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Pierre Bourdieu

Habitus, Campo e Capital.

Lisandra da Silva Rocha


Rodrigo Jaci Silva
Biografia
Bourdieu foi um importante Em suas obras, afirma que o gosto
sociólogo e pensador francês, autor cultural e os estilos de vida da burguesia,
de uma série de obras que das camadas médias e da classe operária,
contribuíram para renovar o estavam profundamente marcados pela
entendimento da Sociologia e da trajetoria social.
Etnologia no século XX.
Pierre Bourdieu foi considerado um dos mais importantes intelectuais de sua época. Tornou-se referência
na Antropologia e na Sociologia, publicando trabalhos sobre educação, cultura, literatura, arte,
mídia, linguística, comunicação e política.

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Pierre Bourdieu

Habitus: ponte
entre o individual
e o coletivo

sentidos opostos
Indivíduo realiza escolhas e
Indivíduo passivo orienta suas condutas com
(coagido pela base na ação de outros
sociedade) indivíduos.
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Tres formas de ver o Mundo
Pierre Bourdieu

Fenomenológica Objetivista praxiológica


HABITUS
“Sistema de disposições socialmente
constituídas que, enquanto estruturas
estruturadas e estruturantes, constituem o princípio
gerador e unificador do conjunto das práticas e das
ideologias características de um grupo de agentes.”
(BOURDIEU, 2011, p. 191).

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Porque não dizer Hábito?
O hábito é repetitivo, mecânico, automático,
mais reprodutivo do que reprodutor, enquanto
o habitus é “um produto dos condicionamentos
que tende a reproduzir a lógica objectiva dos
condicionamentos, mas fazendo-a sofrer uma
transformação” (BOURDIEU, 1983, p. 140).

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Repetir
O conceito de “habitus”, elaborado por Mecânico
Pierre Bourdieu, ressalta o lado ativo Automático
do agente que, apesar de internalizar Reprodutor
Transformação
as representações da estrutura social,
age sobre elas, não sendo apenas o seu
reflexo ou resultado mecânico dos
condicionamentos sociais.

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Campo Estratégias de
Conservação
(defesa da ortodoxia);
Estratégias de
Espaço composto por posições onde subversão
(heresia).
dominantes e dominados lutam pela
manutenção ou pela conquista de
posições e de capital.

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Todas as pessoas que compreendem um
campo tem em comum um certo
número de interesses fundamentais,
ligados a própria existência do campo,
que se consolidam em diversos tipos:
campo da moda, campo da religião,
campo da ciência, etc.
(BOURDIEU, 1983, p. 121).

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Características Básicas
✗ Origem: processos de diferenciação
social;
✗ É amparado pelas relações de força
entre os agentes (indivíduos/grupos) e
instituições;
✗ Objetivo: monopolizar a autoridade
(ditar as regras do jogo).
✗ Se inter-relacionam.

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Para Bourdieu, ao tentar compreender, por
exemplo, o campo científico, onde cientistas
assumem diferentes movimentações dentro
deste campo, investindo seu capital
científico para ocupar novas posições,
revela-se a importância de todo o CAPITAL
ACUMULADO em outros campos, dentre os quais
podemos destacar o capital escolar.

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CAMPO

arena
Posição (+)

Subversões Dominantes

Manutenção
Jogo
Investimentos
Regras

Novatos Capital
Específico
Lutas
Posição (-) Internas
Um campo se transforma em APARELHO,
quando cessam as lutas, uma vez que
a resistência dos dominados é anulada
e a luta por posições deixa de existir.
Segundo Bourdieu (1983, p.143) "Os
aparelhos são, portanto, um estado,
que podemos considerar patologico,
dos campos".
Um exemplo de aparelho é o “aparelho
de estado totalitário”.

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CAPITAL
É o conjunto dos bens materiais
ECONÔMICO e econômicos do indivíduo e que
interfere diretamente nas
percepções desse sobre o mundo,
já que é o capital econômico que
determinará os demais tipos de
capitais.

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É o conhecimento obtido pela leitura de
livros, visitas a instituições Culturais,
cinemas, viagens entre outras formas.
Ele se apresenta sob três formas
principais: incorporado, objetivado e
institucionalizado. CAPITAL
CULTURAL
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É o conjunto das
relações sociais que um
indivíduo possui; é tudo
aquilo que se relaciona
aos acessos sociais e à
rede de contatos – CAPITAL
familiares ou não.
SOCIAL
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Referencial Bibliografico
BOURDIEU, Pierre. Questões de Sociologia. Rio de Janeiro: Marco Zero,
1983.
BOURDIEU, Pierre. CHARTIER, Roger. O sociólogo e o historiador. Trad. João
de Freitas Teixeira. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.
ARAÚJO, F. M. de B..; ALVES, E. M.; CRUZ, M. P. Algumas reflexões em torno
dos conceitos de campo e de habitus na obra de pierre bourdieu. Revista
Perspectivas da Ciência e Tecnologia, Rio de Janeiro, V.1, n.1, p.31-40,
jan/jun. 2009.
RIBEIRO, Eveline Borges Vilela-; BENITE, Anna Maria Canavarro. A
crise de eficiência da escola para além de seus muros: a influência
dos capitais social, cultural e econômico no desempenho escolar em
ciências. Ciênc. Educ., Bauru, v.23, n.2, p.403-418, 2017.

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