2981.5 2989.0 3011.2 3012.0 3021.0 3022.8 3111.9 3112.7 3113.5 3121.6
3122.4 3130.5 3151.8 3152.6 3160.7 3191.7 3192.5 3199.2 3210.7 3221.2
3222.0 3230.1 3310.3 3320.0 3330.8 3340.5 3350.2 3612.9 3613.7 3693.5
3694.3 3695.1 3696.0 3710.9 5271.0
59
GRUPO C-16 Veículos
2932.7 2953.0 2954.8 3410.0 3420.7 3431.2 3432.0 3439.8 3441.0 3442.8
3443.6 3444.4 3449.5 3450.9 3511.4 3512.2 3521.1 3522.0 3523.8 3531.9
3532.7 3591.2 3592.0 3599.8 5020.2 5042.3
4524.1 4529.2 4534.9 4541.1 4542.0 4543.8 4549.7 4551.9 4552.7 4559.4
4511.0 4512.8 4513.6 4521.7 4522.5 4523.3 4525.0 4531.4 4532.2 4533.0
4560.8
5113.6 5121.7 5122.5 5131.4 5132.2 5133.0 5134.9 5135.7 5136.5 5137.3
5139.0 5141.1 5142.0 5143.8 5144.6 5145.4 5147.0 5149.7 5153.5 5159.4
5161.6 5162.4 5163.2 5169.1 5191.8 5192.6
60
GRUPO C-21 Comércio Varejista
5010.5 5030.0 5041.5 5211.6 5212.4 5213.2 5214.0 5215.9 5221.3 5222.1
5223.0 5224.8 5229.9 5231.0 5232.9 5233.7 5241.8 5242.6 5243.4 5244.2
5245.0 5246.9 5249.3 5250.7 5261.2 5269.8
5511.5 5512.3 5519.0 5521.2 5522.0 5523.9 5524.7 5529.8 8531.6 8532.4
6010.0 6021.6 6022.4 6023.2 6024.0 6025.9 6026.7 6028.3 6029.1 6030.5
6121.2 6123.9 6210.3 6220.0 6311.8 6312.6 6323.1
61
6027.5 6111.5 6112.3 6122.0 6230.8
6510.2 6521.8 6522.6 6523.4 6524.2 6531.5 6532.3 6533.1 6534.0 6535.8
6540.4 6551.0 6559.5 6591.9 6592.7
6330.4 7010.6 7020.3 7031.9 7032.7 7140.4 7210.9 7411.0 7412.8 7413.6
7414.4 7415.2 7416.0 9111.1 9112.0 9120.0 9191.0 9192.8 9199.5
62
GRUPO C-31 Ensino
8011.0 8012.8 8021.7 8022.5 8030.6 8091.8 8092.6 8093.4 8094.2 8095.0
9251.7 9252.5 9253.3 9261.4 9304.1
7511.6 7512.4 7513.2 7514.0 7521.3 7522.1 7523.0 7524.8 7525.6 7530.2
9900.7
5279.5 7040.8 7110.2 7121.8 7122.6 7123.4 7131.5 7132.3 7133.1 7139.0
7220.6 7240.0 7290.7 7420.9 7440.3 7492.6 7450.0 7499.3 9262.2 9302.5
9309.2 9500.1
63
QUADRO III
Relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE,
com correspondente agrupamento para dimensionamento de CIPA
64
17.11-6 Beneficiamento de Algodão C-3 17.31-0 Tecelagem de Algodão C-3
17.19-1 Beneficiamento de Outras Fibras Têxteis 17.32-9 Tecelagem de Fios de Fibras Têxteis
Naturais C-3 Naturais C-3
17.21-6 Fiação de Algodão C-3 17.33-7 Tecelagem de Fios e Filamentos
17.22-1 Fiação de Outras Fibras Têxteis Naturais Contínuos Artificiais ou Sintéticos C-3
C-3 17.41-8 Fabricação de Artigos de Tecido de Uso
17.23-0 Fiação de Artificiais ou Sintéticas C-3 Doméstico Incluindo Tecelagem C-3
17.24-8 Fabricação de Linhas e Fios para Coser e
Bordar C-3
17.49-3 Fabricação de Outros Artefatos Têxteis 20.29-0 Fabricação de Artefatos Diversos de
Incluindo Tecelagem C-3 Madeira, Palha, Cortiça e Materiais Trançados -
17.50-7 Serviços de Acabamento em Fios, Tecidos Exclusive Móveis C-6
e Artigos Têxteis Produzidos por Terceiros C-3 21.10-5 Fabricação de Celulose e Outras Pastas
17.61-2 Fabricação de Artefatos Têxteis a Partir de para a Fabricação de Papel C-7 a
Tecidos C-3 a 21.21-0 Fabricação de Papel C-7 a
17.62-0 Fabricação de Artefatos de Tapeçaria 21.22-9 Fabricação de Papelão Liso, Cartolina e
C-3 a Cartão C-7 a
17.63-9 Fabricação de Artefatos de Cordoaria 21.31-8 Fabricação de Embalagens de Papel C-7
C-3 a 21.32-6 Fabricação de Embalagens de Papelão -
17.64-7 Fabricação de Tecidos Especiais - Inclusive a Fabricação de Papelão Corrugado C-7
Inclusive Artefatos C-3 a 21.41-5 Fabricação de Artefatos de Papel,
17.69-8 Fabricação de Outros Artigos Têxteis - papelão, Cartolina e Cartão para Escritório C-7
Exclusive Vestuário C-3 a 21.42-3 Fabricação de Fitas e Formulários
17.71-0 Fabricação de Tecidos de Malha C-3 a Contínuos - Impressos ou não C-7
17.72-8 Fabricação de Meias C-3 a 21.49-0 Fabricação de outros Artefatos de Pastas,
17.79-5 Fabricação de Outros Artigos de Vestuário papel, papelão, cartolina e Cartão C-7
Produzidos em Malharias (Tricotagens) C-3 a 22.11-0 Edição; Edição e Impressão de Jornais
18.11-2 Confecção de Peças Interiores do C-8
Vestuário C-4 22.12-8 Edição; Edição e Impressão de Revistas
18.12-0 Confecção de Outras Peças do Vestuário C-8
C-4 22.13-6 Edição; Edição e Impressão de Livros C-8
18.13-9 Confecção de Roupas Profissionais C-4 22.14-4 Edição de Discos, Fitas e Outros Materiais
18.21-0 Fabricação de Acessórios do Vestuário Gravados C-8
C-4 22.19-5 Edição; Edição e Impressão de Outros
18.22-8 Fabricação de Acessórios para Segurança Produtos Gráficos C-8
Industrial e Pessoal C-4 22.21-7 Impressão de Jornais, Revistas, e Livros
19.10-0 Curtimento e Outras Preparações de C-8
Couro C-5 22.22-5 Serviço de Impressão de Material Escolar
19.21-6 Fabricação de Malas, Bolsas, Valises e e de Material para Uso Industrial e Comercial C-8
Outros Artefatos para Viagem, de Qualquer 22.29-2 Execução de Outros Serviços Gráficos C-8
Material C-5 a 22.31-4 Reprodução de Discos e Fitas C-9
19.29-1 Fabricação de Outros Artefatos de Couro 22.32-2 Reprodução de Fitas de Vídeos C-9
C-5 a 22.33-0 Reprodução de Filmes C-9
19.31-3 Fabricação de Calçados de Couro C-5 22.34-9 Reprodução de Programas de Informática
19.32-1 Fabricação de Tênis de Qualquer Material em Disquetes e Fitas C-9
C-5 23.10-8 Coquerias C-10
19.33-0 fabricação de calçados de plásticos C-5 23.20-5 Refino de Petróleo C-10 a
19.39-9 fabricação de calçados de outros materiais 23.30-2 Elaboração de Combustíveis Nucleares C-
C-5 10
20.10-9 desdobramento de madeira C-6 23.40-0 Produção de Álcool C-10 a
20.21-4 Fabricação de Madeira Laminada e de 24.11-2 Fabricação de Cloro e Álcalis C-10
Chapa de Madeira Compensada, Prensada ou 24.12-0 Fabricação de Intermediários para
Aglomerada C-6 Fertilizantes C-10
20.22-2 Fabricação de Esquadrias de Madeira, de 24.13-9 Fabricação de Fertilizantes Fosforados,
Casa de Madeira Pré Fabricadas, de Estruturas de Nitrogenados e Potássicos C-10
Madeira e Artigo de Carpintaria C-6 24.14-7 Fabricação de Gases Industriais C-10
20.23-0 Fabricação de Artefatos de Tanoaria e 24.19-8 Fabricação de outros Produtos Inorgânicos
Embalagens de Madeira C-6 C-10
65
24.21-0 Fabricação de Produtos Petroquímicos 26.11-5 Fabricação de Vidro Plano e de Segurança
Básicos C-10 C-12
24.22-8 Fabricação de Intermediários para Resina 26.12-3 Fabricação de Vasilhames de Vidro C-12
e Fibras C-10 26.19-0 Fabricação de Artigos de Vidro C-12
24.29-5 Fabricação de Outros Produtos Químicos 26.20-4 Fabricação de Cimento C-12
Orgânicos C-10 26.30-1 Fabricação de Artefatos de Concreto,
24.31-7 Fabricação de Resina Termoplástica C-10 Cimento, Fibrocimento,Gesso e Estuque C-12
24.32-5 Fabricação de Resina Termofixas C-10 26.41-7 Fabricação de Produtos Cerâmicos Não-
24.33-3 Fabricação de Elastômeros C-10 Refratários para Uso Estrutural na Construção Civil
24.41-4 Fabricação de Fibras, Fios, Cabos, e C-12
Filamentos Contínuos Artificiais C-10 26.42-5 Fabricação de Produtos Cerâmicos
24.42-2 Fabricação de Fibras, Fios, Cabos e Refratários C-12
Filamentos Contínuos SintéticosC-10 26.49-2 Fabricação de Produtos Cerâmicos Não-
24.51-1 Fabricação de Produtos Farmoquímicos C- Refratários para Uso Diversos C-12
10 26.91-3 Britamento, Aparelhamento e outros
24.52-0 Fabricação de Medicamentos para Uso Trabalhos em Pedras (não associado à Extração)
Humano C-10 C-12
24.53-8 Fabricação de Medicamentos para Uso 26.92-1 Fabricação de cal Virgem, cal Hidratada e
Veterinário C-10 Gesso C-12
24.54-6 Fabricação de Materiais para Uso 26.99-9 Fabricação de outros Produtos de Minerais
Médicos, Hospitalares e Odontológicos C-10 não Metálicos C -12
24.61-9 Fabricação de Inseticidas C-10 27.11-1 Produção de Laminados Planos de Aço C-
24.62-7 Fabricação de Fungicidas C-10 13
24.63-5 Fabricação de Herbicidas C-10 27.12-0 Produção de Laminados Não-Planos de
24.69-4 Fabricação de Outros Defensivos Aço C-13
Agrícolas C-10 27.21-9 Produção de Gusa C-13
24.71-6 Fabricação de Sabões, Sabonetes e 27.22-7 Produção de Ferro, Aço e Ferro-Ligas em
Detergentes Sintéticos C-10 Formas Primárias e Semi-Acabados C-13
24.72-4 Fabricação de Produtos de Limpeza e 27.29-4 Produção de Relaminados, Trefilados e
Polimento C-10 Retificados de Aço - Exclusive Tubos C-13
24.73-2 Fabricação de Artigos de Perfumaria e 27.31-6 Fabricação de Tubos de Aço com Costura
Cosméticos C-10 C-13
24.81-3 Fabricação de Tintas, Vernizes, Esmaltes 27.39-1 Fabricação de Outros Tubos de Ferro e
e Lacas C-10 Aço C-13
24.82-1 Fabricação de Tintas de Impressão C-10 27.41-3 Metalurgia do Alumínio e suas Ligas C-13
24.83-0 Fabricação de Impermeabilizantes, 27.42-1 Fabricação dos Metais Preciosos C-13
Solventes e Produtos Afins C-10 27.49-9 Metalurgia de Outros Materiais Não-
24.91-0 Fabricação de Adesivos e Selantes C-10 Ferrosos e suas Ligas C-13
24.92-9 Fabricação de Explosivos C-15 27.51-0 Fabricação de Peças Fundidas de Ferro e
24.93-7 Fabricação de Catalisadores C-10 Aço C-13
24.94-5 Fabricação de Aditivos de Uso Industrial 27.52-9 Fabricação de Peças Fundidas de Metais
C-10 Não-Ferrosos e suas Ligas C-13
24.95-3 Fabricação de Chapas, Filmes, Papéis e 28.11-8 Fabricação de Estruturas Metálicas para
Outros Materiais e Produtos Químicos para Edifícios, Pontes, Torres de Transmissão,
Fotografia C-10 Andaimes e outros Fins C-13
24.96-1 Fabricação de Discos e Fitas Virgens C-10 28.12-6 Fabricação de Esquadrias de Metal C-14
24.99-6 Fabricação de Outros Produtos Químicos 28.13-4 Fabricação de Obras de Caldeiraria
Não - Especificados ou Não-Classificados C-10 Pesada C-13
25.11-9 Fabricação de Pneumáticos e de Câmara- 28.21-5 Fabricação de Tanques, Reservatórios
de-ar C-11 Metálicos e Caldeiras para Aquecimento Central
25.12-7 Recondicionamento de Pneumáticos C-11 C-14
25.19-4 Fabricação de Artefatos Diversos de 28.22-3 Fabricação de Caldeiras Geradoras de
Borracha C-11 Vapor - Exclusive para Aquecimento Central e para
25.21-6 Fabricação de Laminados Planos e Veículos C-14
Tubulares Plástico C-10 28.31-2 Produção de Forjaria de Aço C-13
25.22-4 Fabricação de Embalagem de Plástico 28.32-0 Produção de Forjados de Metais Não-
C-10 Ferrosos e Suas Ligas C-13
25.29-1 Fabricação de Artefatos Diversos de 28.33-9 Fabricação de Artefatos Estampados de
Plástico C-10 Metal C-13
66
28.34-7 Metalúrgica em Pó C-13 29.62-9 Fabricação de Máquinas e Equipamentos
28.39-8 Têmpera, Cementação e Tratamento para as Indústrias Alimentar, de Bebida e Fumo C-
Térmico do Aço, Serviços Usinagem, 14
Galvanotécnica e Solda C-13 29.63-7 Fabricação de Máquinas e Equipamentos
28.41-0 Fabricação de Artigos de Cutelaria C-14 para a Indústria Têxtil C-14
28.42-8 Fabricação de Artigos de Serralheria - 29.64-5 Fabricação de Máquinas e Equipamentos
Exclusive Esquadrias C-14 para as Indústrias de Vestuário e de Couro e
28.43-6 Fabricação de Ferramentas Manuais C-14 Calçados C-14
28.91-6 Fabricação de Embalagens Metálicas C-14 29.65-3 Fabricação de Máquinas e Equipamentos
28.92-4 Fabricação de Artefatos de Trefilados C-13 para as Indústrias de Celulose, Papel e Papelão e
28.93-2 Fabricação de Artigos de Funilaria e de Artefatos C-14
Artigos de Metal para Uso Doméstico e Pessoal C- 29.69-6 Fabricação de Outras Máquinas e Outros
14 Equipamentos de Uso Específico C-14
28.99-1 Fabricação de Outros Produtos 29.71-8 Fabricação de Armas de Fogo e Munições
Elaborados de Metal C -14 C-15
29.11-4 Fabricação de Motores Estacionários de 29.72-6 Fabricação de Equipamento Bélico Pesado
Combustão Interna,Turbinas e Outras Máquinas C-15
Motrizes Não-Elétrica - Exclusive para Aviões e 29.81-5 Fabricação de Fogões, Refrigeradores e
Veículos Rodoviários C-14 Máquinas de Lavar e Secar para Uso Doméstico
29.12-2 Fabricação de Bombas e Carneiros C-14
Hidráulicos C-14 29.89-0 Fabricação de Outros Aparelhos
29.13-0 Fabricação de Válvulas, Torneiras e Eletrodomésticos C-1 4
Registros C-14 30.11-2 Fabricação de Máquinas de Escrever e
29.14-9 Fabricação de Compressores C-14 Calcular, Copiadoras e Outros Equipamentos Não -
29.15-7 Fabricação de Equipamentos de Eletrônicos para Escritório C-14
Transmissão para Fins Industriais - Inclusive 30.12-0 Fabricação de Máquinas de Escrever e
Rolamentos C-14 Calcular, Copiadoras e Outros Equipamentos
29.21-1 Fabricação de Fornos Industriais, Eletrônicos Destinados à Automação Gerencial e
Aparelhos e Equipamentos Não-Elétricos para Comercial C-14
Instalações Térmicas C-14 30.21-0 Fabricação de Computadores C-1 4
29.22-0 Fabricação de Estufas e Fornos Elétricos 30.22-8 Fabricação de Equipamentos Periféricos
para Fins Industriais C-14 para Máquinas Eletrônicas para Tratamento de
29.23-8 Fabricação de Máquinas, Equipamentos e InformaçõesC-14
Aparelhos para Transporte e Elevação de Cargas e 31.11-9 Fabricação de Geradores de Corrente
Pessoas C-14 Contínua ou Alternada C-14
29.24-6 Fabricação de Máquinas e Aparelhos de 31.12-7 Fabricação de Transformadores,
Refrigeração e Ventilação de uso Industrial C-14 Indutores, Conversores, Sincronizadores e
29.25-4 Fabricação de Aparelhos de Ar- Semelhantes C-14
Condicionado C-14 31.13-5 Fabricação de Motores Elétricos C-14
29.29-7 Fabricação de Outras Máquinas e 31.21-6 Fabricação de Subestações, Quadros de
Equipamentos de Uso Geral C-14 Comando, Reguladores de Voltagem e Outros
29.31-9 Fabricação de Máquinas e Equipamentos Aparelhos e Equipamentos para Distribuição e
para Agricultura,Avicultura e Obtenção de Produtos Controle de Energia C-14
Animais C-14 31.22-4 Fabricação de Material Elétrico para
29.32-7 Fabricação de Tratores Agrícolas C-16 Instalações em Circuito de Consumo C-14
29.40-8 Fabricação de Máquina-Ferramenta C-14 31.30-5 Fabricação de Fios, Cabos Condutores
29.51-3 Fabricação de Máquinas e Equipamentos Elétricos Isolados C-14
para a Indústria de Prospecção e Extração de 31.41-0 Fabricação de Pilhas, Bateria e
Petróleo C-14 Acumuladores Elétricos - Exclusive para Veículos
29.52-1 Fabricação de Outras Máquinas e C-10
Equipamentos para a Extração de Minérios e 31.42-9 Fabricação de Baterias e Acumuladores
Indústria da Construção C-14 para Veículos C-10
29.53-0 Fabricação de Tratores de Esteira e 31.51-8 Fabricação de Lâmpadas C-14
Tratores de Uso na Construção e Mineração C-16 31.52-6 Fabricação de Luminárias e Equipamentos
29.54-8 Fabricação de Máquinas e Equipamentos de lluminação Exclusive para Veículos C-14
de Terraplanagem e Pavimentação C-16 31.60-7 Fabricação de Material Elétrico para
29.61-0 Fabricação de Máquinas para a Indústria Veículo - Exclusive Bateria C-14
Metalúrgica – Exclusive Máquinas - Ferramenta
C-14
67
31.91-7 Fabricação de Eletrodos, Contatos e 35.12-2 Construção e Reparação de Embarcações
Outros Artigos de Carvão e Grafia para Uso para Esporte e Lazer C-16
Elétrico, Eletroimãs e Isoladores C-14 35.21-1 Construção e Montagem de Locomotivas,
31.92-5 Fabricação de Aparelhos e Utensílios para Vagões e Outros Materiais Rodantes C-16
Sinalização e Alarme C-14 35.22-0 Fabricação de Peças e Acessórios para
31.99-2 Fabricação de Outros Aparelhos ou Veículos Ferroviários C-16
Equipamentos Elétricos C-14 35.23-8 Reparação de Veículos Ferroviários C-16
32.10-7 Fabricação de Material Eletrônico Básico 35.31-9 Construção e Montagem de Aeronaves
C-14 C-16
32.21-2 Fabricação de Equipamentos 35.32-7 Reparação de Aeronaves C-16
Transmissores de Rádio e Televisão e de 35.91-2 Fabricação de Motocicletas C-16
Equipamentos para Estações Telefônicas, para 35.92-0 Fabricação de Bicicletas e Triciclos Não-
Radiotelefonia e Radiotelegrafia - Inclusive de Motorizados C-16
Microondas e Repetidoras C-14 35.99-8 Fabricação de Outros Equipamentos de
32.22-0 Fabricação de Aparelhos Telefônicos, Transporte C-16
Sistema de Intercomunicação e Semelhantes C-14 36.11-0 Fabricação de Móveis com Predominância
32.30-1 Fabricação de Aparelhos Receptores de de Madeira C-16
Rádio e Televisão e de Reprodução, Gravação ou 36.12-9 Fabricação de Móveis com Predominância
Amplificação de Som e Vídeo C-14 de Metal C-14
33.10-3 Fabricação de Aparelhos e Instrumentos 36.13-7 Fabricação de Móveis de Outros Materiais
para usos Médicos Hospitalares, Odontológicos e C-14
de Laboratórios e Aparelhos Ortopédicos C-14 36.14-5 Fabricação de Colchões C-10
33.20-0 Fabricação de Aparelhos e Instrumentos 36.91-9 Lapidação de Pedras Preciosas e
de Medida, Teste e Controle - Exclusive Semipreciosas, Fabricação de Artefatos de
Equipamento para Controle de Processos Ourivesaria e Joalheria C-12
Industriais C-14 36.92-7 Fabricação de Instrumentos Musicias
33.30-8 Fabricação de Máquinas, Aparelhos e C-14 a
Equipamentos de Sistemas Eletrônicos Dedicados 36.93-5 Fabricação de Artefatos para Caça, Pesca
à Automação Industrial e Controle do Processo e Esporte C-14
Produtivo C-14 36.94-3 Fabricação de Brinquedos e de Jogos
33.40-5 Fabricação de Aparelhos, Instrumentos e Recreativos C-14
Materiais Óticos, Fotográficos e Cinematográficos 36.95-1 Fabricação de Canetas, Lápis, Fitas
C-14 Impressoras para Máquinas e Outros Artigos para
33.50-2 Fabricação de Cronômetros e Relógios C- Escritório C-14
14 36.96-0 Fabricação de Aviamentos para Costura
34.10-0 Fabricação de Automóveis, Camionetas e C-14
Utilitários C-16 36.97-8 Fabricação de Escovas, Pincéis e
34.20-7 Fabricação de Caminhões e Ônibus C-16 Vassouras C-14 a
34.31-2 Fabricação de Cabines, Carrocerias e 36.99-4 Fabricação de Produtos Diversos C-14 a
Reboques para Caminhão C-16 37.10-9 Reciclagem de Sucatas Metálicas C-14
34.32-0 Fabricação de Carrocerias para Ônibus 37.20-6 Reciclagem de Sucatas Não-Metálicas
C-16 C-12
34.39-8 Fabricação de Cabines, Carrocerias e 40.10-0 Produção e Distribuição de Energia
Reboques para Outros Veículos C-16 Elétrica C-17
34.41-0 Fabricação de Peças e Acessórios para o 40.20-7 Produção e Distribuição de Gás Através de
Sistema Motor C-16 Tubulações C-17
34.42-8 Fabricação de Peças e Acessórios para os 40.30-4 Produção e Distribuição de Vapor e Água
Sistemas de Marcha e Transmissão C-16 Quente C-17
34.43-6 Fabricação de Peças e Acessórios para o 41.00-9 captação, tratamento e distribuição de
Sistema de Freios C-16 água C-17
34.44-4 Fabricação de Peças e Acessórios para o 45.11-0 Demolição e Preparação do Terreno
Sistema de Direção e Suspensão C-16 C-18 a
34.49-5 Fabricação de Peças e Acessórios de 45.12-8 Perfurações e Execução de Fundações
Metal para Veículos Automotores Não- Destinadas à Construção Civil C-18 a
Classificados em Outra Classe C-16 45.13-6 Grandes Movimentações de Terra C-18 a
34.50-9 Recondicionamento ou Recuperação de 45.21-7 Edificações (Residenciais, Industrias,
Motores para Veículos Automotores C-1 6 Comerciais e de Serviços) Inclusive Ampliação e
35.11-4 Construção e Reparação de Embarcações Reformas Completas C-18 a
e Estruturas Flutuantes C-16 45.22-5 Obras Viárias - Inclusive Manutenção
68
C-18 a C-19
45.23-3 Grandes Estruturas e Obras de Arte 51.19-5 Intermediários do Comércio de
C-18 a Mercadorias em Geral (Não Especializados)
45.24-1 Obras de Urbanização e Paisagismo C-1 8 C-19
45.25-0 Montagens Industriais C-18 a 51.21-7 Comércio Atacadista de Produtos
45.29-2 Obras de Outros Tipos C-18 Agrícolas IN NATURA, Produtos Alimentícios para
45.31-4 Construção de Barragens e Represas para animais C-20
Geração de Energia Elétrica C-18 a 51.22-5 Comércio Atacadista de Animais Vivos
45.32-2 Construção de Estações e Redes de C-20
Distribuição de Energia Elétrica C-18 a 51.31-4 Comércio Atacadista de Leite e Produtos
45.33-0 Construção de Estações e Redes de do Leite C-20
Telefonia e Comunicação C-18 a 51.32-2 Comércio Atacadista de Cereais
45.34-9 Construção de Obras de Prevenção e Beneficiados, Farinhas, Amidos e Féculas C-20
Recuperação do Meio Ambiente C-18 51.33-0 Comércio Atacadista de Hortifrutigranjeiros
45.41-1 Instalações Elétricas C-18 C-20
45.42-0 Instalações de Sistemas de Ar- 51.34-9 Comércio Atacadista de Carnes e
Condicionado, de Ventilação e Refrigeração C-18 Produtos da Carne C-20
45.43-8 Instalações Hidráulicas, Sanitárias, de 51.35-7 Comércio Atacadista de Pescados C-20
Gás, de Sistema de Prevenção Contra Incêndio, de 51.36-5 Comércio de Atacadista de Bebidas C-20
Pára - raios, de Segurança e Alarme C-18 51.37-3 Comércio Atacadista de Produtos de Fumo
45.49-7 Outras Obras e Instalações C-18 C-20
45.51-9 Alvenaria e Reboco C-18 51.39-0 Comércio Atacadista de Outros Produtos
45.52-7 Impermeabilização e Serviços de Pintura Alimentícios, Não Especificados Anteriormente
em Geral C-18 C-20
45.59-4 Outros Serviços Auxiliares da Construção 51.41-1 comércio atacadista de fios têxteis,
C-18 tecidos, artefatos de tecidos e de armarinho C-20
45.60-8 Aluguel de Equipamentos de Construção e 51.42-0 comércio atacadista de Artigos de
Demolição com Operários C-18 a Vestuário e Complementos C-20
50.10-5 Comércio a Varejo e Por Atacado de 51.43-8 Comercio Atacadista de Calçados C-20
Veículos Automotores C-21 51.44-6 comércio atacadista de eletrodomésticos e
50.20-2 Manutenção e Reparação de Veículos outros equipamentos de uso pessoal e doméstico
Automotores C-16 C-20
50.30-0 Comércio a Varejo e Por Atacado de 51.45-4 comércio atacadista de produtos
Peças e Acessórios para Veículos Automotores C- farmacêuticos, médicos ortopédicos e
21 odontológicos C-20
50.41-5 Comércio a Varejo e Por Atacado de 51.46-2 comércio atacadista de cosméticos e
Motocicletas, Partes, Peças e Acessórios C-21 produtos de perfumaria C-22
50.42-3 Manutenção e Reparação de Motocicletas 51.47-0 comércio atacadista de artigos de
C-16 escritório e de papelaria; papel,
50.50-4 Comércio a Varejo de Combustíveis C-22 papelão e seus artefatos; livros, jornais e outras
51.11-0 Intermediários do Comércio de Matérias- publicações C-20
Primas Agrícolas, Animais Vivos, Matérias-Primas 51.49-7 comércio atacadista de outros artigos de
Têxteis e Produtos Semi Acabados C-19 usos pessoal e domésticos, não-especificados
51.12-8 Intermediários do Comércio de anteriormente
Combustíveis, Minerais, Metais e Produtos C-20
Químicos Industriais C-22 51.51-9 comércio atacadista de combustíveis C-22
51.13-6 Intermediários do Comércio de Madeira 51.52-7 comércio atacadista de produtos extrativos
Material de Construção e Ferragens C-20 de origem mineral C-22
51.14-4 Intermediários do Comércio de Máquinas, 51.53-5 comércio atacadista de madeira, material
Equipamentos Industriais, Embarcações e de construção,ferragens e ferramentas C-20
Aeronaves C-1 9 51.54-3 comércio atacadista de produtos químicos
51.15-2 Intermediários do Comércio de Móveis e C-22
Artigos de Uso Doméstico C-19 51.55-1 comércio atacadista de resíduos e sucatas
51.16-0 Intermediários do Comércio de Têxteis, C-22
Vestuários, Calçados e Artigos de Couro C-19 51.59-4 comércio atacadista de outros produtos
51.17-9 Intermediários do Comércio de Produtos intermediários não agropecuários, não-
Alimentícios, Bebidas e Fumo C-19 especificados anteriormente C-20
51.18-7 Intermediários do Comércio Especializado
em Produtos Não Especificados Anteriormente
69
51.61-6 comércio atacadista de máquinas, 52.44-2 comércio varejista de material de
aparelhos e equipamentos para uso agropecuário construção, ferragens,ferramentas manuais e
C-20 produtos metalúrgicos; vidros, espelhos e vitrais;
51.62-4 comércio atacadista de máquinas e tintas e madeiras C-21
equipamentos para comércio C-20 52.45-0 comércio varejista de equipamentos e
51.63-2 comércio atacadista de máquinas e materiais para escritório; informática e omunicação
equipamentos para o comércio C-20 C-21
51.69-1 comércio atacadista de máquinas, 52.46-9 comércio varejista de livros, jornais,
aparelhos e equipamentos para uso industrial, revistas e papelaria C-21
técnico e profissional e outros usos, não 52.47-7 comércio varejista de gás liqüefeito de
especificados anteriormente petróleo (G.L.P.) C-22
C-20 52.49-3 comércio varejista de outros produtos não-
51.91-8 comércio atacadista de mercadorias em especificados anteriormente C-21
geral (não-especializado) C-20 52.50-7 comércio varejista de artigos usados, em
51.92-6 comércio atacadista especializado em lojas C-21
mercadorias não especificadas anteriormente 52.61-2 comércio varejista de artigos em geral por
C-20 catálogo ou perdido pelos correios C-21
52.11-6 comércio varejista de mercadorias em 52.69-8 comércio varejista realizado em vias
geral, com predominância de produtos públicas, postos móveis, através de máquinas
alimentícios, com área de venda superior a 5.000 automáticas e a domicílio C-21
metros quadrados-hipermercados C-21 52.71-0 reparação e manutenção de máquinas e
52.12-4 comércio varejista de mercadorias em de aparelhos eletrodomésticos C-14
geral, com predominância de produtos 52.72-8 reparação de calçados C-5
alimentícios, com área de venda inferior a 300 e 52.79-5 reparação de outros objetos pessoais e
5.000 metros quadrados – supermercados C-21 domésticos C-35
52.13-2 comércio varejista de mercadorias em 55.11-5 estabelecimentos hoteleiros, com
geral, com predominância de produtos alimentícios restaurante C-23
industrializados - Exclusive lojas de conveniências 55.12-3 estabelecimentos hoteleiros, sem
C-21 restaurantes C-23
52.14-0 comércio varejista de mercadorias em 55.19-0 outros tipos de alojamento C-23
geral, com predominância de produtos alimentícios 55.21-2 restaurantes e estabelecimentos de
industrializados - lojas de conveniência C-21 bebidas, com serviço completo C-23
52.15-9 comércios varejistas não-especializados, 55.22-0 lanchonetes e similares C-23
sem predominância de produtos alimentícios 55.23-9 cantinas (serviços de alimentação
C-21 privativos) C-23
52.21-3 comércio varejista de produtos de padaria, 55.24-7 fornecimento de comida preparada C-23
de laticínio, frios e conservas C-21 55.29-8 outros serviços de alimentação C-23
52.22-1 comércio varejista de doces, balas, 60.10-0 transporte ferroviário interurbano C-24
bombons, confeitos e semelhantes C-21 60.21-6 transporte ferroviário de passageiros,
52.23-0 comércio varejista de carnes - açougues urbano C-24
C-21 60.22-4 transporte metroviário C-24
52.24-8 comércio varejista de bebidas C-21 60.23-2 transporte rodoviário de passageiros,
52.29-9 comércio varejista de outros produtos regular, urbano C-24
alimentícios não especificados anteriormente e de 60.24-0 transporte rodoviário de passageiros,
produtos do fumo C-21 regular, não-urbano C-24
52.31-0 comércio varejista de tecidos de artigos de 60.25-9 transporte rodoviário de passageiros, não-
armarinho C-21 regulares C-24
52.32-9 comércio varejista de artigos de vestuário 60.26-7 transporte rodoviário de cargas, em geral
e complementos C-21 C-24
52.33-7 comércio varejista de calçados, artigos de 60.27-5 transporte rodoviário de produtos
couro e viagem C-21 perigosos C-24b
52.41-8 comércio varejista de produtos 60.28-3 transporte rodoviário de mudanças C-2 4
farmacêuticos, artigos médicos e ortopédicos, de 60.29-1 transporte regular em bondes, funiculares,
perfumaria e cosméticos C-21 teleféricos ou trens próprios para a exploração de
52.42-6 comércio varejista de máquinas e pontos turísticos C-24
aparelhos de usos domésticos e pessoal, discos e 60.30-5 transporte dutoviário C-24
instrumentos musicais C-21 61.11-5 transporte marítimo de cabotagem C-24b
52.43-4 comércio varejista de móveis, artigos e 61.12-3 transporte marítimo de longo curso C-24b
iluminação e outros artigos para residência C-21
70
61.21-2 transporte por navegação interior de 67.20-2 atividades auxiliares dos seguros e da
passageiros C-24 previdência privada C-27
61.22-0 transporte por navegação interior de carga 70.10-6 incorporação de imóveis por conta própria
C-24b C-29
61.23-9 transporte aquaviário urbano C-24 70.20-3 aluguel de imóveis C-29
62.10-3 transporte aéreo, regular C-24 70.31-9 incorporação de imóveis por conta de
62.20-0 transporte aéreo, não regular C-24 terceiros C-29
62.30-8 transporte espacial C-24b 70.32-7 administração de imóveis por conta de
63.11-8 carga e descarga C-24 terceiros C-29
63.12-6 armazenamento e depósito de cargas 70.40-8 condomínios prediais C-35
C-24 71.10-2 aluguel de automóveis C-35
63.21-5 atividades auxiliares aos transportes 71.21-8 aluguel de outros meios de transporte
terrestres C-24 a terrestre C-35
63.22-3 atividades auxiliares aos transportes 71.22-6 aluguel de embarcações C-35
aquaviários C-24 a 71.23-4 aluguel de aeronaves C-35
63.23-1 atividades auxiliares aos transportes 71.31-5 aluguel de máquinas e equipamentos
aéreos C-24 agrícolas C-35
63.30-4 atividades de agências de viagens e 71.32-3 aluguel de máquinas e equipamentos para
organizadores de viagem C-29 construção e engenharia civil C-35
63.40-1 atividades relacionadas à organização do 71.33-1 aluguel de máquinas e equipamentos para
transporte de cargas C-24 a escritórios C-35
64.11-4 atividades de correio nacional C-25 71.39-0 aluguel de máquinas e equipamentos de
64.12-2 outras atividades de correio C-25 outros tipos, não especificados anteriormente
64.20-3 telecomunicações C-25 C-35
65.10-2 banco central C-28 71.40-4 aluguel de objetos pessoais e domésticos
65.21-8 bancos comerciais C-28 C-29
65.22-6 bancos múltiplos (com carteira comercial) 72.10-9 consultoria em sistemas de informática
C-28 C-29
65.23-4 caixas econômicas C-28 72.20-6 desenvolvimento de programas de
65.24-2 cooperativas de crédito C-28 informática C-35
65.31-5 bancos múltiplos (sem carteira comercial) 72.30-3 processamento de dados C-30
C-28 72.40-0 atividades de banco de dados C-35
65.32-3 banco de investimento C-28 72.50-8 manutenção e reparação de máquinas de
65.33-1 bancos de desenvolvimento C-28 escritório e de informática C-14 a
65.34-0 crédito imobiliário C-28 72.90-7 outras atividades de informática, não-
65.35-8 sociedades de crédito, financiamento e especificadas anteriormente C-35
investimento C-28 73.10-5 pesquisa e desenvolvimento das ciências
65.40-4 arrendamento mercantil C-28 físicas e naturais C-32
65.51-0 agências de desenvolvimento C-28 73.20-2 pesquisa e desenvolvimento das ciências
65.59-5 outras atividades de concessão de crédito sociais e humanas C-32
C-28 74.11-0 atividades jurídicas C-29
65.91-9 fundos mútuos de investimento C-28 74.12-8 atividades de contabilidade e auditoria
65.92-7 sociedades de capitalização C-28 C-29
65.99-4 outras atividades de intermediação 74.13-6 pesquisa de mercado e de opinião pública
financeira, não-especificadas anteriormente C-29
C-28 74.14-4 gestão de participações societárias
66.11-7 seguros de vida C-26 (holdings) C-29
66.12-5 seguro não-vida C-26 74.15-2 sedes de empresas e unidades
66.13-3 resseguros C-26 administrativas locais C-29
66.21-4 previdência privada fechada C-26 74.16-0 atividades de assessoria em gestão
66.22-2 previdência privada aberta C-26 empresarial C-29
66.30-3 planos de saúde C-26 74.20-9 serviços de arquitetura e engenharia e de
67.11-3 administração de mercado bursáteis C-27 assessoramento técnico especializado C-3 5
67.12-1 atividades de intermediários em 74.30-6 ensaios de materiais e de produtos;
transações de títulos e valores Mobiliários C-27 análise de qualidade C-32
67.19-9 outras atividades auxiliares da 74.40-3 publicidade C-35
intermediação financeira, não especificadas 74.50-0 seleção, agenciamento e locação de mão -
anteriormente C-27 de - obra para serviços temporários C-35
71
74.60-8 atividades de investigação, vigilância e 80.94-2 ensino a distância C-31
segurança C-30 80.95-0 educação especial C-31
74.70-5 atividades de limpeza em prédios e 85.11-1 Atividades de Atendimento Hospitalar
domicílios C-30 C-34
74.91-8 atividades fotográficas C-9 85.12-0 Atividades de Atendimento a Urgências e
74.92-6 atividades de envasamento e Emergências C-34
empacotamento, por conta de terceiros 85.13-8 atividades de atenção ambulatorial C-34
C-35 85.14-6 atividades de serviços de complementação
74.99-3 outras atividades de serviços prestados diagnóstica ou terapêutica C-34
principalmente às empresas, não especificadas 85.15-4 atividades de outros profissionais da área
anteriormente C-35 de saúde C-34
75.11-6 administração pública em geral C-33 85.16-2 outras atividades relacionadas com a
75.12-4 regulação das atividades sociais e atenção à saúde C-3 4
culturais C-33 85.20-0 serviços veterinários C-34
75.13-2 regulação das atividades econômicas 85.31-6 serviços sociais com alojamento C-23
C-33 85.32-4 serviços sociais sem alojamento C-23
75.14-0 atividades de apoio à administração púbica 90.00-0 limpeza urbana e esgoto; e atividades
C-3 3 conexas C-17
75.21-3 relações exteriores C-33 91.11-1 atividades de organizações empresariais e
75.22-1 defesa C-33 patronais C-29
75.23-0 justiça C-33 91.12-0 atividades de organizações profissionais
75.24-8 segurança e ordem pública C-33 C-29
75.25-6 defesa civil C-33 91.20-0 atividades de organizações sindicais C-29
75.30-2 seguridade social C-33 91.91-0 atividades de organizações religiosas
80.11-0 educação pré-escolar C-31 C-29
80.12-8 educação fundamental C-31 91.92-8 atividades de organizações políticas C-29
80.21-7 educação média de formação geral C-31 91.99-5 outras atividades associativas, não-
80.22-5 educação média de formação técnica e especificadas anteriormente C-29
profissional C-31 92.11-8 produção de filmes cinematográficos e
80.30-6 educação superior C-31 fitas de vídeo C-9
80.91-8 ensino em auto-escolas e cursos de 92.12-6 distribuição de filmes e de vídeos C-9
pilotagem C-31 92.13-4 projeção de filmes e de vídeos C-9
80.92-6 educação supletiva C-31 92.21-5 atividades de rádio C-9
80.93-4 educação continuada ou permanente e 92.22-3 atividades de televisão C-9
aprendizagem profissional C-31
2.4.6) Acidentes de Trânsito:
Os acidentes ocorridos com veículos automotivos podem ser colocados entre os
de maior número de acidentes de trajeto.
No Brasil, os dados são alarmantes com relação aos acidentes de trânsito, que
hoje representam 1,5 milhão de ocorrências, com 34 mil mortes e 400 mil feridos
anualmente, fatos que implicam em um custo social estimado em R$ 10 bilhões.
• os veículos;
• os condutores;
• as vias de trânsito;
• o ambiente;
• ao tempo;
73
Direção Defensiva: é dirigir de modo que se evitem acidentes, apesar das ações
incorretas de terceiros e condições adversas.
2.4.7) Força Maior, caso fortuito:
Força maior: é o fato que não provém da essência da exploração, mas se forma
fora dela; é um agente material ou humano irrompendo de fora para provocar o
acidente.
São fatores externos ao trabalhador com os quais ele não contribui, mas acaba
vítima no acidente.
2.4.8) Álcool, tabagismo e tóxicos:
Embriaguez: é a intoxicação aguda e transitória causada pelo álcool, cujos
efeitos podem progredir de uma ligeira excitação inicial, até ao estado de paralisia e
coma.
Fases da embriaguez:
74
A embriaguez pode ser:
a) caso fortuito,
b) força maior.
EMBRIAGUEZ
Completa
Voluntária
Incompleta
Não Acidental
Completa
Culposa
Incompleta
Completa
Caso Fortuito
Incompleta
Acidental
Completa
Força Maior
Incompleta
75
Despojado da plenitude de sua capacidade de raciocínio, o embriagado expõe-se
aos riscos com menos responsabilidade que o habitual. De reflexos mais acelerados,
porém menos sensível, o etilizado nem sempre reage com as devidas cautelas.
Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo
empregador:
76
2.5) EFEITOS DO ACIDENTE SOBRE O HOMEM
77
1) Morte Total
EFEITOS a) Temporária
Parcial
2) Incapacidade
Total
b) Permanente
Parcial
OBS.: Não se deve esquecer que, por menor que seja a lesão que sofra o trabalhador,
nada paga as dores, o sofrimento e angústia, até o diagnóstico da lesão. Ansiedades e
incertezas acompanham o trabalhador até a sua volta ao serviço, pois a aposentadoria
por incapacidade nunca é de interesse.
2.6) A SITUAÇÃO PREVIDENCIÁRIA E LEGAL DO ACIDENTADO
78
trabalho, tinham por testemunhas os empregados deste mesmo empregador, os quais
tinham os seus empregos a zelar.
NO MUNDO:
Leis mais humanas que davam soluções mais práticas ao problema foram
aparecendo. Em 1884, na Alemanha, instituiu-se a assistência médica às vítimas de
acidentes de trabalho. Após a guerra de 1914, surgiu a idéia da readaptação. Mais
tarde, apareceram às instituições previdenciárias.
NO BRASIL:
A primeira lei sobre o assunto, foi a de 1919, e cuidava apenas da assistência
médica e da indenização. O DL. 7036 de 1944, foi a primeira norma legal a atender o
acidentado em seus três aspectos: assistência, indenização e reabilitação.
O DL. 293/67 cuidou apenas da assistência médica, deixando para a CLT, a
reabilitação e prevenção do acidente de trabalho, com as alterações previstas no DL.
229/67.
79
Aqui começam os problemas. Isento de ônus quanto ao acidentado, o
empregador não se preocupa com a integridade física e/ou psíquica de seus
empregados.
OBS.: Cobrança é prevista na lei 8213 de 1991. Ela determina que o INSS cobre
de empresas culpadas por acidentes de trabalho os benefícios pagos a acidentados.
2.7) RESPONSABILIDADE CIVIL PELO ACIDENTE
A) PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO:
A legislação civil prevê - Cód. civil art. 1518: "Os bens do responsável pela
ofensa ou violação dos direitos de outrem, ficam sujeitos à reparação do dano
causado".
I)
II)
80
III) O patrão...... por empregados..... no exercício do trabalho que lhes competir,
ou por ocasião dele (art. 1522).
Cód. Civil art. 15: As pessoas jurídicas de direito público são civilmente
responsáveis por atos de seus representantes que nessa qualidade causem danos a
terceiros....
Desta forma, se o acidente ocorrer com empregado do serviço público, no
exercício de suas atividades, aquele também é responsável em relação a terceiros. Não
importa o regime jurídico do servidor, nem tão pouco a forma de sua investidura, basta
que seja agente do serviço público. Os empregados são encaminhados ao órgão
previdenciário próprio.
Logo, os danos decorrentes de acidentes de trabalho que atingir terceiros,
obrigam os empregadores à indenização, na forma prescrita pelo Código Civil, seja o
empregador: pessoa física, pessoa jurídica de direito privado ou de direito público.
Quanto aos empregados, estes devem ser encaminhados à previdência social.
81
2.8) LEGISLAÇÃO BÁSICA PREVENTIVA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
82
g) obrigatoriedade de fornecimento, por parte do empregador, gratuito ao empregado,
de equipamento aprovado pelo Ministério do Trabalho (art. 166/167);
k) as condições elétricas e proibição de manuseio desta por quem não for qualificado
(art. 179/181);
B) NORMAS REGULAMENTADORAS:
83
O artigo 200 da CLT estabelece algumas normas sobre a segurança em geral,
mas seu capítulo determina a regulamentação de toda a matéria, o que foi feito pela
Portaria 3214, que estabelece as 38 NR’s (urbanas e rurais), as quais, resumidamente,
estabelecem o seguinte:
NR-8 - Edificações
NR-14 - Fornos
84
NR-17 - Ergonomia
NR-19 - Explosivos
85
NRR2 - Serviço especializado em prevenção de acidentes do trabalho rural - SEPATR
2.9) RESUMO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS (NR’s)
Uma descrição resumida das Normas Regulamentadoras (NR’s), urbanas e rurais, é
apresentada abaixo, obtida do texto original das Normas do site do Ministério do
Trabalho e Emprego – MTE (www.sobes.org.br/nrs):
86
legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o
artigo 161 da CLT.
87
NR8 - Edificações: Dispõe sobre os requisitos técnicos mínimos que devem ser
observados nas edificações para garantir segurança e conforto aos que nelas
trabalham. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico
à existência desta NR, são os artigos 170 a 174 da CLT.
88
NR12 - Máquinas e Equipamentos: Estabelece as medidas prevencionistas de
segurança e higiene do trabalho a serem adotadas pelas empresas em relação à
instalação, operação e manutenção de máquinas e equipamentos, visando à prevenção
de acidentes do trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá
embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 184 e 186 da CLT.
89
17 de dezembro de 1987, numa atitude casuística e decorrente do famoso acidente
com o Césio 137 em Goiânia, veio a enquadrar as radiações ionizantes, que já eram
insalubres de grau máximo, como o 4° agente periculoso, sendo controvertido
legalmente tal enquadramento, na medida em que não existe lei autorizadora para tal.
90
NR21 - Trabalho a Céu Aberto: Tipifica as medidas prevencionistas relacionadas com a
prevenção de acidentes nas atividades desenvolvidas a céu aberto, tais como, em
minas ao ar livre e em pedreiras. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá
embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso IV da CLT.
91
proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal,
ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo
200 inciso VIII da CLT.
93
NRR1 - Disposições Gerais: Estabelece os deveres dos empregados e empregadores
rurais no tocante à prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. A sua
existência jurídica é assegurada por meio do artigo 13 da Lei nº. 5.889, de 8 de junho
de 1973.
94
CAPÍTULO 3: MAPA DE RISCOS
3.1) MAPA DE RISCO
95
- os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamento profissionais e de
segurança e saúde, jornada;
- as atividades exercidas;
- o ambiente.
96
- o grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada na
tabela I;
97
TABELA I - CLASSIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS RISCOS OCUPACIONAIS.
Monotonia e Animais
repetitividade peçonhentos
98
psíquico poderão
contribuir para
a ocorrência de
acidentes
3.2) MAPAS DE RISCO IDEALIZADOS AO LONGO DO CURSO DE
FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO
TRABALHO
3.2.1) MAPA DE RISCO DA OFICINA MECÂNICA
Objetivos
99
Área da Oficina
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Ergonômicos
Riscos de acidentes
• Iluminação inadequada;
100
Profissionais que atuam na seção
• Óculos;
• Aventais de amianto;
• Luvas de amianto;
• Perneiras;
• Mangotes;
• Protetor auricular;
• Máscara respiratória;
• Ventiladores.
Características do ambiente
Área de Soldagem
Instrumentos e materiais utilizados
Atividades exercidas
• Soldagem;
101
• Pinturas.
Características do ambiente
• Exaustores;
• Ventiladores;
• Iluminação insuficiente;
• Janelas;
• Arranjo físico inadequado.
Riscos Físicos
Riscos Químicos
• Solventes;
• Thinner;
• Graxas;
• Aditivos.
Riscos Ergonômicos
Almoxarifado
Atividades exercidas
102
• Armazenagem de materiais (metálicos e não metálicos), caixas de eletrodos,
varetas de solda, latas de graxa, compressores, entre outros.
Características do Ambiente
• Iluminação inadequada;
• Ventilação precária;
• Arranjo físico inadequado;
• Entrada inadequada para a matéria-prima;
• Limpeza precária;
• Mobiliário precário.
Riscos Físicos
• Calor;
• Ruído proveniente da sala ao lado (oficina).
Riscos Químicos
• Tintas;
• Solventes;
• Gasolina;
• Óleos;
• Poeira;
• Graxa.
Riscos Ergonômicos
Riscos de Acidentes
• Materiais cortantes;
• Iluminação inadequada.
Equipamentos de proteção individual fornecidos
• Luvas;
• Aventais;
103
• Máscara respiratória.
Instrumentos e materiais utilizados
• Régua;
• Esquadro;
• Paquímetro.
Atividades exercidas
Características do Ambiente
Riscos Ergonômicos
• Iluminação insuficiente.
104
• Melhoria da ventilação: ventiladores, exaustores e natural;
• Construir um banheiro para os funcionários no local de trabalho, pois o que é
utilizado fica localizado fora do setor;
• Colocar em local visível uma caixa de primeiros socorros.
105
106
CAPÍTULO 4: EVOLUÇÃO DOS ACIDENTES DE TRABALHO
4.1) EVOLUÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO
- Operários mortos 62
- Incapacitados permanentemente 350
- Incapacitados temporariamente 7600
107
No Brasil, em 1972, a situação não foi melhor:
- Total 1504000
- Empregados 150000
- Acidentes 19732
- Mortes 55
4.2) DISTRIBUIÇÃO DOS ACIDENTES DO TRABALHO PERFIL NACIONAL –
1985
Brasil:
108
Em São Paulo:
Brasil:
Óbitos 4360
São Paulo:
Óbitos 1234
109
No Brasil, em 1980, a situação foi (dados obtidos do Boletim Estatístico de
Acidentes do Trabalho - BEAT):
Óbitos 1231
110
Evolução dos acidentes do trabalho no Brasil - Acidentes liquidados segundo a
conseqüência.
111
Massa segurada, percentagem de acidentes e custos por acidente:
112
4.3) ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES DE TRABALHO (19701999)
Fonte: INSS/RIAS/SUB/CAT/DATAPREV.
113
4.3.1) GRÁFICOS DOS ACIDENTES DE TRABALHO (1970-1999)
114
115
Obs: Enquanto o número de acidentes diminui, o número de mortes se mantém
constante. Possivelmente, esse fato seja devido à possibilidade de não haver registro
sobre a ocorrência de todos os acidentes, enquanto que a totalidade de mortes,
obrigatoriamente, deve ser registrada.
Fonte: INSS/RIAS/SUB/CAT/DATAPREV.
Ano 2000
Fonte: INSS/RIAS/SUB/CAT/DATAPREV.
116
Ano 2001
Fonte: INSS/RIAS/SUB/CAT/DATAPREV.
a) NACIONAL:
Fonte: OIT/MPAS
117
b) INTERNACIONAL:
Fonte: OIT/MPAS
118
País Taxa Ano
Fonte: OIT/MPAS
Pontos a considerar:
* India - dados relativos à mineração e exploração de pedreiras.
* Paquistão - dados relativos à mineração e exploração de pedreiras.
* El Salvador - segundo o site da ILO a taxa é de 36,6 em 1998.
* Singapura - o site da ILO, não mostra dados de 1998. Mostra 15,6 para 1997.
* Malasia - o site da ILO, mostra 15,1 para a Malásia em 1998.
119
4.4)) DADOS D
DE ACIDE
ENTES DE
E TRABAL
LHO NA U
UNESP CA
AMPUS D
DE ILHA
SOLLTEIRA
Alguns dados
d de acidentes
a d trabalho
de o ocorridoss na faculd
dade de enngenharia,
Unesp - Cammpus de Ilha Solteira
a são tamb
bém aprese entados, oos quais forram obtido
os
os últimos 16 anos, no
no n períodoo entre 198
87 a 2003:
Total d
de Lesões qu
ue Requerera
am Assistênc
cia Médica ou
u 1º Socorros
1º Socorros
9,49% Assistência Mé
édica
Sem Informaçõ
ões
27,,58%
62,93
3%
Acidentes
s Anuais
100,00%
90,00%
80,00%
70,00%
60,00%
50,00% Ac. Típico
40,00% Ac. Trajjeto
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
1987 1988 1989 1990
1 1991 1992 1993 19
994 1995 199
96 1997 199
98 1999 2000
0
Período
o
120
CAPITULO 5 - ANÁLISE E COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE DE
TRABALHO
121
- Coleta de dados para o cálculo do custo do acidente.
- Coleta de dados para formulação de política prevencionista.
A primeira comunicação feita a partir do acidente de trabalho é da própria vítima,
ou de testemunha, ao chefe imediato, ou a outro qualquer representante da empresa
(art. 7o)
A segunda comunicação é ao INPS, deve ser feita em impresso apropriado.
"Tendo conhecimento do acidente, a empresa deverá comunicá-lo ao INPS
dentro de 24 horas, sob pena de multa variável de 1 a 10 vezes o maior salário mínimo,
aplicável pelo INPS" (art. 8o seção III do Decreto 61784 de 28/11/67).
"O INPS, exige que haja na comunicação do acidente de trabalho, o nome de
duas testemunhas".
Paralelamente à segunda comunicação, o chefe imediato da vítima, ou a pessoa
que tomou as primeiras providências, deve imediatamente avisar o departamento de
segurança.
122
responsável, elaborará o relatório do acidente do trabalho, que deverá ser encaminhado
à diretoria com o propósito de medidas que evitem a repetição do acidente.
123
CAPITULO 6 - CADASTROS DE ACIDENTES
6.1 AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS:
6.2 COEFICIENTES DE FREQÜÊNCIA (CF):
124
Ex.: Se uma determinada fábrica "A", no ano que passou ocorreram 10 acidentes
com perda de tempo, sendo que foram trabalhadas 200.000 horas-homens durante o
ano, aplicando a fórmula tem-se:
10 x106
CF = = 50,00
2 x105
6.3 COEFICIENTE DE GRAVIDADE (CG):
Tx106
CG =
H
Onde
T = tempo computado, onde T = DP + DD
DP = dias perdidos
DD = dias debitados
125
Se no caso a fábrica "Ä", as 10 lesões provocaram um total de 200 dias perdidos,
pela expressão de CG, tem-se:
200 x106
CG = = 1000
2 x105
Isto significa que o tempo perdido devido aos acidentes ocorridos na fábrica "A",
no ano passado, foi de 1000 dias para cada 1.000.000 horas trabalhadas. Supondo que
cada trabalhador, trabalhou 2000 horas por ano, a média de tempo perdido foi de 2 dias
por homem por ano.
É óbvio, que quando figura uma incapacidade permanente, como por exemplo,
perda de um dedo, perda de um olho, a perda real de tempo enquanto a lesão cicatriza,
não constitui uma medida exata da gravidade. Para acurar tal problema adota-se a
chamada tabela de dias debitados.
6.4 TABELA DE DIAS DEBITADOS:
126
EXEMPLOS PRÁTICOS DOS CÁLCULOS DO COEFICIENTE DE GRAVIDADE
E DE FREQÜÊNCIA:
127
As horas efetivamente trabalhadas por todos os trabalhadores no mês (H),
foram:
H = 30.930 horas-homens trabalhadas.
1x1.000.000
CF = = 32,33
30.930
6.5. ÍNDICE DE AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE (IAG):
CG T
IAG = =
CF N
Onde:
T = Tempo computado por acidentado
N = Numero de acidentados com perda de tempo
6.6 AVALIAÇÃO DO SISTEMA CONVENCIONAL DE ANÁLISE DE ACIDENTES:
128
No de
No de CG
Acidentes
Setor Empreg H N Dp Dd T CF (X104) IAG Prioridade
S/ Lesões
____________ ___
1 20 9600 1 900 900 104 9,4 900 1o
2 50 24000 9 5 50 180 185 208 7,7 370 3o
0 0
___
3 50 24000 1 1 500 500 42 2,1 500 2o
4 40 19200 26 2 15 ____ 15 104 0,08 8 5o
5 40 19200 24 3 20 100 120 156 0,6 40 4o
Total 200 96000 60 12 85 330 338
0 5
Período: 60 dias de trabalho.
Jornada de trabalho: 8 horas
Horas trabalhadas no período: 480 horas
129
Conclusões:
1) O sistema convencional de análise tem um caráter puramente estatístico e
está baseado em fatos ocorridos (acidentes), sendo os índices daí retirados, de
discutível representatividade para o estabelecimento de ações de controle que reflitam
coerentemente a potencialidade dos riscos presentes em cada ambiente de trabalho.
2) Esta baixa representatividade reside no procedimento convencional, que
"mistura" o fato (acidente) e seu efeito (lesão), atribuindo índices básicos (coeficiente de
freqüência e gravidade) que refletem claramente essa mistura, pecando igualmente
nesse aspecto qualquer combinação dos mesmos.
Ressalta-se, imediatamente que, uma vez que essa consciência é assumida, não
devemos simplesmente nos despojar do sistema convencional e de seus índices.
Apenas, tenha-se em mente suas limitações.
Baseado neste fato que se introduziu a Engenharia de Segurança de Sistemas,
onde se detectam riscos potenciais e se promovem ações antes que ocorra o acidente
(evento catastrófico).
130
CAPÍTULO 7: CUSTO DOS ACIDENTES
Leonidio F. Ribeiro Filho (*)
A INTRODUÇÃO
É muito comum ouvir, durante os anos que passamos nas universidades, que o
engenheiro deve proporcionar a sua empresa as maiores vantagens econômicas
possíveis. No dia-a-dia, os engenheiros procuram resolver os problemas de sua
empresa enfoque econômico e costuma-se mesmo dizer que a empresa vive em função
do lucro. Embora o lado humano da questão de prevenção de acidentes deva ser em
uma análise, a nossa principal meta, o aspecto do custo do acidente é importante para
vendermos a idéia de prevenção diante dos empresários.
B CUSTO SOCIAL x CUSTO PRIVADO
131
Sob o aspecto humano, poderemos afirmar que a preservação da integridade da
vida e do gosto pelo trabalho são dádivas para o trabalhador e sua família. Mais do que
isto, é o seu próprio direito!
É insofismável que o trabalhador é aquele que mais sofre e perde. Esse fato
firma-se ao analisarmos os danos, conforme faremos, através da Lei Brasileira.
De acordo com a legislação acidentária brasileira, um acidente poderá causar a
morte; incapacidade parcial e permanente; ou a incapacidade temporária.
Com a morte do trabalhador, teremos a perda irreparável, porque a vida é
insubstituível e destrói, em muitos casos, uma família: um chefe de família morto
desampara um grupo de pessoas sob o aspecto psicológico, afetivo e econômico.
Outra possibilidade é a incapacidade permanente para o trabalho, com a perda
dos braços, doenças incuráveis etc. Um homem produtivo passa ser um inválido
amparado por uma aposentadoria e pela família que compartilha de sua infelicidade.
Tal doença poderá ser agravada se houver necessidade de tratamento medico
permanente. Pode acontecer que haja incapacidade parcial permanente e, nesse caso,
após o tratamento, o acidentado volta ao trabalho com capacidade reduzida para a sua
tarefa. Exemplo: perda de um dedo, de uma vista, de movimento em qualquer membro
etc.
A redução da capacidade de trabalho traz junto consigo uma redução da
produção diária do funcionário que vai cercear as suas possibilidades de progresso na
firma: limita-se o aumento salarial e a motivação que uma futura promoção pode
oferecer. Por outro lado, urn afastamento demorado poderá trazer problemas junto a
empresa onde trabalha.
Outros gastos suplementares, não previstos, poderão acarretar um desequilíbrio
no orçamento familiar. Por exemplo: um regime alimentar mais caro. Nove Centros de
Reabilitação profissional são mantidos pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social
no Pais, através do INPS e vem prestando aos segurados a assistência de que
necessitam, no sentido de serem recuperados para o exercício de suas profissões,
após o acidente de trabalho ou doenças do trabalho que dão origem a incapacidade
temporária para o trabalho.
O número de clientes registrados nos Centros cresce de ano para ano, conforme
se infere da discriminação abaixo:
1969....................... 7.890
1970....................... 8.926
1971.......................13.490
132
1970 1971 1972 %
Pericia médica 3931 3295 2954 25,4
Acidentes do trabalho 4950 5937 8723 75,6
Quanto ao custo desses acidentes para a nação, eles poderão ser avaliados
através da tabela abaixo (*):
C A EMPRESA E O CUSTO DE ACIDENTES
133
presos entre a correia e um rolete. A Seção X trabalha em duas turmas, num período
das 6 às 14 horas e outro período das 14 as 22 horas. Devido ao acidente, toda a
equipe da primeira turma parou até o término do período, portanto das 10 até as 14
horas, aguardando o conserto da correia. Logo, não se produziu o que estava
programado. Não se produzindo o que estava programado, faltou material para outra
fase da fabricação. Consequência: perda de 75 unidades de produção naquele dia de
trabalho, e a mão-de-obra sem produzir. Além disso, foi preciso deslocar os operários
da 2ª turma para a 3ª; isto perturbou não só a vida da empresa como a dos próprios
empregados. E, além disso, aumentou ainda mais o custo, porque o trabalho noturno
custa mais. O aumento da despesa ticou evidenciado pela despesa em avisar os
operários da 2ª turma em suas residências; despesa devida à perda de produção: 7
unidades; despesa devida ao aumento da remuneração por trabalho noturno: a 3ª turma
teve de parar a máquina uma hora para deixá-la preparada para a 1ª turma seguinte,
com consequente perda produção. A matéria-prima não se perdeu, mas a mão de obra
custou mais. Muito bem, o que e que isso representa como custo de acidente?
D CUSTO DE ACIDENTES: COMPOSIÇÃO E IMPORTÂNCIA
134
- Transporte do acidentado - do local do trabalho ao local de atendimento, ou de
sua residência a este ultimo (ida e volta) durante o tratamento.
Contribuições: as contribuições são constituídas de duas parcelas: Taxa Básica e a
Taxa Adicional.
A taxa básica para empresa de risco leve é de 0,4% da folha de salários de
contribuição dos empregados, quando a empresa responsabiliza-se pelos 15 primeiros
dias após o acidente (Tarifa 2) e O,5% quando se responsabiliza pelo salário integral
apenas do 1° dia (Tarifa 1).
Para empresas industriais, de transporte, de construção civil, concessionária de
serviços públicos, a taxa básica será de 0,8% (tarifa 2) e 1,0% (tarifa 1). Serão
consideradas de risco leve (primeiro caso) as empresas de:
• Comércio varejista;
• Seguros e créditos;
• Comunicação, publicidade, radiodifusão;
• Saúde, Educação e Cultura;
• Turismo, Hospitalidade e Diversões;
• Serviços Pessoais;
• Consultórios e Escritório de Profissionais liberais;
• Escritórios Comerciais, exceto de Profissionais liberais;
• Serviços de Administração e conservação de edifícios.
135
de outubro de 1968, que aprova tarifa oficial de contribuições de Seguro de Acidentes e
Código de Atividades.
136
acidentes graves e, após o decurso de um período não superior a um ano, pode
ocorrer:
- o aumento da taxa de contribuição do seguro, por tarifação individual.
- a indicação de seu caso ao órgão de inspeção do trabalho, acompanhada de
histórico da situação.
Como vimos, a taxa de contribuição da empresa pode ser aumentada, quando
for constatado um funcionamento irregular. A reavaliação de uma taxação de seguro é
denominada tarifação individual.
Certamente, o empresário brasileiro de mentalidade antiga deixaria, sob estas
perspectivas, que haja o fato consumado para tomar as providências. Não obstante,
devemos lembrar que, a pedido da empresa, quando suas condições de segurança são
boas, poderá haver uma Tarifação Individual que reduza as taxas. Este seria mais um
fator de redução do custo da empresa, que viral a ser adicionado a outras vantagens
que Prevenção de Acidentes oferece: a produtividade.
O custo dc seguros de acidentes ocupa uma parcela importante, como veremos
a seguir, através dos dados de uma empresa comum, abaixo mencionados:
1° grupo
1 – INPS 8,0%
2 - Sesi/Sesc 1,5%
3 – Serial 1,0%
4 – Incora 2,6%
5 - INPS (13° Salário) 0,6%
6 – Salário família 4,3%
7 – Salário educação 1,4%
8 - Seguro de acidentes 4,4%
9 – FGTS 8,0%
2° grupo
10 - Repouso semanal 18,4%
11 – Férias 7,1%
12 – Feriados 3,5%
13 - Auxílio enfermidade 1,9%
14 - Aviso prévio 2,2%
3° grupo
15 – 13° salário 10,6%
16 - Gastos: Rescisões de contrato 1,0%
4° grupo
17 - Incidências acumulativas
Total- 87%
Desta maneira, vimos que o Seguro de Acidentes de Trabalho pode atingir 4,4%
dos encargos de uma firma. Em alguns casos, conforme o risco da atividade da
empresa, esta taxa pode ser aumentada. A tarifação individual pode reduzir a taxa
anterior em até 20% e para tanto, a empresa deve providenciar:
137
a)- requerimento solicitando Tarifação Individual (dar entrada no protocolo geral
da Superintendência, na Avenida 9 de Julho, 611);
b)- relação, em duas vias, mês a mês, do número de empregados, salários de
contribuição e prêmios recolhidos para o seguro de acidentes do trabalho no último
triênio (anexo A);
c)- relação, em duas vias, de todos os locais de risco e respectivos endereços
(endereço da matriz e filiais);
d)- xerox do CTCS e do ATCS (*);
e)- ter a empresa no mínimo 100 empregados.
Observações:
138
Salários pagos durante o tempo Perdido por outros trabalhadores que não
o acidentado: Em geral após o acidente, por menor que seja, companheiros do
acidentado deixam de produzir durante um tempo, seja para socorrê-lo, seja para
comentar o ocorrido, seja por curiosidade, ou porque necessitam da ajuda do
acidentado para a execução de sua tarefa, ou a máquina em que operavam ficou
danificada no acidente.
Salários pagos ao trabalhador acidentado coberto pelo INPS: o salário
correspondente ao dia em que ocorreu o acidente e pago integralmente pelo
empregador, não importando a hora da ocorrência.
- No caso de o acidentado receber tratamento médico na própria empresa
(lesões leves), o salário e pago pela mesma, enquanto o acidentado se mantiver
afastado do serviço (tempo de ida e volta ao ambulatório medico, tempo de espera para
o atendimento, tempo gasto em curativos etc.), no dia do acidente e nos dias
subsequentes, até o recebimento de alta médica.
NOTA:
estudos realizados dentro e fora do Brasil tem revelado que o custo de acidentes
leves é igual ao dos acidentes sob encargo da entidade seguradora, em virtude de
aqueles serem muito mais numerosos que estes.
140
E ESTIMATIVA DO CUSTO DE ACIDENTES EM UMA EMPRESA
O custo não segurado dos acidentes varia de empresa para empresa e, com
grande frequência são difíceis de serem determinados. Para o cálculo do custo não
segurado, existem vários métodos que podem ser aplicados:
a) Método de Heinrich
Consiste em se considerar o custo indireto como sendo quatro vezes o custo
direto. Esta relação de 4 por 1, aceita pelos especialistas, foi encontrada por H.W.
Heinrich em 1930, e é baseada no fato de que, para cada dólar gasto com indenização
e assistência as vítimas (custo segurado) do acidente, correspondem a 4 dólares de
custo não segurado. Esta relação, que a 1ª vista pode provocar incredulidade,
aparecerá mais vezes na prática se realizada análise cuidadosa de vários casos típicos.
Estudos mais recentes nos dizem que esta relação pode ser 8 ou 10 para 1.
Este método deve ser aplicado, na prática, quando se deseja obter uma ordem
de grandeza genérica do custo indireto, devendo-se ter o cuidado quando houver
necessidade de se conhecer o custo real. Assim, por exemplo, segundo estimativa do
INPS, o custo médio por acidente no ano de 1972 foi de cerca de Cr$ 523,67.
A soma dos custo direto e indireto de cada acidente atinge Cr$ 2094,68. Como o
número de acidentados no ano de 1972, no Estado de São Paulo foi de 679367 (anexo
n° 1), se o multiplicarmos pelo custo médio para acidente (Cr$ 2094,68), dá a
astronômica importância de Cr$ 1.778.820.484,45 anuais, como provável despesa
anual do Estado de São Paulo com os infortúnios do trabalho, calculada sobre dados de
1972.
141
Classe AS - Acidentes sem lesões e com perdas materiais de 20 dólares ou mais, ou
perda de 8 ou mais horas de trabalho de um homem.
Recomenda-se o mínimo de 20 dólares para acidentes sem lesão por causa do
custo da obtenção de informações certas sobre um numero elevado de acidentes.
Analisando os acidentes da Classe A3, verificamos que, na maioria das vezes
são casos comuns de pronto-socorro, dos quais não resultam, danos da propriedade.
São os mais difíceis de serem analisados, do ponto de vista de custo, porque tal perda
de tempo pode acontecer repentinamente e por períodos curtos e os ferimentos podem
ocorrer tão frequentemente que sobrecarregaria inutilmente o supervisor e o chefe da
segurança.
Informações essenciais para esses casos são:
-sobre o tempo de trabalho perdido para it ao ambulatório
-Custo médio do ambulatório
-Numero médio de visitas por caso
-Tempo médio do inspetor de segurança perdido para cada caso cada acidente
incluído no estudo-piloto, faz-se o levantamento do custo não segurado,
compreendendo os itens apresentados em 4.
Imaginemos que tenham sido obtidos os seguintes resultados nesse estudo:
A1 10 10000,00 1000,00
A2 30 15000,00 500,00
A3 120 1200,00 10,00
A4 50 2500,00 50,00
A5 20 2000,00 100,00
Uma vez estabelecido o custo médio para cada categoria de acidentes (A1 a A5),
esse valor pode ser utilizado na empresa onde foi efetuado o estudo-piloto, desde que
na mesma não ocorram grandes modificações (nas instalações e na composição da
mão de obra); quando ocorrem alterações salariais na empresa, os valores de custo
médio obtidos no estudo devem ser reajustados.
Para a estimativa do custo de acidentes nessa empresa, dai para frente e desde
que não ocorram as alterações mencionadas em 4, basta simplesmente multiplicar o
número de acidentes de cada categoria pelos respectivo custo médio. A soma desses
produtos dará o custo não segurado total, nessa empresa, para o período de tempo em
que está efetuando a estimativa. O custo total dos acidentes será a soma dessa parcela
(custo não segurado total) com a do custo segurado, facilmente obtida dos dados de
contabilidade da empresa.
Os dados de custo médio são válidos apenas para a empresa onde foram
calculados; assim sendo, não se pode utilizar os dados obtidos em uma empresa como
o cálculo de custo em outra.
A empresa em estudo apresentou os seguintes acidentes durante um ano: 20
acidentes classe A1, 100 de classe A2, 2000 de classe A3, 30 de classe A4 e 10 de
142
classe A5. Aplicando-se o custo médio de cada classe de acidentes, obteremos os
seguintes resultados:
De modo que, absorvendo uma série de custos, a seção onde o trabalhador está
lotado tem um total de Cr$ 872,00 não estando incluído o que o seguro pagará por
médico, operação, hospitalização etc.
b) MÉTODO N.Q.C.
144
CUSTO DE ACIDENTES:
Relatório Supervisor
Acidente com lesão ( )
DATA: ____/____ / ____ Acidente sem lesão ( )
NOME DO
ACIDENTADO:_________________________________________________________
1 - Quantos trabalhadores (não o acidentado) perderam tempo por estarem
conversando, observando ou ajudando no acidente?___________________________
Quanto tempo perdeu a maior parte deles? ______horas e ______ min.
2 - Quantos trabalhadores (não acidentados) perderam por falta de equipamentos
danificados no acidente ou por terem necessitado substituir ou assistir o trabalhador
acidentado? _______
Quanto tempo perdeu a maioria deles? _______ minutos.
3 - Descrever o dano sofrido pelo equipamento ou material: -
___________________________
______________________________________________________________________
_______
Avaliar o custo para reparar ou substituir o equipamento ou material:-
Cr$_________________
______________________________________________________________________
_______
4 - Quanto tempo, pago pela Companhia, foi perdido pelo trabalhador no dia do
acidente? ________ horas.
5 - Se o serviço ou máquinas ficaram inativos, será necessário trabalho extraordinário
para compensar a perda na produção
sim ( ) não ( )
Será impossível recuperar a perda de máquinas ou equipamentos?
sim ( ) não ( )
Atraso ou outros custos, não relacionados com salários, resultantes da
interrupção de algum serviço:- Cr$
___________________________________________________________
6 - Quanto tempo foi gasto pelo supervisor em auxiliar, investigar, informar, distribuir
trabalho, treinar e instruir o substituto ou fazer outras adaptações? ______ horas e
_______ minutos.
_______________________________________________
- Supervisor -
145
Classe 2 -
_____________________________________________________________________
Nome do Acidentado:
___________________________________________________________
Custo líquido para reparar, repor ou colocar em ordem o material ou equipamento: Cr$
________________
146
3° - Custo do salário por tempo perdido pelo trabalhador acidentado pago pela
Companhia (Não indenização por seguro):
Cr$___________________________________________________________________
a) Tempo perdido no dia do acidente e pelo qual o trabalhador foi pago: _______
horas e _______ minutos.
b) Número de dias de ausência subsequentes pagos ao trabalhador: ________ dias
(que não seja indenizado por seguro) ________ horas por dia.
c) Número de visitas adicionais ao medico, depois da volta ao trabalho:
____________
Tempo médio por visita: _______ horas e _______ minutos.
Tempo total de visitas: _______ horas e _______ minutos.
d) Tempo adicional perdido e pago pela Companhia: _______ horas e _______
minutos.
a) Tempo total, fazendo o trabalho leve ou com produção reduzida: _______ dias
_______horas por dia.
b) Porcentagem media do rendimento normal do trabalhador, durante esse
período, se o antigo salário for pago: ___________________________________
a) Tempo durante o qual a produção do novo trabalhador foi abaixo da normal para
seu salário: _______ dias _______ horas por dia.
147
Porcentagem media de seu rendimento normal durante esse período:
_________%
Seu salário por hora: Cr$ _________________________________
b) Tempo do Supervisor, ou de outros, para treinamento: _______ h.
Custo por hora: Cr$__________________
8° - Custo de atenção médica, pago pela companhia, (não coberto pelo seguro do
trabalhador): Cr$ _______________________________
10° - Outros gastos não incluídos Ex.: reivindicações de responsabilidade civil, custo do
aluguel de equipamento de substituição, perda de lucro sobre contratos cancelados ou
encomendas perdidas, se o acidente causou nítida redução nas vendas totais, perda de
prêmio pela companhia, custo de contrato do novo trabalhador se as despesas
adicionais são consideráveis, custo de perdas excessivas causadas pelo novo
trabalhador, atrasos etc:
Cr$___________________________________________________________________
______
Explicar
detalhadamente:________________________________________________________
______________________________________________________________________
_______
Custo total não assegurado: Cr$
___________________________________________________
Companhia:
___________________________________________________________________
F CUSTO DE ACIDENTES E O SERVIÇO DE HIGIENE E MEDICINA DO
TRABALHO:
148
Não é para desprezar-se o tempo perdido pelo operário em dirigir ao ambulatório
e lá receber a visita ou o curativo e voltar ao serviço. Para fazer todo esse caminho tem
de inicio parar a máquina ou entregá-la, provisoriamente, a um companheiro para
substituí-lo. O supervisor, por sua vez, perde tempo em fornecer a gula para o
ambulatório. De posse desta guia dirige-se o acidentado, sem se apressar, ao
ambulatório, e espera um tempo variável para ser atendido.
Para uma estimativa do custo do ambulatório deve-se conhecer, além da
despesa do medico e enfermeiro, o seguinte:
- media do tempo ausente do trabalho para it ao ambulatório
- custo médio por curativo.
- tempo médio gasto pelo supervisor para atender cada caso.
Em uma fábrica de tecidos, com uma media mensal de 1.300 operários, houve
118 acidentes pessoais, em 2.867.745 horas de exposição ao risco. Em consequência
desses acidentes foram perdidas 5.090 horas de serviço. Esses acidentes referem-se a
lesões, cuja gravidade obrigou um tratamento fora do ambulatório da fábrica.
No período de 1 ano de trabalho registraram-se, nessa mesma fábrica, cerca de
10.725 curativos, em consequência de pequenos acidentes que não obrigaram o
afastamento do trabalho, mas que necessitaram de cuidados de enfermagem. Em uma
fábrica de Rayon, no mesmo período de tempo, houve 99.115 curativos.
Para se conhecer o custo desses curativos, deve-se conhecer a média do tempo
perdido pelo operário; o cálculo torna-se muito complexo porque deve ser anotado o
tempo de saída e entrada do serviço. Para se conhecer a média do tempo perdido,
deve-se somar todo o tempo ausente do trabalho, do ambulatório, e dividir pelo número
de visitas.
Tempo perdido = soma de horas ausentes
número de visitas
Não sendo possível obter dados certos, podemos tomar uma base média fixa em
minutes perdidos. Uma vez calculada essa base, multiplica-se pelo número de visitas.
Nas duas indústrias citadas, a média pode ser fixada em 15 minutos. Então teremos:
Tempo perdido = 15 minutos x número de visitas.
Assim no caso da Fábrica de tecidos, o cálculo resume-se no seguinte:
Tempo perdido = 10.725 x 15 = 160.875 minutos, ou seja, teremos uma perda de
2.681 horas de trabalho.
Na fábrica de Rayon, por ser uma fábrica de natureza insalubre, devido à
emanação de gases tóxicos, que atacam de preferência a vista e o sistema nervoso, o
número de acidentes foi alto: cerca de 1.134 c 99.115 curativos.
Contando somente a perda de tempo de trabalho pelo número de curativos,
teremos:
Tempo perdido = 99.115 x 15 minutos = 1.486.825 minutos.
Dividindo-se este número por 60, teremos o número de horas perdidas, isto é,
24.780 horas.
Para saber o custo médio não segurado dos casos de acidentes, que
continuaram no serviço mas que necessitaram de assistência médica, deve-se
multiplicar a média do salário-hora pelas horas perdidas: ao produto dessa
multiplicação, somam-se os custos dos cuidados médicos e do tempo perdido.
Baseando-se a média do salário-hora em Cr$ 2,50 e em Cr$ 10,00, o preço dos
materiais de curativos, teremos, para essa Fábrica de Rayon, o seguinte resultado:
149
Custo: Cr$ 2,50 +.10,00) x 24.780 = 309.750,00.
Assim, o prejuízo causado só pelos curativos foi de Cr$ 309.750,00, devendo-se
ainda, acrescentar a esse resultado o tempo perdido pelo supervisor. Esse valor não de
se desprezar, porque o custo direto com os acidentes atingiu a cerca de Cr$ 950.000,00
e só o de curativos atingiu a mais de 1/3 desse valor.
G Custo de acidentes fora do trabalho
O principal objetivo da segurança do trabalho é prevenir acidentes, tanto no
trabalho quanto fora dele. O problema "fora do trabalho" é complexo. Em um ano
recente, nos Estados Unidos, "acidentes fora do trabalho" totalizaram acima de 700 de
todos os acidentes fatais e acima de 55% de todos os acidentes de trabalho.
Quando o empregado deixa seu trabalho para ir para casa ele deixa para trás a
segurança do trabalho, construída cuidadosamente. Ele é agora parte do "público em
geral" e como tal, enfrenta os perigos gerais a esse público: nas ruas, nas estradas, em
Casa, nas diversões. He é agora seu próprio supervisor. Sua experiência é agora a
medida de sua habilidade de dirigir a si próprio e sua família, inteligentemente. As
empresas devem educar, motivar e desenvolver constantemente em seus empregados
a importância de seguir as regras de segurança fora do trabalho, como no trabalho.
Este é um trabalho para o supervisor. É outro lugar onde deve dar exemplo.
O interesse em A.F.T. ("Acidentes fora do trabalho") é um bom investimento.
Empresas que atacam o problema de prevenção de acidentes atestam que a segurança
A.F.T. é lucrativa pela redução de acidentes tanto no trabalho, quanto fora dele.
H Custo de Acidentes: uma motivação econômica:
Agora temos condições para entender a resposta a pergunta " o que isso
representa como custo de acidente"? Formulada no item 3.
Analisando o gráfico n° 1, vemos que a perda de mão-de-obra devido à parada
das 10 h, até o término do período e a uma série de outras razões consequentes desse
acidente aumentou em mais de Cr$ 10.000,00. Houve um aumento de custo devido ao
trabalho noturno de pouco mais de Cr$ 2.500,00.
150
Gráfico n°1: Custo de Acidente
151
Gráfico n° 2: Incidência do Acidentes nos Custos
152
Fig. n°1: Produtividade = maior nível de vida Fig. n°2: Corrente da Segurança
153
BIBLIOGRAFIA
154
155
ANEXO B
INSTITUTO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA Órgão:-
SOCIAL
PROPOSTA DE CONVÊNIO Data:-
1 – A Empresa ...................................................................................................................
(razão social)
sediada na .........................................................................................................................
(endereço)
cidade de .................................................................... Estado de .....................................
matriculada no INPS sob o n° .................. por seu representante legal abaixo assinado,
propõe ao Instituto Nacional de Previdência Social a celebração de CONVÊNIO para a
execução dos serviços abaixo assinalados:
a) Processamento e pagamento de benefícios.........................................................
_________________________________________________________________
156
Dep - N° de N° de total N° de N° de faltas
empregados dependentes empregados abonadas p/
em gozo do médicos no
BI semestres.
I
II
III
IV
V
local e data representante da empresa
ANEXO (C)
157
hospitalar, a farmacêutica e a odontológica, prevista no artigo 29 do Regulamento
aprovado pelo Decreto número 61.784/67.
158
XI - A partir do início de vigência do CONVÊNIO o INPS se desobrigará do atendimento
dos segurados vinculados a EMPRESA. Os atendimentos médicos eventualmente
realizados pelo INPS na vigência do CONVÊNIO serão cobrados da EMPRESA.
Local e data
___________________________________________________________________
___________________________________________________
Representante do INPS
___________________________________________________
Representante da Empresa
TESTEMUNHAS:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
INSTRUÇÕES
159
ACIDENTES DE TRABALHO NO ESTADO DE SÃO PAULO
160
CAPÍTULO 8 - PREVÊNÇÃO DE INCÊNDIOS
8.1 INTRODUÇÃO:
Para que haja fogo deve haver a união de três elementos: calor, oxigênio e
combustível. Se anularmos qualquer destes elementos o fogo deixará de existir.
Calor é traduzido pela temperatura elevada de um corpo. Três são os processos
de transmissão do calor.
a) Irradiação: é o processo que ocorre através de raios caloríferos.
b) Condução: é o processo de transmissão de calor de átomo para átomo, de
moléculas a moléculas, num mesmo corpo ou de corpo a corpo se juntos um
ao outro.
c) Convecção: é o processo de transmissão de calor por intermédio de massas
gasosas ou líquidos aquecidos.
8.2 INCÊNDIO:
Incêndio pode ser definido como sendo um fogo intenso que se propaga
produzindo destruição.
161
c) Causas propositais: são aquelas associadas aos incêndios provocados
criminosamente, através de velas, campainhas elétricas, material
combustível, etc.
O código penal brasileiro, em seu artigo 278 estabelece: “Causar incêndio,
expondo a perigo a vida, a integridade física ou patrimônio, de outrem:
Pena - Reclusão de três a oito anos, e pagamento de cinco a trinta dias de multa.
8.3 CLASSES DE FOGO:
8.4 DISPOSITIVOS DE COMBATE A INCÊNDIOS:
8.4.1 - Sistema de alarme:
162
Automático: é acionado por fonte de energia elétrica independente,
através de um sensor de fumaça, calor ou luz.
163
b) Extintor de Pó Químico : é para ser usado nos fogos das classes B e C.
Nos incêndios classe D será utilizado o extintor tipo “Químico seco”, porém o pó
químico será especial para cada material.
Usa-se nas mesmas condições do extintor de CO2 , não devendo ser aplicado
em instalações elétricas se as mesmas forem sensíveis (material eletrônico). Seu uso é
indicado em automóveis.
c) Extintor Tipo “Espuma” (soda - ácido) : é para ser usado nos fogos de
classes A e B. É condutor de eletricidade e atua por resfriamento e abafamento.
164
A água nunca será empregada:
a) Nos fogos de classe B, salvo quando pulverizada sob a forma de neblina;
b) Nos fogos de classe C, salvo quando se tratar de água pulverizada;
c) Nos fogos de classe D;
d) Chuveiros automáticos (“sprinklers”).
165
CAPÍTULO 9 - VENTILAÇÃO INDUSTRIAL
9.1 – DEFINIÇÃO
9.2.2 Insuflação Mecânica e Exaustão Natural
Ventilador Ar viciado
SALA
Pe
Ps
Ps > Pe
Filtros de
Ar
Figura 9.1 - Sistema de insuflação natural
166
9.2.3 – Insuflação Natural e Exaustão Mecânica
Ventilador
SALA Pe
Ar externo Ar viciado
Ps
Ps <Pe
Ventilado Ventilado
SAL Pe
Ar externo A
Ar viciado
P
Filtros de
Ar
167
9.3 - PROPRIEDADES DO AR
168
Unidades: mm c.a , pol. H2O 1 Kg / m2 = 1 mm ca
Quando certa massa de um fluido esta em movimento com uma certa velocidade
v, ela possui além da energia potencial Epot., referente a uma pressão estática, uma
parcela de energia cinética Ecinet.
A energia cinética por unidade de massa é dada por:
V2
Ecinet =
2g
V2
Pc =
2g
Ptotal = PE + PC
p1 V12 p V22
Z1+ Z2 + 2
PE 2g PE 2g
+ = + + ΔP
PE1 PC1 PE 2 PC 2
Onde:
Pe = peso específico
Essa perda de energia é decorrente de uma soma de perdas, ou seja:
- Perda por atrito (entre o fluido e as paredes e, entre as camadas do fluido)
169
- Perda devido a singularidade (cotovelos, contrações, expansões, trechos retos,
etc).
f .L.ρ .V 2
ΔP = [ N / m2 ]
DH 2
Ou:
f .L.ρ .V 2
ΔP = [m.c.a ]
DH 2 g
Onde:
f = fator de atrito adimensional
L = comprimento de trecho reto (m)
DH = diâmetro hidráulico (m) DH = (4.A/P)
A = área da seção e, P = perímetros
ρ = densidade do fluido (Kg / m3 )
V = velocidade do fluido (m/s)
g = aceleração da gravidade
Δ P = perda de carga (N/m2 ou m.c.a)
Com referência a dutos para remoção de partículas, os dutos com seção circular
são os mais recomendados, enquanto os de seção retangular são indicados para
sistemas de ar condicionado.
170
Vantagens do duto circular:
- Menor possibilidade de depósito de partículas, pois não há cantos vivos.
- Menor perímetro para uma dada área transversal (menos material, menor
custo).
- Menor perda de carga devido ao menor fator de atrito, decorrente da menor
superfície interna de contato.
- Inexistência de transições
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO:
Exemplo 6.1
Exemplo 6.2
171
Com este valor, vemos pela curva D da fig 6.9 que serão necessários 10 cfm por
pessoa, portanto, um total de 10 x (12 pessoas) =120 cfm de ar exterior.
Exemplo 6.3
Exemplo 6.4
172
A entrada do ar se faz por janelas amplas em uma das extremidades. A
remoção do ar se fará com dois ventiladores axiais na parede oposta.
Determinar a vazão necessária à obtenção de um razoável nível de conforto.
Suponhamos que 40% das pessoas fumem.
1° Processo: Baseado no número de renovações por hora Volume do
recinto: V = 20 x 8 x 3,50 = 560 m3 Pelas Tabelas 2 e 3, encontramos, para
escritórios, 6 a 20 renovações por hora. Adotei
Volume de ar necessário em cada hora:
Q - 560 x H) = 5.600 m3/h
A secção livre de passagem do ar na sala, considerando vigas de 30 cm
de altura, será:
S = 8 m x 3,20 - 25,6 m 3
A velocidade media aproximada de escoamento ao longo da sala será:
173
Tabela 2 - Renovações de ar recomendadas
174
Tabela 4 – Vazão de ar necessário
M3/pessoa/hora Porcentagem de
Local
pessoas fumando
Recomendável Mínima
Escritórios 25 17 Baixa
Escritórios 50 25 Grande
Sala de diretores 85 50 Muito grande
Restaurantes 25-35 20 Considerável
Salas de reunião 85 50 Muito grande
Salas de reunião 35 25 Baixa
Salas de aula 50 40 Nenhuma
175
9.5 - VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA
TAXA DE VENTILAÇÃO:
387 106
Q = G. .
Pmol VDC
Ou:
387 106
Q = G. . .k
Pmol TLV
176
EXEMPLO 8.3
Pmol=58,4 lb(acetona)
VDC(valor tabelado)=150 ppm
G = 0,045 lib/min (taxa de geração da substancia)
Aplicando a formula:
Q = G*[(387/Pmol)*(106/VDC)]
Vazão de ar a ser insuflado:
Q = 0,045*[(387/58,4)*(106/250)]=150 cfm.
FATORES IMPORTANTES:
1) O poluente gerado não dever estar presente em quantidade que exceda a que
pode ser diluída com um adequado volume de ar.
2) A distância entre o trabalhador e a fonte emissora do poluente deve garantir
que as concentrações médias não sejam superiores ao TLV.
3) A toxidade do poluente deve ser baixa. TLV ≤ 100 PPM (substância altamente
tóxica), 100 < TLV ≤ 500 PPM (substância moderadamente tóxica), TLV > 500 PPM
(substância levemente tóxica).
4) A taxa de geração (emissão) do poluente deve ser uniforme.
177
2) A velocidade e a taxa de material gerado muito altas.
3) Não há dados seguros sobre a quantidade de fumos e produção de poeiras.
OBS.: A ventilação geral diluidora é mais frequentemente usada para controlar vapores
de solvente orgânicos moderados ou levemente tóxicos.
Quando duas ou mais substâncias estão presentes, o efeito combinado deve ser
levado em considerado. Assim, na ausência de informação contrária, os efeitos de
diferentes riscos devem ser considerados aditivos, isto é:
C1 C C C
+ 2 + 3 + .... + n ≥ 1,0
TLV1 TLV2 TLV3 TLVn
178
Se for menor
m que 1,0 - signiffica que o TLV da mistura não foi excedid
do.
XA DE DILU
TAX UIÇÃO PA
ARA A MIS
STURA (Q
Q):
Onde:
k = fatorr de segura
ança
peso mo
olecular em
m lb.
TLV em
m ppm.
1 pint = 0,473 litro
os
1 pé 3 = 0,02832 m 3
179
180
XA DE AL
TAX LTERAÇÃO
O DA CO
ONCENTR
RAÇÃO DE
E UMA SUBSTÂNC
CIA EM UM
AMB
BIENTE VE
ENTILADO
O
181
.
Q
Em um ambiente ventilado com uma taxa de ventilação , onde uma substância
está à razão de G (lb./min) ou pints/h, a concentração dessa substância no ambiente irá
.
variar com o tempo, tendo em vista a taxa de geração G e a taxa de ventilação Q .
Assim, num certo intervalo de tempo será introduzida no ambiente uma certa massa de
ar limpo, fazendo com que a concentração dessa substância mude com o tempo nesse
ambiente.
Se admitirmos que a substância ao ser gerada é misturada instantaneamente
com o volume total de ar do espaço, temos que a variação da concentração com o
tempo pode ser dada por:
Taxa de Volume de ar
Geração Concentração de diluição
. .
Variação da dK G K. Q G − K. Q
concentração = − =
como o tempo dt V V V
Volume do
ambiente
∫ G − K.Q ∫
K
G
[1 − e − Q( t −t 0 )/ V ] + K 0 . e − Q ( t −t0 )/ v
t
dK dt
. = =0 K= .
t0 V Q
K0
⎡ . ⎤
V G − Q .K0 ⎥
t = . ln⎢
Q ⎢⎣ G − Q. K ⎥⎦
.
G
K= . [1 − e −Q.t / V ]
Q
182
⎡ ⎤
V ⎢ G ⎥
t= ln
Q ⎢⎣ G − Q. K ⎥⎦
. .
2o Caso: É o caso onde existe uma concentração inicial no ambiente (K0 ≠ 0) e não
.
existe mais geração de poluentes ( G = 0).
.
K = K 0 . e − Q.t / V
V K0
t= . ln
Q K
⎡ Q .t / V ⎤
.
G ⎢⎣1 − e ⎥⎦
K max = . .
Q ⎡ e − Q.t / V − e Q.t / V ⎤
.
⎢⎣ ⎥⎦
Onde:
t = tempo de geração
t’ = tempo de ventilação sem geração
G
K max = .
Q
Obs.: Em todos esses casos, estamos admitindo que o ar que entra no ambiente
é limpo no que se refere à substância que está sendo gerada, ou seja, K da substância
no ar de entrada é zero.
9.6. EXERCÍCIOS: VENTILAÇÃO INDUSTRIAL
184
Figura 6.9.: Volume de ar exterior/ min/ pessoa em função da quota de volume
de recinto por pessoa
185
EXEMPLO 6.1
Qual deverá ser o suprimento de ar para diluição de odores corporais em uma
sala onde se encontram 15 pessoas adultas sentadas, trabalhando? A sala mede 5 m x
8,4 m x 3 m. Usar a Tabela 6.1.
Solução:
Volume da sala: 5 x 8,4 x 3 = 126 m³
Taxa de ocupação: 126 ± 15 = 8,4 m³/pessoa
Exigência de suprimento: aproximadamente 0,34 m³/min/pessoa x 15 pessoas =
5,1 m³/min = 180 cfm
EXEMPLO 6.2
Um recinto mede 5 m x 12 m x 3m e nele trabalham, em regime de atividade
moderada, 12 pessoas. Calcular o suprimento de ar para remover odores e eventuais
fumaças de cigarro.
Solução:
Usaremos a curva D do gráfico da Fig. 6.9.
Volume de ar do recinto: V = 5 x 12 x 3 = 180 m³ = 6.354 cf.
Volume de recinto por pessoa: 6.354 ± 12 = 525 cf / pessoa
Com este valor, vemos pela curva D da Fig. 9.1 que serão necessários 10 cfm
por pessoa, portanto, um total de 10 x (12 pessoas) = 120 cfm de ar exterior.
EXEMPLO 6.3
Para o caso do Exemplo 6.2, admitamos que se trata de trabalho moderado e o
local seja uma oficina. Suponhamos 10 renovações por hora (oficina), portanto com
duração de 6 minutos cada (Tabela 6.2):
6.354 cf x 10 = 63.540 cf/hora ou 63.540 ± 60 = 1.059 cfm = 30 m³/min.
186
Tabela 6.2 Renovações de ar recomendadas
187
Vê-se que o valor obtido usando a curva D da Fig. 6.9 é muito menor que o
obtido com a Tabela 7, que especifica a finalidade do recinto. Na dúvida sobre as
porcentagens de fumantes e não-fumantes, costuma-se adotar 50 m³/h por pessoa no
caso de auditório e salões de conferência.
EXEMPLO 6.4
Deseja-se realizar uma instalação de ventilação com exaustão mecânica
(ventilação induzida) em uma sala de uma indústria onde trabalham 22 funcionários
(escritório, sala de contabilidade, por exemplo). A sala mede 20 m x8m x 3,50 m (pé
direito = 3,50 m). A entrada do ar se faz por janelas amplas em uma das extremidades.
A remoção do ar se fará com dois ventiladores axiais na parede oposta.
Determinar a vazão necessária à obtenção de um razoável nível de conforto.
Suponhamos que 40% das pessoas fumem.
770
30 0,5 /
25,6 ²
Com a vazão obtida pelo 2° processo, teríamos uma velocidade de ar
muitoreduzida no recinto. Podemos usar as recomendações da NB-10/1978 da
189
ABNT indicadas na Tabela 10, para determinação da vazão de ar necessária para a
ventilação.
190
Tabela 11: Vazão de ventilação geral por área do piso
191
Tabela 13: Movimentação de ar aceitável sob o trabalhador (ACGIH, Industrial
ventilation)
192
humano, dentro de limites aceitáveis, e como atenuar o efeito do calor latente.
O corpo humano libera calor para o ambiente. Essa quantidade de calor
dissipado é expressa em Btu/h ou kcal/h. Devem-se procurar em tabelas
apropriadas (p. ex., a Tabela 14) os valores do calor sensível e do calor latente,
correspondentes à temperatura do recinto em consideração.
Tabela 14: Calor liberado por pessoa (Btu/h). (Handbook of Air Conditioning
System Design, Carrier Air Conditioning Company)
193