Sie sind auf Seite 1von 411

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


NÚCLEO REGIONAL DA EDUCAÇÃO DE CORNÉLIO PROCÓPIO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

BANDEIRANTES
2012
2

“Ao construirmos os projetos de nossas


escolas, planejamos o que temos intenção
de fazer, de realizar. Lançamo-nos para
diante, com base no que temos, buscando o
possível. É antever um futuro diferente do
presente”.

(Veiga, 1995, p.12)


3

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO...................................................................................................6

2. INTRODUÇÃO.........................................................................................................7

3. OBJETIVOS GERAIS..............................................................................................9

4. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO...................................10


4.1 Histórico do Estabelecimento...............................................................................11
4.2 Atos Oficiais..........................................................................................................14

5. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS........................................16

6. DIAGNÓSTICO......................................................................................................17
6.1 Breve Histórico da Realidade e Perfil da Comunidade........................................17
6.2 Informações Geopolíticas do Município...............................................................18
6.3 Recursos Humanos..............................................................................................20
6.4 Organograma.......................................................................................................23
6.5 Organização do Tempo e do Espaço...................................................................23
6.6 Organização de Turmas.......................................................................................25
6.7 Condições de Atendimento a Alunos com Necessidades Educacionais
Especiais....................................................................................................................25
6.8 Recursos Materiais e Físicos...............................................................................26
6.9 Resultados Educacionais.....................................................................................36

7. FUNDAMENTAÇÃO..............................................................................................37
7.1 Concepção de Homem.........................................................................................37
7.2 Concepção de Sociedade....................................................................................38
7.3 Concepção de Escola..........................................................................................38
7.4 Concepção de Educação.....................................................................................39
7.5 Concepção de Campo..........................................................................................39
7.6 Concepção de Cultura..........................................................................................39
7.7 Concepção de Trabalho.......................................................................................39
7.8 Concepção de Tecnologia....................................................................................40
7.9 Concepção de Cidadania.....................................................................................40
4

7.10 Concepção de Conhecimento............................................................................40


7.11 Concepção de Ensino-Aprendizagem................................................................40
7.12 Concepção de Avaliação....................................................................................41
7.13 Concepção de Currículo.....................................................................................41
7.14 Concepção de Alfabetização e Letramento.......................................................42
7.15 Concepção de Gestão Escolar...........................................................................43
7.16 Concepção de Infância e Adolescência Articulado a Concepção de Ensino e
Aprendizagem............................................................................................................44
7.17 Proposta de Articulação entre os Anos Iniciais e Anos Finais do Ensino
Fundamental e entre esta Etapa e o Ensino Médio...................................................44

8. PROPOSIÇÃO DE AÇÕES...................................................................................45
8.1 Práticas Pedagógicas/Avaliação..........................................................................46
8.2 Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da
Promoção...................................................................................................................48
8.3 Disciplina..............................................................................................................50
8.4 Frequência............................................................................................................51
8.5 Processo de Classificação...................................................................................52
8.6 Processo de Reclassificação................................................................................53
8.7 Progressão Parcial...............................................................................................54
8.8 Programa Fica Comigo: Enfrentamento À Evasão Escolar.................................54
8.9 Participação dos Pais...........................................................................................55
8.10 Equipe Multidisciplinar........................................................................................56
8.11 Formação Continuada........................................................................................56
8.12 Relação Profissional da Escola/Discentes e Comunidade................................57
8.13 Atuação das Instâncias Colegiadas...................................................................58
8.13.1 Conselho Escolar............................................................................................58
8.13.1.1 Composição do Conselho Escolar...............................................................59
8.13.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF....................................60
8.13.2.1 Composição da APMF..................................................................................60
8.13.3 Grêmio Estudantil............................................................................................61
8.13.4 Sala de Apoio à Aprendizagem ......................................................................61
8.13.5 Estágio Obrigatório..........................................................................................61
8.13.6 Estágio Não-Obrigatório..................................................................................62
5

8.14 Projetos e Programas Desenvolvidos na Escola................................................63


8.14.1 Dia do Estudante.............................................................................................64
8.14.2 Participação em Olimpíadas............................................................................64
8.14.3 Programa Agrinho...........................................................................................64
8.14.4 Projeto Conexão Bandeirantes........................................................................66
8.14.5 Concurso Jogos Florais...................................................................................69
8.14.6 Concurso Soletrando.......................................................................................69
8.14.7 Participação em Atividades Cívicas................................................................69
8.14.8 Gincana Ecológica...........................................................................................70
8.14.9 Projeto Educação Sexual................................................................................71
8.14.10 Participação em Viagens e Visitas Técnicas.................................................71
8.14.11 Aulas Práticas................................................................................................72
8.14.12 Simulação da CIPA.......................................................................................72
8.14.13 Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT.............73
8.14.14 Semana de Estudos da Educação Profissional.............................................74
8.14.15 Desafios Educacionais e Contemporâneos e Atendimento à
Diversidade.................................................................................................................75
8.14.16 Prontidão Escolar Preventiva – PEP.............................................................76
8.14.17 Agenda 21.....................................................................................................79
8.14.18 Enfrentamento à Violência e Prevenção ao Uso Indevido de Drogas..........79
8.14.19 Participação dos Estagiários da UENP – Curso de Ciências Biológicas......79
8.14.20 Participação nos Jogos Colegiais.................................................................81
8.14.21 Dia da Consciência Negra.............................................................................81

9. REGIME DE FUNCIONAMENTO..........................................................................82
9.1 Matrizes Curriculares...........................................................................................82
9.2 Calendário Escolar...............................................................................................88

10. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR.......................................................90

11. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO..................................405


11.1 Formas de Acompanhamento do PPP.............................................................407
11.2 Considerações Finais.......................................................................................409

12. REFERÊNCIAS..................................................................................................410
6

1. APRESENTAÇÃO

A preocupação central deste projeto é construir elementos de


aperfeiçoamento das práticas pedagógicas e de melhoria. Este projeto é entendido
como um instrumento de intervenção não somente pedagógica, mas também
político, na medida em que ele articula um certo perfil de curso, cuja compreensão é
da interação com a realidade regional e local no qual se desenvolve. Veiga (1.997, p.
13) define o projeto político-didático-pedagógico como "[...] permanente de reflexão e
discussão dos problemas da escola, na busca de alternativas viáveis à efetivação de
sua intencionalidade, que não é descritiva ou constatativa, mas é constitutiva". Neste
sentido, este projeto é instrumento de constituição e aperfeiçoamento da prática
institucional, informando e construindo um ensino de qualidade, comprometido com
os interesses reais e coletivos da população da escola pública do Estado do Paraná.
Este documento representa o resultado de estudo do Colégio Estadual do Campo
Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e Profissional. Além da revisão
teórica efetuada, este documento é o resultado de uma construção coletiva. O
projeto foi elaborado após uma ampla pesquisa com a contribuição da Direção,
Equipe Pedagógica, Professores, Funcionários, Alunos, Pais, Associação de Pais,
Mestres e Funcionários - APMF, Conselho Escolar e da Comunidade em geral,
buscando informações e opiniões acerca de questões fundamentais como: conceitos
de educação e conhecimento e ensino. O processo vivenciado para elaboração do
Projeto Político-Pedagógico ampliou referências sobre os processos e práticas
pedagógicas; além de compreender e buscar maior capacitação de docentes para
uma formação com mais qualidade, mantendo o compromisso com o ensino, a
ciência, o trabalho, a cultura e a tecnologia.
A educação é um processo contínuo, por isso o Projeto Político
Pedagógico está sempre em construção e sempre sendo avaliado para seu
aprimoramento, destacando que a educação do campo tem conquistado espaço na
conjuntura atual, preocupando-se com a formação integral dos educandos e
garantindo o acesso a todos os níveis e modalidades de ensino. Assim, a identidade
e cultura dos povos do campo se articulam a este Projeto Político-Pedagógico,
salientando entre as características que se pretende construir: a concepção de
mundo, de escola, de conteúdos e metodologias de ensino, e de avaliação.
7

2. INTRODUÇÃO

O processo contínuo de mudanças que ocorre na sociedade


contemporânea, nos leva a refletir sobre o papel educativo-formador do Colégio
Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional. Nesta perspectiva, o Colégio tem o compromisso de articular e integrar
os conhecimentos histórico-sociais, com uma sólida formação científico-tecnológica,
através de uma práxis emancipatória, que busca garantir o acesso e a permanência
de todo cidadão à escola.
Os trabalhos foram conduzidos pela Direção, Equipe Pedagógica,
Professores, Funcionários, Alunos, Pais, Associação de Pais, Mestres e
Funcionários – APMF, Conselho Escolar e Comunidade. A metodologia de trabalho
compreendeu a discussão da temática proposta, através da realização de reuniões e
do estudo dos seguintes textos apresentados nas Semanas Pedagógicas, os
participantes se organizaram em grupos de trabalho para, a partir de um roteiro
orientador, trabalhar as questões e/ou aspectos relativos ao processo de construção
do Projeto Político-Pedagógico, com base em três atos estruturantes: a) ato
situacional, b) ato conceitual, c) ato operacional.
Ao final da sessão de trabalho, os relatores dos grupos
apresentaram relatórios sintéticos contendo as principais reflexões, sugestões e/ou
considerações de cada grupo. Esta dinâmica permitiu socializar as discussões entre
os grupos e aprovar os princípios gerais para a redação de um documento
referência.
O presente documento visa contemplar as considerações emanadas
dos grupos de trabalho e pretende constituir-se em uma referência qualificada para o
Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional.
Para tanto, está estruturado do seguinte modo: em um primeiro
momento procura situar o Projeto Político-Pedagógico como elemento articulador da
organização do trabalho pedagógico, tendo como referencial a ação coletiva; em
seguida, apresenta a opção pelo estudo dos aspectos constitutivos da organização
do trabalho pedagógico por meio de três atos estruturantes – situacional, conceitual
e operacional, com base nas contribuições dos grupos de trabalho; por último, busca
8

discutir o papel da avaliação na constituição e efetivação do Projeto Político-


Pedagógico.
9

3. OBJETIVOS GERAIS

 Discutir os marcos – situacional, conceitual e operacional, as


abordagens e as diferentes estratégias que envolvem a construção e implementação
do Projeto Político-Pedagógico e os procedimentos de avaliação;
 Enfatizar o coletivo do processo educacional, no qual tanto o
crescimento coletivo como o individual é resultado da troca de experiências e dos
conhecimentos acumulados por todos.
 Analisar a legislação que orienta as ações da escola pública do
Estado do Paraná;
 Construir um documento que ofereça diretrizes gerais e
subsídios para a formulação de novas propostas curriculares, capazes de promover
a dinamização do ensino.
 Incentivar o trabalho coletivo e a gestão democrática em todos
os níveis do trabalho escolar, reforçando a tese de que todo trabalhador da
educação tem um papel fundamental dentro do processo educacional.
 Buscar a inclusão de todos os alunos na escola, atendendo às
diferenças individuais e as diversidades culturais, espaciais e temporais, com
atendimento prioritário àqueles excluídos historicamente.
 Assegurar a organização da escola e dos currículos escolares
vinculados à realidade do campo, garantindo a relação entre o acesso aos
conhecimentos historicamente acumulados e os saberes da vivência cotidiana.
10

4. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

01. Denominação: 00060 - COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA


BANDEIRANTES - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

02. Endereço: RODOVIA BR 369 - KM 53 – COLÔNIA SÃO JOSÉ, S/Nº – BAIRRO


USINA BANDEIRANTE

03. CEP: 86.360-000

04. Telefone: (43) 3542-4643

05. Site: www.bntusina.seed.pr.gov.br

06. E-mail: bntusina@seed.pr.gov.br


bntusina@gmail.com

07. Município: 0240 - BANDEIRANTES

08. Localização: ZONA RURAL

09. Núcleo Regional da Educação: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO (distância do


Colégio ao Núcleo – 32 km)

10. Entidade Mantenedora: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ


11

4.1 HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO

Em 1.947, o Senhor Luiz Meneghel, proprietário da Usina de Açúcar


e Álcool Bandeirantes S/A, achou por bem fundar este Grupo Escolar, devido ao
crescimento rápido de sua indústria e pela distância de 03 quilômetros da cidade de
Bandeirantes. Pensando na escolaridade das crianças construiu-se então, o prédio
da Escola por iniciativa do proprietário e benfeitor, na Colônia São José, s/nº, no
Bairro Usina Bandeirante, localizado na Rodovia BR 369 - km 53.
Seu funcionamento data de 1.948, tendo por um ano, o Ginásio
“Mailon Medeiros” funcionando em nossas instalações, enquanto ultimavam as suas
na cidade.
Este Grupo Escolar foi criado pelo Decreto nº 11.279 de 05 de julho
de 1.950, assinado pelo Governador do Estado, Senhor Moisés Lupion, e passou a
denominar-se Grupo Escolar “Usina Bandeirante”.
Foi no Grupo Escolar “Usina Bandeirante”, que teve início o 1º Curso
Ginasial de Bandeirantes. Durante anos os professores e funcionários desta Escola
têm trabalhado incansavelmente em prol da infância e da juventude de nossa
comunidade, sempre contando com o apoio moral da Usina de Açúcar e Álcool
Bandeirantes S/A e das autoridades Estaduais e Municipais competentes.
Em 1.973, as 1ª e 2ª séries entram em reforma pela Lei nº 5.692/71,
e em 1.974 as 3ª e 4ª séries as secundam. Com a implantação da Lei nº 5.692/71,
em Bandeirantes, expansão I, este Grupo Escolar fez parte do Complexo Escolar
“Mailon Medeiros”, de Bandeirantes.
No ano de 1.975 mobilizaram-se os recursos da Usina de Açúcar e
Álcool Bandeirantes S/A, que através de sua Diretoria contratou uma firma
construtora para melhoria e ampliação do referido Grupo Escolar para atender
condignamente o Ensino de 1º Grau.
Em 1.977, pelo Decreto nº 2.791, de 04/01/1. 977 reorganizam-se os
Estabelecimentos de Ensino da Rede Oficial de Bandeirantes e o Grupo Escolar
“Usina Bandeirante”, deixa de fazer parte do Complexo Escolar “Mailon Medeiros” –
Ensino de 1º e 2º Graus.
Em 28 de novembro de 1.977, com a aprovação do Parecer nº
153/77 do Plano de Implantação do Ensino de 1º Grau, homologado pela Resolução
nº 2.147/77 de 07 de dezembro de 1.977, o Grupo Escolar “Usina Bandeirantes”,
12

passa à denominação de Escola “Usina Bandeirantes” – Ensino Regular de 1º Grau.


No ano de 1.978, pelo Decreto nº 4.787/78 de 28/03/78 no Governo do
Excelentíssimo Senhor Jayme Canet Júnior, esta Escola passou a oferecer
escolaridade de 1ª a 8ª séries.
Em 1.982, fica reconhecido o Curso de 1º Grau Regular e a Escola
“Usina Bandeirantes” – Ensino de 1º Grau, pela Resolução nº 05/82 de 27 de janeiro
de 1.982, assinada pelo Senhor Edson Machado de Souza, Secretário de Estado da
Educação.
Em 1.983, pela Resolução nº 778/83, esta Escola passou a
denominar-se Escola Estadual “Usina Bandeirantes” – Ensino de 1º Grau.
A partir de 1º de junho de 1.992, o Ensino Pré-Escolar e 1ª a 4ª
séries foi municipalizado, e através do Decreto nº 1.981/92, do Senhor José
Fernandes da Silva, Prefeito Municipal de Bandeirantes, passou a denominar-se
Escola Municipalizada “Ruth Diehl Serra Rensi” – Ensino Pré-Escolar e de 1º Grau –
1ª a 4ª séries.
No ano de 1.994, através da Resolução nº 2.327/94, de 03 de maio
de 1.994, o Secretário de Estado da Educação, Senhor Olivir Gabardo, autorizou o
funcionamento do Ensino de 2º Grau neste Estabelecimento de Ensino, com a
Habilitação Técnico em Açúcar e Álcool para egressos do Ensino de 1º grau, com
duração de 04 (quatro) séries anuais, e para egressos do Ensino de 2º Grau, com
oferta somente da Parte de Formação Especial com duração de 02 (duas) séries
anuais. Em decorrência do disposto, a Escola Estadual Usina Bandeirantes – Ensino
de 1º Grau, passa a denominar-se Colégio Estadual Usina Bandeirantes – Ensino de
1º e 2º Graus. O prazo inicial foi prorrogado pela Resolução nº 4.008/95 de 20 de
outubro de 1.995 para os anos letivos de 1.996 e 1.997.
No ano de 1.996, o Senhor Serafim Meneghel, Diretor Presidente da
Usina Açúcar e Álcool Bandeirantes S/A, ampliou o prédio deste Estabelecimento de
Ensino, construindo uma sala para Direção, uma sala para a Equipe Técnico-
Pedagógica, um banheiro e um Laboratório.
Em 29 de novembro de 1.996, foi firmado pelos legítimos
representantes deste Estabelecimento de Ensino o Termo de Adesão ao PROEM.
No ano de 1.997, através da Resolução nº 2.189/97, de 27 de junho
de 1.997, a Diretora Geral da Secretaria de Estado da Educação, Senhora Mirian de
13

Fátima Zaninelli Wellner, autorizou o funcionamento do Curso de Educação Geral,


ao nível de 2º Grau, neste Estabelecimento de Ensino.
A partir de 10 de setembro de 1.997, através da Resolução nº
3.095/97, a Secretaria de Estado da Educação reconhece a Habilitação Técnico em
Açúcar e Álcool, em caráter excepcional exclusivamente para fins de cessação
gradativa de suas atividades escolares, a partir do ano de 1.997.
Em 11 de novembro de 1.997, através da Resolução nº 3.838/97, a
Diretora Geral da Secretaria de Estado da Educação, Senhora Mirian de Fátima
Zaninelli Wellner, cessa gradativa e definitivamente as atividades escolares da
Habilitação Técnico em Açúcar e Álcool e revoga a autorização de funcionamento da
Habilitação obedecendo ao seguinte cronograma de cessação:
- 1.997 a 1ª série;
- 1.998 a 1ª e 2ª séries;
- 1.999 a 1ª, 2ª e 3ª séries;
- 2.000 a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª séries.
Em 23 de setembro de 1.998, através do Ato Administrativo nº
289/98, a Escola passou a utilizar a seguinte denominação: Colégio Estadual Usina
Bandeirantes – Ensino Fundamental e Médio.
Em vinte e oito de novembro de 2.000, através da Resolução nº
3.432/2.000, o Diretor Geral em exercício da Secretaria de Estado da Educação,
Senhor Laureni Martins Teixeira, reconhece o Ensino Médio deste Estabelecimento
de Ensino. O Ensino acima citado integra o reconhecimento originalmente declarado
pela Resolução n. 05/82.
No ano de 2.001, através da Resolução nº 190/01 de 20 de fevereiro
de 2.001, o Diretor Geral em exercício da Secretaria de Estado da Educação, o
Senhor Laureni Martins Teixeira, autorizou o funcionamento do Curso Técnico em
Produção de Açúcar e Álcool – Área de Indústria aos alunos egressos do Ensino
Médio ou equivalente e na conclusão integral dos módulos previstos para o curso,
terá direito ao Diploma de Técnico em Produção de Açúcar e Álcool. O
Estabelecimento de Ensino passou a denominar-se Colégio Estadual Usina
Bandeirante – Ensino Fundamental, Médio e Profissional. No ano de 2.003, através
da Resolução nº 2.263/03 – D.O.E. de 22/09/03 – SEED – ficou reconhecido do
Curso Técnico em Produção de Açúcar e Álcool. No ano de 2.005, o referido curso
14

teve uma alteração em sua Matriz Curricular, deixando de funcionar por módulos,
passando a ser subsequente.
No mesmo ano, foi autorizado o funcionamento do Curso Técnico
em Segurança do Trabalho (subsequente) - Área da Saúde, aos alunos egressos do
Ensino Médio ou equivalente. A renovação do reconhecimento do Curso Ensino
Médio procedeu através da Resolução nº 1.328/05 – D.O.E. de 03/06/05, bem como,
a renovação do reconhecimento do Ensino Fundamental através da Resolução nº
2.488/07 – D.O.E. de 16/07/07.
O reconhecimento do Curso Técnico em Produção de Açúcar e
Álcool (subsequente ao Ensino Médio) foi através da Resolução nº 2.963/07 –
D.O.E. de 07/08/07 e do Curso Técnico em Segurança do Trabalho (subsequente ao
Ensino Médio) pela Resolução nº 3.237/07 – D.O.E. de 12/09/07.
Através da Resolução nº 1.088/10 – D.O.E. de 18/05/2010 ocorreu a
renovação do credenciamento deste Estabelecimento de Ensino.
No ano de 2012 este Estabelecimento de Ensino passou a
denominar-se Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional, através da Resolução nº 2252/12 – D.O.E. de
27/04/2012.

4.2 ATOS OFICIAIS

Autorização de Funcionamento do Estabelecimento – Decreto nº


4.787/78 – D.O.E. de 28/03/78 – SEED.
Reconhecimento do Estabelecimento – Resolução nº 05/82 – D.O.E.
de 27/01/82 – SEED.
Reconhecimento do Ensino Fundamental – Resolução nº 05/82 –
D.O.E. de 27/01/82 – SEED.
Cessação definitiva do Ensino de 1º Grau – 1ª/4ª série, desde 1.992
– Resolução nº 4.557/92 – D.O.E. 15/01/93 – SEED.
Reconhecimento para fins de cessação gradativa, desde 1.997, a
Habilitação Técnico em Açúcar e Álcool – Resolução nº 3.095/97 – D.O.E. 30/09/97
– SEED.
15

Cessação gradativa, desde 1.997, da Habilitação Técnico em Açúcar


e Álcool – Resolução nº 3.838/97 – D.O.E. 21/11/97 – SEED.
Reconhecimento do Ensino Médio – Resolução nº 3.432/00 – D.O.E.
de 28/11/00 – SEED.
Reconhecimento do Curso Técnico em Produção de Açúcar e Álcool
– Resolução nº 2.263/03 – D.O.E. 22/09/03 – SEED.
Credenciamento do Estabelecimento de Ensino e Reconhecimento
do Curso Técnico em Produção de Açúcar e Álcool – Resolução nº 3.481/04 –
D.O.E. – 23/11/2004 – SEED.
Renovação de Reconhecimento do Ensino Médio – Resolução nº
1.328/05 – D.O.E. de 03/06/05 – SEED.
Renovação do Reconhecimento do Ensino Fundamental –
Resolução nº 2.488/07 – D.O.E. de 16/07/07 – SEED.
Reconhecimento do Curso Técnico em Produção de Açúcar e Álcool
(subsequente) – Resolução nº 2.963/07 – D.O.E. 07/08/07 – SEED.
Reconhecimento do Curso Técnico em Segurança do Trabalho
(subsequente) – Resolução nº 3.237/07 – D.O.E. 12/09/07 – SEED.
Adequação do Plano do Curso Técnico em Segurança do Trabalho à
Deliberação nº 004/2008 – Parecer nº 545/09 – CEE/SEED.
Adequação do Plano do Curso Técnico em Açúcar e Álcool à
Deliberação nº 004/2008 – Parecer nº 170/10 – CEE – D.O.E. de 19/03/10 – SEED.
Renovação de Credenciamento do Estabelecimento de Ensino –
Resolução nº 1.088/10 – D.O.E. 18/05/10 – SEED.
Renovação de Reconhecimento do Ensino Médio – Resolução nº
5.304/10 – D.O.E. de 31/01/11 – SEED.
Renovação de Reconhecimento do Curso Técnico em Açúcar e
Álcool – Resolução nº 5.621/12 – D.O.E. de 11/10/12 – SEED.
Mudança de nomenclatura para Colégio Estadual do Campo Usina
Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e Profissional – Resolução nº 2252/12 –
D.O.E. de 27/04/2012 – SEED.
16

5. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS

O Estabelecimento de Ensino oferta:


I. Ensino Fundamental: 5ª a 8ª séries/regime de 8 anos, período
diurno até 2011, ensino de 09 anos (6º/9º) a partir de 2012 no período diurno;
II. Ensino Médio, período noturno;
III. Educação Profissional Subsequente ao Ensino Médio, Cursos:
Técnico em Açúcar e Álcool e Técnico em Segurança do Trabalho, período noturno.
O regime da oferta é de forma presencial, com a seguinte
organização:
I. por séries, nos anos finais do Ensino Fundamental até 2011 e por
anos a partir de 2012;
II. por série, no Ensino Médio;
III. por semestre, para os cursos técnicos de nível médio-
subsequente da Educação Profissional.
17

6. DIAGNÓSTICO

6.1 BREVE HISTÓRICO DA REALIDADE E PERFIL DA COMUNIDADE

A escola tem um caráter de instituição que diferencia um conjunto de


funções hierarquizadas que são desenvolvidas por diversos atores que atuam para o
objetivo central que é o educar. O Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes
– Ensino Fundamental, Médio e Profissional, insere-se dentro de uma sociedade
complexa, que exige a formação de um ser crítico e integrado, com habilidades
individuais diversificadas e com um profundo senso do coletivo. Compreendemos
que uma escola engajada deve garantir um ensino de qualidade diante das
condições históricas em que está inserida. Por isso, os profissionais da educação do
Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes acreditam que uma prática
pedagógica fundamentada na Pedagogia Histórico-Crítica, possa contribuir para que
a escola forme educandos críticos e participativos, que façam a diferença na
sociedade em que estão inseridos.
Aqui se explicita como se entende o mundo em que se vive e o
contexto em que se situa o Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirante – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional. A partir dessas reflexões acerca do contexto
sócio-histórico-educacional, considerando os fundamentos legais relacionados à
educação, pretende-se identificar os desafios que se põe o Colégio Estadual do
Campo Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e Profissional. Parte-se do
pressuposto de que uma Escola que visa realizar ações intencionais precisa levar
em conta os problemas decorrentes das relações que se estabelecem em seu
contexto. Conscientes dessa trama de relações poderemos superar ações
espontaneísta e, efetivamente, contribuir para a construção de uma sociedade mais
humana, justa, livre, participativa e feliz. Sendo assim, é indispensável um olhar
sobre o paradoxo instalado na atualidade: enquanto presenciam-se as maiores e
mais rápidas transformações tecnológicas convive-se com o crescimento
desenfreado da miséria e da injustiça social. Por isso, é preciso compreender o
mundo e situar os problemas presentes no entorno da escola para, em seguida,
apontar em que direção caminhará escola, partindo do senso comum para uma
prática final transformadora.
18

O Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino


Fundamental, Médio e Profissional, localiza-se no município de Bandeirantes,
Estado do Paraná, jurisdicionado ao Núcleo Regional da Educação de Cornélio
Procópio.

6.2 INFORMAÇÕES GEOPOLÍTICAS DO MUNICÍPIO

Localização Microrregião Norte Velho Paranaense


Coordenadas Geográficas Latitude 23º 06‟ Sul
Longitude 50º 22‟ W - GR
Altitude 492 m de altitude média
Área do Município 445 Km²
População do Município 32.385 habitantes (IBGE)
População Homens 16.070 habitantes (IBGE)
População Mulheres 16.315 habitantes (IBGE)
Densidade Populacional 72.78 (IBGE)
Clima Subtropical, com verões quentes, com geadas pouco
Clima frequentes, concentração de chuvas nos meses de verão, sem
estação seca definida.
Verão: > 22º a 28º C
Temperaturas Médias
Inverno: < 14º a 18º C
Litogia Tipo rochas e seus contextos
Recursos Minerais Para utilização humana
Unidades Fisiografica
Províncias de Degradação Montanhas, morros, planaltos
Superfície 42.400 ha
Altitude 492 metros
LVE: Latossol vermelho - escuro
Solos Predominantes
LRE: Terra Roxa Estruturada
Mínima - 13º C (inverno)
Temperatura Máxima - 28º C (verão)
Média anual: 21º
19

O município de Bandeirantes (cuja principal renda é a agricultura,


especificamente a lavoura de cana-de-açúcar) e o Colégio Estadual Usina
Bandeirantes estão inseridos no contexto sócio-econômico, político e cultural
brasileiro.
O Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes - Ensino
Fundamental, Médio e Profissional, desenvolve suas atividades dentro de uma
comunidade formada por trabalhadores com renda familiar entre um e três salários
completado com horas extras. O nível sócio-cultural das famílias é desde o
analfabeto até o Ensino Médio completo.
Os componentes da comunidade são colonos que trabalham no
corte da cana-de-açúcar e na Indústria de Açúcar e Álcool Bandeirantes S/A, bem
como, oriundos da população da cidade, sendo a maioria, trabalhadores durante o
dia e que estudam no período da noite.
Os trabalhadores moram em casa cedida pela Usina de Açúcar e
Álcool Bandeirantes S/A, tanto neste bairro, como nas Fazendas: Paraguai, São
Luiz, Bandeirantes, Perobas e outros menores, no Conjunto Yara, de onde advém a
nossa clientela.
Os Cursos Técnicos têm alunos das cidades de Itambaracá, Andirá,
Cambará, Cornélio Procópio, Barra do Jacaré, Abatiá e Santa Amélia. Sendo baixo
o grau de escolaridade da maioria das famílias, dificulta a assistência dos pais em
relação ao desempenho escolar de seus filhos, os quais, na maioria, não são
incentivados pela família. O Colégio, através de reuniões, procura conscientizar os
pais sobre a importância da permanência de seus filhos na escola, para a formação
destes como cidadãos conscientes de seus direitos e deveres.
O meio de transporte é cedido pela Usina de Açúcar e Álcool
Bandeirantes S/A e pela Prefeitura Municipal de Bandeirantes. Muitos alunos do
turno da noite são de uma faixa etária fora dos padrões normais, pois estes
abandonam seus estudos antes do término do ano letivo, por falta de incentivo dos
próprios pais ou a necessidade de trabalhar, tendo muitas vezes que trabalhar no
período da noite, pois a Indústria de Açúcar e Álcool Bandeirantes S/A funciona 24
horas.
20

O Colégio conta com o apoio recebido da Usina, através do


transporte escolar e contratação de funcionários.
O Colégio compartilha a estrutura física com a escola: RUTH DIEHL
SERRA RENSI, E M-E INF E FUND.

6.3 RECURSOS HUMANOS

Diretora: 01
Diretora Auxiliar: 01
Secretária: 01
Professoras Pedagogas: 02
Coordenadora de Curso: 01
Coordenadora de Estágio: 01
Agente Educacional II: 03
Agente Educacional I: 02
Auxiliar de Serviços Gerais: 03
Professores: 33
Número Total de Salas de Aula: 09
Total de Alunos: 213

Ensino Fundamental Ensino Médio


6º ano A – 17 1ª série A – 21
7º ano A – 26 2ª série A – 16
8º ano A – 28 3ª série A – 11
9º ano A – 19

Técnico em Segurança do Trabalho


1º Semestre – 44
2º Semestre – 21
3º Semestre – 10
21

Diretora
Camila Daniele Lemes Lopes – QPM

Diretora Auxiliar
Andrea Castanho de Lima – QPM

Professoras Pedagogas
Claudinéa Otávio dos Santos – QPM
Daisy Ferraz Hampel Gonzaga – QPM

Coordenadora de Curso
Kelly Patrícia Massera – QPM

Coordenadora de Estágio
Kelly Patrícia Massera – QPM

Equipe de Apoio
Silmara Cristina Silva Schimidt – Agente Educacional II (Secretária) – QEFB
Lúcia Merlini – Agente Educacional II (Auxiliar Administrativo) – QEFB
Leonice Araujo do Valle – Agente Educacional II (Bibliotecária) – QEFB
Ilza Nobre da Silva – Professora da Lei 15308/06 – QPM
Angelita Nunes Pereira – Agente Educacional I (Auxiliar Operacional Geral) – QEFB
Francyelle de Oliveira Souza – Auxiliar de Serviços Gerais - REPR
Inês Pires de Araujo – Agente Educacional I (Auxiliar Operacional Geral) – QEFB
Maria de Fátima Ferreira – Auxiliar de Serviços Gerais – CLAD
Maria Ivoneide de Azevedo Paduam – Auxiliar de Serviços Gerais – REPR

Professores
Adriane Castanho de Lima – REPR
Ana Cecília Castro Morgado Marqui – QPM
Andrea Castanho de Lima Silva – QPM
Camila dos Santos Vieira – REPR
Cleonice Valezze Spagolla – SC02
22

Cleusa Maria Pereira Bisetto – QPM


Daisy Ferraz Hampel Gonzaga – QPM
Elizabete Benedita Augusto – QPM
Emília Quesada Espósito – QPM
Elza Batista dos Santos – SC02
Everton Luiz de Souza Silva - REPR
Ilda Ferreira Lage – SC02
Janaína Castaldi – REPR
João Antonio Sartori Júnior – REPR
Kelly Patrícia Massera – QPM
Lavínia Andrade Abdalla Araújo – REPR
Maria Aparecida de Oliveira – QPM/SC02
Maria Izabel Bisetto – REPR
Mariza Aparecida de Freitas – QPM
Marlene Rosi Vilela Gonçalves - REPR
Mutsumi Outiki Yamashita – QPM/SC02
Nilda Moraes – QPM
Odete de Paula Monteiro – QPM
Reginaldo dos Santos Simões – SC02
Rosemércya Velozo dos Anjos – SC02
Sílvia Elena Salle – QPM
Sindiane Regina Boscardim - REPR
Sônia Aparecida da Silva Henriques – SC02
Sônia Maria Pellegrini – QPM
Terezinha de Fátima Coutinho – SC02
Tiago Fraxino de Almeida – REPR
Vera Lúcia Pinto Lima – QPM/SC02
Zenaide Martins Sanches – SC02
23

6.4 ORGANOGRAMA

CONSELHO ESCOLAR

EQUIPE DE DIREÇÃO

DIREÇÃO DIREÇÃO AUXILIAR

EQUIPE APMF EQUIPE TÉCNICO-


PEDAGÓGICA ADMINISTRATIVA

COORDENADOR
DE CURSO
SECRETARIA EQUIPE
AUXILIAR
COORDENADOR OPERACIONAL
DE ESTÁGIO SECRETÁRIA

SERVIÇOS
CORPO DOCENTE
TÉCNICO GERAIS
ADMINISTRATIVO
CORPO DISCENTE MERENDEIRA

CONSELHO INSPETOR
DE CLASSE DE ALUNOS

BIBLIOTECA

6.5 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO

A gestão do tempo, usada pelos professores, permite que ele crie


situações em que o aluno possa progressivamente controlar a realização de suas
24

atividades. Por meio de erros e acertos, o aluno toma consciência de suas


possibilidades e constrói mecanismos de auto-regulação que possibilitam decidir
como alocar seu tempo. Por esta razão, são importantes essas atividades em que o
professor seja um orientador do trabalho, cabendo aos alunos o planejamento e a
execução, o que os levará a decidir e a vivenciar o resultado de suas decisões sobre
o uso do tempo. Evidentemente, a garantia de jornadas diárias mais longas para os
alunos e de horários especiais para o trabalho conjunto dos professores são metas
associadas à qualidade de ensino. A gestão do tempo, sendo maior, envolve outros
aspectos positivos, como: tempo para a organização do planejamento das aulas,
reduzindo a improvisação, definindo claramente as atividades, estabeleça a
organização em grupos, disponibilize recursos materiais adequados, organização de
atividades extraclasse, o uso dos diversos ambientes escolares (bibliotecas, pátio,
etc.), o aproveitamento dos intervalos, a utilização de todos os espaços de convívio
escolar, para tudo isto, haveria tempo suficiente. Há que se considerar a dinâmica da
vida do campo,
A organização do espaço reflete a concepção metodológica adotada
pelo professor e pela escola. Uma sala de aula com carteiras fixas dificulta o
trabalho em grupo, o diálogo e a cooperação, armários trancados não ajudam a
desenvolver a autonomia dos alunos, como também não favorecem o aprendizado
da preservação do bem coletivo. Em nosso Colégio, as carteiras são móveis, as
crianças têm acesso aos materiais de uso frequente e os trabalhos individuais ou
coletivos, desenhos ou murais são afixados nas paredes da sala e do pátio. Através
também de uma atividade fora da sala de aula poderão compreender as relações
sociais de produção, valorizando a educação do campo.
Concluindo, a utilização e a organização do espaço e do tempo
refletem a concepção pedagógica e interferem diretamente na construção da
autonomia, sendo que será readequado para o Ensino do 6º ao 9º ano e à educação
do campo, as condições estruturais (acervo bibliográfico, equipamentos e materiais
didáticos) necessários à efetivação da Proposta Pedagógica Curricular para esta
modalidade de ensino.
As atividades aplicadas no Colégio também são realizadas no
Laboratório de Física/Química/Biologia, Biblioteca e Laboratório de Informática.
25

O Colégio oferta Sala de Apoio à Aprendizagem de forma bisseriada,


no período da manhã, aos alunos do 6º e 7º anos.

6.6 ORGANIZAÇÃO DE TURMAS

6º ano: 01 turma – período da tarde


7º ano: 01 turma – período da tarde
8º ano: 01 turma – período da manhã
9º ano: 01 turma – período da manhã
1ª série – Ensino Médio: 01 turma – período da noite
2ª série – Ensino Médio: 01 turma – período da noite
3ª série – Ensino Médio: 01 turma – período da noite

Curso Técnico em Segurança do Trabalho – período da noite


1º semestre – 01 turma
2º semestre – 01 turma
3º semestre – 01 turma

O Colégio apresenta turma única de cada modalidade de


ensino.

6.7 CONDIÇÕES DE ATENDIMENTO A ALUNOS COM NECESSIDADES


EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Em relação aos educandos com necessidades educacionais


especiais, atendemos uma aluna matriculada no Ensino Médio e portadora de baixa
visão. O Colégio ofertou consulta médica, óculos e lupa para auxiliar no processo
ensino e aprendizagem, bem como a Equipe Pedagógica orienta os professores
para ampliar todo material fornecido à aluna e desta maneira estar contribuindo para
que possa efetivar a sua aprendizagem. Quanto à sua participação nas Olimpíadas
de Matemática, a Equipe Pedagógica solicita a sua prova ampliada. Destaca-se que
os profissionais da educação têm procurado se capacitar na área da Educação
26

Especial, portanto ainda a oferta de cursos nesta área é reduzida pela SEED,
precisa-se com urgência aumentar as capacitações para atender esta modalidade de
ensino, com subsídios teóricos e práticos que possam aprimorar a prática
pedagógica. Cabe ressaltar a falta de estrutura do prédio escolar com as
adequações para os que necessitam cuidados especiais. O Colégio tem atendido os
alunos com necessidades especiais tendo em vista a sua permanência e sucesso
através do apoio necessário à efetivação do processo ensino e aprendizagem,
possibilitando desta maneira a inclusão e possibilitando a educação para todos,
estabelecendo estratégias de intervenção que facilitam a efetivação da Proposta
Pedagógica Curricular com possibilidades de acesso ao conhecimento produzido
historicamente. Os alunos dos cursos técnicos participaram da palestra sobre
“Acessibilidade” promovido pelo CREA/PR.

6.8 RECURSOS MATERIAIS E FÍSICOS

Instalações: Salas de Aula, Laboratórios e Biblioteca


Salas de aula Área (m²)
Sala 1 40,56
Sala 2 40,56
Sala 3 40,56
Sala 4 40,56
Sala 5 25,19
Sala 6 48,38
Sala 7 48,38
Sala 8 48,38
Sala 9 43,43

Complexo Higiênico-Sanitário

Vasos
Banheiros Pias Área (m²)
Sanitários

Feminino 4 Bebedouro com 4 torneiras 13,20


27

Masculino 4 Bebedouro com 4 torneiras 13,20

Professores e Funcionários 1 1 4,00

Professores e Funcionários 1 1 4,49

Bebedouro Industrial com 4 Torneiras

Laboratórios
Laboratórios Área (m²) N° Alunos Finalidade
Laboratório 01 34,20 35 Física, Química e Biologia
Laboratório 02 23,60 24 Informática - PARANADIGITAL
Laboratório 03 23,60 20 Informática - PROINFO

Instalações Específicas com Salas Equipadas com Recursos de Informática e


acesso a Internet para uso Administrativo, serviços técnico-pedagógicos e
Corpo Docente:
Secretaria – PARANADIGITAL
Sala com 23,46 m2 01
Mesa para computador com suporte para teclado e mouse 02
Cadeira fixa 04
Unidade Digital de Processamento 01
Monitor 15” CRT 04
Impressora Laser Mono 01

Laboratório de Informática – PARANADIGITAL


Sala com 23,60 m2 01
Mesa para computador com suporte para teclado e mouse 06
Cadeira fixa 12
Unidade Digital de Processamento 03
Monitor 15” CRT 12
Impressora Laser Mono 01
28

Laboratório de Informática – PROINFO


Sala com 23,60 m2 01
Mesa para computador com suporte para teclado e mouse 05
Unidade Digital de Processamento 01
Monitor 15” 10
Cadeira giratória 10
Impressora 01

EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
Laboratório de Química, Física e Biologia
Laboratório de 36 m² com balcão central e balcões laterais em concreto
Materiais e Equipamentos Quantidade
Agitador magnético – EEQ – 9010 1
Almofariz com pistilo 60 ml 2
Ampulheta pequena 1
Ampulheta média 1
Anel para funil 4
Argola 1
Balança digital – EEQ – 9011 2
Balança tríplice escala 1
Balão de vidro de fundo chato 250 ml 6
Balão volumétrico 250 ml (vidro) 4
Balão volumétrico 200 ml (vidro) 1
Balão de destilação 1
Barômetro 1
Bastão de vidro 10
Bico de Bunsen 3
Bureta volumétrica 1
Bússola de bolso 3
Cabo de bisturi nº 4 com 5 lâminas 23 ou 24 1
Circuito elétrico 1
Condensador tipo bola 1
29

Copo Béquer 1000 ml (plástico) 1


Copo Béquer 550 ml (plástico) 1
Copo Béquer 250 ml (plástico) 2
Copo Béquer 500 ml (vidro) 1
Copo Béquer 250 ml (vidro) 8
Copo Béquer 200 ml (vidro) 2
Copo Béquer 80 ml (vidro) 1
Copo Béquer 50 ml (vidro) 1
Cronômetro digital 1
Densímetro - Sacarímetro 1
Densímetro 0,800 – 1,000 g/cm³ 2
Erlenmeyer plástico 500 ml 1
Erlenmeyer plástico 125 ml 3
Erlenmeyer vidro 250 ml 11
Erlenmeyer vidro 125 ml 1
Erlenmeyer vidro 100 ml 1
Erlenmeyer vidro 50 ml 1
Escova para tubos de ensaio 3
Espátula 1
Esqueleto pequeno em plástico 1
Estante para tubos de ensaio 1
Fonte 0-12 v 2
Funil de vidro liso de haste curta 60 ml 2
Funil de separação tipo pera 250 ml 6
Funil de vidro 5
Funil de plástico médio 1
Funil de plástico pequeno 1
Garras para bureta 6
Garras para balão 4
Kit moléculas em três dimensões 1
Lâmina para microscópio 26x76 mm com 50 3
Lamínulas para microscopia 20x20 4
30

Lamparina 2
Mangueira de látex 5 m 3
Mangueira de silicone 2 m 1
Manta aquecedora – EEQ – 9012A 1
Microscópio 1
Microscópio 20x50 com acessórios 1
Multímetro 1
Papel filtro 180 mm com 100 folhas 1
Papel filtro 125 mm com 100 folhas 2
Pedestal para tela de amianto 1
Pera de borracha 1
Pérola de vidro pc l00g 1
PH metro portátil 1
Pinça de metal anatômica 2
Pinça de madeira para tubo de ensaio 1
Pipeta graduada 20 ml (vidro) 1
Pipeta graduada 10 ml (vidro) 9
Pipeta volumétrica 100 ml (vidro) 1
Pipeta volumétrica 50 ml (vidro) 1
Pipeta volumétrica 10 ml (vidro) 1
Pisseta frasco lavador 250 ml 2
Placa de Petri com tampa 4
Proveta graduada de plástico 500 ml 1
Proveta graduada de plástico 250 ml 2
Proveta graduada de plástico 100 ml 2
Resistência elétrica 800w – 110 v 1
Rolha de borracha nº 7 com furo 7 mm 2
Rolha de borracha para tubo com furo 7 mm 1
Rolha de borracha para tubo sem furo 3
Suporte universal com base e haste 70 cm 3
Suporte universal com haste 6
Tela de amianto 16x16 cm 2
31

Tela de amianto 10x10 cm 1


Termômetro clínico prismático 3
Termômetro de -10 a + 150 0C 4
Termômetro de -10 a + 110 0C 1
Termômetro - máxima & mínima 1
Tesoura de inox ponta fina 22 cm 1
Torso bissexual 85 cm 1
Trena de aço com 3 m 1
Tripé de ferro 12x20 cm 3
Tubo de vidro grande 1
Tubos de vidro 16x150 mm 12
Videoscópio 1
Vidro de relógio 1
Vidro de relógio 80 mm 4
REAGENTES
Especificação Quantidade
Acetato de amônio 50g
Acetato de butila 100 ml
Acetato de chumbo 50 g
Acetato de etila 100 ml
Acetona 100 ml
Ácido bórico 50g
Ácido cítrico 50g
Ácido clorídrico 100 ml
Ácido nítrico 100 ml
Ácido sulfônico comercial 100 ml
Ácido sulfúrico concentrado 100 ml
Álcool benzílico 100 ml
Álcool etílico 100 ml
Álcool isopropílico 100 ml
Alúmen (Sulfato de Al e K) 100g
Amido solúvel 50g
32

Azul de metileno 50 ml
Bicarbonato de sódio 50g
Brometo de potássio 50g
Carbonato de cálcio 100g
Carbonato de potássio anidro 50g
Carvão ativado 50g
Cloreto de amônio 50g
Cloreto de bário 50g
Cloreto de cálcio 50g
Cloreto de potássio 50g
Cloreto de sódio 100g
Cloreto férrico 50g
Cromato de potássio 50g
Dextrosol 100 g
Diclorometano 100 ml
Dicromato de potássio 100g
Dimetilformamida 100 ml
Enxofre em pó 50g
Etanolamina 100 ml
Etilenoglicol 100 ml
Fenolftaleína solução 50 ml
Ferrocianeto de potássio 50g
Fluoreto de potássio 50g
Gelatina em pó 50g
Glicose anidra 50g
Hidróxido de amônio 100 ml
Hidróxido de sódio comercial 1000 g
Hipoclorito de sódio 100 ml
Lugol 50 ml
Meti etil cetona 100 ml
Metil isobutil cetona 100 ml
Óxido de cálcio 100g
33

Óxido de zinco p.a. 50g


Propilenoglicol 100 ml
Sulfato de cobre 50g
Sulfato de magnésio 50g
Sulfato de sódio 50g
Sulfato de zinco 50g
Sulfito de sódio 50g
Tiossulfato de sódio 50g
Trietanolamina 100 ml
Uréia 50g
Vaselina líquida 100 ml
Xilol 100 ml
Zinco em pó 50g

Biblioteca
Área (m²) N° de Alunos
Biblioteca 48,38 40

Quantidade e qualidade dos recursos materiais e tecnológicos disponíveis:

Materiais e Equipamentos dos Cursos: Técnico em Segurança do Trabalho e


Técnico em Açúcar e Álcool

Materiais e equipamentos Quantidade

Decibelímetro 01

Luxímetro 01

 TVs Multimídia – 10 (uma em cada sala de aula)


 Computadores do Paraná Digital – 12
 Computadores do PROINFO - 10
 Aparelho de DVD – 01
 Aparelho de CD – 01
 Apostilas
34

Qualidade dos recursos didáticos e metodológicos disponíveis,


especialmente: material escrito e recursos postos à disposição dos alunos:
O Colégio oferta apostilas aos alunos dos Cursos Técnicos em
Açúcar e Álcool e Técnico em Segurança do Trabalho, disponibilizadas na
Biblioteca, tendo como objetivo o aprimoramento dos conteúdos trabalhados em
sala, contemplando os conteúdos científicos, tecnológicos, sócio-históricos e das
linguagens.
O Laboratório de Informática e a TV Multimídia são disponibilizados
para preparação e apresentação de seminários. A educação profissional articula os
conhecimentos da prática social (tácitos e populares) e conhecimentos científicos, de
modo a relacionar ciência, tecnologia, cultura e sociedade nos processos de
construção e difusão do conhecimento.
O Colégio tem adquirido livros que contempla a proposta pedagógica
fundamentados na cultura, no trabalho, na ciência e na tecnologia.
Necessitamos urgente de uma reforma geral no prédio escolar,
sendo: rebaixamento dos vitrôs da ala de baixo, pois os mesmos estão colocados
muito altos, impossibilitando uma boa ventilação em 04 salas de aula; troca do
assoalho por piso frio, pois o mesmo está afundando pelo fato de ter sido colocado
em 1.947, quando o prédio foi construído; reparos no telhado, pois está chovendo
dentro da escola; elevação do muro externo, reparos na instalação elétrica e
hidráulica, término da Quadra de Esporte (muro de arrimo, arquibancadas,
alambrado, instalação elétrica e cobertura); colocação de grades nas janelas e
construção de uma sala para os professores. A iluminação e a ventilação das outras
salas de aula são razoáveis.
Todas as classes funcionam de acordo com o quadro de ocupação,
sendo o número de alunos matriculados em cada sala, condizentes à capacidade
legal. Quanto às carteiras, estão, em sua maioria, conservadas, mas algumas estão
necessitando de reparos. É preciso melhorar as condições físicas de toda a escola.
O Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirante necessita de
equipamentos para o Curso de Técnico em Segurança do Trabalho. O Colégio tem
procurado ampliar a Biblioteca com a compra de livros, assinaturas de revistas e
montagem de apostilas, principalmente para os Cursos Técnicos. Seguro para
35

Estágio, cedido pela SEED, pois muitas empresas não liberam estágios por falta de
seguro.
Os recursos didáticos desempenham um papel importante no
processo de ensino e aprendizagem, desde que se tenha clareza das possibilidades
e dos limites que cada um deles apresenta e de como eles podem ser inseridos
numa proposta global de trabalho.
A escolha do livro didático de nosso Colégio é feita através dos
Livros Didáticos enviado pelo MEC às escolas. Desde o início, estabelecemos
procedimentos de análise que, sem desconsiderar a subjetividade inerente a
qualquer processo avaliativo, respondam de forma coerente às questões:
a) Que perfis de alunos querem que o livro didático deva propor a
desenvolver-se?
b) Que contribuição se espera que ele traga para a construção de
habilidades, atitudes e conhecimentos necessários para o aprendizado do aluno
para o exercício da cidadania?
Esse processo de análise utilizando-se o Guia como suporte para
discussões sobre “para quê?”: o que? ”e“ como “ensinar”, ajudam os professores a
fazerem boas escolhas, que vai contribuir para o processo de melhoria da qualidade
do livro didático e para a melhoria do ensino e da aprendizagem. Salientamos que o
Governo do Estado do Paraná oferta livros para o Ensino Médio.
O livro didático é apenas um dos instrumentos de apoio necessário
ao trabalho do professor que poderá ajudar na atuação dele em sala de aula,
portanto, o mesmo deverá estar em consonância com as Diretrizes Curriculares
Estaduais da Educação Básica.
Os livros são escolhidos de maneira que se aproximem e obedeçam
aos critérios mínimos de qualidade, de modo a subsidiar e assegurar a possibilidade
de um trabalho didático adequado correto e eficaz por parte do professor. Os livros
didáticos têm parcela de responsabilidade no desenvolvimento de padrões de
comportamento, resultado de determinadas representações da realidade.
36

6.9 RESULTADOS EDUCACIONAIS

IDEB
IDEB OBSERVADO METAS PROJETADAS

Escola 2005 2007 2009 2011 2011 2013 2015 2017 2019 2019

Usina Bandeirantes C E
- - 3.6 4,0 3.8 4.0 4.4 4.6 4.9 5.2
E Fund Med Prof

ENEM - 2010

Média Total (Redação + Objetivas) – SC

A Equipe Pedagógica tem desenvolvido junto aos docentes


principalmente do período da noite, onde há maior número de alunos evadidos, um
trabalho de reflexão pedagógica para com isso promover o progresso do saber.
O professor tem colaborado no sentido de ajudar o aluno com aulas
de reforço (algumas vezes na hora-atividade), atividades extraclasse, trabalhos em
grupo, enfim dando oportunidades aos nossos alunos, sem baratear o ensino.
A educação é uma questão de direitos humanos e todos os
indivíduos devem ter o acesso, o ingresso e a permanência, com sucesso, em todo o
fluxo da escolarização estabelecido pelo sistema nacional de educação, nas zonas
urbana e rural.
Os princípios da inclusão aplicam-se a todos. O Colégio oferece
oportunidades educacionais escolares para igualar os direitos de todos à educação.
Outro aspecto diz respeito ao fato de que boa parte do alunado, de
algum modo está inserido no mundo do trabalho, ou pelo menos almeja estar, seja
ele formal ou informal. O trabalho, portanto, para um contingente expressivo de
estudantes, situado na faixa etária dos 16 aos 20 anos de idade, é uma realidade
que integra as práticas sociais da maior parte desses jovens. Estes são elementos
relevantes que precisam ser considerados na formulação curricular.
No entanto, essa condição de estudante-trabalhador, que em muitas
unidades de Federação chega a caracterizar a maior parte dos estudantes, nem
sempre tem sido levada em conta, quando da organização do trabalho pedagógico
nas escolas. A esse quadro acrescente-se um acontecimento mais recente, que tem
37

a ver com as mudanças em curso nos setores da produção, que estão reduzindo o
volume de emprego. Desse modo, os jovens hoje em dia, começam a conviver com
a dificuldade de inserção no mundo do trabalho, que em muitos casos é a condiç ão
que lhe permite estudar.
O que se pretende é executar um modelo não excludente, que vise
corrigir o perfil da população, melhorando a aprendizagem como um todo, de modo a
obter uma distribuição normal. Uma vez corrigida as deformidades do
aproveitamento do potencial do educando, série a série, o passo seguinte será o de
motivar o educando para explorar o máximo de suas possibilidades de
aprendizagem. O ensinar por si só não garante a aprendizagem. Pois o aprendizado
é o processo intrínseco que ocorre em cada indivíduo, e que se caracteriza por
mudanças no processo mental do aprendiz, advindo de atividades intelectuais por
ele realizadas, com ou sem interferência externa.
O papel do educador é o de despertar no educando o interesse pelo
assunto abordado, de modo que o mesmo veja o real valor do conhecimento. Esta
proposta para o Ensino Médio tem como objetivo redefinir o papel dessa etapa
escolar no cenário atual, levando em consideração todas as alterações que estão
ocorrendo no mundo do trabalho e da formação educacional. A grande preocupação
também está em relação à distorção idade/série, há que se pensar em políticas
públicas para atender esta demanda, já que em todos os estabelecimentos de
ensino o número de alunos fora da idade/série é muito alto.

7. FUNDAMENTAÇÃO

7.1 CONCEPÇÃO DE HOMEM

No Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes a concepção de


homem vem a ser como sujeito histórico, produtor das relações econômicas, sociais,
culturais e políticas que o transformam e como processo educativo, conscientizador,
transformador e de luta, pela construção de uma sociedade justa e igualitária.
38

7.2 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

A sociedade contemporânea configura-se pelo sistema capitalista e


pelo neoliberalismo, em uma sociedade baseada na indústria e na exigência de
formação técnica e profissional.
Características desse sistema afetam a sociedade e o sistema
educacional como escola empresa, onde se estimula a competição, o preparo para o
setor produtivo e a formação de um indivíduo unilateral, sem qualquer preparo crítico
para ter consciência de sua existência como sujeito da práxis, produtor da própria
história e não produto dela.
Faz-se mister apresentar uma proposta pedagógica articulada com
os interesses de transformação da sociedade, com vistas a superar esta visão
puramente tecnicista, competitiva e alienada.
A concepção pedagógica histórico-crítica defendida por Saviani
(1992) representa a articulação de uma proposta pedagógica que tem o
compromisso não apenas de manter a sociedade, mas de transformá-la a partir da
compreensão dos condicionantes sociais e da visão que a sociedade exerce sobre a
educação. Trata-se de tomar o trabalho como princípio educativo, articulando
trabalho, ciência, cultura e sociedade.

7.3 CONCEPÇÃO DE ESCOLA

A escola é o lugar privilegiado do processo ensino e aprendizagem,


cujo objetivo é contribuir para a democratização da sociedade, proporcionando a
formação científica e cultural a todas as pessoas como forma de emancipação. Ela
tem a finalidade de efetivar o processo de apropriação do conhecimento,
respeitando os dispositivos constitucionais Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional – LDBEN nº 9.394/96, o Estatuto da Criança e do
Adolescente – ECA, Lei nº 8.069/90 e a Legislação do Sistema Estadual de Ensino,
através de uma Educação Básica com qualidade em seus diferentes níveis e
modalidades de ensino, vedada qualquer forma de discriminação e segregação.
39

7.4 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

O principal objetivo da educação é a socialização do saber


historicamente produzido visando à formação de um cidadão crítico diante de sua
realidade.
O Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes visa à formação
básica e profissional, considerando de extrema importância a formação educacional
dos alunos para que tenham conhecimento de sua realidade, de todo processo
histórico cultural em que foi construído e no qual está inserido e assim não apenas
aceitar o que lhe for imposto quando concluir sua formação e entrar no mundo do
trabalho, mas sim que reflita sobre sua realidade e assim possa interferir nela tendo
consciência de que também é um ser histórico e tem possibilidade de modificá-la.

7.5 CONCEPÇÃO DE CAMPO

A concepção de campo se refere à identidade e cultura dos povos


do campo, valorizando-os como sujeitos que possuem laços culturais e valores
relacionados à vida na terra.

7.6 CONCEPÇÃO DE CULTURA

É a identidade própria de um grupo humano em um território e num


determinado período. Refere-se a crenças, comportamentos, valores, instituições,
regras morais que permeiam e identificam uma sociedade.

7.7 CONCEPÇÃO DE TRABALHO

O trabalho é considerado como princípio educativo, articulando


trabalho, ciência, cultura e tecnologia, pois permite a compreensão e apropriação
dos fundamentos científicos das técnicas produtivas, contribuindo desta maneira
para a formação integral e emancipatória do educando.
40

7.8 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

O conceito de tecnologia não abrange só a informática, inclui a TV, o


vídeo, o rádio, etc. O conceito de tecnologia na área da educação educacional é um
conjunto de procedimentos que auxiliam o ensino e aprendizagem.

7.9 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA

A escola deve formar para a cidadania, sendo esta a consciência de


direitos e deveres e exercício da democracia.

7.10 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

O conhecimento é um processo histórico e humano na busca da


compreensão do mundo vivido, é a capacidade de operar sobre um conjunto de
informações estabelecendo relações.

7.11 CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

A metodologia do Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes


está ancorada na perspectiva da Pedagogia Histórico-crítica, partindo da prática
social inicial para a prática social final transformadora.
O que se objetiva é proporcionar ao aluno um ambiente de
aprendizado devidamente contextualizado no seu cotidiano, em que possa ser
sujeito no seu processo de transformação da informação e da experiência em
conhecimento. Para tal, o professor deve ter uma visão crítica do seu trabalho,
equalizado com o estágio de desenvolvimento da nossa sociedade e do mundo do
trabalho, bem como deve estar atualizado com os avanços tecnológicos.
41

O trabalho educativo articulará trabalho, ciência, cultura e tecnologia


com conhecimentos significativos, da síncrese para a síntese, mediado pela análise.

7.12 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

A avaliação caracteriza-se por ser um processo contínuo, em que


cada nova avaliação promove a gestão de um novo rol de ações. A avaliação deverá
ser a favor da aprendizagem, e não a favor da seleção. O aluno não é média 6,0,
pois a avaliação é um ato de aprendizagem, nunca de punição. Na medida em que
ocorre o reconhecimento do limite e da amplitude de onde se está, descortina-se
uma motivação para o prosseguimento no percurso de vida ou de estudo que se
esteja realizando. A recuperação de estudos deverá ser ofertada de forma
concomitante durante todo o ano letivo, é um momento de rever as práticas
metodológicas e avaliativas tendo em mente o ingresso, a permanência e o sucesso
do educando.
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva
e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada turma
do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-
aprendizagem promovendo a reflexão do professor sobre a sua prática e o Plano de
Trabalho Docente (PTD). Cabe a este órgão definir estratégias de intervenção sobre
os casos analisados.
O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão
pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva,
discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar
necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.

7.13 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

O Currículo, que é uma construção social do conhecimento,


pressupondo a sistematização dos meios para que esta construção se efetive.
42

Na organização curricular é preciso considerar alguns pontos


básicos. O primeiro é o de que o currículo não é um instrumento neutro, ele passa
uma cultura.
O segundo ponto é que o currículo não pode ser separado do
contexto social, uma vez que ele é historicamente situado e culturalmente
determinado.
O terceiro ponto diz respeito ao tipo de organização curricular que a
escola deve adotar. O Estudo sistemático do Currículo na Semana Pedagógica,
considerando as diferentes modalidades de Ensino: Fundamental, Médio e
Profissional, observa as mudanças da sociedade atual e trabalha dentro da
Pedagogia Histórico-Crítica.

7.14 CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

A alfabetização é a aprendizagem do sistema alfabético e ortográfico


e das técnicas para o seu uso. Sabe-se que apenas com a aquisição da escrita não
se desenvolve as competências para o uso da leitura e da escrita nas práticas
sociais. Letramento é o resultado da ação de ensinar a ler e escrever, designando
práticas de leituras e escritas. O letramento compreende tanto a apropriação das
técnicas para a alfabetização quanto esse aspecto de convívio e hábito de utilização
da leitura e da escrita. A pessoa letrada muda o seu lugar social, passa a ter uma
outra condição, pois utiliza socialmente a leitura e a escrita dentro de um contexto e
responde às demandas sociais. A aquisição do sistema de escrita – a alfabetização
não deve ser realizada com base em frases e textos construídos artificialmente
apenas para servir ao objetivo de ensinar a ler e escrever e sim de maneira
contextualizada com a prática social. Por outro lado, o desenvolvimento de
competências para a leitura e a escrita – o letramento deve ser orientado por
objetivos específicos: através de diferentes gêneros de textos, utilização de livros,
entre muitas outras atividades orientadas, acontece a familiarização da criança, na
leitura e na escrita. Há que se destacar a alfabetização, ou seja, a aquisição do
sistema alfabético e ortográfico da escrita, envolvendo a compreensão das r elações
fonema-grafema e as técnicas e convenções para seu uso simultaneamente e
indissociavelmente ocorrendo com o letramento desenvolvendo as diversas
43

competências necessárias para a participação adequada e eficiente nas diferentes


práticas sociais, lendo e escrevendo em diferentes situações.

7.15 CONCEPÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR

É necessário que a escola garanta a qualidade, o acesso e a


permanência de forma gratuita para todos os alunos, independente da raça,
ideologia, cor, etnia, religião ou grupo social, e para os alunos portadores de
qualquer tipo de deficiência seja ela física, mental ou comportamental. O
Estabelecimento de Ensino garante o princípio da gestão democrática de igualdade
de condições de acesso e de permanência na escola, de gratuidade para a rede
pública, de uma Educação Básica com qualidade em seus diferentes níveis e
modalidades de ensino, vedada qualquer forma de discriminação e segregação.
O trabalho pedagógico deve orientar as questões administrativas
para que o aspecto pedagógico seja sempre o elemento norteador do ensino. Para
que isso se realize é necessário que:
 a primeira ação a ser implementada deve ser a definição da
metodologia de gestão;
 a gestão deve ser participativa, ressaltando-se o papel das
instâncias colegiadas na definição de políticas, diretrizes e ações;
 as tomadas de decisões devem ser orientadas pela Entidade
Mantenedora e pela atuação no ensino;
 a estrutura curricular deve permitir a articulação vertical e
horizontal entre as disciplinas;
 a avaliação deve ser um processo contínuo, pautado pelo
Projeto Político-Pedagógico e realizado com base em critérios previamente definidos
e amplamente discutido;
 o processo de avaliação permanente inclui o acompanhamento
de egressos através da pesquisa.
44

7.16 CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA ARTICULADO À


CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

A infância é um período da vida do ser humano que vai do


nascimento a puberdade, destinado não só ao desenvolvimento físico do indivíduo,
como também seu desenvolvimento intelectual e social. É na infância que os sujeitos
se aprimoram para a vida. Desde que nasce a criança possui um papel social
embasado na dialética história x cultura da sociedade onde se encontra inserida,
sendo que a criança, não é uma abstração, mas um ser produtor e produtivo da
história e da cultura. A adolescência, assim como a infância, também é entendida
como uma categoria histórica, sendo um período de mudanças físicas, cognitivas e
sociais, fazendo uma ligação entre a infância e a idade adulta. É um período
determinado muitas vezes por crises do jovem em busca da sua identidade. Diante
do exposto, o Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes pretende
proporcionar aos educandos não somente cuidados necessários ao
desenvolvimento biológico, mas oportunizar um espaço, um atendimento e um
processo de aprendizagem que juntos preparem os jovens em consonância com um
mundo em constante transformação.

7.17 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO ENTRE OS ANOS INICIAIS E ANOS FINAIS


DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENTRE ESTA ETAPA E O ENSINO MÉDIO

Em relação à articulação entre os anos iniciais e anos finais do


ensino fundamental e entre esta etapa e o ensino médio, o Colégio Estadual Usina
Bandeirantes deverá articular a integração entre os envolvidos, que possa assegurar
as aprendizagens necessárias com sucesso, nos estudos tanto dos educandos que
cursam o Ensino Fundamental de nove anos quanto os do Ensino Médio. A
ampliação do ensino fundamental para nove anos implica em capacitar
primeiramente todos os profissionais da educação através da formação continuada:
Semana Pedagógica, Grupo de Estudos, Reuniões Pedagógicas, Oficinas
Disciplinares, etc., bem como reformular o Projeto Político-Pedagógico e a Proposta
Pedagógica Curricular em consonância com as Diretrizes Curriculares Orientadoras
45

da Educação Básica e o Caderno de Expectativas de Aprendizagem, tão necessário


para o aprimoramento da prática pedagógica. Além disso, os espaços educativos, os
materiais didáticos e os equipamentos necessários precisam ser repensados para
atender esta demanda. Este é o momento de rever os conteúdos e as concepções e
práticas pedagógicas de avaliação do ensino e aprendizagem, diante do desafio de
uma formação voltada para a cidadania, a autonomia e a liberdade responsável de
aprender e transformar a realidade de maneira positiva. Cabe ao estabelecimento
de ensino assegurar a flexibilização dos tempos e dos espaços com vistas a uma
efetiva aprendizagem em todas as dimensões do currículo, através da prática de
uma avaliação ética e democrática, garantindo o acesso, a permanência e a
aprendizagem com qualidade. O Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes é
compartilhado com a Escola Municipal Ruth Diehl Serra Rensi, portanto mantém
diálogo constante em relação aos alunos oriundos dos anos iniciais do ensino
fundamental, refletindo sobre o processo ensino e aprendizagem. O
Estabelecimento de Ensino promoverá reuniões com os pais e toda a comunidade
escolar explicando sobre o ensino fundamental de 09 anos.

8. PROPOSIÇÕES DE AÇÕES

"O que fazer" é a primeira inquietação de todo educador, pois se


encontra na perspectiva do que fazer sente necessidade de conhecer como irá
direcionar sua prática educativa. Se levarmos em conta que o homem não nasce
com suas capacidades desenvolvidas, e é ao longo de sua existência pelas relações
que estabelece com seus semelhantes, que ele as desenvolve, porque nasce e
mantém enquanto vive, produzindo e modificando os conhecimentos e a cultura, a
educação estará ligada a esta capacidade e será parte do processo de socialização,
que humaniza o homem e propicia o desenvolvimento de suas capacidades.
O centro de atenção máxima da escola deve ser o aluno. A escola
existe em função dele, e, portanto, para ele. A sua organização, em qualquer dos
seus aspectos, deve ter em vista a consideração do fim precípuo a que a escola se
destina: a criação de condições e de situações favoráveis ao bem-estar emocional
do educando, e o seu desenvolvimento em todos os sentidos: cognitivo, psicomotor
e afetivo, a fim de que o mesmo adquira habilidades, conhecimentos e atitudes que
46

lhe permitam fazer face às necessidades vitais e existenciais. Toda atenção deve ser
dada ao desenvolvimento de atitudes, habilidades e conhecimentos do professor
para que possa promover um processo educativo relevante.

8.1 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS/AVALIAÇÃO

Ressaltamos a falta de formação pedagógica de alguns professores


dos cursos técnicos, sendo que grande parte tiveram como primeira formação um
curso de bacharelado. O Colégio vem assessorando os professores dos cursos
técnicos com materiais para o aprimoramento da prática pedagógica, bem como foi
realizado oficinas com atividades condizentes para a melhoria dos cursos, tendo o
trabalho como princípio educativo, articulando trabalho, ciência, cultura e tecnologia.
Para o aprimoramento das práticas pedagógicas o Colégio realiza: Semana de
Estudos da Educação Profissional, SIPAT (Semana Interna de Prevenção de
Acidentes), aulas práticas e visitas técnicas, contando com o apoio das
Universidades e das Empresas. As atividades são preparadas juntamente com a
Direção, Equipe Pedagógica e Professores, integrando conhecimento básico e
aplicado, através da ação pedagógica – no planejamento do plano de trabalho
integrado. O percurso vai do ponto de partida, sendo comum, ao ponto de chegada,
conhecimento elaborado através da práxis – articulação teoria e prática, sujeito e
objeto, indivíduo e sociedade em um dado momento histórico.
Há que se destacar a grande rotatividade de professores substitutos,
sendo que alguns apresentam dificuldades em relação à prática pedagógica. O
CEUB tem incentivado a participação nas Oficinas Disciplinares, nos grupos de
estudo, no Grupo de Trabalho em Rede (GTR), nas Semanas Pedagógicas e demais
cursos promovidos pela SEED.
A avaliação caracteriza-se por ser um processo contínuo, em que
cada nova avaliação promove a gestão de um novo rol de ações. A avaliação deverá
ser a favor da aprendizagem, e não a favor da seleção. O aluno não é média 6,0,
portanto precisa-se manter que a avaliação se torna cada vez um ato de
aprendizagem, nunca de punição. Na medida em que ocorre o reconhecimento do
limite e da amplitude de onde se está, descortina-se uma motivação para o
prosseguimento no percurso de vida ou de estudo que se esteja realizando. A
47

avaliação pode e deve ser motivadora para o educando, pelo reconhecimento de


onde está e pela consequente visualização de possibilidades;
Quando se faz um exercício para que a aprendizagem seja
manifestada, esse mesmo exercício já é uma oportunidade de aprender o conteúdo
de uma forma mais aprofundada, de fixá-lo de modo mais adequado na memória, de
aplicá-lo, etc. O exercício da avaliação apresenta-se, neste caso, como uma das
múltiplas oportunidades de aprender. Seguiremos alguns passos: articular o
instrumento com os conteúdos planejados, ensinados e aprendidos pelos
educandos; cobrir uma amostra significativa de todos os conteúdos ensinados e
aprendidos de fato; compatibilizar as habilidades (motoras, mentais, imaginativas...)
do instrumento de avaliação com as habilidades trabalhadas e desenvolvidas na
prática ensino-aprendizagem; compatibilizar os níveis de dificuldade do que está
sendo avaliado com os níveis de dificuldade do que foi ensinado e aprendido; usar
uma linguagem clara e compreensível, para salientar o que se deseja pedir; por
último, construir instrumentos que auxiliem a aprendizagem dos educandos, seja
pela demonstração da essencialidade dos conteúdos, seja pelos exercícios
inteligentes, ou pelos aprofundamentos cognitivos propostos. Destacamos a Sala de
Apoio à Aprendizagem e as Atividades Complementares Curriculares de
Contraturno, o Colégio não está ofertando neste ano letivo devido à falta de
transporte escolar, mas a partir do próximo ano irá articular ações que possam
implementar estas atividades na escola. Na parte do eu social, o Ensino
Fundamental deve levar à compreensão das leis que regem as relações sociais de
modo que, desenvolvidas a reflexão e a criação, a educação possa chegar a uma
participação consciente no meio social, incluindo-se o cuidado com a natureza e a
compreensão das suas leis.

Os registros em avaliação são dados de uma história vivida por educadores


com os educandos. Ao acompanhar vários alunos, em diferentes momentos
de aprendizagem, é preciso registrar o que se observa de significativo como
um recurso de memória diante da diversidade e um exercício de prestar
atenção ao processo (HOFFMANN, 2001, p.175).

A Recuperação Paralela será realizada durante o processo e não no


produto acabado, sendo ofertados vários instrumentos de avaliação para que
através da avaliação o aluno possa rever o que não foi aprendido. O professor
deverá ter em mente que se o aluno não sabe Português ou Matemática (os critérios
48

básicos) ele deverá retomar os conteúdos não importando qual série o aluno possa
estar.

8.2 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM, DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS E DA


PROMOÇÃO

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino


e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo aluno.
A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à
elaboração pessoal, sobre a memorização.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando
métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades
educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola.
É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único
instrumento de avaliação.
Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão
elaborados em consonância com a organização curricular e descritos no Projeto
Político-Pedagógico.
A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o
acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação
dos alunos entre si.
O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a
reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados
obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu
desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.
49

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o


período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as
necessidades detectadas, de novas ações pedagógicas, para o Estabelec imento de
Ensino.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente
do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e
concomitante ao processo ensino e aprendizagem.
A recuperação será organizada com atividades significativas, por
meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados. A proposta de
recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da
disciplina.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos
em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em
documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e
autenticidade de sua vida escolar.
Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações
efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do
aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar
do aluno, aliada à apuração da sua freqüência. Na promoção ou certificação de
conclusão, para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, a média final
mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a freqüência mínima exigida
por lei.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio
e da Educação Profissional Subsequente ao Ensino Médio, que apresentarem
frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior
a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final
do ano letivo.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio
e da Educação Profissional Subsequente ao Ensino Médio, serão considerados
retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
50

I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas,


independentemente do aproveitamento escolar;
II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média
inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.
A média de conclusão de cada disciplina será obtida por meio da
média aritmética, dos resultados das avaliações dos períodos letivos, constituindo-se
na média anual (M.A) para o Ensino Fundamental e Ensino Médio e média final
(M.F) para os Cursos Técnico em Açúcar e Álcool e Técnico em Segurança do
Trabalho.
§ 1º – O Estabelecimento de Ensino utilizará a seguinte fórmula para
o cálculo da Média Anual no Ensino Fundamental e no Ensino Médio:
1º Bimestre + 2º Bimestre + 3º Bimestre + 4º Bimestre = M.A.
4
§ 2º – Nos Cursos Técnico em Açúcar e Álcool e Técnico em
Segurança do Trabalho, o Estabelecimento de Ensino utilizará a seguinte fórmula
para o cálculo da Média Final do semestre:
1º Bimestre + 2º Bimestre = M.F.
2
A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de
retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão
devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição
de documentação escolar.

8.3 DISCIPLINA

Aparentemente, a questão da disciplina escolar é muito simples:


“basta conseguir com que os alunos prestem atenção à aula”. Na verdade o
problema é complicadíssimo, pois envolve a formação do caráter, da cidadania e da
consciência do sujeito. As causas da indisciplina podem ser encontradas em cinco
grandes níveis: Sociedade, Família, Escola, Professor e Aluno. Não pode haver
ilusão e se achar que o trabalho é fácil. A disciplina não está pronta: é uma
51

construção coletiva. Há necessidade da participação, do envolvimento de todos no


enfrentamento do problema.
No Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes - Ensino
Fundamental, Médio e Profissional, são os seguintes os tratamentos e as ações para
problemas disciplinares:
1. Diálogo com alunos indisciplinados.
2. Conversa com pais e professores desses alunos.
3. Registro em ata de ocorrência dos problemas apresentados.
4. Incentivo para adquirirem o hábito de estudo.
5. Advertência, por escrito, aos alunos causadores dos problemas,
juntamente com a assinatura do pai ou responsável.
6. Quando os problemas com alunos ultrapassarem as questões
pedagógicas, será feito o encaminhamento do caso ao Conselho Escolar, para as
providências cabíveis, quando a falta cometida for muito grave, ou comprometer a
integridade física ou moral de um ou mais integrantes da comunidade escolar.
7. Encaminhamento ao Conselho Tutelar, em última instância, para
aplicação das penalidades de acordo com a legislação vigente (Estatuto da Criança
e do Adolescente), quando os problemas ultrapassarem as questões pedagógicas.
Projetos especiais para minimizar esses problemas:
1- Trabalho de conscientização realizado pela Equipe Pedagógica.
2- Palestras feitas por pessoas da comunidade.
3- Vídeos educativos.
4- Teatros.

8.4 FREQUÊNCIA

É obrigatória, ao aluno, a frequência mínima de 75% do total da


carga horária do período letivo, para fins de promoção.
É assegurado o regime de exercícios domiciliares, com
acompanhamento pedagógico do Estabelecimento de Ensino, como forma de
compensação da ausência às aulas, aos alunos que apresentarem impedimento de
freqüência, conforme as seguintes condições, previstas na legislação vigente:
52

I. portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções,


traumatismos ou outras condições mórbidas;
II. gestantes.
É assegurado o abono de faltas ao aluno que estiver matriculado em
Órgão de Formação de Reserva e que seja obrigado a faltar a suas atividades civis,
por força de exercícios ou manobras, ou reservista que seja chamado para fins de
exercício de apresentação das reservas ou cerimônias cívicas, do Dia do Reservista.
As faltas tratadas no caput deste artigo deverão ser assentadas no
Livro Registro de Classe, porém, não serão consideradas no cômputo geral das
faltas.

8.5 PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO

A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento


que o Estabelecimento de Ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos
compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquirido por meios formais,
podendo ser realizada:
I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a
série ou fase anterior, na própria escola;
II. por transferência, para alunos procedentes de outras escolas, do
país ou exterior, considerando a classificação da escola de origem;
III. independentemente da escolarização anterior, mediante
avaliação para posicionar o aluno na série compatível ao seu grau de
desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e
exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos
profissionais:
I. organizar comissão formada por Docentes, Pedagogos e Direção
da escola para efetivar o processo;
II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo Professor ou
Equipe Pedagógica;
III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser
iniciado, para obter o respectivo consentimento;
53

IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou instrumentos utilizados;


V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
No curso de Educação Profissional subsequente ao Ensino Médio, a
classificação será efetuada por promoção e por transferência para a mesma
habilitação.
Parágrafo Único – É vedada a classificação, independentemente da
escolarização anterior, para semestre e períodos posteriores, considerando a
necessidade do domínio de conteúdos para a formação em Educação Profissional.

8.6 PROCESSO DE RECLASSIFICAÇÃO

A reclassificação é o processo pelo qual o Estabelecimento de


Ensino avalia o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no
início do ano, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-
lo à etapa de estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento,
independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.
Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço
na aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com freqüência na série, dar
conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa iniciar o processo de
reclassificação.
Parágrafo Único – Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis,
poderão solicitar aceleração de estudos através do processo de reclassificação,
facultando à escola aprová-lo ou não.
A Equipe Pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao
aluno e/ou seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado,
a fim de obter o devido consentimento.
A Equipe Pedagógica do Estabelecimento de Ensino, assessorada
pela equipe do Núcleo Regional da Educação – NRE, instituirá Comissão, conforme
orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação – SEED, a fim de
discutir as evidências e documentos que comprovem a necessidade da
reclassificação.
54

Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas


reuniões, anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos
realizados, para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.
O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela Equipe
Pedagógica, durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e
integrará a Pasta Individual do aluno.
O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo
Estabelecimento de Ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à
Secretaria de Estado da Educação – SEED.
A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente
cursada.
A reclassificação é vedada aos cursos de Educação Profissional.

8.7 PROGRESSÃO PARCIAL

O Estabelecimento de Ensino não oferta aos seus alunos matrícula


com Progressão Parcial.
As transferências recebidas de alunos com dependência em até três
disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de
estudos.
É vedada a matrícula de alunos em regime de Progressão Parcial
nos cursos de Educação Profissional técnica de nível médio com organização
curricular subseqüente ao Ensino Médio (semestral).

8.8 PROGRAMA FICA COMIGO: ENFRENTAMENTO À EVASÃO ESCOLAR

As ações de enfrentamento da evasão escolar são desenvolvidas


durante todo o ano letivo. Salientamos que, no início do ano letivo foi realizada uma
reunião com a Direção, Equipe Pedagógica, Pais/Responsáveis, Professores e
representante da Patrulha Escolar, sendo que um dos assuntos discutidos foi o
Programa FICA COMIGO – Combate a evasão escolar. As ações são desenvolvidas
55

a partir do acompanhamento diário da presença/ausência dos alunos, procurando


saber dos motivos das faltas e o que se pode ser realizado para reverter à situação,
também comunicação da ausência pela Equipe Pedagógica junto aos
pais/responsáveis (via telefone ou comunicado por escrito) solicitando a sua
presença no Estabelecimento de Ensino para esclarecer sobre o motivo da ausência
do aluno e adotando procedimentos que possibilitem o retorno imediato, relatando os
fatos no livro de Ocorrências do Estabelecimento de Ensino. Após as medidas
tomadas pela escola e esgotados todos os recursos sem o retorno do aluno ao
Estabelecimento de Ensino, será utilizado um ofício de encaminhamento do aluno
ausente para comunicar os casos aos Conselhos Tutelares juntamente com o
relatório das ações realizadas pela instituição escolar. Esse comunicado deve ser
enviado quando o aluno (a) faltar 05 dias consecutivos ou 7 dias alternados, SEM
JUSTIFICATIVA, no mês em questão, conforme o art. 56 – Estatuto da Criança e do
Adolescente.

8.9 PARTICIPAÇÃO DOS PAIS

Participação dos pais – reuniões periódicas, aula inaugural,


palestras, Dia de Ação de Graças, e outros projetos no decorrer do ano letivo. A fim
de se conhecer, analisar e controlar o que se passa dentro da escola e direcionar as
inovações necessárias ao bom desempenho de suas funções, sem que se corra o
risco de se tomar posições e medidas unilaterais e exclusivas a alguns setores, em
desconsideração ou até em detrimento de outros setores e do conjunto, é preciso
examinar a escola por meio de uma concepção sistêmica.
Em relação aos pais: à distância da escola, falta desde participação,
omissão, falta de apoio (não acompanhamento da vida escolar: hábito de estudo,
material), falta de incentivo ao trabalho intelectual e dificuldade de educar os filhos
hoje e em colocar limites. É um longo caminho. No entanto se o primeiro passo não
for dado... Passos pequenos, mas concretos e na direção estabelecida. A mudança
da mentalidade dos pais vem aos poucos, não porque assim desejamos, mas por
não conseguirmos mudar de uma vez.
56

8.10 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

As Equipes Multidisciplinares foram criadas com o intuito de orientar


e auxiliar o desenvolvimento no espaço escolar, de ações relativas à Educação das
Relações Étnico-Raciais e ao ensino da História e Cultura Afro-brasileira, Africana e
Indígena.

MEMBRO FUNÇÃO
Daisy Ferraz Hampel Gonzaga Representante da Equipe Pedagógica – Professora Pedagoga
Kelly Patrícia Massera Representante das Instâncias Colegiadas – Professora
Ana Cecília Castro Morgado Marqui Representante – Professora da Área de Humanas (Arte)
Mariza Chirito Miquelato Representante – Professora da Área de Exatas (Física)
Andrea Castanho de Lima Silva Representante – Professora da Área de Biológicas (Ciências)
Camila Daniele Lemes Lopes Representante – Professora da Educação Profissional

8.11 FORMAÇÃO CONTINUADA

A educação, assim como todas as atividades sociais, necessita de


um constante aperfeiçoamento e atualização.
Investir na formação de todos os profissionais da educação é de
fundamental importância para a melhoria efetiva da qualidade de ensino.
A reflexão coletiva possibilita a revisão da prática educativa e, é esta
avaliação que permite o redirecionamento de nossas metas. Para a formação de
alunos críticos e éticos, aptos a exercer a cidadania, é imprescindível zelar pela
qualidade da aprendizagem desses educandos.
É na hora-atividade que os professores podem realizar um trabalho
de embasamento teórico através de leitura, pesquisa e troca de experiências que vai
enriquecer a prática educativa.
Os profissionais da educação deverão ter livre acesso a grupos de
estudos, reuniões, simpósios, cursos, palestras, ofertados por instituições de nível
superior, outros meios de formação de educadores públicos ou privados, Núcleo
Regional da Educação e Secretaria de Estado da Educação, que possibilitem a sua
atualização profissional, desenvolvendo um trabalho de qualidade na escola pública.
57

A mantenedora oferta Seminários, Simpósios, Grupo de Estudos,


formação à Distância e Grupo de Trabalho em Rede - GTR, através de encontros
municipais, regionais e estaduais, sendo modalidades de formação continuada do
Programa de Capacitação da Secretaria de Estado da Educação, caracterizado
como espaço de encontro de caráter presencial e à distância, que proporciona e
organiza a comunicação, a interação, a produção e a validação de conhecimentos.
Na sua concepção, leva em conta a sedimentação das políticas educacionais
adotadas na Rede Estadual.
Ainda se tratando da capacitação, afirmamos que as mesmas, são
desenvolvidas também em atividades realizadas no Colégio, tais como: Semana de
Estudos da Educação Profissional, Semana Interna de Prevenção de Acidentes do
Trabalho (SIPAT), reuniões pedagógicas, visitas técnicas e palestras da área
específica, gerando sempre uma troca de experiências e ampliação de
conhecimentos que assegurem o crescimento pessoal e profissional, bem como,
revitalize sua prática pedagógica.
A Equipe Pedagógica do Colégio tem ofertado capacitação da
formação pedagógica, considerando que muitos profissionais têm como formação
um curso de bacharelado.
Organização da hora-atividade: cumprida na escola, conforme
cronograma da hora-atividade, momento de estudo sobre ensino/aprendizagem,
correção e preparação das atividades, leitura de materiais didáticos na Biblioteca
como: Revista Nova Escola, Revista do Professor, Gestão em Rede, Pátio, Mundo
Jovem, Isto É, Folha de Londrina, livros didáticos, etc.
Os profissionais da educação estão sendo capacitados para o
Ensino Fundamental de 09 anos, principalmente na Semana Pedagógica e nas
Reuniões Pedagógicas.

8.12 RELAÇÃO PROFISSIONAL DA ESCOLA/DISCENTES E COMUNIDADE

Ter sempre presentes a concepção que se tem de educação escolar


e o tipo de formação que se pretende propiciar aos educandos. Do ponto de vista de
uma pedagogia crítica e progressista, é importante que os educandos se apropriem
de instrumentos de comunicação e de conteúdos culturais básicos que entendam a
58

sociedade em que vivem e possam transformá-la. É de responsabilidade do coletivo


da escola assumir o papel de elaborar uma proposta curricular que cada vez mais se
aproxime daquilo que acredita ser fundamental no processo de escolarização dos
alunos, na realidade de sua comunidade e diante de todas as incertezas postas na
contemporaneidade. O primeiro passo é conhecer a realidade por meio de um
diagnóstico, não existe uma orientação segura, uma forma (ou fórmula) de
organização curricular, resolvendo o problema da exclusão que há tempo desafia as
escolas. Temos que ter em mente que somos responsáveis pela estruturação e pelo
desenvolvimento do currículo que julgamos ser adequado à construção de uma
identidade social. O currículo não deve ser visto como simples organização formal
das disciplinas, dos conteúdos e dos tempos pedagógicos, ele é um instrumento
norteador do trabalho docente, sempre provisório e inacabado, aberto à produção de
sentidos, um processo dinâmico que incorpora os saberes e os elementos culturais
de seus agentes, numa compreensão do contextualizada do mundo e da cultura que
valoriza e fortalece as identidades, não-excludente e politicamente posicionada.
Assim, deve-se na educação do campo ter o vínculo com sujeitos sociais concretos,
fazendo o diálogo com a teoria pedagógica, em torno de uma concepção de ser
humano. Na educação do campo a valorização do trabalho é visto como princípio
educativo e a reflexão cuidadosa sobre os processos de socialização, com a criação
e a conservação de culturas são importantes na formação dos sujeitos do campo.

8.13 ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS

Os segmentos sociais organizados e reconhecidos como Órgãos Colegiados


de representação da comunidade escolar estão legalmente instituídos por Estatutos
e Regulamentos próprios.

8.13.1 CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,


consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho
pedagógico e administrativo do Estabelecimento de Ensino, em conformidade com a
59

legislação educacional vigente e orientações da Secretaria de Estado da Educação -


– SEED.
O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade
escolar e representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com
a educação pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro
nato, o (a) Diretor (a) Escolar.
A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos
profissionais da educação atuantes no Estabelecimento de Ensino, alunos
devidamente matriculados e freqüentando regularmente, pais e/ou responsáveis
pelos alunos.
A participação dos representantes dos movimentos sociais
organizados, presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do
colegiado.
O Conselho Escolar poderá eleger seu Vice-Presidente dentre os
membros que o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.
O Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e
acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de
Ensino.

8.13.1.1 COMPOSIÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR

Membro Função
Camila Daniele Lemes Lopes Presidente
Claudinéa Otávio dos Santos Representante da Equipe Pedagógica
Daisy Ferraz Hampel Gonzaga Representante da Equipe Pedagógica
Andrea Castanho de Lima Representante do Corpo Docente - Ensino
Fundamental
Mutsumi Outiki Yamashita Representante do Corpo Docente - Ensino
Médio
Kelly Patrícia Massera Representante do Corpo Docente -
Educação Profissional
Silmara Cristina Silva Schimidt Representante dos Funcionários
Administrativos
Maria de Fátima Ferreira Representante dos Funcionários de
Serviços Gerais
Amanda Carolina Correia dos Santos Representante do Corpo Discente - Ensino
Fundamental
60

Leonardo Gonçalves de Queros Representante do Corpo Discente - Ensino


Médio
Rafaela Bernardo Representante do Corpo Discente -
Educação Profissional
Luzia de Fátima Rodrigues Representante dos Pais de Alunos - Ensino
Fundamental
Natalina de Souza Sérgio Representante dos Pais de Alunos - Ensino
Médio
Maria Martins da Silva Representante dos Pais de Alunos -
Educação Profissional
Janete de Freitas Representante dos Movimentos Sociais
Organizados da Comunidade
Tiago Fraxino de Almeida Representante do Setor Produtivo

8.13.2 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS – APMF

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), com estatuto


próprio, é um órgão de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, e tem por finalidade
promover a articulação entre vários segmentos organizados da sociedade e os
setores deste CEUB, com registro: Cert. Neg. INSS número: 03839/2010 -
1402203 Validade: 14/12/2010, Cert. Lib. TC Cód. Controle: 2284-LTNS-
1593 Validade: 31/05/2011.

8.13.2.1 COMPOSIÇÃO DA APMF

Membro Função
Presidente Claudinei Aparecido da Silva
Vice-Presidente Jaqueline dos Santos Correia
Primeira Secretária Silmara Cristina Silva Schimidt
Segunda Secretária Claudinéa Otávio dos Santos
Primeira Tesoureira Maria Ivoneide de Azevedo Silva
Segunda Tesoureira Maria Helena Alvin Farias
Diretora Socio-Cultural Desportivo Ilza Nobre da Silva
Diretora Socio-Cultural Desportivo Valdirene Augusta Paduan
Conselho Deliberativo e Fiscal
- Mestres: Elizabete Benedita Augusto
Mutsumi Outiki Yamashita

- Funcionários: Inês Pires de Araújo


Maria de Fátima Ferreira
61

- Pais: Abílio José dos Santos Neto


Marta Valério de Lima
Magna Cristina de Melo Ferreira

8.13.3 GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil é uma entidade sem fins lucrativos que


representa o interesse dos estudantes. Esta agremiação tem fins cívicos, culturais,
educacionais, desportivos e sociais. Através dele os alunos defendem seus direitos,
interesses e aprende ética e cidadania na prática. Atualmente o Colégio não possui
o Grêmio, mas é uma meta que vai ser alcançada.

8.13.4 SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM

O Estabelecimento de Ensino oferta Salas de Apoio à Aprendizagem


nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática de formar bisseriada, no período
da manhã, atendendo também alunos com dificuldades de aprendizagem do 6º e 7º
ano, com autorização do Núcleo Regional da Educação de Cornélio Procópio.
O Programa da Sala de Apoio à Aprendizagem tem como objetivo
atender às defasagens de aprendizagem apresentadas pelos alunos dos anos finais
do Ensino Fundamental, no que se refere aos conteúdos básicos das disciplinas de
Língua Portuguesa e Matemática. Prevê o atendimento aos alunos, no contraturno,
trabalhando as dificuldades pertinentes a cada série.

8.13.5 ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

A realização do estágio é obrigatória para a conclusão dos Cursos


Técnico em Açúcar e Álcool e Técnico em Segurança do Trabalho.
O aluno deverá realizar o Estágio Profissional Supervisionado ao
longo do Curso, acompanhando o semestre, como forma de assegurar a importância
da relação teoria-prática no desenvolvimento curricular, estabelecida no Plano de
Estágio específico aprovado pelo órgão competente.
62

A não conclusão do Estágio Profissional Supervisionado, no prazo


previsto no Plano de Estágio, implicará na suspensão da emissão do diploma.
O aluno aprovado em todas as disciplinas, mas reprovado ou não
cumpriu o Estágio Profissional Supervisionado obrigatório, será considerado
reprovado no semestre em que está cursando o estágio.
A Direção do Estabelecimento não poderá expedir nenhum tipo de
documento que comprove o término do Curso, sem que o aluno tenha atendido
todos os itens necessários para aprovação no Estágio.
O estágio do Curso Técnico em Açúcar e Álcool será realizado em
empresas afins, tendo uma carga horária mínima total de 60 (sessenta) horas, no 3º
(terceiro) semestre, sendo:

- 40 (quarenta) horas em indústria sucroalcooleira;

- 20 (vinte) horas previstas nas práticas profissionais.


O Estágio do Curso Técnico em Segurança do Trabalho será
realizado em Empresas ou Instituições Públicas ou Privadas parceiras do
Estabelecimento de Ensino, com ramos de atividades compatíveis com a natureza e
objetivo da habilitação e que apresentem condições de proporcionar experiências
práticas na área de formação do educando.
A carga horária total do Estágio do Curso Técnico em Segurança do
Trabalho será de 200 horas/aula, sendo 100 horas/aula no segundo (2º) semestre e
100 horas/aula no terceiro (3º) semestre e não poderá exceder a jornada diária de 6
horas, perfazendo 30 horas semanais.

8.13.6 ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO

O Estágio Não-obrigatório tem o intuito de estabelecer normas


gerais para o cumprimento da Lei nº. 11.788 de 26 de setembro de 2008, que dispõe
sobre estágio curricular de estudantes, em consonância com a Deliberação n°
02/2009 – do Conselho Estadual de Educação e a Instrução nº 06/2009 –
SUED/SEED.
A realização de estágio é de extrema importância para o
desenvolvimento de aptidões que possibilitem ao jovem enfrentar novas situações,
63

privilegiando a aplicação da teoria na prática e enriquecendo a vivência da ciência


na tecnologia e no contexto social.
Nessa perspectiva, estágio é o ato educativo escolar supervisionado,
desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades devem estar adequadas às
exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do
educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo.
A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração:
a) Seis (6) horas diárias e trinta (30) horas semanais, no caso de
estudantes da Educação Profissional e do Ensino Médio.
A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às
aulas e o cumprimento dos demais compromissos.
A duração do estágio, contratado com a mesma instituição
concedente, não poderá exercer 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário
com deficiência.
O aluno que está cumprindo estágio obrigatório poderá realizar
paralelamente o estágio não-obrigatório, desde que sem prejuízo do aprendizado.
Os Planos de Estágio Obrigatório e Não-obrigatório encontram-se
disponíveis no Estabelecimento de Ensino.

8.14 PROJETOS E PROGRAMAS DESENVOLVIDOS NA ESCOLA

"O que fazer" é a primeira inquietação de todo educador, pois se


encontra na perspectiva do que fazer sente necessidade de conhecer como irá
direcionar sua prática educativa. Se levarmos em conta que o homem não nasce
com suas capacidades desenvolvidas, e é ao longo de sua existência pelas relações
que estabelece com seus semelhantes, que ele as desenvolve, porque nasce e
mantém enquanto vive produzindo e modificando os conhecimentos e a cultura, a
educação estará ligada a esta capacidade e será parte do processo de socialização,
que humaniza o homem e propicia o desenvolvimento de suas capacidades.
O centro de atenção máxima da escola deve ser o aluno. A escola
existe em função dele, e, portanto, para ele. A sua organização, em qualquer dos
seus aspectos, deve ter em vista a consideração do fim precípuo a que a escola se
destina: a criação de condições e de situações favoráveis ao bem-estar emocional
64

do educando, e o seu desenvolvimento em todos os sentidos: cognitivo, psicomotor


e afetivo, a fim de que o mesmo adquira habilidades, conhecimentos e atitudes que
lhe permitam fazer face às necessidades vitais e existenciais. Toda atenção deve ser
dada ao desenvolvimento de atitudes, habilidades e conhecimentos do professor
para que possa promover um processo educativo relevante.

8.14.1 DIA DO ESTUDANTE

Em comemoração ao dia do estudante o Colégio realiza jogos inter-


classe, danças e brincadeiras diversas.

8.14.2 PARTICIPAÇÃO EM OLIMPÍADAS

Este estabelecimento de ensino participa das olimpíadas promovidas


pelas Redes: Municipal, Estadual e Federal, tais como: Olimpíadas de Astronomia,
Matemática e Língua Portuguesa.

8.14.3 PROGRAMA AGRINHO

O Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes tem participado


do Programa Agrinho através do Concurso de Redação aos alunos de 6º/9º anos e
Experiência Pedagógica. A professora Andrea (Professora de Ciências) participou do
Concurso do SENAR com a experiência pedagógica SABER & ATUAR PARA
MELHORAR O MUNDO, título: A SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA.
A gravidez precoce é um problema que atinge todo o Brasil. O
número de adolescentes grávidas aumentou nos últimos anos. Entre as principais
65

consequências está a falta de informação entre as jovens. É importante ouvir as


dúvidas dos alunos e procurar esclarecer o máximo delas. As universidades
possuem pessoas qualificadas para orientar sobre sexualidade e contracepção, que
podem ser convidadas para dar palestras nas escolas.
A postura do educador é fundamental para que os valores básicos
propostos possam ser conhecidos e legitimados. Em relação às questões do gênero,
o professor deve respeitar a opinião de cada aluno e ao mesmo tempo garantir o
respeito e a participação de todos.
Um dos caminhos para diminuir os casos de gravidez na
adolescência é investir numa maior participação do adolescente, nas questões de
saúde reprodutiva, por meio de ações educativas. Que essas ações resultem
futuramente em sexo mais seguro, sem a ameaça de contrair doenças infecciosas e
no entendimento que homens e mulheres participam do planejamento em saúde
reprodutiva, melhorando a qualidade do afeto.
66

8.14.4 PROJETO “CONEXÃO BANDEIRANTES” – PROFESSORA MARIA


APARECIDA (PROFESSORA DE LÍNGUA PORTUGUESA)
67

O Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes se preocupa com


a formação do ser humano, para que o educando possa enfrentar os desafios
emocionais e profissionais que encontra ao longo da vida. Por isso é importante
trabalhar valores como: justiça, união e perseverança na construção de um mundo
melhor.
O OBJETIVO PRINCIPAL é educar para a vida, fazendo com que o
educando cresça em todos os sentidos. O projeto CONEXÃO BANDEIRANTES –
um caminho para o conhecimento, saúde e bem-estar. EDUCAR-SE: essência do
bem-viver! não é trabalhado apenas como um tempo formal de aprendizagem. Mas
sim como um momento onde Escola, Professores, Funcionários, Alunos, Famílias e
68

Comunidade somam conhecimentos por meio de experiências vividas. Todo cidadão


tem o direito de ser feliz, capaz e consciente de seu lugar na sociedade.
O CONEXÃO BANDEIRANTES é um projeto aberto e atemporal. Aberto porque não
está limitado por nenhum tipo de credo. Toda pessoa da PAZ e do BEM é bem-
vinda. Atemporal porque antes, agora e depois sempre haverá pessoas
desempenhando a sua função de agricultor na seara humana.
Passos para atingir esta proposta:
a) Realização de palestras com o tema EDUCAR-SE: a essência
do bem-viver! – VIRTUDES CARDEAIS (Pastor Paulo Rogério Rufato);
b) Momento musical: Hino Nacional executado em violão;
c) Momento de expressão corporal: apresentação de dois grupos
de dança;
d) Momento de integração Família e Escola: leitura por todos do
texto VOCÊ É UMA BÊNÇÃO! (todos os presentes receberão um marca texto com o
texto lido);
e) Contação de história – entrevista:
f) Concurso de canto – hino pátrio;
g) Distribuição de dez pães abençoados para pessoas que se
destacaram no convívio escolar;
h) Premiação para pessoas muito especiais na comunidade
escolar;
Este projeto tem como objetivo último dar ao educando a
oportunidade de:
 criar, refletir, construir, aprender, participar, expressar, e
dialogar;
 tentar entender o mundo e seus problemas; a liberdade e seus
limites;
 ser solidário, amar e respeitar o próximo;
 fazer a relação dos conceitos com os conteúdos que “ganham
vida” quando o agente ativo coloca significado no que aprende, ou seja, faz relação
da teoria com o mundo real; e
 entender, respeitar e educar o próprio corpo.
69

A fundamentação pedagógica para o desenvolvimento do Projeto


CONEXÃO BANDEIRANTES – um caminho para o conhecimento, saúde e bem-
estar. EDUCAR-SE: a essência do bem-viver! está baseada nas teorias Crítico-
Social dos Conteúdos e a Escola Novista que se preocupam em EDUCAR e
FORMAR o indivíduo para a vida.
Em tempo: o Projeto é trabalhado com alunos do 6º ao 9º ano. É
uma proposta a longo prazo que pretende trabalhar com os temas: eu, a violência, a
droga, a marginalidade e a situação do detento; ou seja, a auto-estima, a paz, o
respeito e a cidadania: direitos e deveres.

8.14.5 CONCURSO JOGOS FLORAIS

Participação nos Jogos Florais promovido pela Prefeitura Municipal


de Bandeirantes.

8.14.6 CONCURSO SOLETRANDO

Com o objetivo de promover e incentivar o hábito de leitura, além da


valorização da língua pátria, o Lions Club Bandeirantes realizou o Concurso
Municipal de Soletração. O concurso contou com a participação dos alunos do
Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes.

8.14.7 PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES CÍVICAS

O Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes participa do


Desfile Cívico em comemoração à Independência do Brasil e do Aniversário do
Município, contando com a participação da Direção, Professores e Alunos.
70

8.14.8 GINCANA ECOLÓGICA

Os alunos da 6º e 7º anos, do período vespertino participaram da


Gincana Ecológica, desenvolvido pelos graduandos do Curso de Ciências Biológicas
da UENP. O Programa de Educação Tutorial (PET) é desenvolvido por grupos de
estudantes de curso superior, com tutoria de um docente, proposto pelo Governo
Federal, por meio do Ministério da Educação.
Os objetivos da gincana foram: propiciar nas crianças o despertar da
consciência ecológica; estimular a proteção ao meio ambiente; melhorar a qualidade
de aprendizado; estimular atividades eco empreendedoras com a participação dos
alunos e sua discussão a respeito da abordagem empregada.
Fazer com que cada aluno leve para suas casas a conscientização e influencie seus
71

pais, irmãos e família como um todo. Dessa maneira a comunidade em geral será
afetada, e o meio ambiente melhor aproveitado.

8.14.9 PROJETO EDUCAÇÃO SEXUAL

Realização de palestras e oficinas promovendo a interação e


participação dos alunos sobre temas como: valorização e respeito a si e ao outro,
motivação, promoção das individualidades, valorização das diferenças, o corpo
reprodutivo e prevenção.

Educação Sexual em Parceria com a UENP Campus Bandeirantes

8.14.10 PARTICIPAÇÃO EM VIAGENS E VISITAS TÉCNICAS

Os alunos participam de viagens e visitas técnicas.


72

8.14.11 AULAS PRÁTICAS

Aulas práticas articulando trabalho, ciência, cultura e tecnologia.

8.14.12 SIMULAÇÃO DA CIPA

Simulação da CIPA, atividade desenvolvida pela professora Kelly


Patrícia Massera.
73

8.14.13 SEMANA INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO -


SIPAT

 Justificativa

SIPAT é a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho,


como o próprio nome já diz, é uma semana voltada à prevenção, tanto no que diz
respeito a acidentes do trabalho quanto a doenças ocupacionais. Ela não deve ser
vista como mero cumprimento da legislação, mas sim como a continuidade dos
trabalhos voltados para a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, onde a
lucratividade está na promoção da saúde, aumento da produtividade e na
valorização da vida.

 Objetivos

Conscientizar de que só por meio da prevenção, poderemos reduzir


a ocorrência de acidentes do trabalho.
74

 Clientela

Direção, Equipe Pedagógica, Professores e Alunos dos Cursos:


Técnico em Segurança do Trabalho e Técnico em Açúcar e Álcool.

8.14.14 SEMANA DE ESTUDOS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

 Justificativa

Considerando que a organização curricular da Educação Profissional


deve tomar o trabalho como princípio educativo, articulando cultura, trabalho, ciência
e tecnologia, com uma formação que busque um novo equilíbrio entre o
desenvolvimento da capacidade de atuar praticamente e trabalhar intelectualmente,
elaboramos a Semana de Estudos da Educação Profissional.

 Objetivos

Contribuir para o aprimoramento dos fundamentos técnicos e


tecnológicos, políticos, sociais e culturais presentes no mundo do trabalho com a
articulação e integração dos mesmos aos conhecimentos históricos e sociais.
75

 Clientela

Direção, Equipe Pedagógica, Professores e Alunos dos Cursos :


Técnico em Segurança do Trabalho e Técnico em Açúcar e Álcool.

8.14.15 DESAFIOS EDUCACIONAIS E CONTEMPORÂNEOS E ATENDIMENTO À


DIVERSIDADE

Atender a demanda oriundo de anseios sociais e a sua diversidade


cultural, relevantes a comunidade escolar presentes nas experiências, práticas,
representações e identidades de educandos e educadores. Trabalhar
disciplinarmente e interdisciplinarmente os temas dos Desafios Educacionais
Contemporâneos, a fim de atingir as necessidades culturais, sociais e a realidade
das escolas públicas da Rede Estadual de Educação do Paraná. Ampliação do
acesso a informações sobre a diversidade brasileira e sobre a recriação das
identidades, provocada por relações étnico-raciais. Promoção de condições de
formação e de instrução que precisam ser oferecidas, nos diferentes níveis e
modalidades de ensino.
O professor deverá incluir no Plano de Trabalho Docente - PTD e na
pratica docente do dia a dia os diferentes temas que tratam dos Desafios
Educacionais Contemporâneos, como: Educação Ambiental, Educação Fiscal;
Sexualidade; Prevenção ao Uso indevido de Drogas e Enfrentamento à Violência na
Escola; bem como: Educação do Campo, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana
e Indígena e Fortalecimento de Identidades e de Direitos. Trabalhando estes temas
de forma planejada disciplinarmente e em momentos e situações oportunas, ou
mesmo de forma interdisciplinar por projetos. Culminando com exposições,
apresentações, Mural, Painéis, etc.
A Equipe Multidisciplinar na escola trata da História e Cultura da
África, dos Africanos, Afrodescendentes e Indígenas no Brasil, na perspectiva de
contribuir para a valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição para
o país e para a humanidade.
Em relação ao Gênero e Diversidade:
76

 Garantir o acesso e a permanência dos sujeitos da diversidade


na escola pública, gratuita e de qualidade por meio de políticas públicas
educacionais;
 Refletir sobre o preconceito, a discriminação e a desigualdade
em relação à orientação sexual e à identidade de gênero, e propiciar fundamentação
teórico-prática para o enfrentamento dessas práticas na escola;
 Discutir os conhecimentos historicamente acumulados sobre
saúde, prevenção e direitos sexuais e reprodutivos da juventude.
Destaca-se que os Cadernos Temáticos serão trabalhados na
escola.

8.14.16 PRONTIDÃO ESCOLAR PREVENTIVA - PEP

O Programa visa a preparação dos Estabelecimentos de Ensino


para a formação de Brigadas de combate a incêndios e enfrentamento a desastres
naturais.
O Programa Prontidão Escolar Preventiva (PEP), da Secretaria de
Estado da Educação (SEED), está sendo implantado no Colégio Estadual do Campo
Usina Bandeirantes.
O objetivo do programa é implantar uma nova cultura escolar, por
intermédio do conhecimento teórico e prático de temas como primeiros socorros,
desastres climáticos, sinistros causados pelo fogo, prejuízos causados por bombas e
artefatos explosivos. Acredita-se que, ao aplicar, com o auxílio de metodologias
apropriadas, estes conhecimentos, na vida em sociedade, o aluno terá
oportunidades de desenvolver habilidades e utilizar de forma apropriada rotinas e
procedimentos corretos em situações de risco. O Colégio Estadual do Campo Usina
Bandeirantes vem realizando palestras com o apoio do Corpo de Bombeiros e
orientações dos alunos do Curso Técnico em Segurança do Trabalho.
O Programa Prontidão Escolar Preventiva – PEP está fundamentado
na INSTRUÇÃO Nº 02/10 – DAE/SUDE.
77
78

Coordenador
Geral da
Brigada de
Emergência
EQUIPE DE
DIRETORIA

Responsável
pela
Comunicação e
Recepção
SECRETÁRIO
(A)

Líder de Turno Líder de Turno Líder de Turno


DIRETOR ou DIRETOR ou DIRETOR ou
DIRETOR- DIRETOR- DIRETOR-
AUXILIAR AUXILIAR AUXILIAR

Coordenador de Coordenador de Coordenador de Coordenador de Coordenador de Coordenador de


Bloco/ Bloco/Paviment Bloco/ Bloco/ Bloco/Paviment Bloco/
Pavimento o Pavimento Pavimento o Pavimento
PEDAGOGO(A)/ PEDAGOGO PEDAGOGO(A)/ PEDAGOGO(A)/ PEDAGOGO(A)/ PEDAGOGO(A)
COORDENADO (A)/ COORDENADO COORDENADO COORDENADO /COORDENAD
R(A) COORDENADO R(A) CURSO R(A) CURSO R(A) OR(A)
CURSO/ R(A) CURSO/ PROF PROF CURSO/PROF CURSO/
PROF READAPTAD READAPTAD READAPTAD PROF
PROF READAPTAD O O O READAPTAD
READAPT O
ADO Líder de Líder de Líder de O
Combate Combate Combate

Grupo de Apoio Grupo de Apoio Grupo de Apoio


AGENTE AGENTE AGENTE
EDUCACIONAL EDUCACIONAL EDUCACIONAL
I e II I e II I e II

Primeiros Primeiros Primeiros


Socorros Socorros Socorros
PROF DE PROF DE PROF DE
EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO
FISICA FISICA FISICA
79

8.14.17 AGENDA 21

No Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes está ocorrendo


a preparação teórica de toda a comunidade escolar através da leitura de textos
referentes à demanda da Educação Ambiental e Agenda 21 no sentido de embasar
contribuições para o funcionamento da AGENDA 21 de acordo com as orientações
da SEED. O objetivo é viabilizar a implementação de uma nova forma de enxergar-
se tal demanda. Os textos são estudados na hora-atividade de cada professor.

8.14.18 ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA E PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO


DE DROGAS

Palestras educativas com a Patrulha Escolar Comunitária – PEC,


profissionais da comunidade, professores e participação da Equipe Pedagógica e
Direção (temas: material não pedagógico, respeito às diferenças, respeito ao
semelhante, entrada e saída dos alunos, estranhos no entorno da escola, brigas,
conservação do patrimônio público), reunião com a família e distribuição de material
educativo.

8.14.19 PARTICIPAÇÃO DOS ESTAGIÁRIOS DA UENP – CURSO: CIÊNCIAS


BIOLÓGICAS

Participação da estagiária da Universidade Estadual do Norte do


Paraná (UENP) Aline Braga na aula prática sobre COMPOSTAGEM, realizada na
referida universidade. Esta atividade contou com o envolvimento da professora
Andrea Castanho de Lima Silva, da disciplina de Ciências.
80
81

8.14.20 PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS NOS JOGOS COLEGIAIS

Os alunos do Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes


participam dos JOGOS COLEGIAIS, independente dos resultados, o importante não
é vencer, mas competir.
O maior objetivo é promover o desporto educacional, despertando o
gosto pela prática dos esportes, com fins educativos e formativos. A participação nos
jogos proporciona o intercâmbio social, a vivência e reflexo sobre os aspectos
positivos do esporte.

8.14.21 DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

A Equipe Multidisciplinar do Colégio Estadual do Campo Usina


Bandeirantes realiza atividades no Dia da Consciência Negra.
82

9. REGIME DE FUNCIONAMENTO

9.1 MATRIZES CURRICULARES


83

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 - BANDEIRANTES


ESTABELECIMENTO: 00060 – COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA
BANDEIRANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
ENDEREÇO: BR 369 – KM 53 – BAIRRO USINA BANDEIRANTE
TELEFONE: (43) 3542-4643
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL: 6º / 9º ANO
TURNO: MANHÃ MÓDULO: 40 SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA
DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 4 4
Educação Física 3 3 2 2
BASE Ensino Religioso* 1 1 0 0
NACIONAL Geografia 3 3 4 3
COMUM
História 3 3 3 4
Língua Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
Subtotal 23 23 23 23

PARTE L.E.M. - Inglês 2 2 2 2


DIVERSIFICADA Subtotal 2 2 2 2
Total Geral 25 25 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.
*Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa.
84

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 - BANDEIRANTES


ESTABELECIMENTO: 00060 – COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA
BANDEIRANTES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
ENDEREÇO: BR 369 – KM 53 – BAIRRO USINA BANDEIRANTE
TELEFONE: (43) 3542-4643
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL: 6º / 9º ANO
TURNO: TARDE MÓDULO: 40 SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA
DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 4 4
Educação Física 3 3 2 2
BASE Ensino Religioso* 1 1 0 0
NACIONAL Geografia 3 3 4 3
COMUM
História 3 3 3 4
Língua Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
Subtotal 23 23 23 23

PARTE L.E.M. - Inglês 2 2 2 2


DIVERSIFICADA Subtotal 2 2 2 2
Total Geral 25 25 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.
*Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa.
85

ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 - BANDEIRANTES

ESTABELECIMENTO: 00060 – USINA BANDEIRANTES, C E C-E FUND MED PROF


ENDEREÇO: BR 369 – KM 53 – BAIRRO USINA BANDEIRANTE – BANDEIRANTES – PARANÁ – CEP:
86.360-000
FONE/FAX: (43) 3542-4643
ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE
ANO DE APLICAÇÃO: 2011 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
Disciplinas/ 1 2 3
Série

ARTE 2 0 2

BIOLOGIA 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FILOSOFIA 2 2 2

FÍSICA 2 2 2
Base Nacional
GEOGRAFIA 2 2 2
Comum
HISTÓRIA 2 2 2

LÍNGUA PORTUGUESA 3 3 3

MATEMÁTICA 2 4 2

QUÍMICA 2 2 2

SOCIOLOGIA 2 2 2

SUB-TOTAL 23 23 23
Parte L.E.M. - INGLÊS 2 2 2
Diversificada
*L.E.M. - ESPANHOL 4 4 4
SUB-TOTAL 6 6 6
TOTAL GERAL 29 29 29
OBSERVAÇÕES: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96
Serão ministradas 03 aulas de 50 minutos e 02 aulas de 45 minutos

* Disciplina de matrícula facultativa ofertada no CELEM, ministrada em turno contrário.

Data de emissão: 18 de Novembro de 2010


86

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES


– ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
MUNICÍPIO: BANDEIRANTES NRE: CORNÉLIO PROCÓPIO
CURSO: TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL
FORMA: SUBSEQUENTE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2.010
TURNO: NOITE C H: 1.500 H/A 1.250 HORAS
MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL
SEMESTRES
DISCIPLINAS 1º S 2º S 3ºS
H/A HORAS
T P T P T P
Automação e Controle de Processos - - 3 - 4 - 140 117
Cultura da cana-de-açúcar 4 - - - - - 80 67
Ecologia 3 - - - - - 60 50
Fundamentos do Trabalho - - - - 3 - 60 50
Higiene Industrial 3 - - - - - 60 50
Legislação e Normas - - 3 - 3 - 120 100
Máquinas e Equipamentos - - 4 - 4 - 160 133
Matemática Aplicada 4 - - - - - 80 67
Prática Discursiva e Lingüística 3 - 3 - - 120 100
Processos Industriais - - 4 - - - 80 67
Química de Glicídios e Processos
2 - 4 - 3 - 180 150
Fermentativos
Segurança do Trabalho 4 - - - - - 80 67
Subprodutos da cana-de-açúcar - - - - 4 - 80 67
Tecnologia da Fabricação do Açúcar
2 - 4 - 4 - 200 167
e do Álcool

Sub-Total 25 - 25 - 25 - 1.500 1.250

TOTAL 25 - 25 - 25 - 1.500 1.250

Estágio Profissional Supervisionado - - - - - 3 60 50


87

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES


– ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
MUNICÍPIO: BANDEIRANTES NRE: CORNÉLIO PROCÓPIO
CURSO: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Implantação gradativa a partir do ano de
FORMA: SUBSEQUENTE
2.010
Carga Horária: 1.500 horas/aula – 1.250
TURNO: NOITE horas mais 167 horas de Estágio
Profissional Supervisionado
MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL
SEMESTRES
DISCIPLINAS 1º 2º 3º 7 Hor
Horas/Aula
T P T P T P as
Administração em Segurança do 3 - - - - - 60 50
1
Trabalho
Comunicação e Educação em
2
Segurança do Trabalho 2 1 1 - - 80 67
Desenho Técnico Arquitetônico
3
em Segurança do Trabalho 1 1 - - - - 40 33
4 Doenças Ocupacionais - - 3 - - - 60 50
5 Ergonomia - - - - 3 1 80 67
6 Fundamentos do Trabalho 2 - - - - - 40 33
7 Higiene do Trabalho 2 - 2 - 2 - 120 100
Informática em Segurança do 1 2 - - - - 60 50
8
Trabalho
Legislação em Segurança do 2 - 3 - 2 - 140 117
9
Trabalho
Prevenção e Controle de Riscos - - 3 - - - 60 50
10
e Perdas
11 Prevenção a Sinistros com Fogo - - - - 3 1 80 67
12 Primeiros Socorros 2 1 - - - - 60 50
13 Processo Industrial e Segurança - - 4 - - - 80 67
Programas de Controle e - - - - 2 2 80 67
14
Monitoramento
15 Psicologia do Trabalho 2 - - - - - 40 33
16 Saúde do Trabalhador - - - - 3 - 60 50
17 Segurança do Trabalho 4 - 3 1 3 1 240 200
Técnicas de Utilização de
18
Equipamentos de Medição - - 2 2 1 1 120 100
TOTAL 25 25 25 1.500 1.250
Estágio Profissional Supervisionado - - - 5 - 5 200 167
88

9.2 CALENDÁRIO ESCOLAR


SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E
PROFISSIONAL
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2012
Janeiro Fevereiro Março
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 1 2 3
1 2 3 4 5 6 7 5 6 7 8 9 10 11 17 4 5 6 7 8 9 10 22
8 9 10 11 12 13 14 12 13 14 15 16 17 18 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias
15 16 17 18 19 20 21 19 20 21 22 23 24 25 18 19 20 21 22 23 24
22 23 24 25 26 27 28 26 27 28 29 25 26 27 28 29 30 31
29 30 31
1 Dia Mundial da Paz 20 a 22 Carnaval
Abril Maio Junho
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 1 2
8 9 10 11 12 13 14 19 6 7 8 9 10 11 12 21 3 4 5 6 7 8 9 19
15 16 17 18 19 20 21 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias
22 23 24 25 26 27 28 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23
29 30 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30

6 Paixão 1 Dia do Trabalho 7 Corpus Christi


21 Tiradentes
Julho Agosto Setembro
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q
S S
1 2 3 4 5 6 7 2 1 2 3 4 1
8 9 10 11 12 13 14 dias 5 6 7 8 9 10 11 23 2 3 4 5 6 7 8 18
15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias
22 23 24 25 26 27 28 9 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 22
29 30 31 dias 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29
30
7 Dia do Funcionário de Escola 7 Independência
Outubro Novembro Dezembro
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 1 2 3 1
7 8 9 10 11 12 13 21 4 5 6 7 8 9 10 18 2 3 4 5 6 7 8 12
14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias
21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22
28 29 30 31 25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29
30 31
12 N. S. Aparecida 2 Finados 25 Natal
14 Aniversário do Município
15 Proclamação da República
20 Dia Nacional da Consciência Negra
Dias Letivos Férias Discentes Férias/Recesso/Docentes
1º Semestre 100 Janeiro 31 Janeiro/férias 30
2º Semestre 101 Fevereiro 7 Janeiro/julho/recesso 15
Total 201 Julho 18 Dezembro/recesso 12
Dezembro 12 Outros recessos 3
Total 68 Total 60
89

Início/Término Semana Pedagógica


Planejamento Formação Continuada SEED e NRE
Replanejamento (contraturno) Formação Continuada
Férias Conselho de Classe/Reunião Pedagógica
Recesso Semana de Integração Escola/Comunidade
90

10. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

10.1 APRESENTAÇÃO

Ter sempre presentes a concepção que se tem de educação escolar


e o tipo de formação que se pretende propiciar aos educandos. Do ponto de vista de
uma pedagogia crítica e progressista, é importante que os educandos se apropriem
de instrumentos de comunicação e de conteúdos culturais básicos que entendam a
sociedade em que vivem e possam transformá-la. É de responsabilidade do coletivo
da escola assumir o papel de elaborar uma proposta curricular que cada vez mais se
aproxime daquilo que acredita ser fundamental no processo de escolarização dos
alunos, na realidade de sua comunidade e diante de todas as incertezas postas na
contemporaneidade. O primeiro passo é conhecer a realidade por meio de um
diagnóstico, não existe uma orientação segura, uma forma (ou fórmula) de
organização curricular, resolvendo o problema da exclusão que há tempo desafia as
escolas. Temos que ter em mente que somos responsáveis pela estrutur ação e pelo
desenvolvimento do currículo que julgamos ser adequado à construção de uma
identidade social. O currículo não deve ser visto como simples organização formal
das disciplinas, dos conteúdos e dos tempos pedagógicos, ele é um instrumento
norteador do trabalho docente, sempre provisório e inacabado, aberto à produção de
sentidos, um processo dinâmico que incorpora os saberes e os elementos culturais
de seus agentes, numa compreensão do contextualizada do mundo e da cultura que
valoriza e fortalece as identidades, não-excludente e politicamente posicionada.
Partindo da concepção de que a Escola é a instituição que tem como
função a transmissão do conhecimento produzido e acumulado historicamente,
então se deve encaminhar o processo ensino-aprendizagem possibilitando aos
alunos a compreensão das formas de produção que o homem desenvolveu. E
ainda, propiciar a construção de saberes que possibilitem o entendimento das teias
de relações econômicas, sociais e culturais que definem sua própria vida, enquant o
sujeito e autor do momento histórico-social em que está inserido.
91

Assim, na medida em que se estabelece como ponto de partida e de


chegada para a escola à prática da sociedade, todos os seus propósitos
acadêmicos, seus objetivos, seus métodos e avaliação devem ser repensados. Isto
vem acontecendo na Escola pública paranaense nos últimos anos e o resultado será
esboçado nas Propostas Curriculares elaboradas pelos Professores do Colégio em
consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais Orientadoras da Educação
Básica.
Os conteúdos da Proposta Curricular desta Escola estão vinculados
à realidade local, garantindo a relação entre o acesso aos conhecimentos
historicamente acumulados e os saberes da vivência cotidiana. (SEED/Pr, 2008).
Estão contemplados os saberes da História, da Cultura e da realidade do campo.
(SEED/PR, 2008)
Os conteúdos gerais estão ligados ao mundo do trabalho, ao
desenvolvimento do campo em todas as áreas do conhecimento (Matemática,
Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências, etc.). Os conteúdos específicos
estão de acordo com as características locais, regionais, econômicas e culturais da
comunidade. Os estudos estão direcionados para o Mundo do Trabalho,
Desenvolvimento Social Justo, ecologicamente sustentável.
Os textos destacam a cultura do campo, movimentos sociais, a
pobreza, desigualdade social, lutas camponesas, a questão agrária, políticas
públicas para o campo dentre outros.
A diversidade do campo contempla os aspectos sociais, culturais,
políticos, econômicos, de gênero, geração e etnia.
A metodologia é direcionada a procedimentos como aulas na roça,
excursões, entrevistas, reuniões, dramatizações, observações etc.
Os recursos utilizados são as enciclopédias, livros, jornais, revistas,
vídeos, rios, campos, serras, comunidade, floresta, cerrado, engenho, casas de
farinha, postos de saúde, monumentos históricos, praças, órgãos públicos etc.
(contemplar apenas o que existe na comunidade). São considerados os tempos na
família, na escola, na produção, nas atividades culturais.
A avaliação se dará por meio de diversos instrumentos e em
diversos espaços.
92

10.2 ÁREA DO CONHECIMENTO

ARTE

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

Arte é conhecimento elaborado historicamente, que traz


culturalmente a visão particular do artista e um olhar crítico e sensível sobre o
mundo. Portanto, esta proposta visa à educação dos sentidos, concebendo o ensino
de Artes como conhecimento, trabalho e expressão e como necessidade de
apropriação do saber artístico e estético. O trabalho sistemático com o conhecimento
vai possibilitar o desenvolvimento dos aspectos cognitivo, perceptivo, criativo e
expressivo nas linguagens da dança, arte visual, musical e cênica, por meio da
fruição, apreciação e reflexão do fazer, da leitura deste fazer e da sua inserção na
sociedade construída historicamente e em constante transformação.
“O ensino de Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a
finalidade da Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre
tais objetivos, os conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a metodologia
proposta. Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade
de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e
desenvolver o pensamento crítico”. (DCE – Arte, 2008, p. 52).
Entretanto, de acordo com a DCE – Arte, 2008 fica claro que diante
da complexidade da tarefa de definir a arte, considerou-se a necessidade de abordá-
la a partir dos campos conceituais que historicamente têm produzido estudos sobre
ela, quais sejam:
O Conhecimento Estético está relacionado à apreensão do objeto
artístico como criação de cunho sensível e cognitivo;
O conhecimento da produção artística está relacionado aos
processos do fazer e da criação.
93

“Orientada por esses campos conceituais, a construção do


conhecimento em Arte se efetiva na relação entre o estético e o artístico,
materializada representações artísticas. Apesar de suas especificidades, esses
campos conceituais são interdependentes e articulados entre si, abrangendo todos
os aspectos do conhecimento em Arte”. (DCE – Arte, 2008, p. 53).
Nas aulas de Arte, os conteúdos devem ser selecionados a partir de
uma análise histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção
artística, de maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em
suas múltiplas dimensões cognitiva e possibilitará a construção de uma sociedade
sem desigualdades e injustiças. O sentido de cognição implica, não apenas o
aspecto inteligível e racional, mas também o emocional e o valorativo, de maneira a
permitir a apreensão plena da realidade (FARACO apud KUENZER, 2000).
Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive é
importante, que o professor trabalhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais,
Música, Teatro e Dança) e de suas pesquisas e experiências artísticas,
estabelecendo relações com os conteúdos e saberes das outras áreas da disciplina
de Arte, nas quais tiver algum domínio, reforçado na DEC – Arte, 2008.
Na disciplina de Arte, além de trabalhar o conhecimento sobre as
diversas áreas de arte, deve tornar possível ao aluno vivenciar um trabalho de
criação total e único. O aluno passa a assimilar todo o caminho da produção do
objeto: percorrendo desde a criação do projeto, a escolha dos materiais e do
instrumental mais adequado aos objetivos estabelecidos, a metodologia empregada
e, finalmente, a produção e o destino do objeto criado.
Enfim, pela forte característica interdisciplinar que apresenta a
disciplina de Arte, possibilita a recuperação da unidade do trabalho pedagógico, pois
seus conteúdos de ensino perpassam pela com a história, a filosofia, a geografia, a
matemática, a sociologia, a literatura, etc.
“A concepção de arte como fonte de humanização incorpora as três vertentes das
teorias críticas em arte: arte como forma de conhecimento, arte como ideologia
e arte como trabalho criador, por reconhecê-las como aspectos essenciais da arte
na sua complexidade de produto da criação humana. Por esse motivo, essa
concepção constitui o fundamento teórico das Diretrizes Curriculares de Arte para a
94

Educação Básica, bem como é fonte de referência para a organização da disciplina


no seu conjunto”. (DCE – Arte, 2008, p. 62).

2. CONTEÚDOS

“Conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude,


conceitos que se constituem em fundamentos para a compreensão de cada uma das
áreas de Arte. Os conteúdos estruturantes são apresentados separadamente para
um melhor entendimento dos mesmos, no entanto, metodologicamente devem ser
trabalhados de forma articulada e indissociada um do outro”. (DCE – Arte, 2008,
p.63).
“Os conteúdos estruturantes, apesar de terem as suas
especificidades, são interdependentes e de mútua determinação. Nas aulas, o
trabalho com esses conteúdos deve ser feito de modo simultâneo, pois os elementos
formais, organizados por meio da técnica, do estilo e do conhecimento em arte,
constituirão a composição que se materializa como obra de arte nos diferentes
movimentos e períodos” (DCE – Arte, 2008, p.66).
“A opção pelos elementos formais e de composição trabalhados
pelos artistas determinam os estilos e gêneros dos movimentos artísticos nos
diferentes períodos históricos. Da mesma forma, a visão de mundo, característica
dos movimentos e períodos, também determina os modos de composição e de
seleção dos elementos formais que serão privilegiados. Concomitantemente, tempo
e espaço não somente estão no interior dos conteúdos, como são também,
elementos articuladores entre eles” (DCE – Arte, 2008, p.67).
“A explicitação dos conteúdos de Arte é uma preocupação e uma
necessidade para o melhor entendimento de como os conteúdos estruturantes
podem ser organizados no encaminhamento metodológico. Por isso, no quadro a
seguir se explicita um recorte dos conteúdos da disciplina a partir de seus conteúdos
estruturantes em cada área de Arte” (DCE – Arte, 2008, p.67).
95

6º ANO – ÁREA MÚSICA


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS MOVIMENTOS E
COMPOSIÇÃO
FORMAIS PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura Ritmo Greco-Romana
Duração Melodia Oriental
Timbre Escalas: diatônica, pentatônica, Ocidental
Intensidade cromática Africana
Densidade Improvisação

7º ANO – ÁREA MÚSICA


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS MOVIMENTOS E
COMPOSIÇÃO
FORMAIS PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura Ritmo Música popular e étnica
Duração Melodia (ocidental e oriental)
Timbre Escalas
Intensidade Gêneros: folclórico, indígena,
Densidade popular e étnico.
Técnicas: vocal, instrumental e
mista Improvisação.

8º ANO – ÁREA MÚSICA


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS MOVIMENTOS E
COMPOSIÇÃO
FORMAIS PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura Ritmo Indústria Cultural
Duração Melodia Eletrônica
Timbre Harmonia Minimalista
96

Intensidade Tonal, modal e a fusão de ambos. Rap, Rock, Tecno


Técnicas: vocal, instrumental e
Densidade mista.

9º ANO – ÁREA MÚSICA


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS MOVIMENTOS E
COMPOSIÇÃO
FORMAIS PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura Ritmo Música Engajada
Duração Melodia Música Popular
Timbre Harmonia Brasileira
Intensidade Técnicas: vocal, instrumental e Música
mista. Contemporânea
Densidade Gêneros: popular, folclórico e
étnico.

6º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS MOVIMENTOS E
COMPOSIÇÃO
FORMAIS PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto Bidimensional Arte Greco-Romana
Linha Figurativa Arte Africana
Textura Geométrica, simetria Arte Oriental
Forma Técnicas: Pintura, escultura, Arte Pré-Histórica
Superfície arquitetura...
Volume Gêneros: cenas da mitologia...
Cor
Luz
97

7º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS MOVIMENTOS E
COMPOSIÇÃO
FORMAIS PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto Proporção Arte Indígena
Linha Tridimensional Arte Popular
Forma Figura e fundo Brasileira e Paranaense
Textura Abstrata Renascimento
Superfície Perspectiva Barroco
Volume Técnicas: Pintura, escultura,
Cor modelagem, gravura...
Luz Gêneros: Paisagem, retrato,
natureza morta...

8º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS MOVIMENTOS E
COMPOSIÇÃO
FORMAIS PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto Semelhanças Indústria Cultural
Linha Contrastes Arte no Séc. XX
Textura Ritmo Visual Arte
Forma Estilização Contemporânea
Superfície Deformação
Volume Técnicas: desenho, fotografia,
Cor audiovisual e mista...
Luz

9º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E


98

FORMAIS PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE


Ponto Bidimensional Realismo
Linha Tridimensional Vanguardas
Textura Figura-fundo Muralismo e Arte
Forma Ritmo Visual Latino-Americana
Superfície Técnica: Pintura, grafite, Hip H
Volume performance...
Cor Gêneros: Paisagem urbana, cenas
Luz do cotidiano...

6º ANO – ÁREA TEATRO


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS MOVIMENTOS E
COMPOSIÇÃO
FORMAIS PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem: Enredo, roteiro. Greco-romana
Expressões Espaço Cênico.
corporais, Adereços Teatro Oriental
vocais, gestuais Técnicas: jogos teatrais, teatro
e faciais indireto e direto, improvisação, Teatro Medieval
Ação manipulação, máscara.
Espaço Gênero: Tragédia, Comédia e Circo. Renascimento

7º ANO – ÁREA TEATRO


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS MOVIMENTOS E
COMPOSIÇÃO
FORMAIS PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem: Representação, Comédia dell‟ Arte
expressões Leitura dramática,
corporais, Cenografia. Teatro Popular
99

vocais, Técnicas: jogos teatrais, mímica,


gestuais e improvisação, formas animadas... Brasileiro e Paranaense
faciais Gêneros:
Ação Rua e arena, Teatro Africano
Espaço Caracterização.

8º ANO – ÁREA TEATRO


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS MOVIMENTOS E
COMPOSIÇÃO
FORMAIS PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem: Representação no Indústria Cultural
expressões Cinema e Mídias
corporais, Texto dramático Realismo
vocais, Maquiagem
gestuais e Sonoplastia Expressionismo
faciais Roteiro
Ação Técnicas: jogos teatrais, sombra, Cinema Novo
Espaço adaptação cênica...

9º ANO – ÁREA TEATRO


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS MOVIMENTOS E
COMPOSIÇÃO
FORMAIS PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem: Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, Teatro Engajado
Expressões direção, ensaio.
corporais, Teatro - Fórum... Teatro do Oprimido
vocais, gestuais Dramaturgia
e faciais Cenografia Teatro Pobre
Ação Sonoplastia
Espaço Iluminação Teatro do Absurdo
100

Figurino
Vanguardas

6º ANO – ÁREA DANÇA


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS MOVIMENTOS E
COMPOSIÇÃO
FORMAIS PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento Kinesfera Pré-história
Corporal Eixo
Ponto de Apoio Greco-romana
Movimentos articulares
Fluxo (livre e interrompido) Renascimento
Rápido e lento
Formação Dança Clássica
Níveis (alto, médio e baixo)
Tempo Deslocamento (direto e indireto)
Espaço Dimensões (pequeno e grande)
Técnica:
Improvisação
Gênero: Circular

7º ANO – ÁREA DANÇA


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS MOVIMENTOS E
COMPOSIÇÃO
FORMAIS PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento Ponto de Apoio Dança Popular
Corporal Rotação Brasileira
Coreografia Paranaense
Salto e queda Africana
Peso (leve e pesado) Indígena
101

Fluxo (livre, interrompido e


conduzido)
Lento, rápido e moderado
Tempo Níveis (alto, médio e baixo)
Formação
Direção
Espaço Gênero: Folclórica, popular e étnica

8º ANO – ÁREA DANÇA


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS MOVIMENTOS E
COMPOSIÇÃO
FORMAIS PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento Giro Hip Hop
Corporal Rolamento
Saltos Musicais
Aceleração e desaceleração
Tempo Direções (frente, atrás, direita e Expressionismo
esquerda)
Improvisação Indústria Cultural
Espaço Coreografia
Sonoplastia Dança Moderna
Gênero: Indústria
Cultural e espetáculo

9º ANO – ÁREA DANÇA


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS MOVIMENTOS E
COMPOSIÇÃO
FORMAIS PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento Kinesfera Vanguardas
Corporal Ponto de Apoio
102

Peso Dança Moderna


Fluxo
Tempo Quedas Dança
Saltos Contemporânea
Giros
Espaço Rolamentos
Extensão (perto e longe)
Coreografia
Deslocamento
Gênero: Performance e moderna

Nas séries/anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano)


gradativamente abandona-se a prática artística e a ênfase nos elementos formais,
tratando-se de forma superficial os conteúdos de composição e dos movimentos e
períodos.
Durante a Educação Básica, o aluno tem contato com fragmentos do
conhecimento em Arte, percorrendo um arco que inicia-se nos elementos formais,
com atividades artísticas (séries iniciais).
Torna-se imprescindível adotar outra postura metodológica, que
propicie ao aluno uma compreensão mais próxima da totalidade da arte. Somente
abordando metodologicamente, de forma horizontal, os elementos formais,
composição e movimentos e períodos, relacionados entre si e demonstrando que
são interdependentes, possibilita-se ao aluno a compreensão da arte como forma de
conhecimento, como ideologia e como trabalho criador, proposto neste PPC.

ARTE - ENSINO MÉDIO - ÁREA MÚSICA


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS MOVIMENTOS E
COMPOSIÇÃO
FORMAIS PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura Ritmo MPB
Melodia Paranaense
Duração Harmonia Pop Music
103

Escalas Modal, Tonal e fusão de Indústria Cultural


Timbre ambos. Engajada
Gêneros: erudito, clássico, popular, Vanguarda
Intensidade étnico, folclórico, Pop ... Ocidental
Técnicas: vocal, instrumental, Oriental
Densidade eletrônica, informática e mista Africana
Improvisação Latino-Americana

ENSINO MÉDIO – ÁREA DE ARTES VISUAIS


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS MOVIMENTOS E
COMPOSIÇÃO
FORMAIS PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto Bidimensional Arte Ocidental
Tridimensional Arte Oriental
Linha Figura e fundo Arte Africana
Figurativo Arte Brasileira
Forma Abstrato Arte Paranaense
Perspectiva Arte Popular
Textura Semelhanças Arte de Vanguarda
Contrastes Indústria Cultural
Superfície Ritmo Visual Arte Contemporânea
Simetria Arte Latino-Americana
Volume Deformação
Estilização
Cor Técnica: pintura, desenho,
modelagem,
Luz Instalação performance, fotografia,
gravura e esculturas, arquitetura,
história em quadrinhos...
Gêneros: paisagem, natureza-morta,
Cenas do Cotidiano,
Histórica, Religiosa, da Mitologia...
104

ENSINO MÉDIO – ÁREA TEATRO


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTO MOVIMENTOS E
COMPOSIÇÃO
S FORMAIS PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem: Técnicas: jogos teatrais, teatro direto Teatro Greco-romano
expressões e indireto, mímica, ensaio Teatro Medieval
corporais, Teatro - Fórum Teatro Brasileiro
vocais, Roteiro Encenação e leitura Teatro Paranaense
gestuais e dramática Teatro Popular
faciais Gêneros: tragédia, Indústria Cultural
Comédia, Drama e Épico Teatro Engajado
Ação Dramaturgia Teatro Dialético
Representação nas mídias Teatro Essencial
Espaço Caracterização Teatro do Oprimido
Cenografia, sonoplastia, figurino e Teatro Pobre
iluminação Teatro de Vanguarda
Direção Teatro Renascentista
Produção Teatro Latino-Americano
Teatro Realista
Teatro Simbolista

ENSINO MÉDIO – ÁREA DANÇA


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS MOVIMENTOS E
COMPOSIÇÃO
FORMAIS PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento Kinesfera Pré-história
Corporal Fluxo Greco-romana
Peso Medieval
Eixo Renascimento
105

Salto e Queda Dança Clássica


Giro Dança Popular Brasileira
Rolamento Paranaense
Movimentos Africana
articulares Indígena
Tempo Lento, rápido e moderado Hip Hop
Aceleração e desaceleração Indústria Cultural
Níveis Dança Moderna
Deslocamento Vanguardas
Espaço Direções Dança
Planos Contemporânea
Improvisação
Coreografia
Gêneros: Espetáculo, indústria
cultural, étnica, folclórica, populares
e salão

“No Ensino Médio a prioridade é para a História da Arte, com raros


momentos de prática artística, centrando-se no estudo de movimentos e períodos
artísticos, com exercícios cognitivos, abstratos e na leitura de obras de arte”. (DCE –
Arte, 2008, p. 69).
Torna-se imprescindível adotar outra postura metodológica, que
propicie ao aluno uma compreensão mais próxima da totalidade da arte. Somente
abordando metodologicamente, de forma horizontal, os elementos formais,
composição e movimentos e períodos, relacionados entre si e demonstrando que
são interdependentes, possibilita-se ao aluno a compreensão da arte como forma de
conhecimento, como ideologia e como trabalho criador, proposto neste PPC.
106

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O encaminhamento metodológico contemplará as linguagens


artísticas por meio das manifestações/produções compostas pelos elementos
básicos, com prioridade e valorização do conhecimento nas aulas de Arte.
Nas Artes Visuais, o professor explorará formatos bidimensionais,
tridimensionais e virtuais, de modo a trabalhar as características específicas contidas
na estrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na disposição desses elementos
no espaço.
Em Dança, o principal elemento básico é o movimento. Seu
desenvolvimento no tempo e no espaço implica que o professor explore as
possibilidades de improvisar e compor. Nessa linguagem artística também podem
ser abordadas questões acerca das relações entre o movimento e dos conceitos a
respeito do corpo e da dança, uma vez que refletem esteticamente recortes da
realidade.
Na linguagem musical, a simples percepção e memorização dos
sons presentes no cotidiano não caracterizam o conhecimento musical. Há que se
priorizar no tratamento escolar dessa linguagem, a escuta consciente de sons
percebidos, bem como a identificação de suas prioridades, variações e maneiras
intencionais de como esses sons são distribuídos numa estrutura musical. A escuta
atenta propiciará o conhecimento da organização desses elementos nos repertórios
pessoais e culturais propostos nas aulas.
Na linguagem teatral também poderão ser exploradas as
possibilidades de improvisação e composição no trabalho com os personagens, com
o espaço da cena e o desenvolvimento de temáticas de textos literários ou
dramáticos, clássicos ou de narrativas orais e cotidianas. O desenvolvimento da
linguagem do Teatro na escola também se ocupa da montagem do espetáculo e da
respectiva análise dos elementos formadores dessa linguagem, de forma a
proporcionar ao aluno conhecimentos por meio do ato de dramatizar. Para tanto é
necessário teorizar os movimentos e períodos artísticos importantes na história do
teatro, assim como proporcionar momentos para o sentir, perceber, qualificando o
trabalho artístico, não o reduzindo a um mero fazer, propiciando ao aluno uma
melhor maneira de relacionar-se consigo e com o outro.
107

Os saberes específicos em Arte, nas diferentes linguagens artísticas,


sob a concepção expressa nestas Diretrizes/PPC, integram-se as
manifestações/produções artístico-culturais; bem como contemplamos a Educação
Ambiental, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Leis nº 10.639/03 e
11.645/08), história do Paraná (Lei nº 13.381/01), música (Lei nº 11.769/08),
prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, enfrentamento à
violência contra a criança e o adolescente, Agenda 21 Escolar, a Educação Fiscal e
do Campo, vinculando esses conteúdos aos já estabelecidos nos conteúdos
estruturantes que serão trabalhados na disciplina de Arte, onde serão contemplados
no PTD. Por sua vez, os alunos passam a reconhecer que se constroem e são
construídos historicamente.
Entre as práticas pedagógicas, destacam se: aulas expositivas com
recursos tecnológicos e midiáticos, dramatização, produção de texto, músicas, jogos,
observação de diferentes obras de artistas nacionais e internacionais.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de Arte, proposta no PPC a partir das


Diretrizes Curriculares é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência
do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a
todos os momentos da prática pedagógica. Inclui a avaliação do professor, da
classe, sobre o desenvolvimento das aulas e a auto-avaliação do aluno.
A avaliação em arte supera o papel de mero instrumento de medição
da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente
significativas para o aluno.
O professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que
os alunos já conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um
instrumento musical, dançar, desenhar ou representar. Durante o ano letivo, as
tendências e habilidades dos alunos para uma ou mais dimensões da arte também
serão detectadas e reconhecidas pelo professor.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são
necessários vários instrumentos de verificação, como o diagnóstico inicial e o
acompanhamento da aprendizagem no percurso e no final do período letivo, por
108

meio de trabalhos artísticos, pesquisas, debates, provas teóricas e práticas e


registros em forma de relatórios.
Por meio desses instrumentos, o professor terá uma compreensão
ampla e necessária para planejar e acompanhar a aprendizagem durante o ano
letivo, com o propósito das seguintes viabilidades para aprender. A disciplina de Arte
terá como critérios de avaliação:
- A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte
e sua relação com a sociedade contemporânea;
- A produção artística a partir da atuação do sujeito em sua realidade
singular e social;
- A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte
nas diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
Os instrumentos de verificação serão: trabalhos artísticos, individuais
e em grupo, pesquisa bibliográfica e de campo, debates, provas teóricas,
apresentação dos trabalhos, participação, interesse, desempenho individual e em
grupo.
Diante dessas propostas almejadas, será possibilitado ao educando
a recuperação de estudos através da revisão dos conteúdos, preparação e
apresentação de trabalho individual e em grupo.

5. REFERÊNCIAS

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.

CAVALIERI, Ana Lucia F. Teatro Vivo na Escola. São Paulo: FTD, 1997.

CIT, Simone; TEIXEIRA, Lara. Histórias da Música Popular Brasileira para


crianças. Governo do Paraná/Secretaria da Cultura. 2003.

FLEITAS, Orlando. Arte é comunicação. Vol. A e B ed. FTD, 1993.

HADDAD, Denise A e ou. A Arte de fazer Arte. Vol. 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries. São
Paulo: Saraiva, 1999.
109

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares


Orientadoras de Arte para a Educação Básica. Departamento de Educação
Básica. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP:


Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.

PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Ática, 1994.


110

CIÊNCIAS

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento


científico que resulta da investigação da natureza, sendo do ponto de vista científico,
o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda sua
complexidade, cabendo ao homem interpretar racionalmente seus fenômenos
resultantes das relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço,
matéria, movimento, força, campo, energia e vida.
As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e
com a natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência,
porém a maneira de como o homem interage com a natureza possibilita a
incorporação d experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos através
de trabalhos em conjunto com seus semelhantes e transmitidos culturalmente.
Portanto, a cultura, o trabalho e o processo educacional asseguram a elaboração e a
circulação do conhecimento, estabelecendo novas formas de relação com a
natureza, passando a compreendê-la e apropriando-se dos seus recursos.
Foi através da observação de regularidades percebidas na natureza
que o conhecimento científico passou a ser sistematizado, permitindo a apropriação
da compreensão dos fenômenos que nela ocorrem.
A ciência sendo uma atividade humana complexa, histórica e
coletivamente construída, não revela a verdade, mas propõe modelos explicativos
construídos a partir da aplicabilidade de métodos científicos.
Como não é possível existir uma descrição universal para os
modelos diante da complexidade dos fenômenos naturais, faz-se necessário
considerá-los como uma construção coletiva produzida por grupos de pesquisadores
e instituições num determinado contexto histórico, num cenário sócio-econômico,
tecnológico, cultural, religioso, ético e político, sendo imprescindível, ainda
determiná-lo no tempo e no contexto das realizações humanas, que são também
historicamente determinadas. Neste conceito conceituar ciência, exige cuidado
epistemológico, sendo necessário, para conhecer a real natureza da ciência,
investigar a história da construção do conhecimento científico.
111

A historicidade da ciência está ligada não somente ao conhecimento científico, mas


também às técnicas pelas quais esse conhecimento é produzido, as tradições de
pesquisas que os produzem e as instituições que as apóiam. Nesses termos,
analisar o passado da ciência e daqueles que a construíram, significa identificar as
diferentes formas de pensar sobre a natureza nos diversos momentos históricos.

2. CONTEÚDOS

6º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Universo
Sistema Solar
ASTRONOMIA Movimentos terrestres
Movimentos celestes
Astros
MATÉRIA Constituição da matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS Níveis de organização
Formas de Energia
ENERGIA Conversão de Energia
Transmissão de energia
Organização dos seres vivos
BIODIVERSIDADE Ecossistema
Evolução dos seres vivos

7º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Astros
ASTRONOMIA Movimentos terrestres
Movimentos celestes
MATÉRIA Constituição da matéria
SISTEMAS Célula
BIOLÓGICOS Morfologia e fisiologia dos seres vivos
112

ENERGIA Formas de Energia


Transmissão de energia
Origem da vida
BIODIVERSIDADE Organização dos seres vivos
Sistemática

8º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
ASTRONOMIA Origem e evolução do Universo
MATÉRIA Constituição da matéria
SISTEMAS Célula
BIOLÓGICOS Morfologia e fisiologia dos seres vivos
ENERGIA Formas de Energia
BIODIVERSIDADE Evolução dos seres vivos

9º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
ASTRONOMIA Astros
Gravitação universal
MATÉRIA Propriedades da matéria
SISTEMAS Morfologia e fisiologia dos seres vivos
BIOLÓGICOS Mecanismos de herança genética
ENERGIA Formas de energia
Conservação de energia
BIODIVERSIDADE Interações ecológicas

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A disciplina de Ciências propõe um estudo que pretende enriquecer


e complementar o entendimento das múltiplas relações físicas, químicas, biológicas,
geológicas, dentre outras, que ocorrem no ambiente. Na Base Nacional Comum, a
113

disciplina de Ciências tem como premissa o trabalho com questões desafiadoras,


problematizadoras, investigativas e exploratórias.
Ao longo da história da disciplina de Ciências, as aulas práticas em
laboratório têm sido valorizadas como o recurso que torna concreto o tratamento dos
conteúdos. Essas aulas, quando encaminhadas de forma a repetir procedimentos e
roteiros de experiências, apresentam o conteúdo pelo conteúdo, sem uma maior
reflexão sobre os vários fenômenos e fatores intrínsecos envolvidos.
Destacaram a necessidade de laboratório, materiais e equipamentos
para a realização de atividades práticas, inclusive com o uso de materiais
alternativos, no ensino de Ciências. No entanto, é consenso, que as aulas práticas
sejam desenvolvidas, desde que os conceitos a serem trabalhados não sejam
simplificados de forma extrema e garantam a interpretação de fatos, fenômenos e
conceitos, tendo como principal referência os princípios específicos da disciplina de
Ciências (historicidade, inter-relação, intencionalidade, aplicabilidade,
provisoriedade).
As aulas práticas não esgotam as possibilidades de tratamento dos
conteúdos, na medida em que configuram uma das várias estratégias metodológicas
com caráter de ilustração, concretização e reflexão dos conteúdos da disciplina de
Ciências. Qualquer que seja a atividade a ser desenvolvida, deve-se ter clara a
necessidade de períodos pré e pós-atividade (vinculando teoria e prática), visando à
construção de noções e conceitos significativos. Esse encaminhamento evita a
dicotomia entre teoria e prática, eliminando o caráter autoritário e dogmático,
conferido pela utilização de roteiros e procedimentos que induzem as respostas
prontas ou a comprovação de leis, teorias ou fenômenos. As aulas práticas a serem
desenvolvidas no contexto escolar na concepção aqui proposta devem considerar
sempre a ação e a reflexão, portanto, “não basta envolver os alunos na realização
de experimentos, mas também procurar integrar o trabalho prático com a discussão,
análise e interpretação dos dados obtidos” (ROSITO, apud MORAES, 2003).
Julga-se necessário que o planejamento das atividades possibilite
uma participação dos alunos enquanto sujeitos ativos que colaboram
progressivamente na construção do seu conhecimento. Os encaminhamentos para a
disciplina em questão reforçam a postura dos professores como mediadores e
pesquisadores capazes de considerar o desenvolvimento cognitivo dos educandos,
114

seus conhecimentos prévios, o contexto histórico atual, a sua realidade local, a


diversidade cultural e os diferentes ritmos de aprendizagem. Dessa forma, a
professora poderá desenvolver temática emergencial da sociedade contemporânea,
numa abordagem que inter-relacione “Ciência, Tecnologia e Sociedade” (CTS),
concebendo a Ciência como um processo social, histórico e não dogmático; a
Tecnologia “como aplicação das diferentes formas de conhecimento para atender às
necessidades sociais” e a sociedade como um meio, no qual os sujeitos podem
perceber, por meio da Educação CTS, “o poder de influência que eles têm como
cidadãos”, sendo “estimulados a participar democraticamente” expressando suas
opiniões (SOLOMON21 apud SANTOS e SCHNETZLER, 2003, p. 61). Para tanto,
sugere-se algumas estratégias pedagógicas, tais como:
- observação;
- trabalho de campo;
- experimentação;
- construção de modelos;
- jogos de simulação e desempenho de papéis;
- visitas a indústrias, fazendas, museus;
- projetos individuais e em grupos;
- redação de cartas para autoridades;
- palestrantes convidados;
- estudos de caso, envolvendo problemas reais da sociedade;
- leituras de imagens, gravuras, gráficos, tabelas e esquemas.
- fóruns, debates, seminários, conversação dirigida, entrevistas,
dentre outros (Agenda 21).
Além das estratégias pedagógicas acima mencionadas, os
professores poderão encaminhar as atividades da disciplina de Ciências, através dos
mais variados recursos pedagógicos: slides, fitas VHS, DVD‟s, CD‟s, CD-ROM‟s
educativos, entre outros.
Se dará importância aos conteúdos referentes a História e Cultura
Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Leis 10.639/03 e 11.645/08), História do Paraná
(Lei 13.381/01), Música (Lei 11.769/08), Educação Ambiental (Lei 9795/08),
Educação Fiscal, Prevenção ao uso indevido de drogas, Sexualidade Humana,
Enfrentamento à Violência contra a criança e o adolescente e Educação do Campo.
115

O trabalho será realizado de forma contextualizada, incorporado aos conteúdos da


disciplina. A negação destes temas aos alunos seria negar-lhes a importância da
história da humanidade, sua valorização, bem como a compreensão sobre o modo
de vida das pessoas e as consequências de suas ações.
A disciplina de Ciências pretende propiciar ao aluno o entendimento
dos fenômenos naturais e socioculturais e suas interações e transformações no
ambiente. Para tanto, o professor tem a responsabilidade de planejar as
intervenções, no sentido de possibilitar ao educando o desenvolvimento da
criatividade, da consciência crítica, do trabalho em equipe e do respeito à
diversidade. As proposições teórico-metodológicas apresentadas não têm a
pretensão de esgotar as possibilidades de encaminhamentos metodológicos para a
disciplina, e sim, de indicar caminhos e alternativas para inserir o conhecimento
científico no cotidiano do aluno, numa perspectiva de totalidade, considerando a
realidade social nos seus diversos aspectos.
Proporcionar condições para que o estudante seja capaz de
identificar problemas, elaborar hipóteses para explicá-las, planejar e executar ações
para investigá-las, analisar e interpretar os dados e, propor e criticar as soluções.
Construindo, dessa forma, o seu próprio conhecimento e cidadão participativo da
nossa sociedade.

4. AVALIAÇÃO

Serão estabelecidos critérios e instrumentos a fim de investigar a


aprendizagem significativa sobre todos os conteúdos trabalhados.
A avaliação será utilizada para atender o aluno, observando o nível
em que ele se apresenta, acompanhando assim seu desenvolvimento e deve
incorporar quatro dimensões: diagnóstica, contínua, cumulativa e participativa,
possibilitando ao professor uma constante revisão de suas aulas para adequá-las ao
ritmo de aprendizagem de seus alunos, promovendo um desempenho mais eficiente
acerca do processo ensino e aprendizagem.
A apropriação dos conhecimentos será verificada através dos
seguintes instrumentos: observação do desempenho do aluno, relatórios, debates,
116

pesquisas, trabalhos individuais e em grupo, participação do aluno na realização das


atividades, prova com/sem consulta, escrita e oral.
A recuperação de conteúdos será desenvolvida através de monitoria
com os alunos da sala, atividades individuais ou em grupo, trabalhos e provas
escritas.

5. REFERÊNCIAS

BARROS, Carlos; PAULINO, Wilson Roberto. Física e Química. São Paulo: Ática,
2002.

______. O corpo humano. São Paulo: Ática, 2002.

FERNANDES, J. A. B. Ensino de Ciências: a biologia na disciplina de Ciências.


Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, v.1, n.0, ago.
2005.

FONSECA, Albino. Caderno do Futuro. São Paulo: IBEP, 2003.

FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 2000.

GOWDAK, Demétrio, MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar. São Paulo: FTD,
2006.

GOWDAK, Demétrio. MARTINS, Eduardo. Natureza e vida. São Paulo: FTD, 1996.

KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar, São


Paulo: EDUSP, 1980.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências


para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.

PROJETO ARARIBÁ. Ciências. São Paulo, Moderna, 2006.


117

REVISTAS Nova Escola, Superinteressante.

WILSON, E. O Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.

Sites:
http://www2.uol.com.br/cienciahoje/chc.htm
http://www2.uol.com.br/cienciahoje/che.htm
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
http://www.youtube.com
http://pt.wikipedia.org
118

EDUCAÇÃO FÍSICA

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

O homem na sua trajetória de vida sempre manteve uma relação


restrita com seu corpo, que passou por várias concepções promovendo em cada
momento histórico um dialogo diferente com seu corpo. O corpo e seus movimentos
estiveram sempre à mercê da cultura.
Nossa conduta motora nos revela aspectos biológicos e culturais
que são determinantes na evolução do corpo e da mente.
A Educação Física deve promover e observar o corpo em
movimento, possibilitando os seus alunos participar da construção do conhecimento
de si mesmo e de seus colegas. Uma ação pedagógica na qual possamos incluir o
desenvolvimento do organismo enquanto complexidade biofísico social, criando
condições para o desabrochar de processos corporais mais complexos no que se
referem aos fatos, conceitos, procedimentos, valores e atitudes.
A Educação Física, cujo objeto de estudo é a cultura corporal, é uma
disciplina que possibilita, talvez mais do que as outras, espaços onde se pode dar
início às mudanças significativa na maneira de se implementar o processo de ensino
aprendizagem, tendo em vista as diversas situações, dados do cotidiano associados
à cultura de movimentos podem ser utilizados com objeto para reflexa, resgatando e
incorporando a cultura popular e a vivência dos alunos dentro e fora da escola. Na
sociedade contemporânea, a escola tem assumido papel primordial na formação de
crianças, jovens e adultos, as modificações das relações familiares ligaram a esta
instituição responsabilidades nunca antes sonhadas: instruir, ensinar, educar, enfim
formar as futuras gerações. E é dentro da escola que o professor convive com as
desigualdades de todas as naturezas e suas consequências necessitando para tento
pensar sua práxis do cotidiano.
Neste contexto cada disciplina e professor forma cidadãos,
necessitando atuar conscientemente neste sentido, a Educação Física, como
disciplina do núcleo comum, busca assim sua reorganização uma vez entendida
como fruto do processo histórico de evolução do homem que sempre se
movimentou, criou jogos, danças e práticas atendendo suas várias necessidades
119

sociais. Segundo BRACHT “a pedagogia da Educação Física enquanto ciência


prática tem seu sentido não na compreensão, mas no aperfeiçoamento da práxis”
(1992 p. 42).
Entendida nesta perspectiva a disciplina de Educação Física
configurar-se-á num processo racional, sistematizado e intencional de tornar
acessível a todas as crianças e jovens que frequentam a instituição escolar atitudes
e práticas que constituem essa cultura motora, cognitiva e social.
A Educação Física, tem como objeto de estudo e de ensino, a
cultura corporal, que nesta perspectiva, de acordo com Paraná (2008, p. 17) “[...]
representa as formas culturais do movimentar-se humano historicamente produzido
pela humanidade [...]” apontando a ginástica, esporte, a dança, a luta, os jogos e
brincadeiras como conteúdos estruturantes, que devem ser abordados com os
alunos de forma contextualizada na sua dimensão histórica, cultural e social.

2. CONTEÚDOS

6º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Coletivos
ESPORTE Individuais
Jogos e brincadeiras populares
JOGOS E Brincadeiras e cantigas de roda
BRINCADEIRAS Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos

Danças folclóricas
DANÇA Danças de rua
Danças criativas
Ginástica rítmica
GINÁSTICA Ginástica circense
Ginástica geral
LUTAS Lutas de aproximação
Capoeira
120

7º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Coletivos
ESPORTE Individuais
Jogos e brincadeiras populares
JOGOS E Brincadeiras e cantigas de roda
BRINCADEIRAS Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
Danças folclóricas
Danças de rua
DANÇA Danças criativas
Danças circulares
Ginástica rítmica
GINÁSTICA Ginástica circense
Ginástica geral
Lutas de aproximação
LUTAS Capoeira

8º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Coletivos
ESPORTE Radicais
Jogos e brincadeiras Populares
JOGOS E Jogos de tabuleiro
BRINCADEIRAS Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
Danças criativas
DANÇA Danças circulares
Ginástica rítmica
GINÁSTICA Ginástica circense
Ginástica geral
Lutas com instrumento mediador
121

LUTAS Capoeira

9º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Coletivos
ESPORTE Radicais
Jogos de tabuleiro
JOGOS E Jogos dramáticos
BRINCADEIRAS Jogos cooperativos
Danças criativas
DANÇA Danças circulares
Ginástica rítmica
GINÁSTICA Ginástica geral
Lutas com instrumento mediador
LUTAS Capoeira

ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Coletivos
ESPORTE Individuais
Radicais
Jogos de tabuleiro
JOGOS E Jogos dramáticos
BRINCADEIRAS Jogos cooperativos
Danças folclóricas
DANÇA Danças de salão
Danças de rua
Ginástica artística /Olímpica
GINÁSTICA Ginástica de Condicionamento físico
Ginástica geral
Lutas com aproximação
LUTAS Lutas que mantêm à distância
Lutas com instrumento mediador
122

Capoeira

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Considerando a cultura corporal como objeto de estudo, através do


esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras, a Educação Física colabora
para que os alunos possam reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade
corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais. O
conhecimento será tratado favorecendo a compreensão dos princípios da lógica
dialética materialista: totalidade, movimento, mudança, qualidade e contradição.
A metodologia deverá ressaltar o princípio do confronto e
contraposição de saberes, isto é, compartilhar conhecimento científico ou saber
escolar e o saber construído no meio cultural informado pelo senso comum, na
tentativa de superá-los. As atividades serão criativas apontando um sistema de
relações sociais entre os homens e mulheres, respeitando as dimensões de gênero,
raça, classe, local e credo.
Cabe ao professor de Educação Física ter o cuidado de dar o
significado às atividades realizadas para que haja o enriquecimento da proposta
curricular valorizando o aluno e suas habilidades motoras vendo o mesmo como um
todo, não se apegando apenas nas técnicas esportivas, pois no trabalho como
educador, o professor de Educação Física deve aplicar atividades concretas, ligadas
à realidade dos alunos e criativas tendo como objetivo formar conceitos de
cidadania, ética, saúde, estética e satisfação, pois ninguém faz uma atividade física
por fazer, participa da mesma por gostar e nela se realiza.
Dar significado à atividade não é só trabalhar conteúdos “práticos” e
sim auxiliar para que o aluno saiba fazer uma “leitura do mundo” adquirindo
condições de atuar como cidadão consciente. Serão utilizados recursos tais como:
sucatas, cordas, jogos de dominó, xadrez e dama, rádio, bolas, redes, quadra,
vídeos, TV Multimídia, internet, etc.; tendo o cuidado de estar priorizando os
trabalhos em grupo, buscando a criatividade e a criticidade, em busca da superação,
da meritocracia, da seletividade e do individualismo.
Os procedimentos serão assentados em ações com o intuito de dar
aos alunos a chance de opinarem, discutirem e transformarem a direção social num
123

processo dinâmico, consciente e contínuo, a construção do conhecimento pela


práxis.
Os objetivos, os conteúdos e a metodologia apontarão para a
necessidade dos alunos de trabalharem e produzirem durante todo o ano letivo,
assumindo a sua cota de responsabilidade, deixando de lado a sistemática
tradicional de somente participarem das atividades escolares quando o professor
responsável pela turma estiver presente.
O trabalho, sempre coletivo, permitirá que, mesmo na ausência do
professor haverá a possibilidade de substituí-lo por um membro do grupo de
professores de educação física e/ou outro professor de outra disciplina.
Dentro das temáticas que serão desenvolvidas estarão a História e
Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Leis 10.639/03 e 11.645/08), a
Educação Ambiental (Lei 9.795/99), a Educação do Campo e a Educação Fiscal,
que serão trabalhadas de forma contextualizada e relacionadas aos conteúdos.

4. AVALIAÇÃO

A partir da avaliação diagnóstica, será analisado o processo


desenvolvido para identificar lacunas no processo de ensino e de aprendizagem,
bem como para planejar e propor outros encaminhamentos que visem a superação
das dificuldades constatadas, onde será um processo contínuo, permanente e
cumulativo, organizando e reorganizando o trabalho visando as diversas
manifestações corporais, evidenciadas nas formas de ginástica, do esporte, dos
jogos, da dança e das lutas, possibilitando assim que os alunos reflitam e se
posicionem criticamente com o intuito de construir uma relação com o mundo.
É importante que se tenha clareza da função social da avaliação na
construção do saber, além de reconhecer o caráter fundamental para a Educação,
da produção do conhecimento de forma crítico-reflexiva, estabelecendo um diálogo
permanente com o cotidiano dos autores (professores e alunos) na ação
pedagógica, estimulando, assim, o verdadeiro exercício da cidadania.
Pretende-se que nas aulas de Educação Física o conteúdo seja
produzido e socializado através de vivências que evidenciem o fundamental papel
do aluno como construtor do conhecimento. Para isto, é necessário que o professor
124

crie oportunidades para que os alunos os construam, a partir das suas experiências,
fazendo-se necessário, por parte do professor a aplicação de ações como: uma
observação direta, diagnóstica, contínua, cumulativa e processual, análise de dados,
nível de participação e envolvimento nas atividades práticas e teóricas pelos alunos,
para que as metas traçadas no decorrer do ano atinjam seu alvo principal o aluno no
ato de aprender.
Os instrumentos utilizados deverão ser claros para o professor e
para os alunos, pois o senso crítico, característico desta faixa etária, aliado à
necessidade de sentir-se reconhecido, tornará o processo significativo. Estes
instrumentos poderão estar inseridos nos conteúdos de aprendizagem como forma
sistemática de valorização e reflexão, representando a forma concreta de
apropriação por parte dos alunos, do conhecimento socialmente construído,
revelando quando utilizados que intenções e aspectos deste conhecimento estão
sendo valorizados.
Ao selecionar os instrumentos de avaliação (trabalhos, pesquisas
realizadas no laboratório de informática, avaliações práticas e teóricas, seminários e
debates), que serão empregados, poderão ser levantados, além dos valores
mensuráveis, os aspectos motivacionais e subjetivos relacionados aos resultados,
suas relações com diferentes contextos de aplicação e o significado que esses
trarão para a construção do conhecimento pessoal do aluno e para a coletividade à
qual pertence.
Inicialmente far-se-á a Avaliação Diagnóstica para detectar o grau de
conhecimento e de dificuldades do educando.
A avaliação deve se materializar em cada aula (Observação
Constante do Aluno feita pelo Professor), considerando sua aplicação e
consequência pedagógica, política e social, referenciada nos interesses individuais e
coletivos, ampliando as possibilidades corporais. Essas possibilidades envolvem
aspectos de conhecimento, habilidades, desempenho no conteúdo vivenciado,
atitudes e condutas sociais, considerados dentro da concepção da totalidade
humana, isto é, da concepção de que o aluno é um ser uno e único e de que ambos,
professor e aluno assumirão responsabilidades na perspectiva de uma avaliação
participativa.
125

A auto-avaliação visará à construção da autonomia do estudante numa


conscientização do seu envolvimento nas atividades desenvolvidas.
Na recuperação paralela serão retomados os conteúdos não atingidos,
aplicando diversos instrumentos de avaliação, fazendo uma triagem dos conteúdos
relevantes e significativos para a etapa da aprendizagem a que se refere.

5. REFERÊNCIAS

BATISTA, Luiz Carlos C. Educação Física no ensino fundamental. Rio de Janeiro:


Sprint, 2001.

CIVITATE, Hector. Jogos de salão e recreação. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.

COUTINHO, Nilton F. Basquetebol na escola. 2 ed. Rio de Janeiro: Sprint Ltda.,


2003.

DOMINGUES FILHO, Luiz Antônio. Obesidade & atividade física. Jundiaí:


Fontoura, 2000.

GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. Educação Física progressista: a pedagogia crítico


social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1991.

KAMEL, Dílson; KAMEL, José Guilherme N. Nutrição e Atividade Física. 2. ed. Rio
de Janeiro: Sprint, 1998.

LUCKESI, Carlos. C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez,


1995.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de


Educação para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba,
2008.
126

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.


LDP: Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.

VALADARES, S.; ARAUJO, R. Educação física no cotidiano escolar: jogos e


brincadeiras com bola. Belo Horizonte: FAPI, 1999.
127

ENSINO RELIGIOSO

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

As Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para o


Ensino Religioso expressam a necessária reflexão em torno dos modelos de ensino
e do processo de escolarização, diante das demandas sociais contemporâneas, que
exigem a compreensão ampla da diversidade cultural.
As diferenças culturais são abordadas, de modo a ampliar a
compreensão da diversidade religiosa como expressão da cultura, construída
historicamente, e que, são marcadas por aspectos econômicos, políticos e sociais.
Portanto, busca propiciar oportunidade de identificação, de entendimento, de
conhecimento e de aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas
presentes na sociedade, de modo que tenham a amplitude da própria cultura em que
se insere.
Com o objetivo de ampliar a abordagem curricular no que se refere à
diversidade religiosa, a Diretriz para o Ensino Religioso definem como objeto de
estudo o sagrado como foco do fenômeno religioso, por contemplar algo presente
em todas as manifestações religiosas, busca explicitar as diferentes culturas
expressas tanto nas religiões mais sedimentadas como em outras recentes, ou seja,
o sagrado influencia a compreensão de mundo e a maneira como o homem vive seu
cotidiano.
A disciplina propõe-se a subsidiar os alunos, por meio dos
conteúdos, à compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do
sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados, auxiliando na
compreensão de conceitos básicos no campo religioso e na forma como a sociedade
sofre inferências das tradições religiosas ou mesmo da afirmação ou negação do
sagrado.
Por fim, destaca-se que os conhecimentos relativos ao sagrado e às
suas manifestações são significativos para todos os alunos no processo de
escolarização, por propiciarem subsídios para a compreensão de uma das interfaces
as cultura e da construção da vida em sociedade.
128

O OBJETO E OBJETIVO DO ENSINO RELIGIOSO

O objeto do Ensino Religioso é o estudo das diferentes


manifestações do sagrado no coletivo. Seu objetivo é analisar e compreender o
sagrado como o cerne da experiência religiosa do cotidiano que nos contextualiza no
universo cultural.
A partir do objeto e objetivo de estudo do Ensino Religioso pode-se
compreender que esta disciplina busca superar as “aulas de religião” através de um
enfoque de entendimento, com base cultural, sobre o sagrado, a fim de promover um
espaço de reflexão na sala de aula em relação à diversidade religiosa.
Para Costella: “uma das tarefas da escola é fornecer instrumentos
de leitura da realidade e criar as condições para melhorar a convivência entre as
pessoas pelo conhecimento, isto é, construir os pressupostos para o diálogo”.

2. CONTEÚDOS

Os conteúdos estruturantes compõem os saberes, os


conhecimentos de grande amplitude, os conceitos ou práticas que identificam e
organizam os campos de estudos a serem contemplados no Ensino Religioso. O
conhecimento religioso é entendido como um patrimônio da humanidade.
Legalmente, é instituído na escola a fim de promover uma oportunidade para que os
educandos se tornem capazes de entender os movimentos específicos das diversas
culturas, e para que o substantivo religioso represente um elemento de colaboração
na constituição do sujeito, sendo uma disciplina que contribui para o
desenvolvimento humano.

 PAISAGEM RELIGIOSA

Por paisagem religiosa define-se a combinação de elementos


culturais e naturais que remetem as experiências do sagrado, que por força dessas
experiências anteriores remetem a uma gama de representações sobre a
diversidade cultural e religiosa. Para o homem religioso, a natureza não é
exclusivamente natural; sempre está carregada de um valor sagrado. A ideia da
129

existência de lugares sagrados e de um mundo sem imperfeições conduz o homem


a suportar suas dificuldades diárias. O homem consagra determinados lugares
porque necessita viver e conviver no mundo sagrado.

 UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO

A complexa realidade que configura o universo simbólico tem como


chave de leitura as diferentes manifestações do sagrado no coletivo, cujas
significações se sustentam em determinados símbolos religiosos.
De modo geral, a cultura se sustenta por meio de símbolos, que são criações cuja
função é comunicar ideias. Os símbolos são parte essencial da vida humana, todo
sujeito se constitui e se constrói por meio de inúmeras linguagens simbólicas,
portanto, é um elemento importante porque está presente em quase todas as
manifestações religiosas e também no cotidiano das pessoas. Estamos inseridos
numa realidade altamente simbólica, não só no que diz respeito ao sagrado, mas em
todo imaginário humano.

 TEXTOS SAGRADOS

Como conteúdo estruturante, o texto sagrado é uma referência


importante para o Ensino Religioso, pois permite identificar como a tradição e a
manifestação atribuem às práticas religiosas o caráter sagrado e em que medida
orientam ou estão presentes nos ritos, nas festas, na organização das religiões, nas
explicações da morte e da vida.
Os textos sagrados expressam ideias e são meios de dar viabilidade à disseminação
e à preservação dos ensinamentos de diferentes tradições e manifestações
religiosas, o que ocorre de diversas maneiras.

 BÁSICOS

A organização dos conteúdos se referencia em manifestações


religiosas menos conhecidas ou desconhecidas, a fim de ampliar o universo cultural
dos educandos. Por sua vez, o conteúdo: templos e espaços sagrados, se inicia da
130

discussão dos espaços físicos identificados como sagrados. No caso de Ensino


Religioso sagrado é o objeto de estudo da disciplina, portanto, o tratamento a ser
dado aos conteúdos básicos estará sempre a ele relacionado.

6º ANO
 Organizações Religiosas
 Lugares Sagrados
 Textos Sagrados Orais ou Escritos
 Símbolos Religiosos

7º ANO
 Temporalidade Sagrada
 Festas Religiosas
 Ritos
 Vida e Morte

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O sagrado será a base da qual serão trabalhados os demais


conteúdos. A linguagem utilizada é essencialmente pedagógica partindo de
questionamentos que provocam reflexões e de modo que o educando construirá sua
identidade e autonomia, entendendo o sentido da vida, do respeito às diferenças do
outro.
As práticas pedagógicas desenvolvidas pelo professor da disciplina
poderão fomentar o respeito às diversas manifestações religiosas, o que amplia e
valoriza o universo cultural dos alunos.
Os conteúdos propostos pelas Diretrizes contemplam as diversas
manifestações do sagrado, entendidos como integrantes do patrimônio cultural, os
quais poderão ser enriquecidos pelo professor, desde que contribuam para construir,
analisar e socializar o conhecimento religioso, para favorecer a formação integral
dos educandos, o respeito e o convívio com o diferente.
Portanto, é preciso respeitar o direito à liberdade de consciência e à
opção religiosa do educando, razão pela qual a reflexão e a análise dos conteúdos
131

valorizarão aspectos reconhecidos como pertinentes ao universo do sagrado e da


diversidade sociocultural.
Através de leitura e interpretação das informações contidas em
textos diversificados.
Pesquisas em jornais e revistas, para que o aluno reflita sobre as
diversas informações levando-o a troca de ideias e debate em sala de aula,
despertando o senso crítico no educando.
Utilização do laboratório de informática, de vídeos (TV pendrive)
educativos, relacionados aos conteúdos propostos de forma a esclarecer e auxiliar
na compreensão do ensino aprendizagem.
Dentro das temáticas que serão desenvolvidas estarão a História e
Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Leis 10.639/03 e 11.645/08), a
Educação Ambiental (Lei 9.795/99), a Educação do Campo e a Educação Fiscal,
que serão trabalhadas de forma contextualizada e relacionadas aos conteúdos.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação é condição para análise do educador sobre as práticas e


processos de aprendizagem, deve apresentar elementos que motivam a prática
avaliativa classificando-se em avaliação inicial, processual, formativa e final. A
disciplina de Ensino Religioso requer um trabalho comprometido, de modo que a
avaliação se torna um fator que pode contribuir para sua legitimação como
componente curricular. Cabe ao professor implementar práticas avaliativas que
permitam acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno e
pela classe, cujos parâmetros são os conteúdos tratados e o seus objetivos. Será
realizada através da convivência do respeito às diferenças do outro, da postura e
instrumentos diversos durante o desenvolvimento da aula, como:
 Participação de trabalhos em grupos;
 Exposição de trabalhos;
 Produção de textos e desenhos;
 Observação dirigida e espontânea de atitudes;
 Comunicação oral e escrita;
 Relatos de experiência;
132

 Trabalhos escritos ou orais;


 Leitura e interpretação de fotos, imagens, textos, entre outros.

5. REFERÊNCIA

ELIADE, M. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins


Fontes, 1992.

CISALPIANO, M. Religiões. São Paulo: Scipione, 1994.

DURKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo:


Paulinas, 1989.

História das Religiões: Tempo Films/Planeta do Brasil.

ELIADE, Mircea. O Sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo:


Martins Fontes, 1992.

GUILOUSKI, Borres; COSTA, Diná Raquel D. da; SCHLOGL, Emerli. Encontro:


apontando novos caminhos para o Ensino.

CORRÊA, Avelino Antonio; SCHNEIDERS, Amélia – De mãos dadas Ensino


Religioso. São Paulo: Scipione, 2002.

NARLOCH, Rogério Francisco. Redescobrindo o Universo Religioso. V. 5.


Petrópolis: Vozes, 2001.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares


Orientadoras de Ensino Religioso para a Educação Básica. Departamento de
Educação Básica. Curitiba, 2008.

PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de


Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: inserção
133

dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos


escolares/Paraná. Curitiba: SEED – PR, 2005.43p.
134

GEOGRAFIA

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

O objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico, entendido


como o espaço produzido e apropriado pela sociedade (LEFEBVRE, 1974),
composto pela inter-relação entre sistemas de objetos – naturais, culturais e técnicos
– e sistemas de ações – relações sociais, culturais, políticas e econômicas
(SANTOS, 1996).

O espaço é formado por um conjunto indissociável, solidário e


também contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações,
não considerados isoladamente, mas como o quadro único no qual a
história se dá. No começo era a natureza selvagem, formada por
objetos naturais, que ao longo da história vão sendo substituídos por
objetos técnicos, mecanizados e, depois, cibernéticos, fazendo com
que a natureza artificial tenda a funcionar como uma máquina
(SANTOS, 1996, p. 51).

A Geografia como disciplina oferece ao educando uma visão crítica


e construtiva do seu espaço no âmbito social, físico e histórico. Ela se preocupa em
compreender o espaço produzido e apropriado pelas sociedades, seus aspectos
físicos e culturais, contribuindo para que o aluno perceba que é um ser ativo, crítico
e participativo, ou seja, um agente transformador.
A disciplina de Geografia tem como objetivo problematizar a
abrangência dos conteúdos desse campo do conhecimento, bem como reconhecer
os impasses e contradições existentes são procedimentos fundamentais para
compreender e ensinar o espaço geográfico no atual período histórico.
A Geografia contribui para que o aluno compreenda o mundo
pensando, refletindo e posicionando-se criticamente, buscando a justiça social e
acima de tudo, compreendendo a relação sociedade natureza. Contribui também
para a reflexão sobre os fatos históricos que resultaram de artimanhas políticas.
Adquirir conhecimentos básicos de Geografia é importante para a vida em sociedade
e, em particular, para o desenvolvimento das funções de cidadania: cada cidadão,
ao conhecer as características sociais, culturais e naturais do lugar onde vive, bem
como, a de outros lugares pode comparar, explicar, compreender e espacializar as
135

múltiplas relações que diferentes sociedades em épocas variadas, estabeleceram


com a natureza a construção de seu espaço geográfico.

2. CONTEÚDOS

Conteúdos Estruturantes:

Os conteúdos estruturantes, entendidos como conhecimentos de


grande amplitude que se aproximam e organizam os campos de estudo da
geografia, deve-se compreender que temas a serem abordados são fundamentais
para a compreensão da dimensão geográfica da realidade dos conteúdos
específicos. O conteúdo estruturante numa concepção crítica de educação deve
considerar em sua abordagem teórica metodológica as relações socioespaciais em
todas as escalas geográficas, analisando-as em função das transformações
políticas, econômicas, sociais e culturais que marcam o atual período histórico.

- DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:

Discute-se nestes conteúdos estruturantes os espaços de produção


como o industrial e o agropecuário, as aproximações e especificidades de cada um,
a hierarquia dos lugares, as relações econômicas entre as diferentes porções
territoriais como as cidades, os Estados/Províncias, os países e regiões. Relações
de produção e de trabalho, como as sociedades produzem o espaço geográfico sob
a perspectiva da produção de objetos (fixos e móveis) necessários para a
manutenção da dinâmica da sociedade (Capitalista). Ênfase nas desigualdades
econômicas na produção de necessidades, nas diferentes classes sociais e na
configuração sócio espacial.
Todos os conceitos geográficos são desenvolvidos nesse conteúdo
estruturante, especialmente o de rede.
136

- DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:

Relações de poder e domínio sobre os territórios. Discutir quais são


as instâncias e instituições (oficiais ou não) que governam os territórios. Nesse
conteúdo estruturante aborda-se desde as relações de poder sobre territórios na
escala micro (Rua, Bairro) até a escala macro (País, Instituições internacionais). O
papel do estado e das forças políticas não estatais (ONGs, narcotráfico, crime
organizado, associações) bem como as redefinições de fronteiras, orientadas por
motivos econômicos, culturais, sociais e políticos é fundamental.
Os conceitos geográficos mais enfatizados nesse conteúdo são
Território e lugar.

- DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:

As relações cidade-capital-natureza e sua lógica balizam as


discussões deste conteúdo estruturante. A produção do espaço geográfico, a
criação de necessidades e a mobilização de “recursos” naturais para satisfazê-las,
no modelo econômico do capitalismo, são questões centrais para esse conteúdo
estruturantes. Como essas relações se concretizam na diferenciação das paisagens
sociais e culturais. Os conceitos de Sociedade e Natureza são entendidos como
categoria de análise nesse conteúdo estruturante. Modo de produção, classe
sociais, consumo, sustentabilidade, dinâmica da natureza e tempo são discutidos da
perspectiva da produção espacial e da paisagem.

- DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:

As questões demográficas para a constituição do espaço geográfico


são centrais nesse conteúdo estruturante, bem como as constituições regionais em
funções das especificidades culturais. As marcas culturais na produção das
paisagens (Rural e Urbana) e suas razões históricas, econômicas, naturais; A
ocupação e distribuição da população no espaço geográfico e suas cons equências
137

econômicas, culturais, sociais; Os grupos sociais e étnicos em sua configuração


espacial urbana, rural, regional.
Os conteúdos geográficos mais enfatizados nesse conteúdo estruturante são
os de região (singularidades e generalidades) e paisagem.

Conteúdos Básicos:

Os conteúdos básicos do Ensino Fundamental devem considerar


imprescindíveis para a formação da consciência histórica dos estudantes nas
diversas disciplinas da educação básica.
Os conteúdos básicos terão abordagens diversas a depender dos fundamentos que
recebem de cada conteúdo estruturante. Quando necessário, serão desdobrados em
conteúdos específicos, sempre se considerando o aprofundamento a ser observado
para as séries e etapa de ensino. Ou seja, onde os conteúdos receberão
abordagens contextualizadas historicamente, socialmente e politicamente, de modo
que façam sentido para os alunos nas diversas realidades regionais, culturais e
econômicas, contribuindo com a sua formação cidadã.

6º ANO
- Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;
- Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração
e de produção;
- A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;
- A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço
geográfico;
- As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;
- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população;
- A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade
cultural;
- As diversas regionalizações do espaço geográfico.
138

7º ANO
- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro;
- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;
- As diversas regionalizações do espaço brasileiro;
- As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural;
- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população;
- Movimentos migratórios e suas motivações;
- O espaço rural e a modernização da agricultura;
- A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização;
- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço
geográfico;
- A circulação de mão-de-obra das mercadorias e das informações.

8º ANO
- As diversas regionalizações do espaço geográfico;
- A formação, mobilidade das fronteiras e a reorganização dos territórios do
continente americano;
- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;
- O comércio em suas implicações socioespaciais;
- A circulação de mão-de-obra do capital, das mercadorias e das informações;
- A distribuição espacial das atividades produtivas, a re-organização do espaço
geográfico;
- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;
- O espaço rural e a modernização da agricultura;
- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população;
- Os movimentos migratórios e suas motivações;
- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
- Formação, localização e exploração dos recursos naturais.
139

9º ANO
- As diversas regionalizações do espaço geográfico;
- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;
- A revolução técnico-científico–informacional e os novos arranjos no espaço da
produção;
- O comércio mundial e as implicações socioespaciais;
- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração territorial;
- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população;
- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
- Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;
- A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a
(re)organização do espaço geográfico;
- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;
- O espaço em rede: produção, transporte e comunicações, na atual configuração
territorial.

ENSINO MÉDIO

1ª SÉRIE
- A formação e transformação das paisagens.
- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração
e produção.
- A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço
geográfico.
- A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
- A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da
produção.
- O espaço rural e a modernização da agricultura.
140

2ª SÉRIE
- O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração
territorial.
- A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
- Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
- A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização recente.
- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população.
- Os movimentos migratórios e suas motivações.

3ª SÉRIE
- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
- O comércio e as implicações socioespaciais.
- As diversas regionalizações do espaço geográfico.
- As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A metodologia proposta tem como base a utilização dos conteúdos


estruturantes, os quais deverão estar articulados com a fundamentação teórica e
conceitual da Geografia e compreendam o processo de produção e transformação
do espaço geográfico, que é o objeto de estudo da Geografia. Para isso os
conteúdos da geografia devem ser trabalhados de forma critica e dinâmica,
interligados com a realidade próxima e distante dos alunos, em coerência com os
fundamentos teóricos propostos, utilizando a cartografia como ferramenta essencial.
A problematização de situações relacionadas às dimensões
econômico-sociais, política e cultural tem por objetivo mobilizar o aluno para o seu
conhecimento. Por isso, deve-se constituir de questões que estimulem o raciocínio, a
reflexão e a crítica. Através de leitura e interpretação das informações contidas nas
diferentes fontes históricas.
141

Algumas práticas pedagógicas para a disciplina de Geografia


atrelada aos fundamentos teóricos destas propostas pedagógicas tornam-se
importantes instrumentos para compreensão do espaço geográfico, dos conceitos e
das relações socioespaciais nas diversas escalas geográficas.
A aula de campo é um importante encaminhamento metodológico
para analisar a área em estudo (urbana ou rural), de modo que o aluno poderá
diferenciar, por exemplo, paisagem de espaço geográfico.
Filmes, trechos de filmes, programas de reportagem e imagens em
geral (fotografias, slides, charges, ilustrações) podem ser utilizados para a
problematização dos conteúdos da Geografia, desde que sejam explorados à luz de
seus fundamentos teórico-conceituais.
O uso da cartografia, que os mapas e seus conteúdos sejam lidos
pelos estudantes como se fossem textos, passíveis de interpretação,
problematização e análise crítica e que jamais sejam meros instrumentos de
localização dos eventos e acidentes geográficos.
As obras de arte e a literatura como instrumento de análise e
confronto com outros contextos históricos. Além disso, facilitam abordagens
pedagógicas interdisciplinares.
Pesquisas de jornais e revistas para que o aluno reflita sobre as
diversas informações levando-as as trocas de ideias e debates em sala de aula,
despertando o senso crítico no educando.
Utilização de laboratório de informática, de vídeos (TV pendrive)
educativos, relacionados aos conteúdos propostos de forma a esclarecer e auxiliar
na compreensão do ensino aprendizagem. O conhecimento será aprofundado em
relação aos conteúdos do Ensino Médio.
A Educação do Campo, a Geografia do Paraná, a História e Cultura
Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Leis 10.639/03 e 11.645/08), Prevenção ao Uso
Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental (Lei 9.795/99),
Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente serão
trabalhados de forma contextualizada e a partir das relações que estabelece com as
questões políticas e econômicas, concomitantemente ao longo do período letivo. As
atividades desenvolvidas serão trabalhadas através de produção de textos; imagens;
maquetes; acesso aos sites; realização de pesquisa de campo; leitura de textos,
142

revistas e materiais didáticos disponibilizados na escola e on-line; debates, palestras


e estudo dos cadernos temáticos da SEED.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação será formativa num processo de intervenção contínua,


diagnóstica e processual, contemplando diferentes práticas pedagógicas, um
processo não linear de construção assentado na interação e no diálogo entre
professor e aluno.
Destacam-se como os principais critérios de avaliação de Geografia
a formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações
socioespaciais para a compreensão e intervenção para a realidade, e a assimilação
das relações Espaço Temporais e Sociedades Natureza para compreender o espaço
nas diversas escalas geográficas.
A avaliação inserida no ensino aprendizagem deve ser inserida
como uma das formas que o professor utiliza para avaliar a sua metodologia e o
nível de compreensão dos conteúdos manifestado pelo educando durante o ano
letivo.
Na prática pedagógica serão utilizados técnicas e instrumentos
como:
- Leitura, interpretação e produção de textos geográficos.
- Leitura e interpretação de fotos, imagens, mapas, tabelas e
gráficos.
- Pesquisas bibliográficas.
- Aula de campo.
- Apresentação de seminários.
- Relatórios de aulas práticas.
- Avaliações escritas.
A recuperação de conteúdos será desenvolvida através de atividades individuais ou
em grupo, trabalhos e provas escritas.
143

5. REFERÊNCIAS

BOFF, Leonardo. Civilização Planetária. Desafios à sociedade e ao cristianismo.


Rio de Janeiro: Sextante, 2003.

CAMPBELL, Jack. Construindo um futuro comum: educando para a integração na


diversidade. Brasília: Unesco, 2002.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

______. O poder da Igualdade. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

______. Fim de Milênio. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

CAVALCANTI, L. de S. Cotidiano, mediação pedagógica e formação de


conceitos: uma contribuição de Vygotsky ao ensino de Geografia. CEDES, v. 24, n.
66, Campinas, mai/ago, 2005.

COLL, Cesar ET alli. Os conteúdos na reforma. Porto Alegre: Atmed, 2000.

______. Aprender conteúdos e desenvolver capacidades. Porto Alegre, Atmed,


2004.

CORREA, Roberto L.; ROSENDHAL, Zeni. (orgs.) Introdução a Geografia Cultural.


Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra. São Paulo: Peirópolis, 2000.

GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas:


Autores Associados, 2002.

LIBANEO, J. L. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2002.


144

LUCCI, Elian Alabi; BRANCO Anselmo Lázaro/& MENDONÇA, Cláudio. Geografia


geral e do Brasil. São Paulo: Saraiva 2005.

MARTINELLI, Marcelo. Mapas de geografia e cartografia temática. São Paulo:


Contexto, 2003.

MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento.


Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

OLIVEIRA, Dennison de. Urbanização e industrialização no Paraná. Curitiba:


SEED, 2001.

PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de


Educação. Departamento de Ensino fundamental. Cadernos Temáticos: inserção
dos conteúdos de Geografia e cultura Afro-brasileira e africana nos currículos
escolares/Paraná. Curitiba: SEED – PR, 2005.

______. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras


de Geografia para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica.
Curitiba, 2008.

______. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP:


Livro Didático Público de Geografia. Curitiba: SEED-PR, 2006.

PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre,


Atmed, 1999.

______. Gráficos e mapas. São Paulo: Moderna, 1998.

SANTOS, M. Da totalidade ao lugar. São Paulo: Edusp, 2005.

TERRA, Lygia, COELHO, Marcos Amorim. Geografia geral e geografia do Brasil:


o espaço natural e sócio econômico. Volume único. São Paulo: Moderna, 2005.
145

VIDAL DE LA BLACHE, P. Princípios da Geografia Humana. Lisboa: Cosmos,


1957.

Sites:
www.cartograma.com
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
www.ibge.gov.br
www.bussolaescolar.com.br
www.planetageo.sites.uol.com.br/fmapas.html
146

HISTÓRIA

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

A História como conhecimento busca entender de que modo os


seres humanos se organizaram e viveram no passado até os dias atuais, assim,
propõe pesquisar a vida dos seres humanos em sociedade no passado e presente
possibilitando compreender a interdependência entre o conhecimento cientifico e as
experiências vivenciadas diariamente pela humanidade. A História tem como objeto
de estudo as ações e relações humanas no tempo.
Nesse contexto podemos conhecer a História da humanidade em
tempos e lugares diferentes, levando em consideração as condições de vida, sua
maneira de pensar, agir e organizar, considerando as heranças recebidas daqueles
que viveram anteriormente, além de se preocupar com os problemas atuais
contribuindo para compreensão do momento que estamos vivendo, devendo
considerar em suas dimensões amplas que envolvem a formação cultural.
Buscando atingir estes propósitos, as amplas tendências
historiográficas, atualmente, tem nos brindado com constantes e profícuos debates
acerca da problemática que se refere à inclusão de novos objetos, novos problemas,
novas abordagens voltadas as varias facetas da produção humana.
Dentre as tendências historiográficas, a Nova Esquerda Inglesa,
elegeu a classe trabalhadora como personagem central de seus estudos empíricos.
Os conceitos de classe social e de luta de classes, fundamentais no pensamento
marxista, foram ampliados por essa corrente, porque seus estudos não reduzem a
explicação histórica ao aspecto econômico. Percebe a classe trabalhadora a partir
do conceito de experiência, o que envolve, dialeticamente, o econômico, o cultural e
o social. Conceitos fundamentais do marxismo tiveram significação ampliada para a
ciência histórica, como, por exemplo, o de luta de classes, que passou a reconhecê-
la no interior de uma mesma classe e não somente entre as classes.
Ainda de acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da
Educação Básica, os historiadores da Nova Esquerda Inglesa, pautam seus estudos
na experiência do historiador, na sua dimensão social e investigativa, o que
147

possibilita novos questionamentos sobre o passado, a partir dos quais têm surgido
novos métodos de pesquisa histórica.
Essa concepção de História, como experiência de homens e
mulheres e sua relação dialética com a produção material, valoriza a possibilidade
de luta e transformação social, reforçando a ideia que a construção da história é feita
por sujeitos na realidade socialmente vivida.
Desse modo, a disciplina de história prioriza uma história viva e coloca o aluno
diante de um problema para a investigação, pois fazer história significa lidar com a
sociedade, objeto dinâmico e em constante transformação, onde ele (o aluno)
reconhece os seus próprios condicionamentos sociais e sua posição como agente e
sujeito da história, portanto, a história é uma experiência que se concretiza no
cotidiano, porque é a partir dela que se constrói o hoje e o futuro.

2. CONTEÚDOS

Os conteúdos foram selecionados e agrupados pensando a História


Temática.
Articulam-se os Conteúdos Estruturantes e Básicos que se
encontram nas Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica de História,
com os Conteúdos Específicos que estão nos livros didáticos.
A escolha desses dois livros se dá, pois: a Coleção Araribá foi a
mais adotada em nosso Núcleo e o Livro Didático Público está à disposição em
todos os Estabelecimentos de Ensino.
Os Conteúdos Específicos elencados são os do livro didático, isso
não quer dizer que outros não possam ser acrescentados.
Os conteúdos de História local/regional não foram contemplados nessa tabela, pois
variam de acordo com o município.

6º ANO
CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECIFICOS
Relações de A experiência - Entendendo a História –
148

trabalho humana no - O trabalho do historiador


tempo. - O tempo nas sociedades Ocidentais,
orientais, indianas, indígenas e africanas.
Relações de poder - Diferentes tipos de documentos históricos
– fonte oral, escrita, sonora.
- Os vestígios humanos - Pré-história e os
Relações culturais sítios arqueológicos.
- Origem do homem – a importância do
fogo, da terra e das armas.
- Conceitos; Mitologia, Politeísmo,
monoteísmo, escravismo, trabalho livre.
Os sujeitos e - O homem da África, da Ásia e da Europa.
suas relações A sobrevivência nas sociedades do
com o outro no crescente fértil – o poder da água.
tempo. A sobrevivência dos povos da América e
do Brasil.
Os diferentes sujeitos no Egito,
Mesopotâmia, Grécia e Roma.
A importância da agricultura no mundo
antigo
O significado da guerra para Persas,
Gregos e Romanos.
As formas de poder nas sociedades
antigas
As relações de trabalho nas sociedades
asiáticas e europeias.
As cidades do mundo antigo – diferentes
tipos de habitações.
As formas de governo na Grécia e em
Roma.
As culturas Heranças culturais de Egito, Mesopotâmia,
locais e a Fenícios, Persas, Gregos e Romanos.
cultura comum - Mumificação e ritual de morte –
149

semelhanças de diferenças com


atualidade.
- As diferentes escritas entre Egito e
Mesopotâmia.
- As leis e suas funções na Mesopotâmia,
Grécia e Roma.
- As diferentes formas de crenças entre o
monoteísmo Hebreu e o politeísmo das
demais sociedades antigas.
- Os livros sagrados e sua função nas
diferentes sociedades antigas.
- O papel da mulher na Grécia e em Roma
e na atualidade.
- O pão e circo romano e suas
semelhanças e diferenças na atualidade.
- Jogos Olímpicos na Grécia antiga e na
atualidade – culto ao corpo.
A arte na antiguidade – Egito, Grécia e
Roma - representações e significados.
Grandes monumentos históricos:
Pirâmides, Zigurates, Muralha da China,
Taj Mahal na Índia, Parthenon na Grécia,
Coliseu Romano, A Igreja de Santa Sofia
em Constantinopla.

7º ANO
CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECIFICOS
Relações de As relações de O valor da terra na Idade media Ocidental
trabalho propriedade e Oriental.
- A propriedade e sua organização no
Relações de poder feudalismo.
- as noções de propriedade para os povos
150

Relações culturais indígenas e quilombolas no Brasil.


- as noções de propriedade para os povos
pré-colombianos.
- as noções de propriedade para os povos
africanos e chineses.
- A propriedade para os Europeus e sua
chegada na América.
- A organização da propriedade no Brasil
colônia.
- A constituição do latifúndio no Brasil
colônia e império.
A Constituição A organização social e econômica na
da histórica do cidade e no campo no ocidente e Oriente
mundo do - os diferentes sujeitos no feudo e suas
Campo e do funções.
mundo da - as relações de trabalho no feudo, no
cidade. Islamismo e no Brasil colônia.
- os castelos medievais.
As cidades e as doenças medievais.
As mesquitas islâmicas – pg. 68.
As relações O campo e a cidade nas sociedades
entre o campo africanas.
e a cidade. Cristóvão Colombo e a América.
Diferentes sujeitos na América pré-
colombiana.
Brasil e primeiras cidades (vilas e
câmaras municipais).
Os Povos Indígenas do Brasil na época da
colonização e na atualidade – pg. 176.
As cidades do açúcar e do ouro no Brasil.
As cidades e o tropeirismo no Paraná.
A educação no Brasil colônia – pág. 236.
Conflitos e Diversas formas de resistência a ordem
151

resistências e a instituída.
produção - a crise de Roma e a volta do homem ao
cultural campo – colonato.
campo/cidade. - as lutas pela terra no mundo romano e
na idade média.
- A educação na idade media ocidental,
suas semelhanças e diferenças com a
atualidade.
- Os templários e as sociedades secretas.
O legado de Maomé no Oriente Médio:
pilares da crença muçulmana X
mandamentos cristãos.
Os diferentes sujeitos na sociedade
muçulmana.
- O nu na arte visto como pecado:
Michelangelo e Leonardo Da Vinci.
- Martinho Lutero e as 95 teses – a cisão
da cristandade.
As resistências dos povos pré-
colombianos: a cruz, a espada e a fome.
- os diferentes sujeitos sociais se rebelam
no Brasil colônia: conflitos senhor versus
escravo.
O poder dos Missionários e a resistência à
coroa portuguesa e espanhola.

8º ANO

CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS


ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECIFICOS

Relações de trabalho O homem moderno e o poder das ideias.


Os fins justificam os meios? Origem do
conceito e semelhanças com atualidade.
152

As condições de Higiene da Inglaterra do


Relações de poder séc. XVII e XVIII.
A América e o sonho dourado – razões e
História das consequências no séc. XVI e XXI.
relações da As relações de trabalho na era da
Relações culturais humanidade Mineração no Brasil colonial.
com o trabalho. O trabalho dignifica o homem – as luzes
conduzindo a sociedade.
Liberdade, Igualdade e Fraternidade -
Revoluções Burguesas.
Simon Bolívar e o sonho da América forte e
unida.
Os indígenas da América Norte suas
semelhanças e diferenças com o Brasil.

Os novos sujeitos sociais com a vinda da


Indústria.
A chegada da Indústria e as mudanças de
O trabalho e a comportamento dos diversos sujeitos
vida em sociais.
sociedade A Indústria do séc. XVIII e as novas
relações de trabalho.
O poder das igrejas no Brasil do ouro.

As novas condições sociais com a


modernidade.
O poder da máquina no séc. XVIII na
Inglaterra e na atualidade.
A exploração do trabalho infantil e da
O trabalho e as mulher nas fábricas do séc. XVIII e na
contradições da atualidade.
modernidade O luxo e o lixo das cidades da Europa -
Inglaterra e França do séc. XVIII -
semelhanças e diferenças com a
153

atualidade.
Novidades trazidas ao Brasil pela família
real portuguesa.
Condições sociais dos diversos sujeitos
sociais do Brasil colonial – escravos x
mineradores.
O café as mudanças na sociedade e na
economia do Brasil II Império.
Novos personagens entram em cena –
Imigração no séc. XIX no Brasil.
A questão agrária no Brasil.

O homem e a luta pelos direitos sociais.


Declaração de Direitos na Inglaterra e
Declaração dos Direitos do homem e do
cidadão da França.
As lutas pelos direitos políticos como
conquista de direitos humanos – Símbolos
da Revolução Francesa.
As lutas pelos ideais de Liberdade,
Os Igualdade e Fraternidade no Brasil colonial.
trabalhadores e - Tiradentes – Herói ou bandido?
as conquistas - Brasil = Liberdade se compra ou se
de direito. conquista?
Constituição de 1824 – permanências e
mudanças com a constituição de 1988.
Karl Marx e o sonho de uma nova
sociedade não capitalista.
Direitos Individuais e Sociais.
Resistência do Brasil Império – Revolução
Farroupilha e o orgulho de ser gaúcho.
A guerra do Paraguai.
As lutas pelos direitos humanos dos povos
154

afro descendentes no Brasil.

9º ANO

CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS


ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECIFICOS

Relações de trabalho A sociedade e diferentes formas de


organização.
As comunidades virtuais hoje e as novas
Relações de poder tecnologias do séc. XIX.
A constituição As irmandades católicas e as religiões afro-
das instituições brasileiras na América Portuguesa.
Relações culturais sociais. A formação de poder entre os povos
africanos.
A formação dos sindicatos no Brasil – a
organização sindical e as leis trabalhistas
no governo de GV.

Diferentes organizações de poder de


Estado
Os poderes do Estado – Monarquia,
República, Ditadura, Aristocracia e
Democracia.
Os poderes do Estado brasileiro: Executivo-
Legislativo-Judiciário.
A formação do Estado Brasileiro
Republicano.
As constituições do Brasil Republicano.
A política do café-com-leite e suas
A formação do permanências e mudanças com a
Estado. atualidade
Por um Estado brasileiro populista e
nacionalista = Getúlio Vargas.
O presidente Bossa nova e nova capital
155

Brasília.
A Instituição do governo de ditadura no
Brasil anos 64
A formação dos reinos africanos.
O imperialismo no século XIX.
A formação dos estados Nacionais nos séc.
XIX.
O socialismo na Rússia e a implantação do
Socialismo.
A Nova ordem mundial pós-guerra fria-
Queda das torres gêmeas nos EUA.
O mundo globalizado.
Lula e novo modelo de governo –
Retrato do Brasil contemporâneo pg. 246.

As resistências dos sujeitos a ordem


instituída, seja social ou econômica.

Sujeitos, Os novos sujeitos na África do séc. XIX


Guerras e novos conflitos, novos personagens.
revoluções. A indústria do lazer e da arte do séc. XIX e
na atualidade – semelhanças e diferenças
As revoltas sociais no Brasil republicano:
- O messianismo de Canudos e Contestado.
- Coronelismo e o poder de Padre Cícero.
- As lutas operárias no Brasil Republicano.
- A epidemia de Febre Amarela versus gripe
A.
Cangaço: Robin Hood do Nordeste.
O movimento anarquista, comunista e
tenentista no Brasil.
O Brasil no contexto das guerras mundiais.
Guerra de trincheiras no inicio do século XX
156

– a guerra e a morte – pg. 96.


A crise dos EUA hoje e a crise em 1929
Adolf Hitler e o Mein Kampf.
O Holocausto Judeu e as bombas atômicas
no Japão por ocasião da 2a guerra mundial.
A Era do radio e sua função social e política
nos anos 40 no Brasil.
A disputa fria entre a águia norte-americana
e o urso soviético
Martin Luther king e a luta pelos direitos dos
negros
O Apartheid na África do século XX.
A guerra do Vietnã – a guerra que não
acabou.
Che Guevara e a Revolução Cubana.
O poder da mídia e da indústria cultural dos
bens culturais de massa – Beatles e os
hippies.
A resistência à ditadura militar no Brasil
pelas manifestações artísticas – pg. 210.
O futebol: uma paixão brasileira – pg. 214.
O Aquecimento global e a luta pela água.

ENSINO MÉDIO

1ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes:
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
157

Conteúdos Básicos:
1 - Trabalho Servil, Assalariado e trabalho livre.
2 - Urbanização e industrialização.
3 - O Estado e as relações de poder.
4 - Os sujeitos, as revoltas e as guerras.
5 - Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.
6 - Cultura e religiosidade.

Conteúdos Específicos:
Como as sociedades europeias, asiáticas e africanas relacionavam -se entre si e
com a natureza através do trabalho – ontem e hoje;
Caçadores, coletores e agricultores: do nomadismo às primeiras civilizações;
Formação e expansão dos grandes impérios: romano, colonial e neocolonial;
Diferentes formas de relação de trabalho: escravismo, servidão e assalariamento;
Como as sociedades europeias, asiáticas e africanas relacionavam-se através do
poder e da cultura – ontem e hoje;
Relação entre poder e religião;
Lutas políticas e sociais contra a ordem estabelecida;
Ideologia, cultura e poder no mundo contemporâneo;
Paraná – começo da etnia paranaense.

2ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais

Conteúdos Básicos:
1 - Trabalho Servil, Assalariado e trabalho livre.
2 - Urbanização e industrialização.
3 - O Estado e as relações de poder.
4 - Os sujeitos, as revoltas e as guerras.
5 - Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.
158

6 - Cultura e religiosidade.

Conteúdos Específicos:
Como as sociedades americanas relacionavam-se entre si e com a natureza
através do trabalho – ontem e hoje;
Povos e civilizações pré-colombianas: conquistas e resistência;
Diferentes formas de colonização europeia nas Américas;
Diferentes formas de relação de trabalho nas Américas: da escravidão ao
assalariamento;
Como as sociedades americanas relacionavam-se através do poder e da cultura;
Relação entre poder e religião;
Lutas políticas e sociais contra a ordem estabelecida;
Ideologia, cultura e poder na América contemporânea.

3ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes:
Relações de Trabalho;
Relações de Poder;
Relações Culturais.

Conteúdos Básicos:
1 - Trabalho Servil, Assalariado e trabalho livre.
2 - Urbanização e industrialização.
3 - O Estado e as relações de poder.
4 - Os sujeitos, as revoltas e as guerras.
5 - Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.
6 - Cultura e religiosidade.

Conteúdos Específicos:
Revolução Russa;
Crise de 1929 nos EUA e sua repercussão;
Primeira Guerra Mundial;
Os Regimes Totalitários: Nazismo, Fascismo e Stalinismo;
159

Discriminação Racial;
Gênese do Estado Novo no Brasil. A Era Vargas;
A Segunda Guerra Mundial e a afirmação dos EUA e URSS;
A Guerra Fria;
O populismo na América Latina e Brasil;
As Ditaduras Militares na América;
Industrialização brasileira;
A Era da Globalização Econômica, Cultural e Tecnológica;
Paraná ontem e hoje.

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

No processo de construção da consciência histórica é imprescindível


que se retome constantemente com os alunos como se dá a produção do
conhecimento; ou seja, como é produzido a partir do trabalho de um pesquisador
que tem como objeto de estudo as ações e as relações humanas praticadas no
tempo, bem como os sentidos que os sujeitos lhes deram, de modo consciente ou
não. Para estudá-las, o historiador adota um método de pesquisa de forma que
possa problematizar o passado, e buscar, por meio de documentos e perguntas,
respostas às suas indagações. A partir disso, o pesquisador produz uma narrativa
histórica cujo desafio é contemplar a diversidade das experiências políticas, sociais,
econômicas e culturais.
A produção do conhecimento histórico é essencial para que os
alunos compreendam:
 Os limites do livro didático;
 As diferentes interpretações de um mesmo acontecimento
histórico;
 A necessidade de ampliar o universo de consultas para entender
melhor diferentes contextos;
 A importância do trabalho do historiador e da produção do
conhecimento histórico para compreensão do passado;
160

 Que o conhecimento histórico é uma explicação sobre o passado


que pode ser complementada com novas pesquisas e pode ser refutada ou validada
pelo trabalho de investigação do historiador.
Entender tais aspectos possibilita que os alunos valorizem e
contribuam para a preservação de documentos, dos lugares de memória como
museus, bibliotecas, acervos privados e públicos de fotografias, de documentos
escritos e audiovisuais, entre outros, seja pelo uso adequado dos locais de memória,
pelo manuseio cuidadoso de documentos que podem constituir fontes de pesquisas,
seja pelo reconhecimento do trabalho feito pelos pesquisadores.
A produção do conhecimento histórico e sua apropriação, pelos
alunos, são processuais, e, deste modo, é necessário que o conceito em questão
seja constantemente retomado. Algumas questões poderão ser propostas aos
alunos:
 Como o historiador chegou a essa interpretação?
 Que documentos/fontes o ajudaram a chegar a essas
conclusões?
 Existem outras pesquisas a esse respeito?
 Que dimensões o historiador contemplou em sua análise?
 No conteúdo trabalhado, como podem ser identificados os
aspectos políticos,
 Socioeconômicos e culturais?
 Existem aspectos que ainda podem ser pesquisados? Quais?
Instigar nos alunos a capacidade de questionar e criticar os
conteúdos e as abordagens existentes no texto consultado, de modo que
constituam, gradativamente, autonomia na busca do conhecimento.
Diante do exposto, a metodologia de ensino de História, privilegia
alunos e professores como sujeitos produtores do conhecimento histórico. O
processo de construção da história, por sua vez, é compreendido em suas práticas,
relações e pelas multiplicidades de leituras e interpretações históricas.
Contudo, deve-se considerar o saber histórico já produzido e
também outras formas de saberes como aqueles difundidos pelos meios de
comunicação.
161

Outro fator a considerar e enfatizar com o aluno é de que quando se


pergunta
“Por quê?”, “Como?”, “Quando”? e “ O quê?” não significa que estão
sendo construídas problemáticas. Faz se necessário ir, além disto, tal como: levantar
hipóteses acerca dos acontecimentos do passado.
Outro elemento a ser considerado na metodologia do ensino de
História é o uso de documentos e fontes históricas em sala de aula, recorrer ao uso
de documentos e fontes históricas nas aulas de História pode ser importante por
favorecer o pensamento histórico e a iniciação aos métodos de trabalho do
historiador. A intenção com o trabalho de documentos em sala de aula é de
desenvolver a autonomia intelectual adequada que permita realizar análises críticas
da sociedade por meio de uma consciência temporal.
Ao trabalhar com documentos em sala de aula faz-se necessário ir
além dos documentos escritos, trabalhando com os iconográfic os, as fontes orais, os
testemunhos de história local, além de linguagens contemporâneas, como fotografia,
cinema, quadrinhos e informática. Outro fator a ser observado é a identificação das
especificidades do uso desses documentos, bem como entender a sua utilização
para além de meras ilustrações das aulas de História. Quanto à identificação do
documento a sugestão é determinar sua origem, natureza, autor ou autores, datação
e pontos importantes do mesmo.
Para fazer análise e comentários dos documentos, Circe Bittencourt
(2004) estabeleceu a seguinte metodologia:
 Descrever o documento, ou seja, destacar e indicar as
informações que ele contém;
 Mobilizar os saberes e conhecimentos prévios dos alunos para
que eles possam explicá-los, associá-los às informações dadas;
 Situar o documento no contexto e em relação ao autor;
 Identificar sua natureza e também explorar esta característica
para chegar a identificar os seus limites e interesses;
 Contudo, é necessário clareza de que as práticas pedagógicas
podem mudar em decorrência da especificidade da linguagem do documento.
162

RECURSOS DIDÁTICOS
 Imagens;
 TV pendrive;
 TV Paulo Freire:
 Textos diversos;
 Mostra pedagógica;
 DVD;
 Músicas.
 Retroprojetor;
 Quadro negro e giz;
 Jornais, revistas e periódicos;
 Cartazes e materiais de artes;
 Mural;
 Mapas;
 Máquina fotografia e filmadora;
 Computador.
O aluno trabalhará com quadros comparativos, produções de textos,
análise de textos, filmes, imagens e músicas, gráficos, debates, atividades escritas e
orais, pesquisas bibliográficas e de campo, dramatizações, resumos entre outros.
A Educação do Campo, a História do Paraná, a História e Cultura Afro-brasileira,
Africana e Indígena (Leis 10.639/03 e 11.645/08), Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental (Lei 9.795/99), Educação Fiscal,
Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente serão trabalhados de
forma contextualizada e a partir das relações que estabelece com as questões
políticas e econômicas, concomitantemente ao longo do período letivo. As atividades
desenvolvidas serão trabalhadas através de produção de textos; imagens;
maquetes; acesso aos sites; realização de pesquisa de campo; leitura de textos,
revistas e materiais didáticos disponibilizados na escola e online; debates, palestras
e estudo dos cadernos temáticos da SEED.
163

4. AVALIAÇÃO

A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os


alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não como elemento
externo a este processo.
Refutam-se as práticas avaliativas que priorizam o caráter
classificatório, autoritário, que desvinculam a sua função da aprendizagem, que não
se ocupam dos conteúdos e do seu tratamento conforme as concepções definidas
no projeto político-pedagógico da escola.
Formas avaliativas:
 Avaliação diagnóstica – permite ao professor identificar o
desenvolvimento da aprendizagem dos alunos para pensar em atividades didáticas
que possibilitem a compreensão dos conteúdos a serem trabalhados;
 Avaliação formativa – ocorre durante o processo pedagógico e
tem por finalidade retomar os objetivos de ensino propostos para, a partir dos
mesmos, identificar a aprendizagem alcançada desde o início até ao momento
avaliado;
 Avaliação somativa – permite ao professor tomar uma
amostragem de objetivos propostos no início do trabalho e identificar se eles estão
em consonância com o perfil dos alunos e com os encaminhamentos metodológicos
utilizados para a compreensão dos conteúdos.
 Substituir as práticas avaliativas baseadas na memorização de
conteúdos, por:
 Atividades que permitam desenvolver a capacidade de síntese e
redação de uma narrativa histórica;
 Atividades que permitam ao aluno expressar o desenvolvimento
de ideias e conceitos históricos;
 Atividades que revelem se o educando se apropriou da
capacidade de leituras de documentos com linguagens contemporâneas, como
cinema, fotografia, quadrinhos, músicas e televisão, relativos ao conhecimento
histórico.
Deseja-se que ao final do trabalho na Disciplina de História, os
alunos sejam capazes de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as
164

relações de poder neles existentes, bem como que tenham recursos para intervir no
meio em que vivem de modo a se fazerem também sujeitos da própria História.
A recuperação paralela será feita de acordo com a necessidade de cada aluno,
vários meios poderão ser usados como: revisão de conteúdos, interpretação de
textos complementares, exercícios reflexivos, avaliação escrita ou oral, trabalhos,
debates, pesquisas.

5. REFERÊNCIAS

APOLINÁRIO, Maria Raquel. Projeto Araribá História. São Paulo: Moderna, 2007.

BOULOS Junior, Alfredo. História. 4 v. São Paulo: FTD.

CARMO, Sônia Irene do; COUTO, Eliane. História é presente: Brasil colônia.

COTRIM, Gilberto. História e consciência do Brasil. São Paulo: Ática.

Giovanni, de Cristina Viscont; Junqueira, Zilda Almeida. 4 v. São Paulo: FTD.

LEI FEDERAL nº 10.639/03, que altera a LDB dispondo sobre a inclusão no currículo
oficial da rede de ensino da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Martins, José Roberto. História. 4 v. São Paulo: FTD.

PANAZZO, Sílvia; VAZ. Maria Luísa. Navegando pela História. São Paulo: FTD.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares


Orientadoras de História para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED/PR, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de


Educação do Campo para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED/PR, 2008.
165

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de


Educação Fiscal para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED/PR, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino


Afro para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED, 2008.

PARANÁ. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no Ensino


Fundamental e Médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina
história do Paraná. Diário Oficial do Paraná nº 6.134 de 18/12/2001.

PEDRO, Antônio; LIMA, Lizânias de S. de Olho no Vestibular – História. 4 Volumes –


Editora FDT.

PILETTI, Nelson & PILETTI, Claudino. História & Vida Integrada. Editora Ática.

SILVA, Francisco de Assis. História do Brasil: Império e República.

SILVA, Francisco de Assis. História do Brasil: colônia.

Internet, sítios no www.google.com.br

Periódicos. Jornais, revistas.


166

LÍNGUA PORTUGUESA

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

O ensino da língua escrita é o principal instrumento de


aprendizagem, dentre aqueles que os alunos necessitam se apropriar, para poder
aprender o mundo e todo o conhecimento que nele se produz e se produziu.
Durante muitos anos o ensino da língua preocupou-se com os
aspectos formais da língua e muito pouco com a sua funcionalidade e sua utilidade
como um instrumento de comunicação, informação e aprendizagem.
Nesse sentido, a preocupação com a aprendizagem das letras e
sílabas nas séries iniciais era muito grande, pois acreditava-se que saber as letras
soltas, ou se apropriar de sons, permitia ao sujeito, num exercício crescente de
aglutinação e combinação destes elementos isolados, formar palavras, frase e
textos, para finalmente poder interpretá-los.
Além disso, acreditou-se também, que a organização do texto
deveria ser correta desde as primeiras séries e por isso enfatizava-se o ensino da
gramática desde o início.
Aprendíamos a língua de uma forma estranha, a partir de regras e
não a partir da sua vivacidade.
VYGOTSKY (1998), já na década de 1930 questionava esta forma
de ensino, dizia que o ensino da linguagem trabalhava com elementos mortos. Ao
preocupar-se com os aspectos mecânicos e formais esquecia que a língua é viva,
que possui uma função social de informar, comunicar, expressar intenções, ações,
ideias e sentimentos.
Atualmente o ensino da língua vem sofrendo uma série de
reestruturação e vem tentando respeitar a funcionalidade da linguagem num primeiro
momento, para depois poder preocupar-se com a correção da forma, tanto no
sentido gramatical quanto ortográficos e caligráfico.
Esta funcionalidade se refere à capacidade da língua de prestar
alguns serviços ao homem e à mulher como, por exemplo, comunicar, registrar fatos,
dados, informações importantes; e eternizar descobertas e inventos, criações, etc.
167

Resumindo a principal função da linguagem é a de permitir ao ser humano fazer


história, fato este que nos diferencia de outros animais.
Nesta chamada era da comunicação a língua escrita assume uma
importância ainda maior, pois apesar de perder para a língua falada e visual no que
se refere à rapidez e diminuição de esforço para transmitir a informação, ainda
continua sendo a única forma que possibilita um nível maior de reflexão e um
exercício de funções cognitivas especificamente humanas como a organização
prévia do pensamento; como a expressão do pensamento através de um
instrumento simbólico abstrato, que se fasta do real, mas que o representa.
A língua escrita neste momento de transição aparece em vários
instrumentos de comunicação: desde os livros até os sites, bips, painéis eletrônicos,
etc.
Os novos instrumentos de leitura e escrita requerem uma
concentração diferente, uma coordenação viso-motora distinta, uma coordenação
motora digital, uma agilidade diferenciada.
O aprendiz da língua escrita necessita desenvolver condições viso-
motoras, por exemplo, para ler em instrumentos mais estáticos, como o livro, o
jornal, e as revistas de papel, e também desenvolver habilidades requeridas para a
leitura em instrumentos eletrônicos, letreiros, legendas filmadas, etc. assim como
necessitam desenvolver coordenação motora para escrever com lápis e caneta, mas
também pra digitar, manusear o mouse, manusear aparelhos para enviar
mensagens de forma eletrônica, etc.
Isto não significa que tenhamos que ensinar estas coisas de forma
segmentada, mas lembrar que aprender a língua utilizando os vários portadores de
textos, vai permitindo aos aprendizes a apropriação de velhos e novos mecanismos,
assim como a incorporação dos vocabulários que acompanha o uso dos novos
recursos de leitura e escrita.
A língua escrita sendo aprendida através de velhos ou novos
instrumentos deve se preocupar em primeiro plano com a aprendizagem do mundo,
da convivência, da comunicação para depois preocupar-se com a aprendizagem das
regras.
No primeiro ciclo do ensino fundamental o ensino/aprendizagem da
língua deve partir da vivência dos alunos, do repertório linguístico que possuem, da
168

culta que carregam em sua experiência de vida e das várias utilidades que podem
fazer deste instrumento, para que se apropriem paulatinamente do mesmo,
aprendendo a formular hipóteses constantemente, testá-las, confirmá-las, rejeitá-las
e aperfeiçoá-las.
No segundo ciclo o objetivo é o de aumentar o ritmo de leitura e
escrita, explorar e ampliar o uso da linguagem, agilizar a organização das ideias e a
interpretação do que é lido, desenvolver ao gosto pela leitura e sentir-se parte do
mundo através da informação, da pesquisa e investigação, da diversão e lazer, da
revisão, etc.
Portando investigar a língua escrita para que possamos ensiná-la é
um ato importante do professor e passa pela investigação: dos hábitos de leitura e
escrita que fazem parte da vida dos alunos; do nível cultural dos alunos; dos
recursos de leitura e escrita existentes na comunidade; do nível de apropriação da
língua escrita de seus alunos; das funções de escritas e dos recursos mais utilizados
naquela sociedade.
A proposta pedagógica da disciplina Língua Portuguesa tem por
objetivo possibilitar ao aluno apropriação de saberes constituídos e legitimados
socialmente, a partir do desenvolvimento de suas potencialidades e suas
capacidades cognitivas, afetivas e sociais, sendo que o objeto de estudo é o
discurso. Nessa concepção, o aluno torna-se sujeito de sua aprendizagem, e o
professor deixa de ser apenas um transmissor de saberes e assume-se como um
mediador na construção do conhecimento.
Urge formar cidadãos reflexivos, críticos, autônomos, frente às
diversas formas de pensar, capazes de utilizar seus conhecimentos para a prática do
bem comum. Pessoas que sejam capazes de interagir e interferir no mundo, que
tenham apreço pelo conhecimento, que sejam solidários e cientes de seu papel
transformador na construção de um mundo melhor, mais humano e mais fraterno.
169

2. CONTEÚDOS

ENSINO FUNDAMENTAL

ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.


Entende-se por Conteúdo Estruturante o conjunto de saberes e
conhecimentos de grande dimensão que identificam e organizam uma disciplina
escolar. A partir dele, advêm os conteúdos a serem trabalhados no dia a dia da sala
de aula.
O trabalho com a disciplina considerará os gêneros discursivos que
circulam socialmente, com especial atenção àqueles de maior exigência na sua
elaboração formal.
Na abordagem de cada gênero considerar-se-á o tema, a forma
composicional e o estilo. As marcas linguísticas serão abordadas no trabalho com
os gêneros, também. As práticas de leitura, oralidade, escrita e análise linguística
será o caminho percorrido que permitirá a realização do processo ensino-
aprendizagem.

BÁSICOS:
Conteúdos básicos são os conhecimentos fundamentais para cada
série da etapa final do Ensino Fundamental, considerados imprescindíveis para a
formação conceitual dos estudantes nas diversas disciplinas da Educação Básica. O
acesso a esses conhecimentos é direito do aluno na fase de escolarização em que
se encontra e o trabalho pedagógico com tais conteúdos é responsabilidade do
professor.
Na etapa final do Ensino Fundamental, os conteúdos básicos são:
1. Gênero discursivo:
 Cotidiana – álbum de família, bilhetes, causos, exposição oral,
músicas, provérbios, comunicado e relatos de experiências vividas.
 Literária – autobiografia, crônicas, Literatura de cordel, memórias,
letras de músicas, poemas, narrativas e paródias.
170

 Escolar – ata, debate, diálogo/discussão argumentativa,


exposição oral, palestras, consultas bibliográficas, relatório e resenha.
 Imprensa – anúncio de emprego, carta ao leitor, classificados,
entrevista, infográfico, sinopses de filmes e mesa redonda.
 Publicitária – anúncio, E-mail, slogan, músicas e paródia.

2. Leitura:
 Tema do texto, interlocutor, finalidade e argumentos do texto,
discurso direto e indireto, elementos composicionais do gênero, léxico, contexto de
produção, intertextualidade, informações explícitas e implícitas, repetição proposital
de palavras, ambiguidade, vozes sociais presentes no texto, relação de causa e
consequência entre as partes e elementos do texto, semântica, operadores
argumentativos, sentido figurado, expressões que denotam ironia e humor no texto,
discurso ideológico presente no texto, partículas conectivas do texto, progressão
referencial no texto, polissemia. Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das
classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos.

3. Escrita:
 Conteúdo temático, contexto de produção, interlocutor, finalidade
do texto, informatividade, argumentatividade, discurso direto e indireto, elementos
composicionais do gênero, divisão do texto em parágrafos, intertextualidade, vozes
sociais presentes no texto, relação de causa e consequência entre as partes e
elementos do texto, papel sintático e estilístico dos pronomes na organização,
retomadas e sequenciação do texto, semântica, operadores argumentativos,
ambiguidade, significado das palavras, sentido figurado, expressões que denotam
ironia e humor no texto, partículas conectivas do texto, progressão referencial no
texto, sintaxe de concordância, sintaxe de regência, processo de formação de
palavras, vícios de linguagem, modalizadores, polissemia marcas linguísticas
(coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos
gráficos, e figuras de linguagem), processo de formação de palavras, acentuação
gráfica, ortografia, concordância verbal/nominal.
171

4. Oralidade:
 Tema do texto, finalidade, argumentos, papel do locutor e
interlocutor, elementos extralinguísticos (entonação, pausas, gestos), adequação do
discurso ao gênero, turnos de fala, variações linguísticas (lexicais, semânticas,
prosódicas...), elementos semânticos, diferenças e semelhanças entre o discurso
oral e o escrito, semântica, adequação da fala ao contexto, marcas linguísticas
(coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos, recursos semânticos).

ENSINO MÉDIO

1ª SÉRIE

ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.

BÁSICOS:
1. Gêneros discursivos: (esferas sociais de circulação):
Literária/Artística: - Fábula; - Poema; - Textos dramáticos; - Escolar: - Relato
histórico; - Carta pessoal; - Relatório de experiência científica; - Seminário; - Debate
- Imprensa: Artigo de opinião.
2. Leitura: - Conteúdo temático; - Interlocutor; - Finalidade do texto; -
Intencionalidade; - Argumentos do texto; - Contexto de produção; intertextualidade;
vozes sociais presentes no texto; elementos composicionais do gênero; contexto de
produção da obra literária; marcas linguísticas; coesão, coerência, figuras de
linguagem, semântica e interação; pontuação recursos gráficos como aspas,
travessão, negrito; progressão referencial; partículas conectivas do texto; relação de
causa e consequência entre partes e elementos do texto; operadores
argumentativos; modalizadores;
3. Escrita: conteúdo temático; Interlocutor; finalidade do texto;
Intencionalidade; informatividade; contexto de produção; intertextualidade; referência
textual; vozes sociais presentes no texto; ideologia presente no texto; elementos
composicionais do gênero; progressão referencial; relação de causa e consequência
entre as partes e elementos do texto; semântica: operadores argumentativos;
modalizadores; figuras de linguagem; Marcas linguísticas: coesão, coerência,
172

conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, etc.; Vícios de


linguagem.
4. Oralidade: Conteúdo temático; - Finalidade; - Intencionalidade; -
Argumentos; - Papel do locutor e interlocutor; - Elementos extralinguísticos;
entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas; - Adequação do discurso ao
gênero; - Turnos de fala; - Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas,
entre outras); - Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; - Elementos
semânticos; - Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,
etc.); - Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

2ª SÉRIE

ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.

BÁSICOS:
1. Gêneros discursivos: (esferas sociais de circulação):
Literária/Artística: contos; romances; escolar: cartaz; imprensa: notícia; entrevista;
reportagem; crítica; editorial; anúncio; política: mesa-redonda;
2. Leitura: - Conteúdo temático; - Interlocutor; - Finalidade do texto; -
Intencionalidade; - Argumentos do texto; - Contexto de produção; intertextualidade;
vozes sociais presentes no texto; elementos composicionais do gênero; contexto de
produção da obra literária; marcas linguísticas; coesão, coerência, função das
classes gramaticais no texto, pontuação recursos gráficos como aspas, travessão,
negrito; progressão referencial; partículas conectivas do texto; relação de causa e
consequência entre partes e elementos do texto; semântica; operadores
argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem.
3. Escrita: conteúdo temático; Interlocutor; finalidade do texto;
Intencionalidade; informatividade; contexto de produção; intertextualidade; referência
textual; vozes sociais presentes no texto; ideologia presente no texto; elementos
composicionais do gênero; progressão referencial; relação de causa e consequência
entre as partes e elementos do texto; semântica: operadores argumentativos;
modalizadores; figuras de linguagem; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função
das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como
173

aspas, travessão, etc.; Vícios de linguagem; - Sintaxe de concordância; - Sintaxe de


regência.
4. Oralidade: Conteúdo temático; - Finalidade; - Intencionalidade; -
Argumentos; - Papel do locutor e interlocutor; - Elementos extralinguísticos;
entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas...;
- Adequação do discurso ao gênero; - Turnos de fala; - Variações linguísticas
(lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); - Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição; - Elementos semânticos; - Adequação da fala ao
contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); - Diferenças e semelhanças
entre o discurso oral e o escrito.

3ª SÉRIE

ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.

BÁSICOS:
1. Gêneros discursivos: (esferas sociais de circulação):
literária/artística: crônica; poemas; escolar: texto argumentativo; imprensa: carta de
leitor; política: cartas argumentativas; debate regrado ao público.
2. Leitura: - Conteúdo temático; - Interlocutor; - Finalidade do texto; -
Intencionalidade; - Argumentos do texto; - Contexto de produção; intertextualidade;
vozes sociais presentes no texto; elementos composicionais do gênero; contexto de
produção da obra literária; marcas linguísticas; coesão, coerência, função das
classes gramaticais no texto, pontuação recursos gráficos como aspas, travessão,
negrito; progressão referencial; partículas conectivas do texto; relação de causa e
consequência entre partes e elementos do texto; semântica; operadores
argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem.
3. Escrita: conteúdo temático; Interlocutor; finalidade do texto;
Intencionalidade; informatividade; contexto de produção; intertextualidade; referência
textual; vozes sociais presentes no texto; ideologia presente no texto; elementos
composicionais do gênero; progressão referencial; relação de causa e consequência
entre as partes e elementos do texto; semântica: operadores argumentativos;
modalizadores; figuras de linguagem; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função
174

das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como


aspas, travessão, etc.; Vícios de linguagem; - Sintaxe de concordância; - Sintaxe de
regência.
4. Oralidade: Conteúdo temático; - Finalidade; - Intencionalidade; -
Argumentos; - Papel do locutor e interlocutor; - Elementos extralinguísticos;
entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas...; - Adequação do discurso
ao gênero; - Turnos de fala; - Variações linguísticas (lexicais, semânticas,
prosódicas, entre outras); - Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
- Elementos semânticos; - Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias,
repetições, etc.); - Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A equipe de Língua Portuguesa tem a convicção de que o ensino de


língua materna volta-se hoje para dois grandes objetivos: a formação do leitor e a do
produtor de texto. Por trás desses objetivos encontra-se uma concepção de
linguagem necessariamente calcada na ideia de interação entre os usuários de uma
língua.
Partindo-se do princípio de que a língua é uma das formas de
realização da linguagem, assim como são a pintura e a música, é preciso que
tenhamos clareza sobre como se concebe essa linguagem específica. Há quem diga
que a língua expressa o pensamento ou que é um instrumento de comunicação.
Para além dessas concepções que parecem ser rótulos esvaziados de sentido, é
possível pensarmos que uma língua possibilita a interação, pois por meio dela
podemos demandar e realizar ações, agir e atuar sobre interlocutores.
Ensinar Língua Portuguesa, ao longo da escola básica, é, portanto, abrir espaço
para que os estudantes possam exercitar e ampliar sua capacidade de interação oral
e escrita nas mais diversas situações sociais; é levá-los à compreensão de que,
como usuários de sua língua materna, devem conhecer e explorar mecanismos
geradores de sentido e expressão; é mostrar que eles podem entender e criar textos
das mais diversas naturezas, desde que desenvolvam habilidades específicas,
voltadas para a leitura e a produção de textos.
175

O TEXTO E SUAS PARTICULARIDADES:

Na fala ou na escrita, os discursos gerados nas situações de


interação ganham a forma de textos, que podem ser das mais diferentes naturezas.
Dada a diversidade de situações em que estamos inseridos, de intenções que
temos, dos interlocutores com quem interagimos, os textos se organizam em
determinados gêneros – famílias de textos que se assemelham ou se distinguem.
Crônicas, poemas, notícias, artigos de opinião, peças publicitárias, cartas, entre
muitos outros, são considerados gêneros de textos.
Ao serem apropriados pela escola, os gêneros passam
necessariamente por um processo de didatização: assim, faz-se, inicialmente, um
mapeamento dos gêneros importantes para o trabalho de leitura e de produção de
texto; estabelece-se categorias (gêneros eleitos, de contato, de retomada e de
apoio) capazes de levar a uma progressão compatível com o tempo didático no
interior de cada série/ano e entre as séries/anos; produz-se materiais de apoio
didático em torno dos gêneros eleitos a fim de concretizarmos o trabalho c om
compreensão leitora, com a produção de textos escritos e orais, com tópicos
gramaticais específicos.
Muito mais do que um conjunto de orações ou frases soltas, os
textos estão impregnados de visões de mundo proporcionadas pela cultura e
resultam, necessariamente, das escolhas e combinações feitas no complexo
universo que é uma língua. Os textos orais e escritos mostram de forma concreta o
universo de seu autor: o que pensa, como pensa, como expressa esse pensamento,
que diálogos travam com outros textos, de outros interlocutores.
Como, ao ser trabalhado na e pela escola, o texto se constitui como
unidade de ensino, é imprescindível que seja explorado em suas várias camadas.
Desde a concretização do ato leitor, passando pela identificação de informações
explícitas e implícitas, até o estabelecimento de relações entre as partes do texto e
do levantamento dos efeitos de sentido gerados pelas escolhas do autor, o trabalho
com a leitura é constantemente praticado em sala de aula. Nessa prática é
fundamental o papel do professor, que promove a leitura mediada, capaz de levar os
alunos a novas e diferentes recepções do texto. Para além da decodificação, o ato
de ler implica a produção de sentidos e requer um leitor cada vez mais apto a seguir
176

pistas, preencher lacunas, levantar hipóteses, em um diálogo constante com as


linhas e entrelinhas do texto.
Deve-se ressaltar a particularidade do texto literário, que exige um
trabalho diferenciado e específico para cada obra adotada ou indicada para leitura. A
formação do leitor literário, além de requerer investimento de tempo didático para
que se realize, demanda vários procedimentos ligados à aproximação do livro,
realizados em sala de aula, que não prescindem da participação da família na
aquisição de acervo e na formação de repertório, na valorização do livro e no
estabelecimento de parcerias entre aluno, professor, família e escola.
A leitura literária é um ponto privilegiado na área. Faz-se uma
escolha criteriosa das obras a serem adotadas ou recomendadas: há evidentemente
uma consciência nas adoções, norteada por princípios importantes para o projeto de
leitura da escola. Buscando variar entre autores clássicos e contemporâneos,
obedece-se a uma progressão para sedimentar o repertório de leituras dos alunos,
sendo constante o diálogo entre os professores dos diferentes anos e níveis.
Pretende-se não só fomentar o apreço pela leitura e pelos livros, mas também
construir conhecimentos a partir das obras lidas e sobre as leituras feitas.
Os diferentes procedimentos de análise progridem conforme a
natureza dos textos e as intencionalidades da adoção, de modo que, ao longo de
sua escolarização, o aluno experimentará uma boa variedade de aproximações ao
texto para que dele possa extrair sentidos.
O trabalho com os gêneros orais deve ser consistente. Isso significa
que as atividades propostas não podem ter como objetivo simplesmente ensinar o
aluno a falar, emitindo opiniões ou em conversas com os colegas de sala de aula. O
que é necessário avaliar, juntamente com o falante, por meio da reflexão sobre os
usos da linguagem, é o conteúdo de sua participação oral.

PRODUÇÃO DE TEXTO:

Formar alunos capazes de produzir textos nas mais diversas esferas


da comunicação requer um trabalho calcado tanto em uma concepção que
considere a escrita como uma atividade processual quanto em princípios comuns a
177

todas as séries da educação básica, o que, a exemplo do que ocorre com a leitura,
também é passível de progressão.
É preciso partir de bons modelos textuais, com autores
representativos de sua época, e contar com propostas de produção de texto
consistente, em que o aluno tenha clareza sobre as características do gênero a ser
desenvolvido por ele na escrita. Não se podem perder de vista a perspectiva da
reescrita, a instrumentalização do leitor crítico (uma mescla das funções de revisor e
editor) que se vale de critérios objetivos para avaliar essa ou aquela produção, a
utilização de ferramentas tecnológicas – como programas voltados à edição de
textos – que viabilizem a publicação do texto de modo que atinja mais leitores.
A partir do pressuposto de que o texto é escrito para ser lido, o que
evidencia a função social da escrita, procuramos recuperar os movimentos de fato
colocados em prática por quem escreve. Saber ler e compreender a propos ta de
produção, fazer uma primeira versão e submetê-la ao crivo de colegas e
professores, observar críticas, sugestões e correções, reescrever o texto rumo a
uma versão mais definitiva, revisá-lo e publicá-lo: eis algumas etapas pressupostas
em um processo de produção de textos que se assemelha àquilo que ocorre na vida
de quem se ocupa da escrita.
Devemos ressaltar que, na grade horária de todos os anos do
Ensino Fundamental, há dias específicos para o trabalho de produção de texto, de
forma que o aluno se insira paulatinamente em uma cultura que o leve a lidar com
propostas, correções e reescritas. Para tanto podem ser utilizadas as salas de
informática, cujas ferramentas contribuem para a correção, edição e publicação dos
textos. No Ensino Médio, há os laboratórios de produção de textos, com
periodicidade semanal, espaços destinados ao trabalho com os diferentes gêneros
eleitos a cada ano.

ESTUDO DA GRAMÁTICA E ANÁLISE LINGUÍSTICA:

Ao longo dos diferentes anos do Ensino Fundamental estabelece-se


uma progressão de conhecimentos linguísticos, e mais especificamente gramaticais,
importantes para a aquisição, o desenvolvimento e o aprimoramento da linguagem
verbal. A perspectiva adotada é a de que as diversas situações comunicativas de
178

que participamos requerem do usuário da língua boa dose de flexibilidade para


adequar seus discursos às suas intencionalidades, o que pressupõe um grande
conhecimento dos recursos oferecidos pela língua materna, em seus diversos níveis
de abordagem.
Cada ano da escolarização básica tem seus tópicos específicos a
serem trabalhados, sem desconsiderar retomadas de conhecimentos anteriores e
antecipações de conhecimentos a serem trabalhados posteriormente. Para tanto,
partimos da gramática de uso, que emerge tanto dos textos escritos pelos alunos
como também daqueles produzidos pelo fazer literário, e também dos
conhecimentos gramaticais que seguem um padrão formal de uso da língua
portuguesa, sistematizados por meio de obras de referência como gramáticas,
dicionários e manuais didáticos.
Cabe à escola aprimorar os usos da língua materna pelos alunos, de
modo a levá-los a gerar sequências próprias, consideradas como admissíveis e
aceitáveis nas diversas situações de interação social de que participam. A partir do
nível morfológico, lexical e sintático da língua, procuramos desenvolver nos alunos
habilidades pontuais, que em seu conjunto buscam garantir a aquisição progressiva
de um conhecimento gramatical mais abrangente, que acompanhará o aluno não só
na escola como também no mundo do trabalho e das relações sociais.
Entre as temáticas que serão trabalhadas destacam-se: a História e
Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Leis 10.639/03 e 11.645/08), a
Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, o Enfrentamento à
Violência contra a Criança e o Adolescente, a Educação Ambiental (Lei 9.795/99), a
Educação do Campo e a Educação Fiscal, que serão trabalhadas de forma
contextualizada e relacionadas aos conteúdos.

4. AVALIAÇÃO

Levando em conta a importância e necessidade de clareza nas


nossas ações e objetivos, explicita-se a seguir, os princípios e funções da avaliação.
Considera-se como princípios da avaliação, que ela seja diagnóstica,
formativa, processual, contínua, inclusiva e afetiva. O aluno é considerado como um
179

todo nas dimensões cognitivas, emocional e relacional e são respeitadas suas


particularidades e as da faixa etária, tomando o grupo como parâmetro.
Consideramos funções e características gerais da avaliação:
 diagnosticar os conhecimentos prévios do aluno;
 mostrar ao professor o que o aluno aprendeu e não aprendeu,
servindo como base para que ele possa fazer as intervenções necessárias;
 indicar ao professor a necessidade de possíveis ajustes no
processo educativo (rever procedimentos, replanejar suas ações e atuação);
 fornecer dados para auto-avaliação do professor e do aluno,
possibilitando a revisão de suas práticas;
 permitir que o aluno se perceba como sujeito do seu processo
de aprendizagem;
 promover o diálogo entre professor e aluno durante esse
processo explicitando as intenções e tendo em vista objetivos comuns;

A verificação do rendimento escolar far-se-á através de uma


avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos, levando-se em consideração as
diferentes experiências de aprendizagem, face aos objetivos propostos pela Escola.
Oralidade – será avaliada em função da adequação do
discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações.
Leitura – serão avaliadas as estratégias que os estudantes
empregam para a compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações
dialógicas entre textos, relações de casa e consequência entre as partes do texto, o
reconhecimento de posicionamentos ideológicos no texto, a identificação dos efeit os
de ironia e humor em textos variados, a localização das informações tanto explícitas
quanto implícitas, o argumento principal, entre outros.
Escrita – O que determina a adequação do texto escrito são as
circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o texto
escrito será avaliado nos seus aspectos discursivo-textuais, verificando: a
adequação à proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem está de acordo com o
contexto exigido, a elaboração de argumentos consistentes, a coes ão e a coerência
textual, a organização dos parágrafos.
180

Análise linguística – Considerando que é no texto – oral e escrito –


que a língua se manifesta em todos os seus aspectos discursivos, textuais e
gramaticais, na prática pedagógica, os elementos linguísticos usados nos diferentes
gêneros precisam ser avaliados sob uma prática reflexiva e contextualizada que
possibilitem a compreensão desses elementos no interior do texto.
Os instrumentos de avaliação a serem utilizados: participação e
interesse do aluno nas atividades em sala de aula, trabalhos individuais e em grupo,
apresentação de trabalho, produção diversa, avaliação através de prova escrita e
oral, sempre de forma contínua e diagnóstica.
Considera-se a recuperação, parte integrante do processo ensino-
aprendizagem e parte-se da ideia de que ela supõe um diagnóstico das dificuldades
observadas, um planejamento de ações a serem desenvolvidas, o registro das
observações feitas e a avaliação. A recuperação paralela será realizada ao longo do
ano letivo, serão retomados os conteúdos não atingidos, aplicando diversos
instrumentos de avaliação, fazendo uma triagem dos conteúdos relevantes e
significativos para a etapa da aprendizagem a que se refere.

5. REFERÊNCIAS

ANDRÉ, Hildebrando A. Curso de redação. São Paulo: Moderna, 1998.

BARTHES, Roland. O prazer do texto. Lisboa: Edições 70, 1973. (Col. Signos, 5).

Bechara, Evanildo. Gramática escolar da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro,


Lucerna, 2006.

BRAGATTO, Paulo Filho. Pela Leitura Literária na Escola de 1º Grau. São Paulo:
Ática, 1995.

CASTRO, Maria da Conceição. Ideias & Linguagens, 5ª série / 7ª série. ed.


Revista. São Paulo: Saraiva, 1999.

CURRÍCULO Básico do Paraná – Língua Portuguesa.


181

FARACO & MOURA. Gramática. São Paulo: Ática, 1987.

FRANCIA, Alfonso. Educar com parábolas. 9. ed. São Paulo: Ave-Maria, 2007.

______. GRAMÁTICA. Videoaulas Completas. SAE. 01.

______. Francia, Alfonso. Educar com fábulas. São Paulo: Mundo Mirim, 2009.

KATO, Mary. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

KHÉDE, Sonia Salomão. Literatura Infanto-Juvenil. Um gênero polêmico.


Petrópolis: Vozes, 1983.

KLEIMAN, Ângela. Oficina de Leitura: teoria e prática. Campinas: Pontes


(UNUCAMP), 1993.

KURY, Adriano da Gama. Para falar e escrever melhor o português. Rio de


Janeiro: Nova Fronteira, 1989.

LERNER Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto


Alegre: Artmed, 2002.

MANGUEL, Alberto. Uma história da leitura. São Paulo: Companhia das Letras,
1997.

MARTINS, Maria Helena. Crônica de uma utopia: leitura e literatura infantil em


trânsito. São Paulo: Brasiliense, 1989.

MAZZAROTTO, Luiz Fernando. Nova redação gramática & literatura: aprenda a


elaborar textos claros, objetivos e eficientes. 2. ed. São Paulo: DCL, 2009.
182

MESERANI, Samir. O intertexto escolar: sobre leitura, aula e redação. São Paulo:
Cortez, 1995.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares


Orientadoras de Língua Portuguesa para a Educação Básica. Departamento de
Educação Básica. Curitiba: 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.


LDP: Livro Didático Público de Língua Portuguesa. Curitiba: SEED-PR, 2006.

REZENDE, Meire. ADOLETRA: uma proposta lúdica e silábica para alfabetização!


Uberlândia, Sala Viva, 2008.

SENAR/PARANÁ. Alguns fios para Entretecer o Pensar e o Agir. PROGRAMA


AGRINHO. Curitiba: 2007.

TERRA, Ernani; CAVALLETE, Floriana. Português para todos. 5ª série. 1 ed. São
Paulo: Scipione, 2002.
183

MATEMÁTICA

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

A matemática se desenvolveu ao longo da história da humanidade e


está em constante evolução e se aperfeiçoando ao longo dos tempos. Estando
ciente que a Matemática estudada e ensinada hoje é produto das ideias e
contribuições construídas historicamente, é sempre possível rediscutir conceitos,
modificar pontos de vista sobre assuntos conhecidos e propor outros, apresentando-
se assim como uma ciência viva, como afirma D‟AMBRÓSIO: [...] “Para situar a
matemática como uma manifestação cultural de todos os povos em todos os tempos,
como a linguagem, os costumes, os valores, as crenças e os hábitos, e como tal
diversificada nas suas origens e na sua evolução.”
A matemática passou a ser considerada como um saber dinâmico
prático criando possibilidades de trocas de conhecimentos, pois é imprescindível que
o estudante se aproprie do conhecimento de forma que compreenda conceitos e
princípios matemáticos, raciocine claramente e comunique ideias matemáticas,
reconheça suas aplicações e aborde situações problemas com segurança.
As relações que surgem entre professor - matemática - aluno, dentro
da realidade em que estão inseridos, é que fundamenta a educação matemática da
escola e desenvolva uma concepção de matemática que permita a todo, o acesso
aos conhecimentos e instrumentos matemáticos, como uma condição necessária
para participarem e interferirem na sociedade em que vivem.
Ao ensinar matemática devemos abordar seus conteúdos
curriculares de forma que os mesmos tenham significado no cotidiano do aluno e aja
articulação entre eles, e com as outras disciplinas. Portanto, devemos buscar
maneiras diferentes para conseguirmos atingir os nossos objetivos para formar
futuros cidadãos conscientes.
“É necessário que o processo pedagógico em matemática contribua
para que o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e
apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos
matemáticos e de outras áreas do conhecimento.” (PARANÁ, 2008, p. 49).
184

Os conteúdos da Proposta Curricular estão vinculados à realidade local,


garantindo a relação entre o acesso aos conhecimentos historicamente acumulados
e os saberes da vivência cotidiana. (SEED/Pr., 2008). Estão contemplados os
saberes da História, da Cultura e da realidade do campo. (SEED/PR., 2008)
O objeto de estudo, ainda em construção, tem relação direta na prática pedagógica
envolvendo e centralizando o ensino, a aprendizagem e o conhecimento
matemático, com abordagens que envolvem estudo que busque a compreensão de
como o aluno compreende e se apropria da Matemática “concebida como um
conjunto de resultados e métodos, procedimentos, algoritmos, etc.” (MIGUEL &
MIORIM, 2004, p. 70 apud PARANÁ, 2008, p.48).

2. CONTEÚDOS

ENSINO FUNDAMENTAL

6º Ano
Números e Álgebra:
• Sistemas de Numeração;
• Números Naturais;
• Múltiplos e divisores;
• Potenciação e radiciação;
• Números fracionários;
• Números decimais;

Grandezas e Medidas:
• Medidas de comprimento;
• Medidas de massa;
• Medidas de área;
• Medidas de volume;
• Medidas de tempo;
• Medidas de ângulos;
• Sistema monetário.
185

Geometrias:
• Geometria espacial;
• Geometria plana.

Tratamento da Informação:
• Dados, tabelas e gráficos;
• Porcentagem.

7º Ano
Números e Álgebra:
• Números Inteiros;
• Números racionais;
• Equação e inequação de 1º grau;
• Razão e proporção;
• Regra de três simples.

Grandezas e Medidas:
• Medidas de temperatura;
• Medidas de ângulos.

Geometria:
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometria não-euclidianas.

Tratamento da Informação:
• Pesquisa Estatística;
• Média aritmética;
• Moda e medianas;
• Juros simples.
186

8º Ano
Números e Álgebra:
• Números racionais e irracionais;
• Sistemas de equações do 1º grau;
• Potências;
• Monômios e Polinômios;
• Produtos notáveis.

Grandezas e Medidas:
• Medidas de comprimento;
• Medidas de área;
• Medidas de volume;
• Medidas de ângulos.

Geometrias:
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometria Analítica;
• Geometria não-euclidianas.

Tratamento da Informação:
• Gráfico e Informação;
• População e amostra.

9º Ano
Números e Álgebra:
• Números Reais;
• Propriedades dos radicais;
• Equações de 2º grau;
• Teorema de Pitágoras;
• Equações Irracionais;
• Equações Biquadradas;
• Regra de Três Composta.
187

Grandezas e Medidas:
• Relações Métricas no triângulo retângulo;
• Trigonometria no triângulo retângulo.

Funções:
• Noção intuitiva de Função Afim;
• Noção intuitiva de Função Quadrática.

Geometrias:
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometria Analítica;
• Geometria não-euclidianas.

Tratamento da informação:
• Noções de análise combinatória;
• Noções de Probabilidade;
• Estatística;
• Juros Compostos.

ENSINO MÉDIO

Números e álgebra
Números reais
Números complexos
Sistemas lineares
Matrizes e determinantes
Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares
Polinômios
188

Grandezas e medidas
Medidas de massa
Medidas derivadas: área e volume
Medidas de informática
Medidas de energia
Medidas de grandezas vetoriais
Trigonometria: relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo e a
trigonometria na circunferência.

Geometria
Geometria plana
Geometria espacial
Geometria analítica
Noções básicas de geometrias não-euclidianas.

Funções
Função afim
Função quadrática
Função polinomial
Função exponencial
Função logarítmica
Função trigonométrica
Função modular
Progressão aritmética
Progressão geométrica

Tratamento da Informação
Análise combinatória
Binômio de Newton
Estatística
Probabilidade
189

Matemática financeira.

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Entre o mundo globalizado e a real condição de vida do aluno, está a


escola. Nesse contexto a matemática deve se apresentar como um elo entre o real e
o globalizado sendo um importante instrumento na formação e apreensão dos
conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo
a sua volta. Este vínculo entre a matemática, escola e a realidade do aluno,
apresenta-se da seguinte forma:

A iniciação de um conceito matemático deve ser iniciada através de


situações reais que possibilitem ao aluno tomar consciência de que
já tem algum conhecimento sobre o assunto; a partir desse saber é
que a escola promoverá a difusão do conhecimento matemático já
organizado. (PARANÁ 1990).

O saber escolar se apresenta nos conteúdos das disciplinas. Assim


a aprendizagem matemática se organiza na constante construção do currículo, a
partir dos conteúdos chamados estruturantes que são considerados de grande
amplitude sendo estes NÚMERO E ÁLGEBRA, GRANDEZAS E MEDIDAS,
GEOMETRIAS E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO. A partir dos conteúdos
estruturantes organizam-se os conteúdos básicos que perpassam por todas as
séries. Assim as articulações desses conteúdos fundamentados às teorias
metodológicas fazem parte da proposta pedagógica curricular (PPC) da escola.
Posteriormente o professor elabora seu plano de trabalho docente onde constarão
os conteúdos específicos a serem trabalhados por turmas e nos bimestres que serão
abordados por meio de tendências metodológicas da Educação Matemática que
fundamenta a prática docente, que são: resolução de problemas; modelagem
matemática; mídias tecnológicas; etnomatemática; história da matemática;
investigações matemáticas.
Como o processo ensino aprendizagem não se esgota em si
mesmo, a articulação entre as tendências deve ser utilizada, além de ferramentas e
equipamentos, tais como:
190

 materiais manipulativos (tampinhas, palitos, barbantes, fichas,


cartões, papéis cartões, cartolina, recortes);
 materiais de construção (régua, compasso, transferidor,
esquadros, tesoura;
 dobraduras, recortes, embalagens, fita métrica, trena, papel
milimetrado);
 mídias (internet via laboratório Paraná Digital, vídeos, TV
pendrive, rádio, aparelho de som);
 instrumentos de cálculo (calculadora, computadores);
 jogos (encontrados à venda pela indústria que auxilie em
processos de aprendizagem como também a confecção dos mesmos como os
dados, a trilha, pentaminós, tangram etc.);
 publicações (jornais, revistas, livros didáticos, paradidáticos, de
apoio, panfletos de propaganda);
 publicidade (panfletos de propagandas diversos, banners).
Havendo possibilidade de esses materiais serem acomodados em
laboratório apropriado para aulas práticas. Proporcionando tais recursos papel
importante no processo ensino aprendizagem, pois são matérias que estão
diretamente relacionados ao cotidiano do aluno, servindo ao propósito de articulação
entre situações que exercitem a análise e a reflexão.
Serão trabalhados também conteúdos relacionados à Lei 10.639/03 -
História e Cultura Afro-brasileira, Lei 9.795/99 - Meio Ambiente e Lei 11645/08 -
História e Cultura Afro-brasileira e Indígena”, prevenção ao uso indevido de drogas,
sexualidade humana, Educação Fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e
o adolescente – direito das crianças e adolescentes e Educação do Campo” sempre
que houver abertura no contexto dos conteúdos: medidas, pesquisas, estatística,
tabelas e gráficos através de filmes, palestras, músicas, danças entre outros
recursos, de forma contextualizada.

4. AVALIAÇÃO

Para que esse aluno ativo não obter sucesso nas atividades
escolares há necessidade de se pensar a educação matemática como ciência
191

elaborada pelos homens em constantes modificações e que nos leva a pensar a


avaliação não como resultado de um único elemento a ser considerado, mas sim a
observação de todo o processo de construção desse conhecimento, sendo
necessária uma observação sistemática, que nos leva a avaliação diagnóstica.
(PARANÁ, 1990). Assim a função diagnóstica da avaliação irá subsidiar o professor
para a retomada do trabalho, identificando qual conhecimento o aluno trás como
referencial e a partir daí conseguirá identificar quais processos não foram atingidos,
e mediar a aprendizagem. Como afirma Vigotsky:

[...] a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se


costuma determinar através da solução independente de problemas,
e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da
solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em
colaboração com companheiros mais capazes” (VIGOTSKY,1998).

Para tanto alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas


propostas possibilitando verificar se o aluno:
comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO,
2004);
compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
elabora um plano de possibilite a solução do problema;
encontra meios diversos para a resolução de um problema
matemático;
realiza o retrospecto da solução de um problema.
Sendo necessário que no processo pedagógico, o aluno deve ser
estimulado a:
partir de situações-problema internas ou externas à matemática;
pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na
solução dos problemas;
elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;
perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;
sistematizar o conhecimento construído a partir da solução
encontrada, generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições
particulares;
socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma
192

linguagem adequada;
argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO &
NOGUEIRA, 2006, p. 29).
Ressaltando que os resultados de uma avaliação devem servir para
aprimorar o processo ensino aprendizagem e ajudar a todos os alunos a se
apropriarem do conhecimento para que se tornem cidadãos e tenham consciência
dessa cidadania. Assim a avaliação deve ser vista como afirma Micotti in Bicudo,
1999: “Os novos procedimentos didáticos envolvem mudanças na avaliação. Os
erros deixam de indicar fracasso dos alunos, passam a constituir fontes de
informação que o professor com o objeto de estudo”.
Se o aluno de hoje é ativo e questionador, mas não se apropria de
princípios matemáticos elementares faz-se necessário questionar e refletir do porque
dessa situação e podemos fazê-lo através das palavras de Vigotsky:

[...] “a experiência pedagógica nos ensina que o ensino direto de


conceitos sempre se mostra impossível e pedagogicamente estéril. O
professor que envereda por esse caminho costuma não conseguir
senão uma assimilação vazia de palavras, um verbalismo puro e
simples que estimula e imita existência dos respectivos conceitos na
criança, mas, na prática, esconde o vazio” (VIGOTSKY, 2000, p.
247).

Em tais casos, a criança não assimila o conceito, mas a palavra


capta mais de memória que de pensamento e sente-se impotente diante de qualquer
tentativa de emprego consciente do conhecimento assimilado. No fundo, esse
método puramente escolástico de ensino, substitui a apreensão do conhecimento
vivo pela apreensão de esquemas verbais mortos e vazios.
A matemática envolve uma permanente procura da verdade. É
rigorosa e precisa. Embora muitas teorias descobertas há longos anos, ainda hoje se
mantenham válidas e úteis, mesmo assim continua a se modificar e a se
desenvolver. Portanto este deve ser o espírito dessa disciplina e não como uma
regra imutável, finalizada, sem questionamentos e assim também o papel do
professor quando avalia o ensino e aprendizagem de matemática.
Os instrumentos de avaliação serão definidos conforme os conteúdos e as
metodologias aplicadas para avaliar os critérios estabelecidos. São instrumentos
utilizados: trabalho individual e em grupo, provas, leitura e interpretação de situações
193

problemas, gráficos, pesquisas e etc. A recuperação é um direito de todos os alunos


independentemente do nível de aquisição de conhecimentos ou rendimento escolar.
Ocorre concomitante ao processo ensino aprendizagem e sua sistematização se faz
após o efetivo trabalho de retomada dos conteúdos não assimilados através de
provas e trabalhos em grupo.

5. REFERÊNCIAS

BICUDO, M. A. V. (Org). Pesquisa em Educação Matemática: concepções e


perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999.

BORBA, M.C.; PENTEADO, M. G. Informática e Educação Matemática. 3. ed. Belo


Horizonte: Autêntica, 2003.

CARVALHO, D.L. Metodologia do ensino de matemática. São Paulo, Cortez,


1992.

DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de matemática. São Paulo:


Ática, 1991.

D‟AMBRÓSIO, U. Da realidade à ação: reflexões sobre educação e matemática.


São Paulo: Summus, 1986.

IFRAH, G. Os números: história de uma grande invenção. 3. ed. São Paulo: Globo,
1989.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares


Orientadoras de Matemática para a Educação Básica. Departamento de
Educação Básica. Curitiba: 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.


LDP: Livro Didático Público de Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
194

RIBEIRO, J.S. Matemática - Projeto Radix - Raiz do conhecimento. 1. ed. São


Paulo: Scipione, 2010.

SOUZA, J.R; PATARO, P. R. M; Vontade de Saber Matemática. 1. ed, São Paulo:


FTD, 2009.

VYGOTSKY, L. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

______. A construção do pensamento e da linguagem; tradução Paulo Bezerra.


São Paulo: Martins Fontes, 2000.

TEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo; MACHADO, Antonio. Matemática e realidade.


São Paulo: Atual, 2000.
195

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

Desde o início da colonização houve a preocupação de se


promover educação e aos Jesuítas coube a responsabilidade de evangelizar e
ensinar o Latim. Com a chegada da Família Real (1808), criou-se as cadeiras de
Inglês e Francês com objetivo de melhorar a instrução pública e de atender também
às necessidades de escolarização dos filhos dos imigrantes europeus, que lutavam
pela preservação de sua cultura, construindo e mantendo escolas para seus filhos.
Mesmo com a valorização de outras línguas estrangeiras, o Inglês
teve seu espaço garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas
transações comerciais, e também pela dependência econômica e cultural com os
Estados Unidos após a 2ª Guerra Mundial.
O conteúdo de Língua Estrangeira visa atingir fins comunicativos,
oportunizando aos alunos aprendizagem que ampliem as possibilidades de ver o
mundo, de avaliar os paradigmas já existentes. O ensino de Língua Estrangeira e
seu uso pelos alunos permitem aos mesmos perceberem-se como parte integrante
das sociedades contemporâneas, que não podem sobreviver isolados. É
fundamental que se relacionem, atravessem fronteiras geopolíticas e culturais,
participem ativamente desse mundo em que vivem fazendo uso da língua que estão
aprendendo em situações significativas.
O mundo globalizado exige que a oferta de Língua Estrangeira seja
para o aluno mais uma ferramenta a ser utilizada na conquista de sua cidadania,
colaborando no aperfeiçoamento do seu potencial de leitor, escritor e agente
transformador da sociedade.
O Inglês é ensinado para que os alunos conheçam e compreendam
a diversidade linguística e cultural existente no mundo, sendo percebido como um
instrumento de comunicação e de interação social, permitindo que os mesmos
possam perceber as possibilidades de construção de significados em relação ao
mundo em que vivem.
196

No mundo atual, o inglês tem sofrido uma significativa expansão,


fato que se deve principalmente a modernização e informatização (internet), o que
tem despertado um interesse ainda maior pela língua inglesa, pois a cada dia fica
constatado que está “mais” urgente saber inglês.
São muitas as atividades que contribuem para o desenvolvimento da
prática dos grandes eixos da língua inglesa: leitura, oralidade e escrita através de
jornais, livros, revistas, mercados, shoppings, etc.
É de suma importância que o ensino de língua estrangeira esteja
articulado com as demais disciplinas, sempre de forma dinâmica e criativa.
Não podemos deixar de lembrar que a Língua Estrangeira também tem o importante
papel de formar cidadãos críticos, contribuindo assim para a construção de mundos
sociais, sendo que o objeto de estudo é a língua.

2. CONTEÚDOS

6º ANO

GÊNEROS DISCURSIVOS
História em quadrinhos, piadas, poemas, exposição oral (diálogos), comercial de
TV, diário, quadrinhas, bilhetes, fotos, carta, textos midiáticos, e-mail, cartaz, lista
de compras, avisos, música.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.

CONTEÚDOS BÁSICOS:
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
Identificação do tema; Tema do texto; Elementos
Intertextualidade; Interlocutor; extralinguísticos:
Intencionalidade; Finalidade do texto; entonação, pausas,
Léxico; Intencionalidade do texto; gestos, etc...;
Coesão e coerência; Intertextualidade; Adequação do discurso

Funções das classes Condições de produção; ao gênero;

gramaticais no texto; Informatividade; Turnos de fala;


197

Elementos semânticos; Léxico, coesão e Variações linguísticas;


Recursos estilísticos coerência; Marcas linguísticas:
(figuras de linguagem); Funções gramaticais no coesão, coerência, gírias,
Marcas linguísticas: texto; repetição;
particularidades da Elementos semânticos; Pronúncia.
língua, pontuação, Recursos estilísticos:
recursos gráficos (como figuras de linguagem;
aspas, travessão, Marcas linguísticas:
negrito); particularidades da língua,
Variedade linguística/ pontuação, recursos
Ortografia. gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
Variedade linguística/
Ortografia.

7º ANO

GÊNEROS DISCURSIVOS
Entrevista, notícia, tiras, textos midiáticos, propaganda, charges, provérbios, diário,
cartoon, narrativa, horóscopo, música, e-mail, etc.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.

CONTEÚDOS BÁSICOS:
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
Identificação do tema; Tema do texto; Elementos
Intertextualidade; Interlocutor; extralinguísticos:
Intencionalidade; Finalidade do texto; entonação, pausas,
Léxico; Intencionalidade do texto; gestos, etc.;
Coesão e coerência; Intertextualidade; Adequação do discurso ao
Funções das classes Condições de produção; gênero;
gramaticais no texto; Informatividade; Turnos de fala;
198

Elementos semânticos; Léxico, coesão e Variações linguísticas;


Recursos estilísticos coerência; Marcas linguísticas:
(figuras de linguagem); Funções gramaticais no coesão, coerência, gírias,
Marcas linguísticas: texto; repetição;
particularidades da Elementos semânticos; Pronúncia.
língua, pontuação, Recursos estilísticos:
recursos gráficos (como figuras de linguagem;
aspas, travessão, Marcas linguísticas:
negrito); particularidades da língua,
Variedade linguística/ pontuação, recursos
Ortografia. gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
Variedade linguística/
Ortografia.

8º ANO

GÊNEROS DISCURSIVOS
Fábulas, reportagem, slogan, sinopse de filme, textos midiáticos, anúncio
publicitário, outdoor, blog, e-mail, música, etc.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
Identificação do tema; Tema do texto; Elementos
Intertextualidade; Interlocutor; extralinguísticos:
Intencionalidade; Finalidade do texto; entonação, pausas,
Vozes sociais presentes Intencionalidade do texto; gestos, etc.;
no texto; Intertextualidade; Adequação do discurso
Léxico; Condições de produção; ao gênero;
Coesão e coerência; Informatividade; Turnos de fala;
Funções das classes Vozes sociais presentes Variações linguísticas;
199

gramaticais no texto; no texto; Marcas linguísticas:


Elementos semânticos; Léxico, coesão e coesão, coerência, gírias,
Recursos estilísticos coerência; repetição;
(figuras de linguagem); Funções gramaticais no Diferenças e semelhanças
Marcas linguísticas: texto; entre o discurso oral e o
particularidades da Elementos semânticos; escrito;
língua, pontuação, Recursos estilísticos: Adequação da fala do
recursos gráficos (como figuras de linguagem; contexto;
aspas, travessão, Marcas linguísticas: Pronúncia.
negrito); particularidades da língua,
Variedade linguística/ pontuação, recursos
Ortografia. gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
Variedade linguística/
Ortografia.

9º ANO

GÊNEROS DISCURSIVOS
Reportagem oral e escrita, textos midiáticos, histórias de humor, músicas, charges,
entrevistas, depoimentos, narrativa, imagens, blog, e-mail, anúncio, filmes, slogan,
etc.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.

CONTEÚDOS BÁSICOS:
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
Identificação do tema; Tema do texto; Elementos
Intertextualidade; Interlocutor; extralinguísticos:
Intencionalidade; Finalidade do texto; entonação, pausas,
Vozes sociais presentes Intencionalidade do texto; gestos, etc.;
no texto; Intertextualidade; Adequação do discurso
Léxico; Condições de produção; ao gênero;
200

Coesão e coerência; Informatividade; Turnos de fala;


Funções das classes Vozes sociais presentes Variações linguísticas;
gramaticais no texto; no texto; Marcas linguísticas:
Elementos semânticos; Discurso direto e indireto; coesão, coerência, gírias,
Discurso direto e indireto; Léxico, coesão e repetição;
Emprego do sentido coerência; Diferenças e semelhanças
denotativo e conotativo Emprego do sentido entre o discurso oral e o
no texto; denotativo e conotativo no escrito;
Recursos estilísticos texto; Adequação da fala do
(figuras de linguagem); Funções gramaticais no contexto;
Marcas linguísticas: texto; Pronúncia.
particularidades da Elementos semânticos;
língua, pontuação, Recursos estilísticos:
recursos gráficos (como figuras de linguagem;
aspas, travessão, Marcas linguísticas:
negrito); particularidades da língua,
Variedade linguística/ pontuação, recursos
Ortografia. gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
Variedade linguística/
Ortografia.

ENSINO MÉDIO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise


linguística, serão adotados os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de
circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas,
201

de acordo com as características da escola e com o nível de complexidade


adequado a cada uma das séries.
- Cotidiana
- Literária/artística
- Científica
- Escolar
- Imprensa
- Publicitária
- Política
- Jurídica
- Produção e consumo
- Midiática

CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Marcadores do discurso;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Marcadores do discurso;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
202

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como


aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.

ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Vozes verbais;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos;
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Ortografia;
• Acentuação gráfica.

ORALIDADE
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos etc...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
203

• Vozes sociais presentes no texto;


• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
• Adequação da fala ao contexto;
• Pronúncia;

1ª SÉRIE
1. Leitura: Leitura de textos diversos incluindo os relacionados à cultura afro-
brasileira e africana
1.1. Leitura de rótulos;
1.2. Leitura de logomarcas;
1.3. Leitura de palavras e expressões do contexto midiático;
1.4. Leitura de palavras e expressões do contexto da informática e outras áreas
tecnológicas;
1.5. Palavras e expressões do contexto da interação social;
1.6. Leitura de letras de músicas diversas;
1.7. Leitura de textos diversos adequado às séries;
1.8. Leitura de textos literários, charges, desenhos, cartazes e filmes.

2. Oralidade: O enfoque da oralidade será a interação social e não instrumento de


prática avaliativa
2.1. Conto;
2.2. Dramatização;
2.3. Teatro;
2.4. Leitura oral de textos diversos;
2.5. Repetição oral de enunciados.

3. Escrita: A prática escrita priorizará o plano do conteúdo e a coerência do discurso.


Quanto ao plano da expressão será considerada a consonância com os conteúdos
específicos.
3.1. Produção de desenhos;
3.2. Produção de charges;
204

3.3. Produção de cartazes;


3.4. Elaboração de frases curtas;
3.5. Produção de textos diversos adequados às séries.

2ª SÉRIE
1. Leitura: Leitura de textos diversos incluindo os relacionados à cultura afro-
brasileira e africana
1.1. Leitura de rótulos;
1.2. Leitura de logomarcas;
1.3. Leitura de palavras e expressões do contexto midiático;
1.4. Leitura de palavras e expressões do contexto da informática e outras áreas
tecnológicas;
1.5. Palavras e expressões do contexto da interação social;
1.6. Leitura de letras de músicas diversas;
1.7. Leitura de textos diversos adequado às séries;
1.8. Leitura de textos literários, charges, desenhos, cartazes e filmes.

2. Oralidade: O enfoque da oralidade será a interação social e não instrumento de


prática avaliativa
2.1. Conto;
2.2. Dramatização;
2.3. Teatro;
2.4. Leitura oral de textos diversos;
2.5. Repetição oral de enunciados.

3. Escrita: A prática escrita priorizará o plano do conteúdo e a coerência do discurso.


Quanto ao plano da expressão será considerada a consonância com os conteúdos
específicos.
3.1. Produção de desenhos;
3.2. Produção de charges;
3.3. Produção de cartazes;
3.4. Elaboração de frases curtas;
3.5. Produção de textos diversos adequados às séries.
205

3ª SÉRIE
1. Leitura: Leitura de textos diversos incluindo os relacionados à cultura afro-
brasileira e africana
1.1. Leitura de rótulos;
1.2. Leitura de logomarcas;
1.3. Leitura de palavras e expressões do contexto midiático;
1.4. Leitura de palavras e expressões do contexto da informática e outras áreas
tecnológicas;
1.5. Palavras e expressões do contexto da interação social;
1.6. Leitura de letras de músicas diversas;
1.7. Leitura de textos diversos adequado às séries;
1.8. Leitura de textos literários, charges, desenhos, cartazes e filmes.

2. Oralidade: O enfoque da oralidade será a interação social e não instrumento de


prática avaliativa
2.1. Conto;
2.2. Dramatização;
2.3. Teatro;
2.4. Leitura oral de textos diversos;
2.5. Repetição oral de enunciados.

3. Escrita: A prática escrita priorizará o plano do conteúdo e a coerência do discurso.


Quanto ao plano da expressão será considerada a consonância com os conteúdos
específicos.
3.1. Produção de desenhos;
3.2. Produção de charges;
3.3. Produção de cartazes;
3.4. Elaboração de frases curtas;
3.5. Produção de textos diversos adequados às séries.

O vocabulário será trabalhado em todas as séries de acordo com os


conteúdos e situações necessárias. As atividades escritas relacionadas a produções
206

de textos, cartas, sínteses, etc., acontecerão num crescente de acordo com o nível
da série e turma.
Os conteúdos básicos: a oralidade, a leitura, a escrita e a prática da
análise linguística, serão trabalhados em todos os bimestres e serão contemplados
também nesses conteúdos os Desafios Educacionais:
- Cidadania e Direitos Humanos;
- Enfrentamento da Violência na Escola;
- Prevenção ao uso indevido de drogas;
- Sexualidade humana;
- Educação do Campo;
- Educação Fiscal;
- As leis: Leis 10.639/03 e Lei 11645/08 “História e Cultura Afro-
brasileira, Africana e Indígena”, Lei 13.381/01 “História do Paraná” e Lei 9.795/99
“Meio Ambiente”.

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Tomando a língua, numa concepção discursiva, como objeto de


estudo da disciplina, propõe-se o trabalho com a língua viva, de forma dinâmica,
através das práticas da leitura, oralidade e escrita, que são as práticas que efetivam
o discurso.
O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira será o texto,
verbal ou não verbal, para que o aluno dialogue com ele, a fim de construir sentidos.
Logo, as atividades desenvolvidas serão problematizadoras e contemplarão
questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas. Mais do que ensinar
estruturas linguísticas, o que se pretende é ensinar ao aluno como construir
significados e subjetividade para agir por meio da linguagem.
Considerando que o que se pretende é desenvolver a capacidade do
aluno de agir em diferentes situações de comunicação e que a linguagem permeia
todas as relações sociais, faz se necessário que ele compreenda que cada situação
exige um agir específico e para tal se propõe um estudo de textos de diferentes
gêneros discursivos.
207

O estudo destes textos compreenderá atividades diversificadas,


analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de
informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos
coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si. Uma vez
que a leitura, numa concepção discursiva, deve ser crítica, o aluno será sempre
questionado sobre quem disse o quê, para quem, onde, quando e por que,
buscando desvendar as atitudes, valores e crenças subjacentes ao texto. Estes
questionamentos são importantes para que o aluno compreenda que a língua não é
neutra.
Para cada texto escolhido, o professor poderá trabalhar levando em
conta:
• Gênero – explorar o gênero escolhido;
• Aspecto Cultural/ Interdiscurso – quem disse o quê, para quem, onde, quando e
por que (contexto de produção e circulação);
• Variedade Linguística – formal ou informal;
• Análise linguística – conforme se fizer necessária para a construção se sentidos;
• Atividades de pesquisa, discussão e produção.
Mais importante que o uso funcional da língua, será o engajamento
discursivo. As interações em LEM serão conduzidas de modo que familiarizem os
alunos com os sons da língua que estão aprendendo e lhe possibilite desenvolver a
capacidade de adequar as diferentes variedades linguísticas conforme as situações
de comunicação.
Quanto às atividades de produção de texto, o professor deverá
explicitar para o aluno seu objetivo, os recursos do gênero a ser produzido e
determinar para quem se está escrevendo. Esta contextualização permitirá ao aluno
(escritor) estabelecer um diálogo imaginário com o leitor e planejar o seu discurso,
isto será definitivo para a legitimidade desta interação.
Embora cada prática discursiva possa apresentar encaminhamentos
diferenciados conforme suas especificidades, é importante esclarecer que estas não
serão trabalhadas de forma fragmentada, posto que numa concepção discursiva
leitura, oralidade e escrita não se separam em situações concretas de comunicação.
Salientamos que, serão critérios para a seleção dos textos os seus
conteúdos ao que se refere às informações, de modo que instiguem à pesquisa e
208

discussão. Dentro das temáticas que serão desenvolvidas, estarão os Desafios


Educacionais Contemporâneos e as leis: 10.639/03 e 11645/08 “História e Cultura
Afro-Brasileira, Africana e Indígena”, 13.381/01 “História do Paraná”, 9.795/99 “Meio
Ambiente”, Cidadania e Direitos Humanos, Enfrentamento da Violência na Escola,
Prevenção ao uso indevido de drogas, Sexualidade humana, Educação do Campo e
Educação Fiscal.
As temáticas dos textos selecionados muitas vezes exigirão o
conhecimento de outras áreas, neste momento a disciplina de LEM dialogará com as
demais, numa perspectiva interdisciplinar. Uma vez que o Conteúdo Estruturante é o
discurso, e este não é algo pronto, os conteúdos poderão ser retomados em todas
as séries e trabalhados, por vezes, de forma não linear, posto que serão decorrentes
das necessidades específicas dos alunos para que se expressem ou construam
sentidos aos textos.
Serão utilizados como recursos didáticos e pedagógicos os
dicionários de Inglês/Português/Inglês encaminhados pela SEED a este
estabelecimento, a TV multimídia, o laboratório de informática, revistas e jornais na
língua-alvo para leitura e para recorte, CD e CD-ROM, livro didático, caça-palavras,
palavras cruzadas e outros, atividades extras em folhas e apresentação dos
conteúdos com auxílio de cartazes, cartões, gravuras, jogos e atividades lúdicas.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação deverá estar articulada aos fundamentos teóricos da


LDB 9394/96, das Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de
Língua Estrangeira Moderna e da Instrução Normativa 019/2008 – SUED/SEED.
Logo, será formativa, diagnóstica e processual.
Na prática da leitura será avaliada a capacidade de análise
linguística-discursiva de textos orais e escritos / verbais e não-verbais e de
posicionamento diante do que está sendo lido.
Na oralidade verificar-se-á, além do conhecimento dos sons da
Língua Estrangeira e dos vários gêneros orais, a capacidade de fazer adequação da
variedade linguística para diferentes situações.
209

Na escrita será avaliada a capacidade de agir por meio da


linguagem para resolver situações reais de comunicação. Será verificado se o aluno
conseguiu explicitar seu posicionamento de forma coerente e se houve
planejamento, adequação ao gênero, articulação das partes e escolha da variedade
linguística adequada na atividade de produção. É importante considerar o erro como
efeito da própria prática.
Quando os alunos apresentarem baixo rendimento escolar, serão
ofertados estudos de Recuperação Paralela, conforme determina o artigo 24, alínea
e, da LDB 9394/96 e estes serão organizados com atividades significativas, por meio
de procedimentos didático-metodológicos diversificados anotados em Livro Registro
de Classe.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos
em uma escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

Critérios de avaliação:
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
É importante que: Espera-se que o aluno: Espera-se que o aluno:
Identifique o tema; Expresse as ideias com Utilize do discurso de
Realize leitura clareza; acordo com a situação de
compreensiva do texto; Elabore/reelabore textos produção (formal/
Localize informações de acordo com o informal);
explícitas e implícitas no encaminhamento do Apresente suas ideias
texto; professor, atendendo: às com clareza, coerência,
Posicione-se situações de produção mesmo que na língua
argumentativamente; propostas (gênero, materna;
Amplie seu horizonte de interlocutor, finalidade...), Compreenda os
expectativas; à continuidade temática; argumentos no discurso
Perceba o ambiente em Diferencie o contexto de do outro;
que circula o gênero; uso da linguagem formal e Exponha seus
Amplie seu léxico; informal: use recursos argumentos;
Identifique a ideia textuais como coesão e Organize a sequência de
principal do texto. coerência, sua fala;
Analise as intenções do informatividade, etc.; Respeite os turnos de
210

autor; Utilize adequadamente fala;


Deduza dos sentidos de recursos linguísticos como Analise os argumentos
palavras e/ou expressões pontuação, uso e função apresentados pelos
a partir do contexto; do artigo, pronome, colegas de classe em
Compreenda as numeral, substantivo, suas apresentações e/ou
diferenças decorridas do adjetivo, advérbio, etc. nos gêneros orais
uso de palavras e/ ou Empregue palavras e/ ou trabalhados;
expressões no sentido expressões no sentido Participe ativamente dos
conotativo e denotativo. conotativo e denotativo, diálogos, relatos,
bem como de expressões discussões, quando
que indicam ironia e necessário em língua
humor, em conformidade materna.
com o gênero proposto. Utilize conscientemente
expressões faciais
corporais e gestuais,
pausas e entonação nas
exposições orais, entre
outros elementos
extralinguísticos;
Analise recursos da
oralidade em cenas de
desenhos, programas
infanto-juvenis,
entrevistas, reportagem,
entre outros.

 INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:

Os instrumentos que serão utilizados para verificar os avanços e


dificuldades dos alunos serão:
 Participação em sala de aula, interesse, dinamismo e interação
verbal;
211

 Trabalho em sala, em grupos e, ou individuais;


 Resolução de exercícios propostos pelo professor em sala de aula
e em casa.
 Avaliação escrita.
 Interação dos alunos com o material didático.
 Exercícios orais.
 Pesquisas.
No processo de avaliação do rendimento escolar, dar-se-á ênfase na
recuperação de conteúdos, de forma paralela e contínua, objetivando oportunizar ao
aluno de menor rendimento a recuperação dos conteúdos não assimilados, zelar
pela sua aprendizagem e melhorar suas condições de acesso e permanência na
escola, além de oferecer um ensino de melhor qualidade. Por isso, a recuperação
paralela, parte integrante da ação educativa, assim se desenvolverá:
1. Considerará a capacidade individual do aluno, o seu desempenho
e sua participação no processo de aquisição/construção do conhecimento;
2. A professora retomará os conteúdos não atingidos, aplicando
recursos diversos, aliados à sua criatividade, de modo a alcançar os resultados
esperados (atividades como pesquisas, listagem de exercícios, aulas expositivas,
atendimento individual, entre outras);
3. Os conteúdos da avaliação de recuperação deverão ser
previamente selecionados, ou seja, fazer uma triagem dos conteúdos relevantes e
significativos para a etapa da aprendizagem a que se refere.

5. REFERÊNCIAS

AMOS, E; PRESCHER, E. Simplified Grammar Book. São Paulo: Moderna, 2001.

AUN, E. et al. Get together: at the new English point. 1. ed. São Paulo: Saraiva,
2005.

FERRARI, M. T.; RUBIN, S. G. English clips. São Paulo: Scipione, 2001.


212

______. Inglês para o ensino médio: volume único – Série Parâmetros. São Paulo:
Scipione, 2002.

MARQUES, Amadeu. Inglês: volume único – Série Novo Ensino Médio, São Paulo:
Ática, 2002.

MARQUES, A.; SANTOS, D. Links: English for teens. São Paulo: Ática, 2009.

MARQUES, A.; TAVARES, K. New password: read and learn. São Paulo: Ática,
2002.

MORINO, E.; FARIA, R. Start up. São Paulo: Ática, 2004.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares


Orientadoras de Língua Estrangeira Moderna para a Educação Básica.
Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.


LDP: Livro Didático Público de Língua Estrangeira Moderna. Curitiba: SEED-PR,
2006.

ROCHA, A. M.; FERRARI, Z. Take your time. São Paulo: Moderna, 2000.

SIQUEIRA, R. Magic reading. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 1997.

VIEIRA, M. R.; AMORIM, C. Expedition. São Paulo: FTD, 2004.


213

BIOLOGIA

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

A Biologia, que tem como objeto de estudo “a vida”. Ela é uma


ciência, fruto da conjunção de fatores sociais, políticos, culturais, religiosos e
tecnológicos, além de identificar as relações entre o conhecimento científico e o
desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de
vida e as concepções de desenvolvimento sustentável.
A vida pode ser compreendida em diversos níveis de organização:
molecular, celular do indivíduo, da população e da ecologia e todos os seres vivos
necessitam viver em harmonia com a natureza para continuarem existindo. Ao longo
do Ensino Médio, o aluno estudará todos esses níveis e poderá perceber que o
homem é o único animal que para sua subsistência processa e transforma a
natureza. Em cada nível, os processos estarão interligados pelo conceito unificador
na Biologia, ou da evolução.
O aluno reconhecerá que as espécies estão ligadas através de sua
estrutura molecular, partilhando o mesmo código genético e, inclusive, mesmo
genes. Essa ligação tem continuidade na forma como os genes se expressam no
desenvolvimento de cada ser, na sua fisiologia e também na interdependência com
o meio ambiente. A percepção dessa comunhão em todos os níveis deve levar o
aluno a um maior respeito pela vida e todas as suas expressões, valorizando os
aspectos da ciência, como os relativos ao desenvolvimento da genética,
reconhecendo que os avanços científicos de uma época dependem de
conhecimentos desenvolvidos em épocas anteriores.
As ciências biológicas ocupam-se em observar, descrever, explicar e
relacionar os diversos aspectos da vida no planeta e têm permitido ampliar e
modificar a visão do homem sobre si próprio e sobre seu papel no mundo. O ensino
e aprendizagem dessa disciplina objetiva a valorização dos aspectos históricos da
ciência, tais como os relativos ao desenvolvimento da Genética, reconhecendo que
os avanços científicos de uma época dependem de conhecimentos desenvolvidos
em épocas anteriores. Espera-se também que o aluno possa compreender os
conceitos fundamentais em Biologia, que facilite sua ligação com o cotidiano;
214

perceber o quanto as ciências biológicas têm sido importante para a comunidade e


seu grande potencial para novas descobertas que se delineia neste século XXI.

2. CONTEÚDOS

Conforme Diretriz Curricular Orientadora do Ensino de Biologia, a


abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos
estruturantes.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Organização dos Seres Vivos Classificação dos seres vivos: critérios
taxonômicos e filogenéticos.

Mecanismos Biológicos Sistemas biológicos: anatomia, morfologia


e fisiologia.
Biodiversidade Mecanismos de desenvolvimento
embriológico.

Manipulação Genética Mecanismos celulares biofísicos e


bioquímicos.

Teorias evolutivas.

Transmissão das características


hereditárias.

Dinâmica dos ecossistemas: relações


entre os seres vivos e interdependência
com o ambiente.

Organismos geneticamente modificados.


215

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Em concordância com a Diretriz Curricular Orientadora do Ensino de


Biologia, a abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro
conteúdos estruturantes de modo que, ao introduzir a classificação dos seres vivos
como tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica, agrupando-os e
categorizando-os, seja possível, também, discutir o mecanismo de funcionamento, o
processo evolutivo, a extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de
novos seres vivos. Deste modo, a abordagem do conteúdo “classificação dos seres
vivos” não se restringe a um único conteúdo estruturante. Ao adotar esta abordagem
pedagógica, o início do trabalho poderia ser o conteúdo específico “organismos
geneticamente modificados”, partindo-se da compreensão das técnicas de
manipulação do DNA, comparando-as com os processos naturais que determinam a
diversidade biológica, chegando à classificação dos Seres Vivos. Sempre que se
trabalhar a questão da diversidade biológica, a origem e evolução das espécies,
explorar assuntos pertinentes as Leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08 – estudo da
História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, levando em conta a questão
de que se somos geneticamente diferentes uns dos outros, porque então somos tão
semelhantes? Propondo a partir desse questionamento discussões que possibilitem
o fortalecimento de lutas contra-hegemônicas, partindo das desigualdades e
diversidades, valorizando as culturas vivenciadas pelos alunos, respeitando seus
saberes e suas experiências, conforme proposto pelos críticos Michael Apple (2006)
e Henry Giroux (1983), citado na DCE p.54,
É sempre importante destacar que na compreensão da biologia não
há raças humanas, mas sim uma única espécie – a espécie humana – e que a
diversidade morfológica existente pode ser interpessoal (ligada à identidade
individual, distinguindo uma pessoa da outra em uma mesma população), ou
interpopulacional (caracteriza populações de diferentes continentes).
É imprescindível que se perceba a interdependência entre os quatro
conteúdos estruturantes. Outro exemplo é a abordagem do funcionamento dos
Sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos. Parte-se do conteúdo
estruturante Mecanismos Biológicos, incluindo-se o conteúdo estruturante
Organização dos Seres Vivos, que permitirá estabelecer a comparação entre os
sistemas, envolvendo, inclusive, a célula, seus componentes e respectivas funções.
216

Neste contexto, é importante que se perceba que a célula tanto pode ser
compreendida como elemento da estrutura dos seres vivos, quanto um elemento
que permite observar, comparar, agrupar e classificar os seres vivos. Da mesma
forma, a abordagem do conteúdo estruturante Biodiversidade envolve o
reconhecimento da existência dos diferentes grupos e mecanismos biológicos que
determinam a diversidade, envolvendo a variabilidade genética, as relações
ecológicas estabelecidas entre eles e o meio ambiente, e os processos evolutivos
pelos quais os seres vivos têm sofrido modificações naturais e as produzidas pelo
homem.
A Lei nº 9.795/99 que se refere à Política Nacional de Educação
Ambiental, Educação do Campo, Educação Fiscal, História do Paraná (Lei nº
13.381/01), Música (Lei nº 11.769/08), Prevenção ao uso indevido de drogas,
Sexualidade humana, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente,
Direito das Crianças e Adolescentes (Lei Federal Nº 11.525/07), Educação
Ambiental (Lei nº 9.795/99), Educação Tributária (Decreto Nº 1.143/99, Portaria nº
413/02), Atividade Complementar (Resolução Nº 1690/11 e Inst. Nº 004/11), Agenda
21 Escolar serão exploradas principalmente quando se trabalhar o conteúdo básico
Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o
ambiente.

4. AVALIAÇÃO

O processo de avaliação será diagnóstico e formativo o que


possibilita retratar todas as fases de desenvolvimento no processo de ensino
aprendizagem. Fazem parte do processo de avaliação da aprendizagem
instrumentos tais como exposição e apresentação de trabalhos, relatos orais e
escritos, provas orais e escritas, debates, entrevistas, questionários
complementares, palestras, vídeos, textos, cartazes, elaboração de gráficos, sendo
cobrada a participação em todas as atividades propostas. A avaliação será
realizada de forma diversificada, utilizando os diversos mecanismos de aferição.
Critérios de avaliação:
 Identifique e compare as características dos diferentes grupos de
seres vivos;
217

 Estabeleça as características específicas dos micro-organismos,


dos organismos vegetais e animais, e dos vírus;
 Classifique os seres vivos quanto ao número de células
(unicelular e pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte),
forma de obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução
(sexuada e assexuada);
 Reconheça e compreenda a classificação filogenética
(morfológica, estrutural e molecular) dos seres vivos;
 Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos
sistemas biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino,
muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso);
 Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas
citoplasmáticas;
 Reconheça a importância e identifique os mecanismos
bioquímicos e biofísicos que ocorrem no interior das células;
 Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula:
digestão, reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;
 Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos
celulares mais frequentes nos sistemas biológicos (histologia);
 Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida
e a evolução das espécies;
 Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção
da diversidade dos seres vivos;
 Compreenda o processo de transmissão das características
hereditárias entre os seres vivos;
 Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os
ecossistemas e as relações existentes entre estes;
 Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para
manutenção do
 Equilíbrio dos ecossistemas;
 Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos
e destes com o meio em que vivem;
218

 Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético


e os resultados decorrentes de sua aplicação/utilização;
 Compreenda a evolução histórica da construção dos
conhecimentos biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da
população e à solução de problemas socioambientais;
 Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações
produzidas pelo homem na diversidade biológica;
 Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos
éticos e bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.

A recuperação de estudos deve ser proporcionada aos alunos


sempre que o professor verificar que não houve o aproveitamento necessário
relacionado a temática trabalhada. Nesse caso o professor deve oferecer subsídios
para que o conteúdo seja revisado e consequentemente obter-se o aproveitamento
desejado.

5. REFERÊNCIAS

AMABIS e MARTHO. Fundamentos da Biologia Moderna. São Paulo: Moderna,


2005;

CENTRO NORDESTINO DE INFORMAÇÕES SOBRE PLANTAS. Disponível no


site:<www.cnpi.org.br>.

GASPARIN, J.L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas:


Autores Associados, 2002.

LINHARES, Sérgio. Biologia Hoje. São Paulo: Ática, 2005.

LOPES, Sônia. Biologia Essencial. São Paulo: Saraiva, 2005. Superintendência de


Educação.

Ministério do Meio Ambiente. Disponível no site: <www.mma.gov.br>.


219

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares


Orientadoras de Biologia para a Educação Básica. Departamento de Educação
Básica. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.


LDP: Livro Didático Público de Biologia. Curitiba: SEED-PR, 2006.

PAULINO, Wilson Roberto. Biologia Atual. São Paulo: Ática, 2005.

Projeto TAMAR. Disponível no site: <www.projetotamar.org.br>.

SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Biologia. Ensino médio. Vol. único.


220

FILOSOFIA

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

A Filosofia é uma das formas de conhecimento e guarda


especificidade em relação a todas às demais, ou seja, em relação à ciência, à arte, à
religião, ao senso comum, tendo como objeto de estudo o conhecimento. Ela tem
uma história e uma tradição que é tão ou mais antiga que as ciências, e, no entanto,
por um certo período, no Brasil, não foi considerada um saber, como os outros
necessários, que devesse ser socializado, juntamente com as ciências c ompor um
Currículo que realmente garantisse a leitura e a compreensão do mundo. Só a
história nos ajuda a entender esta ausência na escola secundária. A filosofia foi
eliminada do convívio com a juventude secundarista nos anos 70, por força da Lei nº
5692/71, que abrigava um projeto pedagógico de cunho profissionalizante estreito. A
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, aprovada em Dezembro de 1996,
contempla a Filosofia como conhecimento necessário à formação da cidadania. Mas,
é preciso que se diga, que em nosso Estado, já antes disto se reconheceu a
importância e o lugar da Filosofia na formação da consciência crítica dos nossos
educandos, na superação da alienação, e, já vinha compondo a currículo do ensino
médio.
A tarefa de buscar os fundamentos de uma concepção de mundo, de
conhecimento, de homem, de sociedade, e do mesmo modo, sempre em maior ou
menor grau, comprometido com a realização prática de sua representação teórica.
Este fato nos indica então, que a relação teoria-prática é constitutiva da Filosofia.
O Colégio Estadual Usina Bandeirantes conduz a disciplina de Filosofia através da
reflexão e elaboração crítica de uma concepção de mundo enquanto totalidade,
entendemos a postura do homem sujeito, que num esforço de compreensão de si
mesmo no mundo.
221

2. CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

• Mito e Filosofia;
• Teoria do Conhecimento;
• Ética;
• Filosofia Política;
• Filosofia da Ciência;
• Estética.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

1ª SÉRIE
• Saber mítico;
• Saber filosófico;
• Relação entre Mito e Filosofia;
• Atualidade do mito;
• O que é a Filosofia?
• Possibilidade do conhecimento;
• Formas de conhecimento;
• O problema da verdade;
• A questão do método;
• Conhecimento e lógica.

2ª SÉRIE
• Ética e moral;
• Pluralidade ética;
• Ética e violência;
• Razão, desejo e vontade;
• Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas;
• Relações entre comunidade e poder;
222

• Liberdade e igualdade política;


• Política e ideologia;
• Política e ideologia;
• Esfera pública e privada;
• Cidadania formal e/ou participativa.

3ª SÉRIE
• Concepções de ciência;
• A questão do método científico;
• Contribuições e limites da ciência;
• Ciência e ideologia;
• Ciência e ética;
• Natureza da arte;
• Filosofia e arte;
• Categorias estéticas;
• Estética e sociedade.

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A disciplina de Filosofia viabilizará interfaces com outras disciplinas


para a compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências
e da arte. Os conteúdos estruturantes serão trabalhados fazendo c om que os
estudantes pensem os problemas com significado histórico e social e possam
adquirir subsídios para que pesquisem, façam reflexões e criem conceitos a partir
dos textos filosóficos. O trabalho com os conteúdos estruturantes em consonância
com os conteúdos básicos dar-se-á em quatro momentos: a mobilização para o
conhecimento; a problematização; a investigação e a criação de conceitos. A criação
de conceitos será proposta através de problematizações, leituras e análise de textos,
debates, pesquisas, sistematizações, produção e reelaboração de textos, análise de
imagens, músicas, dinâmicas de grupo, palestras, análise de filmes e
documentários, contribuindo desta maneira para a construção da consciência crítica
do educando. Nos encaminhamentos metodológicos serão utilizados os seguintes
recursos didático-tecnológicos: livros (principalmente da consulta ao acervo da
223

Biblioteca do Professor), revistas, CDs, letras de músicas, fotografia, gravuras, TV


Multimídia, recursos disponíveis no Portal Dia a dia Educação, computador e
aparelho de DVD.
A Educação do Campo, a História e Cultura Afro-Brasileira, Africana
e Indígena (Leis nº 10.639/03 e 11.645/08), Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,
Sexualidade Humana, Educação Ambiental (Lei 9.795/99), Educação Fisc al,
Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente serão trabalhados de
forma contextualizada e a partir das relações que estabelece com as questões
políticas e econômicas, concomitantemente ao longo do período letivo. As atividades
desenvolvidas serão trabalhadas através de produção de textos; imagens;
maquetes; acesso aos sites; realização de pesquisa de campo; leitura de textos,
revistas e materiais didáticos disponibilizados na escola e on-line; debates, palestras
e estudo dos cadernos temáticos da SEED.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua, cumulativa e processual devendo refletir


o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste
no conjunto dos componentes conteúdos cursados, com preponderância dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
A avaliação formativa, de maneira diagnóstica, identificará as
aprendizagens que foram satisfatoriamente efetuadas e também as que
apresentarem dificuldades. Ao avaliar em Filosofia deverá ser considerado como
critério, a capacidade de se trabalhar com os conceitos, de construir e tomar
posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos,
considerando o respeito pelas posições do estudante, mesmo que não concorde
com elas, pois o que está em questão é a capacidade de argumentar e de identificar
os limites dessas posições. A avaliação é um processo, sendo que em Filosofia a
mobilização para o conhecimento se inicia por meio da análise comparativa do que o
estudante pensava antes e do que pensa após o estudo. Os instrumentos de
avaliação contribuirão para a construção da autonomia do educando, tais como:
produção de textos, reflexões críticas de textos e filmes, avaliação discursiva:
objetiva e oral, trabalho em grupo, sínteses dos conteúdos e debates (seminários).
224

A recuperação paralela acontecerá de forma permanente e concomitante ao


processo ensino e aprendizagem, utilizando métodos e instrumentos diversificados,
com atividades significativas, sendo que os resultados da recuperação serão
incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em
mais um componente do aproveitamento escolar.

5. REFERÊNCIAS

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.

______. O que é ideologia? São Paulo: Brasiliense, 1989.

CORBISIER, R. Introdução à filosofia. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização


Brasileira,1986, v.1.

FAVARETTO, C.F. Notas sobre o ensino da filosofia. In: ARANTES, P. E. et all


(Org.). A filosofia e seu ensino. Petrópolis/São Paulo: Vozes/Educ, 1995.

FERRATER MORA. Dicionário de filosofia. São Paulo: Loyola, 2001.

FILOSOFIA. Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. 336 p. (Livro Didático


Público)

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares


Orientadoras de Filosofia para a Educação Básica. Departamento de Educação
Básica. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.


LDP: Livro Didático Público de Filosofia. Curitiba: SEED-PR, 2006.

SEVERINO. A J. O ensino de filosofia: entre a estrutura e o evento. In: GALLO; S.,


DANELON; M., CORNELLI, G., (Orgs.). Ensino de filosofia: teoria e prática. Ijuí:
Ed. Unijuí, 2004.
225

VASCONCELLOS, C. do S. A construção do conhecimento em sala de aula. São


Paulo: Libertad, 2000.

DOCUMENTOS CONSULTADOS ONLINE

Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova - 1932. In: História da Educação no


Brasil. Disponível em: <www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb07a.htm>. Acesso em 03-
05-2006.
226

FÍSICA

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

A Física tem como objeto de estudo o universo em toda sua


complexidade e, por isso, como disciplina escolar, propõe o estudo da natureza
entendida segundo Menezes (2005), como realidade material sensível. Ressaltando
que os conhecimentos de física apresentados aos estudantes do ensino Médio não
são coisas da natureza, ou a própria natureza, mas modelos elaborados pelo
homem no intuito de explicar e entender essa natureza. Apesar dos estudos e
contribuições dos mais diversos povos, como os árabes e os chineses, entre outros,
as pesquisas sobre a História da Física demonstram que, até o período do
Renascimento, a maior parte da ciência conhecida pode ser resumida à Geometria
euclidiana, à Astronomia Geocêntrica de Ptolomeu (150 d. C) e à Física de
Aristóteles (384-322 a. C). As explicações a respeito do Universo mudam, em cada
época, de acordo com que se conhece sobre ele. No mundo atual, globalizado e
altamente tecnológico, a física possui uma parcela signific ativa desse conhecimento.
Toda tecnologia é de grande importância no conhecimento da física e muitas vezes
já faz parte do cotidiano do aluno. Essa proposta implica a abordagem que o ensino
da física faz sobre os fenômenos físicos, lembrando que suas ferramentas
conceituais são as de uma ciência em construção, com uma respeitável consistência
teórica.
Além disso, estudar física desenvolve o raciocínio, estimula a
imaginação e a criatividade. Um aluno interessado no estudo desta disciplina não
fica restrito apenas a esse campo, mas sim, circula por muitos outros contribuindo
para sua própria cidadania, formando-se um cidadão capaz de contextualizar o
conhecimento relacionando-o com sua realidade, e capacitando-se para uma
atuação crítica e social, cujo conhecimento atual é a cultura científica tecnológica,
filosófica e histórica deste tempo em suas relações com outras produções humanas.
Essa aprendizagem só é possível através da interação com o professor, que
necessita fazer um ensino comprometido com a mudança, com o amadurecimento
dos indivíduos dentro de uma perspectiva mais ampla e integradora das ciências e
da sociedade.
227

Os princípios norteadores da proposta da elaboração do currículo da


disciplina de Física foram baseados na Fundamentação Teórico–Metodológica
encontrada na “Introdução” das “Orientações Curriculares de Física – Texto
Preliminar – Ensino Médio”, da Secretária de Estado da Educação do Paraná –
SEED – PR. e também nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná.
A Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua
complexidade e, por isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o estudo
da natureza, entendida, segundo Menezes (2005), como realidade material sensível.
O processo ensino-aprendizagem em Física tem sido objeto de
pesquisas por aqueles que se interessam ou se identificam com esse objeto.
Contudo há um certo consenso que “... a preocupação central tem estado na
identificação do estudante com o objeto de estudo. Em outras palavras, a questão
emergente na investigação dos pesquisadores está relacionada à busca por um real
significado para o estudo dessa Ciência na educação básica – Ensino Médio”
(ROSA & ROSA, 2005, p.2).
Os livros didáticos, de uma maneira geral, apresentam um discurso
que mostra uma preocupação com a Física como uma Ciência que permite
compreender uma imensidade de fenômenos físicos naturais, que seriam
indispensáveis para a formação profissional ou como subsídio para a preparação
para o vestibular e a compreensão e interpretação do mundo pelos sujeitos –
educandos. Entretanto neles a ênfase recai nos aspectos quantitativos em
detrimento dos qualitativos e conceituais, privilegiando a resolução de “Problemas de
Física” que, sempre se traduzem em exercícios matemáticos com respostas prontas.
Esse discurso tem norteado o trabalho de muitos professores e, mais que isso, as
estruturas curriculares por eles organizadas. Isso faz com que com que o ensino de
Física se transforme num ensino livresco, descontextualizado em sua história, não
permitindo a compreensão de que Ciência é uma construção humana, com todas as
implicações que isso possa ter inclusive os erros e acertos decorrentes das
atividades humanas.
A Física deixa de ser mais um instrumento para a compreensão do
mundo, não permitindo ao aluno o acesso à compreensão conceitual e ao
formalismo próprio desse campo de conhecimentos, essencial para o
desenvolvimento de uma cultura em ciência. Apesar do incentivo à carreira
228

universitária, esse estudo deve ser mais uma possibilidade e não o objetivo principal
do ensino desta disciplina no nível médio.
A Ciência não é neutra visto que o cientista faz parte de um contexto
social, econômico e cultural, influenciando e sendo influenciado por esse contexto,
fato que não pode ser ocultado de nossos estudantes. Isso significa mostrar que a
ciência não está pronta nem acabada e não é absoluta, mas, revelar aos nossos
estudantes “... como é penoso, lento, sinuoso e, por vezes, violento, o processo de
evolução das ideias científicas” (PONCZEK, 2002, p. 22).
Se o conhecimento físico é ou foi produzido pelos sujeitos sociais
que vivem ou que viveram num determinado contexto histórico, então, ele faz parte
da cultura social humana e, portanto, é um direito dos estudantes conhecê-lo.
Além disso, se queremos contribuir pra a formação de sujeitos que
sejam capazes de refletir e influenciar de forma consciente nas tomadas de
decisões, não podemos deixá-los alheios às questões relativas à Ciência e à
tecnologia. Por isto é importante buscarmos o entendimento das possíveis relações
entre o desenvolvimento da Ciência e da tecnologia e as diversas transformações
culturais, sociais e econômicas na humanidade decorrentes deste desenvolvimento
que, em muitos aspectos, depende de uma percepção histórica de como estas
relações foram sendo estabelecidas ao longo do tempo.
Considerando ainda que, como ensina Paulo Freire, ensinar exige
respeito aos saberes dos educandos, o processo de ensino-aprendizagem em Física
deve partir do conhecimento prévio dos alunos, respeitando seu contexto social e
suas concepções espontâneas a respeito de ciência.
Em primeiro lugar de acordo com MOREIRA (s / d, p.2) devemos
abandonar o papel de ser apenas transmissores de conhecimentos e passarmos a
ver, de fato, os sujeitos como elaboradores do saber físico, mas que precisam do
professor como mediador. O autor parte do pressuposto que o objetivo do ensino é
compartilhar, professor e aluno, significados e promover a aprendizagem
significativa. Mas, isso ocorrerá somente quando o educando internalizar esses
significados de maneira não arbitrária e não literal, quando as novas informações
adquirirem significado por interação com o conhecimento prévio do aluno e,
simultaneamente, derem significados adicionais, diferenciarem, integrarem,
modificarem e enriquecerem o conhecimento já existente.
229

Em segundo, é preciso considerar que os sujeitos constroem suas


ideias, sua visão do mundo tendo em vista os objetos a que têm acesso nas suas
experiências diárias e nas suas relações afetivas. Segundo Novak, citado por
MOREIRA (1999), os seres humanos fazem três coisas: pensam, sentem e atuam
(fazem). Ou seja, ao se pensar uma metodologia de ensino para a Física é preciso
ter em vista o que os estudantes já conhecem. Esta ideia remete aos estudos das
concepções espontâneas ou ideias alternativas dos sujeitos.
Ao educando será apresentado princípios, concepções, linguagem,
entre outros elementos utilizados pela Física, em que o discurso do professor deve
permitir que ele perceba as diferenças entre a sua forma e a forma utilizada pela
ciência para explicar um determinado fenômeno. Esse processo contribuirá para que
o educando reformule as suas ideias tendo em vista a concepção científica. Assim,
espera-se que estejam reelaborando seus conceitos, mas não necessariamente, que
abandone suas ideias espontâneas. Poderá estar negociando ou adequando sua
interpretação e linguagem ao contexto de utilização. Ou seja, seus conceitos serão
mais elaborados ou menos elaborados, ou mais próximos do científico quanto maior
for a necessidade ou interesse deste sujeito em utilizar esses conhecimentos no
contexto da comunidade científica.
Entendemos, então, que a Física deve educar para a cidadania,
contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito crítico, “... capaz de compreender
o papel da ciência no desenvolvimento da tecnologia. (...) capaz de compreender a
cultura científica e tecnológica de seu tempo “(CHAVES & SHELLARD, 2005, p.
233).
Cabe colocar aqui que a cidadania da qual falamos aqui não é a
cidadania para o consumo, não é a cidadania construída através de intervenções
externas, doações da burguesia e do Estado moderno, mas, a cidadania que se
constrói no interior da prática social e política de classes.

2. CONTEÚDOS

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos e as


teorias que hoje compõem os campos de estudo da Física e servem de referência
para a disciplina escolar. Esses conteúdos fundamentam a abordagem pedagógica
230

dos conteúdos escolares, de modo que o estudante compreenda o objeto de estudo


e o papel dessa disciplina no Ensino Médio.
Em cada conteúdo estruturante estão presentes ideias, conceitos e
definições, princípios, leis e modelos físicos, que o constituem como uma teoria.
Desses estruturantes derivam os conteúdos básicos que comporão as propostas
pedagógicas curriculares das escolas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE – MOVIMENTO

CONTEÚDOS BÁSICOS

Momentum e Inércia;
Conservação da Quantidade de Movimento (Momentum);
Variação da Quantidade de Movimento = Impulso;
2ª Lei de Newton;
3ª Lei de Newton;
Condições de Equilíbrio;
Energia e o Princípio da Conservação da Energia;
Gravitação.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE – TERMODINÂMICA

CONTEÚDOS BÁSICOS

Leis da Termodinâmica;
Lei zero da Termodinâmica;
1ª Lei da Termodinâmica;
2ª Lei da Termodinâmica.
231

CONTEÚDO ESTRUTURANTE – ELETROMAGNETISMO

CONTEÚDOS BÁSICOS

Carga, Corrente Elétrica, Campo e Ondas eletromagnéticas;


Força Eletromagnética;
Equações Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática (Lei de Coloumb, Lei de
Ampére, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday);
A Natureza da Luz e suas Propriedades.

1ª SÉRIE: MOVIMENTO
Quantidade de movimento (momentum) e inércia
Conservação do momentum
Variação da quantidade de movimento e Impulso
2ª Lei de Newton
3ª Lei de Newton
Condições de equilíbrio
Energia e o Princípio da Conservação de Energia
Gravitação

2ª SÉRIE: TERMODINÂMICA
Leis da Termodinâmica: Lei Zero da Termodinâmica
1ª Lei da Termodinâmica
2ª Lei da Termodinâmica

3ª SÉRIE: ELETROMAGNETISMO
Carga e corrente elétrica
Campo elétrico e magnético
Ondas eletromagnéticas
Força eletromagnética
Equações de Maxwell: Lei de Gauss
Lei de Coulomb
232

Lei de Ampére
Lei de Faraday
Lei de Lenz
A natureza da luz e suas propriedades.

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Em um mundo em constante mudança, a aprendizagem desejada é


aquela que articula o conhecimento curricular às vivencias do aluno, para que se
torne significativa, que ocorra pela interação do aluno com o meio, com os colegas,
com o material didático, com o professor. Mais do que soluções prontas e acabadas
o que se pretende é que ele saiba buscar o aprendizado instigando-o, no qual se
valoriza a reflexão constante e também sua herança cultural. Partindo do
conhecimento prévio do estudante na construção do saber cientifico historicamente
produzido, a busca de conteúdos e objetivos sejam contínuo na escola e natural em
sua vida profissional.
Será utilizado o Portal Dia a Dia Educação, revistas científicas, livros
paradidáticos e didáticos, sites relacionados com a ciência e tecnologia.
Proporcionando atividades de pesquisas, experimentos que ajudem o aluno na
interpretação dos fenômenos físicos relacionando-os com os conceitos e as leis da
Física. Inserir uma abordagem cientifica, explorando unidades e medidas,
fenômenos físicos, ficção e realidade.
Apesar dos avanços científicos e tecnológicos, o conhecimento físico
ainda é tratado como enciclopédico, resumindo-se a um aparato matemático que,
normalmente, não leva a compreensão dos fenômenos físicos e ainda, acaba por
distanciar o interesse dos educandos pela disciplina.
Nessa perspectiva o ensino de Física apresenta conceitos
simplificados e reduzidos, bem como, leis e fórmulas desarticuladas do mundo
vivencial.
É preciso repensar os aspectos metodológicos, para que propiciem
condições de ensino que aproxime educadores e educandos da aventura da
descoberta, tornando o processo de ensino e aprendizagem prazeroso, criativo e
estimulador.
233

A Educação do Campo, a História e Cultura Afro-Brasileira, Africana


e Indígena (Leis nº 10.639/03 e 11.645/08), Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,
Sexualidade Humana, Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99), Educação Fiscal,
Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, História do Paraná (Lei
nº 13.381/01), Música (Lei nº 11.769/08) e Agenda 21 Escolar - serão trabalhados de
forma contextualizada ao longo do período letivo.
No desenvolvimento dos conteúdos é necessário abordar a
importância da Física no mundo, com relevância aos aspectos históricos, o
conhecimento enquanto construção humana e a constante evolução do pensamento
científico, também as relações das descobertas científicas com as aplicações
tecnológicas na contemporaneidade.
O uso da experimentação é viável e necessário, mesmo que seja por
meio de demonstração feita pelo educador, ou da utilização de materiais alternativos
e de baixo custo, na construção ou demonstração de experimentos.
O educador traz ideias e contextos para as coisas, para
compreender e atuar no mundo. Essas ideias podem ser aproveitadas como ponto
de partida para a construção do conhecimento científico, tomando os cuidados
necessários.
O educador deve ser o responsável pela mediação entre o saber
escolar e as experiências provenientes do cotidiano dos educandos, as quais devem
ser aproveitadas no processo da aprendizagem.
Os erros e acertos no processo de ensino e aprendizagem devem
ser considerados como elementos sinalizadores para a reconstrução dos conceitos e
melhor compreensão dos conteúdos, cabe ao professor administrar este processo
no qual os educandos necessitam de apoio. É essencial valorizar os acertos e
tornar o erro em algo comum, caracterizando-o como um exercício de
aprendizagem. É importante incentivar os educandos a ampliarem seus
conhecimentos por meio de pesquisa, como atitude cotidiana e na busca de
resultados.
O uso da informática na educação vem se tornando uma ferramenta
cada vez mais importante e indispensável para o enriquecimento das aulas teóricas
e à melhor compreensão dos estudos elaborados. O uso do computador pelo
234

educando na escola é necessário visto que a tecnologia se faz presente nos lares,
no trabalho e aonde quer que se vá.
Os textos científicos encontrados em jornais, revistas, sites ou em
outros meios de divulgação científica, podem conter conteúdos significativos ao
ensino de Física podem e devem ser explorados de diversas formas, desde que
tenham cunho científico.
O ensino de Física não deve ser pautado apenas no uso do material
didático fornecido pela entidade mantenedora, é fundamental utilizar-se de outros
recursos para enriquecimento das aulas e assim tornar o processo de ensino mais
harmonioso e agradável.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação oferece subsídios para que tanto o aluno quanto o


professor acompanhem o processo de ensino-aprendizagem. Para o professor, a
avaliação deve ser vista como um ato educativo essencial para a condução de um
trabalho pedagógico inclusivo, no qual a aprendizagem seja um direito de todos e a
escola pública o espaço onde a educação democrática deve acontecer.
A avaliação deve ter um caráter diversificado tanto qualitativo quanto
do ponto de vista instrumental. Do ponto de vista quantitativo, o professor deve
orientar-se pelo estabelecido no regimento escolar. Quanto aos critérios de
avaliação em Física, deve-se verificar:
• A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de
ensino e aprendizagem planejada;
• A compreensão do conteúdo físico expressado em textos
científicos;
• A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não
científicos;
• A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os
conceitos, as leis e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento
que envolva os conhecimentos da Física. Como exemplo de instrumentos de
avaliação, a partir de uma aula de experimentação, pode-se pedir ao estudante um
relatório individual, com questões abertas que permitam a exposição de suas ideias.
235

Isso o levará a refletir sobre o fenômeno discutido nas questões. No caso de uma
prática demonstrativa, isto é, realizada pelo professor, pode-se pedir um relato
explicativo, por escrito, da experiência. O relatório individual e o relato explicativo
são, nesse caso, os instrumentos de avaliação. Nas questões que estruturam esses
instrumentos estarão os critérios de avaliação. Assim, o professor terá subsídios
para verificar a aprendizagem dos estudantes e, se for o caso, poderá interferir no
processo pedagógico revendo seu planejamento.
Por fim, reitera-se, aqui, que a escola deve oportunizar a construção
do conhecimento pelos estudantes e desempenhar seu papel na democratização
deste conhecimento. Como ato educativo, a avaliação potencializa o papel da escola
quando cria condições reais para a condução do trabalho pedagógico.
A recuperação de estudos acontecerá de forma permanente e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem, utilizando métodos e instrumentos diversificados,
com atividades significativas, sendo que os resultados da recuperação serão
incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em
mais um componente do aproveitamento escolar.

5. REFERÊNCIAS

MENEZES, L. C. A Matéria – Uma Aventura do Espírito: Fundamentos e Fronteiras


do Conhecimento Físico. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005.

MOREIRA, Antonio Flávio. Currículo como política cultural e a formação docente. In.
SILVA, Tomáz Tadeu da; MOREIRA, Antonio Flávio. (Orgs). Territórios
contestados: o currículo e os novos mapas políticos e culturais. 2. ed. Petrópolis:
Vozes, 1998, p. 7 – 20.

______. Escola, currículo e a construção do conhecimento. Campinas: Papirus,


1994.
236

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares


Orientadoras de Física para a Educação Básica. Departamento de Educação
Básica. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.


LDP: Livro Didático Público de Física. Curitiba: SEED-PR, 2006.

GONÇALVES FILHO, Aurélio; TOSCANO, Carlos. Física. Vol. único: ensino médio.
São Paulo: Scipione, 2005.

PENTEADO, Paulo Cesar M.; MAGNO, Carlos. Física – ciência e tecnologia. São
Paulo: Moderna, 2005.

ROSA, C. W. da; ROSA, À. B. da. A Teoria histórico Cultural e o Ensino da Física.


In: Revista Iberoamericana de Educación, n. 33 – 6, 1 – 8, 2004. ISBN: 1681 –
5653.

SAMPAIO, José Luiz; CALÇADA, Caio Sergio Calçada. Física: Vol. Único. 2. Ed.
São Paulo: Atual, 2005. (Coleção ensino médio Atual).
237

QUÍMICA

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

O ensino de química está voltado para as atividades humanas e a


partir da aprendizagem em sala de aula e do cotidiano o aluno poderá articular seu
conhecimento químico às questões sociais, econômicas e políticas, desenvolvendo
suas habilidades básicas, que o caracterizam como cidadão: participação e
julgamento.
Transformar a prática de sala de aula numa prática dialógica
significa dar vez aos alunos não apenas para que reproduzam as respostas do
professor, mas para que expressem sua própria visão de mundo e sua capacidade
de tomada de decisão, propiciando situações em que eles serão estimulados a emitir
opinião, propor soluções, usando o juízo de valores.
A função do ensino de Química deve ser a de desenvolver a
capacidade de resolução de problemas, o que implica na necessidade de vinculação
do conteúdo trabalhado com o contexto social em que o aluno está inserido, tendo
em vista a sua formação para que sejam capazes de se apropriar de saberes de
maneira crítica e ética. Portanto, para facilitar o aprendizado do aluno e a sua
capacidade de desenvolver habilidades e conhecimento é necessário manter relação
existente entre as possibilidades de abordagem (transformações, propriedades e
composição) do objeto de estudo da Química (substâncias e matérias).

2. CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

São aqueles que identificam e organizam e organizam os campos de


estudos da disciplina, considerados fundamentais para a compreensão de seu
objeto de estudo e ensino.
• Matéria e sua natureza
238

• Biogeoquímica
• Química sintética

A - Matéria e sua natureza

Dá início ao trabalho pedagógico da disciplina de Química por se


tratar especificamente do seu objeto de estudo: a matéria e sua natureza. É ele que
abre o caminho para um melhor entendimento dos demais conteúdos estruturantes.

B - Biogeoquímica

Dentro da Biogeoquímica procuramos entender as complexas


relações existentes entre a matéria viva e não viva da biosfera, sua propriedade e
modificações ao longo dos tempos para aproximar ou interligar saberes biológicos,
geológicos e químicos.

C - Química Sintética

Tem sua origem na síntese de novos produtos e materiais químicos e permite o


estudo dos produtos farmacêuticos, da indústria alimentícia (conservantes,
aromatizantes, acidulantes, edulcorantes), dos fertilizantes e agrotóxicos.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

• Matéria
• Solução
• Velocidade das Reações
• Equilíbrio Químico
• Ligação Química
• Reações Químicas
• Radioatividade
• Gases
• Funções Químicas
239

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A Química estando ligada diretamente a vida terá sempre um papel


essencial na formação do aluno. É de responsabilidade do professor, através das
mais variadas atividades, como: pesquisas, debates, atividades em grupos, aulas de
laboratório, recursos audiovisuais e outros, colocar o aluno em contato com essa
ciência que estuda os materiais, suas constituições e transformações.
A qualquer momento abordar questões ambientais, de acordo com a
Lei nº 9795/99, História e cultura dos povos indígenas (Lei nº 11645/08), abordar a
cultura e história afro-brasileira (Lei nº 10639/03) além de temas que envolvam a
política e a economia, mantendo uma relação dialógica em sala de aula, para que
ele possa desenvolver senso crítico, bem como a Educação do Campo, Sexualidade
Humana, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente e a Educação
Fiscal.

4. AVALIAÇÃO

Para atender a aprendizagem do aluno a avaliação será diagnóstica.


Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos.
Como instrumento de avaliação serão utilizados provas teóricas e práticas, debates,
trabalhos em grupos e individuais para atender a diversidade que temos em uma
sala de aula.
O professor deverá observar o nível em que ele se apresenta para
acompanhar seu desenvolvimento, propiciar a ele oportunidade de desempenho
mais eficiente acerca do processo ensino-aprendizagem, o professor deverá utilizar
os resultados para detectar as dificuldades e direcionar a prática didático-
pedagógica para uma recuperação de conteúdos significativos.
A recuperação dar-se-á no decorrer de todo processo ensino-
aprendizagem, buscando métodos variados de acordo com as necessidades dos
alunos, para que eles possam desenvolver o senso crítico, adquirindo a competência
de questionar o outro, o mundo e a si mesmo.
240

5. REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares


Orientadoras de Química para a Educação Básica. Departamento de Educação
Básica. Curitiba: SEED, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.


LDP: Livro Didático Público de Química. Curitiba: SEED-PR, 2006.
241

SOCIOLOGIA

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

A Sociologia estuda os fenômenos sociais no espaço e no tempo,


contemplando as relações sociais construídas historicamente.
A escola como um todo, deverá preocupar-se em levar a prática da
disciplina de Sociologia no sentido de que o educando entenda que ele é o sujeito e
com ele interage em seu contexto social, político, econômico e cultural,
compreendendo suas possibilidades de intervenção na realidade. Construindo,
dessa forma uma educação histórica e crítica com possibilidade para formação
humanística. O aluno deverá sentir-se no centro desse movimento, dessa
dinamicidade social, como sujeito do processo, mas com a perspectiva de
intervenção.
O importante é tentar problematizar sempre. Partir de situações
problemáticas significa construir o conhecimento, partir da prática social do aluno, do
cotidiano da comunidade no qual está inserido.
O ensino de Sociologia deverá possibilitar o resgate de saberes já
construídos pelos alunos, de modo que esse conhecimento subsidie ou alavanque a
tessitura de outros, que possam desvelar a trama das relações sociais onde os
sujeitos se inserem. Isso, partindo do pressuposto que é salutar considerar os
postulados dos “pensadores” do passado, para apresentar a construção do processo
de uma nova ciência a partir das necessidades de uma determinada época. Pois, os
conhecimentos que até então se têm, não dão conta de responder ou se tornaram
incapazes de auxiliar as pessoas a compreenderem o que está acontecendo. Diante
disso, as discussões desses clássicos são fundamentais para alicerçar a
compreensão dos conteúdos utilizados pela explicação sociológica.
Nesse sentido, a sala de aula e a escola são espaços onde
experiências são trocadas e vemos ser estabelecidos novos espaços de confronto
da diferença, por isso a discussão sobre a cultura é fundamental.
O objeto de estudo da Sociologia é o estudo da sociedade numa
visão histórico-crítica.
242

Os conteúdos estruturantes possibilitarão a compreensão da


dinâmica da vida social que cercam os indivíduos, sejam eles econômicos, de
direitos, de questionamentos sobre a vida social e política, de organização estrutural
da sociedade e até mesmo em relação a outros países.

2. CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

O Processo de Socialização e as Instituições Sociais.


Cultura e Indústria cultural.
Trabalho, Produção e Classes Sociais.
Poder, Política e Ideologia.
Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais.
*O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas.

Obs: *Embora “O Surgimento da Sociologia e as Teorias


Sociológicas” não sejam apresentadas como um Conteúdo Estruturante estarão
presentes em todas as séries, articulando os momentos históricos mais relevantes
para discussão dos conteúdos anuais, bem como os conceitos mais importantes
para as discussões propostas durante o ano.

1ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes:
1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas;
2. O Processo de Socialização e as Instituições Sociais;
3. Trabalho, Produção e Classes Sociais.

1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas.


243

Conteúdos básicos: Formação e consolidação da sociedade capitalista e o


desenvolvimento do pensamento social; Teorias sociológicas – August Comte, Emile
Durkheim, Marx Weber, Karl Marx; pensamento social brasileiro.

2. O Processo de Socialização e as Instituições Sociais.


Conteúdos básicos: Processo de socialização; Instituições sociais: familiares,
escolares, religiosas e de reinserção social (prisões, manicômios, educandários,
asilos, etc.);

3. Trabalho, Produção e Classes Sociais.


Conteúdos básicos: O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais; Organização do
trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições; Globalização e
Neoliberalismo; Relações de trabalho; Trabalho no Brasil.

2ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes:
1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas;
2. Poder, Política e Ideologia;
3. Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais.

1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas


Conteúdos básicos: Desenvolvimento de reflexões e pesquisas acerca das
modernas transformações na organização política dos Estados Nacionais
Ocidentais.

2. Poder, Política e Ideologia.


Conteúdos básicos: Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
Democracia, autoritarismo e totalitarismo; Estado no Brasil; Conceitos de poder, de
ideologia, de dominação e legitimidade; As expressões da violência nas sociedades
contemporâneas.
244

3. Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais.


Conteúdos básicos: Direitos: civis, políticos e sociais; direitos Humanos; Conceito
de cidadania; Movimentos Sociais; Movimentos Sociais no Brasil; A questão
ambiental e os movimentos ambientalistas; A questão das ONG‟s.

3ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes:
1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas;
2. Cultura e Indústria Cultural.

1. O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas


Conteúdos básicos: Desenvolvimento do olhar sócio antropológico sobre a
diversidade de modos de pensar, viver e se relacionar nas diferentes sociedades e o
processo de mercantilização das produções culturais nas sociedades modernas.

2. Cultura e Indústria Cultural


Conteúdos básicos: O desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua
contribuição da análise das diferentes sociedades; diversidade cultural, relações de
gênero, cultura afro-brasileira e culturas indígenas; identidade, relações de gênero,
cultura afro-brasileira; Indústria cultural, meios de comunicação de massa, sociedade
de consumo, indústria cultural no Brasil.

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Os conteúdos estruturantes e básicos serão trabalhados de forma


contextualizada. No exercício pedagógico da Sociologia será realizado a análise do
contexto histórico do seu aparecimento e a contribuição dos clássicos tradicionais,
os elementos básicos das teorias de Durkheim, Weber e Marx serão desenvolvidos
levando-se em consideração o recorte temporal. O processo de ensino-
aprendizagem estará relacionado à Sociologia crítica, caracterizada por posições
teóricas e práticas permitindo compreender as problemáticas sociais concretas e
245

contextualizadas em suas contradições e conflitos, possibilitando uma ação


transformadora do real. Como encaminhamentos metodológicos serão propostos:
- Aulas expositivas dialogadas;
- Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;
- Trabalho em grupo;
- Leituras de textos: clássico-teóricos, teórico-contemporâneos,
temáticos, didáticos, literários, jornalísticos;
- Atividades no Laboratório de Informática;
- Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em
leituras e pesquisas;
- Pesquisa de campo e pesquisa bibliográfica;
- Análises críticas: documentários, filmes, músicas, propagandas,
imagens, entre outros.
Nos encaminhamentos metodológicos serão utilizados os seguintes
recursos didáticos/tecnológicos: livros, revistas, CDs, letras de músicas, fotografia,
gravuras, TV Multimídia, computador e aparelho de DVD.
A Educação do Campo, a História e Cultura Afro-Brasileira, Africana
e Indígena (Leis nº 10.639/03 e 11.645/08), Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,
Sexualidade Humana, Educação Ambiental (Lei 9.795/99), Educação Fiscal,
Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente serão trabalhados de
forma contextualizada e a partir das relações que estabelece com as questões
políticas e econômicas, concomitantemente ao longo do período letivo. As atividades
desenvolvidas serão trabalhadas através de produção de textos; imagens;
maquetes; acesso aos sites; realização de pesquisa de campo; leitura de textos,
revistas e materiais didáticos disponibilizados na escola e on-line; debates, palestras
e estudo dos cadernos temáticos da SEED.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação em Sociologia perpassará todas as atividades


relacionadas à disciplina, pensada e elaborada de forma transparente e coletiva, ou
seja, seus critérios debatidos, criticados e acompanhados por todos os envolvidos no
processo pedagógico. A avaliação será contínua, cumulativa e processual devendo
246

refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais


deste no conjunto dos componentes conteúdos cursados, com preponderância dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
A avaliação formativa, de maneira diagnóstica, identificará as
aprendizagens que foram satisfatoriamente efetuadas e também as que
apresentarem dificuldades. Os critérios de avaliação em Sociologia deverão
considerar: a apreensão dos conceitos básicos da ciência, articulados com a prática
social; a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente; a clareza e a
coerência na exposição das ideias sociológicas; a mudança na forma de olhar e
compreender os problemas sociais. Os instrumentos de avaliação contribuirão para
a construção da autonomia do educando, tais como: produção de textos, reflexões
críticas de textos e filmes, avaliação discursiva: objetiva e oral, trabalho em grupo,
sínteses dos conteúdos e debates (seminários).
A recuperação paralela acontecerá de forma permanente e
concomitante ao processo ensino e aprendizagem, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, com atividades significativas, sendo que os resultados
da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período
letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar.

5. REFERÊNCIAS

AZEVEDO, F. de. A Cultura Brasileira. Parte III – A Transmissão da Cultura. Rio de


Janeiro: E.UNB/ UFRJ, 1996

BENTO, M. F. de. Cidadania em preto e branco: discutindo as relações sociais. 3.


ed. São Paulo: Ática, 2003.

CARDOSO, F.H. e Janni, O. O Homem e sociedade: leitura básica de Sociologia


Geral. São Paulo: Nacional,1980.

CHARLOT, B. Relação com o saber, formação dos professores e globalização.


Porto Alegre: Artmed, 2005
247

DIMENSTEIN, G. O cidadão de papel: a infância, a adolescência e os direitos


humanos no Brasil. 20. ed. São Paulo: Ática, 2003.

DURKHEIM, Emile. As Regras do Método Sociológico. São Paulo: Nacional,


1977.

GOMES, Candido. A. Educação em Perspectiva Sociológica. São Paulo: E.P.U.


1985.

MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. In: Os Pensadores. V. XXXV. São


Paulo: Editor Victor Civita, 1974.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de


Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: inserção
dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos
escolares/Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2005. 43 p.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares


Orientadoras de Sociologia para a Educação Básica. Departamento de Educação
Básica. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.


LDP: Livro Didático Público de Sociologia. Curitiba: SEED-PR, 2006.
248

CELEM – ESPANHOL

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante


transformação. A escolha da Língua Estrangeira Moderna (doravante LEM) a
compor o currículo, bem como os métodos de ensino sempre estiveram atrelados a
fatores políticos, sociais e econômicos.
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº
9394/96 determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma LEM no Ensino
Fundamental, a partir da quinta série, ficando a escolha do idioma a critério da
comunidade escolar (Art. 26, 5º). Já para o Ensino Médio a lei determinou que uma
LEM, escolhida pela comunidade escolar, seja disciplina obrigatória e uma segunda
seja ofertada em caráter optativo, dentro das disponibilidades de cada
Estabelecimento de Ensino (Art. 36, Inciso III).
Em função do MERCOSUL, foi assinada em 05 de agosto de 2005 a
Lei nº 11.161, que tornou obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos
Estabelecimentos de Ensino Médio, com matrícula facultativa para o aluno; tendo os
estabelecimentos de ensino 5 anos para implementá-la.
Atualmente o ensino de LEM na rede pública de ensino do Paraná
tem como referencial teórico as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o
ensino de Língua Estrangeira Moderna (doravante DCE), que foram construídas com
a colaboração dos professores da rede. As DCE, fundamentadas na pedagogia
crítica e na teoria do Discurso proposta pelo Círculo de Bakhtin, consideram que
tanto o idioma quanto a opção teórico/metodológica são marcados por questões
político-econômicas e ideológicas, logo não são neutros.
A língua é parte de nós mesmos, de nossa identidade cultural,
histórica e social. Os sujeitos da Educação Básica do Colégio Estadual Usina
Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, oriundos das classes
assalariadas, urbanas e rurais, devem ter acesso ao conhecimento produzido pela
humanidade que, na escola, é veiculado pelos conteúdos das disciplinas escolares,
incluindo Língua Estrangeira Moderna (Espanhol). As aulas de Língua Estrangeira
Moderna (Espanhol) se configuram como espaços de interações entre professores e
249

alunos e pelas representações e visões de mundo que se revelam no dia a dia.


Objetiva-se que os alunos analisem as questões social-político-econômicas da nova
ordem mundial, suas implicações e que desenvolvam uma consciência crítica a
respeito do papel das línguas na sociedade. Embora a aprendizagem de Língua
Estrangeira Moderna também sirva como meio para progressão no trabalho e
estudos posteriores, este componente curricular, contribui para formar alunos críticos
e transformadores através do estudo de textos que permitam explorar as práticas da
leitura, da escrita e da oralidade, além de incentivar a pesquisa e a reflexão.
De acordo com as Diretrizes (2008), o que se pretende com o ensino
da Língua Estrangeira na Educação Básica é a compreensão de que ensinar e
aprender língua é ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir
sentido, é formar subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os
diferentes propósitos comunicativos, independentemente do grau de proficiência
atingido. Mais do que formar para o mercado de trabalho ou para o uso das
tecnologias, o ensino de LEM proposto deve contribuir para formar alunos críticos e
transformadores, que saibam utilizar as operações de linguagem para agir no mundo
em situações de comunicação. Espera-se que o aluno use a língua em situações de
comunicação oral e escrita e compreenda que os significados são sociais e
historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social;
vivencie formas de participação que lhe possibilitem estabelecer relações entre
ações individuais e coletivas; compreenda que os significados são sociais e
historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social.

OBJETIVOS

O principal objetivo de ofertar o ensino de Língua Espanhol no


CELEM é oportunizar aos alunos o acesso aos diversos discursos que circulam
globalmente, a fim de que percebam que há várias formas de produção e circulação
de textos em nossa cultura e em outras e sejam capazes de lhes conferir sentidos.
Ao possibilitar o trabalho com gêneros, aos quais os alunos dificilmente teriam
acesso em outro ambiente, a escola estará promovendo um trabalho inclusivo.
Trata-se da inclusão social do aluno numa sociedade reconhecidamente diversa e
complexa através do comprometimento mútuo.
250

2. CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Discurso como prática social.

CONTEÚDOS BÁSICOS: Leitura, Escrita e Oralidade.


ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana Esfera publicitária Esfera produção Esfera jornalística
de circulação: de circulação: de circulação: de circulação:
Bilhete Anúncio** Bula Anúncio
Carta pessoal Comercial para Embalagem classificados
Cartão de radio* Placa Cartum
felicitações Folder Regra de jogo Charge
Cartão postal Paródia Rótulo Entrevista**
Convite Placa Horóscopo
Letra de música Publicidade Reportagem**
Receita culinária Comercial Sinopse de filme
Slogan
Esfera artística de Esfera escolar de Esfera literária de Esfera midiática de
circulação: circulação: circulação: circulação:
Autobiografia Cartaz Conto Correio eletrônico
Biografia Diálogo** Crônica (e-mail)
Exposição oral* Fábula Mensagem de texto
Mapa História em (SMS)
Resumo quadrinhos Telejornal*
Poema Telenovela*
Videoclipe*
251

PRÁTICA ABORDAGEM
DISCURSIVA: TEÓRICO- AVALIAÇÃO
Oralidade METODOLÓGICA
Fatores de · Organizar Espera-se que o aluno:
textualidade centrada apresentações de textos ·Utilize o discurso de acordo
no leitor: produzidos pelos com a situação de produção
·Tema do texto; alunos; (formal e/ou informal);
·Aceitabilidade do ·Orientar sobre o ·Apresente suas ideias com
texto; contexto social de uso clareza, coerência;
·Finalidade do texto; do gênero oral ·Utilize adequadamente
·Informatividade do trabalhado; entonação, pausas, gestos;
texto; ·Propor reflexões sobre ·Organize a sequência de sua
·Intencionalidade do os argumentos fala;
texto; utilizados nas ·Respeite os turnos de fala;
·Situacionalidade do exposições orais dos ·Explore a oralidade, em
texto; alunos; adequação ao gênero proposto;
·Papel do locutor e ·Preparar ·Exponha seus argumentos;
interlocutor; apresentações que ·Compreenda os argumentos
·Conhecimento de explorem as marcas no discurso do outro;
mundo; linguísticas típicas da ·Participe ativamente dos
·Elementos oralidade em seu uso diálogos, relatos, discussões
extralinguísticos: formal e informal; (quando necessário em língua
entonação, pausas, ·Estimular a expressão materna);
gestos; oral (contação de ·Utilize expressões faciais
·Adequação do histórias), comentários, corporais e gestuais, pausas e
discurso ao gênero; opiniões sobre os entonação nas exposições
·Turnos de fala; diferentes gêneros orais, entre outros elementos
·Variações trabalhados, utilizando- extralinguísticos que julgar
linguísticas. se dos recursos necessário.
.Fatores de extralinguísticos, como:
textualidade centrada entonação, expressão
no texto: facial, corporal e
·Marcas linguísticas: gestual, pausas e
252

coesão, coerência, outros;


gírias, repetição, ·Selecionar os discursos
recursos semânticos; de outros para análise
·Adequação da fala dos recursos da
ao contexto (uso de oralidade, como: cenas
distintivos formais e de desenhos,
informais como programas infanto-
conectivos, gírias, juvenis, entrevistas,
expressões, reportagem entre
repetições); outros.
·Diferenças e
semelhanças entre o
discurso oral ou
escrito.
PRÁTICA ABORDAGEM
DISCURSIVA: TEÓRICO- AVALIAÇÃO
Leitura METODOLÓGICA
Fatores de ·Práticas de leitura de Espera-se que o aluno:
textualidade textos de diferentes ·Realize leitura compreensiva
centrados no leitor: gêneros atrelados à do texto;
·Tema do texto; esfera social de ·Identifique o conteúdo
·Conteúdo temático circulação; temático;
do gênero; ·Considerar os ·Identifique a ideia principal do
·Elementos conhecimentos prévios texto;
composicionais do dos alunos; ·Deduza os sentidos das
gênero; ·Desenvolver atividades palavras e/ou expressões a
·Propriedades de leitura em três partir do contexto;
estilísticas do gênero; etapas: ·Perceba o ambiente (suporte)
·Aceitabilidade do - pré-leitura (ativar no qual circula o gênero textual;
texto; conhecimentos prévios, ·Compreenda as diferenças
·Finalidade do texto; discutir questões decorridas do uso de palavras
·Informatividade do referentes a temática, e/ou expressões no sentido
texto; construir hipóteses e conotativo e denotativo;
253

·Intencionalidade do antecipar elementos do ·Analise as intenções do autor;


texto; texto, antes mesmo da ·Identifique e reflita sobre as
·Situacionalidade do leitura); vozes sociais presentes no
texto; - leitura (comprovar ou texto;
·Papel do locutor e desconsiderar as ·Faça o reconhecimento de
interlocutor; hipóteses anteriormente palavras e/ou expressões que
·Conhecimento de construídas); estabelecem a referência
mundo; - pós-leitura (explorar as textual;
·Temporalidade; habilidades de ·Amplie seu léxico, bem como
·Referência textual. compreensão e as estruturas da língua
.Fatores de expressão oral e escrita (aspectos gramaticais) e
textualidade centrada objetivando a atribuição elementos culturais.
no texto: e construção de
·Intertextualidade; sentidos com o texto).
·Léxico: repetição, ·Formular
conotação, questionamentos que
denotação, possibilitem inferências
polissemia; sobre o texto;
·Marcas linguísticas: ·Encaminhar as
coesão, coerência, discussões sobre: tema,
função das classes intenções,
gramaticais no texto, intertextualidade;
pontuação, figuras de ·Contextualizar a
linguagem, recursos produção: suporte/fonte,
gráficos (aspas, interlocutores,
travessão, negrito); finalidade, época;
·Partículas conectivas ·Utilizar de textos
básicas do texto. verbais diversos que
dialoguem com textos
não-verbais, como:
gráficos, fotos, imagens,
mapas;
·Socializar as ideias dos
254

alunos sobre o texto;


·Estimular leituras que
suscitem no
reconhecimento das
propriedades próprias
de diferentes gêneros:
- temáticas (o que é dito
nesses gêneros);
- estilísticas (o registro
das marcas
enunciativas do produtor
e os recursos
linguísticos);
- composicionais (a
organização, as
características e a
sequência tipológica).
PRÁTICA ABORDAGEM
DISCURSIVA: TEÓRICO- AVALIAÇÃO
Escrita METODOLÓGICA
Fatores de ·Planejar a produção Espera-se que o aluno:
textualidade centrada textual a partir da ·Expresse as ideias com
no leitor: delimitação do tema, do clareza;
·Tema do texto; interlocutor, do gênero, ·Elabore e re-elabore textos de
·Conteúdo temático da finalidade; acordo com o encaminhamento
do texto; ·Estimular a ampliação do professor, atendendo:
·Elementos de leituras sobre o tema -às situações de produção
composicionais do e o gênero proposto; propostas (gênero, interlocutor,
gênero; ·Acompanhar a finalidade);
·Propriedades produção do texto; -à continuidade temática;
estilísticas do gênero; ·Encaminhar e ·Diferencie o contexto de uso
·Aceitabilidade do acompanhar a re-escrita da linguagem formal e informal;
texto; textual: revisão dos ·Use recursos textuais como:
255

·Finalidade do texto; argumentos (ideias), coesão e coerência,


·Informatividade do dos elementos que informatividade, etc.;
texto; compõem o gênero; ·Utilize adequadamente
·Intencionalidade do ·Analisar a produção recursos linguísticos como:
texto; textual quanto à pontuação, uso e função do
·Situacionalidade do coerência e coesão, artigo, pronome, numeral,
texto; continuidade temática, à substantivo, adjetivo, advérbio,
·Papel do locutor e finalidade, adequação etc.;
interlocutor; da linguagem ao ·Empregue palavras e/ou
·Conhecimento de contexto; expressões no sentido
mundo ·Conduzir à reflexão dos conotativo e denotativo, em
·Temporalidade; elementos discursivos, conformidade com o gênero
·Referência textual. textuais, estruturais e proposto;
.Fatores de normativos. ·Use apropriadamente
textualidade centrada ·Oportunizar o uso elementos discursivos, textuais,
no texto: adequado de palavras e estruturais e normativos
·Intertextualidade; expressões para atrelados aos gêneros
·Partículas conectivas estabelecer a referência trabalhados;
básicas do texto; textual; ·Reconheça palavras e/ou
·Vozes do discurso: ·Conduzir a utilização expressões que estabelecem a
direto e indireto; adequada das partículas referência textual.
·Léxico: emprego de conectivas básicas;
repetições, ·Estimular as produções
conotação, nos diferentes gêneros
denotação, trabalhados.
polissemia, formação
das palavras, figuras
de linguagem;
·Emprego de palavras
e/ou expressões com
mensagens implícitas
e explicitas;
·Marcas linguísticas:
256

coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, figuras de
linguagem, recursos
gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
·Acentuação gráfica;
·Ortografia;
·Concordância verbal
e nominal.

CURSO BÁSICO DO CELEM – P2


ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana Esfera publicitária Esfera produção Esfera jornalística
de circulação: de circulação: de circulação: de circulação:
Comunicado Anúncio** Instrução de Artigo de opinião
Curriculum Vitae Comercial para montagem Boletim do tempo**
Exposição oral* televisão* Instrução de uso Carta do leitor
Ficha de Folder Manual técnico Entrevista**
inscrição Inscrições em muro Regulamento Notícia**
Lista de compras Propaganda** Obituário
Piada** Publicidade Reportagem**
Telefonema* Institucional
Slogan
Esfera jurídica de Esfera escolar de Esfera literária de Esfera midiática de
circulação: circulação: circulação: circulação:
Boletim de Aula em vídeo* Contação de Aula virtual
ocorrência Ata de reunião história* Conversação chat
Contrato Exposição oral Conto Correio eletrônico
Lei Palestra* Peça de teatro* (e-mail)
Ofício Resenha Romance Mensagem de
Procuração Texto de opinião Sarau de poema* texto (SMS)
257

Requerimento Videoclipe*
* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.
** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da
língua.

PRÁTICA DISCURSIVA: ABORDAGEM TEÓRICO-


AVALIAÇÃO
Oralidade METODOLÓGICA
Fatores de textualidade · Organizar apresentações Espera-se que o aluno:
centrados no leitor: de textos produzidos pelos · Utilize o discurso de
· Tema do texto; alunos; acordo com a situação de
· Aceitabilidade do texto; · Orientar sobre o contexto produção (formal e/ou
· Finalidade do texto; social de uso do gênero informal);
· Informatividade do oral trabalhado; · Apresente suas ideias
texto; · Propor reflexões sobre os com clareza, coerência;
· Intencionalidade do argumentos utilizados nas · Utilize adequadamente
texto; exposições orais dos entonação, pausas,
· Situacionalidade do alunos; gestos;
texto; · Preparar apresentações · Organize a sequência
· Papel do locutor e que explorem as marcas de sua fala;
interlocutor; linguísticas típicas da · Respeite os turnos de
· Conhecimento de oralidade em seu uso fala;
mundo; formal e informal; · Explore a oralidade, em
· Elementos · Estimular a expressão adequação ao gênero
extralinguísticos: oral (contação de proposto;
entonação, pausas, histórias), comentários, · Exponha seus
gestos; opiniões sobre os argumentos;
· Adequação do discurso diferentes gêneros · Compreenda os
ao gênero; trabalhados, utilizando-se argumentos no discurso
· Turnos de fala; dos recursos do outro;
· Variações linguísticas. extralinguísticos, como: · Participe ativamente dos
Fatores de textualidade entonação, expressões diálogos, relatos,
centrada no texto: facial, corporal e gestual, discussões (quando
· Marcas linguísticas: pausas e outros; necessário em língua
258

coesão, coerência, gírias, · Selecionar os discursos materna);


repetição, recursos de outros para análise dos · Utilize expressões
semânticos; recursos da oralidade, faciais corporais e
· Adequação da fala ao como: cenas de desenhos, gestuais, pausas e
contexto (uso de programas infanto-juvenis, entonação nas
distintivos formais e entrevistas, reportagem exposições orais, entre
informais como entre outros. outros elementos
conectivos, gírias, extralinguísticos que
expressões, repetições); julgar necessário.
· Diferenças e
semelhanças entre o
discurso oral ou escrito.
PRÁTICA DISCURSIVA: ABORDAGEM TEÓRICO-
AVALIAÇÃO
Leitura METODOLÓGICA
Fatores de textualidade · Práticas de leitura de Espera-se que o aluno:
centrada no leitor: textos de diferentes · Realize leitura
· Tema do texto; gêneros atrelados à esfera compreensiva do texto
· Conteúdo temático do social de circulação; com vista a prever o
texto; · Utilizar estratégias de conteúdo temático, bem
· Elementos leitura que possibilite a como a ideia principal do
composicionais do compreensão textual texto através da
gênero; significativa de acordo com observação das
· Propriedades estilísticas o objetivo proposto no propriedades estilísticas
do gênero; trabalho com o gênero do gênero (recursos
· Aceitabilidade do texto; textual selecionado; como elementos gráficos,
· Finalidade do texto; · Desenvolver atividades mapas, fotos, tabelas);
· Informatividade do de leitura em três etapas: · Localize informações
texto; - pré-leitura (ativar explícitas e implícitas no
· Intencionalidade do conhecimentos prévios, texto;
texto; discutir questões · Deduza os sentidos das
· Situacionalidade do referentes a temática, palavras e/ou expressões
texto; construir hipóteses e a partir do contexto;
· Papel do locutor e antecipar elementos do · Perceba o ambiente
259

interlocutor; texto, antes mesmo da (suporte) no qual circula o


· Conhecimento de leitura); gênero textual;
mundo; - leitura (comprovar ou · Reconheça diversos
· Temporalidade; desconsiderar as hipóteses participantes de um texto
· Referência textual. anteriormente (quem escreve, a quem
Fatores de textualidade construídas); se destina, outros
centrada no texto: - pós-leitura (explorar as participantes);
· Intertextualidade; habilidades de · Estabeleça o
· Léxico: repetição, compreensão e expressão correspondente em
conotação, denotação, oral e escrita objetivando a língua materna de
polissemia; atribuição e construção de palavras ou expressões a
· Marcas linguísticas: sentidos com o texto); partir do texto;
coesão, coerência, · Formular · Analise as intenções do
função das classes questionamentos que autor;
gramaticais no texto, possibilitem inferências · Infira relações
pontuação, figuras de sobre o texto; intertextuais;
linguagem, recursos · Encaminhar as · Faça o reconhecimento
gráficos (aspas, discussões sobre: tema, de palavras e/ou
travessão, negrito); intenções, finalidade, expressões que
· Partículas conectivas intertextualidade; estabelecem a referência
básicas do texto; · Utilizar de textos verbais textual;
· Elementos textuais: diversos que dialoguem · Amplie seu léxico, bem
levantamento lexical de com textos não-verbais, como as estruturas da
palavras italicizadas, como: gráficos, fotos, língua (aspectos
negritadas, sublinhadas, imagens, mapas; gramaticais) e elementos
números, substantivos · Relacionar o tema com o culturais.
próprios; contexto cultural do aluno
· Interpretação da rede e o contexto atual;
de relações semânticas · Demonstrar o
existentes entre itens aparecimento dos modos e
lexicais recorrentes no tempos verbais mais
título, subtítulo, legendas comuns em determinados
e textos. gêneros textuais;
260

· Estimular leituras que


suscitem no
reconhecimento das
propriedades próprias de
diferentes gêneros:
- temáticas (o que é dito
nesses gêneros);
- estilísticas (o registro das
marcas enunciativas do
produtor e os recursos
linguísticos);
- composicionais (a
organização, as
características e a
sequência tipológica).
PRÁTICA DISCURSIVA: ABORDAGEM TEÓRICO-
AVALIAÇÃO
Escrita METODOLÓGICA
Fatores de textualidade · Planejar a produção Espera-se que o aluno:
centrada no leitor: textual a partir da · Expresse as ideias com
· Tema do texto; delimitação do tema, do clareza;
· Conteúdo temático do interlocutor, do gênero, da · Elabore e reelabore
texto; finalidade; textos de acordo com o
· Elementos · Estimular a ampliação de encaminhamento do
composicionais do leituras sobre o tema e o professor, atendendo:
gênero; gênero proposto; - às situações de
· Propriedades estilísticas · Acompanhar a produção produção propostas
do gênero; do texto; (gênero, interlocutor,
· Aceitabilidade do texto; · Encaminhar e finalidade);
· Finalidade do texto; acompanhar a re-escrita - à continuidade temática;
· Informatividade do textual: revisão dos · Diferencie o contexto de
texto; argumentos (ideias), dos uso da linguagem formal
· Intencionalidade do elementos que compõem o e informal;
texto; gênero; · Use recursos textuais
261

· Situacionalidade do · Analisar a produção como: coesão e


texto; textual quanto à coerência coerência,
· Papel do locutor e e coesão, continuidade informatividade, etc.;
interlocutor; temática, à finalidade, · Utilize adequadamente
· Conhecimento de adequação da linguagem recursos linguísticos
mundo; ao contexto; como: pontuação, uso e
· Temporalidade; · Conduzir à reflexão dos função do artigo,
· Referência textual. elementos discursivos, pronome, numeral,
. Fatores de textualidade textuais, estruturais e substantivo, adjetivo,
centrada no texto: normativos. advérbio, etc.;
· Intertextualidade; · Oportunizar o uso · Empregue palavras e/ou
· Partículas conectivas adequado de palavras e expressões no sentido
básicas do texto; expressões para conotativo e denotativo,
· Vozes do discurso: estabelecer a referência em conformidade com o
direto e indireto; textual; gênero proposto;
· Léxico: emprego de · Conduzir a utilização · Use apropriadamente
repetições, conotação, adequada das partículas elementos discursivos,
denotação, polissemia, conectivas básicas; textuais, estruturais e
formação das palavras, · Estimular as produções normativos atrelados aos
figuras de linguagem; nos diferentes gêneros gêneros trabalhados;
· Emprego de palavras trabalhados. · Reconheça palavras
e/ou expressões com e/ou expressões que
mensagens implícitas e estabelecem a referência
explicitas; textual;
· Marcas linguísticas: · Defina fatores de
coesão, coerência, contextualização para o
função das classes texto (elementos gráficos,
gramaticais no texto, temporais).
pontuação, figuras de
linguagem, recursos
gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
· Acentuação gráfica;
262

· Ortografia;
· Concordância verbal e
nominal.

Os conteúdos básicos: a oralidade, a leitura, a escrita e a prática da


análise linguística, serão trabalhados em todos os bimestres e serão contemplados
também nesses conteúdos os Desafios Educacionais Contemporâneos:
 Educação Ambiental;
 Educação do Campo
 Prevenção ao uso indevido de drogas;
 Relações Étnico-Raciais;
 Sexualidade;
 Violência na escola.
Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos
povos indígenas brasileiros (LEI N. 11.645, DE 10 DE MARÇO DE 2008) serão
contemplados no ensino de Espanhol.

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Tomando a língua, numa concepção discursiva, como objeto de


estudo da disciplina, propõe-se o trabalho com a língua viva, de forma dinâmica,
através das práticas da leitura, oralidade e escrita, que são as práticas que efetivam
o discurso.
O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira será o texto,
verbal ou não verbal, para que o aluno dialogue com ele, a fim de construir sentidos.
Logo, as atividades desenvolvidas serão problematizadoras e contemplarão
questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas. Mais do que ensinar
estruturas linguísticas, o que se pretende é ensinar ao aluno como construir
significados e subjetividade para agir por meio da linguagem.
Considerando que o que se pretende é desenvolver a capacidade do
aluno de agir em diferentes situações de comunicação e que a linguagem permeia
todas as relações sociais, faz se necessário que ele compreenda que cada situação
263

exige um agir específico e para tal se propõe um estudo de textos de diferentes


gêneros discursivos.
O estudo destes textos compreenderá atividades diversificadas,
analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de
informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos
coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si. Uma vez
que a leitura, numa concepção discursiva, deve ser crítica, o aluno será sempre
questionado sobre quem disse o quê, para quem, onde, quando e por que,
buscando desvendar as atitudes, valores e crenças subjacentes ao texto. Estes
questionamentos são importantes para que o aluno compreenda que a língua não é
neutra.
Para cada texto escolhido, o professor poderá trabalhar levando em
conta:
 Gênero – explorar o gênero escolhido;
 Aspecto Cultural/ Interdiscurso – quem disse o quê, para quem,
onde, quando e por que (contexto de produção e circulação);
 Variedade Linguística – formal ou informal;
 Análise linguística – conforme se fizer necessária para a
construção se sentidos;
 Atividades de pesquisa, discussão e produção.
Mais importante que o uso funcional da língua, será o engajamento
discursivo. As interações em LEM serão conduzidas de modo que familiarizem os
alunos com os sons da língua que estão aprendendo e lhe possibilite desenvolver a
capacidade de adequar as diferentes variedades linguísticas conforme as situações
de comunicação.
Quanto às atividades de produção de texto, o professor deverá
explicitar para o aluno seu objetivo, os recursos do gênero a ser produzido e
determinar para quem se está escrevendo. Esta contextualização permitirá ao aluno
(escritor) estabelecer um diálogo imaginário com o leitor e planejar o seu discurso,
isto será definitivo para a legitimidade desta interação.
Embora cada prática discursiva possa apresentar encaminhamentos
diferenciados conforme suas especificidades, é importante esclarecer que estas não
264

serão trabalhadas de forma fragmentada, posto que numa concepção discursiva


leitura, oralidade e escrita não se separam em situações concretas de comunicação.
Salientamos que, serão critérios para a seleção dos textos o seu
conteúdo ao que se refere às informações, de modo que instiguem à pesquisa e
discussão. Dentro das temáticas que serão desenvolvidas, estarão os Desafios
Educacionais Contemporâneos e as leis: Educação do Campo, Educação Fiscal,
Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Enfrentamento à
Violência contra a Criança e o Adolescente, Lei 10.639/03 “História e Cultura Afro”,
Lei 13.381/01 “História do Paraná”, Lei 9.795/99 “Meio Ambiente” e Lei 11645/08
“História e cultura dos povos indígenas”.
As temáticas dos textos selecionados muitas vezes exigirão o
conhecimento de outras áreas, neste momento a disciplina de LEM dialogará com as
demais, numa perspectiva interdisciplinar. Uma vez que o Conteúdo Estruturante é o
discurso, e este não é algo pronto, os conteúdos poderão ser retomados em todas
as séries e trabalhados, por vezes, de forma não linear, posto que serão decorrentes
das necessidades específicas dos alunos para que se expressem ou construam
sentidos aos textos.
Serão utilizados como recursos didáticos e pedagógicos os
dicionários de Espanhol/ Português/Espanhol encaminhados pela SEED a este
estabelecimento, a TV multimídia, o laboratório de informática, revistas e jornais na
língua-alvo para leitura e para recorte, CD e CD-ROOM.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação deverá estar articulada aos fundamentos teóricos da


LDB nº 9394/96, das Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de
Língua Estrangeira Moderna e da Instrução Normativa 019/2008 – SUED/SEED.
Logo, será formativa, diagnóstica e processual.
Na prática da leitura será avaliada a capacidade de análise
linguística-discursiva de textos orais e escritos/ verbais e não-verbais e de
posicionamento diante do que está sendo lido.
265

Na oralidade verificar-se-á, além do conhecimento dos sons da


Língua Estrangeira e dos vários gêneros orais, a capacidade de fazer adequação da
variedade linguística para diferentes situações.
Na escrita será avaliada a capacidade de agir por meio da
linguagem para resolver situações reais de comunicação. Será verificado se o aluno
conseguiu explicitar seu posicionamento de forma coerente e se houve
planejamento, adequação ao gênero, articulação das partes e escolha da variedade
linguística adequada na atividade de produção. É importante considerar o erro como
efeito da própria prática.
Para tais verificações servirão de instrumentos atividades de leitura,
debates, pesquisas, produção de textos e relatórios, apresentações orais,
seminários, trabalhos em grupos, avaliações escritas e apresentações de peças
teatrais, jograis e cantos.
Quando os alunos apresentarem baixo rendimento escolar, serão
ofertados estudos de Recuperação Paralela, conforme determina o artigo 24, alínea
e, da LDB n.9394/96 e estes serão organizados com atividades significativas, por
meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados anotados em Livro
Registro de Classe.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos
em uma escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar
do aluno, aliada à apuração da sua frequência.
Nos cursos do CELEM a promoção será ao final de cada ano letivo.
Na promoção e certificação de conclusão a média final mínima
exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), conforme o disposto na Resolução 3794/2004.
Os alunos do CELEM que apresentarem frequência mínima de 75%
do total de horas letivas e a média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero)
serão considerados aprovados ao final do ano letivo.
Serão considerados retidos ao final do ano letivo os alunos que
apresentarem:
I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas,
independentemente do aproveitamento escolar;
266

II. frequência igual ou superior a 75% do total de horas letivas e


média inferior a 6,0 (seis vírgula zero).
Nos cursos do CELEM serão registradas médias pelo idioma
cursado, que corresponderão às avaliações individuais realizadas através de
diversos instrumentos avaliativos adotados, aos quais, obrigatoriamente, o aluno
submeter-se-á, respeitando o sistema de avaliação adotado pelo estabelecimento de
ensino.

5. REFERÊNCIAS

ALONSO, E. Cómo ser professor/a y querer seguir siéndolo. Madrid: Edelsa,


2006.

LEFFA, V. J. A interação na aprendizagem das línguas. Pelotas: Educat, 2006.

______. O professor de línguas: construindo a profissão. Pelotas: Educat, 2006.

LIPSKI, J. M. El español de América. Madrid: Cátedra, 1994.

MILANI, E. M. Gramática de espanhol para brasileiros. São Paulo: Saraiva, 1999.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.


Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da
Educação Básica. Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.88p. Disponível
em:<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/arquivos/File/diretrizes_2009/lem.
pdf>. Acesso em: 10 nov. 2009.
267

CURSO TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL

Adequação do Plano do Curso Técnico em Açúcar e Álcool


Parecer CEE/CEB Nº 170/10

JUSTIFICATIVA

A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Açúcar e Álcool


visa o aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule
trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o
processo formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a
perspectiva de uma formação profissional como constituinte da integralidade do
processo educativo.
Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se
garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação
técnica. Por outro lado as ciências humanas e sociais permitirão que o técnico em
formação se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela
interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.
A oferta do Curso Técnico em Açúcar e Álcool responde à
necessidade da formação do técnico em uma área importante da economia nacional
e com forte tendência de expansão. De um lado a questão do abastecimento
alimentar, de outro a necessidade de oferecer energia alternativa de fontes
renováveis, tem levando a um acelerado crescimento da indústria alcooleira e
açucareira em vários pontos do território nacional.
O papel de liderança do país, particularmente na produção de álcool
combustível extraído da cana-de-açúcar, exige uma melhoria no perfil dos
trabalhadores na área para incorporar ou fazer avançar novas alternativas
tecnológicas com vista a uma, cada vez melhor, qualificação do produto e da
produtividade.
A formação do técnico de nível médio para atuar da produção da
matéria prima até ao produto acabado é parte do esforço de valorização econômica
do produto com garantias de preservação do equilíbrio ambiental.
268

OBJETIVOS

 Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de


sujeitos críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na
sociedade em que vivem.
 Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre
a formação geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade
nos estudos como a inserção no mundo do trabalho.
 Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas
naturais e sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências
educativas.
 Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos capazes de
participar e promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade
e na sociedade na qual está inserido.
 Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área
da produção de açúcar e álcool com a finalidade de consolidar o “saber fazer”.
 Destacar em todo o processo educativo a importância da
preservação dos recursos e do equilíbrio ambiental.
 Proporcionar condições para que profissionais da área de química
e aos que pretendam exercer funções nesta área conquistem formação técnica
articulada à formação de caráter geral.
 Proporcionar experiências educativas que permitam ao estudante
aplicar normas técnicas de qualidade, saúde e segurança no trabalho e técnicas de
controle de qualidade no processo industrial compreendendo seus fundamentos.
 Proporcionar experiências educativas que permitam ao técnico
avaliar as características e propriedades dos materiais, insumos e elementos de
máquinas, correlacionando-as com seus fundamentos matemáticos, físicos e
químicos para a aplicação nos processos de controle de qualidade.
 Oferecer experiências teóricas e práticas que permitam ao técnico

desenvolver projetos de manutenção de instalações de sistemas industriais,


caracterizando e determinando aplicações de materiais, acessórios, dispositivos,
instrumentos, equipamentos e máquinas.
269

DADOS GERAIS DO CURSO

a) Habilitação Profissional: Técnico em Açúcar e Álcool.


b) Eixo Tecnológico: Produção Industrial.
c) Forma: Subsequente.
d) Carga horária total do curso: 1.500 horas/aula – 1.250 horas.
e) Regime de funcionamento: De segunda a sexta-feira, no período da noite.
f) Regime de matrícula: Semestral.
g) Número de vagas: 40 alunos por turma.
h) Período de integralização do curso: mínimo de 18 meses e máximo de cinco anos.
i) Requisitos de acesso: Ter concluído o Ensino Médio e 18 (dezoito) anos de idade
ao iniciar o curso.
j) Modalidade de oferta: Presencial.

PERFIL PROFISSIONAL DO CURSO

O Técnico em Açúcar e Álcool, domina conteúdos e processos


relevantes do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas
diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para
acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho, orientado por
valores éticos que dão suporte a convivência democrática. Auxilia e atua no controle,
supervisão e operações dos processos tecnológicos da produção de açúcar e álcool
e subprodutos, observando a responsabilidade ambiental. Realiza análises físico-
químicas e microbiológicas de matérias-primas e produtos dos processos de
industrialização da cana-de-açúcar. Compõe equipe multidisciplinar nas fases da
colheita, transporte, moagem, industrialização e distribuição do açúcar e álcool.
270

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À


ESTRUTURA DO CURSO

1. EMENTAS, CONTEÚDOS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1.1 AUTOMAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS

EMENTA

Conceito de instrumentação e automação de processos industriais.


Critérios de instalação e seleção de instrumentos de medição de nível, temperatura,
pressão, vazão e densidade, a escolha e dimensionamento de instrumentos de
medição de vazão e de válvulas de controle. Tecnologias de hardware e software
empregadas nos sistemas de controle de processos industriais. Dimensionamento
de equipamentos para automação dos processos industriais.

CONTEÚDOS

 Variáveis: temperatura, pressão, vazão, pH e densidade;


 Sondas indicadoras;
 Controladores: sensor, transdutor e controlador;
 Instrumentos registradores e indicadores;
 Transdutores e conversores;
 Sinais analógicos;
 Conversor analógico – digital;
 Registradores;
 Tipos de controle: manual, automático e auto-operado;
 Malha aberta e malha fechada;
 Realimentação;
271

 Diagrama de blocos;
 Atrasos no processo;
 Tempo morto;
 Compressores de ar;
 Preparação do ar comprimido;
 Qualidade do ar comprimido;
 Qualidade assegurada do ar comprimido;
 Circuitos Pneumáticos;
 Circuitos Eletropneumáticos;
 Circuitos Hidráulicos;
 Qualidade e confiabilidade e seguridade dos componentes e sistemas
hidráulicos;
 Segurança em hidráulica;
 Normas operacionais para cilindros hidráulicos;
 Regulagem de pressão nos sistemas hidráulicos;
 Fluidos hidráulicos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DORF E BISHOP. Engenharia de Controle. São Paulo: FTD, 2001.


272

1.2 CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR

EMENTA

A cultura da cana-de-açúcar: aspectos agronômicos, econômicos e


ambientais.

CONTEÚDOS

 Histórico da cana-de-açúcar;
 Aspectos econômicos;
 Clima;
 Morfologia e fisiologia;
 Solos e adubação;
 Tratos e culturas;
 Pragas e doenças;
 Colheita;
 Cultivares;
 Impacto ambiental na cultura da cana-de-açúcar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

APOSTILA – Botânica e Ecofisiologia da cana-de-açúcar – Sizuo Matsuoka.

MALAVOLTA, E. Adubos e Adubação.

______. Manual de Química Agrícola.

MANUAL de Entomologia.
273

MANUAL de Fitopatologia.
1.3 ECOLOGIA

EMENTA

Fatores de riscos ambientais originados nos postos de trabalho;


saúde dos trabalhadores; impacto ambiental; ecossistema; ciclos biogequímicos;
ameaças ao equilíbrio ecológico; riscos ambientais; controle de riscos e recuperação
de danos.

CONTEÚDOS

 Conceito de Ecossistema;
 Os Componentes do Ecossistema;
 Os Ciclos Biogeoquímicos;
 Os Ciclos: Água, Carbono, Oxigênio, Nitrogênio;
 A Poluição e os Desequilíbrios Ecológicos;
 A Poluição: Ar, Água, Sonora, Radioativa;
 Os novos desafios impostos pela gestão ambiental;
 Coleta, tratamento e destinação de resíduos;
 Reciclagem e reaproveitamento de materiais;
 Gerenciamento de Riscos Ambientais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARBOSA FILHO, NUNES, A. Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental. 1. ed.


São Paulo, Atlas, 2001.

JAMES, B. Lixo e Reciclagem. 4. ed. São Paulo: Scipione, 1995.

LAGO, H.; VALLE, E.V., Acidentes, lições, soluções. São Paulo: Senac, SP.
274

MARGULIS, S. Meio Ambiente: aspectos técnicos e econômicos. 2. ed. Brasília:


Ipea, 1996.

PINHEIRO, A. C. F. B. Ciências do ambiente: ecologia, poluição e impacto


ambiental. São Paulo, Makeon Books, 1992.

Souza, M. P. Instrumentos de Gestão Ambiental - Fundamentos e Prática, 2004.

TIBOR, T., FELDMAN, I. ISO 14.000: um guia para as novas normas de gestão
ambiental. São Paulo, Futura, 1996.
275

1.4 FUNDAMENTOS DO TRABALHO

EMENTA

O Mundo do Trabalho nas perspectivas ontológicas e históricas; o


trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da
cultura; o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As
transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do
trabalho e do trabalhador.

CONTEÚDOS

 Dimensões do trabalho humano;


 Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
 O trabalho como mercadoria: processo de alienação;
 Emprego, desemprego e subemprego;
 O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
 O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do
trabalho;
 Qualificação do trabalho e do trabalhador, perspectivas de inclusão do
trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FERRETTI, Celso João. et al. Novas tecnologias, trabalho e educação: um


debate multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994.

FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; „RAMOS, Marise (Orgs.). Ensino médio


integrado: concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005.
276

KUENZER, Acácia (Org.) Ensino médio: construindo uma proposta para os que
vivem do trabalho. 4. Ed. São Paulo: Cortez, 2005.

LOMBARDI, José Claudinei; SAVIANI, Demerval; SANFELICE, José Luís. (Orgs).


Capitalismo, trabalho e educação. Campinas: Autores Associados, HISTEDBR,
2002. – (Coleção educação contemporânea).

MANFREDI. Silvia Maria. Educação Profissional no Brasil. São Paulo: Cortez,


2002.

VÀSQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Trad. de João Dell‟Anna. 27. ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2005.
277

1.5 HIGIENE INDUSTRIAL

EMENTA

Conceitos de higiene, limpeza, sanitização e esterilização do


ambiente de trabalho e dos equipamentos e tubulações que fazem parte dos
processos industriais.

CONTEÚDOS

 Introdução e conceitos de higiene;


 Características dos resíduos aderidos à superfície;
 Qualidade da água;
 Aspectos microbiológicos;
 Natureza da superfície de equipamentos;
 Métodos de higienização: manual, por imersão, por meio de máquinas lava jato
tipo túnel, por equipamentos spray;
 Procedimentos gerais da higienização: pré-lavagem, lavagem com detergentes,
enxágue e sanitização;
 Detergentes;
 Cloro;
 Iodo;
 Doenças do trabalho;
 Manejo de pragas;
 Controle de ratos e camundongos;
 Controle de moscas, vespas, formigas, aves;
 Planejamento adequado da fábrica;
 Pisos, paredes, janelas;
 Programas de Qualidade: 5S, BPF e HACCP.
278

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SILVA J. R., Alves da. Manual de Controle Higiênico: Sanitário em Alimentos. 5.


ed, São Paulo: Varela, 2002.
279

1.6 LEGISLAÇÃO E NORMAS

EMENTA

Contextualização da aplicação das Leis: princípios jurídicos, morais


e éticos, necessários para a formação de cidadãos. Enfoque jurídico dos sistemas
de gestão de qualidade. Contextualização da aplicação das Leis Trabalhistas e
Previdenciárias: direitos e deveres na relação de emprego. Seguridade Social.
Medidas preventivas de Segurança e Medicina do Trabalho: proteção à saúde,
higiene e segurança do trabalhador, prevenção das doenças profissionais e
acidentes do trabalho. Conceitos de organização; comportamento humano em
sociedade. Noções de Direito Comercial: enfoque jurídico na Teoria da Empresa no
novo Código Civil.

CONTEÚDOS

 Hierarquia das leis;


 Moral e Direito;
 Ética profissional;
 Sistemas de Gestão de Qualidade;
 Seguridade Social;
 Legislação Previdenciária;
 Noções Básicas de Direito do Trabalho;
 Direitos Sociais;
 Rescisão do Contrato de Trabalho;
 Segurança e Medicina do Trabalho;
 Medidas Preventivas;
 Direito Comercial e as Organizações;
 Teoria da empresa.
280

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

APOSTILAS do SEBRAE.

INTERNET.

MARANHÃO, Mauriti. ISO série 9000 versão 2000: Manual de Implementação 7.


Ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.

TIBOR, T., FELDMAN, I. ISO 14.000: um guia para as novas normas de gestão
ambiental. São Paulo, Futura, 1996.

APOSTILA DE GESTÃO AMBIENTAL (CEFET).


281

1.7 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

EMENTA

Manutenção de instalações e de sistemas industriais;


operacionalidade de equipamentos e instalações; processos de controle de
qualidade.

CONTEÚDOS

 Alimentação elétrica;
 Alimentação de vapor, água, ar comprimido e vácuo;
 Alimentações especiais;
 Ciclo operativo das máquinas;
 Condições de operação das máquinas;
 Capacidade de produção das máquinas;
 Produtividade das máquinas;
 Programa de manutenção preventiva;
 Manutenção preditiva;
 Componentes de segurança intrínseca;
 Materiais construtivos;
 Resistência de materiais;
 Cortes;
 Dobras;
 Soldas;
 Retífica;
 Usinagem;
 Acessórios;
 Bombas;
 Dimensionamento volumétrico.
282

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

APOSTILA. Curso de Tecnologia do Açúcar de Cana. Departamento de


Tecnologia Rural.

HUGOT, E. Manual de Engenharia Açucareira.

MARAFANTE; Luciano J. Tecnologia da Fabricação do Açúcar e do Álcool. São


Paulo: Ícone, 1993.
283

1.8 MATEMÁTICA APLICADA

EMENTA

Formalizar novos saberes e ampliando o acervo de conhecimentos


em razões e proporções, transformação de unidades, porcentagem, regra de três,
noções de mercado e estatística.

CONTEÚDOS

 Noções Básicas de Razões e Proporções.


 Transformação de Unidades: Unidades de Medidas, de Massa e de Capacidade.
 Porcentagem.
 Regra de Três Simples e Composta.
 Noções de Mercado: Taxa, Juros e Desconto.
 Noções de Estatística.
 Ajuste de Equações a Dados Experimentais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARRETO FILHO, Benigno; Silva, Cláudio Xavier da. Matemática. Vol. U.

BONJORNO, José Roberto, Giovanni Jr., José Ruy. Matemática 2º grau. São
Paulo: FTD.

BUCCHI, Paulo. Matemática. Vol. U.

CRESPO, Antonio Arnot, Matemática Comercial e Financeira. 13. ed. São Paulo:
Saraiva, 2002.

DOMENICO, Luiz Carlos. Matemática 2º grau.


284

IEZZI, Osvaldo. et al. Dolce. Matemática. Vol. U.

LONGEN, Adilson. Matemática Ensino Médio. Coleção Nova Didática. 1. ed.


Curitiba: Positivo, 2004, Vol. 1, 2 e 3.
285

1.9 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUÍSTICA

EMENTA

A linguagem oral e escrita no cotidiano. Análise compreensiva e


crítica de textos científicos, literários e jornalísticos. Análise compreensiva de textos
técnicos e de instruções de uso. Utilização da norma culta da língua para a produção
escrita e oral.

CONTEÚDOS

 Leitura, oralidade e escrita;


 Coesão / coerência / concisão / clareza;
 Recepção de textos: leitura ativa, analítica e crítica;
 Produção de textos: dissertação-argumentativa, resumo, resenha descritiva e
crítica;
 Redação técnica: Ofício, Requerimento, Carta Comercial e Oficial, Ata, Parecer,
Relatórios (Metodologia científica), etc.;
 Gramática aplicada ao texto;
 Ortografia;
 Acentuação gráfica;
 Pontuação;
 Crase;
 Paragrafação;
 Regência verbal e nominal;
 Concordância verbal e nominal;
 Figuras e vícios de linguagem;
 Ortoépia e Prosódia;
 Leitura e interpretação de diferentes tipologias textuais;
 Modelo de Release (notícia) – SIPAT;
 Modelo de Release para comunicar eleições da CIPA;
 Recursos necessários usados para redação técnica;
286

 Relatórios;
 Relatórios de inspeção;
 Memorandos;
 Atas da CIPA;
 Técnicas de treinamento;
 Recursos audiovisuais;
 Preparação de uma aula;
 Técnicas socializadas;
 Formas de treinamento no local de trabalho;
 Avaliação em treinamento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHIAVENATO, Idalberto. Treinamento e desenvolvimento de recursos humanos:


como incrementar talentos na empresa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 170 p.

MAIA, João Domingues. Português: novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2002.
455 p.

OLIVEIRA, Aristeu de. Gestão de recursos humanos: manual de procedimentos


e modelos de documentos. 2. ed, São Paulo: Atlas, 2003. 317 p.

TERRA, Ernani. Curso prático de gramática. 6. ed. São Paulo: Scipione. 1993. 335
p.

RELATÓRIOS DE ESTÁGIO

BARROS, Saulo C. Rego. Manual de gramática e redação: para profissionais de


segurança do trabalho. São Paulo: Ícone, 1997. 123 p.

LUFT, Celso Pedro; AVERBUCK, Ligia Morrone; MENEZES, João Alfredo de. Novo
manual de português: gramática, ortografia oficial; literatura brasileira e
portuguesa, redação, teste de vestibular. 3. ed. São Paulo: 1996. 590 p.
287

SILVA, Cícero Antônio. Curso de português e técnicas de redação. 191 p.

TELLES, Venícius. Curso prático de redação e gramática aplicada. 542 p.


288

1.10 PROCESSOS INDUSTRIAIS

EMENTA

A rotina da fabricação do açúcar e do álcool: planejamento e


controle das diferentes operações. Equipamentos e processos.

CONTEÚDOS

Moagem: preparo da cana, moendas, dispositivos de alimentação, tipos de frisos,


regulagem da moenda, embebição, difusores.
 Tamisação: tipo de peneira, objetivo.
 Filtração: tipos de filtros, objetivos.
 Destilação: colunas de destilação, trocadores de calor.
 Cristalização: evaporadores.
 Centrifugação: contínua e batelada.
 Combustão: caldeiras.
 Válvulas.
 Bombas.
 Tubulação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HOWARD J, Payne. Operações Unitárias na produção de Açúcar de Cana. Trad.


Florenal Zarpelon. São Paulo: ed. Nobre, Stab, 1989.
289

1.11 QUÍMICA DE GLICIDIOS E PROCESSOS FERMENTATIVOS

EMENTA

Funções químicas. Reações químicas. Materiais e equipamentos de


laboratório. Normas de segurança em laboratório. Estudo dos processos físico-
químicos: interpretação dos resultados obtidos em análises de laboratório.
Conhecimento Analítico (Qualitativo e Quantitativo) e Controle de Qualidade de
produtos parcial ou totalmente acabados. Termoquímica. Cinética Química.
Equilíbrio Químico. Introdução a Microbiologia dos Alimentos. Microorganismos
importantes em Microbiologia Alimentar: Fungos, Bactérias e Vírus. Microorganismos
na Produção de Alimentos Fermentados.

CONTEÚDOS

 A química em nossas vidas;


 Cadeias carbônicas;
 Função Hidrocarboneto;
 Função Álcool;
 Estrutura química do álcool;
 Reação de obtenção do álcool;
 Carboidratos;
 Estrutura química do açúcar;
 Vidrarias básicas para laboratório;
 Normas de segurança em laboratório;
 Hidrólises e Esterificação;
 Oxidação;
 Redução;
 Inversão;
 Solubilização;
 Cristalização;
 Floculação;
290

 Azeotrópicos;
 Densidade;
 Poder Calorífico;
 Contaminantes;
 Desidratação do Álcool;
 Aplicações especiais do Açúcar e do Álcool;
 Tratamento matemático dos dados;
 Amostragem;
 Métodos Gravimétricos;
 Métodos Volumétricos;
 Métodos Instrumentais;
 Interpretação de Resultados;
 Leis das Reações Químicas;
 Massa Atômica, Massa Molecular e Mol;
 Soluções;
 Termoquímica;
 Cinética Química;
 Equilíbrio Químico;
 Propriedades Coligativas das Soluções;
 Introdução a Microbiologia dos Alimentos;
 Microorganismos importantes em Microbiologia Alimentar: Fungos, Bactérias e
Vírus;
 Microorganismos na Produção de Alimentos Fermentados.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CRUZ, Roque. Experimentos de química em microescala: Química Orgânica.


SP. Scipione. 1995.

CRUZ, Roque. Experimentos de química em microescala: Química Geral e


Inorgânica. SP. Scipione. 1995.

FONSECA. Martha Reis Marques da. Química Orgânica. SP. F.T.D. 1992.
291

NEHMI, Victor A. Química. SP. Ática. 1.992.

SERRANO, Juan Ferre. Química. Vol. Único – SP. Scipione. 2000.

MACEDO e CARVALHO. Química. VOL. U. São Paulo: IBEP.

PERUZZO e CANTO. Química. VOL. U. São Paulo: Moderna.

QUÍMICA. Vários autores. Curitiba: SEED - PR, 2006.

SARDELLA. QUÍMICA. VOL. U. SÃO PAULO: ÁTICA.

SEED. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio. Curitiba:


______, 2006.
292

1.12 SEGURANÇA DO TRABALHO

EMENTA

Prevenção de acidentes no ambiente de trabalho. Segurança e


saúde do trabalhador.

CONTEÚDOS

 A Segurança do Trabalho;
 Histórico da Segurança do Trabalho;
 Conceitos e objetivos;
 Acidente de Trabalho: Conceito Legal;
 Conceito Prevencionista;
 Tipos de Acidentes de Trabalho;
 Causas do Acidente de Trabalho;
 Classificação dos Acidentes de Trabalho;
 Consequência do Acidente de Trabalho;
 Procedimentos legais em caso de Acidente de Trabalho (CAT, Benefícios);
 SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho: Composição; Dimensionamento; Atribuições / Responsabilidades;
 Medidas de Proteção: Coletivas e Individuais;
 Equipamentos de Proteção Individual – EPI‟s;
 Inspeção de Segurança;
 Tipos;
 Responsabilidade;
 Relatórios;
 Investigação de Acidentes;
 CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes: NR-05;
 Mapa de Risco;
 Instalações Elétricas inadequadas ou defeituosas;
 Princípios de combate a incêndios: Extinção;
293

 Extintores;
 Elementos de combate ao fogo;
 Classes de incêndio;
 Norma de cor na Segurança do Trabalho – NR-26;
 Noções de Primeiros socorros – conceitos básicos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Agenda do SEBRAE.

Apostilas: Segurança no Trabalho. SENAC.

SENAE - Serviço móvel de assistência à empresa.

SOUNIS, Emilio. Manual de Higiene e Medicina do Trabalho. 3. ed. São Paulo:


Ícone, 1991.
294

1.13 SUBPRODUTOS DA CANA-DE-AÇÚCAR

EMENTA

Aproveitamento de resíduos da cana-de-açúcar. Subprodutos da


cana-de-açúcar. Operação da produção e a preservação do meio ambiente.

CONTEÚDOS

 Bagaço hidrolizado;
 Bagaço “in natura”;
 Levedura Seca;
 Cogeração de energia elétrica;
 Torta de filtro;
 Vinhaça;
 Óleo Fúseo;
 Melaço.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MARAFANTE; Luciano J. Tecnologia da Fabricação do Açúcar e do Álcool. São


Paulo: Ícone, 1993.
295

1.14 TECNOLOGIA DA FABRICAÇÃO DO AÇÚCAR E DO ÁLCOOL

EMENTA

Preparo da cana-de-açúcar para a fabricação do açúcar e do álcool


na indústria açucareira e alcooleira do recebimento de matéria-prima à peneiragem.
Preparo da cana-de-açúcar para a fabricação do açúcar na indústria açucareira da
clarificação do caldo, sua transformação até a ensacagem. Preparo da cana-de-
açúcar para a fabricação do álcool na indústria alcooleira do tratamento do caldo ao
armazenamento.

CONTEÚDOS

 Recebimento da matéria-prima;
 Provisionamento;
 Coleta de amostras PCTS;
 Preparo e moagem;
 Peneiragem;
 Clarificação do caldo;
 Evaporação;
 Cozimento;
 Cristalização;
 Centrifugação;
 Secagem;
 Armazenamento;
 Ensacagem;
 Tratamentos do caldo;
 Tratamentos do melaço;
 Preparo do mosto;
 Preparo do pé de cuba;
 Encubação;
 Fermentação;
296

 Controle da Fermentação;
 Controle de Infecções;
 Centrifugação do vinho;
 Destilação;
 Retificação;
 Desidratação;
 Armazenamento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

APOSTILA. Curso de Tecnologia do Açúcar de Cana. Departamento de


Tecnologia Rural.

DELGADO, Afrânio Antonio. et al. E.S.A. ¨Luiz de Queiroz¨

GIAWORD, Estudo Experimental do Alimento.

HARPE, H. Manual de Química Fisiológica.

HUGOT, E. Manual de Engenharia Açucareira.

MARAFANTE; Luciano J. Tecnologia da Fabricação do Açúcar e do Álcool. São


Paulo: Ícone, 1993.
297

PLANO DE ESTÁGIO
TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL
FORMA SUBSEQUENTE

1. Identificação da Instituição de Ensino


a) Nome do estabelecimento: Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes –
Ensino Fundamental, Médio e Profissional
b) Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná
c) Endereço: Rodovia BR 369 km 53, Colônia São José, s/nº, Bairro Usina
Bandeirante
d) Município: Bandeirantes
e) Núcleo Regional da Educação: Cornélio Procópio

2. Identificação do curso
a) Habilitação: Técnico em Açúcar e Álcool
b) Eixo Tecnológico: Produção Industrial
c) Carga horária total: 1.560 horas/aula – 1.300 horas
- Do curso: 1.500 horas/aula – 1.250 horas
- Do estágio: 60 horas/aula – 50 horas

3. Coordenação de Estágio
a) Nome da Professora: Kelly Patrícia Massera
b) Ano letivo: 2.012

4. Justificativa
O trabalho e a cidadania são previstos como os principais contextos
nos quais a capacidade de continuar aprendendo deve se aplicar, a fim de que o
educando possa adaptar-se às condições em mudança na sociedade,
especificamente no mundo das ocupações. A Lei de Diretrizes e Bases neste sentido
é clara: em lugar de estabelecer disciplinas ou conteúdos específicos, destaca
competências de caráter geral das quais a capacidade de aprender é decisiva. O
aprimoramento do educando como pessoa humana destaca a ética, a autonomia
intelectual e o pensamento crítico. Em outras palavras, convoca à constituição de
298

uma identidade autônoma. Para fazer uma ponte entre teoria e prática, de modo a
entender como a prática (processo produtivo), está ancorada na teoria (fundamentos
científico-tecnológicos), é preciso que a escola seja uma experiência permanente de
estabelecer relações entre o aprendido e o observado, seja espontaneamente, no
cotidiano em geral, seja sistematicamente no contexto específico de um trabalho e
suas tarefas laborais.
A Educação Profissional proposta pela atual Lei de Diretrizes e
Bases, é uma educação profissional comprometida com os resultados de
aprendizagem, a prática profissional constitui e organiza o currículo.
Não é possível a formação de um profissional com capacidade de
inserção no mercado de trabalho, como um mero repassador de técnicas e métodos
de trabalho, mas como agente de transformação, através da sua participação direta
em situações reais de vivência e trabalho de seu meio ambiente. O profissional da
química, no caso dos alunos do Curso Técnico em Açúcar e Álcool, que atuando na
área Científico-Químico-Bio-Tecnológica, tem por obrigação e responsabilidade
elevar o nível, qualidade e desenvolvimento de produtos a fim de contribuir para o
avanço tecnológico de nosso País.
Se a questão profissional é referência para professores e alunos, o
Estágio, por ser uma experiência pré-profissional, passa a ser um momento de
extrema importância. Será o instante de organização do conhecimento, de seleção
de ponto de vista, porque obriga o estudante a confrontar seu saber com a
realidade, não como um expectador acadêmico, mas como um profissional, ou seja,
dentro de uma organização social concreta na qual tem um papel a desempenhar.
O que distingue o estágio das demais disciplinas em que a aula
prática está presente, é que ele se apresenta como o momento da inserção do aluno
na realidade, da reflexão e da compreensão das relações de trabalho. Este exercício
de inserção e distanciamento é que poderá prepará-lo para mais tarde, na vida
profissional, atuar sobre a realidade, buscando transformá-la.
Outra contribuição do Estágio refere-se ao autoconhecimento do
estudante, pois lhe permite confrontar os desafios profissionais com sua formação
acadêmica, entendida como formação teórica prática.
299

O Plano de Estágio do Estabelecimento constitui ponto importante,


para garantir que se processe a realização e o acompanhamento do Estágio
Profissional Supervisionado dos alunos.

5. Objetivos do Estágio
 Adaptar os alunos regularmente matriculados e freqüentes no
curso, às atividades de aprendizagem profissional, social e cultural, através da sua
participação direta em situações reais de vivências e trabalho de seu meio ambiente.
 Permitir ao estudante iniciar o processo de integração do saber
com o fazer, da teoria com a prática e unir a pedagogia e meios, tendo o trabalho
como princípio educativo.

6. Local (ais) de realização do Estágio


 O Estágio será realizado em empresas afins públicas e ou
privadas.

7. Distribuição da Carga Horária


O estágio do Curso Técnico em Açúcar e Álcool será realizado em
empresas afins, tendo uma carga horária mínima total de 60 (sessenta) horas, no 3º
(terceiro) semestre, sendo:
 40 (quarenta) horas em indústria sucroalcooleira;
 20 (vinte) horas previstas nas práticas profissionais.

8. Aproveitamento Profissional
O (A) aluno (a) que no decorrer do curso, estiver trabalhando em
empresas onde exerce atividade compatível com a que seria realizada em seu
Estágio Profissional Supervisionado, poderá requerer através de requerimento junto
a Secretaria do Colégio a solicitação para a diminuição do estágio em até o máximo
de 18 horas na modalidade das atividades a serem desenvolvidas em empresas ou
instituições, ou seja, o máximo percentual de carga horária a ser diminuída do total
de 60 horas é de 30%. Juntamente com o requerimento de dispensa do estágio, o
aluno deverá anexar documentação comprobatória de vínculo empregatício não
inferior a seis meses, com declaração da Empresa contendo as atividades
300

desempenhadas pelo seu funcionário ligadas ao Eixo Tecnológico: Produção


Industrial. A dispensa será concedida mediante análise da documentação pelo (a)
Coordenador (a) de Estágio.

9. Atividades do Estágio
1- Recebimento da Matéria-prima
2- Preparo da Matéria-prima para Moagem
3- Operações de Moagem
4- Evaporação
5- Turbinagem
6- Caldeira
7- Tratamento de água
8- Subprodutos
9- Preparo da Cana para Extração do Caldo
10- Regulagem da Abertura dos Rolos de Moenda
11- Manutenção Preventiva das Máquinas
12- Regulagem da Abertura dos Rolos de Moenda
13- Funcionamento do pré-evaporador e evaporadores de múltiplo efeito
14- Tratamento do caldo
15- Fermentação
16- Destilação
17- Retificação
18- Desidratação
19- Armazenagem
20- Terminologia Açucareira
21- Amostragem para Análise
22- Preparo de Reagentes para as Análises
23- Limpeza dos Materiais Usados nas Análises
24- Procedimento de Análise e Boletins de Controle
25- Dosagem de Produtos Químicos

10. Atribuições do Estabelecimento de Ensino


 Garantir Estágios adequados a todos os seus alunos.
301

 Fornecer cópia do Plano de Estágio do Estabelecimento a todos


os seus alunos.
 Proporcionar condições mínimas para garantir a realização do
Estágio de seus alunos.
 Viabilizar o ajuste das condições de estágio conciliando os
requisitos mínimos exigidos pelas diretrizes curriculares.
 Preparar e providenciar Termos de Convênios com as
Instituições que se proponham a ofertar Estágios, bem como os Termos de
Compromisso com o (a) estagiário (a).

11. Atribuições do (a) Coordenador (a)


Estabelecer com a Equipe Pedagógica do Colégio as
orientações gerais sobre o Estágio.
Coordenar e orientar o processo de Estágio do Colégio
considerando como momento de integração entre teoria e prática, essencial na
formação do (a) aluno (a).
Analisar e referendar as decisões dos Professores no
planejamento, execução das atividades, fornecendo os elementos que garantam o
Estágio enquanto prática refletida.
Realimentar o planejamento curricular em interação com os
Professores com base no desempenho dos alunos no Estágio.
Proceder levantamento das Instituições Públicas e Privadas que
possam ofertar Estágios aos alunos do Colégio.
Levantar os períodos de Estágio.
Coordenar a confecção de impressos de acompanhamento.
Manter o Manual de Estágio atualizado e de fácil acesso.
Aprovar, ratificar ou retificar o Relatório apresentado pelo (a)
aluno (a).

12. Atribuições do Órgão/instituição que concede o Estágio


 Orientar o (a) aluno (a) a realizar seu Estágio, através do (a)
Supervisor (a) da Empresa, preferencialmente em áreas e/ou setores nos quais já
tenha participado das aulas teórico-práticas.
302

 Controlar sua freqüência através do livro registro.


 Garantir uma atuação mais segura do (a) aluno (a) no Estágio,
através de troca de experiências e discussões.

13. Atribuições do (a) Estagiário (a)


 Marcar o horário na Escala de Estágio.
 Comparecer assíduo e pontualmente ao local de Estágio, cuja
carga horária não poderá exceder a jornada diária de 6 horas, perfazendo 30 horas
semanais.
 Elaborar Relatório de Estágio para entregar ao (a) Coordenador
(a) de Estágio.
 Cumprir a Carga Horária obrigatória de Estágio do Curso.

14. Forma de acompanhamento do Estágio


O (A) aluno (a) deverá ser acompanhado durante seu Estágio por
profissionais de nível superior.
Três profissionais estarão envolvidos no processo de
encaminhamento:
a – Coordenador (a) de Estágio: será o elo de ligação entre o
Colégio e o local da realização do Estágio, apresentando o Plano de Estágio
Profissional Supervisionado.
b – Professor (a): dará o direcionamento ao Plano de Estágio que
deverá ser traçado juntamente com o (a) aluno (a), sendo instrumento a ser seguido
pelo Orientador (a) no local da realização do Estágio.
c – Orientador (a): será o responsável pela condução e
concretização do Estágio na Instituição ou propriedade concedente, de acordo com
o Plano estabelecido pelo Estabelecimento de Ensino.

15. Avaliação do Estágio


A avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é concebida
como um processo contínuo e como parte integrante do trabalho, devendo, portanto
estar presente em todas as fases do planejamento e da construção do currículo,
303

como elemento essencial para análise do desempenho do (a) aluno (a) e da escola
em relação à proposta.
O resultado da avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é
expresso através de notas graduadas de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula
zero).
O rendimento mínimo exigido para aprovação é a nota 6,0 (seis
vírgula zero).
Serão considerados documentos de avaliação do Estágio Curricular:
 Ficha de Controle de Estágio Profissional Supervisionado (carga
horária);
 Ficha de Avaliação do (a) Supervisor (a) da Unidade
Concedente;
 Avaliação proposta pela Coordenação de Estágio;
 Relatório apresentando os conteúdos observados durante o
Estágio Profissional Supervisionado.
O Relatório Final de Estágio será apresentado conforme normas
técnicas definidas no Manual de Estágio.
Será considerado reprovado o aluno que:
o Obtiver frequência inferior a 100% (cem por cento) e
aproveitamento inferior a 6,0 (seis vírgula zero);
o Não entregar a Ficha de Controle e o Relatório apresentando os
conteúdos observados durante o Estágio Profissional Supervisionado.
Será concedida a reposição de carga horária aos alunos que
faltarem por motivo de doença infecto-contagiosas ou outras doenças que os
impossibilitem de frequentar o Estágio e/ou Prática Profissional, por submetê-los à
exposição com outras pessoas e a si próprios (Decreto-Lei n. 1.044/69 de
21/10/1969); às alunas gestantes no final do período gestacional, necessitando de
repouso conforme orientação médica, mediante notificação à escola, em prazo
máximo de 48 horas por meio de Atestado Médico (Lei nº. 6.202/75 de 17/04/1975).
A reposição da carga horária do Estágio e/ou Prática Profissional
somente se dará se as faltas não excederem ao percentual de 25% da carga
horária.
304

16. ANEXOS

ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

SOLICITAÇÃO DE ESTÁGIO

Bandeirantes, ___ de __________ de 20___.

Assunto: Solicitação de Estágio

Prezado (a) Senhor (a):

A Direção do Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes - Ensino


Fundamental, Médio e Profissional – 00060, do Município de Bandeirantes – 0240, Estado
do Paraná, jurisdicionado ao Núcleo Regional da Educação de Cornélio Procópio – 08,
oferta o Curso Técnico em Açúcar e Álcool, com duração de 1.500 (um mil e quinhentas)
horas/aula, sendo que 60 (sessenta) horas são destinadas à Prática do Estágio Profissional
Supervisionado no terceiro semestre, que é desenvolvido em indústria açucareira e
alcooleira.
Por este motivo, vimos solicitar de Vossa Senhoria autorização para que o
(a) aluno (a), ___________________________________, RG. ____________, matriculado
(a) neste Estabelecimento de Ensino no 3º semestre, desenvolva o estágio ou parte dele
nas dependências desta Empresa, visto que ela se encaixa nos requisitos necessários para
a realização do mesmo.
Certos de podermos contar com a colaboração e apoio de Vossa Senhoria,
antecipadamente agradecemos e colocamo-nos à disposição.
Atenciosamente

_____________________________
Coordenador (a) de Estágio
RG nº.
305

ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

TERMO DE CONVÊNIO, que entre si firmam, de um lado o


COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL, neste ato
representado por seu titular o Diretor (a)_____________________, e
de outro _______________________________, pessoa jurídica de
direito privado, com sede na Rua _______________, no _______,
na cidade de __________________, Estado do Paraná, inscrita no
CNPJ sob número ________________________, neste ato
representado por _______________________________,
Presidente, doravante denominada COOPERADORA, mediante as
cláusulas e condições seguintes.

CLÁUSULA PRIMEIRA:
O presente TERMO de CONVÊNIO tem por objetivo a cedência de instalações,
gratuitamente, além do estabelecimento e a manutenção de um esquema de
cooperação recíproca, visando o desenvolvimento de atividades relacionadas ao
Estágio Profissional Supervisionado, do Curso Técnico em Açúcar e Álcool do
Colégio Estadual Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

PARÁGRAFO PRIMEIRO:
A cedência das instalações mencionadas no “caput” é para o fim específico da
prática de Estágio Profissional Supervisionado do Curso Técnico em Açúcar e
Álcool, ofertado pelo Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional, e deverá obedecer a um planejamento pré-
elaborado e aprovado entre as partes, ano a ano.
306

PARÁGRAFO SEGUNDO:
Os alunos estagiários, professores e/ou coordenadores, que por força do presente
instrumento frequentarem as instalações da COOPERADORA, ficam obrigados a
seguir suas normas internas, inclusive as de segurança do trabalho.

CLÁUSULA SEGUNDA:
O Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, é o responsável pela observância das prescrições relacionadas com o
mencionado Curso Técnico em Açúcar e Álcool, não cabendo a COOPERADORA,
nenhuma responsabilidade pelo inadimplemento das mencionadas prescrições ou
encargos.

PARÁGRAFO ÚNICO:
Nenhum vínculo será gerado entre a COOPERADORA e os alunos/estagiários.

CLÁUSULA TERCEIRA:
São atribuições do Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional:
1- Manter a qualidade de ensino nos padrões requeridos à formação de Técnico
em Açúcar e Álcool capazes de prestar uma assistência de qualidade às empresas
na área específica.
2- Oportunizar o exercício das funções de magistério aos profissionais da Área de
Produção Industrial, que após aprovação em Teste Seletivo específico, ministrarão
aulas das disciplinas específicas.

CLÁUSULA QUARTA:
São obrigações da COOPERADORA:
Colocar à disposição do Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional:
 As instalações que forem necessárias para a prática do Estágio Profissional
Supervisionado dos alunos do Curso Técnico em Açúcar e Álcool.
 Propiciar ao (à) ESTAGIÁRIO (A), condições de treinamento prático,
aperfeiçoamento técnico cultural, científico e relacionamento humano.
307

 Arcar com as despesas de materiais necessários à prática do Estágio


Supervisionado, quando este ocorrer em suas instalações ou dependências.
 Fornecer relatórios sobre o (a) ESTAGIÁRIO (A).

CLÁUSULA QUINTA:
Os vínculos trabalhistas, bem como todos os encargos sociais, previdenciários e
trabalhistas do pessoal envolvido na execução do presente Termo de Cooperação,
serão de responsabilidade de cada uma das partes, relativamente aos seus
funcionários ou servidores, não gerando qualquer obrigação à outra parte
cooperadora.

CLÁUSULA SEXTA:
O presente Termo de Convênio é firmado pelo prazo de 03 (três anos), a contar da
data da assinatura do mesmo, podendo por acordo entre as partes, ser modificado
ou alterado mediante Termo Aditivo.

CLÁUSULA SÉTIMA:
A rescisão do presente Termo de Convênio poderá ser por acordo entre as partes
ou, independente de prévia notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial por
descumprimento de qualquer uma de suas cláusulas ou ainda, a supereminência de
legislação que impossibilita a manutenção do presente Termo de Convênio,
assegurando-se, no entanto, o término do ano letivo em curso.

CLÁUSULA OITAVA:
Na hipótese de cessação do Curso Técnico em Açúcar e Álcool do Colégio Estadual
do Campo Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, será
anulado o presente instrumento.

CLÁUSULA NONA:
As partes elegem o Foro da Comarca de Bandeirantes (PR), como o competente
para dirimir quaisquer dúvidas ou questões fundadas neste termo, com a exclusão
de qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
308

CLÁUSULA DÉCIMA:
E assim, por estarem devidamente cientes e acordes, assinam as partes o presente
Termo de Convênio, em 02 (duas) vias de igual forma e teor, para que produzam
seus jurídicos e legais efeitos.

Bandeirantes, _____ de ____________________ de 20___.

_______________________________
Empresa Concedente
(Carimbo/Assinatura)

____________________________
Diretor (a)
RG nº

___________________________
Coordenador (a) de Estágio
RG nº
309

ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

TERMO DE COMPROMISSO DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO VISANDO A


FORMAÇÃO PROFISSIONAL SEM VINCULAÇÃO EMPREGATÍCIA, NOS
TERMOS DA LEI Nº 11.788 DE 25 DE SETEMBRO DE 2.008

DAS PARTES:
INSTITUIÇÃO CONCEDENTE
Empresa Concedente:
CNPJ:
Representante (cargo): RG nº
Endereço:
Município: Estado: CEP:
Telefone/ramal/fax:
E-mail:
INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional
CNPJ:
Representante: – Diretor (a) RG nº
Endereço: Rodovia BR 369 – KM 53 – Colônia São José, s/nº – Bairro Usina
Bandeirante
Município: Estado: CEP:
Telefone/ramal/fax:
E-mail:
ALUNO ESTAGIÁRIO
Aluno (a): Data de nascimento:
RG: CPF:
310

Telefone/celular: E-mail:
Domiciliado (a) à Rua _____________________, na cidade de ________________,
Estado do _____________, regularmente matriculado (a) no 2º semestre do Curso
Técnico em Açúcar e Álcool, estabelecem entre si, as cláusulas e condições que
regerão este Termo de Compromisso de Estágio, mediante as seguintes cláusulas:

CLÁUSULA
Celebram neste termo de compromisso de Estágio, estipulando entre si as cláusulas
e condições seguintes, com vistas ao ESTÁGIO OBRIGATÓRIO:

CLÁUSULA 1ª – O Termo de Compromisso de Estágio tem por objetivo formalizar


as condições básicas para a realização de estágio de ESTUDANTE da
INSTITUIÇÃO DE ENSINO junto A INSTITUIÇÃO CONCEDENTE e o (a) ALUNO
(A), o qual, obrigatório, deve ser de interesse curricular e pedagogicamente útil,
entendido o ESTÁGIO como uma estratégia que integra o processo de ensino-
aprendizagem, nos termos da Lei 11.788/2008.

CLÁUSULA 2ª – O Termo de Compromisso de Estágio entre a INSTITUIÇÃO


CONCEDENTE, o (a) ESTUDANTE e INSTITUIÇÃO DE ENSINO, nos termos do
Art. 3º da Lei 11.788/2008, tem por finalidade particularizar a relação jurídica
especial, caracterizando a não vinculação empregatícia.

CLÁUSULA 3ª – Ficam estabelecidas entre as partes, as seguintes condições


básicas para a realização do Estágio:
a) Este Termo de Compromisso de Estágio terá vigência de ____/____/____ a
____/____/____, podendo ser denunciado a qualquer tempo, unilateralmente,
mediante comunicação escrita, ou ser prorrogado através da emissão de um
TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO ADITIVO.
b) O estágio será realizado em período compatível com o semestre escolar, de
acordo com escala previamente elaborada pela Coordenação de Estágio, não
podendo exceder a 6 horas diárias e 30 horas semanais.
c) As atividades principais a serem desenvolvidas pelo ESTAGIÁRIO, compatíveis
com o Curso do aluno, são as descritas no Plano de Estágio.
311

CLÁUSULA 4ª – No desenvolvimento do estágio caberá:


I – À CONCEDENTE
a) Proporcionar ao (à) ESTAGIÁRIO (A) atividades de aprendizagem social,
profissional e cultural, compatíveis com o contexto básico do Curso.
b) Orientar o (a) estagiário (a) a realizar seu Estágio, através do (a) Supervisor (a) da
Empresa, preferencialmente em áreas e/ou setores nos quais já tenha participado
das aulas teórico-práticas, de acordo com as atividades previstas no Plano de
Estágio.
c) Controlar a frequência do (a) estagiário (a);
d) Proporcionar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, sempre que necessário, subsídios que
possibilitem o acompanhamento, a supervisão e a avaliação do Estágio,
comunicando quaisquer irregularidades.
e) Por ocasião do desligamento do (a) estagiário (a), entregar termo de realização do
estágio (certificado) com indicação resumida das atividades desenvolvidas, com
especificação dos períodos e da avaliação de desempenho.
f) Colocar à disposição suas instalações e condições físicas e materiais necessários
e indispensáveis ao estagiário para a prática do Estagio, bem como fornecimento de
equipamento de proteção, toda vez que as circunstâncias o exigirem.
g) Encaminhar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses,
relatório das atividades, com vista obrigatória ao (à) estagiário(a).
h) Encaminhar à instituição de ensino o relatório sobre a avaliação dos riscos do
local.
Observações:
 Fica a critério da Instituição Concedente, oferecer ou não, ao (à) estagiário (a)
um auxílio em forma de bolsa; e,
 O estágio não caracteriza e não gerará qualquer tipo de vínculo empregatício
com a Instituição Concedente.

II – AO (À) ESTAGIÁRIO (A)


a) Cumprir as determinações constantes do Termo de Compromisso e Termo de
Convênio.
312

b) Cumprir com empenho e interesse, as atividades estabelecidas para seu


ESTÁGIO, conforme estabelecido no Plano de Estágio, comunicando à parte
concedente, em tempo hábil se houver impossibilidade de fazê-lo.
c) Cumprir a Carga Horária obrigatória de Estágio do Curso, comparecendo assídua
e pontualmente ao local de Estágio, cuja carga horária não poderá exceder a
jornada diária de 6 horas, perfazendo 30 horas semanais.
d) Elaborar e entregar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, a ficha de frequência, a ficha de
avaliação do (a) supervisor (a) da empresa e o relatório sobre seu estágio.
e) Manter contatos periódicos com a Coordenação de Estágio para discussão do
andamento do estágio.
f) Observar e obedecer às normas internas da PARTE CONCEDENTE e da
INSTITUIÇÃO DE ENSINO, bem como outras eventuais recomendações emanadas
pela chefia imediata e/ou pelo (a) supervisor (a) e ajustadas entre as partes.
g) Responder por perdas e danos decorrentes da inobservância das normas internas
ou das constantes no presente Termo.
h) Respeitar as normas internas referentes à segurança.

III – À INSTITUIÇÃO DE ENSINO


a) Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio
estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio, no Termo de Compromisso e
no relatório sobre a avaliação dos riscos.
b) Observar se o número de horas estabelecidas compromete ou não o rendimento
escolar do estudante, e neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso.
c) Solicitar ao responsável pela supervisão de estágio na parte concedente, sempre
que necessário, subsídios que permitam o acompanhamento e a avaliação das
atividades desenvolvidas pelo (a) estagiário (a).
d) Solicitar à parte concedente o Relatório de Avaliação de Riscos.
e) Comunicar à parte concedente quando o estudante interromper o curso.

CLÁUSULA 5ª – Constituem motivos para o cancelamento automático da vigência


do presente Termo de Compromisso de Estágio:
Termo de Compromisso de Estágio:
I - automaticamente, ao término do estágio;
313

II - automaticamente, ao término do curso;


III - a qualquer tempo por interesse da Instituição de Ensino;
IV - a pedido do (a) Estagiário (a);
V - em decorrência do descumprimento de qualquer compromisso assumido na
oportunidade da assinatura do Termo de Compromisso de Estágio;
VI - pelo não comparecimento, sem motivo justificado, por mais de cinco dias,
consecutivos ou não, no período de um mês, ou por trinta dias durante todo o
período de estágio; e
VII - pela interrupção do curso na instituição de ensino a que pertença o (a)
estagiário (a).

CLÁUSULA 6ª – O (a) estagiário (a) acha-se segurado (a) contra acidentes


pessoais no local de estágio pela companhia de seguros: _____________________
_______________________ apólice nº __________, proposta nº ___________.

CLÁUSULA 7ª – A Instituição de Ensino poderá dar publicidade a este Termo, em


consonância com preceitos legais vigentes.

CLÁUSULA 8ª – De comum acordo, as partes elegem o foro da cidade de


Bandeirantes, para dirimir qualquer dúvida ou litígio que se originem da execução
deste Termo, renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

Por estarem de pleno acordo com seus termos, as partes acima nominadas
subscrevem este documento, impresso em 3 (três) vias de igual teor e forma,
assinando-as também 2 (duas) testemunhas instrumentárias para que se produza o
legítimo efeito de direito.
Bandeirantes, ____/____/____

____________________________ _____________________________
Empresa Concedente Nome do (a) Aluno (a)
(Carimbo/Assinatura) RG nº

____________________________ ____________________________
Diretor (a) Coordenador (a) de Estágio
RG nº RG nº
314

ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPÓ USINA BANDEIRANTES –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

FORMULÁRIO: CADASTRO DO (A) ALUNO (A) ESTAGIÁRIO (A)


ALUNO (A):
CURSO: SEMESTRE:
RUA/AV.: NÚMERO:
BAIRRO: COMPLEMENTO:
CEP: CIDADE:
FONE RES.: FONE RECADO:
FONE COM.: CELULAR:
RG/ÓRGÃO EXP.: CPF:
E-MAIL:

EMPRESA:
ATIVIDADE:
RUA/AV. NÚMERO:
BAIRRO: COMPLEMENTO:
CEP: CIDADE:
TELEFONES: CNPJ:
SITE:

SUPERVISOR (A) NA EMPRESA


NOME: RG:
FUNÇÃO:
TEL/RAMAL:
E-MAIL:
PERÍODO PREVISTO

S T Q Q S S
MÊS DE INÍCIO: DIAS DA SEMANA
TÉRMINO: HORÁRIO:
315

ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

FICHA DE CONTROLE DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

CURSO: TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL


ESTAGIÁRIO (A): _____________________________________________________
EMPRESA: __________________________________________________________
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: ______/_____/_____ a _____/______/_____
TOTAL DE HORAS: _____________
Total Assinatura do
Data Atividade Realizada Entrada Saída
Horas responsável

____________________________ ___________________________________
ASSINATURA DO (A) ALUNO (A) ASSINATURA DO (A) COORDENADOR (A)
Atestamos que o (a) aluno (a) cumpriu na Empresa
_______________________________________, ________ horas de Estágio
Profissional Supervisionado, de acordo com esta Ficha de Frequência.

_______________________________________
(carimbo e assinatura)
316

ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

QUESTÕES AVALIATIVAS: ESTÁGIO SUPERVISIONADO - 3º SEMESTRE - M1.

1) Em quantas empresas você fez estágio?


2) Quais são seus ramos de atividades, turnos e forma de funcionamento, número
de funcionários e grau de risco?
3) Como está organizada a empresa em relação à Saúde e Segurança no Trabalho?
Possui TST, CIPA, SESMT, entre outras?
4) Que benefícios e política de segurança a empresa adota para seus funcionários?
5) Quais são os maiores riscos a que os trabalhadores estão expostos (setores,
maquinários)?
6) Quais foram suas principais atividades desenvolvidas?
7) Comente sobre o trabalho do Técnico em Açúcar e Álcool.
8) Como foi a supervisão recebida na empresa? Qual a função do Supervisor?
9) Que dificuldades foram encontradas no desempenho das atividades de estágio?
10) Quais experiências práticas o estágio lhe proporcionou?
11) Como o conhecimento teórico adquirido na escola auxiliou no desenvolvimento
do seu estágio?
12) Qual foi a contribuição do estágio para você identificar suas potencialidades e
limitações na prática?
13) Como você pode resumir o seu estágio?
317

ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

FICHA DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO DO 3º SEMESTRE


AVALIAÇÃO DO (A) SUPERVISOR (A) DA EMPRESA

Prezado (a) Senhor (a):

Tendo em vista a necessidade de avaliação do (a) aluno (a) abaixo do


Curso de Técnico em Açúcar e Álcool, com relação as suas atividades como ESTAGIÁRIO
(A), solicitamos a gentileza de preencher o questionário seguinte sem rasuras. Essas
informações são essenciais para que possamos validar tais atividades como ESTÁGIO
CURRICULAR OBRIGATÓRIO, pelo que antecipadamente agradecemos. Esta avaliação
deve ser entregue ao (à) aluno (a) estagiário (a), podendo a mesma ser preenchida em
entrevista com o (a) mesmo (a), pois as informações devem ser consideradas como
construtivas ao futuro profissional do aluno.

DADOS DA EMPRESA
NOME DA EMPRESA: _________________________________________________
ENDEREÇO: ________________________________________________________
SUPERVISOR (A) DE ESTÁGIO: ________________________________________
PERÍODO DE ESTÁGIO: DE_____/_____/_____ A _____/_____/_____.

DADOS DO ESTAGIÁRIO
NOME: _____________________________________________________________

CURSO: TÉCNICO EM AÇÚCAR E ÁLCOOL


SEMESTRE: 3º
318

QUESTIONÁRIO DO (A) SUPERVISOR (A) DE ESTÁGIO AVALIAÇÕES


QUESITOS DE AVALIAÇÃO 1 2 3 4 5
1- Apresentação pessoal: forma de se portar e de se
apresentar, de acordo com os costumes da organização.
2- Relações interpessoais: relações de cordialidade e
respeito no desenvolvimento das tarefas.
3- Receptividade das orientações: abertura e receptividade
às sugestões e recomendações dadas para a realização das
atividades programadas.
4- Cumprimento dos prazos: preocupação demonstrada
quanto ao cumprimento de prazos, horários e tarefas.
5- Observação de normas: grau de observância das normas
internas da organização.
6- Habilidades: desenvoltura e habilidades demonstradas no
desenvolvimento das atividades.
7- Qualidade do trabalho: percepção da qualidade do
trabalho realizado até o momento da avaliação.
8- Capacidade de organização: senso de organização
demonstrado no desenvolvimento das atividades.
9- Criatividade: demonstração de criatividade para a busca
de soluções e problemas relacionados ao estágio.
10- Ética Profissional e Responsabilidade: demonstração de
seriedade no trato das questões relacionadas à empresa
com relação aos problemas, estratégias e informações
confidenciais.

MÉDIA M -2
319

Na sua opinião, há alguma falha de formação básica de Técnico em Açúcar e Álcool


detectada no (a) Estagiário (a)?
( ) SIM ( ) NÃO Qual?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

Bandeirantes, ____ de ____________ de _____

_______________________________________
Assinatura sob Carimbo da Empresa
320

ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

ATESTADO DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO

Atestamos que o aluno (a) _____________________________________________,


matriculado (a) no Curso Técnico em Açúcar e Álcool, cumpriu o Estágio Profissional
Supervisionado do 3º semestre, na empresa
_____________________________________, perfazendo um total de 60 horas,
obtendo média final abaixo, de acordo com os resultados obtidos da ficha de
avaliação de Estágio:

Questões – M1 Supervisor (a) de M1 + M2


Estágio – M2 Média Final de
Estágio
NOTA

Bandeirantes, ____ de _______________ de ____

_________________________________________
Coordenador (a) de Estágio
321

17. DISPOSIÇÕES FINAIS

O (A) aluno (a) deverá realizar o Estágio Profissional Supervisionado


ao longo do Curso, acompanhando o semestre, como forma de assegurar a
importância da relação teoria-prática no desenvolvimento curricular, estabelecida no
Plano de Estágio específico aprovado pelo órgão competente.
A não conclusão do Estágio Profissional Supervisionado, no prazo
previsto neste regulamento, implicará na suspensão da emissão do diploma.
A realização do estágio é obrigatória para a conclusão do Curso
Técnico em Açúcar e Álcool.
O (A) aluno (a) aprovado (a) em todas as disciplinas, mas reprovado
ou não cumpriu o Estágio Profissional Supervisionado obrigatório, será considerado
reprovado no 3º (terceiro) semestre.
A Direção do Estabelecimento não poderá expedir nenhum tipo de
documento que comprove o término do Curso, sem que o (a) aluno (a) tenha
atendido todos os itens necessários para aprovação no Estágio.
322

CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Adequação do Plano do Curso Técnico em Segurança do Trabalho


Parecer CEE/CEB Nº 545/09

JUSTIFICATIVA

A história contemporânea registra que o mundo do trabalho vem


sofrendo profundas transformações. O surgimento da produção em série foi o
grande episódio da civilização industrial e os mecanismos de poder exercidos pelo
homem ao longo da história, representados pelo domínio do fogo, o controle das
técnicas de plantio, o desenvolvimento das técnicas de navegação, chegaram ao
seu ponto culminante com o advento da revolução industrial e a massificação do
consumo. Intensificaram-se e diversificaram-se as atividades laborais, acarretando
aumento do trabalho e novos riscos à saúde e à segurança dos trabalhadores. Para
ampará-los, surgiram Novas Leis e Normas, que se direcionaram à Proteção da
Saúde e da Integridade do Trabalhador.
A reestruturação produtiva e industrial, as inovações tecnológicas de
base micro-eletrônica, a acentuada competitividade e a busca da qualidade de vida
afetaram substancialmente as relações de trabalho, com repercussões sobre o
binômio Saúde e Trabalho. Esses desafios estabelecem a necessidade de uma nova
forma de compreensão dessas relações e propõe uma nova prática de atenção à
segurança e à saúde dos trabalhadores, com intervenção nos ambientes e
processos de trabalho, a fim de estimular a promoção e a prevenção da saúde, a
busca do elevado padrão de qualidade de vida laboral, com reflexos sobre a
produtividade das organizações.
Visando o aperfeiçoamento curricular do Curso Técnico em
Segurança do Trabalho e a concepção de uma formação técnica que articule
trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que devem transversalizar
todo o desenvolvimento curricular, apresenta-se a reformulação do plano de curso.
O Curso Técnico em Segurança do Trabalho vem ao encontro da
necessidade da formação do Técnico numa perspectiva de totalidade, o que significa
recuperar a importância de trabalhar com os alunos os fundamentos científico-
323

tecnológicos presentes nas disciplinas da Formação Específica, evitando a


compartimentalização na construção do conhecimento.
A proposta encaminha para uma formação onde a teoria e a prática
possibilitam aos alunos compreenderem a realidade para além de sua aparência
onde os conteúdos não têm fins em si mesmos porque se constituem em sínteses da
apropriação histórica da realidade material e social pelo homem.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Segurança
do Trabalho enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito
histórico, produz sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada,
produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.

OBJETIVOS

- Formar profissionais qualificados em Segurança do Trabalho,


criativos e atentos às necessidades de adaptação às mudanças da sociedade em
transformação;

- Valorizar a educação como processo seguro de formação de


recursos humanos e de desenvolvimento de sistema social mais competitivo e
globalizado;

- Desenvolver o autoconhecimento, para melhorar a adaptação


sócio-educacional e oportunizar ao aluno possibilidades de maior domínio técnico e
científico;
- Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos capazes de
participar e promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade
e na sociedade na qual está inserido.

DADOS GERAIS DO CURSO

Habilitação Profissional: Técnico em Segurança do Trabalho.


Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança.
324

Forma: Subsequente.
Carga Horária Total do Curso: 1500 horas/aula ou 1250 horas mais 167 horas de
Estágio Supervisionado.
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período da noite.
Regime de Matrícula: Semestral.
Número de Vagas: 40 alunos por turma.
Período de Integralização do Curso: mínimo de 01 (um) ano e 06 (seis) meses e
máximo de 05 (cinco) anos.
Requisitos de Acesso: Ter concluído o Ensino Médio e idade igual ou superior a 18
anos no ato da matrícula.
Modalidade de Oferta: Presencial.

PERFIL PROFISSIONAL DO CURSO

O Técnico em Segurança do Trabalho é um profissional de visão


humanista e social, com conhecimentos científicos, tecnológicos e histórico-sociais,
capaz de atuar em ações prevencionistas nos processos produtivos com auxílio de
métodos e técnicas de identificação, avaliação e medidas de controle de riscos
ambientais de acordo com normas regulamentadoras e princípios de higiene e
saúde do trabalho. Desenvolve ações educativas na área de saúde e segurança do
trabalho.
Orienta o uso de EPI e EPC. Coleta e organiza informações de
saúde e de segurança no trabalho. Executa o PPRA. Investiga, analisa acidentes e
recomenda medidas de prevenção e controle.
325

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À


ESTRUTURA DO CURSO

1. EMENTAS, CONTEÚDOS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1.1 ADMINISTRAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO


Carga horária total: 60 h/a – 50 h

EMENTA

Introdução à administração; Noções da Organização do trabalho;


Administração e Segurança do Trabalho; Parâmetros de qualidade: certificações.
Regras básicas de benchmarking. Arranjos Físicos em Empresas e Noções de
Fluxogramas e Organogramas.

CONTEÚDOS

 Introdução à administração: histórico e conceituação;


 Surgimento das primeiras empresas;
 Precursores da administração científica;
 Correntes da administração;
 Organização das modernas empresas;
 Revolução eletrônica/digital e as novas exigências em segurança do trabalho;
 Parâmetros de qualidade: certificações;
 Organização e segurança do trabalho: a segurança do trabalho no planejamento
e controle de produção;
 A segurança do trabalho na manutenção e no controle da qualidade;
 A segurança do trabalho e o estudo preliminar dos métodos de trabalho;
 Análise dos métodos de trabalho;
 Regras básicas de benchmarking;
326

 Arranjos físicos em empresas e noções de fluxogramas e organogramas:


conceitos; elaboração de fluxogramas; elaboração de organogramas;
 Organizações inteligentes: conceitos; estudo de casos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 4. ed. São


Paulo: Campus – Elsevie, 2006.

GRÖNROOS, Christian. Marketing: gerenciamento e serviços. 2. ed. São Paulo:


Campus – Elsevie, 2004.

MATOS, Francisco Gomes. Estratégia de empresa. 2. ed. São Paulo: Makron


Books, 1993.

MCKENNA, Regis. Marketing de relacionamento: estratégias bem sucedidas


para a era do cliente. São Paulo: Campus – Elsevie, 1993.

MINISTÉRIO DE DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO. Disponível no


site: < http//www.desenvolvimento.gov.br>.

SANTOS, Joel J. Formação do preço e do lucro. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995.

SENAI. DN. DF. Caderno de encargos: guia prático para empresas e


profissionais da construção civil. Brasília: SENAI, 1983.

TAVARES, José da Cunha. Tópicos da Administração aplicada a Segurança do


Trabalho. São Paulo: SENAC, 2008.
327

1.2 COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO


Carga horária total: 80 h/a – 67 h

EMENTA

Identificação, uso e validação de fontes de informação; Métodos e


técnicas de pesquisa bibliográfica; Análise e compreensão de textos; Estatística
Aplicada a Segurança do Trabalho. Elaboração de projetos; Elaboração de textos;
Redação Técnico-científica e a norma culta da língua. Produção de material
informativo e educativo. Métodos e Técnicas de Transmissão de Informações e
Treinamento em Segurança do Trabalho.

CONTEÚDOS

 Identificação, uso e validação de fontes de informação;


 Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica: definição e classificação;
 Análise e compreensão de textos: texto técnico, texto científico, jornalístico,
literário, etc.;
 Recursos e tipos de redação técnica: relatórios, relatório de inspeção e
pareceres, cartas comerciais, ofícios, memorandos, atas, regulamento Interno de
segurança do trabalho, etc.;
 Revisão gramatical;
 Compreensão da importância de produções textuais;
 Redação técnico-científica;
 Produção de material informativo e educativo: folders, cartazes, releases,
banner, informativos, cartilhas, etc.;
 Estatística aplicada à segurança do trabalho: conceitos e aplicações; elaboração
de planilhas e gráficos;
 Passos do encaminhamento e da elaboração de projetos: definição do problema,
dos objetivos, estratégias e instrumentos de pesquisa, análise e interpretação de
dados e informações, conclusão e divulgação;
 Estudos e aplicação das normas da ABNT;
328

 Métodos e técnicas de educação e ensino: objetivo, organização da informação,


técnicas de apresentação, recursos audiovisuais;
 Técnicas de oratória, preparação de eventos, formas de treinamento no local de
trabalho e avaliação em treinamento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVARRADOR, Marianela. Construção de uma pedagogia para a integração.


Montevidéu: OIT, 1998.

ANTUNES, Celso. Manual de Técnicas de Dinâmica de Grupo de Sensibilização


de ludopedagogia. 20. ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

AZEVEDO, Carlos A. Moreira; AZEVEDO, Ana Gonçalves de. Metodologia


Científica: contributos práticos para a elaboração de trabalhos acadêmicos. 5.
ed. Porto: C. Azevedo, 2000.

BARROS, Saulo C. Rego. Manual de gramática e redação: para profissionais de


segurança do trabalho. São Paulo: Ícone,1997.

BECKER, Fernando, FARINHA, Sérgio. ACHEID, Urbano. Apresentação de


trabalhos escolares. Porto Alegre: Prodil, 1986.

BOOG, Gustavo; BOOG, Magdalena. Manual de treinamento e desenvolvimento:


gestão e estratégias. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2006.

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia
Científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

COVEY, Stephen. Os sete hábitos das pessoas muito eficazes. 4. ed. São Paulo:
Best Seller, 2000.
329

DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor. 2. ed. São Paulo: Cultura


Editores Associados, 1999.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

GARRIDO, Laércio M. Virei Gerente, e Agora? São Paulo: Nobel: 2000.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas,
1998

ISANDAR, I. J. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 2. ed.


Curitiba: Juruá, 2003. 96p.

KERLÉSZ, Roberto. Análise Promocional ao Vivo. 3. ed. São Paulo: Summus


Editorial, 1987.

LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. São


Paulo: Atlas, 1995.

LUFT, Celso Pedro; AVERBUCK, Ligia Morrone; MENEZES, João Alfredo de. Novo
manual de português: gramática, ortografia oficial; literatura brasileira e
portuguesa, redação, teste de vestibular. 3. ed. São Paulo: Globo 1996.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 3.


ed. São Paulo: 1998

MCKENNA, Regis. Marketing de relacionamento: Estratégias bem sucedidas


para a era do cliente. Editora Campus, 1993.

MOSCOVIC, Fela. Equipes do certo. 5. ed. São Paulo: José Olympio, 1994.

SILVA, Edna da; MENEZES Estera Muskat Menezes. Metodologia da pesquisa e


elaboração de dissertação. Florianópolis: UFSC, 2000
330

YOZO, Ronaldo Yudi K. 100 Jogos para Grupos. 7. ed. São Paulo: Agora, 1996.
331

1.3 DESENHO ARQUITETÔNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO


Carga horária total: 40 h/a – 33 h

EMENTA

Linguagem do desenho arquitetônico em segurança do trabalho;


Leitura e análise do ambiente de trabalho; Organização e adequação de espaço
físico; Noções de Projetos Arquitetônicos; Elaboração de layout; Construção de
Mapas de Risco. Técnicas do Desenho Arquitetônico; Softwares de desenho técnico.

CONTEÚDOS

 Linguagem do desenho arquitetônico em segurança do trabalho;


 Leitura e análise do ambiente de trabalho;
 Organização e adequação de espaço físico;
 Noções de projetos arquitetônicos: interpretação de planta baixa; representação
gráfica;
 Organização e elaboração de layout;
 Construção de mapas de risco;
 Técnicas do desenho arquitetônico: simbologia, convenções, dimensionamento,
cota e escalas métricas;
 Softwares de desenho técnico.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT/SENAI. Coletânea de normas de desenho técnico. SENAI-DTE-DTMD. São


Paulo, 1990.

CUNHA, Luis Veiga da. Desenho Técnico. Portugal: Fundação Calouste


Gulbenkian, 2004.
332

CARVALHO, B.A. Desenho geométrico. Rio de Janeiro: Livro Técnico, 1993.

FRENCH, T.E. Desenho Técnico e tecnologia gráfica. 6. ed. São Paulo: Globo,
1999.

OBERG, L. Desenho Arquitetônico. Rio de Janeiro: Livro técnico, 1979.

PEREIRA, A. Desenho Técnico Básico. 9. ed. Rio de Janeiro: 1990.

SENAI. DR. PR. Desenho Técnico. Curitiba: Senai, 1995.


333

1.4 DOENÇAS OCUPACIONAIS


Carga horária total: 60 h/a – 50 h

EMENTA

Binômio saúde e doença. Doenças profissionais e do trabalho.


Agravos causados por riscos. Lesões causadas por esforços repetitivos (LER) e
doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho (DORT). Doenças profissionais:
do sistema respiratório, circulatório, mentais, dermatoses, câncer. Distúrbios
provocados por: eletricidade, temperaturas extremas e ruídos.

CONTEÚDOS

 Binômio saúde-doença: definição e distinção dos conceitos de saúde e doença;


 Definições de doença profissional e do trabalho: evolução histórica da saúde do
trabalhador;
 Agravos causados por riscos: químicos, físicos, biológicos e ergonômicos;
 Lesões causadas por esforços repetitivos (LER) e doenças osteomusculares
relacionadas ao trabalho (DORT);
 Doenças profissionais do sistema respiratório: classificação; ação das
substancias agressoras; principais agressores; alergias respiratórias; doenças
ocupacionais: pneumoconiose, silicose, antracossilicose, pneumopatias causadas
por metais pesados, enfisemas, neoplasias;
 Doenças do sistema circulatório: classificação; principais agressores; ação das
substâncias agressoras;
 Transtornos mentais relacionados ao trabalho;
 Dermatoses do trabalho: desenvolvimento;
 Tipo de dermatoses;
 Câncer relacionado ao trabalho;
 Distúrbios provocados pela eletricidade;
 Doenças causadas por temperaturas extremas: edema do calor; síncope do
calor, hipotermia; distúrbios hidroeletrolíticos;
 Distúrbios da audição causados por ruídos.
334

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças Relacionadas ao Trabalho: Manual de


Procedimentos para Serviços de Saúde. Ministério da Saúde, 2001.

DURAND, Marina. Doença Ocupacional: psicanálise e relações de trabalho. São


Paulo: Editora Escuta, 2001.

LANCMAN, Selma. Saúde, Trabalho e Terapia Ocupacional. São Paulo: Roca,


2004.

MARANO, Vicente Pedro. Doenças Ocupacionais. 2. ed. São Paulo: LTR, 2007.

MONTEIRO, Antonio Lopes. Acidentes do Trabalho e Doenças Ocupacionais. 4.


ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

SECRETARIA de saúde. Política Estadual de Atenção Integral à saúde do


Trabalhador do Paraná. Instituto de Saúde do Paraná, diretoria de vigilância e
pesquisa. Centro Estadual de Saúde do Trabalhador. Curitiba, 2004.

SOUTO, Daphnis Ferreira. Saúde no Trabalho: uma revolução em andamento.


Senac, 2003.
335

1.5 ERGONOMIA
Carga horária total: 80 h/a – 67 h

EMENTA

Introdução à Ergonomia, Fundamentos da Fisiologia e Biomecânica


do Trabalho, Ambiente de Trabalho, Antropometria, Trabalho Fisicamente Pesado,
Dispositivos Técnicos de Trabalho, Paradigmas do Trabalho, Organização do
Trabalho sob o Ponto de Vista Ergonômico, Norma Regulamentadora nº 17;
Ginástica Laboral.

CONTEÚDOS

 A ergonomia nas áreas da atuação humana;


 As diversas áreas da ergonomia aplicada ao trabalho;
 Homem – máquina – tarefa;
 Fundamentos da fisiologia e biomecânica do trabalho: considerações gerais
sobre os comportamentos do homem no trabalho e a fisiologia do trabalho muscular;
 Biomecânica ocupacional: gestos, posturas e movimentos de trabalho;
 Ambiente de trabalho;
 Ambiente térmico;
 Ambiente acústico;
 Ambiente vibratório;
 Ambiente lumínico;
 Qualidade do ar;
 Antropometria: características principais, tabelas de levantamento
antropométrico, fadiga física e mental, prevenção da fadiga no trabalho, pausas de
recuperação durante a jornada e intervenção ergonômica;
 Trabalho fisicamente pesado: características básicas do ser humano para o
trabalho pesado, medidas do metabolismo e comparação com a capacidade
aeróbica dos trabalhadores, avaliação do dispêndio energético no trabalho;
 Técnicas para o trabalho pesado;
 Organização ergonômica do trabalho pesado;
336

 Dispositivos técnicos de trabalho: dimensionamento de espaços e planos de


trabalho, dimensionamento de assentos e cadeiras, dispositivos manuais,
mecanizados e eletrônicos de trabalho;
 Paradigmas do Trabalho: trabalho estático e trabalho dinâmico, fatores de
organização do trabalho e programas prevencionistas;
 Organização do Trabalho sob o Ponto de Vista Ergonômico: regras da
ergonomia na organização do layout e NR17;
 Ginástica laboral: objetivos, aplicações, exercícios e dinâmicas

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BALBINOTTI, Giles. Ergonomia como Principio e Prática nas Empresas. Curitiba:


Autores Paranaenses, 2003.

BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61, ed. São


Paulo: Atlas, 2007.

COUTO, H. A. Como Implantar Ergonomia na Empresa. Belo Horizonte: Ergo,


2002.

DANIELLOU, François. A Ergonomia em Busca de seus Princípios. São Paulo:


Edgard Blucher, 2004.

FALZON, Pierre. Ergonomia. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.

LAVILLE, Antonie. Ergonomia. São Paulo: EPU, 2006.

VIEIRA, Jair Lot. Manual de Ergonomia – Manual de Aplicação da NR-17. 1. ed.


Bauru: Edipro, 2007.
337

1.6 FUNDAMENTOS DO TRABALHO


Carga horária total: 40 h/a – 33 h

EMENTA

A perspectiva ontológica do trabalho. O trabalho como condição de


sobrevivência e de realização humana. A perspectiva histórica do trabalho.
Mudanças no mundo do trabalho, alienação, desemprego, qualificação do trabalho e
do trabalhador.

CONTEÚDOS

 Trabalho humano: ação sobre o ambiente, produção de cultura e humanização;


 Perspectiva histórica;
 Diferentes modos de produção;
 Industrialismo;
 Alienação e exploração de mais valia;
 Emprego, desemprego e subemprego;
 Organizações dos trabalhadores;
 Papel do estado na proteção aos incapacitados.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.

FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária.


Petrópolis: Vozes, 2000.
338

GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa


integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de
final de século. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização


Brasileira, 1978.

HOBSBAWM, E. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São


Paulo: Editora da UNESP, 1995.

JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.

LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem.


Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.

MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à


democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.

NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo:
Xamã, 2000.

NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e


conhecimento: dilemas na educação do trabalhador. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1997.

SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-


contratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais.
Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.
339

1.7 HIGIENE DO TRABALHO


Carga horária total: 120 h/a – 100 h

EMENTA

Histórico da Higiene do Trabalho; Objetivos da Higiene do Trabalho;


Conceito e Classificação dos Riscos Ambientais; e Noções de Higiene Pessoal.
Normas internacionais de higiene ocupacional (NHO). Condições Sanitárias e de
Conforto (NR – 24). Higiene dos alimentos como fator de segurança do trabalho.
Sistema de Gerenciamento Ambiental.

CONTEÚDOS

 Histórico da higiene do trabalho;


 Objetivos da higiene do trabalho;
 Análise de ambientes de trabalho;
 Análise qualitativa;
 NR-15/ACGIH e NR-16;
 Fundamentos e classificação dos riscos ambientais: riscos físicos, riscos
químicos, riscos biológicos e riscos de acidentes;
 Noções de higiene pessoal: normas internacionais de higiene ocupacional (NHO);
 Condições sanitárias e de conforto (NR – 24);
 Higiene dos alimentos como fator de segurança do trabalho;
 Sistema de gerenciamento ambiental: coleta, tratamento e destinação de
resíduos, reciclagem, reutilização e redução.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BENSOUSSAN, Eddy; ALBIERI, Sérgio. Manual de Higiene, Segurança e


Medicina do Trabalho. Atheneu, 1997.
340

KULCSAR NETO, Francisco. Sílica - Manual do trabalhador. São Paulo:


Fundacentro, 1992.

PACHECO JUNIOR, Waldemar. Qualidade na Segurança e Higiene do Trabalho.


São Paulo: Atlas, 1995.

SALIBA, Tuffi Messias; CORREA, Márcia Angelim C.; AMARAL, Lenio Sérvio.
Higiene do Trabalho e Programação de Prevenção de Riscos Ambientais. São
Paulo: LTR, 2002.

SOUNIS, Emilio. Manual de higiene e medicina do trabalho. 6ª edição. São Paulo:


Ícone, 1993.
341

1.8 INFORMÁTICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO


Carga horária total: 60 h/a – 50 h

EMENTA

Utilizações de Softwares; Operações de Softwares e Internet.

CONTEÚDOS

 Utilizações de softwares: classificação de programas, aplicativos, tipos de


arquivos;
 Organização e operações de softwares: editores de textos, planilhas eletrônicas,
gráficos, ferramentas de sistema, exibidor de slides;
 Programas aplicados à segurança do trabalho;
 Internet: correio eletrônico;
 Sites específicos da área de segurança do trabalho.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Marcus Garcia de, ROSA, Pricila Cristina. Internet, Intranet e Redes
Corporativas. Rio de Janeiro: Brasport. 2000.

BORLAND, Russel. Word 6 for Windows: guia oficial da Microsoft. São Paulo:
Makron Books, 1995.

CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice –


Hall, 2004.

DODGE, Mark; KINATA, Chris, Kinata; STINSON, Craig. Ms Excel 5 for Windows:
guia autorizado Microsoft. São Paulo: Makron Books, 1995.

MANZONO, J. G. Open Office.org versão 1.1 em português guia de aplicação.


São Paulo: Érica, 2003.
342

TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. São Paulo: Axcel


Books, 2001.

TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. 4. ed. São Paulo: Campus,


2003.

VIESCAS, John L. Microsoft access2 for windows guia autorizado Microsoft.


São Paulo: Makron Books, 1995.

SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/Português.


3. ed. Nobel, 2001.

SILVA, Mário Gomes da. Informática – Terminologia Básica – Microsoft


Windows XP – Microsoft Word 2007 – Microsoft Excel 2007 – Microsoft Access
2007 – Microsoft Power Point 2007. São Paulo: Erica, 2008.
343

1.9 LEGISLAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO


Carga horária total: 140 h/a – 117 h

EMENTA

O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do


direito. Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária.
Fundamentos das Normas Técnicas de Segurança. Direitos e Deveres do Técnico
de Segurança do Trabalho. Responsabilidade Civil e Criminal.

CONTEÚDOS

 O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito;


 Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária;
 Hierarquia das leis: norma fundamental, norma secundária e norma de validade
derivada;
 Hierarquia das fontes formais: fontes estatais do direito, processo legislativo e
espécies normativas;
 Noções básicas de direito do trabalho;
 Princípios gerais do direito do trabalho;
 Organização Internacional do Trabalho (OIT): principais convenções
internacionais sobre saúde do trabalhador;
 Conteúdo legal do contrato de trabalho;
 Responsabilidade contratual;
 Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador;
 Legislação de segurança e medicina do trabalho: fundamentos, conteúdos das
normas regulamentadoras, nexo técnico epidemiológico, fiscalização e controle do
direito à saúde e segurança do ambiente de trabalho;
 Órgãos estatais responsáveis pela proteção e fiscalização do trabalho: Ministério
do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério Público do Trabalho (MPT), divisão da
vigilância sanitária;
 Órgãos internos de fiscalização e programas preventivos obrigatórios;
 Papel dos Sindicatos relativo à segurança e saúde do trabalho;
344

 Legislação trabalhista e previdenciária: disposições gerais, inspeção prévia e


embargo ou interdição, órgãos de segurança e medicina do trabalho nas empresas;
 Previsão Legal de Proteção especial: ao trabalho insalubre e periculoso, ao
trabalho da mulher, do menor, do idoso, do portador de deficiência;
 Noções da Legislação e normas de segurança para mobilidade e movimentação
de pessoas e produtos;
 Direitos, deveres e função do técnico de segurança do trabalho;
 Responsabilidade civil e criminal do empregador e do técnico em segurança do
trabalho.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense. 1990. Coleção


primeiros passos.

BISSO, Ely M. O que e segurança no trabalho. São Paulo: Brasiliense. 1998.


Coleção primeiros passos.

BRASIL. CLT, Legislação Trabalhista e Previdenciária e Constituição Federal. 6.


ed. São Paulo: RT, 2007.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva,


2007.

BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61. ed. São


Paulo: Atlas, 2007.

COVRE, M. de Lourdes M. O que e cidadania. São Paulo: Brasiliense. 1996.


Coleção primeiros passos.

DALLARI, Dalmo de Abreu. O que e participação política. São Paulo: Brasiliense.


1984. Coleção primeiros passos.
345

DALLARI, Dalmo de Abreu. O que são direitos da pessoa. São Paulo: Brasiliense.
1983. Coleção primeiros passos.

GARCIA, Marília. O que é constituinte. São Paulo: Brasiliense. 1985. Coleção


primeiros passos.

OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Proteção Jurídica à Saúde do Trabalhador. São


Paulo: Revista dos Tribunais, 2003.

SAAD, Eduardo Gabriel. Aspectos jurídicos da segurança e medicina do


trabalho: comentário da lei 6.514 de 22.10.77. São Paulo: LTR, 1979.

SALIBA, Tuffi Messias, CORREA, Márcia Angelim Chaves. Insalubridade e


Periculosidade. 8. ed. São Paulo: LTR, 2007.

SINHORETO, Jaqueline. Justiça e Seus Justiçadores: Conflitos, Linchamentos


e Revoltas Populares. São Paulo: IBCCRIM, 2002.
346

1.10 PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS E PERDAS


Carga horária total: 60 h/a - 50 h

EMENTA

Identificação, proteção e eliminação do risco; Determinação e


controle de perdas: sociais e econômico-financeiras; Técnicas de Análises de riscos
e perdas; Análises de operações; Determinação da confiabilidade; Analise Preliminar
de Risco; Avaliações de Perdas; Controle e levantamento de Perdas. Custos das
Perdas.

CONTEÚDOS

 Identificação, proteção e eliminação do risco;


 Determinação e controle de perdas sociais e econômico-financeiras;
 Técnicas de análises de riscos e perdas: série de riscos, análise de riscos,
análise de modos e falhas;
 Análises de operações: análises e avaliação dos acidentes e incidentes;
 Determinação da confiabilidade e método de controle de riscos e perdas;
 Análise preliminar de risco: identificação dos riscos, avaliação qualitativa,
medidas de controle, acidentes e incidentes;
 Avaliações de perdas: modos e falhas;
 Controle e levantamento de perdas;
 Custos das perdas (diretos e indiretos): sociais e econômico-financeiro.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BURGES, William. Possíveis Riscos a Saúde do Trabalhador. Belo Horizonte:


Ergo, 1997.

PACHECO, Waldemar Junior. Qualidade na segurança e higiene do trabalho:


série SHT 9000, normas para a gestão e garantia da segurança e higiene do
trabalho. São Paulo: Atlas, 1995.
347

TAVARES, José da Cunha. Noções de Prevenção e Controle de Perdas em


Segurança do Trabalho. São Paulo: Senac, 2004.
348

1.11 PREVENÇÃO A SINISTROS COM FOGO


Carga horária total: 80 h/a – 67 h

EMENTA

Princípio da Combustão: Características Físicas e Químicas da


Combustão; Causas Comuns de Incêndio. Técnicas de prevenção e combate ao
incêndio; Classe de risco e métodos de extinção; Material de Combate ao Fogo e
Planos de Emergência.

CONTEÚDOS

 Princípio da combustão;
 Considerações sobre incêndios e explosões;
 Triângulo do fogo;
 Características do fogo;
 Características físicas e químicas da combustão (NR-19 e NR-20);
 Causas comuns de incêndio;
 Técnicas de prevenção e combate ao incêndio (NR-23);
 Métodos de extinção de incêndios (abafamento, resfriamento e isolamento);
 Classe de risco e métodos de extinção;
 Agentes extintores (água, espumas, pó químico seco, dióxido de carbono e
granulados);
 Materiais e equipamentos fixos e móveis de combate ao fogo: manuseios e
manutenção (extintores, hidrantes, sprinklers, chuveiros automáticos);
 Planos de emergência e auxílio mútuo: treinamento, plano de evacuação, rota de
fuga, procedimento retirada de pessoas, sinalização (alertas), formação de equipes
de emergência (brigada de incêndio).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
349

BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61. ed. São


Paulo: Atlas, 2007.

FERREIRA, Paulo Pinto. Treinamento de pessoal: a técnico-pedagogia do


treinamento. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1977.

JUNIOR, Camillo; Abel Batista. Manual de Prevenção e Combate a Incêndios.


10. ed. São Paulo: SENAC, 2008.

Means, David. Sinistros com Fogo. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
350

1.12 PRIMEIROS SOCORROS


Carga horária total: 60 h/a – 50 h

EMENTA

Conceitos Básicos de Primeiros Socorros; Noções de Anatomia e


Fisiologia aplicadas a Segurança do Trabalho; Noções de atendimento em casos de
emergência; Noções de Reanimação; e Atendimento local e locomoção/remoção da
vítima; e Práticas de Primeiros Socorros.

CONTEÚDOS

 Conceitos básicos de primeiros socorros;


 Procedimentos emergenciais em casos de primeiros socorros;
 Urgências coletivas;
 Noções de anatomia e fisiologia aplicadas à segurança do trabalho;
 Noções de atendimento em casos de emergência: com vítimas, acidentes
rodoviários, queimaduras, lesões causadas por eletricidade, afogamento, mordidas,
picadas de animais, parto de emergência, desmaios, convulsão e hemorragias;
 Noções de reanimação: princípios da reanimação, avaliação do estado da
vítima, posição de recuperação, respiração artificial, restabelecimento da circulação,
reanimação em crianças e sequência da RCP (Ressuscitação Cardiorrespiratória);
 Atendimento local e locomoção/remoção da vítima: transporte com ou sem
maca.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARTMAN, M. e BRUNO, P. Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro: Ática,


1996.

MICHEL, Oswaldo. Guia de Primeiros Socorros para Cipeiros e Serviços


Especializados em Medicina e Segurança do Trabalho. São Paulo: LTR, 2002.
351

NETTER, Frank. Atlas de Anatomia Humana. 4. ed. São Paulo: Campus - Elsevier, 2008.
352

1.13 PROCESSO INDUSTRIAL E SEGURANÇA


Carga horária total: 80 h/a – 67 h

EMENTA

Processos de Produção; Fluxogramas de Produção; Máquinas e


Equipamentos (NR–12); Máquinas e Equipamentos de Transporte; Manutenção
Preventiva de Materiais e Equipamentos; Ferramentas Manuais; Caldeiras, Vasos de
Pressão e Fornos; e Eletrotécnica.

CONTEÚDOS

 Processos de produção;
 Introdução aos processos de produção;
 Conceito de controle de processos industriais;
 Fluxogramas de produção;
 Representação gráfica de fluxogramas;
 Análise do processo de produção industrial;
 Perfil de exposições e riscos ocupacionais;
 Máquinas e equipamentos (NR–12);
 Máquinas e equipamentos de transporte;
 Métodos de manuseio de equipamentos de transporte industrial;
 Movimentação, armazenagem, cargas especiais, equipamentos de estivagem e
normalização;
 Manutenção preventiva de materiais e equipamentos: procedimentos técnicos,
processos de manutenção, sistema organizacional e normalização;
 Ferramentas manuais: convenções, utilização, conservação, manutenção
preventiva e corretiva;
 Interpretação de catálogos e manuais;
 Caldeiras, vasos de pressão e fornos: NR13 e NR14;
 Eletrotécnica: princípios da eletricidade, riscos nas instalações elétricas, formas
de aterramento, princípios da eletrotécnica, conceitos de transformadores, tipos de
instalações elétricas, princípios prevencionistas e NR10.
353

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARAÚJO, Luis César G. de. Organização e Métodos: integrando comportamento,


estrutura, estratégica e tecnologia. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1994.

BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61. ed. São


Paulo: Atlas, 2007.

FRANÇA, Maria Beatriz Araújo; SILVA, Carlito Fernandes da. Tecnologia Industrial
e Radioações Ionizantes. São Paulo: Ab Editora, 2007.

MAGRINI, Rui de Oliveira. Riscos de acidentes na operação de caldeiras. São


Paulo: Fundacentro, 1999.
354

1.14 PROGRAMAS DE CONTROLE E MONITORAMENTO


Carga horária total: 80 h/a – 67 h

EMENTA

Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho; Programa de


Proteção Respiratória; Programa de Proteção Auditiva; Perfil Profissiográfico
Previdenciário; e Programas de Prevenção de Riscos Ambientais; Programa de
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na indústria da construção - PCMAT.
Estudo das NRs-31 e 32.

CONTEÚDOS

 Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT): planilha de


avaliações de riscos levantados;
 Programa de proteção respiratória: recomendações, seleção e uso de
respiradores;
 Programa de proteção auditiva: protetores auditivos;
 Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP: preenchimento formulário conforme
programas prevencionistas;
 Programas de prevenção de riscos ambientais (NR-09);
 Elaboração e correlação com o programa de controle médico e saúde
ocupacional (NR-07);
 Programa de condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção
– PCMAT;
 Estudo das NRs-31 e 32: Estudo e aplicação das NR-31 e 32;
 Plano de gerenciamento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61. ed. São


Paulo: Atlas, 2007.
355

BRASIL. MT. FUNDACENTRO. Curso de Engenharia do trabalho. São Paulo:


Fundacentro, 1981.

LIMA , Dalva Aparecida. Livro do professor da CIPA. São Paulo: Fundacentro,


1990.

MELO, Márcio dos Santos. Livro da CIPA - Manual de segurança do trabalhador.


São Paulo: Fundacentro, 1990.

PINTO, Almir Pazzionotto. Manuais no meio rural. São Paulo: Fundacentro, 1990.

REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE OCUPACIONAL. São Paulo: Fundacentro, vol.


20, Janeiro a Junho, NR 75.
356

1.15 PSICOLOGIA DO TRABALHO


Carga horária total: 40 h/a – 33 h

EMENTA

Introdução à Psicologia; Comportamento; Relação da Psicologia


com a Segurança e Medicina do Trabalho; Relações interpessoais no Trabalho;
Psicologia Organizacional; Estresse, doença e acidente de Trabalho.

CONTEÚDOS

 Campos de estudos da Psicologia;


 Psicologia do trabalho;
 Tipos de comportamento: comportamento instrumental e os padrões de
comportamento;
 Aspecto biopsicossocial: psicologia, segurança e medicina do trabalho;
 Relações interpessoais no trabalho: formação de identidade, dinâmica dos
grupos, liderança e processos de comunicação;
 Motivação e ajustamento no ambiente de trabalho;
 Assédio moral, psicológico e sexual no trabalho;
 Estresse e sofrimento no trabalho (pressão social, angústia, medo, etc.).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BERKENBROCK Junior, Volney. Brincadeiras e Dinâmicas Para Grupos.


Petrópolis: Vozes, 2002

KRUMM, Diane. Psicologia do Trabalho. São Paulo: LTC, 2005.

GUTIERREZ, Gustavo. Alianças e Grupos de Referencia na Produção.


Campinas: Autores Associados, 2005.
357

LIMA, Maria Elizabeth Antunes. Escritos de Louis Lê Guillant: Da Ergoterapia a


Psicologia do Trabalho. Rio de Janeiro: Vozes, 2006.

LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Psicologia do Trabalho: Psicossomática,


Valores e Práticas Organizacionais. São Paulo: Saraiva, 2008.

MARINS, Luiz. Desmistificando a Motivação. São Paulo: Harbra, 2007.

MCCORMICK, Ernest James; TIFFIN, Joseph. Psicologia industrial. 2. ed. São


Paulo: EPU, 1977.

RODRIGUEZ, Martius. Liderança e Motivação. São Paulo: Campus – Elsevie,


2005.
358

1.16 SAÚDE DO TRABALHADOR


Carga horária total: 60 h/a – 50 h

EMENTA

Saúde Coletiva e do Trabalhador; Epidemiologia; Indicadores de


saúde no ambiente de trabalho; Epidemiologia Descritiva e Aplicada (transmissão de
doenças); Vigilância Sanitária / Vigilância Epidemiológica; Biossegurança; e
Toxicologia; Exposição às substancias tóxicas no trabalho.

CONTEÚDOS

 Saúde Coletiva e do trabalhador;


 A saúde do trabalhador inserida da Saúde Pública;
 RENAST - Rede Nacional de Atenção a Saúde do Trabalhador;
 CEREST(s) - Centros de Referência em Saúde do Trabalhador;
 Vigilância sanitária e vigilância epidemiológica no ambiente de trabalho;
 Conceito e histórico da epidemiologia;
 Indicadores de saúde de uma população: coeficiente de mortalidade,
mortalidade específica e letalidade;
 Epidemiologia descritiva: variáveis de tempo, espaço e pessoa (voltadas para o
ambiente de trabalho);
 Epidemiologia aplicada (transmissão de doenças): agente, vetor e susceptível;
 Biossegurança;
 Conceitos e toxicidades;
 Exposição às substancias tóxicas no trabalho;
 Ação e efeitos tóxicos;
 Sinais que devem ser pesquisados na suposição de intoxicação;
 Exposição a componentes químicos (abordar principais agentes químicos –
pouca/alta toxicidade);
 Intoxicações agudas e crônicas;
 Agrotóxicos;
359

 Decreto nº 6.042 de 12 de fevereiro de 2007 (alterando o Decreto nº 3.048 de 6


de maio de 1999).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE, S. M., Soares, D.A., Cordoni Junior, L. Bases da saúde coletiva,


Londrina: Rio de Janeiro: EdUel, 2001.

BRASIL. Portal da saúde. Brasília: Ministério da Saúde. [s.d.]a. Disponível em:


<http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/area.cfm?id_area=928>. Acesso
em: 26 de abril de 2007.

BRASIL. Observatório de saúde do trabalhador. Brasília: Ministério da Saúde/


Organização Pan Americana da Saúde. [s.d.]b. Disponível em:
<http://www.opas.org.br/saudedotrabalhador/observatorios.cfm>. Acesso em: 20 de
abril de 2007.

BRASIL. Regulamento da Previdência Social. Decreto nº 6.042 de 12 de fevereiro


de 2007.

MEDRONHO, Roberto. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2005.

MICHEL, Osvaldo da Rocha. Toxicologia Ocupacional, 1. ed. Revinter, 2000.

OGA, Seizi. Fundamentos de Toxicologia, 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2003.

ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia &


Saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução a Epidemiologia. 4. ed. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2006.
360

1.17 SEGURANÇA DO TRABALHO


Carga horária total: 240 h/a – 200 h

EMENTA

Histórico da Segurança do Trabalho; Bases Científicas e


Tecnológicas da Segurança. Aspectos sociais, econômicos e éticos da segurança e
medicina do trabalho. Acidente do Trabalho. Proteção Individual e Coletiva no
Trabalho: uso de equipamentos individuais e coletivos. Sinalização de Segurança.
Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho -
SESMT; Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA; Mapeamento de
Risco (Análise Qualitativa).

CONTEÚDOS

 Histórico da segurança do trabalho;


 O advento da produção em série e o desenvolvimento moderno,
 Relações da segurança com as novas modalidades de trabalho;
 Aspectos sociais, econômicos e éticos da segurança e medicina do trabalho;
 Acidente do trabalho: efeitos sociais e econômicos para os trabalhadores,
família, empresa e estado;
 Desenvolvimento das tecnologias de segurança e a organização do trabalho:
papel dos órgãos controladores e acordos internacionais;
 Acidentes do trabalho;
 Causas, técnicas e formas de prevenção, procedimentos legais;
 Comunicação do acidente;
 Inspeção de segurança do trabalho;
 Uso dos equipamentos individuais e coletivos: NR-06;
 Sinalização de segurança (NR-26);
 Organização da segurança do trabalho;
 Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho -
SESMT (NR-4), Dimensionamento do SESMT, Formação e Atribuições; Código
Nacional de Atividades Econômicas das Empresas;
361

 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA (NR-5): Processo de


Formação e função da CIPA: Mapeamento de Risco (Técnicas de elaboração,
Etapas, Elaboração, Execução e Relatório do Mapeamento);
 Investigação do acidente do trabalho: processos de investigação;
 Análise do acidente do trabalho;
 Políticas de segurança do trabalho;
 Gerenciamento do sistema segurança: documentação de segurança do trabalho
(ordens de serviço, manuais de segurança do trabalho, política de segurança do
trabalho);
 Trabalho em espaços confinados (NR-33);
 Trabalho em edificações e na construção civil (NR–8, NR-18);
 Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais (NR–11);
 Especificidades da Segurança no trabalho: em mineração, portuário, aquaviário,
na agricultura e pecuária, etc. (NRs – 22, 29, 30, 31).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61. ed. São


Paulo: Atlas, 2007.

BRASIL. MT. FUNDACENTRO. Curso de Engenharia do trabalho. São Paulo:


Fundacentro, 1981.

LIMA, Dalva Aparecida. Livro do professor da CIPA. São Paulo: Fundacentro,


1990.

PINTO, Almir Pazzionotto. Manuais no meio rural. São Paulo: Fundacentro, 1990.

MELO, Márcio dos Santos. Livro da CIPA - Manual de segurança do trabalhador.


São Paulo: Fundacentro, 1990.

REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE OCUPACIONAL. São Paulo: Fundacentro, vol.


20, Janeiro a Junho, NR 75.
362

1.18 TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO


Carga horária total: 120 h/a – 100 h

EMENTA

Conceitos de Utilização dos Equipamentos de Medição; Técnicas de


Medição; Tipos de Equipamentos; Atividades e Operações Insalubres; Estudos nas
Normas de Higiene Ocupacional; e Análise Quantitativa do Mapeamento de Riscos.

CONTEÚDOS

 Conceitos de utilização dos equipamentos de medição;


 Técnicas de medição;
 Tipos de equipamentos: decibelímetro, dosímetro, luxímetro, termômetro de
bulbo seco, termômetro de bulbo úmido, termômetro de globo, bomba medidora de
gases, anemômetros, explosímetros, higrômetro, oxímetro, aparelhos medidores de
monóxido de carbono (CO) e filtros passivos.
 Atividades e operações insalubres: norma regulamentadora nº 15 (NR – 15
“anexo 1 à 14”).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61ª edição.


São Paulo: Atlas, 2007.

MELO, Márcio dos Santos. Livro da CIPA: Manual de segurança do trabalhador.


São Paulo: Fundacentro, 1990
363

PLANO DE ESTÁGIO
TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
FORMA SUBSEQUENTE

1. Identificação da Instituição de Ensino


a) Nome do estabelecimento: Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes –
Ensino Fundamental, Médio e Profissional
b) Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná
c) Endereço: Rodovia BR 369 km 53, Colônia São José, s/nº, Bairro Usina
Bandeirante
d) Município: Bandeirantes
e) Núcleo Regional da Educação: Cornélio Procópio

2. Identificação do curso
a) Habilitação: Técnico em Segurança do Trabalho
b) Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança
c) Carga horária total: 1.700 horas/aula – 1.417 horas
 Do curso: 1.500 horas/aula – 1.250 horas
 Do estágio: 200 horas/aula – 167 horas

3. Coordenação de Estágio
a) Nome da Professora: Kelly Patrícia Massera
b) Ano letivo: 2.012

4. Justificativa
A realização de estágio é de extrema importância para o
desenvolvimento de aptidões que possibilitem ao jovem enfrentar novas situações,
privilegiando a aplicação da teoria na prática e enriquecendo a vivência da ciência
na tecnologia e no contexto social.
O trabalho e a cidadania são previstos como os principais contextos
nos quais a capacidade de continuar aprendendo deve se aplicar, a fim de que o
educando possa adaptar-se às condições em mudança na sociedade,
especificamente no mundo das ocupações. A Lei de Diretrizes e Bases neste sentido
364

é clara: em lugar de estabelecer disciplinas ou conteúdos específicos, destaca


competências de caráter geral das quais a capacidade de aprender é decisiva. O
aprimoramento do educando como pessoa humana destaca a ética, a autonomia
intelectual e o pensamento crítico. Em outras palavras, convoca à constituição de
uma identidade autônoma. Para fazer uma ponte entre teoria e prática, de modo a
entender como a prática, está ancorada na teoria (fundamentos científico-
tecnológicos), é preciso que a escola seja uma experiência permanente de
estabelecer relações entre o aprendido e o observado, seja espontaneamente, no
cotidiano em geral, seja sistematicamente no contexto específico de um trabalho e
suas tarefas laborais.
A Educação Profissional proposta pela atual Lei de Diretrizes e
Bases está comprometida com os resultados de aprendizagem, portanto, a prática
profissional constitui e organiza o currículo, onde a formação de um profissional é
capaz de inserir tal trabalhador no mundo globalizado, agindo e transformando,
através da sua participação direta em situações reais de vivência e trabalho de seu
meio ambiente. O profissional da área da saúde, no caso dos alunos do Curso
Técnico em Segurança do Trabalho, que atuando na área tem por obrigação e
responsabilidade à prevenção e proteção à saúde e integridade física do
trabalhador.
Se a questão profissional é referência para professores e alunos , o
Estágio, por ser uma experiência pré-profissional, passa a ser um momento de
extrema importância. Será o instante de organização do conhecimento, de seleção
de ponto de vista, porque obriga o estudante a confrontar seu saber com a
realidade, não como um expectador acadêmico, mas como um profissional, ou seja,
dentro de uma organização social concreta na qual tem um papel a desempenhar.
O que distingue o estágio das demais disciplinas em que a aula
prática está presente, é que ele se apresenta como o momento da inserção do aluno
na realidade, da reflexão e da compreensão das relações de trabalho. Este exercício
de inserção e distanciamento é que poderá prepará-lo para mais tarde, na vida
profissional, atuar sobre a realidade, buscando transformá-la.
Outra contribuição do Estágio refere-se ao autoconhecimento do
estudante, pois lhe permite confrontar os desafios profissionais com sua formação
acadêmica, entendida como formação teórica prática.
365

O Plano de Estágio do Estabelecimento constitui ponto importante,


para garantir que se processe a realização e o acompanhamento do Estágio
Profissional Supervisionado dos alunos.

5. Objetivos do Estágio
 Contribuir para a formação profissional de nível técnico na área de Segurança do
Trabalho, por meio do desenvolvimento de atividades relacionadas ao mundo do
trabalho e seus ambientes, que assegure concebê-lo como ato educativo em que a
teoria e a prática são indissociáveis;
 Facilitar o entrosamento do aluno-estagiário com o mundo do trabalho, o acesso
a uma função técnica ou a novas atividades;
 Integrar o aluno-estagiário ao exercício da futura atividade.

6. Local (ais) de realização do Estágio


Os Estágios serão realizados em Empresas ou Instituições Públicas
ou Privadas parceiras do Estabelecimento de Ensino, com ramos de atividades
compatíveis com a natureza e objetivo da habilitação e que apresentem condições
de proporcionar experiências práticas na área de formação do educando.

7. Distribuição da Carga Horária


A carga horária total do Estágio será de 200 horas/aula, sendo 100
horas/aula no segundo (2º) semestre e 100 horas/aula no terceiro (3º) semestre e
não poderá exceder a jornada diária de 6 horas, perfazendo 30 horas semanais.

8. Atividades do Estágio
Durante a realização do Estágio Profissional Supervisionado, o
educando deverá realizar o reconhecimento e avaliação da área ou setor de atuação
do Técnico em Segurança do Trabalho, bem como integrar-se com os chefes dos
setores e departamentos existentes para maior conhecimento das atividades ali
desenvolvidas e dos possíveis riscos ambientais.
O aluno deverá fazer o acompanhamento direto das atividades do
setor competente da Instituição Parceira em que estiver atuando, o que com isto,
366

estará principalmente subsidiando-se e vivenciando de forma consistente a rotina


diária do Técnico em Segurança do Trabalho.
As atividades de Estágio deverão estar relacionadas
obrigatoriamente nas áreas de concentração definidas pela Coordenação de Estágio
e propostas neste item.
O estagiário que desenvolver seu Estágio na empresa ou instituição
em que trabalha deverá fazê-lo fora de suas atividades de rotina, se dentro delas,
com caráter inovado e diferenciado observando todos os critérios previstos neste
Plano.
Para tanto é preciso estar atento quanto:
SEGUNDO SEMESTRE – 100 horas/aula
a) Inspeção de Segurança:
 Sistema ou processo de escolha para a realização.
 Tipo de inspeção habitualmente realizada.
 Outras inspeções e periodicidade.
 Sistema de encaminhamento dos problemas levantados.
 Processo de análise e solução (nível hierárquico).
 Outras inspeções de checagem.

b) CIPA:
 Processo de recrutamento dos empregados para a candidatura na C.I.P.A.
 Apresentação dos candidatos e tempo médio antes da eleição.
 Edital de convocação para a eleição.
 Escolha dos membros representantes do empregador.
 Processo de eleição e apuração de votos.
 Elaboração dos documentos exigidos pela fiscalização.
 Posse dos novos membros.
 Acompanhamento em pelo menos 03 (três) reuniões.
 Elaboração de atas das reuniões acompanhadas.
 Layout e mapa de risco.

c) E.P.I. e E.P.C.:
 Tipos e finalidades.
367

 Processo de análise em relação ao risco e prescrição de E.P.I.


 Características dos riscos, E.P.I. em uso e carência de E.P.I. adequados.
 Sistema de fornecimento e controle.
 Processos de conscientização utilizados quanto ao uso obrigatório do E.P.I.
 Problemas e dificuldades apresentados pelo funcionário e empregador.

d) Agentes Físicos:
Identificação, avaliação, controle e sugestões.
Consideram-se Agentes Físicos, dentre outros: Ruídos, Vibrações,
Temperaturas Anormais, Pressões Anormais, Radiações Ionizantes, Radiações Não
Ionizantes e Umidade.

e) Agentes Químicos:
Identificação, avaliação, controle e sugestões.
Consideram-se Agentes Químicos, dentre outros: Névoas, Neblinas,
Poeiras, Fumos, Gases e Vapores.

f) Agentes Biológicos:
Identificação, avaliação, controle e sugestões.
Consideram-se Agentes Biológicos, dentre outros: Bactérias,
Fungos, “Rickettisia”, Helmintos, Protozoários e Vírus.

g) Legislação:
Aplicabilidade das Normas Regulamentadoras incidentes na atividade de estágio
que está sendo aplicada e o que falta.

TERCEIRO SEMESTRE – 100 horas/aula


Investigação/Análise de Acidentes:
 Sistema de escolha da equipe.
 Tempo (Médio) após ocorrido o Acidente.
 Documento e impressos utilizados.
 Técnicas aplicadas para a investigação.
368

 Encaminhamento para a C.I.P.A.


 Acompanhamento da Análise do Acidente.

Sinalização:
 Sistema de sinalização de segurança utilizada.
 Deficiência de sinalização.
 Sugestão para novas sinalizações e/ou alterações nas atuais.
 Verificação de todos os itens que impliquem na sinalização obrigatória, inclusive
sistema de utilização de cores para tubulações e outros de acordo com a NR – 26.

Riscos Ergonômicos e de Acidentes:


 Identificação, avaliação, controle e sugestões.
Consideram-se Riscos de Acidentes, dentre outros: Arranjo Físico,
Máquinas e Equipamentos, Ferramentas Manuais Defeituosas, Inadequadas ou
Inexistentes, Eletricidade, Sinalização, Perigo de Incêndio ou Explosão, Transporte
de Materiais, Edificações e Armazenamento Inadequado.
Consideram-se Riscos de Acidentes, dentre outros: Trabalho Físico
Pesado, Postura Incorreta, Treinamento Inadequado ou Inexistente, Trabalho em
Turnos e Noturno, Atenção e Responsabilidade, Monotonia e Ritmo Excessivo.

Proteção contra Incêndios:


 Prevenção e Combate a Incêndios.
 Legislação Municipal de Incêndios.
 Equipamentos de Combate a Incêndios.
 Brigadas de Incêndios.
 Planos de Emergência.

Análise de Riscos:
 Técnicas de Análise.
 Árvore de causas e falhas.
 Análise dos acidentes e incidentes.
369

9. Atribuições do Estabelecimento de Ensino


 Garantir Estágios adequados a todos os seus alunos.
 Proporcionar condições mínimas para garantir a realização do Estágio de seus
alunos.
 Viabilizar o ajuste das condições de estágio conciliando os requisitos mínimos
exigidos pelas diretrizes curriculares.
 Preparar e providenciar Termo de Convênio com as Instituições que se
proponham a ofertar Estágios, bem como os Termos de Compromisso com o
estagiário.

10. Atribuições do (a) Coordenador (a)


Compete ao (à) professor (a) Coordenador (a) de Estágio articular
com as diversas Instituições públicas ou privadas a fim de realizar convênios que
possibilitem o acesso dos alunos para o desenvolvimento das atividades referentes
ao estágio.
 Providenciar os termos de compromisso de estágio.
 Assegurar que a supervisão de estágio seja concreta e efetiva no campo de
estágio e acompanhando o processo de ensino-aprendizagem e desempenho dos
alunos nas diversas áreas de estágio.
 Acompanhar e supervisionar de forma direta e indireta o (a) aluno (a) estagiário
(a) em seu campo de estágio.
 Elaborar o plano de trabalho e sua regulamentação, conforme legislação
específica.
 Coordenar o planejamento, a execução e a avaliação das atividades pertinentes
ao estágio, em conjunto com os demais professores.
 Organizar e manter prontamente disponíveis documentos e registros referentes
ao estágio.
 Receber e rubricar a comunicação de carga horária cumprida pelo (a) estagiário
(a).
 Manter o Manual de Estágio atualizado e de fácil acesso.
 Nomear e organizar a banca examinadora do relatório final.
 Avaliar os relatórios apresentados pelo (a) estagiário (a).
370

11. Atribuições do Órgão/instituição que concede o Estágio


 Celebrar Convênio com a instituição de ensino e Termo de Compromisso com a
instituição de ensino e o estudante.
 Proporcionar ao (à) ESTAGIÁRIO (A) atividades de aprendizagem social,
profissional e cultural, compatíveis com o contexto básico do Curso.
 Orientar o (a) estagiário (a) a realizar seu Estágio, através do Supervisor da
Empresa, preferencialmente em áreas e/ou setores nos quais já tenha participado
das aulas teórico-práticas, de acordo com as atividades previstas no Plano de
Estágio.
 Controlar a frequência do (a) estagiário (a).
 Colocar à disposição suas instalações e condições físicas e materiais
necessários e indispensáveis ao estagiário para a prática do Estagio, bem como
fornecimento de equipamento de proteção, toda vez que as circunstâncias o
exigirem.
 Proporcionar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, sempre que necessário, subsídios
que possibilitem o acompanhamento, a supervisão e a avaliação do Estágio,
comunicando quaisquer irregularidades.
 Por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do
estágio (certificado) com indicação resumida das atividades desenvolvidas, com
especificação dos períodos e da avaliação de desempenho.
 Encaminhar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses,
relatório das atividades, com vista obrigatória ao (à) estagiário(a).
 Encaminhar à instituição de ensino o relatório sobre a avaliação dos riscos do
local.

Observações:
 Fica a critério da Instituição Concedente, oferecer ou não, ao (à) estagiário (a)
um auxílio em forma de bolsa; e,
 O estágio não caracteriza e não gerará qualquer tipo de vínculo empregatício
com a Instituição Concedente.
371

12. Atribuições do (a) Estagiário (a)


 Cumprir as determinações constantes do Termo de Compromisso e Termo de
Convênio.
 Cumprir com empenho e interesse, as atividades estabelecidas para seu
ESTÁGIO, conforme estabelecido no Plano de Estágio, comunicando à parte
concedente, em tempo hábil se houver impossibilidade de fazê-lo.
 Cumprir a Carga Horária obrigatória de Estágio do Curso, comparecendo
assídua e pontualmente ao local de Estágio, cuja carga horária não poderá exceder
a jornada diária de 6 horas, perfazendo 30 horas semanais, cuja ficha deverá ser
entregue à Coordenação de Estágio.
 Cumprir a programação do estágio e comunicar à Coordenação de Estágio, em
tempo hábil as alterações que surgirem, solicitando autorização para efetuar
qualquer alteração ou troca durante o estágio.
 Empenhar-se na busca de conhecimento e assessoramento necessário ao
desempenho das atividades de estágio.
 Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e responder
pelos danos pessoais e materiais causados.
 Manter sigilo profissional, de qualquer informação confidencial que se tome
conhecimento durante o Estágio com ele relacionado.
 Manter contatos periódicos com a Coordenação de Estágio para discussão do
andamento do estágio.
 Elaborar o Relatório, adequá-lo de acordo com as instruções recebidas e
entregá-lo no prazo estipulado pela Coordenação conforme normas técnicas
vigentes.
 Participar da banca examinadora no prazo estipulado pela Coordenação e das
avaliações do estágio conforme Plano de Estágio.
 Preencher os requisitos necessários ao desenvolvimento do Relatório.
 Cumprir com as determinações do Manual de Estágio.

13. Forma de acompanhamento do Estágio


O (A) estagiário (a) deverá ser acompanhado durante seu Estágio
por profissionais habilitados, tais como:
372

a) Coordenador (a) de Estágio: será o elo de ligação entre o Colégio


e o local da realização do Estágio, apresentando e direcionando o Plano de Trabalho
de Estágio que deverá ser traçado juntamente com o (a) estagiário (a), sendo
instrumento a ser seguido pelo supervisor no local da realização do Estágio.
b) Supervisor (a) da Instituição concedente: será o responsável pela
condução e concretização do Estágio na Instituição ou propriedade concedente, de
acordo com o Plano estabelecido pelo Estabelecimento de Ensino.

14. Avaliação do Estágio


A avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é concebida
como um processo contínuo e como parte integrante do trabalho, devendo, portanto
estar presente em todas as fases do planejamento e da construção do currículo,
como elemento essencial para análise do desempenho do aluno e da escola em
relação à proposta.
Serão considerados documentos de avaliação do Estágio Curricular:
 Ficha de Controle de Estágio Profissional Supervisionado (carga horária);
 Ficha de Avaliação do (a) Supervisor (a) da Unidade Concedente;
 Avaliação proposta pela Coordenação de Estágio;
 Relatório apresentando os conteúdos observados durante o Estágio Profissional
Supervisionado, que será apresentado na Banca Examinadora;
O Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme
normas técnicas definidas no Manual de Estágio.
A nota do Estágio do Segundo (2º) Semestre será a somatória entre
a nota apresentada pelo Supervisor de Estágio da Unidade Concedente – valor de
0,0 (zero vírgula zero) a 5,0 (cinco vírgula zero) e a nota atribuída na avaliação
proposta pela Coordenação de Estágio - valor de 0,0 (zero vírgula zero) a 5,0 (cinco
vírgula zero), cuja nota final será expressa em notas graduadas de 0,0 (zero vírgula
zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
No Terceiro (3º) Semestre será a somatória entre a nota atribuída na
Banca Examinadora - valor de 0,0 (zero vírgula zero) a 5,0 (cinco vírgula zero) e a
nota atribuída pela Coordenação de Estágio na avaliação do Relatório Final - valor
de 0,0 (zero vírgula zero) a 5,0 (cinco vírgula zero), cuja nota final será expressa em
notas graduadas de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
373

O resultado final da avaliação do Estágio Profissional


Supervisionado por semestre é expresso através de notas graduadas de 0,0 (zero
vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero), onde o rendimento mínimo exigido para
aprovação é a nota 6,0 (seis vírgula zero).
O (A) aluno (a) deverá realizar o Estágio Profissional Supervisionado
ao longo do Curso (semestre), acompanhando o período previsto para o mesmo,
como forma de assegurar a importância da relação teoria-prática no
desenvolvimento curricular, estabelecida no Plano de Estágio específico aprovado
pelo órgão competente.
A não conclusão do Estágio Profissional Supervisionado, no prazo
previsto neste Plano de Trabalho, implicará na suspensão da emissão do diploma,
uma vez que, a realização do estágio é obrigatória para a conclusão do Curso
Técnico em Segurança do Trabalho.
O aluno mesmo aprovado em todas as outras disciplinas, mas
reprovado ou não tendo completado o Estágio Profissional Supervisionado
obrigatório, bem como as exigências previstas acerca deste, será considerado
reprovado no respectivo semestre.
A Direção do Estabelecimento não poderá expedir nenhum tipo de
documento que comprove o término do Curso, sem que o aluno tenha atendido
todos os itens necessários para aprovação no Estágio.
Será considerado reprovado (a) o (a) aluno (a) que:
a) obtiver carga horária inferior a 100 horas no 2º semestre e 100
horas no 3º semestre;
b) não entregar a Ficha de Controle da carga horária, a ficha de
avaliação do Supervisor da Empresa, o Relatório Final apresentando os conteúdos
observados durante o Estágio Profissional Supervisionado no 2º e 3º semestres em
data prevista e não participar da avaliação do estágio (2º semestre) e da banca
examinadora (3º semestre);
c) apresentar rendimento inferior a 6,0 (seis vírgula zero).
Será concedida a reposição de carga horária aos alunos que
faltarem por motivo de doença infecto-contagiosas ou outras doenças que os
impossibilitem de frequentar o Estágio e/ou Prática Profissional, por submetê-los à
exposição com outras pessoas e a si próprios (Decreto-Lei n. 1.044/69 de
374

21/10/1969); às alunas gestantes no final do período gestacional, necessitando de


repouso conforme orientação médica, mediante notificação à escola, em prazo
máximo de 48 horas por meio de Atestado Médico (Lei n. 6.202/75 de 17/04/1.975).
A reposição da carga horária do Estágio e/ou Prática Profissional
somente se dará se as faltas não excederem ao percentual de 25% da carga
horária.

Banca Examinadora
A banca examinadora será composta por 3 (três) membros, sendo
obrigatória a presença DO (A) coordenador (A) de estágio.
A apresentação do Relatório Final perante a banca realizar-se-á pelo
menos duas semanas antes do término do semestre.
A exposição das atividades desenvolvidas será com tempo
determinado entre 10 a 15 minutos (máximo) já inclusos os questionamentos da
banca.
A banca examinadora, na avaliação, deve observar a extensão do
trabalho, o seu nível de correção, a observância das diretrizes, os objetivos, métodos
e técnicas empregados, a sua apresentação física, a certeza de sua autoria e ainda
o domínio do conteúdo do trabalho, a clareza, objetividade, a coerência, o
entendimento das perguntas e segurança nas respostas.
A banca, através de sugestões, determinará as possíveis correções
a serem feitas no relatório de estágio, devendo o (a) aluno (a) entregar as correções
no prazo determinado pela Coordenação de Estágio.

15. ANEXOS
375

ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

SOLICITAÇÃO DE ESTÁGIO

Bandeirantes, ___ de __________ de 20__.


Assunto: Solicitação de Estágio

Prezado (a) Senhor (a):

A Direção do Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes - Ensino


Fundamental, Médio e Profissional – 00060, do Município de Bandeirantes – 0240, Estado do
Paraná, jurisdicionado ao Núcleo Regional da Educação de Cornélio Procópio – 08, oferta o
Curso Técnico em Segurança do Trabalho, com duração de 1.500 (um mil e quinhentas)
horas/aula, sendo que 200 (duzentas) horas são destinadas à Prática do Estágio Profissional
Supervisionado, sendo: 100 (cem) horas no segundo (2º) semestre e 100 (cem) horas no terceiro
(3º) semestre, que é desenvolvido em Empresas que mantém o serviço de Segurança, Higiene e
Medicina do Trabalho.
Por este motivo, vimos solicitar de Vossa Senhoria autorização para que o (a)
aluno (a), ________________________________________, RG. ________, matriculado (a)
neste Estabelecimento de Ensino no ____o semestre, desenvolva o estágio ou parte dele nas
dependências desta Empresa, visto que ela se encaixa nos requisitos necessários para a
realização do mesmo.
Certos de podermos contar com a colaboração e apoio de Vossa Senhoria,
antecipadamente agradecemos e colocamo-nos à disposição.
Atenciosamente

_____________________________
Coordenador (a) de Estágio
RG nº
376

ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

TERMO DE CONVÊNIO, que entre si firmam, de um lado o


COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL, neste ato
representado por seu titular o Diretor (a)_____________________,
e de outro _______________________________, pessoa jurídica
de direito privado, com sede na Rua _______________, no
_______, na cidade de __________________, Estado do Paraná,
inscrita no CNPJ sob número ________________________, neste
ato representado por _______________________________,
Presidente, doravante denominada COOPERADORA, mediante as
cláusulas e condições seguintes.

CLÁUSULA PRIMEIRA:
O presente TERMO de CONVÊNIO tem por objetivo a cedência de instalações,
gratuitamente, além do estabelecimento e a manutenção de um esquema de
cooperação recíproca, visando o desenvolvimento de atividades relacionadas ao
Estágio Profissional Supervisionado, do Curso Técnico em Segurança do Trabalho
do Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional.

PARÁGRAFO PRIMEIRO:
A cedência das instalações mencionadas no “caput” é para o fim específico da
prática de Estágio supervisionado do Curso Técnico em Segurança do Trabalho,
ofertado pelo Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional, e deverá obedecer a um planejamento pré-
elaborado e aprovado entre as partes, ano a ano.
377

PARÁGRAFO SEGUNDO:
Os alunos estagiários, professores e/ou coordenadores, que por força do presente
instrumento frequentarem as instalações da COOPERADORA, ficam obrigados a
seguir suas normas internas, inclusive as de segurança do trabalho.

CLÁUSULA SEGUNDA:
O Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, é o responsável pela observância das prescrições relacionadas com o
mencionado Curso Técnico em Segurança do Trabalho, não cabendo a
COOPERADORA, nenhuma responsabilidade pelo inadimplemento das
mencionadas prescrições ou encargos.

PARÁGRAFO ÚNICO:
Nenhum vínculo será gerado entre a COOPERADORA e os alunos estagiários.

CLÁUSULA TERCEIRA:
São atribuições do Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional:
 Manter a qualidade de ensino nos padrões requeridos à formação de Técnico
em Segurança do Trabalho capazes de prestar uma assistência de qualidade às
empresas na área específica.
 Oportunizar o exercício das funções de magistério aos profissionais da Área da
Saúde e Segurança, que após aprovação em Teste Seletivo específico, ministrarão
aulas das disciplinas específicas.

CLÁUSULA QUARTA:
São obrigações da COOPERADORA:
Colocar à disposição do Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional:
 as instalações que forem necessárias para a prática do Estágio Supervisionado
dos alunos do Curso Técnico em Segurança do Trabalho.
 Propiciar ao (à) ESTAGIÁRIO (A), condições de treinamento prático,
aperfeiçoamento técnico cultural, científico e relacionamento humano.
378

 Arcar com as despesas de materiais necessários à prática do Estágio


Supervisionado, quando este ocorrer em suas instalações ou dependências.
 Fornecer relatórios sobre o (a) ESTAGIÁRIO (A).

CLÁUSULA QUINTA:
Os vínculos trabalhistas, bem como todos os encargos sociais, previdenciários e
trabalhistas do pessoal envolvido na execução do presente Termo de Cooperação,
serão de responsabilidade de cada uma das partes, relativamente aos seus
funcionários ou servidores, não gerando qualquer obrigação à outra parte
cooperadora.

CLÁUSULA SEXTA:
O presente Termo de Convênio é firmado pelo prazo de 03 (três anos), a contar da
data da assinatura do mesmo, podendo por acordo entre as partes, ser modificado
ou alterado mediante Termo Aditivo.

CLÁUSULA SÉTIMA:
A rescisão do presente Termo de Convênio poderá ser por acordo entre as partes
ou, independente de prévia notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial por
descumprimento de qualquer uma de suas cláusulas ou ainda, a supereminência de
legislação que impossibilita a manutenção do presente Termo de Convênio,
assegurando-se, no entanto, o término do ano letivo em curso.

CLÁUSULA OITAVA:
Na hipótese de cessação do Curso Técnico em Segurança do Trabalho do Colégio
Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, será anulado o presente instrumento.

CLÁUSULA NONA:
As partes elegem o Foro da Comarca de Bandeirantes (PR), como o competente
para dirimir quaisquer dúvidas ou questões fundadas neste termo, com a exclusão
de qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
379

CLÁUSULA DÉCIMA:
E assim, por estarem devidamente cientes e acordes, assinam as partes o presente
Termo de Convênio, em 02 (duas) vias de igual forma e teor, para que produzam
seus jurídicos e legais efeitos.

Bandeirantes, _____ de ____________________ de 20__.

___________________________
Empresa Concedente
(Carimbo/Assinatura)

____________________________
Diretor (a)
RG nº

____________________________
Coordenador (a) de Estágio
RG nº
380

ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

TERMO DE COMPROMISSO DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO VISANDO A


FORMAÇÃO PROFISSIONAL SEM VINCULAÇÃO EMPREGATÍCIA, NOS
TERMOS DA LEI Nº. 11.788 DE 25 DE SETEMBRO DE 2.008

DAS PARTES:
INSTITUIÇÃO CONCEDENTE
Empresa Concedente:
CNPJ:
Representante (cargo): RG nº
Endereço:
Município: Estado: CEP:
Telefone/ramal/fax:
E-mail:
INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional
CNPJ:
Representante: – Diretor (a) RG nº
Endereço: Rodovia BR 369 – KM 53 – Colônia São José, s/nº – Bairro Usina
Bandeirante
Município: Estado: CEP:
Telefone/ramal/fax:
E-mail:
ALUNO ESTAGIÁRIO
Aluno (a): Data de nascimento:
RG: CPF:
381

Telefone/celular: E-mail:
Domiciliado (a) à Rua _____________________, na cidade de ________________,
Estado do _____________, regularmente matriculado (a) no 2º semestre do Curso
Técnico em Segurança do Trabalho, estabelecem entre si, as cláusulas e condições
que regerão este Termo de Compromisso de Estágio, mediante as seguintes
cláusulas:

CLÁUSULA
Celebram neste termo de compromisso de Estágio, estipulando entre si as cláusulas
e condições seguintes, com vistas ao ESTÁGIO OBRIGATÓRIO:

CLÁUSULA 1ª – O Termo de Compromisso de Estágio tem por objetivo formalizar


as condições básicas para a realização de estágio de ESTUDANTE da
INSTITUIÇÃO DE ENSINO junto A INSTITUIÇÃO CONCEDENTE e o (a) ALUNO
(A), o qual, obrigatório, deve ser de interesse curricular e pedagogicamente útil,
entendido o ESTÁGIO como uma estratégia que integra o processo de ensino-
aprendizagem, nos termos da Lei 11.788/2008.

CLÁUSULA 2ª – O Termo de Compromisso de Estágio entre a INSTITUIÇÃO


CONCEDENTE, o (a) ESTUDANTE e INSTITUIÇÃO DE ENSINO, nos termos do
Art. 3º da Lei 11.788/2008, tem por finalidade particularizar a relação jurídica
especial, caracterizando a não vinculação empregatícia.

CLÁUSULA 3ª – Ficam estabelecidas entre as partes, as seguintes condições


básicas para a realização do Estágio:
a) Este Termo de Compromisso de Estágio terá vigência de ____/____/____ a
____/____/____, podendo ser denunciado a qualquer tempo, unilateralmente,
mediante comunicação escrita, ou ser prorrogado através da emissão de um
TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO ADITIVO.
b) O estágio será realizado em período compatível com o semestre escolar, de
acordo com escala previamente elaborada pela Coordenação de Estágio, não
podendo exceder a 6 horas diárias e 30 horas semanais.
c) As atividades principais a serem desenvolvidas pelo (a) ESTAGIÁRIO (A),
382

compatíveis com o Curso do (a) aluno (a), são as descritas no Plano de Estágio.

CLÁUSULA 4ª – No desenvolvimento do estágio caberá:


I – À CONCEDENTE
a) Proporcionar ao (à) ESTAGIÁRIO (A) atividades de aprendizagem social,
profissional e cultural, compatíveis com o contexto básico do Curso.
b) Orientar o (a) estagiário (a) a realizar seu Estágio, através do (a) Supervisor (a) da
Empresa, preferencialmente em áreas e/ou setores nos quais já tenha participado
das aulas teórico-práticas, de acordo com as atividades previstas no Plano de
Estágio.
c) Controlar a frequência do (a) estagiário (a);
d) Proporcionar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, sempre que necessário, subsídios que
possibilitem o acompanhamento, a supervisão e a avaliação do Estágio,
comunicando quaisquer irregularidades.
e) Por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do
estágio (certificado) com indicação resumida das atividades desenvolvidas, com
especificação dos períodos e da avaliação de desempenho.
f) Colocar à disposição suas instalações e condições físicas e materiais necessários
e indispensáveis ao (à) estagiário (a) para a prática do Estágio, bem como
fornecimento de equipamento de proteção, toda vez que as circunstâncias o
exigirem.
g) Encaminhar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses,
relatório das atividades, com vista obrigatória ao (à) estagiário(a).
h) Encaminhar à instituição de ensino o relatório sobre a avaliação dos riscos do
local.
Observações:
 Fica a critério da Instituição Concedente, oferecer ou não, ao (à) estagiário (a)
um auxílio em forma de bolsa; e,
 O estágio não caracteriza e não gerará qualquer tipo de vínculo empregatício
com a Instituição Concedente.
383

II – AO (À) ESTAGIÁRIO (A)


a) Cumprir as determinações constantes do Termo de Compromisso e Termo de
Convênio.
b) Cumprir com empenho e interesse, as atividades estabelecidas para seu
ESTÁGIO, conforme estabelecido no Plano de Estágio, comunicando à parte
concedente, em tempo hábil se houver impossibilidade de fazê-lo.
c) Cumprir a Carga Horária obrigatória de Estágio do Curso, comparecendo assídua
e pontualmente ao local de Estágio, cuja carga horária não poderá exceder a
jornada diária de 6 horas, perfazendo 30 horas semanais.
d) Elaborar e entregar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, a ficha de frequência, a ficha de
avaliação do (a) supervisor (a) da empresa e o relatório sobre seu estágio.
e) Manter contatos periódicos com a Coordenação de Estágio para discussão do
andamento do estágio.
f) Observar e obedecer às normas internas da PARTE CONCEDENTE e da
INSTITUIÇÃO DE ENSINO, bem como outras eventuais recomendações emanadas
pela chefia imediata e/ou pelo supervisor e ajustadas entre as partes.
g) Responder por perdas e danos decorrentes da inobservância das normas internas
ou das constantes no presente Termo.
h) Respeitar as normas internas referentes à segurança.

III – À INSTITUIÇÃO DE ENSINO


a) Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio
estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio, no Termo de Compromisso e
no relatório sobre a avaliação dos riscos.
b) Observar se o número de horas estabelecidas compromete ou não o rendimento
escolar do estudante, e neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso.
c) Solicitar ao responsável pela supervisão de estágio na parte concedente, sempre
que necessário, subsídios que permitam o acompanhamento e a avaliação das
atividades desenvolvidas pelo (a) estagiário (a).
d) Solicitar à parte concedente o Relatório de Avaliação de Riscos.
e) Comunicar à parte concedente quando o estudante interromper o curso.
384

CLÁUSULA 5ª – Constituem motivos para o cancelamento automático da vigência


do presente Termo de Compromisso de Estágio:
Termo de Compromisso de Estágio:
I - automaticamente, ao término do estágio;
II - automaticamente, ao término do curso;
III - a qualquer tempo por interesse da Instituição de Ensino;
IV - a pedido do (a) Estagiário (a);
V - em decorrência do descumprimento de qualquer compromisso assumido na
oportunidade da assinatura do Termo de Compromisso de Estágio;
VI - pelo não comparecimento, sem motivo justificado, por mais de cinco dias,
consecutivos ou não, no período de um mês, ou por trinta dias durante todo o
período de estágio; e
VII - pela interrupção do curso na instituição de ensino a que pertença o (a)
estagiário (a).

CLÁUSULA 6ª – O (a) estagiário (a) acha-se segurado (a) contra acidentes


pessoais no local de estágio pela companhia de seguros: _____________________
_______________________ apólice nº __________, proposta nº ___________.

CLÁUSULA 7ª – A Instituição de Ensino poderá dar publicidade a este Termo, em


consonância com preceitos legais vigentes.

CLÁUSULA 8ª – De comum acordo, as partes elegem o foro da cidade de


Bandeirantes, para dirimir qualquer dúvida ou litígio que se originem da execução
deste Termo, renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

Por estarem de pleno acordo com seus termos, as partes acima nominadas
subscrevem este documento, impresso em 3 (três) vias de igual teor e forma,
assinando-as também 2 (duas) testemunhas instrumentárias para que se produza o
legítimo efeito de direito.

Bandeirantes, ____/____/____
385

____________________________ ______________________________
Empresa Concedente Nome do (a) Aluno (a)
(Carimbo/Assinatura) RG nº

____________________________ ______________________________
Diretor (a) Coordenador (a) de Estágio
RG nº RG nº
386

ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

FORMULÁRIO: CADASTRO DO (A) ALUNO (A) ESTAGIÁRIO (A)


ALUNO (A):
CURSO: SEMESTRE:
RUA/AV.: NÚMERO:
BAIRRO: COMPLEMENTO:
CEP: CIDADE:
FONE RES.: FONE RECADO:
FONE COM.: CELULAR:
RG/ÓRGÃO EXP.: CPF:
E-MAIL:

EMPRESA:
ATIVIDADE:
RUA/AV. NÚMERO:
BAIRRO: COMPLEMENTO:
CEP: CIDADE:
TELEFONES: CNPJ:
SITE:

SUPERVISOR (A) NA EMPRESA


NOME: RG:
FUNÇÃO:
TEL/RAMAL:
E-MAIL:
PERÍODO PREVISTO

MÊS DE INÍCIO: DIAS DA SEMANA S T Q Q S S

TÉRMINO: HORÁRIO:
387

ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

FICHA DE CONTROLE DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

CURSO: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO


ESTAGIÁRIO (A): _____________________________________________________
EMPRESA: __________________________________________________________
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: ______/_____/_____ a _____/______/_____
TOTAL DE HORAS: _____________
Total Assinatura do
Data Atividade Realizada Entrada Saída
Horas responsável

____________________________ ___________________________________
ASSINATURA DO (A) ALUNO (A) ASSINATURA DO (A) COORDENADOR (A)
Atestamos que o (a) aluno (a) cumpriu na Empresa
_______________________________________, ________ horas de Estágio
Profissional Supervisionado, de acordo com esta Ficha de Frequência.
_______________________________________
(carimbo e assinatura)
388

ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

QUESTÕES AVALIATIVAS: ESTÁGIO SUPERVISIONADO - 2º SEMESTRE - M1

1) Em quantas empresas você fez estágio?


2) Quais são seus ramos de atividades, turnos e forma de funcionamento, número
de funcionários e grau de risco?
3) Como está organizada a empresa em relação à Saúde e Segurança no Trabalho?
Possui TST, CIPA, SESMT, entre outras?
4) Que benefícios e política de segurança a empresa adota para seus funcionários?
5) Quais são os maiores riscos a que os trabalhadores estão expostos (setores,
maquinários)?
6) Os funcionários estão conscientes dos seus direitos e deveres em relação às
questões de Segurança do Trabalho? Comente.
7) Quais foram suas principais atividades desenvolvidas?
8) Comente sobre o trabalho do Técnico em Segurança do Trabalho.
9) Como foi a supervisão recebida na empresa? Qual a função do Supervisor?
10) Que dificuldades foram encontradas no desempenho das atividades de estágio?
11) Quais experiências práticas o estágio lhe proporcionou?
12) Como o conhecimento teórico adquirido na escola auxiliou no desenvolvimento
do seu estágio?
13) Qual foi a contribuição do estágio para você identificar suas potencialidades e
limitações na prática?
14) Como você pode resumir o seu estágio?
389

ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

FICHA DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO DO 2º SEMESTRE


AVALIAÇÃO DO (A) SUPERVISOR (A) DA EMPRESA

Prezado (a) Senhor (a):

Tendo em vista a necessidade de avaliação do (a) aluno (a) abaixo do


Curso de Técnico em Segurança do Trabalho, com relação as suas atividades como
ESTAGIÁRIO (A), solicitamos a gentileza de preencher o questionário seguinte sem rasuras.
Essas informações são essenciais para que possamos validar tais atividades como
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO, pelo que antecipadamente agradecemos. Esta
avaliação deve ser entregue ao (à) aluno (a) estagiário (a), podendo a mesma ser
preenchida em entrevista com o (a) mesmo (a), pois as informações devem ser
consideradas como construtivas ao futuro profissional do (a) aluno (a).

DADOS DA EMPRESA
NOME DA EMPRESA: _________________________________________________
ENDEREÇO: ________________________________________________________
SUPERVISOR (A) DE ESTÁGIO: ________________________________________
PERÍODO DE ESTÁGIO: DE_____/_____/_____ A _____/_____/_____.

DADOS DO ESTAGIÁRIO
NOME: _____________________________________________________________

CURSO: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO


SEMESTRE: 2º
390

QUESTIONÁRIO DO (A) SUPERVISOR (A) DE ESTÁGIO AVALIAÇÕES


QUESITOS DE AVALIAÇÃO 1 2 3 4 5
1- Apresentação pessoal: forma de se portar e de se
apresentar, de acordo com os costumes da organização.
2- Relações interpessoais: relações de cordialidade e
respeito no desenvolvimento das tarefas.
3- Receptividade das orientações: abertura e receptividade
às sugestões e recomendações dadas para a realização das
atividades programadas.
4- Cumprimento dos prazos: preocupação demonstrada
quanto ao cumprimento de prazos, horários e tarefas.
5- Observação de normas: grau de observância das normas
internas da organização.
6- Habilidades: desenvoltura e habilidades demonstradas no
desenvolvimento das atividades.
7- Qualidade do trabalho: percepção da qualidade do
trabalho realizado até o momento da avaliação.
8- Capacidade de organização: senso de organização
demonstrado no desenvolvimento das atividades.
9- Criatividade: demonstração de criatividade para a busca
de soluções e problemas relacionados ao estágio.
10- Ética Profissional e Responsabilidade: demonstração de
seriedade no trato das questões relacionadas à empresa
com relação aos problemas, estratégias e informações
confidenciais.

MÉDIA M -2
391

Na sua opinião, há alguma falha de formação básica de Técnico em Segurança do


Trabalho detectada no (a) Estagiário (a)?
( ) SIM ( ) NÃO Qual?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

Bandeirantes, ____ de ____________ de _____

_______________________________________
Assinatura sob Carimbo da Empresa
392

ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

ATESTADO DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO

Atestamos que o (a) aluno (a) ___________________________________________,


matriculado (a) no Curso Técnico em Segurança do Trabalho, cumpriu o Estágio
Profissional Supervisionado de 2º semestre, na empresa
_____________________________________, perfazendo um total de 100 horas,
obtendo média final abaixo, de acordo com os resultados obtidos da ficha de
avaliação de Estágio:

Questões – M1 Supervisor (a) de M1 + M2


Estágio – M2 Média Final de
Estágio
NOTA

Bandeirantes, ____ de _______________ de ____


.

_________________________________________
Coordenado (a) de Estágio
393

ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO USINA BANDEIRANTES –
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

ATESTADO DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO

Atestamos que o (a) aluno (a) ___________________________________________,


matriculado (a) no Curso Técnico em Segurança do Trabalho, cumpriu o Estágio
Profissional Supervisionado de 3º semestre, na empresa
_____________________________________, perfazendo um total de 100 horas,
obtendo média final abaixo, de acordo com os resultados obtidos da ficha de
avaliação de Estágio:

Questões – M1 Supervisor (a) de M1 + M2


Estágio – M2 Média Final de
Estágio
NOTA

Bandeirantes, ____ de _______________ de ____


.

_________________________________________
Coordenador (a) de Estágio
394

17. DISPOSIÇÕES FINAIS

O (A) aluno (a) deverá realizar o Estágio Profissional Supervisionado


ao longo do Curso, acompanhando o semestre, como forma de assegurar a
importância da relação teoria-prática no desenvolvimento curricular, estabelecida no
Plano de Estágio específico aprovado pelo órgão competente.
A não conclusão do Estágio Profissional Supervisionado, no prazo
previsto neste regulamento, implicará na suspensão da emissão do diploma.
A realização do estágio é obrigatória para a conclusão do Curso
Técnico em Segurança do Trabalho.
O (A) aluno (a) aprovado (a) em todas as disciplinas no 2º (segundo)
semestre ou no 3º (terceiro) semestre, mas reprovado ou não cumpriu o Estágio
Profissional Supervisionado obrigatório, será considerado reprovado.
A Direção do Estabelecimento não poderá expedir nenhum tipo de
documento que comprove o término do Curso, sem que o aluno tenha atendido
todos os itens necessários para aprovação no Estágio.
395

PLANO DE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO

1. Identificação da Instituição de Ensino


Nome do estabelecimento: Colégio Estadual do Campo Usina Bandeirantes –
Ensino Fundamental, Médio e Profissional
Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Endereço: Rodovia BR 369 km 53, Colônia São José, s/nº, Bairro Usina Bandeirante
Município: Bandeirantes
Núcleo Regional da Educação: Cornélio Procópio

2. Identificação do curso e eixo tecnológico


Ensino Médio
Técnico em Açúcar e Álcool – Eixo Tecnológico: Produção Industrial
Técnico em Segurança do Trabalho – Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e
Segurança

3. Professora Orientadora
Nome da professora: Kelly Patrícia Massera

4. Justificativa
O presente Plano de Estágio Não-obrigatório tem o intuito de
estabelecer normas gerais para o cumprimento da Lei nº 11.788 de 26 de setembro
de 2008, que dispõe sobre estágio curricular de estudantes, em consonância com a
Deliberação n° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação e a Instrução nº
06/2009 – SUED/SEED.
A realização de estágio é de extrema importância para o
desenvolvimento de aptidões que possibilitem ao jovem enfrentar novas situações,
privilegiando a aplicação da teoria na prática e enriquecendo a vivência da ciência
na tecnologia e no contexto social.
396

Nessa perspectiva, estágio é o ato educativo escolar supervisionado,


desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades devem estar adequadas às
exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do
educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo.

5. Objetivos do estágio
 Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades
relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato
educativo.
 Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos capazes de participar e promover
transformação no mundo do trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual
está inserido.

6. Local de realização do estágio obrigatório


O Estágio será realizado em empresas afins públicas e ou privadas.

7. Carga horária e período de realização de estágio não-obrigatório


A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração:
a) Seis (6) horas diárias e trinta (30) horas semanais, no caso de
estudantes da Educação Profissional e do Ensino Médio.
A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às
aulas e o cumprimento dos demais compromissos.
A duração do estágio, contratado com a mesma instituição
concedente, não poderá exercer 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário
com deficiência.

8. Atividades do estágio
I - Os alunos do Ensino Médio poderão realizar atividades que possibilitem:
a integração social;
o uso das novas tecnológicas;
produção de textos;
aperfeiçoamento do domínio do cálculo;
aperfeiçoamento da oralidade;
397

compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,


organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,
documentação comercial e rotina afins.
II - Alunos matriculados em Cursos de Educação Profissional:
Atividades inerentes aos conteúdos teórico-práticos já previstos no Plano de Estágio
do Curso ou no Eixo Tecnológico a que pertence.

9. Atribuições da instituição de ensino


 Indicar professor orientador como responsável pelo acompanhamento e
avaliação das atividades do estágio na rede estadual:
 coordenador de curso para os estágio não-obrigatórios, quando o estudante
estiver matriculado em Educação Profissional;
 professor pedagogo, quando o estudante estiver matriculado no Ensino Médio,
inclusive na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, na Educação Especial e
nos anos finais do Ensino Fundamental, na modalidade Profissional da Educação de
Jovens e Adultos.
 Fornecer cópia do Plano de Estágio do Estabelecimento a todos os seus alunos.
 Proporcionar condições mínimas para garantir a realização do Estágio de seus
alunos.
 Viabilizar o ajuste das condições de estágio conciliando os requisitos mínimos
exigidos pelas diretrizes curriculares.
 Preparar e providenciar Termos de Convênios com as Instituições que se
proponham a ofertar Estágios, com a prévia e expressa autorização do Governador
do Estado do Paraná, bem como o Termo de Compromisso firmado com o educando
ou com seu representante ou assistente legal e com a parte concedente.

10. Atribuições do Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio, Professor


Orientador de Estágio
 Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de Compromisso,
sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem desenvolvidas pelo
estagiário, levando em conta: local de estágio: agentes físicos, biológicos e
químicos: o equipamento de trabalho e sua utilização; os processos de trabalho; as
398

operações e a organização do trabalho; a formação e a instrução para o


desenvolvimento das atividades de estágio.
 Exigir do estudante a apresentação periódica de relatório das atividades, em
prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades
desenvolvidas nesse período.
 Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de
relatório das atividades.
 Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de
seus estudantes.
 Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário
Escolar.
 Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma
de atividades a serem realizados pelo estagiário.
 Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio
estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso,
mediante relatório.
 Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso.
 Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio não-obrigatório
compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão
do Termo de Compromisso.

11. Atribuições da parte concedente


Considerar-se-ão partes concedentes de estágio, os dotados de personalidade
jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente
registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.
A oferta de estágio pela parte concedente será efetivada mediante:
I – celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino;
II - celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante;
III – a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante
atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
IV - indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou
experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do
estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente:
399

V - contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja


apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de
Compromisso de Estágio nos casos de estágio não-obrigatório;
VI – entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião
do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades
desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
VII – relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo
funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e
obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses.
 Controlar sua frequência através do livro registro.
 Garantir uma atuação mais segura do (a) aluno (a) no Estágio, através de troca
de experiências e discussões.

12. Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte


concedente
 Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente e
a instituição de ensino.
 Tomar conhecimento do Termo de Compromisso.
 Orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de
Estágio.
 Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino.
 Manter contato com o Professor orientador da escola.
 Propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social, profissional e
cultural dos alunos.
 Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário,
à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.

13. Atribuições do (a) estagiário (a)


 Considerando a Concepção de Estágio:
ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte
concedente como na instituição de ensino;
celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de
ensino;
400

respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;


associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;
realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não
previstas no plano de estágio;
entregar os relatórios de estágio no prazo previsto.

14. Forma de acompanhamento do estágio


O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor
orientador especificamente designado para essa função, o qual será responsável
pelo acompanhamento e avaliação das atividades.
O professor orientador deverá aferir mediante relatório, as condições
para a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio.

15. Avaliação do estágio


O professor orientador do estágio não-obrigatório precisa avaliar em
que medida o Plano de Estágio está sendo cumprido:
I - no que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao
estágio não-obrigatório, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo
ou não para o desempenho escolar do aluno. Desta forma, o professor orientador
precisa ter acesso a três documentos do aluno:
 rendimento e aproveitamento escolar;
 relatório elaborado pelo aluno (anexo II);
 relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente
(anexo III);
II - No que se refere à parte concedente: o professor orientador,
mediante visitas às instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de
avaliar as condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua
continuidade. Aspectos a serem observados: cumprimento do Artigo 14 da Lei
11.788/08 e Artigos 63,67 e 69 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do
Adolescente.

16. Disposições Finais


No estágio não obrigatório é exigida a idade mínima de 16 anos.
401

O estágio não-obrigatório não interfere na aprovação/reprovação do


aluno e não é computado como componente curricular.
O aluno que está cumprindo estágio obrigatório poderá realizar
paralelamente o estágio não-obrigatório, desde que sem prejuízo do aprendizado.
O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de
proteção ao estudante, vedadas atividades:
I- incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;
II- noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas horas de um
dia às cinco horas do outro dia;
III- realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e moral;
IV– perigosas, insalubres ou penosas.

17. Anexos
402

FICHA DE AVALIAÇÃO – PARTE CONCEDENTE


ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO

1- Identificação do Aluno
Aluno(a):
Curso: série:
Eixo Tecnológico:

2- Identificação do local de Estágio


Parte Concedente:
Endereço:
Município: UF:
CEP: Telefone: FAX:
E-mail:

3- Identificação do Responsável pela supervisão no Local de Estágio


Nome:
Formação:
Cargo/Função:

4- Período de Execução
Estágio realizado no período de ____/____/____ a ____/____/____
Carga horária de Estágio cumprida:

5- Avaliação do Aluno estagiário:


Relatar desempenho, assiduidade, pontualidade, iniciativa, conhecimento,
responsabilidade, cooperação e demais considerações que julgar pertinente.

Data __/__/____ __________________________________


Assinatura e carimbo do responsável pela
supervisão no local do estágio
403

FICHA DE AVALIAÇÃO – ALUNO E PROFESSOR ORIENTADOR


ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO

1. Identificação da Instituição de Ensino


Instituição:
Endereço:
Município: CEP: NRE:
Telefone:

2. Identificação do Aluno
Aluno(a):
Curso: Série:
Eixo Tecnológico:

3. Identificação do Local de Estágio


Parte Concedente:
Endereço:
Município: UF:
CEP: Telefone/Fax:
E-mail:

4. Identificação do Responsável pela Supervisão no Local de Estágio


Nome:
Formação:
Cargo/Função:

5. Período de Execução
Estágio realizado no período de ____/____/____ a ____/____/____.
Carga horária de estágio cumprida:

6. Estagiário
6.1 Indique as atividades que desenvolveu na parte concedente:
404

6.2 Recebeu orientações e informações para as atividades que realiza?

6.3 O ambiente físico do local de estágio tem contribuído para a realização das
atividades?

Data: ____/____/____ Assinatura do(a) Aluno(a):

7. Professor Orientador
7.1 O plano de estágio está sendo cumprido?

7.2 O estágio está contribuindo para a formação do aluno?

7.3 Quanto à continuidade do estágio:


( ) Precisa mudar no que se refere a
( ) Encontrou dificuldade quanto
( ) Recomendo continuidade do Estágio
( ) Não recomendo a continuidade do estágio em razão

Observações:

Data: ___/___/_____ _____________________________


Assinatura do professor Orientador
405

11. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

A avaliação no contexto do processo de construção do Projeto


Político-Pedagógico é concebida como acompanhamento da qualidade das
decisões. De acordo com Veiga (1998, p. 28), essas decisões são basicamente de
dois tipos:
1) em nível dos atos situacional e conceitual (momento da
concepção do projeto pedagógico) - são decisões pedagógicas, epistemológicas e
metodológicas, implicando levantar questões para um profundo conhecimento da
situação a fim de possibilitar a identificação de quais finalidades precisam ser
reforçadas e priorizadas;
2) em nível do ato operacional (momento de execução do projeto
pedagógico) – são decisões que visam acompanhar a operacionalização do projeto
pedagógico.
Desse modo, a avaliação é ponto de partida e ponto de chegada do
processo de planejamento (concepção e operacionalização) do projeto pedagógico,
implicando em que as decisões das várias etapas do planejamento se apóiem em
avaliação. Villas Boas (1998, p. 180), considera que “falar de projeto político-
pedagógico implica falar de avaliação, por ser esta a categoria do trabalho escolar
que o inicia, o mantém no andamento desejável, por meio de contínuas revisões de
percurso, e por oferecer elementos para análise do produto final”.
Como adotamos o entendimento de que o projeto pedagógico deve
constituir-se em um processo de construção dinâmico e coletivo, deverá também ser
avaliado por todos os envolvidos na sua concepção e execução. Não devemos
esquecer que a legitimidade de um projeto pedagógico está devidamente ligada ao
grau e ao tipo de participação de todos os envolvidos no processo educativo, o que
requer continuidade de ações. Estas, por sua vez, para responder ao desafio da
mudança e da transformação, tanto na forma como o curso organiza seu processo
de trabalho pedagógico, como na gestão que é exercida, têm que ser executadas
com base nos resultados apresentados pela avaliação.
A avaliação é elemento dinâmico que perpassa todo o processo de
constituição e efetivação do projeto pedagógico. Integrada ao trabalho escolar, deve
406

refletir sobre dois aspectos: o aproveitamento do aluno e a avaliação do plano de


ação.
Em relação ao primeiro aspecto, colabora para gerar novas formas
de organização do trabalho pedagógico, implicando na revisão de diferentes ações,
atividades e procedimentos que compõem esse trabalho, além do rendimento
escolar do aluno.
Com referência ao segundo aspecto, a avaliação institucional
assume significado especial e necessário para o desenvolvimento do projeto
pedagógico, na medida em que possibilita a análise conjunta de todo o processo.
Realizada sistematicamente, a avaliação institucional propicia a revisão periódica do
projeto, viabiliza a análise do percurso e a identificação de problemas que, após
estudados/discutidos levam ao redimensionamento do processo visando garantir a
qualidade do ensino.
Assim, considerando a avaliação como a análise planificada,
consciente e regular do trabalho pedagógico, é possível enfatizar dois pontos
fundamentais: primeiro, a avaliação é um processo dinâmico que qualifica e oferece
subsídios ao projeto pedagógico; segundo, ela imprime uma direção às ações dos
professores e dos alunos.
Finalmente, cabe ressaltar que, durante o processo, ao discutir a
questão da avaliação referenciada no projeto pedagógico, os participantes
perceberam a necessidade de aprofundar esta questão. Para tanto, foi proposta a
realização de leituras de textos como Celso Vasconcelos e Jussara Hoffmann. Tais
estudos deverão ocorrer ao longo do corrente ano.
407

10.1 FORMAS DE ACOMPANHAMENTO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

A avaliação é vista como ação fundamental para a garantia do êxito


do projeto, na medida em que é condição para as decisões significativas a serem
tomadas. É parte integrante do processo de construção do projeto e compreendida
como responsabilidade coletiva. A avaliação interna e sistemática é essencial para
definição, correção e aprimoramento de rumos. É também por meio dela que toda a
extensão do ato educativo, e não apenas a dimensão pedagógica, é considerada. A
avaliação é ponto de partida e ponto de chegada.

MOMENTO INSTÂNCIAS
O QUE FAZER PERIODICIDADE
REFERENCIAL ENVOLVIDAS
Ato Situacional Prática social. Começo do ano Direção
Análise crítica da letivo. Equipe Pedagógica
realidade: Professores
aprendizagem, Funcionários
formação Alunos
continuada, Pais
organização do Conselho Escolar
tempo e do APMF
espaço,
equipamentos
físicos e
pedagógicos,
critérios de
organização de
turma, organização
da hora/atividade,
participação dos
pais (gestão
democrática),
contradições e
conflitos presentes
na prática
pedagógica.
Ato Conceitual Concepção de Durante o ano Direção
sociedade, homem, letivo. Equipe Pedagógica
educação, escola, Professores
conhecimento, Funcionários
ensino- Alunos
aprendizagem, Pais
gestão Conselho Escolar
democrática, APMF
curricular.
Ato Operacional Define as grandes Durante o ano letivo Direção
408

linhas de ação e e ao término do Equipe Pedagógica


reorganização do referido ano. Professores
trabalho Revisão das Funcionários
pedagógico – as mudanças Alunos
mudanças significativas e Pais
significativas a definição de metas Conselho Escolar
serem alcançadas. a serem alcançadas APMF
para o próximo ano.
409

10.2 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os três atos do processo de construção do projeto pedagógico, aqui


destacados, mantêm relações de interdependência e refletem propósitos,
perspectivas, experiências e valores de todos os envolvidos neste processo de
construção (docentes, alunos, equipe técnico-administrativa) e devem ser levados
em consideração ao longo da (re) elaboração de uma proposta pedagógica. Estes
elementos correspondem aos momentos de concepção, incluindo tanto o ato
situacional quanto o conceitual e o de execução do projeto (ato operacional).
Nesse sentido, todos os momentos que configuram a concepção e a
execução do projeto pedagógico estão permeados por um processo de avaliação, o
que nos leva a procurar analisar mais detidamente o papel da avaliação no processo
de construção do projeto pedagógico. Esperamos, assim, com a implementação do
Projeto Político-Pedagógico, em que a ação coletiva é fator preponderante, estar
contribuindo na construção de referências que levem à renovação e ressignificação
do ensino para responder aos desafios do futuro, que, na verdade, já se fazem
presentes. O Colégio Estadual Usina Bandeirantes se preocupa com a Inclusão
Educacional de acordo com a Deliberação 02/03.
410

12. REFERÊNCIAS

BRASIL. LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 20 de dezembro


de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Curitiba, 1996.

_______. Ministério da Educação. Ensino fundamental de nove anos: orientações


para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília, 2006.

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. Parecer CEE/CEB n.º 1011. Curitiba:


CEE, 2010.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos: educação do


campo. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2005.

_______. Secretaria de Estado da Educação. II Cadernos temáticos: educação do


campo. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2009.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da


Educação do Campo. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2006.

_______. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para a


Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.

_______. Secretaria de Estado da Educação. Ensino Fundamental de nove anos:


orientações pedagógicas para os anos iniciais. Departamento de Educação Básica.
Curitiba, 2010.

_______. Secretaria de Estado da Educação. Instrução Conjunta nº 001/2010.


Curitiba, 2010.

_______. Secretaria de Estado da Educação. Resolução nº 4783/10. Curitiba, 2010.

PINHEIRO, Maria Eveline. A Ação coletiva como referencial para a organização do


trabalho pedagógico. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro; RESENDE, Lucia Maria
411

Gonçalves de (orgs.). Escola: espaço do projeto político-pedagógico. Campinas:


Papirus, 1998, p. 75-94.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Perspectivas para reflexão em torno do projeto


político-pedagógico. In: ______; RESENDE, Lucia Maria Gonçalves de (orgs.).
Escola: espaço do projeto político-pedagógico. Campinas: Papirus, 1998, p. 9-32.

VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. O Projeto político-pedagógico e a


avaliação. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro; RESENDE, Lucia Maria Gonçalves de
(orgs.). Escola: espaço do projeto político-pedagógico. Campinas: Papirus, 1998, p.
179-200.

Das könnte Ihnen auch gefallen