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COLOIDES E NANOTECNOLOGIA

1. INTRODUÇÃO
Em um sistema coloidal, temos partículas coloidais (o disperso) disseminadas
num meio de dispersão (o dispersante), podemos apresentar o seguinte esquema:

2. CONCEITUAÇÃO DE SISTEMA COLOIDAL


O principal critério para se caracterizar um sistema coloidal baseia-se no
tamanho das partículas dispersas.
Dessa forma, sistema ou solução coloidal é uma dispersão na qual as partículas
dispersas têm um tamanho médio entre 1 e 1000 nanometros.

Natureza das partículas dispersas:


- Aglomerados de dezenas ou centenas de átomos, moléculas ou íons, ex: enxofre
coloidal.
- Moléculas gigantes, ex: amido na água.
- Íons gigantes, ou melhor, macromoléculas com cargas elétricas em um ou mais pontos
de sua estrutura, ex: proteínas na água.

3. DISPERSABILIDADE DAS PARTÍCULAS COLOIDAIS

a) Coloide reversível, liófilo ou liofílico: É o que se dispersa espontaneamente no


dispersante, ex: gelatina na água, detergente em água.

b) Coloide irreversível, liófobo ou liofóbico: Coloide que não se dispersa


espontaneamente no dispersante, ex: metais, bases, sais etc.

4. PREPARAÇÃO DOS COLOIDES

Só os liófobos exigem métodos especiais de preparação

a) Métodos de fragmentação ou de dispersão: moinho coloidal, arco elétrico ou método


Bredig e Ultrassom.

b) Métodos de aglomeração ou de condensação: mudança de solvente e reações


químicas.

5. PROPRIEDADE DOS COLOIDES

Dependem principalmente de dois fatores:

a) Tamanho das partículas:


- Sedimentação: Num sistema coloidal, as partículas não se sedimentam,
espontaneamente ou, quando isso acontece, a separção é muito lenta. (em alguns casos
pode ser feita com ultracentrífugas).

- Filtração: Devido ao tamanho reduzido, as partículas coloidais atravessam os filtros


comuns de laboratório (em certos casos a retenção pode ser feita com ultrafiltros).

- Movimento Browniano: Apresentam movimento constante perpétuo e em ziguezague,


é o movimento Browniano.

- Efeito Tyndall: É o rastro luminoso que notamos quando um feixe intenso de luz
atravessa um sistema coloidal.(gotículas de água de tamanho coloidal)

Diálise: Processo de purificação dos coloides (hemodiálise).

b) Fenômenos de superfície:

- Área superficial das partículas: um material finamente dividido apresenta uma grande
área superficial.

- Forças de superfície: Na superfície das partículas surgem forças que não são notadas
no material quando em bloco.

Como resultado de sua grande área superficial e dessas forças “excedentes” na


superfície, as partículas coloidais dão origem aos chamados fenômenos de superfície.
Um dos mais importantes é a adsorção, que é a retenção átomos, moléculas ou íons
menores na superfície da partícula coloidal.
Absorção – É a retenção de um material no interior dos poros de um segundo material;
Adsorção – É a retenção de um material na superfície de outro, por meio de forças de
superfície.

Adsorção seletiva de íons: Partículas coloidais podem adsorver preferencialmente íons


positivos ou negativos. Tendo cargas de mesmo sinal, se repelem, diminuindo a
tendência de se aglomerar e precipitar (não havendo precipitação dizemos que o coloide
é mais estável). Quando uma solução coloidal é submetida a um campo elétrico todas
as partículas migram para o mesmo eletrodo, esse fenômeno é denominado
eletroforose ( cataforese quando migram para o polo negativo e anaforese quando
migram para o polo positivo).

Adsorção do dispersante: Leva à formação de uma película de moléculas do dispersante


em torno da partícula coloidal. Essa “película” é denominada camada de solvatação e
evita o contato direto entre as partículas coloidais e, consequentemente, sua
aglomeração e precipitação.

6. PRECIPITAÇÃO DOS COLOIDES


Para precipitar (coagular, flocular ou pectizar) um coloide, devemos:

a) Neutralizar as cargas elétricas das partículas, o que normalmente é feito pela adição
de eletrólitos;

b) Eliminar a camada de solvatação, o que é feito, em geral, por mudança de solvente.

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