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Equipe técnica
Nilson Camargo
Revisão técnica
Marilia Marques
Adaptação de linguagem
Fabrícia Resieri
Fernando Emeterio de Oliveira
Ilustração
Vitória
2009
© 2009. Senai - Departamento Regional do Espírito Santo
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/02/1998. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, por
quaisquer meios, sem autorização prévia do SENAI/ES.
Senai/ES
Divisão de Educação e Tecnologia - Detec
Inclui bibliografia.
CDU: 621.772
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Traçagem e Planificação de Chapas
7
Traçagem e planificação de chapas
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Traçagem e Planificação de Chapas
9
Traçagem e Planificação de Chapas
10
Traçados básicos de caldeiraria
A seguir, você vai ver alguns traçados básicos que serão essenciais e muito
usados nas diversas construções de traçados na caldeiraria. É importante
você exercitar esses traçados em uma cartolina ou mesmo em chapas de
metal.
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Traçagem e Planificação de Chapas
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Com ponta seca nos pontos C e D trace dois arcos e no cruzamento dos
arcos tem-se o ponto E. Ligue o ponto X ao ponto E e assim terá uma per-
pendicular à reta.
XE
A B
C X D
B
C D
X E
Dadas as retas que formam o ângulo a ser dividido, coloque a ponta seca
do compasso no vértice (ponto de encontro das retas) e com uma abertura
qualquer marque um arco em cada reta gerando dois pontos chamados
de A e B.
V XG
X Y
A
C D
G
D
C
X E
B
D D
O A O B A O B
C C
Com esse traçado, você definiu dois pontos da divisão, que serão chama-
dos A e B.
XD XD
O O O
A B A B
XC XC
XD XD XD
5
1 1 4
A O C B A E O C B A E O C B
2 3
X X X
F D F D
O A O B A O B
E C E C
Para obter doze divisões encontre as bissetrizes dos seguimentos AE, FD,
DB, BC e CE.
No entanto, se você precisar fazer divisões que a tabela acima não conte-
nha use a seguinte fórmula: L= D x sen. (360/ nº de divisões x 2).
L= D x sen. (360/13x2)
L= Dx sen. (360/26)
L= Dx sen. (13, 84615)
L= Dx 0, 2393
L= 500x 0, 2393 = 119,65mm aproximadamente.
Planificação
A planificação de peças tridimensionais tem por objetivo determinar a
verdadeira grandeza de todas as partes do objeto representado em um
único plano. A seguir, você vai aprender a planificar o cilindro, o cone, o
tronco de cone, o cilindro com base inclinada e o cotovelo.
Cilindro
Um tubo cilindrico é constituído por uma superfície lateral curva. Para
planificá-lo é necessário um retângulo com alturas definidas, que darão o
comprimento do tubo, e a largura, que será o comprimento que quando
curvado determinará o diâmetro do tubo. Este tem de ser igual ao perí-
metro do círculo.
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Traçagem e Planificação de Chapas
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O diâmetro médio é obtido com a soma do diâmetro interno e da espessu-
ra ou o diâmetro externo menos a espessura. Isso vai depender do que vier
indicado no desenho. Veja a figura da planificação do cilindro.
DM DM X 3,142
Cone
O cone normalmente é usado em fim de chaminés e é também conhecido
como chapéu chinês, caracterizado por ter uma base de diâmetro conhe-
cido e altura. Estas são as variáveis para a construção de um cone. Veja a
sequência de desenvolvimento.
D C
B
D X 3,142
Tronco de cone
O tronco de cone é uma peça muito usada em reduções de diâmetros de
tubulação. Esse elemento a união entre os tubos de diâmetros diferentes.
Para fabricar uma redução é necessário conhecer os diâmetros dos tubos
e a distância entre eles. Veja a sequência de planificação de um tronco de
cone.
8
2
9
3
4
8
5
I
6
7
7
8
V
9
5
8
7
G
Base menor
4
6
C D
5
3
4
3
2
2
A B
E
F
Base maior
Para qualquer situação, você deve traçar a vista de frente do tubo com
a base inclinada. Na base não inclinada trace um semicirculo e divida-o
em partes iguais (quanto maior o número de partes mais preciso será o
traçado).
A 1 2 3 4 5 6 7 6 5 4 3 2 B
DM X 3,142
Cotovelo
Cotovelo é a peça de caldeiraria usada para fazer mudança de direção de
um tubo. O cotovelo pode ter diversos valores angulares, mas o valor dos
ângulos não interfere na técnica, que é sempre a mesma. Os cotovelos
mais comuns são os de 45º e os de 90º.
2 6
3 5
4
45º
7 1
6
2
5 3
4
6 7 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
Diâmetros iguais
Para fazer uma interseção a 90º de um cilindro por outro de diâmetro igual,
primeiro desenhe a vista de frente traçando com precisão as dimensões
referentes ao diâmetro médio do tubo. Depois, trace na base do tubo um
semicírculo e divida-o em partes iguais.
Agora, trace linhas horizontais a partir dos pontos 1’, 2’, 3’, 4’, entre outros,
cruzando com as retas verticais. Assim, obtêm-se os pontos 1”, 2”, 3”, 4”, 5”,
6” e 7”. Por último, una esses pontos com uma régua flexível. Veja a ilus-
tração.
4’
1 4’
7
6’ 3’ 5’
2’ 5’ 3’
5’ 2’ 6’ 6’
3’ 1’ 2’
4’ 7’ 1’
A B C D
1
7 M N O P Q R S R Q P O N M
6’
2’
3’ 5’
4’
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Traçagem e Planificação de Chapas
27
Diâmetro menor
A interseção de cilindros com diâmetro diferentes saindo a 90º é realizada
da mesma forma que a vista anteriormente. A diferença é que quando os
diâmetros são iguais um tubo se encaixa no outro até a metade e quando
são diferentes isso não ocorre. Veja a figura.
1’ 7’ 4’ 4’
2’ 6’ 3’ 5’ 5’ 3’
3’ 5’ 2’ 6’ 6’1 2’ 1’
4’ 7’
A1 B C D
7 M N O P Q R S R Q P O N M
6’
2’
3’ 5’
4’
1’ 1
2’ 2’ 2’
3’ 3’ 3’
4’ 6’ 7’ Y 4’
5’ 6’ 5’ 4’
5’ 6’ X
A 2’ 3’ 4’ 5’ 4’ B C
1 7 D
M N O P Q R S R Q P O N M
2’ 6’
3’ 5’
4’
K L L
O O O
W W M N
8 M
D D
C C G C
K K
K
A B
1 2 3 4 5 6 7 6 5 4 3 2 1
2 3
1 4
90º 5
1
2
3
4
5
6
7
6
5
4
3
2
1
3 2
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Traçagem e Planificação de Chapas
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Traçagem e Planificação de Chapas
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Curva de gomo
A curva de gomo tem por objetivo reduzir a perda de carga nas curvas
de uma tubulação, sendo que quanto mais gomos possuir a curva mais
suave será a passagem do fluído na linha.
Trace retas perpendiculares a esses pontos, sabendo que o encontro das re-
tas horizontais com as verticais define o traçado planificado do gomo.
Observe que o traçado da curva do gomo é idêntico ao do semigomo, de tal
forma que pode-se afirmar que um gomo é formado por dois semigomos.
1
2
3
4
5
6
7
6
5
102 C
4
A
3
2
1
X4
5º
D
22,5
º
45
º
22,5
Achou importante? B
º
C B
A
D
45º
O raio é 1,5 X 0
Diametro médio
O raio é 1,5 vezes o diâmetro médio (DM) e você deve traçar o centro da
curva de gomos. Para dividir o ângulo de 90º use usar a técnica de traça-
gem da bissetriz, obtendo primeiro a divisão de 45º.
1
2
C B
A
D 45º
Redondo concêntrico
Para fazer um traçado redondo concêntrico trace a vista de frente e a su-
perior. Estas servirão para você obter medidas que construirão as verda-
deiras grandezas para o traçado.
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Traçagem e Planificação de Chapas
37
Para obter as verdadeiras grandezas trace duas linhas perpendiculares ten-
do a vertical o valor da altura. Com um compasso obtenha a medida do
ponto K até o ponto 4 e transfira para a horizontal.
Ligue esse ponto da linha horizontal até o ponto F da altura da linha ver-
tical e faça o mesmo para os pontos de A até o ponto 1 e de A até o ponto
2. Veja na figura.
F
Altura
3
e 4
2 e
1
E K4 A2 A1
Logo em seguida, trace arcos a partir do ponto A com essa distância. Bus-
que a medida entre os pontos 1 e 2 da circunferência da vista superior e
trace um arco a partir do ponto 1. No cruzamento dos arcos tem-se um
novo ponto. Faça o mesmo para o ponto 3 e para os demais pontos. Na
prática, essa peça é feita em duas ou mais partes. Veja o desenho da pla-
nificação.
K K
A K A
Redondo excêntrico
Nesse caso, há dimensões distintas pelo fato de ser excêntrica a base qua-
drada em relação à boca. Novamente, deve-se traçar as vistas de frente e
superior, pois servirão de base para obter as verdadeiras grandezas. Obser-
ve as ilustrações das vistas.
A B
A
Ca 4
A a 3
Aa 2
A a 4
A a 1
A seguir você vai ver o que é tronco de pirâmide e como desenhá-lo com
base quadrada e retangular.
Base quadrada
Para desenhar um tronco de pirâmide com base quadrada você deve co-
nhecer as dimensões de base. Desenhe as vistas de frente e superior.
0 XH
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Traçagem e Planificação de Chapas
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Faça outro arco partindo do mesmo ponto 2, porém com medida de VH.
Transfira com compasso a medida BC de um dos lados da pirâmide, centre
no ponto 1 marque os pontos 2 e 4 no arco maior.
Para traçar as bases menores basta ligar os pontos do arco maior até o cen-
tro dos arcos (ponto 2) completando assim o desenvolvimento.
Base retangular
Para desenhar um tronco de uma pirâmide com base retangular considere
uma pirâmide de base maior A e B e base menor C e D.
C
B
B
A
X
1 2
C
Para fazer a redução de tubo de base quadrada com uma das bases gira-
da em 90º você deve construir as vistas de frente e superior a partir das
dimensões do desenho para, mais uma vez, obter a verdadeira grandeza
das arestas. Veja como.
Linha de verdadeira
Altura
grandeza
D
Distancia entre
ponto 1 e 2 4
A
7 5
4 4
1 3
A planificação deve ser iniciada traçando-se a base com uma reta perpen-
dicular passando pelo centro da base.
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Traçagem e Planificação de Chapas
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Em seguida, faça as demais sempre transferindo medidas com o compasso
e terá a redução de tubo de base quadrada. Observe o desenho a seguir.
6 6
D D
4 4
2
5
7
1 3
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