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Mateus 8.1-4
O Texto Sagrado nos informa que certo homem fora acometido pela
doença mais destruidora e amarga de sua época, a lepra. E agora separado
de sua família, de seus amigos e da sociedade, ele vivia profundamente
torturado pela angústia trazida por este mal. A lepra era uma doença terrível!
A princípio apresentava manchas no corpo, depois insensibilidade, em
seguida corroía e destruía as extremidades do corpo, como pés e mãos, até
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que pelo agravamento de seus sintomas levava a uma morte dolorosa e
angustiante. E é nesse contexto que esse homem ouve falar de Jesus e
resolve procurá-lo, buscando solução para o seu problema. Ele reconhece
que somente Jesus é capaz de curá-lo, restaurando completamente sua vida.
Assim, ajoelha-se diante do Senhor numa atitude de profunda humilhação e
adoração, reconhecendo sua autoridade e poder, rogando que conforme sua
vontade, Jesus o purifique (02 ver).
Note, no entanto, que esse ele vai até o lugar onde Jesus está e se
aproxima dele, quebrando a própria Lei. Se aproxima a ponto de poder ser
tocado pelo Senhor, que se compadece profundamente dele. Assim, ele
recebe o toque da vida; uma vez que o toque de Jesus o purifica e o restaura
física, emocional, social e espiritualmente (03). Ao tocar o leproso, o próprio
Jesus fica imundo; é como se estivesse dizendo: agora a sua lepra é minha.
E tal episódio aponta para uma verdade de proporções cósmicas. Indica o
fato de que Jesus é a solução enviada por Deus para o grande mal que
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acomete a humanidade: o pecado. Assim como Jesus tomou sobre si a lepra
daquele homem, ele toma sobre si o nosso pecado.
limites deve ter enchido seu coração. e uma vontade inexplicável de sair
gritando não mais “imundo, imundo”, mas fiquei limpo, purificado pelo poder
do eterno Filho de Deus. Entretanto, conforme Marcos 1.43, Jesus lhe faz
uma veemente advertência e o despede. Na verdade, no texto grego a
palavra traduzida como despede é ἐκβάλλω e significa expulsar, expelir.
Talvez, o Senhor tenha sido tão ríspido para mostrar àquele leproso que ele
não podia quebrar a Lei sem houvesse consequências. Isso parece claro na
ordem dada em seguida (44 ver). O testemunho exigido por Jesus naquele
momento não deve ser expresso por palavras, mas no cumprimento da Lei
da purificação, descrita em Levítico 14. Ao apresentar-se ao sacerdote, esse
homem estaria naturalmente testemunhando de Jesus.