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CAMPINA GRANDE – PB
2017
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WANDSON LUKAS DO NASCIMENTO AMORIM (151025070)
Campina Grande – PB
2017
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SUMÁRIO
1 OBJETIVO...................................................................................................... 03
2 INTRODUÇÃO................................................................................................ 03
3 METODOLOGIA............................................................................................. 04
4 RESULTADOS............................................................................................... 06
5 CONCLUSÃO................................................................................................. 08
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1 OBJETIVO
2 INTRODUÇÃO
Preparar uma solução é a tarefa mais trivial que identifica um químico, ou seja,
é a habilidade de preparar soluções que define que um químico é um bom analista,
sendo assim é de suma importância que na sua formação ele seja bem preparado
para desempenhar essa tarefa, porém só saber preparar não é o bastante, é preciso
também saber padronizar soluções e ainda obter conhecimento de alguns conceitos,
por exemplo:
Se a preparação é direta ou indireta, se está trabalhando com um padrão
primário ou um padrão secundário, o que vem a ser estes tipos de padrões, qual o
indicador que deve ser usado na padronização, qual a solução padrão que se aplica
melhor na padronização, etc.
Então, de um modo geral, as soluções podem ser preparadas a partir de
reagentes sólidos, líquidos ou gasosos e estas também podem ser preparadas de
duas maneiras: direta ou indiretamente.
Na forma direta, tem-se um reagente que é um padrão primário, ou seja, uma
substância orgânica ou inorgânica de composição química definida e de alta pureza,
dotada de características como baixo custo, bastante solúvel e estável, não
fluorescente, não higroscópica, fácil de purificar, dessecar, conservar, dissolver, etc.,
logo na forma direta basta saber a massa dessa substância a ser utilizada e dissolvê-
la no solvente necessário, utilizando o balão volumétrico para preparar o quanto
queremos da mesma
Já na forma indireta tem-se uma substância que não é padrão primário e
prepara-se no béquer para que posteriormente esta seja padronizada a partir de
métodos analíticos clássicos ou instrumentais, sendo um dos métodos clássicos, a
volumetria, que bastante conhecido e realizado em laboratórios para padronizar
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soluções, este método utiliza-se de buretas, erlenmeyers e da medição de um volume
para que seja aplicado no princípio da equivalência e assim se conheça a
concentração real da solução problema ou não padronizada e isso utilizando uma
solução padrão, sendo essa volumetria de neutralização é necessária a utilização de
uma indicador ácido-base na faixa de pH desejada para que indique o momento da
neutralização.
Portanto a padronização a partir dessas técnicas pode ser primaria ou
secundária dependendo do tipo da solução padrão que está sendo utilizada. Na
maioria das a solução problema apresenta concentração maior que a deseja sendo
necessário diluí-la, ou seja, acrescentar solvente para que a concentração desejada
seja obtida.
3 METODOLOGIA
1ª Parte: seria a escolha do método, que nesse caso foram escolhidos os métodos de
preparar duas soluções, sendo uma solução padrão primário de Carbonato de Sódio
(Na2CO3) com concentração 0,1 N e outra solução padrão secundário de Ácido
Clorídrico (HCl) com concentração também de “0,1 N”, e o método de titulometria ou
volumetria de neutralização para padronização a solução de HCl.
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4ª Parte: preparação de uma solução de ácido clorídrico 0,1 N. Foi preparada
indiretamente, já que o padrão não é primário, 200 mL de uma solução de HCl em um
béquer de 250 mL da seguinte forma:
1º passo: Calculou-se previamente a concentração em termos de normalidade do HCl
concentrado;
2º passo: Com o valor da normalidade em eq/L do HCl concentrado calculou-se o
volume do mesmo a ser utilizado, pelo princípio da equivalência, para realizar a sua
diluição e preparar a solução com a concentração desejada;
3º passo: sabendo do volume a ser utilizado, levou-se o HCl concentrado até a capela
para medir com uma pipeta graduada tal volume;
4º passo: preparou-se um béquer de 250 mL com aproximadamente 150 mL de água
destilada e com o auxílio de um bastão de vidro o volume de HCl concentrado foi
homogeneizado no solvente em questão, logo após completou-se o volume de 200
mL no béquer da solução de HCl preparada e a mesma foi reservada para uso
posterior.
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1º passo: Primeiramente mediu-se 25 mL da solução padrão de carbonato de sódio
com a pipeta volumétrica de 25 mL e transferiu-se esse volume para um erlenmeyer
de 250 mL, acrescentou-se a esse sistema 4 gotas do indicador ácido-base
metilorange 0,1% e foi feita a comparação da coloração com a prova em branco;
2º passo: Lavou-se a bureta ou rinçou-se a bureta com uma pequena quantidade da
solução de HCl e posteriormente a mesma foi presa na garra do suporte e preenchida
com a solução de HCl até forma o menisco em seu zero;
3º passo: Com o equipamento preparado foi realizada a titulação da solução de
Na2CO3 com a solução de HCl até a mudança de coloração, sendo assim observou-
se o volume gasto e anotou-se;
4º passo: repetiu-se os passos 1, 2 e 3 (duplicata);
5º passo: Calculou-se o volume médio obtido pelas duas titulações e com isso
calculou-se também a normalidade real da solução de HCl pelo princípio da
equivalência.
7ª Parte: Esperou-se que a solução de HCl estivesse com uma concentração maior
de 0,1 eq/L, com isso, calculou-se o volume desta a ser utilizado, pelo princípio da
equivalência, para preparar uma nova solução de HCl com exatamente 0,1 eq/L
apenas diluindo a solução em questão em um balão volumétrico.
4 RESULTADOS
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𝑔 𝑒𝑞
𝑇. 𝑑. 𝑒 0,37.1,19.1000 𝐿 . 1 𝑚𝑜𝑙
𝑁 = = 𝑔 = 12,0762 𝑒𝑞/𝐿
𝑀𝑀 36,46
𝑚𝑜𝑙
Logo o volume a ser utilizado do ácido concentrado devia de 1,7 mL, porém 2,0
mL foram mensurados, pois desejava-se que a solução tivesse uma normalidade um
pouco maior que 0,1 N.
Com esses dados conseguiu-se preparar a solução de HCl a ser padronizada.
𝑒𝑞 𝑔
𝑁. 𝑀𝑀. 𝑉 0,1 𝐿 . 105,99 𝑚𝑜𝑙 . 0,1 𝐿
𝑚1 = = 𝑒𝑞 = 0,5299 𝑔
𝑒 2
𝑚𝑜𝑙
Com esse dado a massa foi mensura e assim conseguiu-se preparar a solução
de Na2CO3 com concentração de 0,1 N.
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3. Padronização da solução de HCl:
Com isso é possível calcular o fator de correção (F) dessa solução que seria:
𝐶𝑟𝑒𝑎𝑙 0,12953
𝐹 = = = 1,2953
𝐶𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 0,1
Com a solução de HCl padronizada é possível preparar a partir dela uma nova
solução com uma concentração de exatamente 0,1 eq/L, portanto pelo princípio da
equivalência, tem-se que:
5 CONCLUSÃO
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sódio e de ácido clorídrico, assim como a solução de HCl foi padronizada e a sua real
concentração foi conhecida de modo que o valor de 0,12953 eq/L foi obtido e assim
como previsto esta concentração foi maior do que a desejada de 0,1 eq/L, com isso
pode-se preparar uma nova solução de HCl a partir da padronizada. Foi possível
concluir também que o uso do metilorange 0,1% é de suma importância, pois ele é o
que define o controle e indica o momento de parar a titulação e assim mensurar o
volume que foi consumido da substância a ser padronizada. Viu-se também a
necessidade de se colocar o ácido na bureta e não a base, uma vez que, as bases
são formadoras de incrustações, o que dificultaria o processo de lavagem das
vidrarias da bureta que são bastante sensíveis, sendo as bases alocados ou
colocadas em materiais plásticos.
É bastante relevante falar que não fazer a padronização secundária do
hidróxido de sódio, não impede o conhecimento adquirido, ou seja, fazendo a
padronização do HCl já nos faz conhecer a técnica de realizar outras padronizações
como a do hidróxido. Vale salientar que sempre com três perguntas simples é possível
identificar os métodos de preparação de soluções e prepará-las, pois, é sempre
necessário saber se a substância é padrão primário ou não, se for o balão volumétrico
deve ser utilizado se não o béquer é a vidraria certa, como também sempre é preciso
saber quanto vamos produzir e em que concentração queremos produzir.
Por fim, com o experimento de preparar e padronizar soluções tem-se um ponta
pé inicial de como realizar preparações diretas ou indiretas de soluções, e de como
padronizá-las de maneira que depois desse processo podemos guardá-las para
utilização posterior identificando seu fator de correção que no caso desse experimento
se teria o seguinte rótulo, solução de HCl com 0,1 N e com F = 1,2953, e, ainda se
poderia diluí-las deixando na concentração desejada. Como aprendeu-se a titular
soluções nos seus aspectos mais simples o que é trivial para o químico.