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Manual Bíblico

do EshidanteUm guia para o melhor livro do mundo


Editad o por W álter A. Elwel l

★ mais de 100 fotografias


coloridas
★ mapas e tabel as em
cores
★ atual e autoriza do
★ tama nho de bolso
e fácil de ler
★ equipe de autor es de
primeira categoria
ir resumo de cada
livro da Bíblia
ir cultura e arqueologia

bíblicas

©
Manual Bíblico
Do Estudante

ju n io re v a n
■ ■ _
Manual Bíblico
de Estudante
Copyright © 1995 Harold Shaw Publishers
Copyright © 1997 da Casa P ublicadora das Assembléi as de Deus para a língua port uguesa.
Caixa Postal 331 20.001-970 Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Título do srcinal em inglês: Student Bible Handbook

Tradução: Neyd S iqueir a

Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial desta obra sob qualquer forma,
seja eletrô nica, fotográfica ou de qualquer outro m odo, sem a devida autorização dos editor es.

Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas são da Almeida Revista e Corrigida, 2a edição (1995)

ISBN 85-263- 0117-9

Esta co-edição internacional foi organizada e realizada por Angus Hudson Ltd., Londres.

Impresso em Singapura.
Manual Bíblico
do Estudante
Um guia para o melhor livro do mundo

Editado por Walter A. Elwell


índice

Colaboradores 6
IntroduçãoaesteManual 7
índicesde Mapas eGráficos 9
Lista deAbreviaturas 10

In trodução 58
Tabel a Cronológica 63
Introdução 12
14
Infância
Educação 18
Casamento 19
Edificações 23
Política 25 Introdução 72
Comércio 27 Nascim entoe Infânci adeJes us 72
ArteseLazer 28 O Bat ismoeoIníc iodo Minis-
Alimentação 29 tériodeJesus 76
Vestuário 30 0  Ministéri odeJesusna Galiléia 79
CabeloseCosméticos 34 O  MinistériodeJes usna Peréia
eJudéia 83
A Mo rte ea RessurreiçãodeJesus 87
Introdução 38
Atenas 41 Introdução 92
Babilônia 42 AVisãodeJesusemRelaçãoaDeus 92
Biblos 45 AVisão deJe susem  Relação
Jericó 44 87 aSiMesmo 94
Jerusalém AV isãodeJe susem  Relaçã o
Cunrã 50 àHumanidadeeaoPecado 96
RasShamra (Ugarite) 52 AVisão deJ esusem Relaçãoao
Susã 55 Rein ode Deus 96
Ur 56 A VisãodeJes usem Relação
àVidaCristã 98

Introdução 101
OCredodosApóstolos 10 2
NovoTestamento
Evangelhos 249
Atos 267
Introdução 116
Epístolas 273
Compilação 116
Cânon 119 A pocalipse 317
Inspiração 122
Traduções 124 Pesquisandoa Bíblia

GlossáriodeTermosBíblicos
Importantes 322
Introdução 131 Versículoschavesparaa
A  Q uestão Básica 132 VidaCristã
O  Livro Vivo 132 Introdução 339
Traduções da Bíblia 133 C om preendendo Deus 340
Perg untas a Fazer 133 CompreendendoaMinha
Encontrando Resp ostas Relação com Deus 341
a Perguntas Difíceis 137 CompreendendoMinhas
A Ulti ma Pergun ta 138 Relações com os O utros 342

Sugestões de Leitura 344


indice Remissivo 346
Créditos das Fotografias 352
Ilustrações 352
Pentateuco 141
História 158
Poesia 184
Profetas 198
240
6 Col ab or ad or es

Colaboradores
Wa lter A. Elw ell, Ph. D. (Edimburgo), Leon Morris Ph. D, B.D. (Cambridge),
p ro fe ss or d e B íb li a na W he ato n conferencista internacionalmente
Graduate School e autor , conferen cista e conhecido, professor, au tor e erudito
editor ( Ev ange lical D ictionary o f em Novo Testamento. Foi vice-
Theology). E revisor geral deste manual p re sid en te do R id le y C oll e ge (M e l
e sua contribuição inclui os artigos, “A bou rn e, A ustr áli a), é m ais co nhe cid o
Vida de Crist o”, “Os Ensinam entos de po r su as obr as so br e o E v an g e lh o de
Cristo”, “Como T irar Maior Proveito da João e o t ema do am or no Novo
Leitura da Bíblia” e “Síntese dos Livros Testamento. Sua contribuição para

da Bíblia”. este manual


Bíblicos é o “Glossário de Termos
Importantes”.
R. K. Harrison, Ph. D. (Londres), é um
autor de renom e, conferencista e erudito Hazel Perkin, M. S. (McGill), é
em Antigo Testamento. Sua Introd ução pe sq u is a d o ra bíb li c a e re it o ra da St.
ao Antigo Testamen to é considerada a Clem ent's School (Toronto, Ontário) .
melhor e mais conservado ra obra sobre Sua contribuição para este manual é o
o tema. Suas contribuições a este arti go “A C ultura dos Tempos Bíbli
manual são os arti gos “A Arqueologia e cos”.
a B íbli a”, e “Breve Cronologia dos
Eventos Bíblicos”. R. E. O. White, M.A. (Liverpool ),
B.D. (Londres), pastor, autor e
H. D. McDonald, Ph. D., B. D. (Lon conferencista sobre o Novo Testamen
dres). Vice-presidente emérito do to, grego e ética. Escreveu mais de
London Bible Coll ege (Londres, trinta livros, inclusive Christian Ethic,
Inglaterra) e autor, professor e erudito uma obra importante sobre o compor
em Novo
ensinou emTestamento. Via jou muito
escolas norte-americanas e e tamento do crist ão. S ua contribuição
para est e m anual é o art ig o “ N o que os
seminários, além de escrever inúmeros Cris tãos Crêem” .
livros, inclusive Salvation e Theories o f
Re velation. Sua contribuição para este
manual é o artigo “Como a Bíblia Veio
até Nós”.
I Introdução a este M a nual ,

Introdução a este Manual


*

A B íblia é uma das m aiores dádivas de Deu s ao mundo.


Seu notável poder de afetar vidas é reconhecido até mesm o
p o r aqu ele s que não c rê em nel a. A B íb li a está p re se nte em
todo lar letrado e tem sido a obra de maior vendagem do
mundo. Ano a ano permanece na lista de bestsellers. A Bí
b li a po de se r e n c o n tr a d a em m ais ver sõ es e ed iç ões qu e q ua l
quer outro livro e foi traduzida em mais idiomas que qual
quer outro it em escrit o. Milhares de pessoas vivem segundo

os seus preceitos
A razão e outros
de a Bíblia sertentam destruí-la.para o mundo é
tão importante
que ela é a Palavra de D eus e revela a sua vontade para nós.
Através dela descobrimos quem D eus é, com o o mundo sur
giu, como irá terminar, de que consistem os nossos proble
mas, a solução de Deus para o pecado humano na morte e
ressurreição de Jesus, como devemos viver e muito mais.
Tudo o que precisamos saber sobre as questões espirituais
p o d e se r e n co n tr a d o n ess e liv ro . E u m g u ia esp ir it ua l c o m 
pl eto . A lé m d is so , a B íb li a é um a c o m p a n h ia m aravil h osa ,
p o is no s o fe rec e c o nsolo , espe ra n ça , e n c o ra ja m e nto , forç a e
alegria.
Se tudo isso é verdade, por que a maioria das pessoas
sabe tão pouco sobre a Bíblia? Parte da resposta pode ser
que, às vezes , não querem os realmen te saber o que el a con
tém. M as essa não é a história t oda. Mu itas vezes queremos
conhecer o seu conteúdo, mas nos perdemos entre as pala
vras pouco familiares, costumes ob scuros, lugares estra nhos
c idéia s complexas. O mundo antigo parece remoto para nós,
que vivemos num a sociedade tecnológica moderna. Esse fat o
não deve surpreender-nos. É um mu ndo diferente; os escri
tores da Bíblia também iri am sentir-se fora de lugar em nos
so mundo.
Para saber mais sobre a Bíbl ia, como devem os começar?
O que precisam os é de um guia que nos lev e na direção cer
ta. O livro que você tem nas mãos pretende ser esse guia.
IntroduçãoaesteManual

Ele foi escri to por especialistas comprom etidos com a plena


inspiração da Bíblia e que desejam abrir as suas páginas
p a ra q u e m q u e r qu e se in te re sse e m fa z e r a v ia g e m m ai s
imp ortante de sua vida .
Este pequeno manual está dividido em cinco seções. A
p rim e ir a d esc re ve os c ostu m es e c u lt ura s dos te m p o s b íb li 
cos e oferece um conciso vislumbre das descobertas arque
ológicas importantes dos últimos cem anos.
A segunda seção reporta à vida e aos ensinamentos de
Jesus, que é o coração da Bíblia. Inclui também um resumo
da d outrina cristã.
A terceira seção começa com uma breve discussão de

como a Bíblia idéias


são oferecidas foi transmitida
para um através dos séculos.
a leitura proveitosaDepois
da Bíblia.
A quarta seção trata do conteúdo da B íbli a, que é exam i
nada livro por livro, dando uma visão geral dos eventos e
ensinamentos.
A quinta seção incl ui um glossário de palavras e idéias
bíb li c a s im p o rt an te s, v ers íc u lo s- c ha v es p a ra m e m o ri zaç ão ,
fatos bíblicos interessantes e um a list a de leitura sugerida.
Este manual foi escri to em porções pequena s, agrupadas
em seções maiores, para facilitar a l eitura. As partes m eno
res, juntamente com os versos bíblicos mencionados, po
dem ser lidas de uma só vez ou em partes maiores. Você
po de ta m bé m e x am in a r a le a to ri a m e n te um li vro c a d a d ia —
p o r exem plo , M ate u s ou M arc os, ju n ta m e n te c om um a p a
lavra-chave bíbli ca, com o evangelho. Ou pode simplesmen
te ir d o início ao fim do livro, aceitando as coisas conform e
se apresentam. O resultado será o mesm o: a Palavra de Deus
se torna viva à medida que a lemos. A vontade de Deus se
torna mais evidente para nós quando abrimos o coraçã o para
Ele. Nada é m ais importante nesta vida que o nosso relacio
nam ento com D eus. O desejo sincero e a oração dos que l he
oferecem este livr o é que Deus se tor ne parte impo rtante da
sua vida pelo fato d e ter reservado tempo para e studar a Bí
bli a co m o c oração e a m e n te abe rt os.
Walter A. Elwell
Indi cedos  Mapa seG ráf icos 9

indice dos Mapas e Gráficos


Mapa 15 Primeira Viagem NomesdeJesus 97
Missionária PrincipaisCredose Concílios
Mapa 1 NoveSítios
de Paulo 269 daH istóriad aI greja 103
Arqueológicos
Importantes Hoje 43 Mapa  16 Segunda OnzeBênçãosnaB íblia 111
Viagem Missionária ABíblia 119
Mapa2 SítiosArqueológicosina
dePaulo 270
PalestinaAntiga 61 ComoNa scemasTraduções 127
Mapa 17 TerceiraViagem
Map a3 SítiosArqueológicos Animaisda Bíblia 128
Missionária
noOrientePróximo Pássarosda Bíblia 130
de Paulo 271
Antigo 62 PassagenschavesdaBí blia 131
Mapa 18 Viagemde
Mapa4 Palestinanos PauloaR oma 272 ProfeciaMess iânicanaBí blia 135
Temposd eCristo 81
GenealogiadeAdão aAbraão 142
Mapa5 Percursodo
Cronologia dos Livrosdo Antigo
Julgamentoe
Testamento 145
Crucificaçãode O CalendárioJudaico 22
OsD ezMandamentos 148
Jesus 89 Seitase PartidosnaPalestina
Genealogiad eAb raãoaDa vi 149
Map a6 AsP eregrinações doN ovoTestamento 2627
doExodo 146 OfertasdoAntigo Testamento 153
ODinheiro na Bíblia 28
OTabernáculoeo
Mapa7 NaçõesM odernas InstrumentosMusicaisna Bíblia 29
Acampamentod asTribos 156
noCrescenteFértil 147
PesoseMed idasna Bíblia 3637
As1 2TribosdeI srael 157
Mapa8 Herançasdas FalsosDeusesdaAntiguidade 46
12Tribos 163 Fatosmarcantesda História
Rios,LagoseMa resdaBíb lia 49 doAntigoTestamento 161
Mapa9 0 ReinodeSaul 171
Cunrã (Planta] 51 Juizesde Israel 165
Map a 10 0 ReinodeDavi 173
AB íbliaemumR elance 59 Reisd oR einoD ividido 179
Map a 11 0 ReinoDiv idido 174
TabelaC ronológica de Eventos OitoP rofetisasdaBí blia 182
Mapa 12 Aspectos Bíblicos 6372 Livrosdos Profetas 224
Geográficas
da Palestina 254 Os 12Apóstolos 79 DiasdeFestaJudaicos 247
AsP arábolasnaB íblia 8485 Cronologia  dosLivrosdo Novo
Mapa 13 Distânciasentre
OsM ilagresdeJesus 8687 Testamento 250
Cidadesimportantes
AsSeteUltimasPalavrasde Destaquesda Históriado Novo
doNovo Testamento
Jesusna Cruz 91 Testamento 259
eJerusalém 26 5
DezRegistrosBíblicosdePessoas PlantadoTem plodeHer odes 261
Mapa  14 Dispersãodas
Comunidades Ressuscitadas 91 Autoridades citadas
Judaicasnos VisõesdePersonagensBíblicas noN ovoTestamento 262
diasdeCristo 266 em RelaçãoaD eus 93 Autoresdo NovoT estamento 275
10 ListadeA breviat uras

Lista de Abreviaturas
Antigo Testamento No vo Tes tame nto
Abíblia:
Um Livro Basea do
na Hist óri a
A Cult uradosTem posBíbl icos
Introdução 12
Infância 14
Educação 18
Casamento 19
Edificações 23
Político 25
Comércio 27
ArteeLazer 28
Alimentação 29
Vestuário 30
CabeloeCosméticos 34

AArqueologiaeaBíblia
Introdução 38
Atenas 41
Babilônia 42
Biblos 45
Jerícó 47
Jerusalém 48
Cunrã 50
RasShamra(Ugarite) 52
Susã 55
Ur 56

BreveCronologiadosEventosBíblicos
Introdução 58
TabelaCronológica 63
A Bíblia:Um Livro Baseado na Histór ia

mos que Jesus trat ou as m ulheres de m aneira revolucionár ia,


considerando-se os costumes da época. Começamos a en
tender por que os discípulos de Jesus ficaram tão admirados
“de que estive sse falando com um a m ulher” que não era sua
p are n ta (J o 4.2 7), e m ais ain d a p o r dis cu ti r ass unto s es pir it u 
ais importantes com el a. Com preendem os também como
deve ter sido chocante, numa cultura que não reconhecia o
testemunho da m ulher diante de um tribunal, que Deus tives
se permitido que as primeiras testemunhas da ressurreição
de Jesus fossem mulheres (Lc 24.1-12; cf. At 2.17,18).
O tratado que se segue é apenas uma cobertura parcial do
grande volume de material disponível sobre a cultura dos
tem pos bíblicos. Veja a lista de leitura sugerida n a página 344
se quiser estudar mais a fundo o assunto.

Infância
A infância era breve nos dias do Antigo Testamento. As cri
anças, geralmente em número de sete, cresciam quase sem
p re em fa m íl ia s a m oro sa s. O s m enore s se nta vam no colo da
mãe (cf. Is 66.12,13) e brincavam com vários brinquedos,
alguns dos quais foram recuperados mediante escavações.
Em bora não houvesse esportes em equipe, as crianças inven
tavam seus próprios j ogos, e os men inos lutavam. D esde cedo,
cada criança recebia uma tarefa para fazer, como apanhar
lenha para acend er o fogo (Jr 7.18) , tirar água do poço e cu i
dar dos rebanhos (Gn 29.6) e do gado.
O pai era o provedor da fam íli a, trabalhando nos campos ou
em um ofício ou ocupação. U m de seus deveres era ensinar
um ofício ou profissão ao fil ho. Os men inos iam com os pais
p ara o c am po ou para as ofi cin as e ob se rv avam o se u tr ab a 
lho. A medida que o filho crescia, ia ajudando cada vez mais
e dom inando o trabalho. A m enina, por seu lado, aprendia os
serviços domésticos com a mãe.
A adolescência como a conhecemos era desconhecida nos
tempos bíbl icos. A criança se t ornava l ogo um jovem adult o
e era encorajada a participar ao máximo da vida familiar.
ACulturadosTemposBíblicos 15

Quando havia festas religiosas, as crianças quase sempre


acompanhavam os pais ao santuário, como Jesus fez aos 12
anos (Lc 2.42). As jovenzinhas não usavam véu nem fica
vam reclusas, podiam visitar livremente os amigos e vizi
nhos quando terminavam as suas taref as.
N o p ri nc íp io do pe rí o d o pat ri arc al, u m fi lh o ou fi lh a p odia
ser morto por desobedece r ao pai ; mas, com o advento da lei
de Moisés, o pai tinha de apresentar o caso aos anciãos (Dt
21.18-21). Os filhos acusados de desobediência, gula ou
embriaguez podiam ser apedrej ados até a morte. A autorida
de do pai também se estendia a um fil ho casado que vivesse Um grupode crianças
com os pais. israelensesno histórico
muro Ocidentalem
Jerusalém.
Nomes Bíblicos Importantes
Abel sopro, c ampina Eliseu Deus com o Salvador
Abigail pai da alegria, Emanuel Deu s co nosc o
alegria do pai Enoque dedicado,
Absalão pai da amizade ou consagrado
da paz Esaú pelu do
Acaz poss uidor Esdras ajuda
Adão homem Ester estrela
Ageu festiv o Estevão uma coroa
Agripa que causa dor ao nascer Eúde o único
Am ós fardo, algué m c om um Eva vida, viva
fardo Ezequias pode r do S enhor
Ana graça, graciosa Ezequiel forç a de D eus ou
André um homem, viril Deus fortale cer á
Apoio pertenc
Aquila ente a Apoio
uma águia Félix jubiloso
Festo alegre , fel iz
HERO DES
Arão iluminado Filemom carinhoso, afetivo
Balaão estrangeiro, Senhor Filipe afeiçoado aos cavalos
do povo Gabriel homem de Deus Herodes glória superficial
Barnab é filho da consolação Gade boa sorte, afortunado Isabel juram ento de Deus
Bartolomeu filh o de Gaio da terra Isaque riso
Ptolom eu Gideão lenhador, c ortador de Isaías salv ação do Se nhor
Bate-Seba fil ha de um ou de árvores Ismael aquele que Deus ouve
sete juram entos Golias expulsão, rechaçador Israel soldado de Deus
Benjamim Jilho da mão direita Habacuque aperto de mão, Jacó usurpador
Berenice que traz a vitória abraço Jasom aquele que cura
Boaz ligeireza, forç a Hazael visto por Deus Jeoaquim estabelecido pelo
Caim aquisição, posse Senhor
Calebe, gritador, cão Jeosafá o Senhor j ulga
Cam, negro Jeová o que existe
Cefas pedra, rocha eternamente
Ciro sol, esple ndor Jeremias exaltad o por Deus
Clemente brando, amável Jessé riqueza, firmeza
Cornélio de um chifre Jesus aquele que cura,
Dã ju iz salv ador
Dali la fraca, terna, infeliz Jetro pree mine nte
Daniel Deus é m eu juiz, o Jeú o Senhor é Ele
ju ízo de D eus Jezabel sem coabitação,
Davi caro, amado casta
Débora abelha Jó muito ferido, aflito
Eleazar Deus meu ajudador Joabe o Senhor é pai
Eli exaltando João dom de Deus, graça
Elias O Senhor é o meu Deus Joel cujo Deus é o Senhor
DAV I
Jonas pom ba
Jônatas dom de Deus, o Sansão como o sol
Senhor é gracioso Sara princ esa
José ele aumentará Satanás adversário
Josias Deus cura Saul solicitado
Josué o Senhor é salvação Sete renovo
Jotão o Senhor é reto Simeão alguém que é ouvido
Judá louvado Sofonias tesouro do Senhor, o
Judas louvado Senhor oculta
Judite jud ia Tadeu homem de coração
Lázaro Deu s m eu ajudad or Tiago usurpador
Levi coroado, coroa Timóteo honrado por Deus,
Lia cansada quem honra a Deus
Tito digno de honra
Lídia
Ló véu,contenda
cobertura Urias luz do Senhor, o Senhor
RUTE é a minha luz
Lucas doador da luz
Lúcifer aquele que traz a luz Uzias pod er do Senhor, força
Malaquias enviado, men- do Senhor
sageiro do Se nhor Zacarias lembrado pelo
Manassés esquecer, quem Nicodemo s conquistador do Senhor
fa z e squec er povo Zedequias jus tiç a do Senhor
Marcos amável Noé descanso
Mardoqueu consagrado a Noemi graciosa, atraente,
Merodaque agradável
Maria resistência, rebelião Obadias serv o do Senhor
Marta senhora Oséias libertação, salvação
Mateus dom do Senhor Otoniel leão de Deus
Matusalém homem da es- Paulo pequeno
curidão, da descendência Pedro rocha, pedra
Melquisedeque rei da justiça Priscilla antiga
Miguel quem é como Deus? Raabe graciosa, espaç osa
Miquéias quem é como Deus? Raquel cordeira
Miriã resistência, rebelião Rebeca grilhão, corda para
Moabe terra desejável prender
Moisés tirado da água Rúben um filho, o Senhor
Nabucodo nosor príncipe do viu, m isericórdia de
deus Nebo Deus
Natã dom (de Deus) Rute amiga
Natanael dom de Deus Salomão pacíf ico
Naum consolo, simpatia, Samuel nome de Deus,
consolador colocado por Deus,
Neemias consolo de Deus ouvido por Deus
PEDRO
18 ! A Bíbli a:UmLiv ro Baseadona  Hist óri a

Educação
A educ ação sem pre foi priori dade en tre os judeus. A cri
ança era ensinada a compreender a relação especial do seu
pov o co m D eus e a im p o rtâ n c ia d e se rv ir ao S e n h o r (E x
12.26, 27; Dt 4.9). A história do povo judeu tinha enorme
importância; este conhecimento ajudava a sustentar o ideal
de uma pátria nos períodos de cativeiro e exílio. Como a
criança era ensinada a princípio pela família, sua com preen
são da fé era enrique cida pelas práticas familiares, especial
mente refeições ligadas a festas rel igiosas como a Páscoa.
Quando os meninos ficavam mais velhos, recebiam do pai
ensinam entos sobre sua heranç a e tradições reli giosas.
N a é p o c a do N ovo T est a m en to , as esc o la s ele m e nta re s
eram instaladas pela comunidade, em geral na sinagoga ou
na casa do profess or.

Jovensjudeussentados
aospésdoprofessorna
escoladasinagoga.
ACulturadosTemposBíblicos 19

Os meninos começavam a ir à escola com cerca de sete


anos, e ficavam sentados no chão, junto ao professor, que
lhes expunha a Lei e outras Escrituras. A educação acima do
nível elementar era responsabilidade dos rabinos, escribas e
fari seus . Esperava-se que o m enino tivesse profundo conhe
cimento da história dos hebreus e da Lei. E le aprendia tam
bé m a le r, a escre v er e a fa zer cálc u lo s, a ss im com o outr os
assunt os, que pod em ter i ncluído conhecime nto sobre ervas
(cf. 1 Rs 4.33).

Casamento
naraOum casamento, relação
sacramento, que na época
era srcinalmente um do Cristianismo se tor
a troca de voto s en
tre a noiva e o noivo, resultante de ne gociaçõe s entre os pais de
ambos. M uitos israel itas s e casavam com uma só mulher; ou
tro s, nos dias do Antigo Testamento, tinham duas m ulheres (Dt
21.15) ou uma ou mais concubinas. Davi tinha mais de uma
mulher ; Salomão tinha setecentas (2 Sm 5.13; 1 Rs 11.3; Ct
6.8, 9). Herodes, o Grande, possuía nove m ulheres.
Os casamen tos er am freqüentem ente arr anjados com pa
rent es próximos ou m embros do clã ou da tri bo. Com o a noi
va se tornaria membro da família do marido, era importante
pa ra os pai s do no iv o sa bere m se ela e ra co nvenie nte ou co m 
pa tíve l co m se us p are nte s. O c o nsen ti m e n to dos no iv os era
algumas vezes obtido, mas não exi gido. Em bora o casamen
to devesse ser para a vida inteira, o m arido pod ia divorciar-se
da esposa mediante u ma simple s declaração com esse efei to.
Ela, porém, não pod ia divorciar-se dele. A lei judaic a exigiu
mais t arde um docum ento escrito para o divórc io. M as o di
vórcio era raro nos dias do Antigo Testamento.
O noivado, que ocorria um ano antes do casamento, era
um contrato formal (Mt 1.18; Lc 1.27; 2.5). A partir de en
tão, a noiva era considerada pertencente ao futuro marido,
sendo ele então reconhecido como genro pela família dela.
Para estabelecer os relaci onam entos familiares adequados, o
homem ficava isento do serviço militar durante o primeiro
ano após a cerimônia de casamento form al (D t 24. 5).
A Bíblia:Um LivroB aseado naHistória

O preço da noiva era uma das razões para a freqüênc ia da


monogamia. Poucos homens podiam pagar uma soma tão
substancial mais de um a vez. O preço da noiva era um valo r
de compra pago ao pai dela para compensar a perda do tra
balh o da fi lh a no la r ou no s cam pos. A s vezes, o pre ço era
p ag o na fo rm a de tr aba lh o , co m o qu a nd o Ja c ó se rv iu L abã o
po r 14 an os para o b te r L ia e R aquel (G n 29 .1 5-2 8). P art e do
dote era costumei ramente entregue à própria noi va, ge ral
mente na forma de jóias, que ela usava como adorno nas bo
das.
O noivo se vestia ricamente para as núpcias, em t rajes

suntuosos
flores. Os epreparativos
perfumados,para a lev ando
noiva na cabeçatornar
envolviam um a apele
grinalda d e
translúcida e entrançar o cabelo, se possível com ouro e pé
rolas. Seus adornos incluíam o vestuário m ais fino e também
um véu. Assim preparada, a noiva e suas damas de honra
esperavam a chegada da procissão do noivo na casa do pai
dela. Enquanto atravessava o povoado ou cidade, a prociss ão
do noivo e seu s am igos, il uminada p or archotes, era acompa
nhada por música (Jr 7.34) e alegria. A procissão retornava,
depois, com a noiva e seus acom panhantes à casa do noivo,
onde a festa das bodas durava m uitas vezes sete dias o u até
14. Um quarto de núpcias especial aguardava os recém -casa-
dos. A jovem espo sa, imediatamente, com eçava a esperar o
cump rimento do seu dever mais importante, a concepção de
um filho.
A jovem esposa ficava então responsável pelos servi ços
dom ésticos, tais com o cozinhar, limpar, tecer, costura r e tam
bém a ju d ar oc a si o n a lm en te no s c am po s ou vin hedos. E sp e
rava-se que ela educasse os filhos nos primeiros estágios de
suas vidas (Pv 1.8; 6. 20; 31.10-31).
Como chefe da casa, o pai tomava todas as decisões. Até
a promessa feita pela esposa era inválida sem o consenti
men to del e (Nm 30). Não obstante, a posi ção da esposa era
superior à de muitas mulheres árabes que, assim como os
fil hos, era considerada propriedade de trabalho. A mulher e
seus fi lhos não podiam ser vendid os com o escravos, embora
Noiva judia iemenita
usandoseu adorno
elaboradodecabeça.

a filha s im. M as, até nos dias do Novo Testamento, um a fa


mília int eira podia ser vendida corno pagam ento de dívi das
contraídas por um de seus membros (Mt 18.25).
Embora a mulher não pudesse abandonar o marido, po
dia fi car subordinada a um a nova esposa ou concubina e per
der o direito à herança das propriedades. Todavia, mesmo

nessasecircunstâncias,
festas não era segregada,
atividades familiares. A mulher m as participava
tinha o afeto e res das
pe ito dos fi lh os, e sp ecia lm en te qu and o era m ãe de fi lh os do
sexo masculino. En tre os bens do home m, não obstante, eram
listados sua mulher, servos, escravos e animais (Ex 20.17;
Dt 5.21) . A po sição subserviente da m ulher é vista quando
cham a o marido de senhor ou mestre (Gn 18.12 ).
As mulheres, num a famíli a, estav am supostamente sob a
p ro te ção de um hom em . Q uando cri anç a, o pa i da m enin a
0 Cale ndári o Judai co
(Vejatambém Diasde FestaJudaicos, p.24 7)

1 7 Tisri SET/OUT l,R o sh Hashanah


10a,YomKippur
15o21f l,Sucote

2 8 Maresvã OUT/NOV

3 9 Quísleu NOV/DEZ 2 5 - , Hanukah

4 10 Tebete DEZ/JAN

5 11 Sabate JAN/FEV

6 12 Adar FEV/MAR 1 4 1 5,P urim

7 1 Nisã MAR/ABR 14212 ,Páscoae Pãosem Fermento

8 2 Liar ABR/MAI

9 3 Sivã MAI/JUN ó2 ,Pentecostes

10 4 Tamuz JUN/JUL

11 5 Abe JUL/AGO 9fl, Destruiçãodo Templo

12 ó Elul AGO/SET

*
Adarshen Mêsintercalado

* Emcada anoqueacevadanão amadurecesse, atéol ó  diade nisã,estemêsdever iaser 


acrescentado,porémjamaisemdoisanosseguidos.
A Cultur a dosTe mpos Bíblico s 23

era seu senhor; quando casada, o marido; quando viúva, o


pa re nte m ai s p ró x im o do m ari do. A m ulh er vir tu osa do s te m 
po s bíb li c os de via se r dis cre ta , cala da, se nsí ve l e en c an ta d o 
ra (Pv 9.13; 11.16,22; 21.9). Devia possuir também habili
dades de organização e gerenciame nto das finanças da famí
lia (Pv 31.10-31 ). As mulheres fort es, dominad oras, com
cargos públicos, como D ébora, Jael e Judit e, eram raras . Na
época dos romanos, porém, as mulheres eram grandemente
respeit adas e ajudavam muitas vezes os maridos nos negóci
os. A atitud e de Jesus para com as mulheres ajudou a m elho
rai' a situação delas n a prime ira era cristã. Nos dias do N ovo
Testamento, esperava-s e que as mulheres fossem amorosas,
santas e reveren tes (Tt 2. 4; 1 Pe 3.2-6).

Edificações
Inúmeras famílias viviam em povoados ou cidades cer
cadas de grossos muros de proteção. Algum as vezes, a cida
de possuía trê s m uros concêntri cos com portões pesadamente
fort ifi cados, quase sem pre construídos com sei s grandes pi
lares. Sob o aspecto da arquitetura, os prédios eram práticos
e de desenho simples, mas no geral dem onstravam exatidão
e engenharia de boa qualidade.
O temp lo de Salom ão foi planejado no estilo síri o-fenício,
que era artísti co e elegante. O uso de pedra calcária ace ntua
va o resplen dor da co nstrução à luz do sol e da lu a. O bronz e
e a madeira recobertos de ouro, o piso de m adeira, as escul
turas, o so l brilhando através das jane las altas, tudo tornava o
Templo singular em sua magnificência .
As casas do povo comum contrast avam com essa glóri a.
Muitas eram feitas de pedra , algumas de argama ssa e gess o.
As construções, geral mente, consistiam de um aposento prin
cipal , em bora as casas m aiores fossem construídas ao redor
de um pátio central. Todas as habitações tinham teto plano,
que podia ser coberto com um toldo, a fim de prover um
lugar tranqüilo de repouso (At 10.9). Galhos, barro e argila
24 | A Bíbl ia:  Um LivroBaseadonaHistór ia

eram usados para fazer o teto, que quase nu nca era à prova
d’água. Era comum ver-se o capim brotando em cima das
 casas, e a parte superior tinha de ser muitas vezes aplainada
 novamente depois de um a chuva fort e. Os quartos tinham o
 pis o de te rra b ati d a e n ele s viv ia m e d o rm ia m os m em bro s da
 família e os animais. Frestas abertas nas paredes serviam de

ja n e la s, que po dia m se r c obert a s com c o rt in a s à no it e. Q u an 
to menos janelas tanto menos o sol podia penetrar, e a casa
p e rm an e c ia en tã o fre sc a e co nfo rtá v el d ura nte o di a. D epo is
do pôr-do-sol as paredes de barro escuro eram iluminadas
p or la m p ari n as a óle o.

Política
A cultura de um povo - comp ortamento socia l, costu
mes, vida familiar e lazer - é afetada tanto pela estrut ura
p olí ti c a c om o p ela in te ra ção c om erc ia l co m as civ il iz ações
vizinhas. A política, ou assuntos relativos à cidade-estado
(grego po lis, “cidade”), influenci am necessariamente a vida
e as atividades dos cidadãos. As primeiras cidades-estados
foram organizadas ao sul da Mesop otâmia. Sua política con
sistia em dirigir, bem ou mal, os vários assuntos relativos à
cidade e evitar que fosse conquistada pelos poderosos vizi
nhos. Geralmente era um rei ou uma rainha quem governava
a cidade-estado, que consistia da cidade em si e das terras
pró xim as ao s se us m uro s. O s g ov ern ante s ti nham sa cerd ote s
e ofici ais da corte com o conselheiros e enviavam ocasional
mente em baixadores às cortes das outras cidades-es tados.
N o E gi to , ao su bi r ao tron o, o re i qua se se m pr e to m av a as
decisões sobre o relacionamento com os povos vizinho s. O fara ó,
po rt an to , po di a re so lv er inva dir a N ú bia ou conq uis ta r a Pa le s
tina e a Síria apenas para firmar ali o seu poder. Os reis nem
sempre eram populares j unto aos súditos, e peri odicamen te
um deles era morto depois de alguma conspiração entre os
seus ofici ais ou entre as m ulheres do palácio.
Em ocasiões muito raras, duas nações podiam estar lut an
do entre si, enquanto uma terceira tentava atacá-las. Isto ocor
reu em 583 a.C., quando a Síria e Israel se achavam em guerra
e os assír ios subitamente amea çaram destruir ambos os exérci
tos . Israel e a Síria prontame nte juntara m as forças para der
rotar os as síri os. Às vezes as nações também coexisti am em
pa z, fa z end o tr ata d os co nju nto s c om fi ns c o m ercia is .
A nação ve ncedora sempre confiscava despojos e arreca
dava tributos do povo conquistado, cobrando às vezes im
post os do s ven cid os d u ra nte an os. E m ta is c aso s, um go ver -
Seitas e Partidos
na Palestina do No vo Testamento
Nome Descrição

Religioso

Fariseus Seitajudaicaquec omandavao poderr eligioso na Palestinaduranteo ministério


deCristo.Essesindivíduos,"separados",criamqueassuasdescriçõesdetalha
dasdecomoobedecerà lei seigualavamemautoridade àlei mosaicaequea
sua obediê ncia meticulosaa essastradiçõesostor nava osúnicosjudeusj ustosvivos.

Saduceus Seitajudaica formadaquasequesó de sacerdotes.Esses"justos"criam quealeimosaica 


eraasupremaautoridadeequenenhuma leioraloutradição podia serconside radano
mesmopla no queas Escrituras. Emcontraste comosfariseus,não criam naressurreição,em
anjosouemespíritos(At23.8).

Essênios Seitajudaica cujosmembrosviviam comoosmong esda IdadeM édia. Emsuas


comunidadesisoladas,esseshomens"piedosos",ou"santos",procuravamo
idealdepurezaeacomunhãodivinamedianteapráticadaautonegação,
temperança,trabalho(lavoura)econtemplação.

Político
Herodianos Seitaformada porjudeus,queconcordavam emsubmeterseaogovernoeàspráticas
romanas. AcreditavamqueHerodeseseu s descendenteserama últimaesperançadeIsra el
para manterqualquersemelhan çadeumgovernonacionalprópri o.

nador-residente era nomeado para fazer com que as autori


dades da cidade conquistada e outros auxiliares cobrassem
os tribut os. Q ualquer tentati va de evitar o pagam ento geral
mente resultava em castigo severo . Os heb reus pagavam ta
xas pesadas aos assírios e romanos, e não é preciso dizer que
o cobrador de impostos era sempre impopular. A vida polít i
ca dos judeus nos dias de Cristo era dificultada pela presença
de um governador romano, que controlava estri tamente a li
b e rd ad e p o lí ti c a do povo e a c ob ra n ça dos im post os.
Zelofes Seitaf ortementenacionalista,cuj og rito deba talhae ra:“Ne nhumSe nhor senãoJeová;
nenhumi mpostosenãoo do Templo;nenhumamigo senãooszelotes" . Elescombinavam
aspráticasreli giosasdosfaris euscomoódio acirrado contra qualquergovernogentio .

Galileus SeitacujosmembroscriamqueocontroledeIsrae lporestrangeir osnãoerabíblico e,


portanto,se recusavamareconhecerou orar pelosprincípes estrangeiros. Porcausade
sua grandesemelha nçapolíticacomoszelot es,os galileusforameventu almente
absorvidosporaquela seita.

Escribas Classedehomensquecopiavam,ensinava meexplicavama lei. Damesmaforma queos


fariseus,elesseapegavamà autoridade dastradiçõesorais.Comoprofess oresdalei,
mantinham umlugar importantenasocidadejudaicae tambémserviamcomojuizeso u
advogados,julgando deacordo comaleiqueconhec iamtãobem.

Nazarenos Judeusquefaziamvotodeseparação,por um períododetempolimitadooupara a vida


inteira.Reconhecidosfacilmenteporjuraremnuncacortarocabelo, osnazireusse separavam
peloseuestilodevida parapoder achegarsemaisaDeusecomo testemunho dacondição
pecaminosadanação.

Prosélitos Nãojudeusconvertidoaoj udaísmo.Aore cebercircuncisão,e ramco nsideradoscomo


tendosidoenxerta dosna famíliadeA braão e,portanto,deveriamseguira lei.

Publicanos Judeusquetraba lhavampara ogovernoromano,cobrando impostos.Suadispos ição


paratrabalharnogovernoeravistacomofaltadelealdadeaIsraeledesejode
comerciarcomosgentios.

Comércio
Em bora essencialmente um país pobre, Isr ael estava sit uado
nas principai s rotas comerciais, especialmente a norte-sul . O E gi
to export ava grãos e mercadorias manufaturadas, assim com o Ebla.
A Fenícia expandiu suas atividades manufatureiras, juntamente
com seu comér cio marítimo. Israel, país agrícola, vendia azeit e,
vinho e lã a granel, tecidos de linho e metais. O trigo era a princi
pal m er cad ori a com er ci ali za da ao lo ng o da ro ta le st e- oe st e, qu e
cruzava a Galiléi a. O comércio atingiu o seu apogeu nos reinados
de Davi e Salomão, sendo que este últ imo conseguiu um a grande
fortuna, cobrando imposto das caravanas comerciais que passa
vam por suas terras. Salomão construiu também, uma frota de
0 Dinhei ro n a Bíbl ia
Medida Sistema Peso ValorAprox. ValorAprox.
Equivalente Aprox. EUA GrãBretanha

gera 1/10beca $.02 IP


1/20siclo

beca 10geras $.25 13p


1/2 siclo

siclo* 2becas 10g $.50 27p


20geras 1/2 onça

mina 50siclos 500g $25.00 £14


100bekas 1 libra

talento 60 minas 30k $1,500.00 £835


3000siclos 66libras

siclodeouro $8.00 £4.50

minadeouro $400.00 £222

talentodeouro $24,000.00 £13,333

* salárionormaldeumdiadetrabalho

Nota:Qualquerconversãodedinheiroparavalorescontemporâneoséarbitrária.Ospreçosdoouroedaprata
variaramenormementenocorrerdosséculos,eopoderdecompradodinheironumasociedaderuralcomo
Israel,naantiguidade,não podesercomparadodiretamentecomose upoderaquisitivonuma sociedade
industrial moderna

navios mercantes para o comércio do mar Vermelho, expan


dindo, assim, seus interesses comerciais. De modo geral, po
rém, Israel comerciava com a Fenícia e o Egito e só enviava
mercadorias à Síria ocasionalmente. No período romano, o
com ércio com regiões mais distantes foi soli difi cado, benefici
ando o povo judeu.

Artes e Lazer
A literatura era uma forma de arte muito desenvolvida,
como evidenciado pelas escrit uras hebraicas e gregas. O cu l
tivo da mente era acentuado pela composição e memoriza
ção de provérbios. Emb ora os mom entos de lazer fossem es-
ACulturadosTemposBíblicos

cassos, a lir a e a flauta eram instrumentos m usicai s p opula


res . A m úsica instrumental e vocal , assim com o a dança de
homens e mulheres em grupos separados, for mava parte in
tegrante da vida social e da função religiosa dos israelitas
(Êx 15.20; 1 Sm 18. 6; 2 Sm 6.14,21 etc.).

Alimentação
É duvidoso que as famílias dos tempos bíblicos tivessem
refeições comparáveis ao nosso desjejum para crianças ou
adult os. Se o pai trabal hava nos campos, provavelmente le
vava um almoço lev e, assi m com o os filhos que cuidavam do
gado ou dos rebanhos. Tal refeição incluiria bolos simples
ou pães, azeitonas, figos e coalhada ou queijo de leite de
cabra. As crianças pequenas ajudavam a preparar o jantar, a
pri ncip al re fe iç ão do di a. E st a re fe iç ã o era ess enc ia lm en te
uma reunião familiar e provavelmente começava cedo para
aproveitar a luz restante do dia. A conversa continuava até
mais tarde, à luz de pequenas lamparinas a óleo. A refeição
da noite incluía pão ou bolos de cereal cultivado na proprie
dade, no geral, cevada, queijo de leite de cabra ou coalhada,
além de v egetais c om o lentilhas, feijã o, ervi lhas e al ho-por ó.
Embora nem sempre houvesse vegetais, eles acrescentavam
variedade à refeição quando presentes. Sal, alho e possivelmen
te vinagre eram usados como tempero. O vinho, no geral bas
tante aguado, era bebido às refeições.
Os alimentos eram cozidos em óleo de oliva, e o mel era
usado como adoçante. O problema com essa alimentação,

Instrumentos Musicais na Bíblia


harpa( Gn4 .21) alaúde(1S m1 8.6) taiscomo4,6e5 5)
flautaouorgão(Gn4.21) liras(1 Cr1 6.5) trombetaoubuzina
trombelasdechifredecarneiro címbalos(1 Cr1 6.5) (Dn3.5)
(Js6.4) instrumentosdecorda cítara(Dn3.5)
tamborinsouadufes (dedicaçõesaossalmos, gaitadefoles(Dn 3.5)
(1 Sm 18.6)
30 A Bíblia:  Um LivroB aseado na Histór ia

À direita:Mulher nas famílias menos abastadas, era ser extremamente monó


oriental tecendo tona apesar das habilidades da esposa na cozinha. Todavia
conforme atradição. os membros exaustos e famintos da família provavelmente
se preocupavam menos com a variedade que com o fato de
haver comida na mesa. N ão se comia muita carne , excet o de
po is de um sa cr if íc io , des de qu e em out ra s ép oc as , os an im ai s
eram valiosos demais para os pobres os considerarem alimen
to. Os ricos viviam melhor, pois comiam carne de cabrito ou
de veado (Gn 27.3-33; 2 Sm 12.2,3; Lc 15.29) ou um novi
lho cevado, nas festas especiais (1 Sm 28.24; Mt 22.4). Fai
sões, rolas, codornizes, pombos c perdizes eram também
com idos (Êx 16.13 ; D t 14 .4-1 9), assim com o várias espécies
de peixes.
As festas suntuosas eram freqüentes nos dias do rei
Salomão. As mulheres usavam vestidos de tecidos finos e
jó ia s tr ab alh ad as, se n ta nd o-s e co m se us an fi tr iõ es em c o m 
p ri das m esa s ond e havia ali m ento s de to d a so rt e, in cl us iv e
carne, aves e doces, assi m com o grande qu antidade de vinho
e cerveja. Nos dias do Novo Testamento, o prato principal
consistia de uma tigela de cozido de carne e/ou vegetai s co
locada no centro da mesa. A família c os convidados corta
vam então pequenos bocados de pão e os m olhavam na tige
la comum . O s visit antes eram freqüen tes à hora da refei ção,
pois a h o sp it ali d a d e aos via ja nte s fa zia p art e do s cost um es
hebreus. Este meio servia também para obter-s e informação
de natureza política, comercial ou social sobre as outras ci
dades ou povoados.

Vestuário
Os mercadores, que vendiam sedas e t ecidos de boa qua
lid ade, viajavam em caravanas, de lugares tão distant es quanto
a índia. O linho fino era importado do Egito. A roupa na
Palestina era geralmente feita de linho de fibra doméstica.
As roupas diárias eram de linho de qualidade inferior; os sa
cerdotes usavam linho mais fino (Êx 39.27). A lã podia ser
facilmente transformada em roupas pelos povos seminômades;
32 A Bíblia:Um Livro Baseado na Histór ia

mas a fibra para o li nho só podia ser cultivada por um a com u


nidade estabel ecida.
Os pobres usavam quase sempre roupas grosseiras , feit as
de pêlo de camelo, áspero e desconfortável, também conhe
cido como pano de saco. Este era usado, muitas vezes, como
sin al de penitência. Servia também de cobertor, para espan
tar o frio da noite. O algodão era conhecido no Egito e em
outras part es. Na épo ca dos romanos, podia-se obter um tipo
de seda selvagem local. Fios de ouro emprestavam luxo aos
Roupasdostempos traj es, enquanto as cores podiam ser conseguidas de fontes
bíblicos. Daesquerda vegetais ou animais: o vermelho de um inseto, o amarelo de
paraa direita:
um a flo r, o açafrão do estigma de um açafroeiro e a púrpura
camponês;
homem rico;camponesa;
pastor; do molusco murex. A tinta púrpura de Tiro (Ez 27.16) co
soldado ; sumo nhecida pela sua cor, t ornou-se um símbolo de realeza e ri
sacerdote. queza.
A Cultur a dosTemp osBíblico s 33

O estilo das roupas da maioria das pessoas era sim


ple s. O s h o m e n s d e to d o s os n ív e is so c ia is p a s s a ra m a
usar tanga bem ce do, com a adi ção pos terior de uma peça
externa e outra interna. A peça interna de lã ou linho ti
nha uma abertura para o pescoço e os braços e geralm en
te mangas longas. Quase sempre usada com cinto, ia até
os joelhos ou aos tornozelos. A peça externa, capa ou
manto, geralme nte feita de pel e de anim al ou l ã, era qua 
se quadrada, com aberturas para os braços, sendo usada
com dobras sobre ambos ou um dos ombros. Como o ho
mem era considerado nu se não estivesse usando a capa,
era-lhe proibido emprestá-la ou penhorá-la. Ele a remo
via à noite para usá-la como cobertor (Êx 22.26,27; Dt
24.13). A peça íntima de Jesus fora tecida sem costura
(J o 19. 23) e ficaria inutili zada se fosse cortada em peda-
A Bíblia:Um Livro Baseado naH istór ia

ços. Esta a razão de os soldados romanos, na crucifica


ção, decidirem lançar sortes para ver quem ficava com
ela.
A classe rica usava linho fino bordado n as roupas de cima.
Os reis usavam, às vezes, mais uma peça, sem elhante à túni
ca ou éfode dos sacerdotes. Tanto os reis como os sacerdotes
usavam u ma tiara trabalhada, para simb olizar a sua posi ção.
O adorno desses trajes contrast ava forteme nte com a simpli
cidade das roupas da m aioria das pessoas.
Grande parte das mulheres, nos tempos bíblicos, usava
roupa branca e simples, embora também se vestissem com

tecido azul trajes


tiam com ou preto, feitofino
de linho em ticasa.ngido
As m de coresulhere s ricases,
brilhant sequase
ves
sempre escarlate ou púrpura, enfeitados com bordados, jóias
e detalhes em ouro ou prata (2 Sm 13. 18) . Os m esmos trajes
eram usados nas ocasiões festivas e nos casamentos (2 Sm
1.24; Ez 16.10,13). A roupa de baixo da mulher era igual à
do homem, só que mais alta no pescoço e caindo normal
mente até o tornozelo. O enfeite para a cabeça, em bora rara
mente m encionado na B íbl ia, era pr ovavelmente como o xale
de oração que vemos hoje, sendo mantido no lugar por um
cordão. As mulheres usavam muito um véu preso por um
p e qu en o d ia d e m a de m oed as, q ue ta lv ez fi z e ss e p art e do se u
dote. As jóias eram geralmente feitas de ouro, algumas com
ped ra s se m ip re c io sa s engast adas. D esd e 2700 a. C ., as tu m 
ba s dos re is em U r dão pr ova s d e um a alt a qua li d ad e em
questão de desenh o e habilidade na fabricação de jóias. As
correntes de ouro eram populares, assim como argolas,
tornozelei ras, braceletes e alfi netes para roupa ou cabelo. Os
sapatos consistiam geralmente de sandálias de couro aber
tas.
Cabelos e Cosméticos
N o A nt ig o T es ta m en to , o cab el o com pri do para o hom em
era sinal de viril idade, mas nos tempos dos gregos e romanos,
o cabelo até os ombros, ou mais curto, entrou na moda. As
mulheres tinham orgulho em usar cabelo comprido, muitas
ACulturadosTemposBíblicos

vezes trançado. Porém, nos primeiros tempos do Cristianis


mo, as mulheres foram advertidas sobre gastar demasiado tem 
po em pent eados el abo ra do s, com m ass as d e ca ch os ob tido s
pe lo us o d e fe rr os de enro la r e un gi ie nto s. E m bora o ca be lo
grisal ho m erecesse respeito, pela idade e sabedoria, algumas
mulheres preferiam tingi-l os de verme lho ou preto. Dizem que
I lerod es, o Grande, tingia o cabelo com hena. O s hebreus qua
se sempre usavam barba, que a partir do período romano po
dia ser aparada com as recém -descobertas e caras navalhas d e
aço temperado.
Entre os cosm éticos mais populares estava a pint ura para

os olhos (2misturados
antimônio Rs 9.30), com
feita goma
com cosmético, malaquita
arábica. Estas ou
substâncias
tinham propósito tant o medicinal quanto cosmético, forne
cendo um antisséptico út il para as infecções oculares (freqüen
tes nos países infestados por moscas). Os olhos eram delinea
dos em preto, a fim de parece rem m aiores, e as sobrancelhas ,
escurecidas com um a pasta negr a. Alguma s referências bíbli
cas associ am a m aquiagem dos olhos às prost itutas o u m ulhe
res de vida fácil (metaforicam ente em Jr 4.30 e Ez 23.40). O
ba to m era pre fe ri do pel as m ul he re s do perí odo gr eg o e ro m a 
no, e pó facial, rouge e esmalte para os dedos dos pés e das
mãos eram também usados. Perfumes, óleos e ungüentos ti
nham muita aceitação como presentes (Sabedoria de Salomão
2.7 ), para uso pessoal (Ct 1.13) e especialmen te para ocasiões
rituais, casamentos e festas.
Pesos e Medidas na Bíblia
Peso

gera 1 siclo 0.5g 1/50onças


beca 10 geras 5g 3/16onças
1/2siclo
pim 1,/2becas 7 9 1/4 onça s
3/4siclo
siclo 2becas 10 g 1/2onças
11/2pim
mina 75 pins 500g 1 libra
50siclos
talento 60minas 30kg 66libras
3000siclos

Comprimento

dedo 1/12palmo 2cm 3/4pol.


palmomenor 4dedos 7.5cm 3pol.
1/3palmo

palmo 12 dedos 22.25 cm 9 pol.


3 palmosmenores
ômer( gomedh) 33/4palmosmenores 30cm 12 pol.
1 1/4palmos
cúbito 67palmosmenores 44.5 cm 17 '/2pol.
2palmos
braça 4 cúbilos 2m  2 jardas
8palmos
Medidas de Líquidos

logue 1/12him 0.331 1/1 2 gal.


cab(cabo) 4logues 1.31 1/3gal.
1/3him
him 12logues 3.671 1 gal.
3cabs
sea 6cabs 7.331 2 gal.
bato 3 seás 221 6gal.
ômer 10batos 2201 60gal.
60hins

Medidas de Secos

logue 1/4 cab 0.331 201/2 pol. cúb.


cab 4 logues 1.21 73 pol. cúb.
ômer 7logues 2,41 146 1/2po l.cúb.
seá 3 1/2 ômeres 7.31 1 /4  pécúb.
6cabs
efa 10ômeres 221 3 /4 pés cúb.
3 seás
meioômer 15seás 1101 3 1/4pés cúb.
5efas
ômer 10efas 2201 3 3/4 péscúb.
38 A Bíblia:Um Livro Baseado naH istóri a

Ltonde 1“ A Arqu eolo gia e a Bíblia


fizeramu mp rotesto R K Harrison
contraasatividades
missionáriasde Paulo.
A arque ologia bíbli ca nos faz entrar em contato com os
po vos b íb li cos, o fe re cen do u m a ba se d e co n h ecim en to qu e
perm it e com preen der m elh or a s n arr at iv as bí bli cas. A arq ueo 
logia revela as condições de vida nos séculos passados e, em
alguns casos, recupera objetos m ateriai s usados pelas pesso
as — d esde peças de cerâm ica, até el egantes vasos de ouro e
jó ia s; d e ta ble te s de ba rr o co n te n d o a c o n ta bil id ad e de um a
fam íli a babilónica há m uito desaparecida até rolos de papiro
com regist ros das doenças dos antigos egípcios e os medica
mentos usados por eles .
A arqueologia não tem com o propósito “provar” a verda
de das Escrituras, porque esta revelação de Deus, po r ser ba
sicamente espiritual, deve ser avaliada espiritualmente (leia
1 Co 2.14) . Todavi a, nossa compreensão dessa re velaç ão
como vinda de Deus e recebida por pessoas reais nos ajuda a
ver que nossa fé não é resultado de m itos, mag ia ou folcl ore,
mas está arraigada profundam ente na Históri a.
As descobertas, algumas vezes, parecem ter influência
direta sobre a Bíblia. Por exemplo, em 1983, após três fases
de trabalho no monte Ebal, na Palestina Central, arqueólo
gos israelenses anunciaram a descoberta de uma estrutura
retangular feita de blocos de pedra, qu e fora provavelmente
o altar de pedra construído por Josué no monte Ebal (Js
8.30,31), segui ndo as ordens de M oisés. Ao re dor de toda a
estrutura havia cinzas e restos de ossos de ovelhas, sinais de
que o lugar era religiosamente importante. Os arqueólogos
dataram os ossos como sendo do século XII a.C.
Quando a arqueologia nos ensina a respeito de algumas
das grandes cidades m encionadas nas Escrituras e a posi ção
esplêndida ocupa da por elas nos séculos passados, começ a
mos a ver como o tempo corre: pessoas viveram e morre
ram, governos subiram e caíram até a época em que Cristo
foi r evelado Salvador da humanidade. Apren dem os também
A Bíblia: Um Livro Baseado na Histór ia

que a Bíblia não m ente no que diz respeito a esses famosos


sít ios. Enquanto Jeru salém v eio a ser conh ecida na História
como “cidade santa”, porque o Templo de Deus se achava
ali , outros lugares tornaram -se notórios pela sua perversida 
de. Os judeus consideravam a orgulhosa Babilônia o berço
de toda m aldade, e ela foi destruída pelo juízo divino, como
p re d it o pe lo p ro fe ta Is aía s. A arq u e o lo g ia m o str ou ta m bém
como Nínive, capital da Assíria, lançou o terror entre os
p o v o s p or c au sa da b ru ta li d ad e do s e x é rc it o s ass ír io s. M as
ela caiu igualmente sob um pode r mais forte, como p rofeti
zado por N aum. A alti va Atenas, ce ntro intelect ual da G récia

na Antiguidade,
e ruínas de seus era dedicada
templos ao
podem serviço
ser vistasda deusa
ainda pagã
hoje.Atena,
Corinto,
cidade grega que tinha m á reputação nos dias de Paulo, con
tém o primeiro cem itério cristão conhecido, m ostrando que
a luz do Evangelho pô de brilhar através das trevas do paga
nismo nesse lugar corrupto. Os arqueólog os chegaram até a
desc obr ir o local onde Pau lo fo i julga do po r Gálio (At 18. 12-
17).
Enquanto os especialistas nos ajudam a compreender a
vida e os tempos antigos, muitas das ruínas representam um a
advertência severa quan to ao juízo divino sobre a perversi
dade e desobediência humanas. Neste sentido, portanto, as
pe d ra s ain d a c la m am c o m o te ste m u n h a s da re v ela ç ã o de
Deus med iante a Lei, os Profetas e Jesus.
Escolhemos nove sítios para um breve estudo (veja o
map a na p. 43). Todos eles foram escavado s até certo ponto
e eram im portantes em sua época. Alguns deles já são bas
tante conhecidos através dos registros da história antiga,
assim como nas Escrituras, mas outros são poucos familia
res, por não serem mencionados na Bíblia e por ocorrerem
apenas ocasionalmente nos registros históricos antigos. Tam
bém in clu so s e st ão alg uns sí ti os d esc ob er to s ape nas p or m ei o
de escavações arqueológicas, mostrando que a arqueologia
de fato preenche o quadro da vida antiga, recuperando lo
cais de grande impo rtância, que desapare ceram da Históri a.
Os po ntos fam ili ares aqui discutidos são: Atenas, Babilôni a,
AArqueologiaeaBíblia 41

Jericó, Jerusalém, Susã e Ur. Os menos conhecidos são


Bibl os, Cunrã e Ra s Sham ra (Ugarite).

Atenas
Esta célebre cidade grega recebeu o nome de sua deusa
pro te to ra A te n a e e ra um sí ti o b a st a n te anti go. A c o li n a c o 
nhecida como Acrópole foi ocupada primeiramente, talvez
cerca de 6000 a.C.. Porém, somente séculos mais tarde a
cidade se tornou famosa pela sua cultura e instituições de
mocráticas . Atenas era a principal cidade da Á tica na Grécia

antiga
1’éricles.e Filipe
alcançou o seuacedo
da M apogeu
nia,nopaiséculo V a.C.,dre,
de Alexan como Grand e,
fez dela um centro renomado de filosofia. Atenas era uma
movim entada cidade cosmo polita e os templos na Acrópole


Métodos Arqueológicos
A Bíblia:Um Livro Baseado naH istór ia

constituíam maravilhas de engenharia e escultura. As esca


vações em Atenas esforçaram-se para recapturar o seu es
p le n d o r do pe rí od o bíb li co.
A cidade foi visitada por Paulo em sua segunda viagem
missionária. De especial interesse é a Agora (mercado), que
figurava proeminentem ente nas atividades comerciais e cívi
cas. Ela ficava a noroeste da Acrópole. Paulo passou algum
tempo nessa área, procurando converter os judeus e outros
atenienses à fé em C rist o (A t 17. 17) . Pouco restou da Ágora,
exce to os alicerces dos prédios e o p órtico (restaurado), uma
construção estreita e comprida, com colunas de um lado e
um muro liso do outro. Era o lugar escolhido para palestr as,
conversas e discussões filosóficas.
O Areópago, onde Paulo se dir igiu à assembléia de fil ó
sofos (At 17.22-32), era uma colina rochosa com cerca de
120 metros de altura, situada ao sul da Ágora. A Acrópole
ficava a sudeste, bem próxima ao Areópago. Portanto, en
quanto criti cava a superstição e a adoração nos templos fei
tos por mãos humanas, o apóstolo podia ver o Panteão e os
outros templos decorados com divindades pagãs. O altar ao
“deus desconhecido” era um dentre os muitos na Grécia. Um
altar recuperado em Pé rgamo, em 190 9, t inha a mesma ins
crição. A sinagoga onde Paulo pregou (At 17.17) não foi
identi ficada, embo ra algum as sepult uras j udias tives sem sid o
descobertas em Atenas. O esforço de Paulo para apresentar a
fé como uma filosofia, lamentavelmente, só conseguiu uns
poucos co nve rt id os .

Livro da Bíb lia: A tos


Babilônia
Esta cidade antiga, situada na pl anície de Sinea r (Gn I 1.2),
era chama da Bab-ilu (Portal de Deus). Um a cidade importante
da Mesopo tâmia. Seu nom e fo i menc ionado pela primeira ve z
em cerca de 2000 a.C. Era uma das mais antigas habitações
humana s, tendo sido aparenteme nte construída no sítio da tor
re d e Babel (Gn 11. 2-9) ou em suas cercanias. Famosa com oa
capital de Ham urabi ( 792- 750 a.C.), perdeu o seu poder de-
pois de 300 a.C. A cidade ganhou nova proem inência no rei-
nado de Nabucodonosor (605-562 a.C.), que passou qua
renta anos trabalhando para torná-la a mais esplêndida capital
conhecida.

Escavações no local descobrir am o enorme muro exteri


or da cidade. Esta proteção tinha 26 metros de espessura e
106 de altura. O topo form ava um a estrada sobre a qual qua
tro carros podiam andar lado a lado para impedir os possí
veis ataques à cidade. Vinte e cinco lindas avenidas eram
cortadas por 25 outras, dividi ndo a cidade em quadrados. O
pal ácio re al e ra u m a e st ru tu ra m ag ní fi ca , c er cada p or um m ur o
tri plo com enormes portões de bronze. Os Jardins Suspensos ,
feitos por Nabucodo nosor para a sua rainha meda, Am yit is,
também ficavam nas proximidades. Canais de irrigação e
b om b as le va va m ág ua p ara o cen tr o da cid ade, p ara os ja r-
AArqueologiaeaBíblia

dins , pom ares e parques que cobriam grande parte da Babi


lônia. Não é de admirar que Nabucodonosor se gabasse do
que havia realizado (Dn 4.30).
Os hebreus capturados e deportados para a Babilônia (Jr
52.28-30) devem ter ajudado a em belezar e am pliar a cidade,
mas o seu esplendor não perduraria. Isaías predisse a sua
destruição (Is 13.19) , Jerem ias previu que ela seri a transfor
mada em montões de ruínas (Jr 51.37) e Daniel afirmou que
os medos e os persas iri am con quistá-la (Dn 5.26-28) . Esta
p ro fe cia fo i c um p rid a em 53 8 a. C.
Escavações perto da grande porta de Ist ar revel aram um a
série de tabletes escritos em babilônio, listando as rações de
azeite e cereais fornecidas aos cativos na B abilônia entre 595
e 570 a.C. O rei Jeoaquim de Judá foi mencionado, confir
mando assim a historicidade do cativeiro como descrito em
2 Rs 24.15.
Livros cla Bíblia: Gênesis, 2 Reis, Isaías, Jeremias, Daniel

Biblos
Conhecido pelos antigos fení cios com o G ebal, est e porto
marítimo ao norte de Beirute foi pela primeira vez identifi
cado e escavado em 1860. O sítio foi ocupado quase conti
nuamente, desde 5000 a.C. até o período das Cruzadas. Os
gregos, que comerciavam nesta cidade, a conheciam como
Biblos (“livro”) por ser o centro de fabricação de papiros, e
este nome deu srcem à nossa palavra “Bíblia”. Nos dias do
Antigo Testamento, era um lugar importante para a religião
cananéia, tendo ficado famoso pelos seus artesãos, muitos
dos quais foram empregados por Salomão para construir o
templo de Jerusalém (1 Rs 5.18).
Sendo G ebal um porto, a cidade em pregava carpint eiros
e construt ores de navios, que fabri cavam barcos para os co
merc iantes de Tiro (Ez 27.9). Em cerc a de 1115 a. C., Gebal
foi visit ada por um embaixador egípcio, Wen-Amun, que fora
enviado a muitos lugares por Ramsés XII com o intuito de
comprar cedro para um barco cerimonial dedicado a um deus
Falsos Deuses da Antiguidade

Moloque Amom deusnacional Sf 1.5


(Malcã) Jr49.1,3
1 Rs 11.5,7,33
Merodaque Babilônia jovem deus da Jr50.2
(Bei) tempestade Is46.1
Jr51.44
(Nabu) Babilônia filhodeM arduque Is46.1

Baal Canaã jovem deus da 1 Rs 16.31,32;


tempestade 18.1846
Astarote Canaã deusa mãe; Jz2.13;  10.6
(Astarte) amor,fertilidade 1 Sm 12.10
(Rainhado 1 Rs 11.5,33
Céu) Jr7.18;44.1725
Asera Canaã deusa do mar 1 Rs 18.19
2Cr 15.16
El Canaã chefedo panteão
Osíris Egito morte
Isis Egito vida
Hator Egito deusa mãe
Quemos M oabe deusnacional da guerra Nm21.29
Jz 11.24
1 Rs 11.7,33
Jr48.7
Dagom Filístia deusnacional dos Jz16.23
cereais 1 Sm 5.27
AArqueologiaeaBíblia _j
egípcio. As relações com erciais de Gebal e ram típicas da vida
marítima da Palestina na época de Salomão, e o relato das
viagens e aventuras de Wen-Am un confirma isto.
Uma descoberta interessante feita em 1925 por Montet
foi o sarcófago de Airã, rei de Gebal. Da tado de 1250 a.C., o
caixão, de ped ra, é obra do filho do rei morto. O rei é retrata
do nele, sentado num trono em forma de esfinge diante de
uma mesa preparada com ofertas sacrificiais. A tampa do
sarcófago con tém uma inscrição gravada, iden tificando o rei,
seu fil ho e a na tureza do conteúdo. E sta inscri ção é im por
tantíssima por ser um dos primeiros exemplos da escrita

feníciadescobertos
foram antiga. Outras
n inscrições,
o síti o detumbas,
Biblos, moedas
sendo e edifícios
que alguns arte
fatos reportam a quase 3000 a.C.
Uma nova escrita hieroglífica foi descoberta no ano de
193 0, em Gebal, gravada no cobre e também na pedra. São
inscrições posteriores a 2200 a.C., mas não foram até hoje
decifradas. Sua descoberta demonstra como o povo da Pa
lest ina começou cedo a co locar palavras na forma escr ita.
Livros da Bíb lia: I Reis, Eze quiel

Jericó
Este sítio palestino antigo foi o cupad o pela primeira ve z
em cerca de 8000 a.C., passando a ser, dois mil anos mais
tarde , um a impressionante cidade murada. Ela foi importan
te na An tiguidade, p or situar-se na interseçã o de duas impor
tant es estradas da época, contem plando do alt o a passagem
que subia da p lanície para Jerus além. Depois da vitóri a de
Josué sobre Jericó (Js 6), a ci dade foi recon struída com o um
po vo ado , m as só volt ou a to rn ar -s e im po rt an te no s dia s do
Nov o T es ta m en to . N es ta el eg an te ci da de , J esu s cu ro u um ce go
(Lc 18.35-43) e janto u com o próspero Za queu (Lc 19.1- 10).
Há três sítios no vale do Jordão conhecidos como Jericó. A
cidade do Antigo Testamento, Tell es-Sultan, fica a cerca de
2,4 quil ômetros a noroeste da cidade m oderna (er-Riha), ao
lado da fonte de Eliseu (2 Rs 2.19-22), o único manancial
j A  Bíb lia : Um Livro Ba se ad o na His tóri a

p e re n e na re gi ão. A Je ri có do N ov o T est am e nto fi ca va si tu a


da cerca de um quilômetro e meio ao sul da sua correspon
dente do A ntigo Testamento.
Os esforços de sir Charles Warren foram improdutivos
em Tell es-Sultan, em 1868, mas os arqueólogos Sellin e
Watzinger (1907-09) obtiveram melhores resultados. A es
cavação do m orro de oito acres (1930-36) feita por Garstang,
p e rm it iu q u e id e n ti f ic a s s e q u a tr o c id a d e s su c e s siv a s de
Jericó, datadas de cerca de 3000 a.C. Ele concluiu que Jericó
havia caído diante de Josué em cerca de 1400 a. C. Técnicas
de escavação mais exatas, empregadas por K athleen Kenyon,
(1952-58) modificaram radicalmente as conclusões de
Garstang. O s muros da cidade, que ele atribuíra ao fi nal da
Idade da Pedra (época de Josué), na verdade, pertenciam
aos princípios do Período do Bronze, m ais de mil anos antes
do período de Josué.
Kenyon não conseguiu recupe rar quaisquer traços signif i
cativos da Jericó atacada po r Josué, devido à severa erosão no
local, mas teve sucesso em traçar a história ocupacional do
morro, retrocedendo a cerca de 9000 a.C. Mil anos mais tar
de, Jericó era uma cidade cercada por um muro de pedras,
onde havia pel o m enos um a enorme torr e, para guardar o sí
tio de dez acres.
As tum bas de m eados do Período do Bronze (c. 190 0-
155 0) preservaram um a notável coleção de cerâmicas, ada
gas de metal, ornamentos, banquinhos de madeira, mesas,
camas, jói as, escrínios de j óias marchetados e cam afeus egíp
cios. As escavações em er-Riha expuseram a capital de in
verno de H erodes, o Grande, e Arquelau, com sua cidadela,
páti o s, vil as , p alá c io , e d if íc io s pú b li c o s e a m p la s re sid ê n c i
as particulares.
Livros da Bíblia: Josué, 2 Reis, Ma teus, Lucas.

Jerusalém
Este lugar pode ter sido fundado em cerca de 3000 a.C.,
na parte mais baixa da cidade atual . O riginalmente era uma
fortalez a jebusita, q ue m ais tarde se t ornou a capital de Davi,
Rios, Lagos e Mares da Bíblia OMar
Abana,rio ou Ma rde Quinerete MarOriental
Amom,rio ou Ma rdeQuinerote  Mar Salg ado(MarMorto)
Caná, rioouribeirode ouLagode Genesaré ouMardeArabá
Cedrom, Ribeiro de ouLago deTiberíades ou Mar da Planície
Egito, correntedo (Rio Nilo) GrandeMar(MarMediterrâneo) Pisom, rio
Egito,rioouribeirodo Giom, rio Quebar (Canal ), rio
Eufrates, rio Hidequelou Hidéque l,rio Querit e,ribeirode
Farpar,rio Jaboque,rio Quisom,rio
MardaGaliléia Jordão ,rio Zerede,ribeirode

alojando o palácio real e depois o Templo. Jerusalém foi o


cenári o de algum as das obras de Crist o e o lugar da sua mor
te e ressurreição.
Este síti o antigo é me ncionado nos textos egípcios de E xe
cração, do século XIX a.C., e nas lâminas de Amarna, do
século XIV a.C., registros esses mantidos durante o período
em que os jebuseus control aram Jerusalém. Os jebuseus cons
truí ram um aqueduto subterr âneo, que retirava água do ma
nanci al de Giom e a levava para dentro dos muros da cidade.
() sistema foi aperfeiçoado por Ezequias (2 Rs 20.20; 2 Cr
32.3 ), que mandou fazer um túnel terminando no tanque de
Silo é. Um a inscrição hebraica do século VIII a.C. junto à en 
trad a do tanque, descob erta em 188 0, comem ora este event o.
Outro tanque, Betesda (Betsaida), também foi localizado em
Jerusalém debaixo da igreja de Sant’Ana. Em uma de suas
pa re de s p ode-s e ve r a fi gur a d esb ota da d e um an jo ag itan do as
águas (Jo 5.2-9).
A investigação dos muros da cidade antiga t em aprese n
tado problemas porque Jerusalém foi se deslocando para o
nort e com o passar do tempo. W arren e W ilson descobriram
que os níveis mais baixo s do muro, a oeste, eram herodiano s,
embora alguns arqueólogos os considerassem obra de
N ee m ia s. W ar re n d escob ri u o m uro de D av i no m onte O fe l
e pô s à m o str a p art es das vel has fu n d a ç õ e s je b u sit a s. A s te n 
tat ivas de encontra r o túmulo de Davi fraca ssaram, em g rande
pa rt e dev id o à d estr u iç ã o do s pré d io s na p art e m o n ta n h o sa a
sudeste. M as as ruínas de uma torre maior foram descobertas
nas proxim idades, talvez a menc ionad a por Jesus (Lc 13.4).
A Bíblia: Um Livro Baseadona Histór ia

A localização do Gó lgota, em relação ao muro ocidental


nos dias de Jesus, tem sido muito debatida. Alguns afirmam
que a moderna igreja do Santo Seoulcro marca o lugar da
crucificação e sepultamento de Cri to, outros apontam o sí
tio junto à porta de Damasco, conhecida como túmulo do
Jardim. O sepulcro na rocha ali encontrado data entre 100
a.C. e 100 d.C., podendo ter guardado o c orpo de Cristo.
Além das cam adas de entulho que s e acumu laram no de
correr dos séculos em Jerusalém, os arqueó logos enfrentam
outro problema em sua busca por sítios bíbli cos importantes:
Jerusalém sempre foi habitada, e continua sendo hoje. Isto

signifi ca que
dadosam enteasescolhidos,
escavaçõese estessónão
podem
são, nosergeral,
feit as em sít ios cui
conside
rados os m ais prom issores. Não obstante, descobertas va lio sas
continuam a ser feitas. Em 1983, estudantes da faculdade de
W heaton, ao escavarem na base da igreja de Sto. André, ao su l
do vale do Hinom, recuperaram de um túmulo do século VII
a.C. um amuleto de prata com a inscrição YHWH em letras
antigas, o nome divino do Senhor. Esta é a pri meira m enção do
nom e de Deus já encontrada em Jerusal ém.
Livros da Bíblia: 2 Samuel, 1 e2 Reis, 2 Crônicas, Mateus,
João, Hebreus.

Cunrã
Este lugar, que fi cava num a área deserta a cerca de 128
quilômetros de Jericó, foi fundado cerca de 130 a. C. por um
grupo religioso que se separara do judaísmo contemporâ
neo. Seus escritos, os rolos do mar M orto, mostraram -se ex
tremamente importantes para o estudo dos períodos
intertestamentário e cristão p rimiti vo.
Em 194 7, um j ovem pastor beduí no estava procurand o
um animal perdido nas encostas escarpadas do wadi Cunrã,
a noroeste do mar Morto, quando encontrou vários vasos
cheios de rolos anti gos de couro, junto c om outros fragm en
tos de manuscritos. Foram feitas t entativas de vender os ro
los a um antiquário em Belém, e em determ inada época os
Cunrã

rol os foram separad os em dois grupos para serem reunidos Plantadacolônia


apenas mu itos anos mais tarde. Enquanto iss o, eruditos ju  comunitáriaem  Cunrã.
deus e americanos haviam descoberto que os manuscritos
eram pelo menos mil anos mais antigos que os primeiros

manuscritos conhecidos da a bibli Bíbli


Os rolos formavam otecaadahebraica.
comunidade de C unrã.
Pesquisas cuidadosa s em 11 cavernas e outros lugares pró
ximos ao sít io perm itiram recuperar cerca de quinhentos d o
cumentos, a maioria eni fragmentos. Cerca de cem desses
rolos são liv ros do Antigo Testamento em hebraico, incluin
do uma cópia de Isaías, que é o mais antigo manuscrito de
um livro completo do Antigo Testamento e talvez date de
100 a.C. Os rolos bíblicos demon straram a exatidã o da trans
missão dos textos hebraicos já conhecidos.
52 A Bíblia:Um Livro Baseado naHistória

 Outros rolos dão uma idéia da vida na comunidade de


 Cunrã. Eles incluem uma regra com unitária, uma coleção d e
 hinos, comentários bíblicos e outros escritos. Um “rolo do

templo”, adquirido pelos israelitas em 1967, confirma os

ensinos estritos dos elementos mais conservadores do
farisaí smo. Um com entário sobre Hab acuque ilumina os ob
je ti v o s d a c o m u n id a d e d e C unrã . O g ru p o p o d e te r su rg id o
em ce rca de 200 a.C., como um protest o contra o judaísmo
contemporâneo, e seus membros se estabeleceram no deser
to da Judéia para estudar a Escritur a sob um “mestre j usto” .
A com unidade se considerava o remanescente israel ita f iel ,
destinad o a fazer os preparativos para o dia do Senhor, e seus
membros esperavam um profeta como Moisés (Dt 18.18),
um Messias davídico e um sacerdote aarônico. O Messias
derrotaria os inimigos do remanescente, e o sacerdote gover
naria o estado.
A colônia de Cunrã foi escavada pela primeira vez em
195 3. Os arqueólogos descobriram os lugares onde a com u
nidade vivia, cisternas para rituais de batismo, um sistema
de aquedutos, o aposento onde os rolos foram escritos e um
cemitério.

Ras Shamra (Ugarite)


Ras Shamra, um a colina de grandes proporções na costa
sír ia, a cerca de quatrocen tos quilôme tros ao sul da foz do
rio Orontes, marca o sítio de um centro cultural cananeu
antigo, conhecido como Ugarite. A descoberta mais impor
tante para os arqueólogo s bíblicos nesse local talvez tenha
sido os escritos em ugarítico, uma língua bem próxima do
hebraico bíblico e essencial para o estudo do Antigo Testa
mento.
A cultura de Ugarite chegou ao seu apogeu no século
a.C., e depois declinou, desaparecendo. Foi redescober -
ta em 192 8, quando um lavrador síri o bateu na parte superior
de uma rica tumba enquanto arava. O pequeno morro foi en
tão escavado sistematicamente, sendo retirados dele objetos
A Bíblia: Um Livro Baseado naHistória

de ouro, uma surpreendente variedade de cerâmica grega,


um conjunto de pesos e vári as imagens de bronze. Algum as
ferramentas e armas de bronze foram recuperadas em exce
lentes condições.
A descoberta da linguagem ugarítica surgiu quando os
arqueólogos enco ntraram muitos tablet es de argila contendo
sinais estr anhos: escrita cuneiform e de caráter alfabético em
vez de silábico. Quando decifrados, os tabletes mostraram
uma relação lingüísti ca aproxima da com o idiom a fení cio e
o hebraico bíbli co, indicando també m que o povo de Ugarite
fazia uso da escrita alfabética muito antes dos fenícios , que

pr ovAavlinguagem
el m en te uga
h e rd aríti
ram a id éi a.form as lit erárias que tam
ca contém
bé m ocorr em na p o esi a he bra ic a. O e st u do e a com p ara ção
ajudaram a esclarecer várias passagens hebraica s difí ceis. Ex
pre ss õe s com o “aq uele qu e vai m onta do so bre o c éu d os céu s”
(SI 68.33) são consideradas de srcem canané ia, indicando
que o ugarítico e o hebraico do Antigo Testamento são diale
tos de alguma form a parecidos .
Os escritos recuperados revelaram que cerimônias sim i
lares às dos hebreus eram observadas em Ugarite: ofertas
movidas (Êx 29.24), sacrifício pelo sacrilégio (Lv. 5.15), sa
crifício queimado (Lv. 6.15), sacrifício pacífico (Lv 22.21),
tributo ou manjares (Êx29.41). Embora seja esclarecedor
com parar referênc ias similares nos registros escritos das duas
culturas, as linguagens não são idênticas e não podemos,
p ort a nto , equ ip a ra r a u to m ati c am e nte os te rm os ou re ferê n c i

as.
um Por exem
cabrito plo,cozido
fosse a legislno ação
leite em
da Êmãe,
xodo 23.19,
possui proibindo que
o mesmo
significado de um certo tipo de oferta registrada nos textos
ugaríticos. Existem dúvidas a respeito deste fato, uma vez
que a palavra traduzida com o “cozinhar” significa realmente
“ma tar” e também porque encontram os vários probl emas com
o texto.
Os tabletes de Ugarite regist ram as forma s depravadas e
lascivas da adoração rit ual dos cananeus, m ostrando a ame
aça que essas práticas representavam p ara a fé hebraica tra-
dici onal e indicando que a condenação dessa reli gião no An 
tigo T estamento era justi ficada.
Liv ros da Bíblia: Êxodo, Lev ítico, Deuteronômio, 1 e 2
Reis, Isaías, Jeremias.

Susã
Esta cidade antiga, representada agora por quatr o peq ue
nos montes a sudo este do Irã, é o lugar onde ocorreram os
eventos descritos no livro de Ester. Além disso, Neemias e
po ss iv elm ent e D anie l r es id ir am em S usã dura nt e pa rt e d e su as
vidas.
Situada em local aprazível na antiga Pérsia, a cerca de
3.200 quilômetros a lest e da B abilônia, Susã era a capital de
inverno dos r eis elamitas desde 2200 a.C. Sua prosperidade
começou em 538 a.C., quando Ciro a tornou uma das cida
des mais ricas do Leste. Dario I (521-485 a.C.) estendeu o
império persa desde o Nilo até o Indo, e o esplendor do pe-
A Bíblia:Um Livro Baseado naH istóri a

ríodo se reflete ainda hoje nas ruínas do seu palácio e na


sala do trono.
Daniel, juntam ente com outros judeus da Babilôni a, pode
ter sido levado para Susã depois de 538 a.C. (Dn 8.2), sendo
poss ív el qu e se u e n co ntr o co m os le õ es o corr ess e al i. S e g u n
do a tradição loca l, ele morreu e foi sepultado em Susã. C on
forme relatado no livro de Ester, o rei Xerxes I da Pérsia
(485-465 a.C.) baniu da sua presença a esposa, Vasti, no co
meço de seu reinado em Susã e casou-se depois com Ester,
uma judia atraente e engenhosa que conseguiu livrar o seu
po vo da p ers eg u iç ão (E t 8 -9 ). N eem ia s, al to fu n cio nári o da

realeza
445 a.C.emporSusã, foi nomeado
Artaxerxes I( governador
464-423 a.C.) e civil
ajudouda Ja prom
udéia emo
ver a estabilidade para os judeus que voltaram do exílio à
região de Jerusalém (Ne 2-7).
Escavações iniciadas em 1851 revelaram que a cidade
cobria quase cinco m il acres e estava dividi da em quatro par
tes: o monte da cidadela, a área do palácio, o distrito comer
cial e resi dencial e a planície a oeste do rio. O palácio cobria
123 acres e abrangia a sala do trono, a residência real e o
domicílio do harém. H avia inúmeros pátios, jardins, escada
rias e passagens em arco, como d escritos no liv ro de Ester .
Um cubo gravado com núm eros foi r ecuperado das ruínas e
ficou provado tratar-se de um “pur” ou sortes, tendo sido
esta a ori gem da festa judia cham ada Purim (Et 9. 26). O es 
critor de Ester conhecia muito bem a corte persa, e o livro
apresenta um relato autênti co desse período.

Livros da Bíblia: Dan iel , Ne em ias , Ester.


Ur
Esta cidade era o centro de uma brilhante cultura pagã ao
sul da Mesopotâm ia. Provavelmente fundada em cerca de 2800
a.C., já vivia o seu apogeu nos dias de Abraão (talvez por volta
de 1980 a.C.). Exercia enorme influência social, religiosa e
com ercial na região mesopo tâmica e além dela. Não obstante,
Abrão e Tera estavam preparados para deixá-la, em obediên
AArqueologia eaBíblia 57

cia às instruções divinas (Gn 11.31; 12.1; 15.7). Alguns anos


depois de A braão parti r, a cidade foi saqueada po r assaltantes
elamitas e ficou perdida para a H istória durante muitos sécu
los.
Tudo que resta de Ur é um m onte de 250 acre s. Escava
ções feitas por Woolley (1922-34) no sítio (Tell Mugheir)
revel aram a g randeza da antiga cidade, como nos lugares de
sepultamento de duas pessoas im portantes, possivelmente um
rei e sua mulher. Os servidores foram enterrados com eles,
vest idos cerimonialmente p ara a ocasião. Junto dos corpos
havi a um magnífico capacete de ouro, uma harpa esplêndida
decorada com mosaicos, arti gos de ouro e p rata t rabalhados
e outros belíssimos objetos do período.
W ooll ey escavou também partes do distri to comercial de
Ur e as ruas que levavam a uma área residencial. As casas
eram de dois andares, com estrutura de tijol os e argam assa,
construí das ao redo r dos tr ês lados de um pátio pavimenta
do. Co ntinham cerca de 12 quartos com toaletes e banh eiras
embutidas, lareiras e font es. Edifícios de escolas em ruínas
continham tabletes inscritos com exercícios para os alunos:
aritmética, literatura e outras matérias. Pequenas capelas fo
ram encontradas em toda a região de Ur, algumas delas em
resi dências parti culares. O enorm e zigurate (templo em ca
madas) de N ana, a deusa- Iua, sobrepunha-se a todos os ou
tros prédios da cidade.
En terrada bem fundo no monte, Woolle y descobriu uma
camada de 2,5 metros de argila depositada pela água, que

atri
leitobuiu ao dilúvio
srcinal do rio.deTraços
Noé mde depósitos
as que pode ter representado
de uma enchente o
em outros sí tios d a M esopotâmia tinham um a data um pouco
diferente daquela do estrato de Ur, fixada por Woolley, tor
nando-se difícil confirmar suas afirmações e impossível usar
suas descobertas para saber se o dilúvio de Noé foi local ou
global.
Liv ro da Bíb lia: Gê nesis
A Bíbli a: Um LivroBaseadonaH ist óri a

Breve Cronologia
dos Eventos Bíblicos
R.K. Harris on

Os vários livros da Bíblia, escritos durante um período


de pelo menos 1.2 00 anos, recapitulam a história de um povo
especial e suas interações com m uitas outras culturas. Desde
que todos os povos anti gos tinham mais de um meio de con
tar o tempo e os escritores bíblicos tinham interesse em
cronometrar eventos,
que nos interessam, geralmente
não é de adm muitoirar diferentes daquelesdo Ori
que os eruditos
ente Próximo tivessem dificuldade em estabelecer uma cro
nologia fixa dos eventos bíblicos.
Os primeiros p eríodos da história bíblica apresent am as
maiores dificuldades, como era de se esperar. A evidência
arqueológica da habitação huma na na antiga Jericó e em ou
tros sítios do Oriente Próximo reporta a 8000-5000 a.C., o
chamado Período Ne olítico Précerâmica , antes do uso do
metal (- litico srcinário da palavra grega para “pedra”). A
transição das ferram entas e arma s de pedra para o metal, mais
fácil de derreter, t eve lugar possivelmente no período de 4000-
3000 a.C., e denomina-se Calcolítico (calco, termo grego
para “co b re ” ou “l a tã o ” ). E st a tr ansiç ã o é vis ta em alg um as
escavações no Egito e na M esopotâmia. A cultura sumeriana,
que cresceu evidentemente nesse período, era proeminente
no Primeiro Período do Bronze (3000-2000 a.C.), que tam
b ém m arc o u a ascen sã o de um po vo se m ít ic o pr im itiv o, os
acádios. Muitos sítios arqueológicos do Oriente Próximo
datam do Período do Bronze Mé dio (2000-1500 a.C.). O Úl-
timo Período do Bronze (1500-1200 a.C.), pouco antes da
introdução das ferramentas e arm as de ferro , viu a queda das
culturas hitita e ugarítica e a ascensão do poder filisteu.
Em que período viveram Abraão e os outros patriarcas
hebreus do livro de Gênesis? Evidências arqueológicas de
alguns costumes descritos em Gênesis 11-50 poderiam ser
60 A Bíbl ia:  Um LivroBaseadona Hist óri a

usadas como argumento favorável a cada um dos períodos


do bronze. D esde que tal evidência indiret a possa ser inter
p re ta d a de v ári as fo rm a s, é m elh or d e ix a r em abert o so bre as
po ss ív eis da ta s, pe lo m en o s até a é p o c a do re in o u nid o de
Israel sob Saul, Davi e Salomão. As tabelas que se seguem
(pp. 67-75) m ostram que a opinião dos eruditos está dividi da
quanto às datas dos eventos bíblicos até essa época, período
em q ue a docum entação h istóri ca das fontes extrabíbli cas se
torna relativamente sólida.
N e ss as ta bela s, a co lu n a c e ntr al m o str a os ev en to s b íb li 
cos associados com as datas na coluna da esquerda e tam
bém as part es da B íb li a que est avam se nd o esc ri ta s a p ro x i
mad amen te nessa época. A coluna da direita menciona parte
Aspirâmide s, Cairo, da evidência arque ológica ou h istóri ca para atri buir o evento
Egito. b íb li c o a es sa data par ti cula r. O m at er ia l na co lu n a da dir ei -
Arqueológicos
na Palestina
Antiga
V * '
Mar da Gali téia

GRANDE
AÍAJ? »'■'
V ■
*
!

.....................®

Rio Jordão

' *

Mar Morto

la, em parênte ses, significa que, para o período de tem po em


consideração, os itens mencionados podem ter alguma in

fluênci a sobrehistórica
documentação o período, m possível
sólida as deixam de oferece
em períodos poster o t ipo de
riores. Todas as datas mostradas devem ser consideradas
como aproximadas, especialmente as precedidas por “c.”
(do latim circa, “cerca de”) (utilizar os mapas das pp. 61-
62 para localizar os sítios arqueológicos. Veja também as
pp. 145 e 2 5 0 p a ra a c ro n o lo g ia d os li vro s do AT e N T ).
Tabela Cronológica de Eventos Bíblicos
Data a.C. Eventobíblico Fatohistóricodocumentado

Períodopatriarcal: Quatro datassugeridas

21661805  Patriarcash ebreus( Gn 1150 , (Existema lgunst abletesd ea doção
estasdat as correspondema  destep eríodo sumério,21 00a .C.,e do
umêxodono séc uloXVa.C .e babilônioant igo,2000 a.C .Ou tra
aote xtohebrai codeE x12.40,  confirmaçã ovemdete xtosdosé culoXX
queafir mate remos isra elitas a.C.enco ntradosemAl alak e,
hab itado noEgi to430 anos. possivelmente,d oma terialde Eb la.)

19521589 Patriarcashebreus. Estas datas (Alguma confirmação dessasdatas


também correspondema um procededetextosdoséculoXVIIIa.C.
êxodo anterior,massebaseiam encontradosemM ari, textosdo século

natraduçã ogrega primitiva XVa.C.,deNuzu,etextosdoséculo


(Septuaginta)de Ex 12.40, XVIa.C., deAlal ak.)
aqual afirma queosisraelitas
passaram430anosnoEgito
enaterradeCanaã,fazendo
comquea estadano Egitofosse
de apenas215anos .

19501650 Patriarcashebreus. Estasdatas (TextosdeMari,NuzueAlalak


correspondemaumêxodopos- indicam ah istoricidade doscostumes
terior, noséculoXIII,e represen- mencionadosemGênesis,  taiscomo
tamumaculturado Períododo  adoção,vendadodireitode
Bronze Médio. nascimento, testamentosno leitode
morte,contratosdecasamentoe
escolha de herdeiros.)

15001300 Patriarcashebreus. Estasdatas (Aconquistade Canaã peloshebreus


correspondemaumêxodono estariaemprocessoquandoofaraó
séculoXIII a.C. erepresentam uma egípcio Meneptá, filho de RamsésII,
cultura da EraAma ma Posterior, invadiua Palestinaemc. 1225 a.C.)
dosécu lo XIVa.C.

Oêxodo:duasdatas sugeridas

c. 1446 Êxodo(Ex,Lv,Nm). Estadata (CerâmicasmicenasIII Bdo  período


éindicada  em 1 Rs 6.1,que dosjuizesencontradas em Hazor,
afirmaterSalomãocomeçado cidadedestruí da na conquistade
aconstruiroseutemplo480anos Canaã, sugeremestadata mais
depoisdoêxodo,sendoconfirma- antiga.)
da porJz 11.26.
Dataa.C. Eventobíblico Fatohistóricodocumentado

c. 1280 Êxodo. Estad ata ésugerida por Êxodo 1.11, (Reconstrução de Pitome Ramessés
queafirma terem osescravoshebreuscons- ocorridano séculoXIIIa.C.
truído ascidades de Pitom eRamessés. (O Israel éconsiderada uma nação na
Pentateucofoiescritonesteperíodo.) esteiatriunfal, ou monumento, dofara ó
egípci oMeneptá c. 1200a. C.)

Asperegrinações nodeserto:duasdatassugeridas

c. 14461406 Peregrinações (Nm, Dt) (Não hádocumentaçã o externa.)

c. 12701230 Peregrinações. Asdatasdependem (Não há document açãoexter na.)


daquelasescolhidasparaoêxodo
eaconquistadeCanaã.

Aconquistaeo período dosjuizes:duasdatas sugeridas

c. 140610 50 Aconq uista(J s)eosju izes(J z).Estasdatas Acidadede Hazorfoi destru ídana
sãobaseadasnaidéiadequeoperíodo conquistadeCanaã,eacerâmica
dosjuizesdeveterexigidováriosséculos. micena IIIB encontrada ali sugere
paraaconqui staumadatalogo após
1400a.C.

c.l2301025 Aconquista eosjuizes . Estas datas (Algumas evidências sugerem que


sugeremque asnarrativasdosjuizes Beteie Hazor nãoforam conquistadas
sesobrepuseram. atéoséc.XIII  a.C.,quand oascidades
dosfilisteuseramfortes.

Oreinounidode Israel (c. 1050931 aO.)

1050 Reinadode Saul (1 Sm 831). Umapontadearadodeferro


encontrada em Gibeá, provavelmente
oquartel generalde Saul, foi dotada
dec.1010a.C.

10109/0 Reinadode Davi (2Sm; Foramencontrados algunsmuro s,


1 Rs 12; 1 Cr1129). quepodem serosde Davi,

[EscritosJosué,Juizesealguns construídossobreantigosmuros
Salmos.) jebusitas emO fel, Jerusalém.
Milo éconst ruídapor Davi(2 Sm 5.9).

970930 Salomão( Foramescritos1 e2Sm, GezereMegidofortificadas


Rt, algunssalmos,muitosprovérbios  (1 Rs 9.1517)Temploe
eEclesiastes.j palácio realconstruídosem
Jerusalém(1 Rs 9.1,15).
Dataa.C. Eventobíblico Fatohistóricodocumentado
0  reinodividido:Israel
931910 Jeroboão1(1 Rs 11  14)
910909 Nadabe (1 Rs 15.2531)
909886 Baasa(1 Rs 15   16)
886885 Elá(1R s1 6.810)
885 Zinri(1 Rs 16.920)
880874 Onri (1R s 16.1628) Mencionadona PedraMoabita
enosanaisassírios.Samaria
fortificada (1 Rs 16.23,24).
874853 Acabe(1 Rs 16  22) Provavelmentefortificou
Samaria(1 Rs 16.29).Muitos
painéisdoseuperíodo,trabalhados
em marfim,foramrecuperados. 
Mencionadonainscriçãodo
monolitodeSalmanezerIII,reida
Assíria,c.838.
853852 Acazias(1 Rs2 2.51; 2Rs 1).
852841 Jorão(2Rs3 9).
841814 Jeú (2 Rs9 1 0). CitadonoObelisco Negrode
SalmanezerIII,c.838.
814798 Jeoaca z(2R s 1013)
798782 Jeoós(2 Rs 13.10 12 )
782753 Jeroboão II (2Rs13 14) SelodeJaspedeShema,emMegido,eo
(coregente (OlivrodeOséiasfoiescrito, óstracosamaritano(registrosem
fragmentos
desde793) provavelmenteduranteeste decerâmica)sãocontemporâneosde
período). artefatosdoséc.VIII.
753752 Zacarias(2 Rs 15.812)
75 2 Salum(2 Rs15.1315)
752742 Menaém (2Rs 15.1422) MencionadonosanaisAssíriosde
TiglatePilesserIII,c.742,encontrados
emNinrode.
742740 Pecaías(2Rs 15.2326))
740732 Peca(2 Rs 15.2531) MencionadonosanaisAssíriosde
TiglatePilesserIII,c.742,encontrados
emNinrode.
732722 Oséias( 2Rs1 517) MencionaseasaídadeSamariaem
722 nosanaisassíriosde Korsabad.
931913 Roboão(1 Rs 1214 ) Ainvasão da Palestinasuasforças,
c.925,descritanainscriçãodofaraó
egípcioSisaque,emCarnac.

913911 Abias(1 Rs 15.18)

911870 Asa(1 Rs 15.924)

870848 Josafá( 1 Rs15 ;2Rs8;2 Cr 17 21 ).


(coregentedesde873)

848841 Jeorão(2 Rs8.1624;


(coregente 2Cr2 1  22).( Obadias
desde853) escrito?)

841 Acazias(2Rs89).

841835 Atalia(2R s 11;2Cr22 23 ).

835796 Joás(2 Rs 1112).

796767 Amazias(2 Rs 14.120).

767740 Uzias(2R s 14 15; 2Cr26).


(coregente [Algunsprovérbios,
desde790) AmóseMiquéiossãoescritos.Já? 
Joel?Jonas?)

740731 Jotão(2 Rs 15;2 Cr27).


(coregente
desde750)

731716 Acaz (2Rs 16) ApelaparaTiglate


(coregente PileserIII,p edindo
desde744) ajudaaosassírios
contraaSíriaeIsrael
Judátevedepagartributo.

716686 Ezequias(2 Rs 18  20). AquedutodeSiloé(2 Rs20)


(coregente 1Escritosalgunsprovérbiose construídoem701 quando
desde729) CantaresdeSalomão) SenaqueribesitiouJerusalém.

687642 Manassés(2  Rs21.118; OrdemdeEsarHadon,


(coregente 2Cr33).( Isaíasescrito?) reidaAssíria,paravisitarNínive.
desde696)

642640 Amom (2 Rs21.1816).


640609 Josias(2Rs2123],
(Naumescrito.)

60 9 Joacaz(2 Rs23.313 4).

609597 Jeoaquim(2 Rs23 24 ).


(HabacuqueeSoíoniasescritos.)

597 Joaquim (2 Rs24.615) Exiladopelosbabilônios.

597586 Zedequias(2Rs2425) QuedadeJerusalémem597e587,


confirmadapelaCrônicaBabilónica.
CartasdeLaquisescritaspoucoantes
daquedadeJerusalémem587.

586582 Gedalias(2 Rs25.2 225).


[JeremiaseLamentações 
escritos. 1 e2Reis?)

(Nota:Ossistemasantigosdecálculoresultaramemproblemascronológicosparaoperíododamonarquia
dividida.]

597538 ExílionaBabilônia. / Alguns Tabletesderação


salmos,EzequieleDaniel.) desenterradosperto do pórticode
Istar,naantigaBabilônia,mencionando
Joaquimcomopreso ,juntocomout ros
príncipes reais.Selosimpressoseum
selodaPalestinamostramqueosbens
deJoaquimestavamprovavelmentesob
aguardadeumdespenseiro.

53 8 Quedada Babilôniaedecreto Decretopreservadono


deCiro (Ed 1.24). cilindrodeCiro.

535515 Voltadosexiladospara aJudéia(Ed2).

52 0 AgeueZacarias

516 Temploconcluído. [AgeueZacariasescritos.)

486465 Períodode XerxeseEster


(Et110)

458444 Obra deEsdraseNeemias. NomedeGesém(N e 2.19;6.1)


[AlgunssalmoseJoelescritos?) confirmadoemtigeladeprata
do sec.Va.C.Tobias (Ne 2.10;6.17)
mencionadonospapirosZeno.
CastelodafamíliapertodeAmã,
agoraemruínas.
Dataa.C. Eventobíblico Fatohistóricodocumentado

4 40 Malaquias [Ester,Esdras,Neemios,
Malaquias, 1 e2C rônicasescritos.)

PeríodosintertestamentárioedoNovoTestamento

33165 a.C. Períodog regonaP alestina. 0g regotornaseo idioma comum


do OrientePróximo. A culturagrega
seespalha.
300 28 7a .C Simão,s umosacerdoteem
Jerusalém.
190a.C. Provávelfundação RolosdomarMorto.
dacomunidadedomarMorto

175a.C. AntíocoIVEpifânio(Veja
1 Macabeus,nosapócrifosdo
AntigoTestamento.)

167a.C. RevoltadosMacabeus (1 Macabeus)

14337a.C. Reinadodosasmoneus.

65a.C. Períodoro mano naPalestina.

404a.C. Herodes,oGrande AmpliouoTemplo,construiumagníficas


estruturas, fortificouMassada.

30a.C.a Auqustoimperadorromano Muitasinscriçõese


14d.C. (Lc2.1). obraspúblicas.

c.4a.C. NascimentodeCristo(Lc2), CirêniojLc2.2)


governadordaSíria.

d.C1430 MinistériodeCristo(Mt, Mc, Lc,Jo). Pilatos(Mt27)


ProcuradordaJudéia.
(Josefo:Antigüidades, 18,3,1;
GuerradosJudeus,2,9,1),

36d.C ConversãodeSaulo(Paulo ) (At9.130).

4648d.C. Primeiravi agem missionáriade Paulo


(At1314).( GálataseTiagoescritos.)

4952d.C. Segundavia gem missionáriade Paulo


(At1518). [Tessalonicensesescrito.)

5358d.C. TerceiraviagemmissionáriadePaulo
(At1821).( Romanos,
/ e 2Corintiosescritos.)

70d.C. QuedadeJerusalém. (Documentosdo


Novo Testamentocompletadosem
c.9 5d.C.)
0 que a Bíblia
Ensina sobre
Cristo e a Fé Cristã

Introdução 72

Nascimento eInfânciadeJes us 72

0  BatismoeoIníciodoM inistéri odeJe sus 76

0 M inistériodeJ esusnaGaliléia 79
0  Ministér iodeJesusna Peréia eJudéia 83
A Mo rte ea RessurreiçãodeJesus 87

Introdução 92
AVisão deJesusemRelaçãoa Deus 92

AVisão deJesusem Relaçãoa SiMesmo 94

AVisão deJesusem Relaçãoà Hum anidade eao Pecado 96

AVisão deJesusem Relaçãoao  Reinode Deus 96

A VisãodeJes usemRelaçãoà Vida Cristã 98

Introdução 101

0 Credodos Apó stolos 102


72 O que a Bíblia Ensina sobreCristoea Fé Cris tã


 A Vida de Cristo
 WalterA.Elwell

Jesus de N azaré é a pessoa m ais importante que já viv eu.


Ele influenciou mais vidas e civilizações do que qualquer
outro. Muitos esperam, ainda hoje, serem orientados e inspi
rados por Ele, mais que por qualquer outro. A resposta do
N ov o T e st am en to é que Je su s nã o e ra ap e na s m a is u m se r
humano, mas a encarnação de Deus. Nenhuma desculpa, ou
mesm o qualquer defesa, relacionada a esta afirmação é dada.
Ela é feita simplesmente com o oferecimento de prová-la
p ela exp eri ên cia . O fa to de Je sus se r q u e m E le d is se qu e er a
está provado na realidade da vida diári a e não som ente nos
p ro ce ss o s de ra cio cín io . O s E v an ge lh o s sã o a fo nte bás ic a
de informações sobre J esus: M ateus, Marcos, Lu cas e Jo ão.
A pa rtir del es é possí vel recon struir u m esboço sobre o que
Ele fez e diss e. Não ficamo s sabendo tudo que gostaríamos,
mas eles contêm o suficiente para não nos desviarmos. A
vida de Jesus pode ser dividida em cinco períodos: nasci
mento e infância, bati smo e primeiro m inist ério, ministéri o
na Galiléia, na Peréia, na Judéia, morte e ressurreição.
Nascimen to e Infância de Jesus
Os Ev angelhos registram vários eventos significati vos que
p re c ed e ra m o n asc im en to de Je su s, po is fo rnecem in fo rm a
ções para compreendermos melhor quem Ele era e qual o
seu propósito aqui na terra. Estes eventos se concentram em
Maria, mãe de Jesus, e Isabel, mãe de João Batista.
Havia um clima de e xpectativa nos últ imos anos do rei
nado de Herodes. Ele fora um líder tão perverso que muitos
esperavam a intervenção de D eus na histór ia, a fi m de corri
gir seus erros. Uma dessas pessoas era um velho sacerdote
chamado Zacarias, que foi visitado por um anjo enquanto
exercia seus deveres sacerdotais. Foi-lhe dito que sua mu
lher, que já passara da idade de conceber, teria um filho, o
qual receberia o nom e de João . Nem Zacarias nem sua m ulher
 Isabel pod iam crer nisso, mas aconteceu . Dura nte o sétimo mês
 de gravidez de Isabel , sua jovem prima, chamad a M aria , tam
 bé m re ce be u a vi si ta de um an jo . E m bor a es ta fo ss e virg em ,
foi-lhe anunciado que seria a mãe terrena do Filho de Deus.
Sua humilde aceitação da i nexplicável vont ade divina perma
nece como um exemplo de como devem os responder à vont a
de do S enhor em nossas vidas. Jos é, futuro marido de M aria,
também foi informado por Deus do que sucederia e aceitou,
igualmente de bom grado, a vontade de Deus. Ambos co mpre
enderam que uma vida de perplexidade e sofrimento os aguar
dava. Maria visitou Isabel na Judéia e ficou com ela durante
três meses. Nesse período de tempo, foi confirmado que ocor
rências milagrosas estavam prestes a acontecer.
Depois de M aria ter voltado para a Galiléi a, o imperador
rom ano C ésar Augusto fez passar um decret o, exigindo que
cada um voltas se à sua cidade ancestr al para registrar-s e, a
fim de pagar impostos. Maria e José tiveram de viajar para
Belém na Judéia, por serem descendentes de Davi. O nasci
mento de Jesus acon teceu ali . A história é contada com sim-
AVidadeCristo

pli cid ad e no E van ge lh o de L uc as . N ão ha v ia lu gar n a ho spe 


daria para os viajantes cansados, e eles se vi ram forçados a
p a ss a r a n oit e no q ue pare c ia um es tá bulo . A li , em m ei o à
po b re za e in d if ere nç a te rr enas, m as c om a acla m ação div in a,
Jesus nasceu. Os pastores, avis ados do grande acontecimen
to pelos mensageiros de Deus, foram maravilhar-se com a
pe q u en a fa m íl ia . T udo era su rp re endente ! A lg o m enos pro 
vável não poderia ser imaginado, nem naquela época e nem
agora — que o Deus Eterno escolhesse entrar neste mundo
dessa forma. Em seu amor e para o nosso bem, desceu ao
mundo na forma de uma criança indefesa, sujeitando-se às
vicissi tudes da existênci a humana.
Segundo o co stume judeu, Jesus foi circuncidado no oi
tavo dia e depois apresentado no tem plo, quarenta dias após
o seu nascimento. Na apresentação, Sim eão e Ana, inspira
dos pelo Esp írito Santo, falaram de Jesus e do que faria futu
ramente. Ele seria a salvação do mundo, um sinal para Isra
el, conhecedor de corações, e um a espada que ferir ia o cora
ção de Maria. A terrível referência à espada indicava que
todos deveriam passar por temp os difíc eis.
M ais t arde, chega ram visitantes do Oriente, os magos (ou
sábios ), guiados por um a estr ela, para oferecer sua homen a
gem ao jovem rei. Ao sabe r diss o, o instável Herode s irou-se
de tal forma, que ordenou a m orte de todos os meninos com
men os de dois anos em B elém e cercanias, es perando desse
mod o eliminar a am eaça que Jesus representava. A criança,
p oré m , nã o est ava lá. A vis ad o p o r m eio de um so nho , Jo sé
levou M aria e J esus para o Egito, onde permaneceram até a
morte de H erodes.
Depois que H erodes morreu, a fam íli a voltou à Judéia e
evidentemente planejava estabelecer-se ali, mas o filho de
Herodes, Arquelau, governava a região . E ra ainda mais de
sequilibrado que o pai, e então José levou a família para
N az aré , na G ali lé ia , on de Je su s cre sc eu até a id ade ad ul ta .
N ão sa be m os quas e nada so br e Je sus desd e o se u nasc i
mento até que tivesse cerca de t rinta anos de idade. Um episó
dio foi registrado quando Jesus tinha 12 anos. Depois da visita
O que a Bíblia Ensina sobreCristoea FéCristã

anual a Jerusal ém, o m enino foi encontrado no Tem plo, discu


tindo teologia com os doutores da lei. Além dessa ocorrência,
não temos outros pormeno res, exceto que Jesus desenvolveu-
se mental e fisicamente, agradando tanto a Deus como aos
homens.
O Batismo e o Início
do Ministério de Jesus
João B atista apareceu no deserto, próximo à Jerusalém, como
um dos grandes profetas do Anti go Testament o. Co rreram boa
tos de que era Elias ou Jeremias que havia ressuscitado dentre
os mortos. João anunciava uma mensagem severa de condena
ção a todos que iam ouvi-lo pregar. Ele dizia que nem os privi
légios de nascimento, nem o fato de ser formalm ente reli gioso ,
ajudariam a ninguém. Os tempos eram drásticos demais para
essas coisas. O machado já estava posto na raiz da árvore e
pr ont o para co rtá- la . H av ia ne ce ss id ad e de re ori en ta çã o es pi ri
tual decis iva. Todos, desde o sumo sacerd ote até o mais despre
zível pecador e o soldado gentio, tinham de arrepender-se, con
fessar os seus pecados, ser batizados e viver de acordo com a
boa m or al e é tica p ara p ro var a su a sinc er id ad e. Is so si gn ific av a
a aceitação de um a nova vida.
João anunciou que o ungido de Deus estava chegando e ba
tizaria com o Espírit o Santo, assim com o ele batizava com água.
Para surpresa de João, Jesus foi ao rio Jordão para ser
bati z ad o p o r el e. Je sus não ti n h a p ecados para c on fe ssa r, p or
que deveria então receber o bati smo? A resposta está na s
pala vras de Je su s: “D e ix a p or agor a, po rq ue ass im no s c o n 
vém cu m prir t oda a justiça” (M t 3. 15). Jesus estava se iden
tificando com o pecado, não o seu próprio, mas o de outros,
a fim de eliminá-lo para sempre. Ele era o Cordeiro de D eus
que tirava o pecado do mundo (Jo 1.29). Quando Jesus foi
bati z ad o , os céu s se a bri ra m e o uv iu -s e um a vo z diz en do:
“Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”
(Mt 3.17).
A e xperiência de Jesus no desert o, que se seguiu imediata
mente ao seu bati smo, teve suprem a importância para Ele, aju
dando a definir que espécie de Messias seria. Três modelos di

ferentes foram oferecidos: o de um reformador humanitário 
(transfor mar pedras em pão); o de um operador de mil agres
(pular do alto do Templo); e o de alguém que desafia a vontade
de Deus (unindo forças com Sataná s). Em cada caso, J esus re
sist iu citando as Escrituras, repelindo a ssim os ataques de S ata
nás. Ele sabia que realizar a obra salvadora de D eus significava
nada menos do que pagar todo o preço. Por mais tentador que
fosse, rejeitou qualquer compromisso que pudesse prejudicai' o
que viera cumprir.
Jesus volt ou à G alil éia, onde a cidade de Cafam aum torn ou-
se o seu quartel general. Já estava escolhendo discípulos, mas
nenhum chamado formal fora fei to para que deixassem as suas
ocupaç ões e o seguissem. Eles pareciam ter voltado às suas vi
das comuns, esperando pelo mom ento em qu e Jesus daria i níci o
ao seu ministério público. Os discípulos de Jesus começaram
ba tiza nd o, o q ue cr io u al gu m a d if ic ul da de co m os di sc íp ul os de
João, mas Jesus permaneceu no fundo da cena. Sua hora ainda
AVidadeCristo 79

não chegara. Jesus fez duas viagens a Jerusalém, uma delas in
cluindo uma entrevista com um d irigente judeu ch amado 12
N ic od em os , qu e re ce be u ord em para na sc er de no vo , do alto Pedro
(ou “novo nascimento”) se quisesse entrar no Reino de Deus. Tiago
M ilagres foram realizados, com o o das bodas de Caná, mas este João
pe rí od o em su a m aio r pa rte foi de in ic ia çã o pa ra Je su s, qu e es André
tava se preparando para a hora em que ocuparia o palco centr al
Filipe
da História. Este mome nto chegou quando Joã o Batista foi pre
so. O tempo da iniciação terminara; chegara o m omento da ação. Tomé

O Ministério de Jesus na G aliléia Bartolomeu


Mateus
Quando João Batist a foi l ançado na prisão por Herodes
Tiago (fil hodeAlfeu)
Antipas, Jesus tomou isso como um sinal de que deveria avan
çar com um a mensagem de reali zação. João era o últ imo da Simãoocananeu
antiga ordem; ele era de fato o “Elias” que deveria vir antes Tadeu (Judasirmão 
da chegada do Messias de Deus. Mas tudo isso agora era deTiago)
história. Jesus apresentou a mensagem de arrependimento, JudasIscariotes
p ro cla m an do que o R ein o de D eu s est ava às port as e a cab ara
de entrar na H istóri a por meio de suas obras e palavras.
O ministério de Jesus na Galiléi a durou aproxim adam en
te um ano e meio. Muitas coisas ocorreram que podem ser
tratadas sob três títulos: o que acontece u, o que Jesus fez e o
que ensinou.
O que aconteceu: Quatro eventos se destacam, sendo de
crucial im portância durante o min istério gali leu de Jesus. Pri
meiro, Jesus escolheu 12 homens com o um núcleo da lide
rança (M c 3.13-19), o que implica no fato de ter reconhecido
a necessidade de ajuda para realizar a tarefa à sua frente,
assim com o o fato de que sua obra con tinuaria após Ele, no
ministério desses indivíduos. A escolha de 12 homens como
apóstolos esta va na analogia de Israel com as suas 12 tribos;
a Igreja que iria surgir seria o novo povo de Deus.
Segundo, João Batista enviou uma mensagem da prisão
perg u nta nd o se Je su s e ra re alm en te quem est ava p ara vir. A
resposta codificada de Jesus afirmou que sim (Mt 11.2-19),

mas o essencial aqui é a natureza do messiado de Jesus. Ele

não seria um conquistador como os de Rom a, mas curaria os 
doentes, daria vista aos cegos e traria esperança para os per
O quea BíbliaEnsi na sobreCristoea FéCristã

didos. A mensagem de Jesus era espiritual, e não política.


Terceiro, Je sus alimentou um a multidão de cinco mil ho
mens, juntame nte com as suas famílias (Mt 4.13-21). Depois
disso, a multidão queria fazê-lo rei, mas Ele recusou. Era
novamente importante que fosse o Messias pretendido por
Deus, e não o que a o pinião popu lar desej ava. A solidão da
sua tarefa começava a pesar sobre Ele, ao com preender que
o povo queria os benefícios das suas obras, mas não se dis
p un ha a pa gar o pre ço do arr e p en d im e n to e d a su bm is são .
Quarto, Jesus retirou-se para Cesaréia de Filipe, onde re
velou que ser o M essi as incluía sua ida para morrer em Jerusa
lém (M c 8.27-38). Pedro resistiu a essa possibilidade, mas foi
severamente
seguiu (M c repreendido por Jesus.
9.2-8) confirmou A transfiguração
que a decisão que se
certa fora tomada.
O que Je sus fez: A atividade de Jesus durante este perío
do destinava-se a mostrar como seria ter o Reino de Deus
pre se n te . E le exp uls ou dem ôn io s, fo rç as e sp ir it u a is que se
opunh am a tudo que era bom para a humanidade. O Reino de
Deus significava a derrubada do reino do mal. Onde quer
que Jesus vá, o mal recua.
Segundo, Jesus curou os doentes. Os evangelhos dão
exem plos representati vos do qu e fez, inclusi ve a cura da fe
bre , le pra , su rd ez, in c a p a cid a d e de fa la r, ce gue ir a, para li si a,
moléstias congênitas e outros. Deus cuida da sua criação;
Jesus foi a personifi cação con creta desse cuidado. Onde J e
sus vai, a doença recua.
Terceiro, Jes us m inist rou a todo tipo de necessidade hu
mana. Encorajou os fracos, alimentou os famintos, acalmou
tempestades furiosas, abençoou a vida normal hum ana com
a sua presença (casamen tos, adoração, viagens etc.), r essus
citou mortos e levou a paz onde havia confl ito. Onde Jesus
vai, a necessidade human a recua.
Quarto, Jesus permitiu graciosam ente vários tipos de dis-
cipulado. Alguns eram discípulos que ficavam em casa; ou
tros deixaram tudo para estar com Ele; out ros ainda o segu i
ram durante algum tempo para aprender e depois voltaram
às suas ocupações norm ais; e ainda outros fi caram em casa
p or cert o te m po e dep ois se ju n ta ra m a E le - is so nã o ti nha
A Vida de Cristo 81

Palestina nos Tempos de Cristo

MARMEDITERRÂNEO



MardaGaliléia

Rioíordão

m •

MarMorto
 realmente importância. Deus quer que sejamos nós mesmos
 e santifica nossas vidas como são, desde que nos entregue
 mos a Ele. Deus ench e as nossas vidas de signi ficado e pro
 pósi to . O nde Je sus vai , a a u sê n c ia de pro pó sit o e o d e se sp e

ro recuam.

Quinto, Jesus entrou em conflit o com os religi osos aco
modados da sua época. E irônico verificar que as pessoas
com uns m ostraram mais interesse em Jesus do que os que se
diziam religiosos dedicados. M as conforme Jesus disse, sã o
os doentes que precisam de médico. Só quando compreen
demos que precisamos de D eus é que podemos ser ajudad os.
Onde Jesus vai, a hipocrisia recua.
O que Jesus ensinou: Os ensinam entos de Jesus, durant e
o período galil eu, podem ser resumidos em poucas palavras .
Para os de f ora, di sse: “Arrependam -se e crei am no Evange
lho. O tempo está próximo e o Reino de Deus já chegou”.
Para os que se aproximaram dele, di sse: “Sigam os preceitos
de Deus como enco ntrados no Sermão do M onte” (Ml 5- 7).
O principal é amar a Deus de todo o coração e amar nosso
pró xim o com o a nós m es m os. Q u an to à su a pes so a, Je su s
disse que viera para cum prir a justiça de D eus, indo a Jerusa
lém para morrer e ressuscitar. Esta era a natureza do seu
messiado.
O Ministério de Jesus
na Peréia e na Judéia
Com pleno conhecimento do que significava ir para Jerusa
lém, Jesus deixou a Galiléia e dirig iu-se para o Sul. Seu m inisté
rio na Peréia e na Judéia duraria cerca de seis meses, culminando
na sua m orte e ressurrei ção. D urante esse período, Ele conti nuou
a pregai; curar, operar milagres e expulsai' demônios. En tretanto,
algumas mudanças ocorreram.
Havia agora m ais conflit o aberto com as autorid ades, à med i
da que Jesus exigia uma transformação m oral na vida del as. De
sua parte, essas pessoas estavam mais de cididas que nunca a eli
minar a quEle que tanto as constr angia. Jesus também se identi fi
cou mais de perto com os perdidos e explicou mais detalhadamente
a sua morte e ressurreição. Agora, suas parábolas davam uma
nova ênfase à salvação, como nas parábolas da m oeda perdida ,
da ovelha perdida e do filho pródigo (Lc 15.1-32). Finalmente,
Ele ressaltou veementemente o custo do discipulado à l uz do que
iria acontecer.
As Parábolas na Bíblia

Apequenacordeira 2Sm 12.14


A viúvaese usdoisfilhos2 Sm 14.111
Ocativoquefugiu 1 Rs2 0.3 54 0
Avinha eas  uvas Is5.17
Aságuiaseavideira Ez 17.310
Osleõezinhos Ez 19.2 9
A panelan o fog o Ez2 4 .314

Panonovoemvestidovelho 9.16 2.21 5.36


Vinhonovoemodresvelhos 9.17 2 .2 2 5 .3 7 3 8
Casasnarochaenaareia 7.2427 6.4749
Osdoisdevedores 7.4143
Osemeadoreosolo 13.38 4 .38 8.58
A candeias obo a lqueire 5.1415 4.21 22 8.16;11.33
Obomsamaritano 10.3037
Oamigoinsistente 11.58
O  ricoinse nsat o 12.1621
Osservosvigilantes 12.3540
Omordomofiel 12.4248
Afigueiraestéril 13.69
Ogrãodemostarda 13.3132 4 .3 0 3 2 13.1819
Ofermento 13.33 13.2021
Lugares de honra 14.714
As Parábolas na Bíblia (continuação)

Ograndebanqueteeos
convidadosrelutantes 14.1624
Fazendoascontas 14.2833
Aovelhaperdida 18.1213 15.46
Amoedaperdida 15.810
Ofilhopródigo 15.1132
Omordomoinfiel 16.18
OricoeLázaro 16.1931
Osservoseoseudever 17.710
Ojuiziníquoea
viúva insistent e
Ofariseueopublicano

Asminas(outalentos) 25 .1 4 3 0 19.1227
Oslavradoresmaus 21.3341 12.19 20 .9 1 6
Asfolhasnafigueira 24 .3 2 3 3 1 3 .282 9 21.2931
Avoltadosenhordacasa 13.3436
Asementeemcrescimento 4.2629
Otrigoeojoio 13.2430
O tesouro escondido 1 3 .44
A pérolad eg rand ev alor 1 3 .45 4 6

Arededepesca 13.4748
O credor incompassivo 1 8 .232 4
Ostrabalhadoresnavinha 20.116
Osdoisfilhos 21.2831
Afestadecasamento 22.214
Asdezvirgens 25.113
As ovelhas e os bodes 2 5 .3 1 3 6
Os Milagres de Jesus

Jesuspassaporentre
amultidãozangada 4.2830
Homempossessopor
demôniocuradona
sinagoga 1.2326 4.3335
CuradasogradePed ro 8 .1 4 1 5 1 .3 0 3 1 4.3839
A pesca maravilhosa 5.111
Curadoleproso 8.23 1 .4 0  4 2 5 .1 2 1 3
Curadoparalítico 9.27 2 .3  1 2 5 .1 8  2 5
Curadohomemcoma
mãomirrada 1 2 .1 0 1 3 3 .1 5 6.610
Curado servod oc enturião 8.513 7.110
Filhodaviúvaressuscitado 7.1115
Tempestadeacalmada 8 .2 3  2 7 4 .3 7 4 1 8.2225
Curad eumendemoninhado 8. 28 34 5. 1 15 8.2735
FilhadeJairoressuscitada 9.1825 5 .2 5  4 2 8 .4 1  5 6
Curadamulhercomum
fluxodesangue 9.2022 5 .2 5  2 9 8 .4 3  4 8
Alimentaçãodoscincomil 1 4 .1 5 2 1 6 .3 5  4 4 9 .1 2  1 7 6 .5 1 3
Curadojovemlunático 1 7 .1 4 1 8 9 .1 7  2 9 9 .3 8  4 3
Curadocego,mudoe
endemoninhado 12.22 11.14

Curadamulhe rcurvada 13.1113


Curadohidrópico 14.14
Curadosdezleprosos 17.1119
Cura de Bartimeue de
outrocego 20.2934 1 0 .4 6  5 2 1 8 .3 5  4 3
CuradaorelhadeMalco 22.5051
Curadedoiscegos 9.2731
Curadomudoeendemoninhado 9.3233
Os Milagres de Jesus (continuação)

Dinheiroencontradona
bocadopeixe 17.2427
Curadosurdomudo 7.3137
Curadocego 8.2226
Transformação da águaem 
vinho 2.1 1 1
Filhodorégulocuradoda
febre 4.4654
Curadoinválido notanque de

Betesda 5.19
Curadocegodenascença 9.141
Lázaroéressuscitado 11.144
Segundapesca maravilhosa 21.111
Jesus anda sobre aságuas 1 4 .2 5 6 .4 8  5 1 6.1921
Curadafilhadamulher
cananéia 1 5 .2 1  2 8 7 .2 4  3 0
Alimentaçãodosq uatromil 15. 32 38 8. 1 9
Afigueiraseca 2 1 .1 8  2 2 1 1 .1 2 2 6

A Morte e a Ressurreição de Jesus


O ministério de Jesus alcançou o seu apogeu durante o
que chama mos ago ra Semana da Paixão. Ele viera para ser o
Cordeiro de Deus, e foi iss o que aconteceu. Depois de entrar
triunfante na cidade de Jerusalém (no dia agora celebrado
como Domingo de Ramos), Jesus discutiu de maneira tão
decidida com as autoridades, que resolveram livrar-se dele,
sem saber que suas tramas m alig nas iriam cum prir misterio
samente o plano redentor de D eus .
N a noit e de q u in ta -f e ir a d e ss a se m ana, Je su s co m eu a
refeição da Páscoa com seus discípulos. Ele explicou que
seu sangue estava prest es a ser derramado com o o sangue da
“nova aliança”, predita pelo profeta Jerem ias (Jr 31.31-34).
Judas, por razões desc onhe cidas até hoje, trai u Jesus e entr e-
 gou-o nas m ãos dos seus inimigos. Jesus foi pres o depois de
 orar no Jardim do Getsêmani, que ficava no vale, do lado
 oposto a Jerusalém. Primeiro, Jesus foi julgado por um tri

b u n a l ju d e u , d ia nte das auto rid ade s civ is e re li g io sa s e d e 
pois en tr egu e ao s ro m ano s p a ra açã o ofi ci al , p o rq u e só el es
p o d e ri a m im p ô r a p en a de m ort e. T an to H e ro d es q u an to
Pilat os interrogaram a Jesus e concordaram em soltá- lo com
uma séria advertênci a, m as as autoridades judias e a m ulti
dão os pressionaram para que fosse morto. Pilatos, homem
inteligente mas de vontade fraca, consentiu e enviou Jesus
p ara se r e xecuta do. Je su s fo i aço it ado até qu ase m o rr e r e
depois publicamente crucificado. Ele sofreu na cruz desde
cerca de nove horas da manh ã até às tr ês da tarde na sexta-
feira (a chamada Sexta-Feira Santa), tendo então morrido
dizendo: “Está consum ado” e “Pai, nas t uas mãos entrego o
meu espírito”.
N in g u é m sa be e x a ta m e n te o que oco rr eu n a qu ele s m o 
mentos terrí veis. O Novo T estamento nos conta apenas que
Jesus morreu por nossa causa, libertando-nos do castigo do peca-
 

"Pai ,perdoalhes, porq ue nãosabe m Filhodaviúvade Sarepta(1  Rs 17.1724)


oquef azem" (Lc23.34). Filhoda sunami ta(2 Rs4.32 37)
"Emverdadetedigoquehojeestarás Homemcujocorpotocounosossosde
comigo noParaíso" (Lc23.4 3). Eliseu (2 Rs 13.2021 )
"Mulher,eisaíoteufilho. Sant osnamortedeJes us (Mt27.50 53)
Eisa ítua  mãe" (Jo 19.26;27). Jesus(M t28.5 8; Mc  16.6;Lc 24 .57)
"Deusmeu,  Deusmeu,  porqueme Filhodaviúva deN aim (Lc7, 1115)
desampar aste? "(M c 15.3 4). FilhadeJairo(Lc8.4142;4955)
"Tenhosede" (Jo1 9.28). Lázaro (Jo 11.144)
"Estácons umado" (Jo 19.30). Dorcas(At9.3642)
"Pai,emtuas mãosentrego Êutico(At20.910)
omeuespírito" (Lc23.4 6).

do, que é a morte. Jesus não morreu como todos morrem, mas por 
todos, no plano de expiação de D eus para os nossos pecados . Este 
é o m aior mistério imaginável. Pãra nós, basta saber que a vonta 
de de Deus foi cumprida e tudo que temos a fazer é reconhecer 
lnimildemente a no ssa necessid ade, curvando-nos diante da cruz
pa ra re ce be r o se u perd ão.
Depois de ter sido colocado num sepulcro fora de Jerusal ém,
o corpo de Jesus permaneceu em paz durante cerca de três dias
(segundo os cálculos judeus, qu alquer parte de um dia pode ser
contada como um dia inteiro, portanto, o período de tempo de
sexta-f eira a domingo equivalia a três di as). Na m anhã de do min
go, o sepulcro estava vazio, porque Jesus se levantara dentre os
mortos, como tinha afirmado. Ele apareceu várias vezes aos ami
gos, incl usive Maria Madalena, Pedro, Tomé, Natanael, Tiago e
João, como também aos outros após tolos e di scípulos não menci
onados. A morte não pôde reter Jesus porque Ele é o S enhor da
morte — e também da vida . Não existe uma explicação r acional
pa ra a r es su rr eiçã o de Je su s. E la foi u m a de m on stra çã o do po de r
e am or de Deus, o qual controla todas as nossas experi ências de
vida, inclusive a morte. Qua renta dias mais tarde, Jesus voltou ao
Pai celest ial para agua rdar ali a sua volta em glória e terminar esta
era, trazendo a salvação final.
O  quea Bíbli a Ensinasobre Crist oea FéC ristã

Os Ensinamentos de Cristo
WalterA.Elwell

Jesus não escreveu livros nem ensinou qu alquer teologi a


sist emática, mas este fato não significa que não tenha co nsi
derado os aspectos das coisas por si mesmo. E evidente que
fez isso. A tarefa a qual se impôs, no entanto, era a de uma
comunicação direta da verdade, e realizou-a de modo dife
rente do que talvez fi zéssem os hoje.
Sua tarefa era basicamen te falar a verdade para os que já

conheciam
evidente as ele
para respostas, mas pessoas
s. E ssas de modo que a mesmaouvido
já tinham ficasseessa ver
dade tantas vezes, que ela perdera a sua urgência e poder em
suas vidas. A fim de cumprir sua tarefa, Jesus decidiu usar
uma linguagem simples e direta para abordar o assunto fa
zendo uso de analogias, parábolas e outras imagens para dar
vida à verdade. O ensino de Jesus nunca era abstrato; nin
guém tinha dúvidas quanto ao alvo de suas palavras. Ele usava
às vezes, paradoxos ou frases altamente d escriti vas para des
p e rt a r a a te nç ão dos o uvin te s. D iz ia co is as com o: “ O s ú lt i
mos serão os primeiros”, ou “Deixa aos m ortos sepultarem
os seus mortos” ou “Quem quiser ganhar a sua vida perdê-
la-á”. Fazi a também ocasionalmente uso de hipérboles, para
levar os ouvintes à auto-anál ise, como q uando disse que se
quisermos entrar na vida, devem os cortar a nossa mão, caso
ela provoque escândalo. Tudo iss o era calculado para forçar

os
cerouvintes
neutro; aouuma escolhabuscava
a pessoa pessoal a verdade
. Era im
até possível
o fim e permane
era
salva ou a deixava de lado como insensatez . As palavras de
Jesus tinham com o objetivo penetrar no coração das pessoas
e forçar uma decisão a favo r ou contra Deus.

A Visão de Jesus em R elação a Deus


A existência de Deus era o ponto central dos ensinamen 
tos de Jes us. Ele não discutiu em mom ento algum o fato de
AVida de Cristo 93

que Deus existe. Ist o é óbvio demais. O bservamos em tudo,


a evidência da realidade de Deus, quer na H ist ória, nas pala
vras dos profetas, na natureza, em nossa vida social ou em
nós mesmos. D eus nos confronta em toda parte, em todos os
tempos e sem cessar.
M as, quem é D eus? Para Jesus, o que foi dit o tradiciona l
mente sobre Deus nas Escrituras era indiscutivelmente ver-

Visões de Personagens Bíblicas em Relação a Deus

Jacósonhou:"Eeisera postanaterra umaescada,cujo topo tocava


noscéus...subiame desciampor ela. Eeisque oSenhorestava  em
cimad ela" (Gn28.12,13).

"Esubir amMoiséseArão,N adabe eAbiú,esete nta dosanciãosde 


Israel.Eviram o Deusde Israel” (Ex2 4.9,10 ).

MoisésviuascostasdeDeus(Ex33.23).

Miquéiasviu"oSenhorassentadonoseutrono,eatodooexército
celestialem péàsua  mãodirei taeàsua esquerda" (2Cr 18.18).

Isaíasviu"o S enhorassentado sobre um altoe sublimetrono " (Is6.1).

Ezequielviu"umasemelhançadetronocomodumasafira;esobrea
semelhançad otrono... asemelhançadum homem" (Ez1.26).

Na visãode Daniel"for am postosunstronos, eumanciã ode diasse


assentou;a sua vesteera branca comoa neve,eo cabelo da sua

cabeçacomoa limpalã;ose utrono,chama sdefogo " (Dn7.9).


Estêvão"fi xand o osolhosnocéu,viua glória  de DeuseJesus,que
estavaàdireita deDeus"  (At7.55 ).

Pauloescreveu:"ConheçoumhomememCristoque...foiarrebatado
atéaoterce irocéu"(2 Co 12.2).

João escreveu: "Elogo fuia rreba tado emespírito,eeisqueumtrono


estavaposto nocéu,eumassentadosobreo trono" (Ap4 .2).
94 O  que aB íbliaE nsina sobre Cristo e aF é Cristã

 dade . E le é a mor, espírit o, santo, bom, todo-podero so, glorioso,


 ju sto , onis cie nte , o nip o te n te , re i sá bi o, re v e la d o r da verd ad e

e verdadeiro. Acima de tudo. Deus é nosso Pai celestial que
 cuida de nós, conhece e satisfaz as nossas necessidades. É
misericordioso conosco, está disposto a perdoar os nossos
pe cad o s, dá boas dá div as a se us fi lh os e se co m praz com as
nossas orações . Co mo D eus é nosso Pai, não precisamos vi
ver ansiosos, mas confiantes na sua atenção e cuidado. Não
há necessidade de nos preocuparmos, porque Deus sabe o
que está fazendo e procura o nosso bem. A lgumas vezes, ist o
não fica tão evidente, mas é a verdade.

A Visão de Jesus em R elação a Si Mesmo


Jesus era um ser humano. Nem o seu nascimento virgi nal,
nem a sua isenção de pecado pude ram dim inuir essa condiç ão.
Ele tinha as m esmas nec essidades físicas que qualquer outro .
Ficava cansado, com fome, com sede possuía cinco sentidos
como todos os demais; experimentava dor e sofrimento e, fi
nalmente, veio a morrer. Ele tinha emoções. Havia ocasiões
em que ficava triste, zangado, com ciúmes, aflit o, perturbado,
ansioso; sentia amor, solidão, alegria, calma, paciência e
irritação. Possuía uma mente como a nossa. Era inteligente,
espirituoso, criativo, imaginativo, tinha senso comum; era ló
gico e coerent e. Em suma, tinha uma natureza moral e espiritu
al como a dos outros seres humanos. N ão julgava, era afirmati
vo, corajoso e decidido; ti nha boa m oral; era digno de confian
ça, sincero, comprome tido com a verdade, e consciente da pre
sença de D eus.
Jesus era, porém, mais do que apenas um ser humano. Pos
suía uma percepção singular de si mesmo. Afirmava ser igual a
Deus, falava com autoridade divina , aceitava oração e louvor
(devidos só a Deus) e desafiava qualquer um a encontrar falha s
na sua pessoa. Ele reivindicava autoridade fina l sobre outro s
seres humanos, dizendo que seus destinos eternos dependiam
de com o se relaci onavam com E le. Declarava ter poder s obre
toda a vida humana e prom eteu paz aos que a buscassem nElc.
O que a BíbliaEnsi na sobreCristoea FéCristã

Usando vária s metáforas, disse que era o pão d a vida, a luz do


mundo, o bom pastor, a porta de entrada do redil, a videira
verdadeira, o caminho, a verdade e a vida e alguém que veio do
alto.
Jesus jam ais tentou explicar como suas naturezas humana
e divina se combinavam nEle; simplesmente viveu essa reali
dade. A Igreja também não tento u ex plicar isso racional mente.
Ela se contentou em dizer que Jesus era “completame nte Deus
e complet amente homem” .

A Visão de Jesus em Relação à


Humanidade e ao Pecado
Jesus não apresentou qualquer ensinamento abstrato so
bre a nat ure za h um ana. Ja m ais dis cuti u o f ato de n oss a vonta 
de estar ligada à nossa mente ou outras questões teóricas des
se tipo. O objetivo de Jesus era prático. Ele via cada ser hu
mano como existindo em relação a Deus, a outros e a si mes
mo. Exa minando as coisas desta for ma, pôde definir a com 
posi ção da vi da , de m an eir a concre ta e n ão abst ra ta . D o po n 
to de vista negativo, a vida não consiste do que possuímos,
nossa posição, nossos atos piedosos, nossos esforços huma
nos ou nossa realização. Qu anto ao lado positivo , a vida con
sist e em am ar a Deus, am ar ao próximo, possu ir as qualida
des espirituais de mansidão, pureza, compaixão, justiça e
misericórdia, participar do Reino de Deus e comprometer-
se em faze r a vontade de Deus. Uma p oderosa força neg ati

va, o pecado,
ralmente um opõe-se
sermão asobre
tudo o pecado,
iss o.mas
Jesusnotou
jamque
ais pregou
seus lite
efeitos podiam ser vistos em toda part e. O pecado nos impe
de de encontrar a Deus e, portanto, a vida. Mas Jesus não
enfatizou seu poder destrutivo (isso já estava mais do que
evidente). Sua ênfase porém , era que Deus tinha poder para
salvar-nos das conseqüências do mesmo. A solução para o
nosso problema está em nos submeterm os à vontade de Deus
contida na Bíblia.
AVidadeCristo 97

A Visão de Jesus em Relação NomesdeJesus

ao Reino de Deus AlfaeÔmega(Ap1.8)


BomPastor(Jo10.14)
A essência das palavras de Jesus sobre a relação entre
Cordeiro(Ap5.613)
Deus e o seu mundo está contida na expressão “Reino de
CordeirodeDeus(Jo 1.29)
De us” (ou do céu), que ocorre cerca de 75 vezes nos Evan Cristo(Mt 1.16)
gelhos . O Reino de D eus é essencialmente uma realidade ou DeusForte(Is9.6)
esfera espiritual, onde a sua vontade é reconhe cida como se n Emanuel(Is7.14)
do suprema e on de Ele exerce o seu direit o soberano de rei Estreladaalva(2Pe 1.19)
nar . Por ser uma realidade espi rit ual e não m ateri al - como a EuSou (Jo8.58)
terra da Palestina ou o império romano - pode existir em FilhodeDavi(Mt15.22)
qualquer lugar e em qualquer tempo. Em vista de Deus ser FilhodeDeus(Mc 1.1)
sempre D eus, seu reino jama is cessará e estamos convidados FilhodoHomem(Mt8.20)
Leãodejudá(Ap5.5)
a participar dele. Em um certo sentido da palavra, tudo e
MaravilhosoConselheiro
todos se encontram no Reino de Deus. D eus opera em todas
(Is9.6)
as cois as para o bem dos que o amam (Rm 8.28 ). Esta verda Nazareno(Mt2.23)
de é o fundamento para declarações com o a do apóstolo Pau PaidaEternidade(Is9.6)
lo: “Em tudo dai g raças ” (1 Ts 5 .18 ). PalavradeDeus(Ap19.13)
Em outro sentido, nem todos estão no Reino, mas so Porta (Jo 10.9)
mente os que decidem entrar. Jesus disse que o Reino de PríncipedaPaz(Is9.6)
Deus estava próximo; para entrar, devemos nos arrepender Príncipedavida(At3.15)
e crer no Evangelho (M c 1.1 4). Em outra ocasião, Jesus dis Rabi(Jo 1.38)
se que devemos nascer de novo (ou do alto) para entrar no RaizdeDavi(Ap5.5)
Raizdejessé(Is11.10)
Reino (Jo 3.3, 5), sendo necessário uma reviravolta comp le
Reidosreis(Ap19.16)
ta para que isso ocorra. E preciso p ôr de lado qualquer falsa
Renovo(Zc6.12)
confiança em nós mesmos e, em vez disso, confiar plena Resplandecente
mente em Deus. Quando agimos assim, experimentamos os Estreladamanhã(Ap22.16)

beterna,
e n efílibert
cio s deação
v ivdae ansiedade,
r no R eine o: c o m u nhdas
posse ã onecessidades
co m D eus,da vid a SantoeJusto(At3.14)
Senhordossenhores
vida. Entrar no Reino é a coisa mais im portante que a pes (Ap19.6)
soa pode fazer . D evem os estar dispostos a perder tudo o que Ungido(SI2.2)
temos, até mesm o as nossas vidas, se necessário, para obtê- Verbo(Jo 1.1)
lo, pois nada se compara a conhecer o Senhor agora e eter Videiraverdadeira(Jo
 15.1)
namente.
O Reino tem um aspec to presente e futuro. Podemo s en
trar nel e agora com o um a reali dade presen te, mas a sua ple
O quea BíbliaEnsi na sobreCristoea FéC ristã

nitude não existirá até que Deus seja tudo em todos. Na ora
ção do Pai-nosso aprend em os a incluir um a petição para que
chegue esse dia: “Venha o teu Reino” (M t 6.1 0).
A salvação signif icava vida no Reino para Jesus. Quan 
do somos de Deus, ficamos imunes aos poderes destruti vos
que dominam este mundo e livres para sermos nós mesmos
na vontade de Deus. Deus, como Pai celestial, sabe o que
somos e o que precisamos; portant o, jam ais passam os gran
des necessidades. Para os que têm olhos pa ra ver, o mundo
inteiro é deles. Mas, assim como o Reino tem um aspecto
pre se nte e fu tu ro , o m esm o aconte ce co m a sa lv aç ão . N o

futuro, podemos
céu e nova terraesperar vidacom
e a eternidade eter Deus
na, ressurreição,
em bênção um novo
infindável.

A Visão de Jesus em Relação à Vida Cristã


A base do que Jesus disse sobre a vida cristã é tripla.
Primeiro: Ele associou seus mandam entos éticos à nos sa re
lação com a sua pessoa. Nem todos os que lhe dizem: “Se
nhor, Senhor”, entrarão no Reino, mas sim aqueles que fa
zem a vontade de Deus. Ouvir as palavras de Jesus e cons
truir sobre elas é como construir a sua casa sobre a rocha.
N ão da r a te nç ão às p al av ra s de Je sus é c o n st ru ir so bre a are ia
(M t 7.21-27) .
Segundo: a vida cristã é vi vida de acordo com o amor
de D eus pelos pecadores. Não precisamos ser justos para
entrar na vida; a entrada para a vida nos dá a opo rtunida
de de nos tornarmos justos. Deus sabe que somos seres
humanos pecadores, t odavia nos ama assi m mesmo. N ão
devemos evitá-lo, mas ir a Ele, sabendo que controla to
das as coisas. Deus fez todas as coisas, tem um propó sito
p a ra to d a s as c o is a s , c u id a de to d a s as su a s c ria tu ra s e
trabalha para o bem eterno de tudo o que criou. Jamais
fez algo para ferir ou humilhar. Os seres hum anos podem
fazer isso, mas não Deus. O mistério nisto está em que
Deus pode inserir bons propósitos nas coisas maldosas e
ofensivas que os homens fazem, anulando assim as suas
intenções malignas.
Viver como cristão não é seguir uma lista de regras, mas
viver de acordo com o princípio do amor. Todo s os man da
mentos de Deus podem ser resumidos em duas declar ações:
Devem os am ar a Deus de todo o coração e ao noss o próximo
(i.e., os outros) como a nós mesmos.
Quando am amo s a Deus e ao nosso próximo, reconhece 
mos o valor das pessoas, o nosso valor e o valor de tudo que
Deus criou.
Podemos reconhecer que o pecado não é a essência da
pess oa, o pe cad o é o qu e e st á c o rr oen do ou dest ru in do ess a
essência. D evem os chamai' os indivíduos de volt a ao que Deus
pr et en dia : se re m ele s m es m os na gra ça e fa v or de D eu s. O
Senho r nos valoriza como indivíduos, e devem os agir da mes
ma forma.
100 O que a BíbliaEnsi na sobreCristoea FéCristã

É preciso reconhecer também que amar a Deus e ao pró


ximo implica no fato de a salvação possuir uma dimensão
social. O governo, os dirigente s, as lei s, o bem- estar social, o
cuidado dos pobres - tudo está i ncluído. Jesus chegou a di
zer que o modo como tratamos os nossos semelhantes defi
nirá os que são seus ou não c separará as "ovelhas dos bo
des” . Será que visi tamos os doentes, alimentam os os famin
tos, vestimos os nus, damos de beber aos que têm sede e
acolhemos estranhos? (Mt 25.31-46).
Terceir o: o am or a Deus e ao próximo en fatizam a pleni
tude da salva ção. Toda a nossa vida, tanto agora como para
sempre, está incluída. Nossos talentos, interesses, desejos,
nece ssidades, sonhos, planos e valores fazem parte dela; nada
fica de fora. Quando perdemos a nossa vida por causa de
Jesus e do Evangelho, iremos encon trá-la de novo de m anei
ra nova e abrangente.
Os ensinamentos de Jesus são as palavras mais impor
tantes da l inguagem humana. Ele di sse que ouvi-l os e obe
decê-los é encontrar a “pérola de grande valor”. O testemu
nho de inúmeras pessoas é que encontraram a Deus, confi
ando simplesm ente no que Jesus ensino u.
AVidadeCristo 101

No que os Cristãos Crêem


R.E.0 . White

“Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em


teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás
salvo" (Rm 10.9). Com estas palavras, o apóstolo Paulo
enfatizou a impo rtância de confessar a nossa fé, como Jesus
já h a v ia fe it o (M t 10 .3 2) . Se a f é fo r si nce ra , não se tr ata rá de
opinião ou conhecimento m ental , mas de algo que estimula
e controla o nosso coração.
Jesus pediu essa confissão e Pedro a fez: “Tu és o Cris
to”, signif icando que Jesus era o M essias que os j udeus es 
p era vam (M c 8. 29 ). O s n ão -j ud eus ta lv ez dis se ss em : “Je su s 
é Senhor” ou “Jesus é o Filho de Deus” . Esta confissão sim 
ple s era re q u e ri d a do s conv ert id o s que p ed ia m o b ati sm o (A t 
2.38; 19.5 ; Rm 10.9; Fp 2 .11) .
10 2 O quea BíbliaEnsi na sobreCristoea FéCristã

É possível que mais tarde a Igreja viesse a usar um a fór


mula mais com pleta de confissão no bati smo: “ Em nome do
Pai, do Filho e do Espírito San to” (Mt 28.19). Isto s e deve
ao fato de o Cristi anismo ter saí do da P alesti na para co nfron
tar out ros deuses e salvadores pagãos, tornando então neces
sário definir co m maior exatidão a fé crist ã. A medida que os
cristãos divulgavam e defendiam a sua fé, novos títulos e
definições foram acrescentados para esclarecer quem Deus
era, quem era Jesus e no que os cristãos criam.
N o an o 350 d.C ., n o Credo dos Apóstolos, os cristãos
estavam confessando a sua fé em palavras similares às que

são ainda
credo empregadas
surgiu na adoração
provavelmente em todo
em Roma, dois oséculos
mundo.antes.
Este
Em bora se di ssesse que declarava corretamente a fé pr ofes
sada pelos apóstolos, a possibilidade de qualquer um deles
ter participado de sua composição é bastante improvável.
Fazem os uso desse credo aqui como um resum o da doutri na
cristã, explicando-o cláusula por cláusula, a fim de que os
leit ores possam ver no que os crentes de todo tipo criam des
de o início da Igrej a.
(Com o crescimento da Igreja, controvérsias sobre a fé
exigiram expressões mais precisas das crenças cristãs. Por
esta razão, em várias épocas da história da Igreja, os líderes
se reuniram em concílios para rejeitar a heresia e estabelecer
a doutrina ortodoxa na forma de credo. Veja a página à d irei
ta para uma breve ex plicação dos principais concílios da Igre
ja .)

O Credo dos Apóstolos


N as p ala vra s dest e c re d o os cri st ãos co nfe ss am : Creio
em Deus Pai, Todopoderoso, criador do céu e da terra, e
em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, concebido
pelo Espírito Santo, na scido da virgem. Maria, que sofreu
sob Pôncio Pilatos, f o i crucificado, morto e sep ultado ; des-
ceu aos infernos. No terceiro dia ressurgiu dos mortos. Su-
biu aos céus e está sen tado à destra de D eus Pai Todopode-
roso, de onde virá julgar os vivos e os mortos. Creio no Es
Principa is Credos e Concílios da História da Igreja
ResumodafémantidapelaIgrejaPrimitiva,o Credodos Apóstolos
c.1 50? nãof oicodificadodeformaexataatémuitosséculosmaistarde,
masoconteúdodoutrináriopermaneceuomesmoemtodasasversões.

0 Concílio deNicéia respondeuao númerocrescentede heresias


quecolocavamem  dúvidaadivindade deJesus.0  credoafirmasu a
divindade,estabelece ndoqueElenãoéumsercriado,ma sjá
existia comoPaiantesdetodaa criação.

 0 ConcíliodeCalcedôniarespon deua perguntassobrea humanida


de deJesus.Emboraconc ordando inteiramentecomo CredoNiceno,
afirma queJesuserahomemcomo nósemtodos osaspectos(excetoo
pecado),confirmandoassimasuaverdadeirahumanidadeedivindade.
Idade M édia
0  maiordosconcílios medievais,o IVC oncílio Lateranofoi
convocado comopropósi tode reformara Igreja.Estecredo,comouma
declaraçãodoCristianismomedieval, defineospapéisdocleroedosleig
os.

 0 Concí liode Florençatratoudadivisãoentreas Igrejasgrega


elatina. 0 credocuidou especificamentedossacra mentosda igrejae
davidadocristão.
Reforma
AConfissãodeAugsburgoéumadeclaraçãoprotestantedafé
cristãpreparadapeloteólogoPhilipMelanchthon,querefleteos
ensinosdeLutero,Elaenfat izaa justificaçãopela féea experiência
dasalvação ,exigindoocast igodosabusosmorais naIgrejaCatólica.

Estarespostacatólicorom ana àReforma Protestantetratade


aspectoscruciaisdadoutrinaedapráticalevantadospelos
reformadoreseexpressao desejoderenovação morale
espiritualda Igreja.

AconfissãodeWestminsterapresentaumateologiareformada

abrangenteeaperfeiçoada. Foiescritapor umaassembléianaabadia 


em Londres,queera constituídade diferentesconceitos teológicos.

Umarespostados teólogos reformados eluteranosa oTerceiro Reiche
aocristianismoalemãodoperíodo,a DeclaraçãodeBarmen
proclama queJesusCristoéoúnicoqueocristãodev eseguir.

Esteconcílio,convocadopelo PapaJoãoXXIII,foia primeirareforma


teológicasignificativa da IgrejaCatólicadesdeoConcílio deTrento.A
profundidadeteológicaeeclesiásticadocredomarcaoiníciodeum
catolicismoprogressivoeecumênico.
104 O que a BíbliaEnsi na sobreCristoea FéCristã

pírito Santo, na santa igre ja católica , na co mu nh ão dos san -


tos, no perdão dos pecados, na ressurreição da carne e na
vida eterna.
Creio em Deus Pai, Todo-poderoso, criador do céu e da
terra
Esta declaração descreve Deus como os cristãos o conhe
cem. A palavra Pai  resume tudo que Cristo havia dito sobre
Deus amar, prover, cuidar, responder à oração e perdoar. No
mais íntimo do seu ser. Deu s é como um bom pai p ara tod os,
embora nem todos vivam como seus filhos (Lc 15.11-32; Jo
1. 12).
Todopoderoso  significa que Deus é suprem o, agindo com
total liberdade dentro dos limites que estabelece pa ra s i mes
mo: o seu caráter e a liberdade responsável que conferiu à
huma nidade. Ist o significa que Deus é supremo na H istóri a e
irá vencer fi nalmente o mal, impondo a sua vontade . Em vis
ta de Deus ser amor paternal, o amor é o poder supremo no
mundo.
A frase criador do céu e da terra  revela que Deus deu
srcem, moldou e sustenta tudo que existe. Todas as coisas e
todas as cri aturas lhe pertencem . Crer em Deus é adorar, con
fiar, orar, obedecer a Ele, dar valor a tudo nEle, com um
senso de respo nsabilidad e e cuidado (M t 6.25-33; Rm 11.33 -
36; 1 Tm 1.17) .
E em Jesus Cristo, s eu único Filho, nosso Senhor
Os fundam entos da fé cristã sã o colocados aqui na histó

ria
de ,Nazaré,
não emumexpjudeu
eriências,
do visões ou século,
primeiro emoções,
o Jmas esus
em dos Evan Jesus
gelhos. O nome Jesus é a forma grega de Josliu a,  significan
do “Deus salva” ou “Salvador” (Mt 1.21).
O título Cristo , signifi cando “ungido”, indica alguém e n
viado num a m issão divina ( Jo 17. 18; 20 .21; 1 Jo 4.14), mas
especialmente o Rei esperado, que iria restaurar a monar
quia davídica, reinar em nome de Deus e estabelecer o seu
reino.
AVidadeCristo 10 5

Esta esperança foi alimentada por inúmeras profecias (Dt


18.15; 2 Sm 7.16; SI 2; 110; Is 9.2-7; M q 5.2; Zc 9.9; Ml 3.1-
4), tendo sido em parte cum prida por Jes us (M t 20.29- 21.11;
22.4 1 -43). Porém Je sus adotou de Ez equiel o título ambíguo
de Filho do H om em e reint erpretou o messiado mediante ou
tras profecias: as do Servo, que iria sofrer para cumprir a
vontade de Deus (Is 42.1-4; 52.13-53-53.12; Mt 12.17-21;
Lc 4.16-21; At 8.30-35; 1 Pe 2.21-25 ).
Ao cham ar Jesus de único Filho, a Igreja sublinha a sin
gularidade de C risto na Históri a. Os outros são filhos de Deus
p o r fa v o r div in o, p o r m eio de C ri st o, pelo nov o nasc im ento
(Jo 1.12,13; 3.3,5) e adoção (G1 4.4,5). Jesus é o Filho de
Deus em semelhan ça e natureza essencial , srcinal e et erna-
m en tee de direit o (M t 21. 37; J o 3.16-18; Rm 1.4; Hb 1.1-3).
Ele é, entre todos os heróis religiosos da humanidade, o úni
co e divino Salvador (At 4.12).
Ele é nosso Senhor, S enhor da mente (Fp 2.5), da consci
ência (Rm 13.14), da vontade (2 Co 10.5), dos relaciona
mentos (Rm 14. 3-4 ; 1 Co 7.39), da Escritura ( Mt 5.21-22),
da igre ja(C l 1.18) , da vida e da morte (Rm 14. 7-9) . Crer em
Jesus é confiar apenas c completamente nEle como Salva
dor, servi-lo e segui-lo como Senhor, por gratidão, admira
ção e amor.
Concebido pelo Espírito Santo , nascido da virgem Maria
N est as p ala v ras re si de o m il agre ce n tr al do C ri st ia nis m o,
a encarnação de Deu s em Cristo (Le 1.35 ). Jesus não foi pro

duzido pelo tempo,


divinamente nem para isso).
preparado pelas ci
Elercunstâncias (em inter
veio (Jo 13.3), bora foss e
ferindo nos assuntos humanos pela iniciativa de Deus, como
alguém dado (Jo 3.16) e enviado (Jo 6.57). Sua srcem e
natureza eram divinas (Jo 1.1). Todavia nasceu de mulher
(G1 4.4), foi verdadeiramente humano, cresceu, loi tentado,
fez perguntas, orou, ficou cansado, faminto e triste, sofreu,
foi rejeitado e era mortal (Jo 1.14; Fp 2.6,7; Hb 2.5-18;
I Jo 4.2).
10 6 O que a BíbliaEnsi na sobreCristoea FéCristã

N as pala vra s nascido da virgem, a srcem divina de C ris


to é novamente ressaltada. Ele não “nasceu da vontade do
homem” (veja Mt 1.18-25). (Para muitos cristãos primiti
vos, convencidos de que o pecado srcinal foi transmitido
pelo s pais hu m an os, o n a sc im en to vir gin al d e C ri st o ta m 
bé m re solv eu o p ro b le m a de com o Ele po d ia se r v erd ad eir a
mente humano e sem pecado.) O nome de Maria no credo
lembra aos cristãos o verdadeiro lugar desta judia piedosa
como mãe do Senhor. Crer nestas coisas sobre Jesus é mara
vilhar- se com a sua hum anidade perfeit a e envidar esforços
para con fo rm ar- se à su a se m elh ança.
Sofreu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e se
pultado; desceu aos infernos
Tem os aqui um a insistência quíntupla de que Jesus realmente
morreu. Po ssuímos a data, as ci rcunstâncias jurídica s, o modo
cruel, o resultado físico óbvio e a inevitável conseq üênc ia espi
ritual de que Ele desceu, não para o lugar de fogo e tormento
po pu la rm en te ac ei to com o in fe rn o, m as ao Hacles, a habitação
dos espíri tos que m orreram (Lc 23.43 e a desconcertante passa
gem de 1 Pe 3 .18-20; vej a At 2. 27,3 1). O credo respondeu as
sim às acusações de que Cristo não morreu realmente, mas des
maiou, foi resgatado e fugiu, porque alguns afirmavam que o
fil ho dc Deus não poderia morrer j amais.
N ão deve m os no s su rpre en d er po r nad a se r d it o so bre a
razão da morte dc Jesus. O credo era recitado no batismo,
onde o convertido aceitava a morte de Cristo a seu favor e
morria com Ele para o pecado, o eu e o mundo (Rm 6 .1-23 ;
G1 2.20; 6 .14). Era tamb ém recitado na Ceia do Se nhor, onde
o sangue da nova aliança de Cristo, feita entre Deus e a hu
manidade, era clara e repeti dam ente apresentado. Jesus mor
reu como o Cordeiro de Deus, levando os pecados do mun
do, o justo p elos injustos, a fim de levar-nos a Deus. Ele
ofereceu expiação pelo pecado, remindo a humanidade (Jo
1.2 9; 1 Pe 3. 18; I Jo 4.10; Rm 3.24,25; 2 Co 5.18-21). As
sim, demonstrou o amor de Deus pelos pecadores (1 Jo
4.9,10). Crer nisto é viver com gratidão, perdoado e em paz.
No terceiro dia ressurgiu dos mortos 
Esta afirmação marca outro fato histórico datado. Jesus 

não so breviveu ou apenas passou pela morte, mas ressuscitou
(ou, como insiste a Escritura, Deus o ressuscitou) “dos mor-
tos” (A t2.32; I Co 15. 15; 1 Pe 1.2 1). Os fatos centrais são que
Cristo venceu a mo rte e vive para sempre, um Sa lvador vivo e
pre se nt e. Tem os aq ui um a se gu nda ra zão p ara a p ecul ia ri dad e
de Cristo : Ele ressuscit ou dos mortos, voltando da morte como
o mesm o Cristo, todavia diferente e glorifi cado. L onge de os
discípulos esperarem a ressurreição, t endo as suas esperanças
criado a convicção de que ela acontecera, ficaram atônitos,
incrédulos e com medo. A princípio não o reconhece ram. Paulo
anunciou a evidência (I Co 15). Mais tarde, os Evangelhos
registram os detalhes lembrados em suas histórias, contendo
ainda muito do espanto e confusão que sentiram.
10 8 O quea BíbliaEnsi na sobreCristoea Fé Cris tã

O C risto ressurreto é o foco d a fé diária do cristão. A sua


ressurreição confirma quem ele é (Rm 1.4), que Deus acei
tou o seu sacrifí cio (Rm 4.25) e que todos os que estamos em
Cristo iremos também ser res suscitados um dia (1 Co 15. 20-
23). Os que sustentam essa fé, vivem com Cristo, cert os da
vida eterna, s em temer a m orte.
Ele subiu aos céus e está sentado à destra de Deus Pai,
Todo-poderoso
Temos aqui, a declaração da Igreja de que Jesus foi final 
mente vindicado, coroado, no sentido de com partilhar do t ro
no de Deus, e venceu. Além de tudo que os profetas previ
ram, as profecias messiânicas judias sobre um rei foram cum 
pri das. A asc en sã o de C ri sto é m a ra v il h o sa m en te d esc ri ta
em Lucas 24.50,51, mais completamen te em Atos 1.9 -11 , e
dram aticamente (como o regresso de um general r oman o vi
torioso) em Efésios 4.7-10. As discussões sobre a idéia de
su bir e descer são algo infantis. Cristo passou para a esfera
eterna da presença imediata de Deus, vitorioso e glorioso.
Lem brando que estas são palavras humanas para realidades
divinas, de que outro modo se poderia expressar tais idéias ,
exceto em termos tridimensionais?
Cre r na ascensão de Cristo é saber que temos um amigo na
corte, intercedendo por nós (Rm 8.34). E alçar os olhos em
desejo e espe rança para as co isas que são de cim a (Cl 3.1 -3). É
lembrar-se de que o autor e consumador da nossa fé seguiu
antes de nós para a glória, mediante luta e sofrimento (Hb
12.1-3).
De onde virá para julgar os vivos e os mortos
A fé cristã tem também continuação. A história de Crist o
não terminou. Assim como Jesus prometeu estar sempre
conosco (M t 28.2 0), Ele também prometeu voltar (Mt 24.30 ;
25.31; Jo 14.3), consum ando assim nossa com unhão espiri
tual com Ele na sua manifestação de poder e glória. A Igreja
Primitiva esperava ansiosamente esta volta (At 1.10,11; Fp
3.20,21; 1 Ts 1.10; 2.19; 2 Tm 4.8). A Prime ira Epístola aos
Tessalonicenses tenta descrever a sua vinda. Esta verdade ge
AVidadeCristo 109

ralmente é express a em metáfo ras: relâmpago (Mt 24.27), o


ladrão na noite ( M t 24. 43; 1Ts 5.2) , a chegada do noivo (Mt
25.6), a volta do senhor (M t 24. 46; 25.19). O tem po foi fixa
do por Deus, mas nos é desconhecido (Mt 24.36,42,44; At
1.7), e até de Cristo (Mt 24.36). Este ponto recebe grande
ênfase.
N a vol ta de C ri st o, os cr is tã os se rã o tr an sf orm ad os à su a
semelhança física (1 Co 15.51,52; Fp 3.20,21) e espiritual (1
Jo 3.2). Crer nisto é ficar vigilante, fiel no serviço, para que
Ele não venha repentinamente e nos encontre dormindo (Mc
13.35-37).

vos Ume os segundo


mortos (Jopropósito
5.22; Atda17.31).
volta deOCristo é Jesus julgar
próprio disse os vi
que irá julgar conform e as pessoas o serviram ao servir ou
tros (Mt 25 .3 1-46), isto é , pela le i suprem a do amo r a Deus e
ao próximo. Tal julgamento será universal (Rm 2.5-11,16;
14.10), mas os cristãos não precisam temer a condenação,
po is pass ara m d a m ort e para a vi da (R m 8 . 1,38 ,3 9; Jo 5. 24) .
Todavia nós , cristãos, devemos com parecer diante do trono
do juízo de Cristo para avaliação do nosso serviço (2 Co 5.10;
Rm 14.10-12).
A crença cristã no juízo divino não é, portanto, cheia de
ju st iç a pr ópr ia ou vin gat iv a; pe lo co nt rá ri o, envolv e pro fu nd a
confiança na constituição moral do m undo: que a verdade e a
ju st iç a sã o et ern as e tr iu nf ar ão . N o fina l de tu do , D eu s é Re i.
Crer neste fato é viver com humildade e reverência, com a
certeza de que nosso esforço e sacrifícios serão recompensa

dos. Ao co mp letar a sua declaração sobre Jesus, o credo pare


ce tomar fôlego novam ente, antes de extrair grandes conclu
sões sobre o que D eus fez em Crist o.
Creio no Espírito Santo
Espírito significa “espí rito desencarnad o”. No Antigo Tes
tamento, o poder invisí vel de D eus operant e no m undo é cha
mado sopro. A mesma palavra significa espírito: a atividade
pess oal de D eu s, m an if e st a so m en te pe lo s se us ef ei to s. Je su s
11 0 O quea Bíblia  Ensinasobre Cris toea FéCristã

foi concebido pelo Esp írit o de Deus (Lc 1.3 5), ungi do pelo
Espírito no batismo (Lc 3.22) e capacitado por Ele para o
ministério (Lc 4.18) . Enfim, E le prometeu o m esmo espírit o
aos discípulos (Lc 24.49; Jo 14.16,17,26; 16.7-15; At 1.8).
O Pentecostes é o registro da vinda do Espírito sobr e a
Igreja (A t 2) . A princípio, os efeitos espetaculares, preparo e
capacitação dos cristãos, especialmente para a comunicação e
cura, impressionaram os espectadores (A t 2.1 -4; 3. 1-10; 1 Co
12.4-11). Tempos depois, quando o Espírito foi reconhecido
mais claramen te como o Espírito de J esus (A t 16.7; 2 Co 3.17) ,
efeitos mais profundos no caráter cristão foram assinalados.

Isso signifi
Espírito cava
ensina, amà verdade,
leva or (G 1 5.convence
22,23; e1 revela
Co 13; 2 Coirá3.18 ). O
o que
acontecer.
A Igreja o experimen ta como o Espírito da verdade, pu
reza (santidade), poder e progresso. Todos os cristãos nas
cem do E spírito (Jo 3. 5) e possuem o Espírito (Rm 8.9; I Co
12.13). Lamentavelmente, nem todos vivem no pleno gozo
do seu ministério e seus dons. Crer no Espírito é abrir todas
as janelas da alma em atit ude de entrega e c onfiar na entrada
dEle.
Na santa igreja católi ca, na comunh ão dos santos
O Espírito de Jesus não é uma idéia abstrata, mas está
pers on if ic a do na Ig re ja viv a — que é o c o rp o de C ri st o (1 Co
12.12- 27) — com prada por se u sangue (At 20.28), amada
(Ef 5.22-30) e habitada por Ele (1 C o 3.16; E f 3.16, 17). Ape
sar das suas falt as, a Igreja é c orretamente cham ada de sant a,
um povo separado para Cristo. Em vista de haver um único
corpo de Cristo em todo o mundo e em todas as épocas, é
chamada católica, embora vários segmentos tenham adota
do esse tít ulo com o significando ortodoxa ou verdadeir a. O
Cristianismo é tanto corporativo quanto individual e cria um
reino, a família de Deus, um grupo de discípulos unidos pela
lei do amor.
As diferenças de tradição, governo e cultura não destroem
nossa unidade essencial em Cristo. A comun hão dos sant os se
estende da igreja militante na Terra até a Igreja triunfante no
A Vida de Cristo 1 1 1

Céu. Quando crem os em Cristo, nos i dentif icamos com alguma


congreg ação local e conveniente. Passa mo s a amá-la, a ser f iéis
a ela e a serv i-l a, desejando também a comunhão com todos os
que reconhecem Cristo como Senhor. Enfati zamos o que nos
une; somos sinceros e tolerantes com o que nos divi de.
No perdão de pecados
Os fatalistas, alguns psicólogos e as almas cheias de re
morso acham difíci l crer que o perdão é possível . O que está
feito está feito, dizem. Algumas vezes, as conseqüências fí
sicas e sociais dos erros são de fato permanentes. A restitui
ção pelo mau proced imento faz parte da penitênci a. O con-

Onze Bênçãos na Bíblia


" 0 Senhorte abençoe eteguarde;  oSenh or nossoSenhorJesusCristo,grandepastordas
faça resplandecero seurostosobretietenha ovelhas,vosaperfeiçoeemtodaaboa obra,
misericórdia deti;o Senhorsobreti  levanteo parafazerde sasua vontade,  operandoem
seurostoetedêapaz"(Nm6.2426). vósoqueperanteeleéagradávelporCristo
"Graça epazde Deus,nossopai,edo Senhor Jesus,aoqualsejaglóriaparatodoo
JesusCristo " (Rm 1.7). sempre.Amém!" (Hb 13.20,21).
"Eo Deusde paz seja comtodosvós.A mém!" "PazsejacomtodosvósqueestaisemCristo
(Rm 15.33). Jesus" (1 Pe5.14).
"Pazsejacomosirmãos ecaridadecomfé,da "Graça epazvosse jam multip licadas, pelo
partede DeusPaieda do SenhorJesusCristo. conhecim ento de DeusedeJesus,nosso
Agraçasejacomtodososqueamamanosso Senhor" (2 Pe 1.2).
SenhorJesusCristo em sinceridade.Amém !" (Ef "Graçaepazsejaconvoscodaparte
6.23,24). daquelequeé, equeera,equehá devir, e
" 0 SenhorJesusCristosejacomo teuespírito. dadosseteespíritosqueestãodiantedoseu
Agraçasejaconvosco.Amém!"(2Tm4.22). trono;eda parte deJesusCristo, queéa fiel
"Ora,oDeusdepaz,quepelosanguedo testemunha,oprimogênitodosmortoseo
concert oeternotornou a trazerd osmort osa príncipedo sreisdaterra" (Ap 1.4,5).
11 2 O quea Bíblia Ensinasobre Crist o eaFé  Crist ã.

 vertido jam ais deve p ensar que ficará li vre de endireitar o s


 seus erros , ou de receber o que m erece por causa deles. En
 tretanto, em certas ocasiões, escapamos realmente das con

seqüências do noss o pecado. O utras vezes precisamos rece

b e r a ju d a de D e us p a ra su p o rt ar os re su lt ad o s in dese já veis ,
quaisquer que sejam eles .
O perdão é essencialmente um a mudan ça na relação co m
Deus. E ser acei to, reconciliado (2 Co 5.18-21), amado, dig
no de confiança — co m todo segredo descoberto, o peca do
confessado e abandonado. Inicialmente, Deus perdoa por
cau sa de Jesus (E f 4.32), depo is purifica ( I Jo 1.7) e fortale

ce (E 12,14).
6.6,7, f 3.16),Ohabilit and do
catalisador o-no s a évenc
perdão a pener a tentação
itência, a (Rm
con
fissão e a fé (At 2.37,38; 1 Jo 1.9). O fruto do perdão é uma
paz sa n e ad o ra (R m 5.1 ) e um esp ír it o de p erd ão para com os
outros (Mt 6.12,14,15; 18.23-35).
Na ressurreição da carne e na vida eterna
A crença cristã na vida eterna repousa parcialmente na
intuição quase unive rsal da natureza indestrutível do espírito
hum ano por parte dos homens. Apóia-se sobre as promessas
e a ressurreição de C rist o, baseando-se na nossa experiência
p re sente de c om u nh ão co m o D eu s ete rn o, que nã o p erm it ir á
que a alm a que Ele fez, am a e redimiu seja extinta (SI 16.1 0,11
e 73.23-26 servem de fundamento para Mt 22.31,32; Rm
8.38,39; Fp 1.21,23; Jo 10.27-29).
Assim como a criança que ainda não nasceu não pode
imaginar o mundo que a espera, nossa imaginação também
falha quando tentamos vislumbrar a vida fut ura. N ossa per
sonalidade permanecerá. “Porque eu vivo” , di sse Jesus, “vós
vivereis”. “... Eu o ressuscitarei [aquele que crê em Cristo]
no último Dia” (Jo 14.19; 6.39,40,44,54).
O pensamento hebreu resistiu à divisão do ser humano
em corpo e espírito. Cada pessoa é um espírito encarnado.
Desencarnado s, ficamos nus, menos que humanos (2 Co 5. 1-
4). A imortalidade portanto, envolve um corpo ressurreto.
M as as históri as de ressurreição nos Evangelhos e os escri -
.A
ü

114 O quea BíbliaEnsi na sobreCristoea Fé Crist ã

tos do apóstol o Pau lo insist em na continuação da no ssa iden


tidade em m eio a essa mudan ça (1 Co 15.36-5 3; Fp 3.20,21) .
A alma im ortal herda um corpo transformado, próprio para a
sua nova vida, imperec ível, glorioso e espiritual (1 Co 15. 42-
44). Crer nisto acrescenta reali smo aos nossos pensamentos
sobre a vida et erna, adicionando tam bém santidade profun
da ao nosso corpo carnal presente (1 Co 6.13,14; Rm
8.10,11,23).
O Credo dos Apóstolos é, portanto, uma declaração
b e lí ss im a e c on cis a da fé a d ota da ou usada v ir tu a lm en te no
correr dos séculos por todos os ram os da cristandade.
ABíblia:
Um Livro pa ra as Pessoas
de  Hoj e

Introdução 116
Compilação 116
Cânon 119

Inspiração 122

Traduções 124

Introdução

131

AQuestãoBásica 132

0  LivroVivo 132

Traduções Bíblicas 133

Perguntasa Fazer 133

EncontrandoR espostasa P erguntasD ifíceis 134


A Ultima Pergunta 137
1 16 A Bíblia : Um Livropara as PessoasdeHoje

Como a Bíblia Veio até Nós


H. D.M cDonald

A Bíblia é um no me geral dado à literatura que revela os


pr op ós itos de D eu s ao m undo e qu e é ac ei ta pela Ig re ja cr ist ã, .
O termo Bíblia se srcina do grego biblion, “livro”. O Novo
Testamento usa o títul o “as escrituras” para especificar o Anti
go Testamento, em parte ou com o um todo. Em um a referênci a
do Novo Testamento, os escritos de Paulo são incluídos nessa
designação (2 Pe 3.16). Paulo ac rescenta o prefixo santas ou
sagradas (ARC), q uando diz que desde a infância Timóteo co ^
nhecia as “sagradas letras”, que podem tornar o indivíduo sá
bi o para a sa lv aç ão , pe la fé q ue há em C ri st o Je su s (2 T m 3.1 5;
comp are com Rm 1.2).
As designações Antigo Testamento e N ovo Testamento,
pa ra c a ra cte ri z a r as d uas d iv is õe s da B íb li a, c o m eç a ra m a
ser usadas em fins do século II (veja 2 Co 3.14). A pala vra
testamento significa “aliança”. A adição cristã ao primeiro
volume hebraico con trasta a “nova aliança” profetizada por
Jerem ias (Jr 31.3 1 ss) com a a nterior (Hb 8.13). Cristo é o
med iador da nova aliança (Hb 8.6ss ; 10. 9).

Compilação
A Bíblia é comp osta de 66 livros, 39 no Antigo Testamento e
27 no Novo. Os vários escritos do Antigo Testamento aparece
ram primeiro como rolos separados na língua hebraica. Não se
sabe como nem qua ndo foram reunidos num só volume. Nos dia s
de Jesus, porém, o Antigo Testamento era claramen te um a cole
ção completa. Sua divisão em três parl es — a Lei (de Moisés) , os
Profetas e as Escrituras (os Salmos c outros livros de “literatura
sapiencial ”) — era geralmen te aceit a, com o refletido nas pala
vras de Lu cas 24.27 (cf. 16.29; Mt 5.17 etc.). A reu nião final dos
escrit os dispersos que compõem o Antigo Testamento tev e lugar
sob a superintendência de Deus. Cristo autenticou-os como “a
pa la vr a de D eu s” e co m o a E sc ritura di vi na qu e nã o po de se r
anulada (Jo 10.35).
A autenticidade do texto do Antigo Testamento, como 
agora o conhecemos, pode ser confirmada por m eio de vári 
as fontes externas. Além diss o, os j udeu s foram excessiva 
mente meticulosos nesse ponto . Q uando — depois de usado
na adoração pública — um único erro ou algum tipo de ma n
cha era descoberto num manuscrito, este era imediatamente
destruído e todo o material retranscrito. Portanto, existe ra

zoável
tamentocerteza
que depossuímos
que o texto dospreserva
hoje manuscritos
comdosubstancial
Antigo Tes exa
tidão a palavra bíblica desde os prim eiros tempos de Israe l.
A posição do Novo Testamento, no que tange ao Antigo,
é um a relação de pro me ssa e cumprimento. Os primeiros cris
tãos viam no Antigo Testamento uma revelação dos atos d e
Deus para com o seu povo escolhido, Israel. As profecias e
descrições do Antigo Testamento sobre o Cristo que viria
foram colocadas no contexto da escolha e preservação de
Israel por parte de Deus, até que chegasse a plenitude dos
tempos (Gl 4.4) . O A ntigo Testamento regist ra o que D eus
11 8 A Bíblia:Um Livropara asPe ssoasdeHoje

falou no passado sobre o M essi as, por m eio dos profet as (Hb
1.1 ; cf. 1 Pe 1.11) . O Novo Testame nto registra a palavra
final de Deus em seu Filho (Hb 1.2), o Verbo encarnado (Jo
1.14). Foram inúmeros os destinos iniciais dos vários escri
tos que formam nosso Novo Testamento atual. Alguns, como
o Evangelho de Lucas e o livro de Atos, foram dirigidos a
indiví duos. A m aior parte das cartas de P aulo foi dirigi da a
comu nidades cristãs específi cas; algum as delas, escrit as an
tes dos quatro evangelhos, estão entre os primeiros docu
mentos do N ovo Testamento. Entre os evangelhos — Mateus,
Marcos, Lucas e João — julga- se que M arcos f oi o pr imei
ro. Segundo um a fonte antiga, el e reflete a pregação do após
tolo Pedro . Os p rimeiros leitor es de M arcos eram principal
mente gregos, achando ele necessário traduzir termos
hebraicos específicos, como Boanerg es (3.17), Talita cumi
(5.41) e. Aba (14.36), e explicar costume s jude us (7.3; 14. 12) .
O público de Mateus era principalmente composto de cris
tãos de descendên cia j udia. Ele apela portanto, para a histó
ria de Israel e a profecia do Antigo Testamento cum prida em
Cristo (po r exemplo, Mt 4.4, cf. Dt 8.3; Mt 4.6, cf. S I 91.11;
Mt 4.7-12, cf. Dt 6.16, etc.). Mateus traça a genealogia de
Jesus até Abraão e Davi, deixando sem exp licação idéias es
pe cif ic a m e nte ju d ia s (p o r ex em plo , “ F ilho de D av i” , “fi m
dos tempos”). O terceiro evangelho foi escrito por Lucas,
pa ra da r a um ho m em d e nom e T eó fi lo um a de sc riç ã o d e ta 
lhada do ministério de Jesus “até ao dia em que foi recebido
em cim a” (Lc I. I-4; At 1.2).
Marcos, Mateus e Lucas são chamados evangelhos
sin ótico s porque, apesa r das suas difer enças, quando “vist os
ju n to s ” (s in opse ) se guem o m es m o padrã o ge ra l. O quart o
evangelho tem uma perspectiva mais teológica e espir itua l.
Em bora todos os escritos do N ovo Testamento tivess em
um destino definido, logo se tornaram propriedade habitual
das comunidades cristãs dispersas. A carta de Paulo a uma
igreja específi ca era en viada para ser lid a por outras (cf. Cl
4.16). As cópias começaram a se multiplicar. No curso do
tempo, o escrito srcinal ou se estragava ou se perdia, de
Comoa Bíblia VeioatéNós
í

modo que não temos agora nenhum autógrafo. Ao comparar


os manuscritos exi stentes — e há muitíssimos deles — os
eruditos pod em trazer à l uz, com quase cem po r cent o de cer
ABíbliacontém66
teza, o que se encontrava nos primeiros pergaminhos. Um
livros,39noAntigo
manuscrito famoso, o C ódice Sinaítico (Alfa), descoberto por Testamentoe27no
Tischend orf e m 1884 , contém o Novo Testamento inteiro em Novo. Elaécomposta
grego. O Códice Alexand rino (A), agora na B iblioteca Brit â dosescritosdemaisde
nica, contém os dois Testamentos em grego. O C ódice Vati cano trintaautores
diferentes,que
(B), na Biblioteca do Vatica no, contém o Antigo Testamento escreveramduranteum
em grego e o Novo Testamento até He breus 9.14. Não se pode períododeaproxima-
determinar exatamente quan do os escrit os foram reunidos para damente 1.500 anos .
formar o Novo Testamen to corno o t emo s hoje, mas isso acon Ototaldeversículos
nosdoisTestamentosé
teceu bem cedo. O processo já estava em andam ento no fina l
30.442.
do primeiro século.

Cânon
A Igreja cristã aceitou desde o princípio, sem questionar,
o volume sagrado do judaísmo como as suas Escrit uras. Aos
cristãos, bastava que C risto as tivesse selado com a sua apro
vação div ina. Sua visão e uso do Antigo Testamento com oa
voz viva de Deus condicionou a atitude das comunidades
crentes a respeito dessas E scrituras. Por todo o An tigo Testa
mento, Jesus viu a tarefa sagrada que lhe cabia cumprir. Em
Cristo, os cristãos viram “firmada a palavra dos profetas” (2
Pe 1.19). Realmente, Moisés e todos os profetas escreveram
sobre Ele (Lc 24.27). O princípio que percorre as várias lite
raturas do An tigo Testamento, ist o é, que Deus tinha um p ro
pósi to re de n to r p a ra a h um anid ade a tr av és de Is ra el , qu as e
b ast ava para reun ir os escr ito s em um só volu m e. O s cre nte s
do Novo Testamento responderam à evidência e descrição
da revelação de Deus e de seu foco no Salvador, que tinham
pass ado a co n h e ce r atr avés do te ste m un ho do E sp ír it o S ant o
em seus coraç ões. E ntão, a Igreja veio a honrar o Antigo Tes
tamento com o Cristo o honrara, e descobriu nele a verdade
divina.
E assim, coube à Igreja cri stã a responsabil idade de en 
contrar por si mesm a, em adição ao An tigo Test amento, um
120 A Bíbli a: Um Livropara as PessoasdeHoje

Àdireita:Umapágina conjunto semelhante de escritos aceitáveis. Os vários auto


da BíbliaMedieval  res do Novo Testamento escreveram para satisfazer às ne
deWycliffe.
cessidades de sua época; mas no plano de D eus esses escri
tos se tornar am a sua palavra para todos os tempos. Esta co
leção de escritos forma o chamado cânon do Novo Testa
mento.
A palavra cânon deriva do termo grego kanõn (associado
a kanõn, “cana”). No grego clássico, refere-se a uma vara
reta ou régua de carpinteiro, sendo u sada em vários senti dos
metafóri cos. O termo aparece em G álat as 6.16 - “Tod os
quantos andarem conform e esta regra” (cf . Fp 3.16) . Aplica
do à Escritura, o cânon é a regra de fé e de verdade. O cânon
do Novo Testamento refere-se à coleção de livros aos quais
um a regra prescrita foi aplicada e que “passou n o teste”. Est es
livros constituem então a “regra de fé”, em comparação a
qual toda doutrina e comportam ento devem ser t estado s.
Por que formar um cânon? você pode perguntar. Jesus
foi o redentor de quem o Antigo Testamento deu testemu
nho. Suas palavras, segundo eles, não podiam ter menos au 
toridade do que a Lei e os Profetas. Convencidos disto, os
cristãos as repeti am sempre e as colocaram na forma escrita
que se tornou o núcleo do cânon.
O tempo estava passando. Enquanto a regra tradicional
da “doutrina apostólica baseada nos ensinos de Cristo e na
interpr etação do seu trabalho” foi man tida, não houve nec es
sidade de escrevê- la. Mas, com a morte dos apóstolos um a
um, a tradição oral tornou-se insuficiente. As dissensões nas
igrejas t ambém tornaram o apelo à palavra escrita tanto na
tural quanto necessário.
Todavia, a sanção de um concílio não transformava em
canônico um escrito especí fico. Nenhum livr o podia ser de
clarado Escritura, se não contivesse as ênfases que o tornas
se como ta l. Prevalecia uma unanimidade surpreendente en 
tre as igr ejas quanto aos escritos que falavam convincente
mente de D eus. Este foi o fato pr incipa l na determinação da
canonicidade. O cânon do N ovo Test amento aum entou sob a
orientação de um insti nto espiri tual, em lugar da imposição
lE > j fo|/r I m t(;c flai ett. ^ a i i f/ei nint eia iftjeif ^ff j
H £ t ipfil/cftrtvflituLcV to (ctfiu fit» jicí/iíl pfitMô clqjtic
V OfSiSSSiw. äii-Hföiuüwi 01 UtOÄ of oiiHiCtc vcnup d)« is M m s
of alie I ic m (n '\ im itaic uv ijavpiigx t ic tou me ik •v'»
vo t teCtisbtffnii of atab otiw uv wijaiicpaii M
f o i t v t t ïtCCÜCJ tea nittiic ui to pc wiijpi»ye|»Wo;.
1>ct w cu tm tip uifoc íty& fm item \
l>c moicije ifêtomaiîùcocapc xül)Ct* j»ci ötccttrti p e tt m tooii#*£r
apo ftlts l)i pc nooiß poß-/ uk/o m m m o im ^iu p t ti)ontm 7,
l)Cd m m atitm i t>p s o uil/om biUrlj oiout cwc* uutdiu fa ttm of
* l)C ituic tii>mrdfftl/iiic ojqiipr' Mp uq i an d Ci>Möu!lott»"*fum
a fte r J/i*juf fiotut. tii iimii ii «r of i&uÿÿaücpt» MiatOiMhugv
gi imcms', çtjjzcutHiçflg bp feiwti) oi (actpug rtv çpoi c tu pjcpCcttí*
tat’iKajpdintgc ro oau t CpcUpligc M&pïïiàt m ô lu tm vcmOùwoBtc
of j/c m im co f (foô-JüiO l/cctjîffe mâia (jtète cpcmirtij j n \>w
togÿoav nDnifiiîoiû? to l)a« pat oapcspctiiv ntyttffcap iti j/c tiu»
pci ûjpilm tw t ty tv ftv tmifatíM öüöf i itepcm t: Cctoc. ffyiù pc par
Mit jîci frimlft/ij/e aUiCv pc büf cette waôâaipani'cofiiiaimçtiîcttu
of pc fttfm*t v ’sc iictDcn tic Capuv Hieftan ÿui iôitp ano tim M um
tup luottp.s cpcw too« iKjmií&f gîteqf/emittùpijou cp \>c cm pa ttv to
tt’f tt t r (mt-)ce ûtyiï u lieOflpmiD ' OefiiiftUiD. iui )td |f i)ct]oolpg0oct
in pcptolft twoft.- no t,ft,to *)>C6ma ; oefoicfeiÂj'i;c molli» o f ftuitp.o f s
tit>tape, i n icceoic pcM uttai to 0 * juftt s (»at waditíi<rofi)m;;ijttíi
furtuM?« lii’iit Cmn^c.Xoßnf (vUeti leùi pcwi nd/c wHômum •
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p co c m io tp e ijoolp cpoottaiuwi üiïwcuiutp m imifftUMi-(opatpc
fro Ab ou t tu to m i ;ce td)ttlnbc ^lui ûteio weedcptO aci/cUetuacut
wittici Gô to illf rit ictUuui&llii yc lauqrB{rcpfl;cm.(mt i» peGtfù '
icrftnöffliiiflnc/ ? unto pc vth tteâ ^ o f OloÒDC'ßoilbpc i t tö lUiftr tu
o f jiecii/c. &uû wiiauie t»c DooKc oep aitttpßS íjcti alftùi
C«ir |/cfe
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ufrttç (icui (amÿnxcCc
tinò adoubé t’ugvlfc txoã o f M tut(»Ht
PCl-ÍM be tmüs m iw fc*«tu
öllf CllC i t at ia»
tnkii ftt> pc cociio f tteu úi tnif ãiw ni I opcviiiiic ve Mdjapjtdje of
vci bviinibcu D m gotnigc tu to \fpiulper $>ici tlnl)Otiepo£ pt& ufé Ê*
ij tt mivl oo m o um ftooiomwA p a u m a bat g u buoto m m t y g S '
orto? ijem tu uu/ m dopa pc m u iá íú toi ut pi Wl} tn;c pclo M
u*()id;c nuotytmmai of flfliite' icat cu tirO iun utci ittOii tfl H/ii n
iWiflt ftowiwi 3ce bpl)OWtu$cm M b p tt tft u u h ig t ft» vc 0 dutyinc
(-yi/aiemv'|»iü iç ai ? pattBtttk c' U iDoii mita ne mi» tu Mftdi e \
up fro ,’Onttitn l/aiaic d) (dial íje tu tó tttKCii up mwoomf
, route- go)>iigr tin i/cfi*fozto lie HjflfULfltutme
122 A Bíblia:  UmLiv ro paraasPes soasde Hoje

de um a autoridade externa.
Os escritos aceitos eram de autoria daqueles honrados
p e la Ig re ja - M ate u s, Jo ã o, P au lo , P edro - assim c om o de
p e ss o a s m eno s c o n h e cid a s, a p o ia d a s p o r u m a a u to rid a d e
apostól ica - Pedro por trás de Marcos, Paulo por trás de Lucas .
Alguns livros, como a Epístola aos Hebreus, levaram mais tem
po p a ia al ca nç ar a ca no ni ci da de . O ut ro s, com o a ep ís to la de
Clemente de R oma aos coríntios e o Pastor de Hen na s, foram
candidatos à canonici dade por algum tempo, mas não tivera m
aceitação final .

Inspiração
A revelação d ivina na Escritura declara que ela é a Palavra
Lendoas Escrituras de Deus. Os quatro mil usos da expressão “Assim diz o Se
jud aica s junto  ao  muro nhor” no Antigo Testamento associa especificame nte a sua ori
Ociden tal deJerus além. gem a Deus. Esta afirmação repetida, “Disse Deus” ou “Deus
Comoa Bíblia VeioatéNós 12 3

tem dito", chama a humanidade para ouvir a sua voz desde a


eternidade. O profe ta Jeremias recebeu esta certeza de Deus:
“Eis que ponho as minhas palavras na tua bo ca” (Jr 1.9) . Para
Ezequiel, D eus di sse: “M as tu lh es dirás a s minhas palavras”
(Ez 2.7). Davi declar ou: “O E spíri to do Senhor falou por mim”
(2 Sm 23.2).
Algum as vezes, os escritor es do N ovo Testamento usam
a frase “a palavra de Deu s" para a revelação preservada no
Antigo Testamento. Além disso, identi ficam a m ensagem do
Evange lho como o verdadeiro signi ficado daquele Testamento
anterior. O que tinham a declarar não era, portanto, a palavra
menos autêntica de Deus. Quando os primeiros cristãos acei
taram certos documentos mais recentes como Escritura (2
Pe 3 .16), fo i com a certeza de que D eus também falava atra
vés deles.
A palavra escritura significa algo que foi escrito. A Es
critura é a palavra escrita de Deus. A Bíblia é eloqüente no
que se refere às palavras de Deus na forma escrita.
Inspiração é o termo usado para a ação direta de Deus
sobre os escritores bí blicos. Em bora a individualidade de cada
um fosse mantida, foram ao mesmo tempo movidos, guia
dos e guardados pelo Espírito Santo ; desse modo, o que e s
creveram constitui a suficiente Palavra de Deus para a hu
manidade.
De acordo com esta declaração, fica evidente ser a Bíbli a
um produto tanto humano quanto divino. Vemos algo do seu
autor humano - sua perspect iva, est ilo, t emp eramento e ou
tros. Mas toda ela traz o selo do impulso divino, para ind icar
que por trás e no interior da obra do autor humano está o
pró p rio D eu s. P ort anto , m edia nte o p ro cesso da in sp ir açã o,
Deus é o autor direto das Escrituras.
Duas passagens especificam a autoria divi na: “P orque a
p ro fec ia nunca fo i p ro d u zid a p or vonta de de hom em al gum ,
mas os hom ens santos de Deus falaram inspirados pelo Espí
rito Santo” (2 Pe 1.21). Esses autores foram inspirados por
uma influência especial do Espírito Santo, que fez com que
os seus escritos também fossem inspirados pelo sopro de
12 4 A Bíblia : Um Livropara as PessoasdeHoje

Deus. E mbora a passagem acima esteja se referi ndo à profe


cia fal ada, com certeza Ped ro tinha em men te a srcem divi
na da Escritura como u m todo (cf . 1 Pe 1.23- 25). “Toda a
Escritura [é] divinamente inspirada” (2 Tm 3.16). Se “pela
p ala v ra do S en ho r fo ra m fe it os os céu s, e to d o o exé rc it o
deles, pelo espírito da sua boca” (SI 33.6), então as Escritu
ras foram produzidas pelo “sopro divino”. Assim como so
pro u vid a no h om em , “e est e se to rn ou a lm a v iv ente , cri ad o
à imagem de Deus” (Gn 2.7; 1.27), Deus soprou também,
med iante escri tores humanos, palavras que podem nos gui ar
à salvação e nos instruir na justiça.
A inspiração é plena, completa, total. A Escritura em to
das as suas partes é soprada por Deus, a inspiração é verbal .
A Bíblia não transmite simplesmente idéias sobre Deus. Pelo
contrário, os escritores bíblicos colocam a revelação de Deus
em termos que devem ser recebi dos como palavras divi nas.
De sta for ma, a Bíbli a pode ser aceita com confiança.

Traduções
A Bíblia começou a ser traduzida pela primeira vez em
outras línguas no Egito, no século III a.C. Naqu ela época, o
Antigo Testamento heb raico foi t raduzido para o grego. Se
gundo a tradi ção, setenta (72 para alguns) eruditos j udeu s
fizeram esse trabalho, dando assim título à versão, a
Septuaginta (latim, s eptuaginta, que significa “setenta” -
LXX, o símbolo pelo qual essa versão é agora conhecida).
N os dia s de Je su s, o g re g o e ra o id io m a un iv ers al, a se r
superado pelo lati m (com a ampliação do impé rio romano).
Em meados do século III d.C., partes do Novo Testamento
apareceram nessa língua, assim como em copta e siríaco.
Um a comp aração dos vários segm entos latinos f oi feit a bem
cedo. Mais tarde, Jerônimo (c. 345-419), bispo de Milão,
incentivado pelo papa Damaso, fez uma revisão conhecida
como a Vulgata (c. 382). A Vulgata era a Bíblia da Idade
M édia e f oi aceita pelos católi cos rom anos não somente até
a Reforma como também muito t empo depois del a.
Como a Bíblia VeioatéNós 12 5

N a B re ta n h a , o la ti m caiu em d e su s o e n tr e o p ov o c o 
mum . Todavia, continuou sendo o meio de com unicação
entre a Igreja e os intel ectuais. Esta situação inspirou Bede
(c. 675-735) a t radu zir seções do An tigo e Novo Te stamen
tos no vernácul o anglo-saxão, linguagem do povo comum.
Depois da invasão normand a na Bretanha, em 1.0 66, du
rante algum tempo não foram feitas novas t raduções. A Pa
lavra do Senhor era escassa naqueles dias. En quanto isso, o
idioma anglo-saxão mudou, sendo completado pelo que é
agora conhecido como inglês popular. Sob a orientação de
John Wycliffe (1330-1384), foram publicadas duas tradu
ções completas da Bíblia. Mais de duzentos anos se passa
ram antes que novas traduções surgissem. Em 1516, Erasmo
pr od uz iu o N ov o T es ta m en to no gr eg o o rigina l, qu e p or s ua vez
chegou aos estudiosos bíblicos através da imprensa (inventada
em 1450). William Tyndale (1494-1536), na Bretanha, e M artinho
Lutero, (14 83-1625) na Alemanha , produziram traduções na lin
guagem popular.
Em língua inglesa, são quatro as versões principais: Ver-
são Autorizada, Versão Rev isad a, Versão Revisada (o u Pa-
drão) Americana e Versão Padrão Rev isada. A Versão Auto -
rizada, ou Versão do Rei Tiago ( King Jam es Version) é fruto
do trabal ho de 4 1 teól ogos escolhi dos durante uma con ferên
cia em H ampton, no ano 160 4. Foi publicada em 161 1, e até
hoje é a favorita dos povos de língua inglesa. A Versão Revi-
sad a é uma revisão da Versão Autorizad a ( English Revised
Version), trabalho de doutores ingleses e norte-americanos.
O N ovo Testamento foi publicado em 188 1, e o Antigo Testa
mento, em 1885. A Versão Revisada Americana (Am erica n
Standard Version), publicada integralmente em 1901, é mui
to prestigiada ente os norte-americanos. A Versão Padrão Re -
visada ( Revised Sta ndard Version) tinha o propósito de ser
um a revis ão da Versão Revisada Americana. O Novo Test a
me nto surgiu em 1946 , e o Antigo Testame nto, em 1952 . Tem
muita aceitação nos círculos denom inacionai s liberai s - os
126 A Bíblia:  Um Livropara as PessoasdeHoje

conservadores ficaram p erturbados com certas parcial idades


dos tradutores.
M ai s recentem ente, em 1978 , f oi lançada N ew
Internationa l Version (NIV , conhecida no Brasil como Nova
Versão Internacional), considerada a mais fiel versão em
língua ingles a.
As primeiras porções bíblicas traduzidas para o português
- Atos dos Apóstolos e um a históri a abreviada do Antigo
Testamento - surgi ram em 1320 por obra dos m onges de
Alcobaça. N o século XV, foram traduzi dos Atos dos Após
tolos, os Evangelhos, as cartas de Paulo e uma tal Tradução
Hist oriada do An tigo Testamento . Em 147 9, já inventada a
imprensa, Gon çalo Garcia de Santa Maria publicou As Ep ís-
tolas e os Evangelhos que se Cantam no Decurso do Ano.
D. Felipa, filha do Infante D. Pedro e neta de D. João I,
traduziu os Evangelhos e Hom ilias de Todo o An o. Já em
1505, foram publicadas as traduções de Bernardo Brivega:
Atos d os Apó stolos e as epístolas católi cas.
A primeira Bíblia completa em português é obra de
João Ferreira de Almeida, ministro da Igreja Reformada
Holandesa. Ele traduziu primeiro o Novo Testamento, con 
cluindo o trabal ho em 1670 - impresso em Am sterdã em
16 81. Alm eida mo rreu em 169 1, t endo traduzido o Antigo
Testamento até Ezequiel 48.21. A tradução foi completa
da por amigos m issi onários. O A ntigo Testam ento foi pu
b li c a d o em 17 53 . A B íb li a c o m p le ta d e A lm e id a só fo i
p u b li c a d a em 18 19 , p e la S o c ie d a d e B íb li c a B rit â n ic a e
Estrangeira.
Entre 177 2 e 1790 o padre port uguês A ntônio Pereira
de Figueiredo produziu também uma tradução completa
da B íbli a, editada pela primeira vez no Brasil em 18 64 .
U ma o bra famosa por sua fideli dade ao srcinal é a Tra
dução Brasileira, lança da em 191 7 (atualmente não é mais
editada). Devido à rigidez da tradução, falta-lhe beleza de
esti lo. E muito procurada por colecionadores.
Como Nascem as Traduções
»

1 Ap artirdeestudos 

comparativosdecentenas
demanuscritosbíblicos,
eruditoscriaramtextos
padrõesparatradução.

2Astraduçõessefizeram
necess árias,paraque a
Bíbliafosseconhecidaem
outrosidiomas. Ex.:Vulgata
(latim).

3Asversõesmodernas,via
dere gra, baseiamseem
textospadrões.
Animais da Bíbli
boi(Dt 14.4) doninha(Lv 11.29) mula (1 Rs 1.33)
boi silvestre(Dt 14.5) gamo(Dt 14.5) ovelha(Dt 14.5)
bugios(2Cr9.21) hienas(Is34.14) porco (Lv11.7)
cabramontês(Dt14.5) hipopótamoouelefante(Jó 1.15) raposas(Ct2.15)
cabritos(Gn27.9) javali (SI 80.13) rato (Lv 11.29)
cachorro(1 Sm 17.43) iumentos(Gn12.16) urso (1 Sm 17.43)
camelos(Jó 1.3) leão(Jz 14.56) vacas(Gn 12.16)
cavalos(Gn47.17) lebre(Dt14.7) vacamarinha(Ex 25. 5)
chacais(Is34.13) leopardo(Jrl3.23) veado(Dt 12.15)
coelho (Lv 11.6) lobos(Mt7.15)
corça(Dt 12.15) morcego (Lv 11.29)

O utra versão integral da Bíbli a, de F rancisco de Jesus


M aria Sarmento, foi publicada entre 17 77 e 177 8 (Novo
Testam ento) e 17 78 e 1785 (Antigo Test am ento).
Entre os evang élicos do B rasi l, são tr ês as versões mais
conhecidas da B íbli a de Alm eida: a Versão Revisada, da Im
p re nsa B íb li ca B ra si le ir a (I B B ), a Edição Revista e Corrigida
(ARC) e a Ediçã o Re vista e Atu aliza da (ARA ), est as da So
ciedade B íblica d o B rasi l. Há outras versões de Alm eida no
Brasil, como a Ed içã o Co ntem porânea, da E ditora Vida , e a
Ediç ão C orr ig id a e R evis a d a, da Sociedade Bíblica
Trinitariana.
Em 199 3, a Soc iedade Bíblica do Brasil lançou a
segund a edição da AR A, c, cm 199 5, a segund a edição
da ARC (a vers ão adotada pela CPAD).

H ojeOutra
, daversão conhecida é a B íb lia na
Sociedade Bíblica do Brasil, traduzida Lin guagem de
segun
do a equivalência dinâmica.
A B íb lia Viv a (The Living Bible), de Kenneth N.
Taylor, é indiscutivelmente a melhor tradução conheci
da de um único autor. Lançada no Brasil em 1981. tem
sido mac içamen te vendida e continua sendo a mais con
troversa das traduções modernas da Bíblia. E elogiada
p o r m u ito s e c o n d e n a d a p o r a lg u n s . O s d e tr a to r e s r e s 
Como aBíbliaVeioatéNós 12 9

saltam que se trata de uma paráfrase e não de uma tra


dução, algumas vezes muito negligente ao interpretar o
texto, não sendo coerente no tratamento das idéias teo
lógicas e muito irregular como um todo. Os defensores
afi rmam que é int eiramente conservado ra na sua ori en
tação teológica e mu ito clara para qua lquer leit or. A B í-
blia Viva é, sem dúvida, o que ambos os grupos afir
mam: um a Bíbli a valiosa com algumas peculiar idades,
de modo que os leitores fariam bem em manter uma
tradução mais literal à mão, a fim de esclarecer qual

quer confusão quanto ao significado do texto.


Também existem em português várias versões utili
zadas pela Igreja Católica Romana. A tradução da
Vulgata, pelo padre Matos Soares era, até pouco tempo,
a mais difundida. Um a edição corrigida foi lançada em
1985, com notas atualiza das. A Bí blia M en sa ge m de Deu s
é a unifi cação de um a obra em oito volumes da Liga de
Estudos Bíblicos, com texto profundamente revisto. A
Editora Ave M aria publicou em 196 8 uma tradução dos
srcinais segundo a versão francesa dos monges
b e n e d it in o s d e M a re d s o u s . A v e rs ã o m a is e r u d it a é a do
Pontifício Instituto Bíblico, com muitas notas de cunho
catequéti co. C arlos de Vill apadierna lançou uma versão,
em 1968, que tenta unir beleza de linguagem a fidelida
de aos srcinais. A Bíb lia Fác il, do Centro B íbl ico Cató
li co, é uma tradução acessível do Novo Testam ento. Traz
o An ti go Testamento em resumo.
A Bíb lia de Jer usa lé m foi l ança da no Brasil em 1981 .
Esta tradução d ireta dos srcinais é fruto do esforço co n
ju n to d e e r u d ito s c a tó lic o s e e v a n g é lic o s . S u a s n o ta s e
comentários são considerados de alto valor científico.
Indicada para estudiosos.
Embora seja interessante examinar os pontos positi
vos e negativos das versões bíblicas, devemos compre
end er que o i m portante não é qual a tradução que a pes
Pássaros soa lê , mas si m que leia uma delas. Nen hum a tradução é
d a B íb lia p e r f e it a , m a s ta m b é m n ã o é tã o f a lh a q u e o b s c u r e ç a a
abutre(Lv11.13) mensagem que Deus nos quer transmitir. A Palavra de
águia(Lv1.13) Deus fala claramente enquan to lemos. Pode-se dizer das
andorinha(SI84.3)
inúmeras versões aquilo que Paulo disse dos m uit os pre
cegonha(Lv 11.19)
codorniz(Ex 16.13) gadores de sua época, “Alguns pregam a Cristo por in
coruja(Lv11.17) veja e porfi a, mas outros de boa m ente”, mas, “contanto
corujadodeserto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com
(Lv11.18) fingimento ou em verdade, nisto me regozijo, e me re
corvo(Gn8.7)
gozijarei ainda” (Fp 1.15,18).
corvomarinho
(Lv 11.17)
falcão(Dt14.13)
galinhaepintinhos
(Mt23.37]
galo(Mt26.34)
garça(Lv11.19)
gavião(Lv11.16)
gralha(Lv11.18)
grou(Is38.14)
milhano(Lv11.14)
mocho(Is34.11)
pardal(Sl84.3)
pelicano(Lv11.18)
perdiz(Jr 17.11)
pomba(Gn8.8)
pombinhos(Lc2.24)
poupa(Lv 11.19)
tordo(Is38.14)
L Comoa Bíbl iaVei oAtéNós 131

Como Tirar Maior Proveito da Leitura


da Bíblia
WalterA.Elwell

O desconhec imento da Bíbli a impera em nossas igr ejas .


Pesquisas recentes da organização Gallup e outras mos
trar am que m uitos não conhecem sequer os f atos mais sim
pl es, ta is com o a c id a de on de Je sus nasc eu (B elé m ) ou o
nome dos quatro evangelhos (M ateus, Marcos, Luca s e João).
N ão é p os sí ve l ju s ti fic a r ta m an ha ig nor ân ci a. D esd e q ue D eu s
nos deu a sua Palavr a, devemos esforçar-nos ao m áximo para
saber o que ela diz. A Bíblia é, de fato, o livro mais impor
tant e que existe . E ncontramos nela as palavras da vida eter
na e também da vida aqui na Terr a. Se não soubermos o que
Deus diz, é de admirar que sigamos direções erradas?
Ao estudar a Bíbl ia, fica mos sabendo quem Deus é e como
Ele é. As Escrituras incluem mais de 15 mil referências a
Deus, e um estudo completo dessas passagens poderia mu-

Passagenschaves da Bíblia
AHistóriadoCriaçãoGênesis 1.12.7 0 BomSamaritano Lucas 10.2937
AQuedadoHomemGênesis 3.624 AÚltimaCeia Mateus 26.2025; Marcos
0 Dilúvio Gênesis6.19.17 14.1226;
0 ChamadodeAbraão Gênesis 12.19 AMortedeCristo Lucas 23.2656;João
OsDezMandamentosÊxodo 20.117 19.1642
0 SalmodoPastor Salmos 23 Mateus 28; Lucas
ARessurreiçãodeCristo
0 NascimentodeCristo Mateus 1.182.23; Lucas 1.262.40 24; João 20
ARegradeOuroLucas 6.31 AAscensãoAtos 1.112
0 SermãodoMonte Mateus 5 7 AVindadoEspíritoSanto Atos 2.121
AsBemaventuranças Mateus 5.311 AConversãodePauloAtos 9.131
AOraçãodoSenhorLucas 11.24 0 CapítulodoAmor 1Coríntios 13
0 FilhoPródigo Lucas 15.1132 0 CapítulodaFé Hebreus 11
13 2 A Bíblia:  UmLiv ro paraasPes soasde Hoje

dar a nossa vi da. Devem os também estudar a Bíbli a para com


p ro v a r a n o ss a fé . O m u n do está ch eio de id é ia s fa ls as so bre
Deus e seus propósitos para nós. Sempre que ouvirmos al
guém afirmar algo como sendo a vontade de Deus, é nosso
dever exam inar a Palavra e rejeitar então o que é falso, man
tendo o que é verdadeir o. D evemo s finalmente estudar a Bí
bli a a fi m de c re sc er e spir it u alm ente , pois ela no s en co ra ja a
am ar e servir a Deus e aos nossos sem elhantes, chama aten
ção pa ra o nosso pecado e nos ajuda a viver com o C ris to.
Mas, como tirar maior proveito da leitura bíblica? Estas
pouca s pági nas nã o ofe re cem um a re sp ost a abra ng ente a es sa

pe rg un ta , m as apre se nta m d ir etr iz es e no s in dic am a di re çã o


certa.

A Questão Básica
N o ss a in te nç ão ao le r a B íb lia, é desc obri r o qu e ela con
tém. A exegese (termo usado para descrever a interpretação
bí blica ) é a a rte de ve r o ób vi o. A s pes so as te n de m a im agi na r
coisas de grande profundidade quando lêem as Escrit uras, mas
elas já são suficienteme nte profundas. Tudo o que precisamos
é descobrir o que querem dizer. Pode-se também definir a
exegese com o a arte de fazer as perguntas certas. Se fizermos
as perguntas certas à B íblia, obteremos as respostas certas . A
seguir, encontram-se sugestões de perguntas para examinar o
texto com olhar penetrante, m ente inquisiti va e coração since
ro.

O Livro Vivo
Abram os então, as páginas da Bíbl ia. O que temos? E m
um certo sentido, um livro como qualquer outro, contendo
p ala vras, id éia s, gra m áti ca, fi gu ra s de li n g ua g e m , hi st óri a,
p o esia etc . A s re gra s qu e to rna m poss ív el a n o ss a co m p re en 
são e interpretação desses dados não são muito diferentes
daquelas aplicadas a uma literatura similar. Em outro senti
do, porém, a Bíblia é um livro único. É a Palavra inspirada
de Deus, e, quando a lemos, em vez de nós a examinarmos,
ela é que nos examina. Não a interpretamos, ela nos inter
ComoaBíbliaVeioatéNós 13 3

pre ta . C om o P ala v ra d e D eu s, a B íb li a te m v id a pró pri a, e


devemos ouvir o que Deus nos tem a dizer por seu inter mé
dio.
Traduções da Bíblia
Existem à nossa disposição várias e excelentes traduções
da Bíblia, não devendo haver ent ão problem a em encontrar
mos uma que nos agrade. (Vej a as pp . 124-30 para uma dis
cussão de várias delas. ) Precisamos reconhecer, porém, que
todas são traduções dos srcinais hebraico, aramaico e gre
go. Dev em os, portanto, ter o cuidado de não tentar impor as
nossas opiniões com base apenas nas versões do nosso idio
ma; elas não são srcinais, mas traduções. Essas traduções
de fato express am muito acuradamen te o srci nal, mas o in
divíduo sábi o falará sempre com certa humildade. Nem mes
mo os maiores especialistas do mundo sabem tudo o que há
p a ra sa ber so bre a B íb li a. A ss im se nd o, dev em os usa r um a
tradução atraente, lê-la com cuidado e deixar espaço para
ajust es em nossa compreensão.

Perguntas a Fazer
Como já vimos, ler a Bíbli a com entendim ento (exegese) ,
significa essencialmente fazer as perguntas certas quanto ao
que encontramos nela . E, quais são as perguntas certas ? D a
mos algumas a seguir.
Quem escreveu o livro? Sabendo isto, podemos compa
rar o que é dito em um ponto com o que o escritor diz em
outro.
Qual o idioma usado pelo escritor? E possível que não
saibamos grego ou hebraico, mas podemos apreciar o fato
de que o conteúdo do texto em grego ou he braico talvez não
seja exatamente o transm iti do pela tradução. Isto nos força a
p ro cu ra r novas in fo rm aç ões, ta lv ez até in v e sti ga r se nti do s
diferentes do srci nal, em lugar de supor que já tem os todas
as respostas. Po r exem plo, há três palavras grega s traduzidas
como “am or” em português, cada uma delas com um signifi
cado difer ente. Podem os perder nuances de signi ficado como
13 4 A Bíblia:  Um LivroparaasPess oasdeHoje

estas, se fecharmos a mente para tudo que estiver além das


p a la v ra s im pre ss as n a n o ssa lí ng ua em n oss as v ers ões.
O que essas palav ras significam? Devemos continuar len
do o texto e perguntar repetidamente: “O que isso signifi
ca?” Não é conveniente a leitura superficial, que nos dará
apenas impressões vagas. E preciso formular numa lingua
gem comp reensível o que o escritor es tá dizendo. O signi fi
cado geralmen te se encontra quase na superfície e não leva
muito tempo para descobrir o que está sendo dito. Este, na
turalmente, não é sempre o caso, e precisamos às vezes bus
car ajuda num bom comentário.
Que tipo de literatura estou lendo? O conteúdo da Bíbli a
não está limitado a um único estilo. Este livro santo contém
história, poesia, cânticos, exortações, orações, mandamen
tos, cartas, tipologia, citações de outros livros, discursos e
outras formas de literatura. Cada uma dessas formas deve
ser interpretada segundo diretrizes apropriadas. Por exem
plo , a his tó ri a deve se r in te rp re ta d a de um m od o m uit o dif e 
rente do usado para buscar o sentido de um poema ou uma
canção de amor. Após reconhec er a diversi dade existente e
tendo o cuidado de adequar nossos pensamentos ao texto,
po dem os o b te r um a id é ia m ais cla ra do sig n if ic a do d as p as
sagens bíblicas.
Po r que o escrito r d isse isto ? Precisamos saber o que o
escritor tinha em mente, suas razões para escrever o que
estamos lendo. Esta pergunta quase sempre exige alguma
p e sq u is a e só pod e se r re sp o nd id a dep ois de te rm os re sp o n 
dido às perguntas já mencionadas.
A quem o livro foi es cr ito? Os livros da Bíblia foram es
critos a pessoas de várias nações durante um pe ríodo de apro
xima dam ente 1.50 0 anos. Assim , precisam os saber se o li vro
é dirigi do aos cristãos da época dos rom anos, ou aos hebreus
durante o exílio na Babilônia e assim por diante. Se não ti
vermos esta informação, não poderemos compreender cor
retamente sua mensagem.
Profecia Messiânica na Bíblia
UmadascoisasextraordináriasnaBíbliaéoanúncio  geralmentefantásticos.Na Bíblia,porém,JesusCristo
deeventosantesdeelesacontecerem. Istofazia émencionadomuitoantesdeviràTerraeemtermos
partedoministériodoprofeta,juntamentecomasua tãoexatosqueninguémpoderiadeixardenotaro
comissãodepregaroarrependimentoeaféàsua seuaparecimento.0examedesseconjuntode
geração.Háumgrupoespecialdeprofeciasbíblicas profeciasecumprimentosconfirmaanossaféno
relacionadasàvindadoRedentordivino,chamado Deusquetinhaconhecimentodoprincípioefimdas
Messias.Emtodasasoutrascoleçõesdeliteratura coisasepreparouocenárioparaenviarseuFilhoa
religiosa,olíderoufiguraprincipaldogrupoé remiromundo.Vejamosalgumasdessasprofeciase
mencionadodepoisdesuaaparição,algumasvezes seuscumprimentos.
muitomaistarde,eemtermosdemitooulenda

P r o fe c ia C u m p rim e n to
Um reiimportanteviriadapequenacidadedeBelém, Jesusnasceuem
Belém.
alguémcujassrcensestavamnos"diasda Lucas 2.47
eternidade".
Miquéias 5.2
Avirgemconceberiaumfilho,cujonomesignificaria AvirgemMariafoiavisadaporumanjodeque
“ Deusconosco".EsteseriaumsinaldoSenhor. conceberiaumfilhopelopoderdoEspíritoSanto,cujo
Isaías 7.14 Lucas 1.2635;
nomedeveriaserJesus(Salvador).
Mateus 1.1825
0 Senhorenviariaummensageiroespecialpara JoãoBatistaveioparapregareprepararocaminhode
prepararocaminhodasuavinda. alguémsuperioraele.
Malaquias 3.1 Lucas 3.1518; 7.2427
0 Senhorlevantaria um profetaemIsraelaquemeles OsapóstolosviramJesuscomoesteprofeta:oCristo.
deveriamdaratenção. Atos 3.1823
Deuteronômio 18.15
0 Senhorungiriaumlibertador,alguémquepregaria JesuscomeçouoseuministérioexplicandoqueEleeraa
boasnovasaospobres,contritosdecoração,cativose pessoareferidanaprofeciadeIsaías.
tristes. Lucas 4.1621
lsaíasól.13
0  ServoespecialdoSenhoririasofrereserrejeitado. Jesusfoirejeitadoemortoporserqu
emeraepordizer
Isaías 53.5 oquedisse.Lucas 23.1325; João 1.10,11

0 futuroRei/Redentorjustoviriaaoseupovomontado Nasuaúltimasemanadevidanaterra,Jesusentrouem
numjumentinho. Jerusalémmontadonumjumento.
Zacarias9.9 Marcos 11.111
Profecia Messiânica na Bíblia (continuação)

P r o fe c ia C u m p r im e n t o
0 ServoespecialdoSenhorpermaneceriaemsilêncioao Jesusserecusou aresponderàsfalsasacusaçõescontra
sercruelmentemaltratado. Ele,feitasaPilatos.
Isaías 53.7 Marcos 15.35
0 ServoespecialdoSenhorsofreriaporcausadeoutros.0 coraçãodoEvangelhosãoasboasnovasdeque
Isaías 53.5 Cristomorreupelosnossospecados.
Romanos 5.68
0 Messiasseriaescarnecidoeinsultadoporqueoseu OsespectadoreszombaramdeJesusnacruzporDeus
Deusnãoolivraranahoradeangústia. nãotêlosalvodamorteporcrucificação.
Salmos 22.7,8 lucas 23.35
FelevinagreforamdadosaoMessiasparabeber. DepoisdecarregaracruzatéoGólgota,deramlhe
Salmos 69.21 vinaqredevinhoefel(bebidaamarqa)parabeber.
Mateus 27.34
0 amordoMessiaspeloseupovoseriarecebidocom JesusorouparaqueDeusperdoasseosque
o
hostilidade;mas,emresposta,fariaoraçãoporeles. crucificaram,pornãosaberemoquefaziam.
Salmos 109.4 Lucas 23.34
Sortesseriamlançadas
sobreasroupasdo
Messias. Depoisdecrucificálo,ossoldadosromanosdividiram
Salmos 22.18 entresiasroupasdeJes
us,lançandosortessobreelas.
Mateus 27.35
OsossosdoMessiasnãoseriamquebrados. Ossoldadosromanosnãoquebraramaspernasde
Salmos 34.20 Jesusdepoisdacrucificação,comofaziamgeralmente
comosqueeramcastigadosdessaforma,porqueJesus
jáhaviamorrido.
João 19.32,33,36
0  Messiasseriatraspassado. 0 ladodeJesusfoitraspassadoporumsoldado
Zacarias 12.10 romano.
João 19.34
DeusremiriaoseuSanto(oMessias)dasepultura;seu DeusressuscitouJesu
sdentreosmortos.Sema
corponãoentrariaem
 decomposição. ressurreição,asesperançasdoCristianismonão
Salmos 16.10; 49. 15 passariamdepurailusão.
Marcos16.6,7;1 Coríntios 15.1619
Encontrando Respostas
L
a Perguntas
° 
Difíceis trabalhando
Arquf;ólogosnumvoluntá rios
sitio no
Se todas as perguntas acima forem respondidas, elas nos antjg0 fórumde Roma.
ajudarão a entender a Bíblia. Mas, e se não soubermos as
respostas? Onde iremos achá-las? Uma lista de livros úteis
foi incluída nas páginas 344-45, porém damos a seguir qua
tro sugestões básicas. Primeira: muitas respostas podem ser
encontradas com o uso de uma concordância. O simples fa to

de procurar
po de uma
a ju dar- palavra
n os a e n cem
o n seus
tr a r ovários lugares
se u si g nif icna Bíblia
ado. S eg und a: po 
demos consu ltar um bom dicionár io bíbli co. Tercei ra: pod e
mos utilizar-nos de um comentário de boa qualidade. Final
mente, podemos ler obras que nos ajudem a obter mais in
formações sobre os m étodos usados para entender a Bíbli a.
/
A Ultima Pergunta
A B íblia é a Palavra eterna de Deus. A fim de compree ndê-
la adequadamente, precisamos mais do que apenas bons ins-
13 8 ABíblia:UmLivroparaasPessoasdeHoje

trumentos e o texto. Devemos também estar em condição


espiri tual de saber o que ela contém. Deus não entrega a sua
verdade aos pecadores ou a simples curiosos. Ele revela a si
mesm o e sua vontade a nós, apenas quando desejam os saber
sinceramente o que Ele quer revelar. Isto significa que deve
mos estar preparados espirit ual e intelect ualmente para ler a
Bíblia. Desde que, em última análise, é o Espírito Santo que
nos revela a verdade, devemo s lê-la em espírito de oração e
ficar at entos à sua voz. Ele nos dará en tendimento e nos aju
dará a responder à pergunt a: “C omo Deus qu er que eu apli
que esta verdade em minha vida?” No final, não será aben
çoado aquele que ouve, sabe ou mesmo compreende a von
tade de Deus, mas o que a pratica.
Síntese
dosLivros
daBíblia

Pentateuco 141

História 158

Poesia 184

Profetas 198

24 0

Evangelhos 249

Atos 267

Epístolas 273

Apocalipse 317
Antigo Testamento 

 
 
 
 
Pentateuco 


 
 
 
Genealogi a de Ad ão a Abraão
Nome Idade ao Morrer Referência em Gênesis
AntigoTestamento 143

Gênesis propó sito sde Deusa essa naçãoe a


proteçãoprovidencialde Deusa um ramoda
nação,  alinhagemdeJosé .Algumas
Moisés realidadesda nossaexist ênci a aparecem
c. 1400a.C.  ouc . 1200a. C. pela primei ravez nolivro  deGênes is:
maldade, pecado, rebelião,  redenção ,
eleiç ão,providência ealiança. Outra s
OlivrodeGênesiséumaexplicação realidades óbvias subjacent esàs histó riasem
teológicados começosdo nosso Uni ver so. Gênesis,taiscomoacriaçãodeSatanáse
Eledescreveasordensinferioresdacriação, dosanjos, não são descri tas.
como plant aseanimais; a raçahumana; as Umexamecuidadoso dessemateri al
naçõ esda humanidade;a esco lha  deA braão  demonst rará  queGênesis  éumadescrição
edeumanação, Israel,para seroveículo seletiva  da srce m dascois as. Mois és,soba
his tór icoda redenção divina ;a limita çãodos orientaçãode Deus, não pret endeu  dis cut ir
| 144 Síntesedos Livros da Bíblia

comotudoveioa surgir,masapenas as caos,  destru içãoesofriment o.O  pecado é


coisas  quecontribu íam para uma um fatotrágico da exis tênci a huma na.
compreensã o reli giosa outeológica da Quarto, apesarda nossa rejeiçãoa Deus,Ele 
históri a. Isto não significaque Gênesisseja nãonosrejeit ou. Deuscontinua,  ainda hoje,
apenas"teológ ico", ou quecontenhaalguma remindo aspessoas.  Gênesismostra  que a
informação inverí dica.  Qua ndo Gêne sis essênc iade Deuséam orecom paixão pela
rela ta umfato,podemos pres umir que é sua cri açãodecaída.
verdadeiro.M as osfatostran smi tem Em últ imo lugar,  Deus age na Histór ia. Seu
princi palmentesignificado teológico,  em envol vimen tonão começa quando
lugarde explic açõescientíf icasou históric as. morremos  e vamos para o Céu,  masest á
Do ponto  devist a moderno,portanto, muitas agindo agora,em meio  à histó ria  huma na

coisasqueintere ssar iamsobremaneira aos com todososseu sproblema s, confl itose
cientistas, sociólogos, psicólogos, lingü istas  e incerte zas.A  presençade Deusécerta, 
out rossão  deixadasde lado, poisteri am send o reconheci da pel os patr iarc as da
meno svalor para osteólogos. nossa fée,  como Gênesisnos  ensi na, pode
sertamb ém reconhec ida por nós.

Várias idéiassubjacentesem Gênesisnos 


ajudam acom preenderdiver soselemen tos
que,  de out raforma, pareceri am apenas 
remot amente  relaci onados. O primeiro  fato 
1.A criação inici al /. 12.25
fundament alé queDeus  existe. O mundosó
2.Aqu eda da humanidade es eus
exist e porque Deus ée porquedecidiu cri á
lo. O mundo  nãotem  deexis tir.Se  nada mais resultadostrágicos 3.15.32
tivessesidocriado, Deuscontinuariasendo 3.Crimeecastigo:odilúvioeperíodo
Deus,atravé sde toda aeternidade. subseqüente 6.110.32
Em segund o luga r,tudode pende de Deuse 4.Adispersãodopovosobreafaceda
a Ele pert ence.  Na da pode afirmarexist irpor terra 11.132
seu próprio poder oupropósito.  Deusest á no 5.AhistóriadeAbraão 12.125.11
controleesabeoqueestáfazendo. 6.A hist ória  deIsaqueeIsmae l 25.12
Terceir o,é possí vel rejeitar a Deus, mas essa
27.46
éuma posiçãobastant e insens ata e
7.A históri a de EsaúeJacó 28.136.43
destrutiva.
8.AhistóriadeJoséeosúltimosdiasde
Qua ndo Deusest á efet ivamen teno cont role, 
tudovaibem;q uando reso lve mostomaras
Jacó 37.150.26
réde asnasmãos , oresultado  éiniqüidade,
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146 Síntesedos Livros da Bíblia

Êxodo revela umdrama: o povode Deuscruel mente


oprimido numterritórioestran geiro, semo
benefíciode uma terraou deum proteto r
Moisés humano . Deusouveoclam ordo seupovoe
c. 1400a.C.  ou c. 1200a.C.  envia umlibertador, Moisés,  para seroagente
do poder redentordivino . Foinecessár ioque
Deusoperass euma sériede milagrespara
OlivrodeÊxodo,comseupanodefundo removeratiraniade FaraósobreIsra el,
histórico,continu ao temada redenção resultandona libertaçãodos israelitasena
introduzidoemGêne sis.Vemosa redenção passage m igualmentem ilagrosaa secoatravé s
apresentadana própria nature zad a Históriae domar.
resumida nahist ória específ icade Israel. E A rede nçãoretra tada  no livro de Exo donã o

Peregrinações do Êxodo

GRANDE MA R
Mar Morto

DESERTO DE ZI M

DESERTO
DO SINAI

Mar Vermelho
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148 Síntesedos Livros da Bíblia

éapenasa fugada opres são.Vem os queest á pres entetanto noEgito quanto em
tambémo seulado posi tiv o,qu ando Deus Israel, masavontade de Deusconti nua
guia opovo pelodesert o,suprindotodasas sendocum prida.
suas necessi dades.  No  monteSinai Ele Hátambém um mist éri ona relaçãoentr ea
ren ova  aalia nçaquefizer acomAbraão, em ação huma na ea divi na.O Far aóendur ece u
Gêne sis ,vinculando aassi ma todo o povo ocora ção cont ra Deus, mas é igual mente
de Isra el. As leissão entregues  aqui, certodizer queDeus  endurec euo coração
resu mida snosDez Mandam entos uma do Far aó.  Quem podecompreender o
nov a evidênc iado amore intere sse de Deus mistéri o dessasduas idéias aparentemente
peloseu  povo.  Regi asforamda das para irreconciliáveis?
todososaspec tos da vida; umaestr utura Fin alme nte ,temosa importância da

reli giosa (taberná culo,  sacerdóci o, exis tênc ia humana  como partedo plano
regu lament os) é estabel ecida. divino. Deus supr e todas asnoss as
Port anto,o liv rode Exododescr evetant o um nece ssi dade s, prove ndono s orientação
"avanço" quan touma  "saída".Depoi sdeos  divinaemforma de inst ruçõ es(oulei s).As
israelitasterem saídodo Egito, avançaram leisestãoligadas atodos osaspecto sda
como povode Deusnodeserto,  confiando nossa vida,m ostr andoque Deusse importa
naspromessas  feit as pelo Senhor no Sina i. comtudooquesomosefazemos.

O primeiro tema signi fica tivoem Exodo é o


poder de Deus. Na da pode resistirao seu Esboço
1.CativeironoEgitoelibertadorenviado
imen sopoder. Nações, povo,  o mar,os
ele mento snatur ais ,o desert o tudoest á
1.111.10
2.A páscoaeoêxododoEgit o 2 .114.31
sujeit o ao seucon trole.
3.Conflitoedireçãonodeserto 15.1 18.27
O segundotema  éa benevolênci a de Deus.
4.AsleisdeDeusdadaseaceitas 19.1 34.35
Elese  importacom ose upovo, ouve  o 5. Presençade DeusnoTabern áculo eno
clamordele eo resg ata .
Exodoaborda  també m omistéri odo mal,
sacerdócio 35.140.38

Os Dez Mandamentos Nâ0 matarás


Nãoterásoutrosdeusesdiantedemim. Nãoco meterása dultério.
Nãoadorarás nenhum ídolo. Nãof urtarás.
NãotomarásonomedoSenhorteu Deusemvão. Não dirásfalsotestemunho.
Lembratedodiadesábado, paraosantificar. Não cobiçarás_nadadoteupróximo.
Honraateupaieatuamãe. [Paráfrase de Êxodo 20.317)
vjeneuioyiu ue mu í uuu u lajvi


 
150 Síntesedos  Livrosda Bíbl ia

Levítico vida.A  implicação desses regul amento s


resi denofatode quetoda avida é, defato ,
religiosa.Tudoquefazemos,querem
Moisés adora ção diret a ou não,faz partede nossa
c. 1400a.C.  ou c. 1200a.C.  relação com Deus.
Porexemplo:  nãodevemosseparara vida
nas categori as sagrada esecu lar,
O liv rode Levítico serviucom o um manual  imaginando quesó  as chamadas área s
para osprimeiros sacerdotesde Isra el. E sagradaspertenc em a Deus. Deusnos  vê
compostoem  grande partede regul amento s como um todo,etoda a nossa exis tên cia  
específicos sobreofertas, sacrifíc ios, trabalho, adoração, rela ciona mentos, 

purificação ritual, ordenação, festase criativi dade, família é importantepara Ele.
festivais.(Vej aastabelasnas  pp. 153 e24 7 Esta percepção éumafontede grande
para mai sinformação sobr e ofert ase festas.) consolono livrode Levítico. Ele ens ina que 
Hátambém regul amento squevão alé m das  nãodevemospensarqueo quefoiescr ito,
insti tuiç õesreligiosas etratam de event osda não temintere sseou valor, simple smente
152 Síntesedos  Livrosda Bíbl ia

porque essasregras  fora m formuladaspara apontava para og rande sacrif ícioqueseria 
um povobasicamen te rura l,agríco la e feit o oportunamentep orCristo . O sang uede
antigo , enquantonós somosurbanizados, tour osede bodesnão pode remov er
industr iali zadose moderno s.A lgunspodem absolu tamente  op ecado; a morte  deJ esus
terdúvidas sobreas  regra semsi,  quenão podeefazisso.
parecemteraplicaçãonavida Finalmen te,nossa  vida deve servivida tanto
contemporânea.  Uma pequena mudança em horizontalqu antovertical mente. Nosso 
nossomododepensarajudariaavencer relaci onamento comoutrosse reshumanos  é
essesobstáculos.Se examinarm os a idéia tãoimportantequantoonosso
básic a emvez da regraespecífi ca, podemos relaci onamento com Deus. Dev emos  amar o
vercomo cada regrarepresen ta um princípio nossopróximo como a nósmesmo s(19.18). 
tãoválido hojequantooera nosdiasde Jesusconfirmou esta verdade, julga ndoatão
Moisés . De fat o,é surpr eendent e observar importantequantoam ara Deusde todoo
comoasidéiassãoatua is. Porexemplo,  as coracãoefazendodelaummandament o(M t
regra ssobrep urificaçãosexual  (15.13 3) 22.3740; Mc 12.30,31;  Lc 10. 27).
podem servi stascomoênfaseà santi dadedo Nos sadedicaçãoa Deusfaz part eda
sexoe advertênci a contr a oseu  trat amento compreensãodavidacomoumtodo;avidaem
descuidado.A necess idad e dessa suatotalidadepertencea Deus.O  livrode
recomendaçãohojeéóbvia. Levíticofoi escrito p ara mostraraosisraelita sda
Antiguidade,eatambém nós,com oviverd e
maneir aconsagrada diantede Deus.
Ostemasteol ógicostratadosno livrode
Lev ítico  são degrande valor emerece m toda
anoss aconsideração.O  primeiroemais 
Esboço
importanteéque Deusésanto e espe raque
seu povo seja sant o. Esta santidade prática 1. Regulamentossobresacrifícios eofertas
devegovernartoda a nossavida. 1.17.38
Em segundolugar , avida, emsua  total idade, 2 .0 sacerd ócioeoTab ernáculo 8.110.20
deveser  consideradacomo perten cente  a 3. Regulamentossobrea vida humana
Deus.Jamais devemosim aginar que  11.115.33
podemosdeixarDeusforadoqueestamos 4 .0 gran ded iadaexpi ação 16.134
fazendo. Eletem um intere ssevitalp ortudo 5.SantidadediantedeDeuscomovidaética
que se refere  a nós. 17.122.33
Terc eir o,o pecado deve serexpiado. O ó. Festivais,festaseváriosoutros regulamentos
sistema desacrifí ciosestabelecidopo r Deus 23.127.34
most ravaa expiaçãodemaneir agráficae
154  Síntesedos  Livros da Bíbl ia

Números rebeliãodopovoaorecusarseaentrarna
terra;ojuízodeDeus,condenandoopovoa
quarentaanosdeperegrinação;oerrode
Moisés Moisé s;asúlt imasvit órias do povoao fimdos
c. 1400a.C .ou c. 1200a. C. quarentaanos.

Quatroverdadesteológicasse destacamno
OlivrodeNúmerosnarraasmúltiplas
livrodeNúmeros.Aprimeiraéofatodeo
experiênciasde Israel nodeserto.Alguns
Tabernáculose rcent ral. Eleaponta paraa
estudiososjudeusdostemposantigosderamlhe
centralidadedeDeusemsuasvidas.
aotítulode"N o Desert o",que éaprimeira
Tragic ament e,a adoraç ão de Israel degene rou
palavradotextohebraico.Outrosointitularam maistardeemformalidade exte rior,uma liçã o
"Números", porqueaenumeraçãodo povo
paratodosnós.
desemp enhauma parte  important e noliv ro.
Asegundaéque Deuses tá nocontro ledetoda
E difícilfazero esboçodo livro  de Números, 
asituaçã o.Em tempoalgum há qualquer
poistr atasede uma coleção de materialque
dúvida sobre quemgoverna osacon teciment os.
abrangeinúme roseven tosda peregrinaçãode
Esteéumconsoloeumaadvertência:consolo,
Israel nodesert o. Há problemas,viagens, 
porquepodemosdescansarnopodere
julg am ent os, regra s, ad ver tên cia s, que ixas ,
soberani a divinos; advertên cia,porquetoda
batalhaseconflitos.Todosestestêmo
rebeliãoéinútil.
propósitodemostrarqueavidahumanaé
AterceiraéqueDeusexigeobediência.Não
umasériededificuldadesqueprecisamser
podemossimp lesmentepedir a Deusquefaça 
enfrentadasmediantea graça de Deus.Com
tudo. Eleespera eexige que travemosbatalhas,
esse pontode vista, podem setransformarem
enfrentemosinimigosevençamosobstáculos,
bênçãos.
tudocoma suaajuda.
Os eventosmaissignificat ivosda históri a de
Aquartaéqueavidaévistacomouma
Israelnodesertosão:apartidadoSinai;aida
deespiõe sàC anaã,aTerr aPrometi da;a peregrinação.Es tetemaéencontradono Novo
Testamento. Paulorefer esea Números quan do
afir ma,em 1 Corín tios  10.10,11,que toda s
1.OrganizaçãodopovodeIsrael1.1 8.26 essascoisa sforam escritaspar a nossa
2.Omemorialdacerimôniadapáscoa9.110.10 advertência eensinamento.
3.Peregrinaçãonodeserto; váriosjuízose Porfim,éevidentequeopecadoconstituiseum
regulamentos10.1121.35
4.Novasperegrinações(naTransjordânia);
22.1
maisjuízoseregulamentos 36.13 
| 15 6 Síntesedos Livros da Bíblia

problem a que necessita sertratado emcontato dificuldades etentações.  Núm ero nos revela
direto com Deus. quetalexpecta tivanão éreal.  Devemosest ar
Talfatoédeclarado para revela rque semprevigilantesafimdequenão
cert amente Moisés  tambémfalh ou diante de desfal eçamosnodeser to. O livrode Hebreus
Deus,masa forma como tratouseu  problema noN ovo Testamentofaz uma preleçãosob re
constituiseuma lição para todos nós.A Terra esteassunto,destacandoqueosprimeirosa
nãoéo Céu. Estaconstataçãonãoé receberasboasnov asfalhar am por
novidade, mastudo que freqüentement e desobediênciaequedevemosnosesforçar
esperamoséque nossasvidas sejam livresde paranãocairmosnomesmoerro.

O Tabernáculo e o Acampamento das Tribos


Antigo Tes tamento 157

Deuteronômio Segund a,a importânciadas leisde Deus.


Essasregr asnão foramda dascomo um peso
para nós, maspara ajud arnos . Eleé um
Moisés Deusdeordem eplanejou ascoisa sde modo
c. 1400a.C.ouc.  1200a.C . quea nossavida fossemelhor ,quando bem
organizada. Fazsenti doo bedecer a Deus.
Elesabe  oqueé melhorpara nóseno s
Deuter onômioéo quint o livr odo Pentateuco. mostr a como devemosviver.
Elese  assemelh a a umapo nteentreos Terc eir a,a importânciade se conhecera 
primeiroseventosda existê ncia de Israel (e Deuseadorálo.Sóhá um Deusso breoCéu
do mundo  inteiro ) eo quese segue  depoisda eaterra.  Eledeveser ad orado. A maravil ha

entradade Israe l na terr a prometid a de équeDeus  nãosópermiteist o, mastambé m
Canaã.Com otal,  o livroolhaemduasdir eçõe s. odeseja.Oatomaissublimequeoindivíduo
Reportaseaosacontecimentosquelevaram
pode realizaréado rara Deus. Logodepois
Israelao pontodeentrarnaterr a parareclamar
da adoração, vem  oserviço  aosquenos 
asua  heran çaeavança paraasuavidafut ura
rodeiam.Adoraçãoeserviçosãoosdois
depoisde seestabelecerem ali.Também  nos
lado sdamesm amoeda,deacordocomo
mostracomo Moisés ,o grandelíderde Israel,
livr o de Deuter onômio.
terminouseusanosdeliderançaesaiudecena,
entregandoachefiaaJosué.
Na maiorparte, Deuteronô mio éuma 
repetiç ão daslei se regul amentos dados ao 1.Recapitulaçãoda peregrinaçãode Israelno
povo,  enquantose  encont rava nodesert o. deserto 1.14.43
Muito dese uconteúdo pode serencontrado 2.RecapitulaçãodasleisdeIsrael 4.4426.19
nos primei roslivr osdo Pen tateuco.Quaisquer 3.AceitacãofinaldeDeusedasuaaliança
dif erença s na formulação daslei ssão
27.130.20
pequenase visam constr uíla s mais de acord o
4.OsúltimosdiasdeMoisés 31.134.12
comavida na nov aterra.

No aspect oteológ ico,trêscoi sasse  dest acam


em Deutero nômio. Prim eira, a importância de
Rúben Judá Dã N a fta li
lembrarnos  do nosso passado. Precisamos
Simeão Zebulom Gade José
olharpara trás, afimde verdeonde viemos  e
Levi Issacar Aser Benjamim
saberpara ondevamos.Secometemo serros, 
não devemos repetil os;se agimos certo,
precisamosco ntinuar nessecaminho.

 
 
 
160 Síntesedos Liv rosda Bíbl ia
mÊ Ê Ê W Ê È Ê ÊÊ M im m i

Josué podem servis tas no liv rodeJosu é. Como nos
livros anterior es, permaneceo foco na
centralidade deDeu s. DeuséDeus ,ea sua
provavelmenteJosué
vontadeestá  send ofeita.  O seup oder de
c. 1350a.C.  ou c. 115 0a.C.
ação éevidenciado,juntament e como seu
contro lesobreasforçasda natur ezae da
Hist ória .A santidade de Deusé mani festa
O liv rodeJos ué começaonde termin a ode
nãosóno juízoimpostoaoscananeu s,cuja
Deuter onômio . Moisésmorre , ea chefi a
ini qüidadeagora era "completa",  mas
passa  aJos ué. Elefora um dosdo isespiões
também nofatodea nação de Israeltersido 
(Calebe era  ooutro ) quehaviamfeitoum 
igual mente julgada quando pecou.  Deusé
relatório favorável einsisti do com osisraeli tas
para pos suírematerra.  Agora entrari am nela um juizabsolu tamenteimparcial enão
apósquarentaanosde peregri nações. conside ra um indivíduosuperiora out ro.
O livrodescreveessencialmente  três
batal has.A principal campanha foitravada
emJeri có,depoisem  Ai,ea últimafoi
concluída com  otratadofeitoemG ibeão. As
ocorrênci asemcada uma  dast rêscidades
nosfaz ref letir:Jericómost ra o poder de
Deus,Aievidenciaosaláriodopecadoe
Gib eão  revela  a insensatezdos sereshumano s.
Deixaros canane usnaterr aaca bou send o um
desastreséculosmaistarde.
A campanha do sulenvol veuma coalizão de
reischefiados porA doniZedequ e, rei de
Jerusal ém. O exércitode Josuéconseguiu
derrot álos com aajuda diret a do Senhor.
A campanha do nort e conduziuJab im,rei  de
Hazor,à batalhacontra  Israe leà eve ntual
derrota.
Fin alment e,a ter radescansa  da guerra
(11.23)  eo povode Israe lse  esta belece 
nessenovoterritór io,que érepartido entreas 
12 tri bos.(Vej ao mapa na p. 163. )

Inú mera sidéiasteológicasimportantes


A miseri córdi a deDeus évista  inclusive  detomar as deci sões certas .A decisãofoi 
quando poupa amuit osdoshorrores da apresentadaaos nov oshabitan tesda terra:
guerra. "Esco lhama que m vãoservi r,a Deusou aos 
A importânciado envol vimento  humanoe deu ses ado rados peloscananeus". Josu éfez
suareação éotemacentral  do liv rode aescolhacertapara oseu  povocomo um
Josué. Deuspoderia terderrotado exemplo para nós. A tentaçãode segui r
diretamente osseu sinimigos se quisesse,mas falsosdeu sescontinua  sendo tão fortehoje 
não quis . Para isso, usouJosu é eo povo de como outr ora.
Israel, quetomaramas deci sões , march aram
atra vésda terr a,travaramas bata lhas, 
edifi caram ascidades evive ramas suas
1.Tempodepreparação 1.12.24
vidas.  Mediante essesato s,Deus cumpriua
2. Entrada naterra3.15.15
3.AconquistadeCanaã 6.112.24
sua vontade. E importante manter estesdois
fatosfirmesem nossam ente : Deus trabalha; 4.Adivisãodaterra 13.121.45
nóstrabalham os. 5.AssentamentosobachefiadeJosué
Umaoutracoisase  dest aca:a neces sida de 22.124.33
nerancas
/
das Doze Tribos

GRANDE MAR


164 SíntesedosLi vrosda Bíbl ia

Juizes 1.Recapituladaaconquista 1.13.6


desconhecido 2.Históriasdosjuizes3.716.31
c. séculoXI  a.C. 3.Osmalesreligiososdaépoca 27.118.31
4.Osmalesmoraisdaépoca 19.121.25

DepoisdaconquistadeCanaã,osisraelitas
dividir am aterraem grandesáreasese  O li vrode Jui zes  seg uecuidadosament e
estabeleceram nela, tribo atribo. Elestiver am um padrão  usad o para mostr arcomo
deenfrentarinúmerosproblemas:construçãode De us  opera na Histó ria : Is rae lserve  ao
casas, preparoda terra, plantaçãode vinhase  Senho r, depoisse  afast a dEl e perdendo o
árvo res, escavação de poço s,ea organização seufavor.  A fim defazer com que  opovo
geralcomo nação.  Issonão foifáci l,poisos  volte,  Deus  permiteque sofr a as
novoscolonizadoresforamatacadospor conseqü ênci asdo seupe cado, punind o os
intrusos.A fimde proteger oseupovo, Deus israel itas mediante um invasorestrangeiro.
envioujuizes para chefiá lo. Essesjuizesnão Is rae lclama a De us,que envi a um
eram juristas,como o nomep arece indicar,mas li bertadorou  ju iz  eass imvolt a a ser vi r
líderesmilitarescapacitadosespecialmentepor aoSenhor . Isto dá iníci o a um nov ociclo
Deus paraformar umexérci to, derrotaro que  segu e um padrão si mil ar.
inimigoechefiaroseudistritoatéqueascoisas Aprendemosmuitoaoexaminaresteciclode
se acalmasse m. eve nto s, pois encontramosofato do
O livrodeJu izesmenciona cercade 14 envolvimento de Deus emnossavida, assim
episó dios.  Umhomem, Abimeleque, pode não como o desen volvi mentode nossas própri as
tersido um juiz, mas sua históriaprovavelmente ações. Nã o setratadeuma situa çãoouisto/
énarrada para mostrarquedesgraça elef oi. ouaquilo.  Quando faz emosavont adede
Vários juizesse tornara m heróispopulares, Deus,tudo vai bem; q uando peca mos,
cujosnomessão lembrados ainda hoje,tai s atraí mos odesast resobrenós . Note também
comoDébora,GideãoeSansão. a miseric órdiade Deus:não  importava
O livroterminacom duashist órias quantotempo levasse,qua ndo o povo
especia lmente  sombr ias , umaenvolvendo clamava,Ele  respondi a. E consoladorsaber
fraude relig iosaea outr a um ass ass inato, que Deuses tá semp reprontopa ra ouviras 
quemostramoqueacontecequandoopovo nossasorações. Final mente,  observe os
se esque cedo Senho reconfiaemsua s ter ríve isresult adosdo pecado. Quan do
própriasforças . decidi mos rejei tarocaminho de Deus,
AntigoTes tamen to 165

Jui zesde Israel



Otniel LivrouIsrael dosopressores 40 3.711


daMesopotâmia
Eúde LivrouIsrael dosopressores 80 3.1230
moabitas
Sangar LivrouIsrael dos opressores 10 3.31
filisteus
Déborae Livraram Israeldosopresso res 40 4 5
Baraque cananeus
Gideão Livrou Israeldos opressores 40 6 8
midianitas
Ab imeleque Aterrorizouo sjudeusc omor ei 3 9
autoproclamadode Israel
Tola 23 10.12
Jair 22 10.35
Jefté LivrouIsrael dosopressores ó 10.612.7
amonitas
Ibsã 7 12.810
Elom 10 12.1112
Abdom 8 12.1315
Sansão Livrou Israeldos opressores 20 13 1 6
filisteus
Eli Exerceuoofíciodejuizcomo 40 1 Sm4.18
sumosacerdote
Samuel Exerceuoofíciodejuizcomo 21 1 Sm7.15
sumosacerdote

sofre mos conseqüências desas trosa s. As dasmás ações.  Isto sea plica até  mesmoao
histór ias contadas sãolições objetiv aspara povode Deus.Sansão nãoera pagão, mas
nosso ensino. Nã o faz sent idorebe larse  isr aeli ta, eo pecado tambémdestr uiu asua 
contr a Deus. No  final , ning uémse  benef icia vida.
166 _S íntese dosLiv rosda Bíblia

Rute
desconhecido
c.séculoXIa.C.

O períododos  juizes abra ngeuanos 


ext remamentedif ícei s,terminando com a
evidenci a deque aanarquia reina va.
Ninguém sesujeit ava  aninguém.  O  liv rode
Rute most raumlado dife rent e da época,
sendo  incluído,  semdúvida, para oferecer 
alguma lívioà sit uação  negati vaem quas e
todos osaspectos .
Eledescr eveum  período defome que  levou
Elimel eque ,sua  mulhe rN oemi esua  famíliaa
saíremde Belémese  estab elec eremem
Mo abe. Uma jovemm oabita,  cham ada Rute,
valordas pes soas e necess idad ede
caso use  com um dosfilhosde Elimelequee, 
compreensão mútu asedesta cam. Em meio 
ao envi uvar , recusousea permanecer na sua
ao caosque reina va naquelaép oca, um
terr a nata l, porquea sogra  Noemi, também
significadopo deria serdescoberto,se 
viúv a,voltou para cas a.Sua s belíssimas 
volt ásse mosaos primei rosprincípiosda
palavras , "O  teupovo éo meupovo, oteu 
simp les verdade. O livr ode Rutenosensi na
Deusé o meuDeus" (Rt 1.16 ),inspiraram
que,apesardasgrandesdificuldades,a
geraçõesde sof redo res.  Umatode bondade
bon dad e pod e existir, se estiv ermosdispostos 
de um parent e,Boaz,é regis trado ,
a nosesforçar.
propiciandoum  her dei roparaa famíl iade
Elime leq ue. Boazviriaa serumancestr aldo
rei Davi etambém deJe sus. E significativoo
1.Numaterraestrangeira 1.122
fatode Rute,em boranascida pagã, fazer
2.RuteeBoaz 2.123
parteda linh agem deCrist o.
3.AredençãodeRute 3.1 4.15
4.OsancestraisdeDavieCristo 4.1622
Asverdades rel igi osasencontradas  neste
livr oestãomaisligadasàvida práticaqueà 
teologia abstr ata.  Leal dade,  amor,  bondade,
168  SíntesedosLivr os da Bíblia

1 e2Samuel quest õesreligi osasda nação pioravam.A


situaçã oeconôm icaera má. Porém, omais
difíci l detudo era  a pres ençado exér cit o
desconhecido filisteu, queam eaçava destr uira nação de
provavelmente século  Xa.C. Israel. Numa batalhaépica, Israe lfoi
derrotad o,ea arc a daaliança,capt urada .
Em meioa esta confus ão nacional,Saul  foi
Estesdois livr osnoslevam ao perío do quese nomeado primeirorei .(Vejao mapa do seu
segu iuao dosjui zes .Samuel,  como último reinona p. 171.) Eleeraumafigura srcinal ,
deles,foio líderat épouco ant esdeser  quesealternavaentrefazeroqueera
escolhi do um reipara a nação.Ascoisa s razoáyel epraticaratosinsano sde viol ência. 

conti nuavam caóti case novosproblemas Porcausado medoquetinhade outros,


surg iamcom lamen táv el regularidade. As especia lmente de Davi,  pas sougrande parte
AntigoTestamento 169

do tempolutando cont ra as pessoaserrada s. nossos atos, de modo que nossobem é
Em vezdeconcent rar seem livr aranação de afirmado enos so mal éjulgado.A forma
seus inimigos , perseguia nave rdade osse us como Deusconsegue manteras coisasem
amigos .Ascoisas  não podiam perdurardes sa ordem éum grande mistér io,massomos
forma,  eelefina lmentemorreu,  de manei ra encorajadosacrerque tudoacabará bem
inglória, numa batalha  contra osfil isteus. Este quando Ele está no cont role .
foi um capítulotri steda his tór iade Israel. Outro ponto  important e éo fat ode queDeu s
Davieraumrei  dif erent e. (Ve jaom apa do nãopodese rmanipula do.  Quando os
seureinona p. 173) . Logo  mos trousu a isr ael itasesta vam  perdendo aguerra, 
capac idade mili tar , possu indo  tamb ém pens aramquese  levassema arca parao
not ávei s habilidadesadminist rat ivas . Quan do campo debatalhaalcançariam avitóri a.M as

chegoua horacerta,  Daviest ava  pronto  para Deusnãopodeserforçado.Seasnossasvidas


organizaropovodeacordo comasnor mas  não estiveremem ordem, nenhum tipode
naciona ise estabel ecerumgoverno piedad e superficial  irásalvar nos.
funci onal.  Sua principaltarefa,derrotaros Oamoreo perdão de Deustambémse 
filisteus,foi executada . Nã o sabe moscomo, destacam. Em várias ocasiões, Deus mostra
masdevetersidoumavitória esmagadora, secompassi vopara comosqueo
porque osfili steus  nunca mais  represent aram ofender am. A maravil ha detudo issoé que 
uma  ameaça sér iapa ra Israe l. Deus nãonos trata  deac ordo comos  nossos
Todavia  Davi  nãoera perfe ito.  Em cert a pecados , mascom miseri córdi a.
ocasião,  durant e uma batalha import ante ,
permiti u que suas paixões preval ecess em
sobr eo bomsen soeseduz iua mulh erdeum
dese ussoldados. Mais tarde, veioa
1.AvidadeSamuel 1.1-8.22
lament arse  profundam ente dest e ato,
2.AvidadeSaulatéseuconflitocom
compo ndo um salmo  de arrependi mento que
Davi 9.1-20.42
atéhojenos comove (Sl51).
3.Davinoexílioatéamortede
Saul 21 .1-3 1.13
Vários  princípi os teológicosbrilha m atr avé s
daspáginasdest esdoislivr os. O principal  éo 1.Davisobeaotrono 1.1-4.12
fatocontí nuo deque Deusest áativona 2.AvidadeDavicomoreideisraele
Hist ória  para realizarosse us prop ósi tos.  Ele Judá 5.1-14.33
poderia impora suavontade sob renós ,mas  3.Anaçãoamotinada 15.1-20.26
pref erenão agir desse modo; pelocontrári o, 4.ÚltimosanosdeDavi 21.1-24.25
concret izaosseu spropósit os pormeiodos
17 0 Síntesedos Livrosda Bíblia

1 e2Reis defes a. No entanto,  apesarde tantos


benefí cios,  os problemascontin uavam.
Salomão gastava  mai sdo querecolhia, 
desconhecido irri touasváriasregiõesdo seupaís, 
séculoVI  a.C. aumentou  ao máximoosimpostos etinh a
consideração demaispor simesmo  como
Depoisda mort ede Davi ,seu  filho Salomão líder.  Os aspectospositivose negativosse 
governouo rei noainda unido.  Seu reinado  equilibr avam, eenquantoviveutudocorria
foiesplêndido,  ea nação prosper ou como bem.  Como semp reacontececom as
nunca ante sou depois. Eleconstruiuum personalidades fortes ,tudo desmoronoucom
templomagníf icoparaadorar aDeu s, asuamorte.

estabe leceuuma economia sólida , expandiu  O fil ho de Salomão,R oboão,  não conse gui u
ocom ércioexter ior,  modernizou oexércit oe manter o reino  unido .A o segui rconse lho s
cons tru iu uma  série defortifi caçõescomo errados, mostrou sedu ro com osseu scrítico s,
om
0 Reino de Saul
• AR AM EU S

• ASER ;


GESUR

Mar de Quirierete
JEZREEL

GRANDE MAR
*• :
•• .2

AMOM

EFRAIM


• •
BENJAMIM

• •

JUDA
MarMorto

MOABE
, •• •• ••
AMALEQUE

EDOM
172 Síntesedos  Livrosda Bíbl ia

ea nação se divi diuemduas,  segui ndo uma inoce ntes  ou ind efes osé expor seao juí zo
linha regional .A parte Norte se tornou  Israel, de Deus.As naçõe sde Israe l eJudá são 
diri gida porum  homem chamadoJer oboãoe um testemunhodeste fato terrível esolene. 
a região Sulrecebe u o nome  deJudá , Outra ênf aseencontrada aquié ozelo de
dirigi da porRoboã o. (Vejao mapado reino Deus pelo seu povo. Diver sasvezes Deus
dividido nap. 174.) envi ou prof etaspara suplicar que voltassema
Vemo saqui, asfortun asdos reisde cada Ele. Umrefrão mui toouvido erao clamorde
rei no,atéo térmi node cada um. (Atabela Deus:"Por querazão morrer íei s,ó cas a de
na p. 179 mostra todosess es reis.) O Reino Isr ael?"  (Ez 18.3 1; 33.11).  O trágicoé que 
do Norte foicaracteri zado pel a ins tabi lid ade isso nãotinha  deacontecer.  O pecado se
ederramamento desangue , masfoi visi tado int erpuser a entreo povoe Deus, mas isto não 

por profetasde Deus, como Eliase Eliseu. A cancelouo amor deDeus . Esc olhero
maioria de seusdirigent esnão foram pessoas pecado, poré m, era  escolh era mort eem
muitoespiritua is,e os mais lembrados, lugardavida.
JezabeleAcabe, são osse us piore s Outrofatoquesedestacaéovalordavida
repres entant es. O  Reinodo Sulteve reisbons diári a,que pross eguiu ten doa atuaçã ode
emaus ,da ndo lugara reavi vament os Deus, atravésdos sécul os,na ascensão e
periódic os, espec ial mente nos reinad os de queda de IsraeleJudá.  A maiortarefado
EzequiaseJosi as. Prof etas notáve is,com o povoeravivercadadiaconformese
Isa ías eM iquéias,  també m foram enviado sa apr ese nta sse,  aceitandoas coi sasda melho r
Judá. maneira possí vel, quer fossem boas ou más.
Este deve sertambém  o nosso alvo.

Os princípiosteológicos encontrados


nesses livr os sãosimilaresaos dos liv ros de
Samu el. O gover no de  De us é enfat izado 1.Mo rte deDavi 1.1-2.11
em meioao caos  da hist ória  da 2.ReinadodeSalomão 2.12-11.43
humanidade. Deus rei na supr emo. Seu 3.Princípiosdahistóri ado reinodividido,
goveno se basei a em absol utos  mora is. atéjosafáe  Acazias 12.1-22.53
Quand o osDezM andament osfora m
dados, não deveri am serconsiderados 1.OreinodivididoatéaquedadeIsrael
simpl esment e como bons  conse lhos , mas 1.1-17.41
como regr asa serem segui das.  Qualqu er 2.A história deJudáatésuaqueda
pes soa  ou nação queosdesconsi dere 18.1-25.2
arri sca se por suo própria conta.  Fic ar 3.JudásobGedalias 25.22-30
indif erentequanto ao abusocontra pobr es,
O Reino de Davi ARAZOBA

*
liom./,. •  k K cC O

MAACA

.....................................................,

GRANDE MAR
d

J o p e . irn íiri • „
Ib RA tL . • Rabate-Amom

Ecr pm- .. .Betel


• •
MdABE ;

EDOM
0 Reino Dividido

GRANDEMAR

RioJo rd ão  •

AM OM  •

QuirMoabe

•• • • • ••

Israel

EGITO • . . * • •  EDOM

Judá

1 1
------------
c Antig oTe stame nto 175

1 e2Crônicas
desconhecido 1.G enealogiasdeAdã oaS aul  1.19.3 4
séculoVa.C. 2.AvidadeSaul9.35;10.14
3. Avidaerei nadod eD avi  11.121 .30
4.AorganizaçãodogovernodeDavi
Os livro sde Crônic as parece m enfad onhos 22.1 27. 34 '
para alg uns,  porcausa detodasas sua s 5.AmortedeDavieainiciacãodeSalomão
genealogiase por rela taremosmes mos 28.129.30
acontecimentos dos livro s de Reis. Isto não
seriadesnecessário? Porém, quando
adequadamente estu dadas,  1 e2 Crôni cas 1.AvidaereinadodeSalomão1.19.31
sãolivr osimportan tes.  O segredo  para 2.Ahi st óri ade jud á 10 .136.21
compreen dêla s élembrar quea Bíbl iafoi
3.NotassobreaPérsia36.2223
escr ita com um propósitoreligi oso,  enão
políti co ouhistóri co. Isto nãosignif ica
ausênciad e históri a ouque esta seja falsa , estilo  devida emvirtualanarquia, com
masque suas palavrasforam regi str adas  assa ssinato se agitações  no governo. Em
princi palmente por razões  religiosa s. Jud á, havi a uma  certaestabilidade,  send oos
Asgenealogias sãoimportant esporque o reis deuma única lin hagem. Crônic asatribui 
Messiasseria futuramente  um ser humano. isto àfidelidade reli giosap orparte do Sule
Essesregistros  mostra m aslinhagens àapostasi a existe nte  noN orte. Isto não
famil iares  do povode Deuscomo um todo,  denota  fal tade amor da partede Deus para
deondedescendeoMessiasesuafamília como povode Israe l, poi senvio u
emparticular . Os escritossãoigualment e cont inua menteprofetaspara supli carque

import antes  por most rare m afidelidade de vol tasse m a obedecêl o. Mas nãoquise ram,  e
Deus node correr dosséculos . Assua s asua  destru içãoem7 22 a.C.  foi uma
pro mes sas  podem serverif icadas,  ao conse qüênci a da dureza de seuscorações. 
examinarmos os regi stro s. Osaspect osrelig iosos  da his tór iadeJudá 
Esseslivrosenfatizam maisa hist óriade Judá são tambémdestacados. E dado muito
quea de Israel. Isto se deve  aofatodeJudá  espaçoao Templ o,à adoração , aos
repre senta ra famíliade Davi , e oMessia s sacerdote s eaos levi tas. Os reavivament os
procederia dest a lin hagem. O rei node Israel, queocorreram noreinado de Eze quias
chamadodo Norte,  viveuquas ecomoum també m rece bem ênf ase .
176  Síntesedos Livrosda Bíblia

Certo s princí piosteológicosse  destac am em TemplodeSalomão


Crôni cas. Primeiro, acen trali dade da
adoração.0  Templ oocupao maiores paç o,
porquetorn ou seocentroda vida do povo
de Deus.O  mesmoocorrenosdiasatua is.
Onde a adoraç ão éomitidaou torna seuma
roti na,quer na naçãoou navida pess oal , a
morte espiritualé imin ente .
Segundo,afidelidadedeDeuspodeservista
clara mente,  poi s permanec eu fie l aosse us
acordos (chamados"alianças" nosdiasdo
AntigoTesta ment o)com oseu  povo,atrav és
dosmuitosanosemqueocomportamentoda 
nação só merec eujuízo.  Ainda hoje , este
povo  écont emplado  com afideli dade de
Deus.
Terceir o, a just içade Deusé penosamente
objeti va, por maisquelhedesagradasse e
oA ntigoTest amen toafirma defi nit ivament e
estefato  Deus não teveoutraescolh a
senão castigaro seupovo. Istodeve servi rde
advertência paratodosnós . Deusnão tem
favoritos.Todos serão igualmente
abençoadosejulgados.
Em último luga r,a necess idad ede vigilância
diári a éevi den te. Nos sapreocupação
fre qüent ementeécom oinesperado oucom
oamanhã.  O que deve mos fazerévigiaro 
hoj e. Israe l eJud á nunc a pareceram ente nder
issoe tiv eramcomo resul tado  asua 
destrui ção,o quenão prec isaacontecer
conosco,  se aprender mos pelo sseu strágic os
exemplos.
178  Síntesedos Livrosda Bíblia

Esdras campos arados,  os mur osde proteção


levan tados , ascasasedificadas,  avida
restab elecida. Tudoiss ofoifeitoemface à
Esdras oposiçãodeforçasinimigas.Também
séculoVa.C. reconstruíramoTemploeodedicaramem
516 a.C.Esdr asacompanhou, asegui r,uma 
nov a lev a de refugi adoseficouatônitoao
Qua ndo o Reinodo Norte foidestruído,  em vero povotão semânimo. Mas houv e um
72 2 a.C.,  seus habi tant esforam dis per sos reaviv amento,  ea vida ficou  maistolerá vel
portodo o mundo antigo enão se soub e durant e algumtempo.
maisdele s.A ter rafoiocup ada pel os
ass írios, quecolocaram estr angeir os nela,os
O valor relig iosodest e livro é mos trarnos
quaisvier am asero ssamaritan osdosdias
queem boraa vida nãosejafáci l pode ser
deJe sus. Quand o oRein odo Sulcaiu,em 
vividacom aajuda de Deus.O sconfli tosdo
58 7 a.C. ,quasetodososprision eiros foram
povode Deuspareciam esmagadores,  mas
leva dose estab eleci dosem um únicolugar
dia ad iaconseguira m ven cê los .A sua força
pelo s babilóni cos.M as eles não perderama
vinha  do Senh or. Se pudermosaprende rest a
suaconsciênci a nacional.  Embor aa vida no
lição ,também ter emoscondiçõesde ven cer .
exíliofoss edifícil ,aslembrançasde
Ninguém jamais  pode saberosproblemas
Jerusalé m ossusten tara m durante osanos
queo diatrará,masrefl etirsobr e Esdrasea
que se passaramaté quetivess em a
suaépoc a pode renovar a nossaconfiança.
permiss ãode Ciro,  reida Pérsia,para volta r
Deusnão mudou,  apesarde realizarse us
àsua  terr a.O  Salmo  137éumabela mas
propósitos de maneiradiferent enosdiasde
melancólica refl exãosobreess es dia s.
hoje.
O livrode Esdrascomeça como decretode
Ciro,dandopermissãoaopovodeJudá

para retornar àssua scasas.  Esdras deveter


sid o umdos quele voudevolt aumgrupode
refugiadospara estabele cerosjudeu s
novament eem suaterranatal.
1.OdecretodeCiro 1.111
Ascoisasnãoforammuitofáceisparao
2 .0 censodo povo 2.170
primeirogrupo de pessoa s, quechegou à
3.AreconstruçãodoTemplo 3.16.22
Palestinadurantea década de5 30  a.C. As
4.AvoltadeEsdras 7.110.44
cidadestinh am deser  reco nstru ídas,  os
j~ 1 8 0  Sínte se dos  Livrosd a Bíb lia

Neemias moravam na terr ae os sace rdot es,de volt a à
religiosidadee boa moral .
Oomo pes soa , Neemiasera muito diferent e
Neemias de Esdras,que trabalhouao seu  lado. Esdras
séculoVa.C. eraumtipo calado, erudit o, maischeio de
quest ionamen tos.  Neemias era  home m de
ação, queliter almente  atira va as pessoa sna
Estelivro  éde cert aforma um relatoparalelo rua se a ocas ião exigi sse.Juntos ,term inaram
ao de Esdras.Neem iaseraum  servo de atarefa.
confiança na corte d o reida Pérsia,quese 
sentia comprometido com  a suana ção ecom  Duas  coisassão importantes nestelivro.
ose uprópriopovo. Q uandoouviu falardos Pri mei ro: op erigo semp represen tedo desv io.
problemasque enf rent avam,pediu permi ssã o Devemosestar semprealertas. Se o desgast e
para irà Pale stina ajudál os. Sua espir itu al pôde acontecerem Israel,também
preocupa ção especí fic a era  recon stru iros  podeterlugaremqualquerpessoa.
muros  da cidade . Sem eles,Jerusal ém ficava Segundo: Deususa  aspessoassem  que
inde fesa . Neemiasdevetersidoumhomem precis em seriguais. Esdras e Neem ias'tinham
degr andevitalidade ecari sma pesso al, pois persona lidades contrast antes, mas Deus
atarefafoi completada em52  diasdias . uti liz ou aambos etambém nosutiliz ará,se 
No  entan to,encont rounão apenas mur os permitirmos.
derrubados, mastambémvidas dest ruíd as.O 
desânimose  esta belec era,osm andament os
de Deusestav am send odesobedec idosea
faltade caráterera comu m,inclus ive entre  os 1.ReconstruçãodosmurosdeJerusalém
sacer dote s.A situaçãonão era  muit o melhor 
1.1-7.53
queaanterioraoexíl io.  Compreendendo 
quealgum a cois atinhade serfeit a, Neemias 2.Arrependimentodopovo
8.1-10.39
tomou providênci as concr etaspara remediar
3.Reformadanação
oproblema , queresul tou em umareforma,
11.1-13.31
levandoopovo,osestrangeirosque

de
3.8:
182 Síntesedos  Livrosda Bíbl ia J

Ester Oito Profetisas da Bíblia


Mir iã( Êx15. 20) Ana( Lc2 .3638)
Débora( Jz4.4) Asq uatrofilhas
Ester
Hulda (2 Rs22.1420) deFil ipe (At21.8,9)
séculoVa.C.

da superf ície,  em vezde ser apresentado


O livr ode Estercont a uma  hist óriaverídica ,
expr essamen te. O pontoprincipal équea
queocorre na Pérsia,onde haviajudeusque 
vida comum na verdade nãoé comum,  mas
regr essar am da Palestina. Nem todosforam
replet a designificadoeterno.Os even tosse
para casa .Durante  mai sde milanos,a maior ajus tama um padrão normalde caus ae
concentraçãode jud eusforada Palestina se
efeito, masospropósitos ocultosde Deus
achavanaregiãoonde  hav iamvivido  como 
estão entretecidosneles.  As escolhas 
exilados.
human as, querboasou más,têm  grande
O reida Pérsia casousecom umajudia
importância econseqüênci as prof undas.  O
chamada Ester, quedescobriu uma 
liv rode Esterdiz efet ivamen te: "Observe o
conspiraçãocontrao seu povo,  liderada por
queestáacontecendoenãosedeixe
Hamã,o primei romini stro .Os genocí dios
engana r pela saparências. Existem mui to
eramcomunsnaAntiguidade echegaram até
maiscoisas do quevocê pensa" .
nossosdias,comonocasodaAlemanha
nazi sta.  Qua ndo Esterese uprimo
Mardoqueu denu nci arama conspir açãoao
rei Assu ero,  Hamã foidepostoe subs tituído 1.Estersetorn a rainha
porM ardoqueu.  Osque  part icipa ram do 1.12.23
planoabortadoforamtodosexecutadoseos 2.AconspiraçãodeHamã

jud eus  es ca pa ra m po r po uc o de  uma  ter rív el


mortandade. Para comem oraro even to, foi 3.115
3.Descoberta a conspiraçãodeHamã
estabelecida  uma festa chamada Purim.
4.17.10
4.AsconseqüênciasdacoragemdeEster
Algumas pessoa sobjetam contraa pre senç a 8.110.3
dest e liv rona Bíbl ia,porque não parece 
contertema steológicosespecí fic os,e por 
nãofazer mençãoao nomede Deus. Porém 
o conteúdo reli giosoest á pres ent e por baixo
Poesia 

 
 
 

186  Síntese dos Livrosda Bíbli a

JÓ em si,umpoem a longoealtamente 


estr utura do,narra ahistóri a de um home m
chamad oJó,  queperdeutudo oquetinha 
desconhecido numcurto período detempo. Elese viu
talvezjáno séc ulo Xa.C. rejeit ado portodos,  esperandoa morte  pert o
do lixãoda cidade,qu ando algun s dese us
anti gosam igosforamvisi tálo. O pano de
Jó, um dos livro smaiscom plexose fundoocultoda his tóri a éavontade de Deus
interessa ntesdo Antigo Testa mento , tratade eodesafioescarnecedordodiabo.
um tema  humanoprofundo.  Porqueas O primeirogrupo de discur sos feit ospelos
pessoa ssofrem,seDeusestá  nocontrole? amigosdeJóte m comotemageral aidéia de

Este problem a ocupou asmelhores mentes queJó  épeca dore queo Deusonisc ient ee
dequasetodasassociedadesdesdeos Todopoderoso  está apenaslhedan do oque
primórdiosda civili zação atéhoje.  O  livro merec e.Os trêsamigosfalam  Eli faz ,um
I_______________________________ Anti goTe stame nto 187 [

míst ico  bondoso;  Bildade , um tradi cional ista portant o, nenhumest á em posiçãodefazer
bastanteincompassivo; e Sofar , um um julgamentofinal. Porfaltarl hes
dogm ático estre ito. Essestrês  homen s conhecimento,  astentativasde explicar os
rep rese nta m dif erent es abordagens da desí gniosdeDeu snão adiantaram eas 
problemáticado sofr iment odeJó,  que  jus tific ativ as pes soai s nã o for am  ace itas  po r
respo ndea todo s,terminando com  um apelo falta de honestidade.  Somente Deusestáem
comoven tea Deus:"Ainda  queelememate , posiçãode julgarcorret amente,  eJ óé
neleesperarei" (Jó 13.15) , eanseandopor convidad o a aprende rest a lição.  Quando
uma vida depa zetranquilidade apósa nada nosresta ,senão Deus, éque
morte. compreend emosque Elenosbast a.
O segund o grupo dediscu rsos destaca  o Depois deJó  terapre ndid o esta lição, seus
tema  dequeo juízodivino está próximopara bensforam restaur ados, sendo ele
os perv ersos. Ostrê soradores nãoparecem confortado econsolado."E assim abençoou
pensarque  possahaver um mistérionavida oSenhoroúlti moestadodeJó,  maisqueo
humana e quetalvez  asrespost assimplis tas primeiro" (42.12) .
nãosirva m.Jórespondeangustiado ,
chegando aumauge (alg unsatédiri am que 
Muitostem as teológi cos sãoapresenta dos
éoponto crít icodo liv ro)em 19.2329,onde
neste livro , mas doissedestacam: a
afir ma suaprofunda fé pess oal  em Deuse no
majest adede Deuse afinitu de enecess idad e
futuro : "Ainda em minh a carnevere i aDeus". 
humanas.  Pouco necesita remos quando  as
O terc eirogrupo dediscu rso sexalta  a
crises surg iremem nossas vidas, se
sabedoriade Deuseo seucontrolesobr ea
tãosomente pudermosmanteres sasduas 
vida, pressu pondoqueJó  éumtolo 
realidades  no lugarque lhes cabe.A solu ção
ignoran te,destituí dod o direit o de respon der
a Deus.Jó  reafi rma asua  posiçãode não para os nossos problemasaparece quando

merecedordo queest á lhe aconte cendo. conhecemos a Deus.


Umnovopersonagem entraem cena , Eliú,
queab orda oassun tode um ângulo
diferente.  Eled iz essenci almenteque o 1.Prólogo:acenanoCéu 1.12.13
orgulhoentrou  nocoração  deJó ,exist indo  2.Primeirogrupo dediscursos 3.114 .22
uma  ligação mist eriosa  entrees sefato eo 3.Segundogrupo dediscursos 15.1 21.3 4
sofr iment oque recai u sob reele.
4.Terceirogrupo dediscursos 22.131 .40
Ante sde algu ém poder fala r, Deus respo nde
5 .0 discursodeE liú 32.137.24
atodos:  osamigosdeJó,  Eliú eaté o próprio
ó.Ares postadeDe us 38.142 .6
Jóestão errados. Nenhum del este m
7. Epílogo 42 .71 7
conheci mentodosfatos  em suatotalidade e,


í#5.
I_______________________________ AntigoTe stamento 189 J

Salmos meditação. Sendoassim ,o saltério (livro  de


Salmos) é um livropara todasasocasiõe s,
capazdesatisfazeratodasasnossas
principalmente Davi,mastambém outros  necessidades.
séculoXa.Ceperíodoposterior

No livrodosSalm osenco ntra mosuma  boa


Provav elmente,Salmosé olivro maiscon hecido porçãodateologiamaisricadaBíblia,oque
eapreciado da Bíbl ia.E o únicolivro do Antigo justifica em par te sua con tínu a po pu lar ida de . O 
Testamentoencad ernado regul arment ecom o conceitodopoderdeDeusenfatizaa
Novo Testamento,quando sóest eédesejado  perspe ctivado salmista. Deusestá  nocontrole
como se nenhuma Bíbliafosse com pleta sem desteUniverso.  Em certasocasiõespo de até
ele. Este livrotempro vido maisconsolo pessoal, parece rocontrário,  masest aaparência nãoé
imagens,hino sepoemasquequalqueroutrojó real. Deusestáalém do nossoconhecimento, 
impresso. Deuma certaforma, éa Bíbliaem masnão estamosalém do seupoder. Eleage
miniatura. no momen tocerto e da manei racert a. Nossa 
OsSalmosforamescritosnodecorrerdeum tare faéaprendera confiarnE le.
longoperíododetempo,talvezseiscentos A provi dênci ade Deusou suaoperação eficaz
anos.Amaiorpartedelesfoiescritae tambémsedestaca no livro. Eletrabalha como
colecionada peloreiDavi(daío nome  "Sal mos um artíficeespec ializado, tecendoa sua
de Davi"), masposteriormente , outrosforam vontadeparadentroeparaforadenossas
acrescentadosàcoleção.Acomunidade escolhasvoluntárias,a fimde que, nofinal, 
israelitaeindivíduosisoladosusaramolivrode tenhamosumafusãodaatividadedivinacoma
modosemelhanteaoatual.Acomunidade humana.  Defato,também trabalha emnosso 
utilizouo na adoraçã o públi ca, lendo  ou livrea rbítrio , realiza ndo os seus bons
cantandoosve rsículos, deacordo comas  propósitos, realidadeest aquedevedar ao
circun stânci as.Alguns salmosforam escritos crentegrandeconfortoecoragem;apesarde
paraservi çosespe ciais  acoroação do rei, todososdesapontamentos eproblemas,
por exemplo. Muitos dossalmoseram,  sabere mosque Deusestábem próximo,
portanto, hinos, antífonase música especial , cuidandoesendocapazdepôremprática
canta dospela congregação, coroouambos. seus propósitos d e amor.
Os israelitasgostavam da música antifônica.  A ternura de Deus éconstant ementeenfatizada .
Também eramutilizad osparticul armente  para Eletrat aconos coc omo um paique se
devoções pessoais. Os Salmosabrangem compadecedosfilhosouumagalinhaque
quas etoda emoção ousitu açãopos sível  reúnesob asasas osseus pintinhos. Ele se
açãodegraças,lamentação,devoção,oração, lemb radecomo nosformo u,sabequenão
tristeza, louvor , confis são, arrependimento e passamosde pó.S endo assim, não esperao
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 1.Livro 1 141
 2.Livro2 4272
 3.Livro3 7389
 4. Livro4 90106
5. Livro5 107150
AntigoTestamento 19 1

Provérbios artedetomardecisõescertasdenotasabedoria,
quermoralou  não.Os pregadorespr ecisam
dela para serembemsuced idos, assim como os
princi palmenteSalomão,masta mbém
arquitetos;ambossãochamadossábiosquando
outros
fazemasescolha scertas.  Finalmente,a artede
séculoXa.C.eposterior
vivercomretidãoétidacomosabedoriaentre
ossereshumanos,abrangendotodosos
OlivrodeProvérbiosincorporaasabedoria aspectosdanossavidaeprincipiandocomo
coletivade Israel. Geralmente atribuído a "temor"(resp eito)do Senho r  conhecim ento
Salomão,éumacoleçãodeditadosque religiosoeprático que unificaasnoss asvidas
refletemospontosde vistaisraelita sa respeito napresençade Deus.

decomoo indiví duodeveviver naprese nça de OlivrodeProvérbiosresumeestaidéiade


Deus. Portarseassimera sinôni mo desabedo ria; sabedoriacomumacoleçãode aforismos,que 
essesepigramas foram ensinado s por "sábios" dizemresp eitoatodosos aspect osdavida 
ou "magos". relaçãocomospais,amadurecimento,servira
AidéiadesabedoriaécomumnoAntigo Deus, resistirà tentação , conselhos práticos,
Testamento. Em seusentidomaiscompletoe
elevado,a sabedor ia só pertencea Deus,
srcinadordetodaavida,conhecedordetudo 
queocorreoupoderá ocor rer.A Eleper tencem
aTerra ,a humanidade,tudo quetêmvida,as
estrelas,os céuseos exércitos angélicos. Todos
evidenciama sabedoria de Deus.Enco ntrase
regis trad oemcertolugarqueasabedoriafoi
umaartesãespecializadaquetrabalhavacom
Deus (8.2231). A sabedoriade Deusguiaos
assuntosdanaturezaedahumanidade,eseus

caminho s,que não sãoosnoss os, nãose 


podem conhecer.  Conseqüe ntement e, não
devemos"adivinhar"amentedeDeus,afimde
tentarexplicarosfatosdavida.
Deusrevelou  parted esuasab edoria a nós.A 
Bíblia usatrêsformasao citála.A lgumasveze s,
umahabilidadeédescritacomosabedoria.A
pessoaquepossuiahabilidadetécnicapara
fazeralgo,comoconstruirumaembarcaçãoou
um edifício,éc hamad a sábia.Outrasvezes ,a
buscarav erdade, a loucuradas riquez as, vida plenaesat isfatória, oqueé algo
situaçõesa seremevitadas ,o conhecimento de intelig ível .SeDeu sfezavida parafuncionar
Deus,a mulher ideal, entreoutros . melhorquandovividademaneiracorreta,agir
dentrodestaconformidadeproduzsignificadoe
plenitudeem nossasexistênc ias.Porfi m,
AidéiateológicacentraldeProvérbioséa somenteosinsen satosescolhema morte. Duas
seguinte: Deusé  criadoresoberano,quefezo estradasestãoabertas à nossafrente :o
mundoparafuncionardeumdeterminado caminhodavida eoda mort e.O indivíduo
modoe,se tive rmospelo menos umpoucode sábioescol heavida,oinsen sato,amorte. O 

bom senso, iremosconsiderálo supremo.A vida caminhoqueseguir mosdependeem última


está cheia de mistérios,mas Deusa todos análisedenósmesmos.
compreende,convidand onospara pedirlhe
Esboço
direção.Umsegundotema ,liga do ao primeiro ,
1.Introdução 1.17
équetodosos aspec tosda vida podemser 
2.Treze liçõessobreasabedoria 1.89.18
remidos.  Desdeque Deusfez avid a emseu
3.Livro 1 dasabedoriade Salomão 10.1 22.16
todo,tudolhepodeseroferecido.Nemuma 4. Coleçãodos sábios 22.1724.34
únicafase da legítima existênc ia humana está 5. Livro 2da sabedoria deSalomão 25.129.27
fora do interessede Deus.Um terceirotema é 6.A sabedoria deAgur 30.133
que servira Deusfaz sentidoe nos levaa uma 7. AsabedoriadeLemuel;amulhervirtuosa31.131
AntigoTest amento 193

Eclesiasles aumacoleção denotasdesermõ


reunidasaoacaso,deixandoqueoleitor
es,

decidaqueconclusão será feita.


Provavel mente Salomão  Olivrodáensejoaduasinterpretaçõesbásicas.
séculoXa.C. A prime iraoconsider acomo uma perspectiva
pessimista davida , representandoa verdadeira
opiniãodo pregador.Ele tent outudoe
O autorde Eclesiastesdá asi  mesmoo nome
perceb euqueera vaidade.Suaconclusã oé
de Kohel eth  (o Pregador ).Suaexata
vivera vida plena mente ,m orrer epassarpara 
identidadeé desconhecida,  mas
umestadoeternodeinexistênciaondenãohá
tradici onalmente éidentificado como
sentimentosouconsciênciaedoqualnãohá
Salomão, reide Israel.O  liv rode Eclesiastes
éde difíci l compreensão,  princi palment e retorno.Osintérpretesqueadotamesteponto
devista  explicam aspassagensotimi stase as
porque pareceoferecerdoisconjunt os
queimplicam nacrença emDeusou najusti ça
diferent es de idéias.  Sua leitu ra ésemelhante
194  Síntesedos Livros da Bíblia

como adições poster iores. Tal interpretação tem àfilosofi a secul ardo desesp ero (3.17. 8.12 ;
umcertoatrativo,especialmentenestaépoca 11.9; 12.1 4). A conclusãode Kohe lethé esta:
de ceticismo , mas, por contraria renfaticamente "Te mea Deus,egu arda osse us
asverdadesd oA ntigo Testamento,não deve mandamentos" (12. 13).
serlevada muitoa sério. Essa éuma boa mensa gem evange líst ica.
A segund a interpret açãoo considera  como
um sermão,ou umasériedeles, queversam
Doi spontosteológicosse  desta cam no livro
sob reavaidade da vida . O pregadoradota
de Eclesiastes. Primeiro ,o pod er ea
um pontodevist asecul ar, afimde mostr ar
redençãode Deussãoo pano defundo
que,  sealguém vive rde acordo  comes sas
sempre  pre sen teemtudoque édito.  Deus
regras,tudooquepodeesperaré
desapont amento.A partirdess a ótica ,as está presen te,à nossa disposição,
aguardandoo momen toemqueos que 
declaraçõessobreafalta desentido da vida
busc amos prazer escompreendam  que  este
repr esen tamo secu lar ismo  dosdiasdo
mundo não pode real mente  satisfazê los.
pregador, enãoa suao pinião pess oal .Sua
Segundo,ofatode quea vida nãoproverá
perspectiva éexpressa naspassagens que
asnossa s necessi dades,sefor vivida
falamda crenç a econfiança em Deus.Par a
incorretamente. Finalmen te, não suprirá 
acentuarsuaidéia,opregadormostraquea
noss osanseiose necessidadessupremos . Se,
vida semDeus ,p or maisdesejável  que
porém,acolocarmossobocontroledeDeus,
pareça,aca ba sendoinsati sfat óriae
poderá serusadap ornósde manei ra
frustr ant e. Ele rev ela  quea sabedoria, bens
adequa da. O mundopod e nosserv ir, mas
materiais,  prazer sensu al,festa s
também conse gue nostornarescra vos.
extrav agant es,po der eprestígionão
sat isf azem.  O melhorconceit o noquala
filosof ia secul arconsegue c hegaré:a vida é
curta , chei a deincerte zas,  semsignificadoe 1.Prefácio 1.11
2.Afutilidadeeopressãodavida 1.124.12
despidade qualquerp az de espíri toreal.  3.Avaidadedavidaemtodasassuasformas
Umavezquea morte é ofimdetudo, 
devemos simple smen teviveroa gora, pois 4.137.14
quando morre rmostudoseacaba. Depoi sde 4.A filosofia seculareseufracasso 7.1510.3
dizertodasess as coisas ,o pregad or prov ou 5. Resumoda vida fútilecomo superála 10.4
suate se: avida sem Deusnão valenada. 12.14
Porém, nãoétudo.A afirmação deque Deus
vêalém das nossas pretensõesetrist ezas,  o
volt andose  para nósemam orse  quiser mos que
recebêlo,encontra se atravésdo livro,  junto
AntigoTes tamen to 197
_____________ _ __________
litúrgicos.  Pontosde vista que parecem um
Cantares de Salomão pouco força dos.
O melhor m étodo  talvezsej aaceitar
provav elment e Salomão literal mente  osCantaresde Salomão .O  livro
séculoXa.C. tra tado amor humanoeda suabeleza.
Quand o Deuscriou a humanidade,  feznos
"homeme mulher"  (Gn 1.27 ). Fato sim plese
Este livro represent a uma dasgrandes funda mental  da exis tênc ia. O amore sua
sur pre sas  queexplodem esporadi camente na expressãofísica entre  duas pess oas não
Bíbl ia. Emvista  dea maioriaachar quea deveri am embara çara ninguém.  Cant ares  de
Bíbli a éum  volu me sobr e religi ão e Salomãocelebra esse amor,  atra vésde uma

espiri tuali dade, ning uémimagina queposs a coleção de poemasou ref lexões .
serencontrado nela otemado amor
huma no. Canta resde Salomão cont a a
Av erdade básic a ensinad a nestelivro  éque
histó ria de umasulamita eseu  amado. Seu
as estrutu rasda nossa humanidade
conteúdover saa resp eitoda admiração
(psicológicas, físi cas, emocionais eoutras )
mútuaexpre ssap orambos,ass im como
foramcriadaseabençoadasporDeus.A
descr içõe sde seuamor fís ico.  E um quadro
resp osta humanaade quada énos  aceit armos
beloetocant e,com ovendoatéo mais íntimo
comóso mos, agradecendopelom odocomo
das em oções  eda vida human a.
Deusnos fez.
Inúmer asinterpretações  deste  livro  foram
feit as no decorre rdos sécu los. Alguns
coment aris taso consi deram uma  figur a viva
do amorde Deuspor Israel, oudo amorde
Cri sto  pela  Igre ja.Seo examin armossob 1.0 anelodae sposape lo seuam ado 1.13.5
este aspecto, essesescritore s reinterpret am as 2.Achegadadoesposo 3.611
imagenssensuai s num plano mais espiri tual. 
Porémo liv ronão dá evidênc iade estar 3.Exaltaçã oda esposa 4.15.1
4. Pensamentosnoturnosda esposa 5.26.3
disc utin doo temado amor deDeu s. Outr as
5.Abelezadaesposa 6.47.9
inter preta çõesdizem quetrat a deritu ais
6.Abele zadoamor  7 . 108.14
anti gos,  apresent açõesdramáticasou ritos


Profetas maiores menores


 
 
 

20 0 Síntese dos Livros da Bíbli a

Isaías
Isaías
séculoVIII  a.C.

0  liv rode Isaíasé um dos  maisconhecido s


doA ntigoTest ame nto. E o mai scitado no
No vo Testa mento  eo mais  usado por Jesus.
Temsido utili zado na adoraçã o, noscânti cos

epelosteólogosem  todaa hist óriada Igre ja.


A razão da sua popularidade consiste no
fatode conter a apresentaçãomais clara do
Evangel ho no AntigoTest amen to. A
descriçãodo pecado, odesespero  do
pecador,o amor maravil hosode Deus,sua 
provisãodeumsalvadoreochamadoàfée
ao arrependi mentofazem partedele. Por
estarazão, Isaíastem  sido cha mado de
primeiroevange list a do mundo.  O livr oest á
repleto de frasesmemoráveis, incluindo as
segui ntes ,todas e ncontradas em nosso Aiul. I ....... '
..
vocab uláriogeral, na igrej a ounoshinár ios :
"Ainda queosv ossospecados sejamcomo a
escarla ta,eles se torna rão brancoscomoa águias" (40.31). Isa íasescrev euduranteum 
neve"(1.18);  "Eisque uma virgem período dejuízo imin entesobreJudá,  a part e
conceberá" (7.14); "Porqueummeninonos Suldo quetinh asidoa nação de Israe l. O
nasceu,  um filhosenosdeu...e o seunome poderoso exérci toassíri o est avadevastando
ser á Maravilhoso Conselheiro"(9 .6);"E o as regiõe sdo Norte, ea nação de Isaías
ermo. ..flor escerá  comoa rosa" (35.1); parecia sera próxima. Isaía s, contr atoda
"Consolai,consolaio meu povo" (40.1); lógica, insistiuque o rei Ezequia s supli cassea
"Todosnósandamosdesgarrados como proteção do Sen hor, prometendoque Deus
ovel has"  (53.ó);"Vindeàs  águas"(55.1) ; seri a fie là suapa lavrae poupariaJudá.
"M as osque espe ram no Senhorrenovarã o Qua ndo Ezequ ias ousoucon fiaremDeu s,
assuasforçasesubirãocomasascomo uma  pragaexplodi u no acampament o
AntigoTes tamen to 2 01

assí rio ,m atandoa maiorpartedo exérci toe pode descan sarem  seguran ça; Deus jama is
força ndoa ret ira dadosdem ais. A fariaalgo que nãofos sejus to eimparcial .
pequeninana çãode cre nte sfoientão  Isaíastenta  alertarJud á paraa alian ça
poupada. O liv rode Isa íasabrange aquele s (acordo)que Deusfez. Eles pert encemao
temposdifíceis com mensag ens, sermõ es, Senho r.Talvezviess e a acha rnecessário
relat os hist óricos , exortações e profeci as. casti gálo s pelosseus  pecados, porém,
jam ais  os ab an do na ri a.  Se fossem  lev ad os
para ocativei ro, um reman esce nte voltaria
O conteúdoteológico do livrode Isa ías é um para conti nuardo pontoemqueseu s
dosponto saltosdoA ntigoTest ame nto.A  ance str ais tinh am parado. Mesmo em meio  à
ênf asesobr ea santi dadede Deuséo tema ira , Deusselembraria da suam iser icór dia.

cent ral . Deusé chamado "Santo  deIsrael" , e O tema  maisproeminentena mens age m de
asua  santidadeéofundamentodetodosos  Isaíasgira em tornoda vindado Mess ias,o
seus trato scom o mundo. Em vistadisto,Judá Servo de Deus.Q uatro salmosoupoemas
exten sostratam do ministé riod eJes us,Servo pro messa  desalvaçãoem algumasdasmais
sofredor de Deus.Em  outro níveldescrevem bel asimagensde toda a literatur a mundia l
Judá,  que,  como nação,eratambém um (vej a 1.18; 11.19;35.110; 40.131; 52.7
serv ode Deus:31.1 7;49.17; 50.411; 10; 55.17; 61.111 ).A mensa gemtratado
52.13 53 .12. O Ser vo devesof rer  pel o perdão eda miseri córdi a de Deusofereci dos
mundo , estabe lecerjus tiça, proversalvação gratu itament e atodososque respo ndere m
para as naçõ es, seruma  luzpara os gen tios, comfé.
ensinaraverdadeatodosquequeiramouvir,
darvistaaoscegos,oferecerlibertaçãoaos
cati vos,  serumaaliança para o mundo,  trat ar 1. JuízopronunciadosobreJudá 1.15.30
comcompaixãoecuidadoosfracos, 2 .0  chamadodeIsaíascomoprofeta 6.113
dispensar o Esp íritode Deus, carrega ros  3.JuízoebêncãopronunciadossobreJudá
pecadosdomundo,fazerintercessãopelos 7.112.6
pecadores,  proveroconhecimentode Deus 4.Juízopronunciadoprincipalmentesobreoutras
paraosqueobuscaremeassegurarapaza nações 13.123.18
todos.Todasessasdimensõesforam 5 .0 apocalipsedeIsaías 24.127.13
cumpridasfiguradamente (e algumasveze s 6.JuízoebêncãosobreJud
á,IsraeleAssíria
literal mente) porJes us Crist o. 28.139.8 ’
Em últimolugar,  o livrode Isa íasoferece uma 7.Bênçãoeconsolofutu
rosparaJudá 40.1 66.24
AntigoTes tamento 203

Jeremias poupa do elhe  permit irampermanecer


vivendo nas ruínasdeJerusalém,onde
Jeremias conti nuoua pregar.  Fin alme nte ,foi levad o
séculoVIa.C. para oEgito como reféme morre u noexíl io.

O profet aJer emia séumtriunf oda féeda


Em virtu de da biografia detalhada coragem. Em meioa ter ríve isdificul dades, 
encontradaemseu  liv ro,o profet aJere mias é cons egui usecoloca rcom firme convic ção,
umadasfiguras maisconhecidasdoA ntigo send ovirtu almente o único  ape rceberco m
Testamen to. Emquase todas asocasiões,  o clarezao queest avaacontecendo.Sua
home m ficasubordinado à mens age m,de dedicação aoc hamado de Deusfoide tal
modoquepoucosesabesobreos ordemque jamai svacilou,ainda queo preço
pregadorescomo indiví duos.N o casode
Jer emia s,sua  vida estavatão entr eteci da no
quedizia, queficadifícilseparares sesdois
aspectos.
Jere miasvi veu num período dediasnegros 
da hist óri a deJu dá,duranteosrei nos de
cincorei s, culminandocom adestruiç ãode
Jeru sal émem5 87 a.C. Eleproclamou uma 
renovaçãonacional da fénos diasdeJosi as
(64 06 09 a.C. ) etev esuc essoparcial. 
Qua ndoJosi asfoim ortonuma  batalha,  seu
subst itutofoi um rei que se submet euà
chantagem inter nacional .Jeremi ascontinu ou
sua mensa gemsever a de arrepend imento,

I ins tigando o povo a aceit aramãopesada 


de Deus,como casti go pelos seu specados. 
Porcausa dist o, elepassou naprisão alguns
I dosanos que lherestavamviver.Je remias
sentiuocoraçãoquebrantadoemvirtudedo
malqueocercavaechorouváriasvezes
I devidoà sit uaçãoimpossí vel  em quese 
encontr ava.Q uando  a naçãofinalmentecai u
nasmãosdosbabilónicos,jeremiasfoi
20 4 Síntesedos Livrosd a Bíblia

a paga rfos se alto.Por est a razão, éum  irmã,  nãoo meuirmão, maseu,ó Sen hor,
monument o paratodasasépocas,de como neces sit adode oração".
viverquando astrev as noscircunda m. Jeremiastambém insistiucom Judá para
O alicerce da mens age m deJere miasera  a confi arem apenasem Deus. O povovinha 
suac oncepção de Deuscom o oúnico confiando há muit otempo nassua s
criador esoberanodetudo queexist e.Deu s habilidades mil itare s,no seudinheiro eaté 
agedeacordocomasua vontade , con hec e emsua  própria religi osidade.Achavam quea
oscorações huma nos,ajuda osque nEle simples  presença nos serviçosreligiosos já
confi am eama osque são  seus. Porém, exige  bastav a para agrad ar a Deus. Foium  grande
queseu  povo respo ndaemespíritode choquesaberemqueDeusnãose
obediência ef é. Em vistade Deu ssabero impressionavacomodinheiroquetinhamou

quefaz, asituação desesperada em que  se "iam àigre ja"ou não.Je remia sdis se que 
Judáse  encontr avanão esta vafora de seu Deus nãoadm itia rivais.
conheci mentoou plano.  Setão some nte o Finalme nte, Jeremi as se opôs à falsa religião
acei tas semcomo Senhor,etambém ose u eaospregadores desua  época. A verdade
ju íz o so bre  eles, Deus se m an ife sta ria  co m o deveexist iremnos soscorações.  Algum dia, 
seulibertad or na horaoportuna. Deusfaria umanovaaliança como seupovo
Umsegundo pontoenfatizado porJere mia s, (31.31)  eescre veri aa leiemsua svidase 
era  a responsabil idade humana relacionada nãoem tábuas de pedra.Je susveiopara
com  Deus.O pov onãopodia culp ar introduzi ress a nova aliança eestabelecer a
ninguém, a nãosera simesmo. Eles estavam verdadeira religi ão para semp re.
tentando acusaros pais,  asnações vizin has,
os profe tasqueapontavam os seus pecados
ouaté Deus  masnunca  asi  mesmos.
1 .0 chamadodeJeremias 1.119
Jere miasdesej avaque perc ebes semque a
2.DescriçãodospecadosdeJudá2.113.27
restaur açãosópode virquand o acei tamoso
3.MinistériodeJeremiasemJudá14.1 33.26
fato de que somos  responsávei s por nossas
vidas. Certamente,tod os essesfatospodem 
34.139.18
4.JeremiaseosúltimosdiasdeJudá
5.JeremiasapósaquedadeJerusalém 40.141.18
inf luenci ar, masnão deve m ser usa doscomo
6 .0 exílio deJeremiasnoEgito 42.152.34
descul paspelosnos soserro s."N ão  a minha



Anti goTe stamento 2 0 /

Lamentações
#
Lamenta çõesfoi escrito  para dep lorar esses
terríveis fatos.

Jeremias
O espí rit od o livr ode Lame nta ções 
séculoVI a.C.
ultrap ass a aidéia decho rarsobreo
passa do.Tem os aqui umaadvertênci a
Embo rao livrode Lame nta çõe sconti nue implí cit a deque transgredi réconvidar o
anônimo,  nunc a houv e qualquerdúvida de des astre. Os profe tashaviam predit oque
queJeremias  fosseo seu autor . Foiescrito por Deus julgari a os pecadosdo seupovo caso 
uma testemu nha  ocularque lament avaa nõose  arre pendes sem.Ago ra, as cinza sda
destru içãodeJeru sal ém  src em do nome , cidade era m um tes temu nhodeque Deus
Lamenta ções.  E um cântico fúnebre,  escrito  
noritmoeestiloquelheépeculiar,semelhante
aodastristonhascançõesjudias.Aprimeira
linhadadupladeversostemtrêspartesea
segu ndaapenasduas(A,B, C;A 1,B ').A 
repetiçãodesteritmo,comoterceiroelemento
omitido sistema ticame nte, conhecido desdeos
temposantigoscomoritmo kinah,  éum lembr ete
estilísticoda ausênciad o seram ado, neste
caso,acidadedeJerusalém.
E difí cilimaginarmos oque rep rese nto u a
queda deJer usa lémpara os jud eus do
AntigoTesta ment o,poisa maioria  jamai s
experi mentouuma perda tãoseve ra. Para
elessignificava perder tudo: Templo ,
sacerdóci o,sist ema  sacri fici al,capital, nação
e, nam aioriadoscas os, grande número de
entesqueridos. Para ossobreviven tesda
dest ruiç ão,signifi cou maisque uma marcha 
força dade cer cade 2.700 quil ômet ros atéa
Babilôn ia,onde tiv eramde vive rno exíli o,
subjug adospo rservidão emisé ria.


haviafalado eforafiel  à sua palavra.Sendo perd ea esp era nça .O  povo  aindapode
assim, ahistór ianão só foiumavindicação confiaremDeus e receberoseu  perdão. 
de Deuse da suajust iça , comotambém uma Deuséo detento rdas miseri córdi asquese 
declaração da ira  de Deus, conceit o bem ren ova m acada manh ãedegrande
pouco popular .A m aioriadas pessoas fidelidade (3.1939).  Vemo so valorda
pref ereenfatizarolad o ternode Deus,eiss o paciência,oração  econfiss ãodo pecado.
estácorreto,  masnão deveobscurecerum  Deusnão guarda  resse ntimen toseestá
fato:  deDeus  nãose zo mba. Deusinte rfer irá dispos toa recomeçarnahora em que
quando, ind ife rent esà just iça ,ignorarmos as estiv ermosprontos a reconhece rnosso s erros 
nece ssid ades dos quenosrodeiam.A  partir esubmeter nosa Ele novamente.
da Idade Mé dia,osjudeuspassa rama ler
este livr onasnoi tes desábado, jun toao
murodas Lamentaçõ es emJerusa lém, 1.AdesolaçãoetristezadeJudá1.122
rememor ando a quedada cidade . Euma 2.AvindicaçãodeDeus2.111
triste lembrança deque rebe lar secont ra 3.AesperançadeJudánamisericórdiadeDeus
Deus não compensa. 3.166
Entre tanto, Lamentaçõ estem outro lado. 4.AglóriafuturadeJudá4.122
Apesarde abatida,a naçãodeJu dánão 5.Oraçãofinal 5.122
AntigoTes tamen to 20 9

Ezequiel detalheacontecimentos emJeru salém,em bora


estivessea 1.30 0 quilômetrosde distânc ia;
terc eiro ,eraumhomemcorajosoedecidido,
Ezequiel nãodesan imoucoma rejei çãoda sua
séculoVI a.C. mensag em,mas continuou pregan do a
verdade.Quandofoifinalmentevindicado,não
seregozijou massegui ucumprindoatarefa

Ezequielnasce uemalguma época pertodo quelheforadadaporDeus.

finaldaexistênciadeJudácomonação,talvez Ezequielestabeleceu para simesmouma

já em 6 2 0  a.C. Eleer a de  uma fam ília  de missãointere ssantecom o profetapa ra a nação.

sacerdotes, mas Deus o chamou para ser Eleseviucomopastor,vigiaedefensorde

profeta. Ezequielfoide portado paraa Deus.Comopastor,suatarefaeravigiaro


Babilôn iaem597, juntame ntecomo rei povo,cuidardeledoladodedentrodoredil.

Joaquim,ecolocadonacidadedeTelAbibe Viudepoisasimes mo,com oumsímbolodo

junto ao  rio Qu eb ar . Cin co anos mais tard e, grande  Pastorque viria, o Messia s,JesusCrist o.

recebeu um chamado formalpara tornarse Comovigia,deveriaadvertirsobreojuízo

profetadosexiladosedosjudeus vindou ro.Ass imcomoo policial perscru taa

remane scentesemJerusa lém,em bora nunca escuridãodanoiteparaverquandooinimigo

fossenaverdadeatélá.N ão sabe mosquanto  se aproxima,  Ezequielobservouaescuridãodo

tempovi veu,masforampelomenosou tros22  tempoegritouqueojuízoestavachegando.


anos(29.17).AmensagemdeEzequielfoi,a ComodefensordeDeu s,eleexplicouquea

princí pio,rejeitada ; poré m, maistard e,quando naçãocaiuporqueopovoerapecador.

chegou um mensageirod eJerus além


anunciandoqueacidadecaíra,opovo NoâmagodamensagemdeEzequielestáa
começouaouvir.AsprofeciasdeEzequiel trans cendê nciade Deus.A primei ravisãodo
tinhamsido cumpridas (33.21 ). Elese pôsentão profeta,com toda a sua estranhasucessã ode
apregar apróxima rest aura ção, da mesma imagensefiguras,enfatiza isto. Deusestá tão
formaquesededicaraantesàpregaçãodo acimadasuacriaçãoquepalavrasnãopodem
juíz o que  estav a pa ra  vir. descrevêlo plenamente.C omo resultado,
Ezequielera uma pessoa extraordinária em estranhasfigurasde linguagem sãonecessária s
pelomenostrês aspectos:primeiro, eletinha para transmitiram ensagemde que Deusé
poderesnotáveisdeimaginação,quepodem exaltadosobre a criação.Ezequ iel esgot aseu s
serobservadosnassuasdescriçõesdosseres poderesdescritivos,tentandoexplicarcomo
celestiaisedaépocafutura;segundo,possuía Deusé.N ofinaldesta  magnif icent evisãodo
donssobrenaturaisquelhepermitiramverem capítulo 1,é important enotarque Ezequiel
prostrasediantedoSenhorparaadorálo. oseuTemplo,  desrespeitara  o sábado, dera
Ezequieltambém enfatiza o Espíritode Deus. ouvidos afalsosprofetas,seentregara a
Osoutr osprof etashaviam usadoafra se"a impurez asecontaminaçõ eseentraraem
palavradoSenhor"paraenfatizarapresençae aliançascomestrangeiros.
a atividade divinas . Ezequiel  diz que o Espírito No final,  Ezequielentregauma mensa gemde
deDeusoguia.Opropósitodessadireçãodo restau ração. A nação se levan tari adas cinzas
Espíritoédaraopovoumamensagemqueo da morte, comoumcorpo m ortoda sepultura.
levea Deus.O  problema deleséteremse  A espera nçaévividamente  retrat ada navisã o
afastadodeDeus,enãomaisoconheciam. dososso sseco s (cap.3 7). Uma novaera vai
Eless abiamcoisassobre Deus, mas nãotiveram chegar,  na qualDeus  reina rásupremo .
umencontropessoalcom Ele.C onhecer Deus
nestesentido é reconhecera Deuscom o
Soberanoda Hist ória  eSenhordeto dos. Deus 1.ProfeciasdecondenaçãoparaJudá eJerusalém
deveserreconhe cidoc omo o nossoDeu s.
1.124.27
Ezequi eltrouxetambé m uma mensagemde
2.Mensagensàsnaçõespagãs25.132.32
juíz o. O  juí zo de Deus dev eri a re cai r sobr e a
3.Arenovaçãodavidaedaeraideal 33.1 39.29
nação,  porqueJu dápecara contra o Senhor.
4.0 novotemploeanovaera 40.1 48.35
Judádesobedeceraàslei sde Deus,profanara
AntigoTes tamento 211

Daniel parededurante um banquet e. Dani el


mantev e esse postodura nte osreinados
sub seq üen tesde DarioeCiro,o per sa.
Daniel Danielfoi evidentemente um home m
sécul oVI a.C. intelig ente  ereto ,emquem até ospagãos em
posiçõeselevadas confiavam. Elefoi
protegidop or Deusde manei ra milagr osae
pôdeescreverumlivrocomoeste.Nada
0  nom e Danie lsignifi ca "Deu sémeujuiz".
sabemossobre osse us últimosanos devid a e
Ele era  descen dente  da realezaoude uma
a sua morte .
família important e deJer usa lém.  Danie lfoi
O liv rode Danie l con siste,principa lmente,  de
leva do paraocativei ropor Nabucodon osor,  umasériede sonhosproféticosevisões . Ele
duranteoreinadodeJeoaquim,ouseja,
cont émalgum material  hist óri co, maiscomo
ant esdaq ueda deJer usa lémem5 87 a.C.
pano defundo para om ater ial  prof étic o.
Em vist a de suas qualidad es serem
Danie l interpret a o primeiro sonhode
reconh ecidas ,foi permitid o queestu dassena
Nabucodonosor (2.1 49),  como  sig nif ica ndo
Babilôni a junt ocom outr osjove nsbabilônios. 
Eleestudou linguagem eciências, 
provav elment e em preparação parao servi ço
do rei. Duran tees se período detrein ament o,
osuperiorde Daniel  permi tiu queelefi zesse
umadietadevegetaiseágua,emvezde
comercomi da pesad aevinh o.A dedicação
de Daniel fez deleumestud ant e melhor que
seus colegas babilônios.
No segundoan o do seureinado,
Nab udono sorteve  um sonh oque só Dani el
pôde int erpret ar.Com o resul tado ,foida do a
ele  um cargode autoridade sobre os
cie ntista s babilônios (mágic os).  Depoi sda
mort ede Nabucodonosor (562 a.C .), Dan iel ,
aparentemente,perdeuocargoporcausada
mudança do governo.Durante  o reinadode
Bels azar , porém,  Danie lvoltouao governo
comoterce iro  governadorem chefe, depo is
de interpretar um escrito  miste riosona
212  Síntesedos  Livrosda Bíbl ia

quequatrograndesreino s iri am cair. A human os. Isto nãosignifi ca quenão
segund avisão de Nab ucodo nosor (4.1 37)  tenh amosliberdade para agir,  massi m que 
ressalta a suavaidade e orgulho . Deusopera em nossas esco lhas e por mei o
O son hode Danie l (7.1 28)se  compara de dela s.Ist onosdá confiança paravive r,
muitasformasao primeirosonhode porque,em últimaanálise , ning uém pode
Nabucodonoso r, só queanimaisfantá sti cos desafiar a Deussem sofrerasconseqüências.
representamosreinosdomundo,emvezde Deuscontinua notrono. Terceir o,o mal será
metai sdiversos numaestátua gigantesca. fina lmentevencido.Embora osinimig osde
Nestesonho ,aparece umafiguracham ada Deus  possa m parecer, àsvezes,  superior es
de"fil hodo homem"  (v. 13). (No Novo na Histó ria,  ocap ítulofinalnão foiainda
Test ament o,Je sususaestetermo com escri to. Qua ndo isto acont ecer, Deus sairá

referência asi mesm o.) vencedor,  junt amente  com aqueles que
Daniel temoutravisão(9.24 27), talve za decidiramviverpara Ele. Fin alme nte ,o
maisimportante  do liv ro.Ela  falade uma Messias de Deus,Jes us, évital emseu  plano
época em queaobra de Deusser ia para om undo ; Daniel  receb eu uma 
completada. Muitoscrist ãosconsider am esta revelação desse mistéri o redentor .
profeciacumprida por Cris to, aquEl eque
expioua iniqüidadeetrará a justiçaeterna .
Danie ltemoutra svisõ es (8.127;  í1. 220;
11.21 12. 3),também profét icas,  tratandode
eve nto sda hist óri a do mundo.
1.AvidanaBabilônia 1.12
2. Primeirasvisõesna Babilônia 2.16.28
Pod emo sverquatroelemento s na mens age m 3.VisãodeDanielsobreosimpériosdomundo
de Daniel:prim eiro, Deuséonisciente. Ele 7.18.27
pode predizereven tosfuturo se rev elo u 4.VisõesdeDaniel sobrea Históriaea
algunsdessessegredosaosprofetas. salvação
Segundo, Deus controla osassun tos 9.112.13


AntigoTes tamento 21

Oséias Oséi as. Quand o oprofetarefl etiusobr eo


sofrimen tode sua situaçãoconjugal, lembrouse
da dorquea naçãoinfie linfligi raa Deus.Assim
Oséias comoOséiasamavaaGomer,apesardasua
séculoVIII  a.C. infidelidade, Deustambém  amava Israel.
Depoisdeseis anos, Gom ersaiude casapara
setor nar prostituta. Oséias, porém,continuoua
se importarcomela . Depoi sdealgumtempo, 
Oséiasfoi  profet a para o Reinodo Norte,
elachegouaopontodeservendidacomo
Israel,durantecercade cinq üent a ano s.O 
escrav a. Paraque issonã oaconteces se,Oséias
seum inisté rio  começouduranteo reinadode
compro uaea levoudevoltaparacasa.
Jeroboão II, fazendo deleum 
O livroconsist ede duaspartesdesiguais.  A
contemporâneo deAmós,que tamb ém
pregou noNorte, ede Isa íase Miquéias,  primeira,  1  3,équasetoda biográf ica,
detalhandooseventosdavidaatribuladade
quepregaram para o Reinodo Sul,Judá. 
Oséias viveu  paraver aqueda desua  nação Oséias . Os pensament ossão difíce isde seguir,
porque a narraçã o consistede umamistu radas
nas mãos dos ass íriosem7 22 a.C .
palavrasde Oséiasà mulher,das de Deusà
AvidafamiliarinfelizdeOséiastornouseum
naçãoeumacombinaçãodeambas.A
modelotrágicopara asua  mensagem prof ética.
Elecaso usecom uma mulher,(Gom er) com os segu ndaparte,capítu los4 1 4,  consistede
discursos,reflexões,  profecias,  notasde sermão,
maisalt osideais  parao casament o.Oséias 1.2
comentáriose pronunciamentosde
diz:"um a mulherde prostitu ições",  masis toé
condenação.Por não serem datada s,édifícil 
emretrospecto,considerandooqueelase
saberseessascoisassucederamantesou
tornaranessaépoca,enãooqueeraquando
depois da queda deSamariaem7 22. E
secasou. Sefosse impura noinício,a analo gia
provávelque algumas sejam anteriores, e
com Israelnãoser iaadequada anaçãode
outras, posteriores.
Israel erapura etornou seimpura, como
acont eceucomGomer. Seuprimeirofil ho,um 

menino, foisimbolicamente cham adoJezreel,  A mens agemde Oséiasenf atizaafirmezado


apontandoparaojuízovindouro.Osegundo,
amorde Deus,queconti nuaaseimportarcom
uma filha,recebeu o nomede LoRuama
oseu povo ,apesarde todas asprovocaçõ es
("aquelaquenãoconheceuoamordopai"),
imagi náve is. Nã o havia  simplesmente razão
nãoeradeOséias ,eo paijamaiss eria
para Deuscontinuaramando oseu povo , mas
conhec ido. O terc eiro , umfilhochamado Lo
Elefeziss omo vido pelo seuam orfiel.  Uma
Ami("NãoMeuPovo"),tambémnãoerade
comoventeilustração distopo de serencontrada
Àesquerda:Mulheresárabesnomercadode em 11.14.Um segundo tema mostraque Deus
Belém. toma a iniciati va nostratoscom oseu povo.
21 6 Síntesedos  Livrosda Bíbl ia
J
Graça émiseric órdiaestendi daaosque nãoa caso,signif icacompreensã o,enão tantoa
mere cem. ComoGomer, Israel tambémnão recapitulaçãodefat os. Israel nãocompreendia
eraqualificado.Ter ceiro, Oséiasenfati zaa absolut amenteDeu s. Nem Gome rentend ia
realidadeeenormidadedopecadodeIsrael. Oséi as.Quinto,o arrependi mentodeve
Elenãoestavacegoparaofatodeasações precedera renova ção.Deu spede queIsr ael
deGomereIsraelseremerradasenãopodia reconhe ça ose upecado evol tepara Ele.
ignora ristoemnome de um sentimental ismo
confundidocomamor.Overdadeiroamorvêo
que está realment eem jogo echam a ascoi sas
1.AvidadeOséiascomoprofecia 2.2-3.5
pelonomecert o.O queIsr aeleG omer
2.AmensagemdeOséiassobreojuízo
estavamfazendoerapecado, eeste iria
finalmentedest ruílos. Qua rto, o problema
paraIsrael 4.1-13.16

básico de Israel estáemterem "rejeitado o 3.Promessadebênção,casoIsraelse


conheciment o" (4.6).  Conheci mento,  neste arrependa 14.1-9

Deusprome teuqueo povode Israel iriabrotarcomoflor es(Os 14.5).

mÊÊ
i A
Anti goTe stamento 217

Joel
Joe!
provavelmenteséculoVIIIa.C.

Pouc o se sabesobre o profetaJoel,  exceto


que o nomede seu pai era Petuel. Eleviveu ,
provavelmente,em Jerusa lém e profetizou
para oRein odo Norte,Judá . Seulivro tem 
sid o consideradoo primeiro  profét icoescri to,
o último,  ouescri toemqua lquerpontoentr e
essas duasépocas. Joelseesforça para
harm onizar seu ritmoàssuassente nças. Seu
livro  é uma das peças literári as mais
elegantesdo  Antigo Testament o.
Umaatmosfe rade juízoiminen tedomina esta
profec ia.As princi paisnaçõesdo mund o,
Babilôni a eAssí ria,  nãosão mencio nadas; 
cabe nos então adivinhara que mJoel  se
refere ,quando  pen sa no juízovindouro.  Uma 
praga  degafa nhot osacabara devarr era 
Deusprometeu restaurarseu  povo a uma
ter ra, proporcionando um panode fundo terra fértil.
paraasvis õesde condenação deJo el.
associado  com  ofimdostempos . Esta dupla
Quan do o livrocomeça,ouvimososom  de
um poderosoexércit ode insetosdevast ando abordagem  oferece  ao est udio soda Bíbl ia
um exemploexcelent e,conhecido como
avegetação.
"sínt ese profética". Dois  event osfuturo s,
embora separadospor muitosanos,são
Usando  a praga degafanhotoscomo mencionados com o se fossem  um só.Joel 
exemplo ,Joe l medit a sobr ea iravindoura de chama  àpraga degafanho tos  "Diado
Deus. Suas palavras se refe rem à existê ncia Senhor"  (1.152 .1,2, 31). Um segund o tema
prese ntedeJudá, masdepois se desviam emJoel  éque ,depois do juízo,  umtempo de
paradiscuti rum  juízofut uro,  geral mente prosper idade  abençoada podeser  espe rad o
21 8 Síntesedos  Livrosda Bíbl ia

(3.17, 18).C omo osoutrospr ofetasde Israel e futu rodo Esp íritoSanto(2.2831). O
Judá, Joel  enfati zaque Deusest á pront o a após tolo Pedro cita,  maistarde, essesverso s
perdoar,se o povose arrepender. Deusé da prof ecia  deJ oel  comoumapredição do
miseri cordi osoe compass ivo,  tardioem ira r dia de Pentecostes (At 2.1621).
se efielem seugeneroso amor. Se os
contemporâne os deJoel  mud assem  Esboço

realmenteassuas vidas eatitudes ("rasgai o 1.ApragadegafanhotoseojuízodeDeus


vossocoração , enão asvoss asvestes" ), 1.12.27
Deusiriasuspen derojuízo sobre  eles (2.1 3). 2 .0 diadoSenh or:bênçãoe juízo
Joel  pre vêfinal menteumderramamento 2.284.21

Amós Amós surgi u emm eio a essa situação. Ele


nãoera tec nicament e um profet a, nem
membro dequ alquercom unidade prof éti ca.
Amós Pelo contrá rio,Deus o chamou parade ixara
século  VIII  a. suaoc upação de pasto re culti vadorde
árvor es,a fimde tornarconhecida avontade
de Deuspara Israe l. O fatode serdeuma
Amósprofetizou  durant e osreinados de cidadezinha (Te coa ) do Sul (Judá) enãoter
Uziasem Judá  (7677 39 a.C. ) eJeroboão II educação formaltornoua sua mis sãono
em Israel (7827 53). Israe lestav a pre stesa Norte (Isra el)  bemmaisdifíci l. Elefoiexpul so
cairnasmãosdosassí rio s(7 22), exat ament e do país ,qu andoafirmou queDeus  nãose 
trintaanosapósa pregação  deAmós. impres sion ava com demonstr ações pied osas
OscinqüentaanosqueprecederamAmós superf icia is, despid asde conteúdo mora l.
foram derelat ivacalma eprospe ridadepara Devidoàsuacoragem,Amósélembrado

Isra el eJudá.  As rotas c omerciais haviam sido como modelo deperseveranç a nose u
estabe lecidas através  da terr a, ocomércio chamado, em meioà adversi dade.
flo resci a,a riquezaaumentava e a paz
predominava.  Em meioa essa aparent e
Amósdescr eveDeus como oS oberanoda
prosperidade,porém, um mal  int ernoesta va
história passada, presen te efutura. Deus, diz
se desenv olvend o.Os pobreseram 
oprimidos , osfracosintimidado s, ajust iça
ignorada.A  religiã o era uma  farsa, ea Àdireita:Amós trabalhoucomo pasto ran tesde
corrupção, um estilo  devida. receberseuchamadodeprofeta.
22 0 Síntesedos  Livrosda Bíbl ia

ele ,é justo, paci ente , longânimo e imparcial . Amós  cha ma aten çãopara ojuízo  vin dou ro; 
Deusbusca  comunhãocom oseu  povoe  oSenhorrugirádeSiãoeopovose
exigeumavida justada parte deste.Amós encolheráde medo.  Além detudo isso,em
esf orç as eemtodo o liv ro (basi cament e meioa uma  sér iede pronunci amentossobr e
compostode sermõ es) para res sal tar que a a iravindoura,Amós dizque Deuschora
graça deDeus foi mostra daa Israel ecomo sobre  os pecadosdo povo,não se alegraem
Israe l aignorou.  Eleescol heu Israel para uma enviarjuízo eofere cel hesarrependimento. 
bênção especial;deulhes  a lei, estabeleceu  Mas o profet a nãose  most ra clar amente
um lugarde adoração  noTempl oe instituiu o oti mist a com relaçãoà perspe ctiv a de
sistema  de sacrif ícios;com bateu com eles; verdadei roarrepen diment o por part e de
operou mila gres ; guio uos  nodesert o; Israel.

preparou um lugarpara elesemC anaã; No final,Amóstrans mit eà nação as
enviou lhesprofetase líderesespeciais exigênci asde Deus. Eles nãodevem mais
(nazireu s); concedeul hes riqueza, alimento,  levarsacri fíci osou ofert asao Templ o,mas 
roupasecas as;fezcom queosnegócioseo simprocu rara justiça, ab ondade, a
comércioprosp eras sem,  edeua eles asu a honesti dadeeo bem est ardetodo opovo.0 
palavra. ju íz o de ve rá  co rr er  co m o um rio, e a justiç a,
Amós listaospecados de Israel, comoo rib eir operene  (5.24).
desc reve ndoo scomo culpados de
crueldade, genocídio, desonest idade,  ira,
cobiça, desobediênci a à lei, excessos
sexuais, profanação dosmortos , rejeiç ão aos 
profetas,  violência, roubo, egoísmo, inju stiç a,
1.0 juí zosobreas nações 1.1-2.16
engano e orgulh o.Amós sali enta  queta l
comportamentoé autod estr utiv o. O pecado é
2.Trêssermõesproféticos 3.1-6.14

contrárioàvontade de Deusenão deixará


3.AsvisõesdeAmós 7.1-8.8
4.Epílogo 8.9-9.15
desercastigadopor Ele.
AntigoTes tamen to 221

Obadias Sela eBozra.  Tem ã, mencionada por


Obadias, fica va ao sulde Edo m.Algumas
vezes, o paí sinteir o é chamado "mont e de
Obadias Esa ú",emcontra ste  como mont eSião,  que
sécul oVI a.C. representa vaJerusalém ouJudá.
Quan do os babilônioschegaram, Edom
enxer gou asua  oportunidade. Os edomi tas
entr aram junto com os babilôni os, deixando
Obadias, olivromais  curt odo Antigo
que esteslutas semp or eles,e depois
Test ament o,trata da relação  entreJudá  eseu 
tomaram para sio que quisera m. Esse
vizinh o ao sul, Edom.O badias está
comportamentoatrai u sobr e o povoo
profetiz ando aqueda de Edom, porcaus a
dotratament o desumanoestend idoaJudá.  O desprezodo profet a eo casti gode Deus.
Edom estava  destinad o acair,dis se Obadias,
fato de osdois povosserem paren tes
erealme nte  caiu  em 312a.C.Asduas 
distantesé importante  para compreendero
nações  foram destruídas pelosseu specados.
livro . Esaú,de quem osedomitas
Jud á,porém,aprenderia asua  liçãoe 
desce ndia m, erairmão deJacó,  ance stral
voltari a para um novo  começo. Edom
dos  judaí tas.  Esaú erao herdei rolegítimoda
permaneceri a um montãode esco mbro s para 
bênçãodo pai , Isa que,  masvende ua  porum
sempre.
pratode lentilha s.Jacó , embora enganador,
foi que m receb eu abênção. Porcau sado
seuato, Esaú torn ouseemJudá um símbolo A mens age m deO badias é simples. Edom
da pesso a profana, inse nsíve l aosvalores serádestruí da pela sua indi feren ça, covardia
espirituais. eorgulho,  como acontecer á comtodosos 
Os descenden tesde Judá se estabelec eram quevive rememdesafioa Deus.
ao nor tedo lugaremque morav am os
descend entesde Esaú, eas relaçõesentreos
dois  grupos  jamai sforam cordiai s. Havia  Esboço
conflit osfreqüentes nas fronteir as entr e os 1.ProfeciacontraEdom 1-14
dois  países,geralmentecom avitóri a de 2. 0 diadoS enhore abênçã odeJudá 15-21
Jud á.Asprincipai s cidadesde Edom eram
22 2 Síntesedos Livros da Bíbli a

Jonas Fundada muitosséculosantes , Nínive tinh a o


nomede uma  deusa , Istar, ou Nina. Em

Jonas Gêne sis  10.11, lem osque Ninrode foiquem


Data: sécul oVIII a.C. lançou os seus fundamentos.
Descobe rtasarqueológicas confi rmaram que
o sítiote m sid oo cupad o desdeos tempos 
O profetaJon asé,con hecido pelo seu pré histó ricos. A cidade eraimportantejá em
encon troextraordinár io como "grande peixe" . 1800 a.C.Ta ntoAssurba nip al II (883859
Nascido numapequena cidade deIsra el, a.C.)  como  Sargão  II (72270 5 a.C.)
duran teoreinado deJeroboäo II (7827 53 manti nham paláciosali. Senaqueri be
a.C.),a missãodeJonasera pregar o (705681 a.C .) reco nst rui u acidade, seus
muro seo supr iment ode água. Dent rodos
arrependimento a um dos maiste rríveis muroshavia prédios administrat ivos, parques, 
inimigos de Israel, aAssíria, nasuacapital,
residência s particulares, templos,  estátua s
Nínive.

Jonasto mouum  navio emJope(am oder naHaifa) emvez de ir paraN ínive .
I
_______________________________ AntigoTe stame nto 223

comemorando vit óriasdosassí rio s e paláci os. livro parecehistórico,  contendo o nomedo
Relatosda históri a assíri a ede sua política profeta, eosevent osda suavida são
exteri orforam redigidoseguardados em cuidadosamentedescrit os. Nã o se negaqu efoi
biblio tecaspúblicas.  No augedo seu poder,  necessárioumm ilagre para queJonaspudes se
Nínivetinh a uma  muralh ade maisde 112 sobreviverà longa permanênc ianointeriordo
quil ômetros  decom priment o cercando seus peixe. Se Deus pôde criaro mundo, ospeixese
175 mil habitant es. Jonas, ele certamente podia resolverumassun to
Quan do DeusordenouaJonasquedeix asse  comoess e (1.17). E interessanten otarque há
suacidade  nat alem Israel efo ssepreg arem registrode casosde pescadoresser em
Nínive, eleficou furioso.  Porque Deus engolidosporpeixesesobreviverem,até
dever ia se preocupar comaquelespagãos? mesmoem nossosdias.Outros argumentos
Jon astomou,  entã o, deli beradamente, um usadoscontr ao livro,talcomo otamanhoda
navioqueseguiaemd ireçãooposta.  Uma  cidadeouaimprobabilidadedeelase
grande tem pestade desencadeou se, eJonas arrepender,sãomaisaparentesquereais.A
acei tou a responsabili dade pelo perigo,  arqueologiamost rou queacidade erabem
pedindo para serati radoao mar. Um grand e grande,e quem pode d izerseeles se
peixe  (tal vezuma baleia,  embora não arrepen deramou não?  Levandotudoem  conta,
pos samo stercerteza)o engoli u edepoisde é melho raceitarolivro como um relato
três dias o lanço u em terra. Perce bendo o seu surpr eend ente  masverdadeiroda oferta  divin a
erro ,Jon asfoi pregar em Nínive.  Qua ndo o dearrependi mentoà naçãoassí ria em Nínive .
povoda cidade se arrependeu , em vezde
ale grar seJo nas  saiu da cidade,seguindo
O propósi todo liv rodeJona séclaramente 
para o campo, ext remament e ressentido.
declarado: "E nãoheide eutercom paixão
Deusdeul heentão umalição,usandouma
dagrandecidadede Níni ve?"  (4. 11) .A
plan ta. O ponto  era  este:se Jona spodia
compaixão de Deus portodasas  pessoas,
sen tirpena de umasimp lesplantinha , não
até  mesmopelos  inimi gosde Israel, faz parte
deveri a Deuscompadecer se deuma cidade
da essência do livro .
intei ra, cheia de gente ?
Grandepartedadiscussãoligadaaolivrode
Esboço
Jonas referese aesse sevent ostere m ounão 
realment e sucedido.Alguns argumentam que a 1.ArecusadeJonasemobedecer
narrat ivase  parececomuma parábola àordemdeDeus 1.1-17
ampliada, nãodevendoentãoser aceit a 2.0 arrependimentodeJonas 2.1-3.10
literalmente . Os rabinos usavam comfreqüência 3.0 remorsodeJ onascomofat odeacidade 
auxi liare sde ensino,como as parábolas , da teraceitoaDeus 4.1-10
mesmaformaqueJesus.Outrosacreditamqueé 4.Acom paixãode DeusporNíni ve 4.11
melhor deixarqueo relat ofaleporsi  mesmo. O
Livros dos  Prof etas

Jo e l* Judá Joelp regaa h um ild aden acio nale p essoale o


arrepe ndiment o, dizendoque adestrui çãoaguarda
os perver sosno Diado Senhor,  maso Espír ito
seráderramadosobreosfiéis.
Jonas N ínive Jonas  profet izacontra  aperver sanação gent ia
deNínive,e Deus acei taoarrependimentodos
nini vitas, demonstrando a extens ão do seua mor
e misericórd ia.
Amós Israel Amóspronunciajuízocont ra Israe lpor caus ada
sua  inju sti ça social , decadê ncia moral,
apostasiae faltade intere sse  pelos 
necessitados.
Isaías Judá Isaíasadvert edo juí zo,porqueo cuidado de
Judácom oritual religi oso nãoestáassociado
aoamorpelosoutroseàsantidadediantedeDeus.
Eleoferece esperança atrav ésdo  Servosofredor
quevirá.
Mi q ué ia s Judá Mi q u é ia sa d verte q uea c orrup çã o d a n a çã o i rá
trazerjuízo imine nte,  mas consola o povo com a
promes sa do futur o reinomessiân ico .
Oséias Israel A infidel idadeda mulh erd eO séia silu straa
infidelidade de Isra ela Deus. Oséiasc onvida a

naçãoa voltarao pri meiroamo r.


N aum N ín ive Um sécu lodepoisdoarrependimentodeN íni ve,
Naum procla ma acondenação porcaus ado seu
orgulho,opressão eidolatria sem preceden tes.
Sofonias Judá So fonias f al ad eu mju ízo un iversal,ac om eç ar 
emJudá, to davia concluiasuam ensage m com uma 
promes sa de restau ração.
Habacuque Judá Ha ba cu qu ef ica sa be nd oq ue De usca st iga rá Judá,
usandooscruéi scaldeus,  eque,quaisquerque sej am
ascircunstâncias,os just ossempre vivem na
fideli dade deDeu s.
Jeremias Judá JeremiascontaaopovodeJudáqueojuízoos
aguarda, porqueabandonaram ose uprimei roamor, 
esquecendo asua  aliança com Deus.

O b a d ia s *  Edom Oba diasprediza dest rui çãode Edo mcomo cast igo 
pelospecados contr a Israel . Nem seque r
a sua fortaleza na montanha,  supos tament e
inexpugnável,  irá  prot egêl os.
Daniel Bab ilôni a Dan ie lpre di zoj uí zo eque dado spo de re sdo 
mundo gentio,  assimcom o ofuturolivramentodo
povodeDeus.
Ezequiel Ex ilad os Ez eq uiel te mum a me nsag em dedes trui çã opar a
Jeru salé m. M aistarde,d epoisd a conquist a de
Judá  pelaB abil ônia,  Ezeq uielfalaaosexila dos
sobrea esperançano fut uro reino  mess iân ico .

Ag e u Judá A g euc ensurao s e xilad osq uev oltaram ,p o r


concentrar em seusesforçosna prosperidade
pess oal,  emvez de reco nstru írem primeiroo
Temploe rest abelecer em asofertassacerdot ais.

Zacarias Judá Zacariasle va opovo paraalémda reco nst ruçã o


do templo,em direção à reconstr ução espir itua l
doindivíduo,  embora, a dverti ndo,queo rei no
messiâni coseacha num futur odistant e.
Ma la q u ia s  Judá M alaqu ias adverte umaJudá letárgicaeespiritua lmente
indif erente:  o povodeve arrependerseeobed ecer
humildement ea Deus em vist ado  Dia  do Senhorest ar
próximo, quando  os pervers osserão julgados.
* Datadesconhecida
22 6 Síntesedos  Livrosda Bíbl ia

Miquéias O mini sté rio  deM iquéias se realiz ou nos
reinadosdeJotã o,A caz e Eze quias, maisou
meno sp araleloao  de Isaías. Elevi veu para
Miquéias assistirà chegada do exérci toassír io, a
sécul oVIII a.C. queda de Damascona Síri a,a guerraentr e
Israe leJudá, a conquis tada Galiléia,a
destrui ção deSamaria edo Reinodo  Norte,
Miquéias nasceu na cidadezinha de aderrota do Egi to por Sargão. Foium 
Moreset e,emJudá ,cerca dequarenta período de inquietaçãoe turbu lênci a.
quilômetros a sudoest e deJerusalém.  Perto O livro de Miquéi aséumacoleçãode
dela,  ficav a uma  importanteestrada  cost eir a, sermões e prof ecia s,em sua maior part e
nosenti dono rtesul,  do Egitopara a arranjadoportópi cos ,emvezdepela  dat a
Mesopot âmia,  ao long o daqualpass avam em queforamfeit os. O estilo  évariado,
os exé rci tos  da Antiguidade. dependendodotempoedascircunstâncias.

Concepçãodeumart ista  sobre o cercodeLaq uispor Senaqu eribe .


f e -
Anti goTe stamento 227

Algumasve zes ,M iquéiaséásperoe


vigoroso, outrasvezes,terno ecompassivo. Miquéias apres enta  umamensag em dejuízo.
Sua lingu agem é semp redireta  epoderosa.  Deustraráo juízosobreaterrapara destruí
A mens age m de Miquéias édirigida la, se ela nãoe me ndar osse uscam inhos
principalmente aJudá, o Reinodo Sul, (3.12). Umséculo maistarde,Jeremias 
embora mencio ne Israe le as naçõ es lembr a essaspalavrasemsua  profe cia
circunj acentes . Ele está especialmente  (26.18).
int eres sado em defenderosoprimidos.  Miquéiasfaz também um dosrela tos mais
Miquéiasvêuma sociedadeemqueosricos  detal hados doA ntigoTest amen tosobrea
propriet áriosdeterrasse  aprovei tam dos  vindado Messi as (5.215) . O redentor virá 
pobres, oprimindoos sem misericórdia.  de Beléme será um ser humano (isto é,., não
Fazende iros,  camponeses epequenos será um anjo). Ele prée xist e desdea
propriet áriossãoperseguido s pel osquetêm  eterni dade,reunir á um grupo decren tes
ligaçõ escom pess oas em cargosele vados . justos, in tro du zi rá  um re ino  de  just iça na ter ra
Talabusode poder ésev erame nte criticado ecuidarádos nec essi tad os. O Novo
porM iquéias . Emborao profet a proceda de Testament o vêistocum prido emJ esus Cristo .
uma zona rura l,eleconhecemuit obem a Miquéias proclama um rei nounive rsa lde
corrupçãoda vida citadi na eacus a paz,que será para tod os. Asespadas  serã o
especifi camenteJerusalém. Eleconsidera a convert idasem  enxadas,  easlanç as, em
cidade um símbolo  da corrupção naciona l: foices.  Será  uma época depaz,
tri bunai s,funcionári os do governo,  líd eres  prosperidadee fartu ra (4.1 5).  Deusreinar á
religi osos,  todos são corruptos. sobretu do,ea guerradeixará deexis tir.
A base da mensa gemde Miquéias éa
just iça de  Deus, bas tan te pa re ci da  com  a
ênf ase  da pregação do prof etaAmósem
Isra el. Miqué ias ressa ltaque Deusexige
ações reta sda nossa parte, e nãoapenas 1. Airavindoura 1.116
uma  aparênciaexteriorde reti dão.Em  um 2 .0 juízoso breosma lfeitores 2.13.12
dos vers osmai sconhecidosdo Antigo
3. Bênçãofutura 4.15
Testament o,o profeta resume oque Deus
4.65.1
4. Profeciasdebênçãoejuízo
requer de nós: práticada justiça, amorà
5 .0 Messiasquevirá 5.215
benevo lênci a eand ar humil dediantede
ó.Deusconfrontaa nação 6.1 7.20
Deus.
228 Síntesedos Livrosda  Bíblia

Naum governo,eNínivevoltouaosseusvelhos
camin hos. Deus,então,  incumbi ua Naum de
pregaro juízoàcapitalda Assíria, emalguma
Naum
épocaentre664a.C.eaquedadacidadeem
século VII a.C.
612a.c.Emborasu amensage mfos se dirigidaa
Nínive,  não háevidência  deque Naum tinha
ido atélá pessoalment e.
Naum , nascidoem Elcos,emJudá,tevecom o
principalministériopregaràcidadedeNínive.
JonasforaenviadoporDeuscercadecem A mensa gem de Naum édejuízo iminen te
anosantesparapregaroarrependimentoaos para osnini vitas. Ospe cados dele sserão
ninivitas,egrandepartedelesrespondera punidos ,especialment ea idolatria (1.14), 
favoravelmente. Nos anosintermediários, arrogância (1.11) , homicídio,  men tiras,
poré m, houveumagrande mudançade traição, supe rst ição  epecados soci ais 
coração,assimcomoumamudançade (3.119) .A cidad eserá  destruí da por cau sa

Músicos elami tas: relevode Nínive.


detodosess es pecados.  Nínive era  uma dispostoasalvaracidadeseelesse
cidade sangr enta  (3.1),  uma  perf eit a arrependerem. Deusestá  semprebuscando o
descriçãodasterr ívei s profunde zas em quea perdido,étardi oemirar se(1.3),ébondoso
nação da Assí ria  afundara. (1.7) ,é umafortalezapara osqueconfiam nEle
A ba seda men sa gem  de Naum é qu e Deus (1.7). Deustem boas novaspa ra osque
rei na por sobre  toda a terr a,atésobreos  quiser em escutar(1.15),umtema maistarde
quenãoo rec onh ece m como Deus. Os discutidopelosescrito resdo Nov o Testamento
deu ses  e deus asdos nini vit as nãoeram ao descrev era  obradeJe suseapregação do
nada,  segu ndo  Naum.  0  úni co Deusque Evangelho (palavra quesignifica boas novas).
exi ste consi dera quetodos deve mos pres tar 
conta  denoss os ato s, quersaibamosou
não,  queraceitemosou não.  Só Deus é
Deu s. Os nin ivi tas , em brev e,veriam que 
confiarem ídol os éconfiar em madeira  e 1.Umaprofeciadejuízo 1.115
pedra. 2.AquedadeNínive 2.113
Nã o obstante ,N aum afir ma queDeus está 3.Umarazão paraaqueda deNínive 3.119

Habacuque tempo,  até queJudásen tissea mão pesad a


da Babilôn ia,e Habacuque, com 
discernimento profético, sabia disso.
Habacuque nãoclama contr a os pecadosde
Habacuque
Judá , mas, tocano problema de modo
séculoVII  a.C.
diferent e. Porestarco nvencido de que Deus
ébom eTodo podero so,elese  pergu nta,  em
voz alta , porque permit iaque essascois as
Habacuque profet izou durant e os últimos
acont ecessem. E certo queJudá pecara, mas
diasde Judá, just amenteantesda sua
Deus eraforte o bastantepa ra resolver  isso.
dest rui çãopel osbabilôn iosem  587 a.C.  No Então,po rquenão ofazia? Estetipode
ano60 5, nagrandebatalhadeCarq uem is,
abordagem  épraticamentedesconhecidono
os babilôniosderrotaram oque restava do
AntigoTesta ment o. 0  liv rodeJóconsider a o
antigo exércitoassírio eos egípcios. Isto
mal quas edesta  forma,  mas Habacuque éo
abri uocaminho  paraa Babi lôn ia, comoo
únic odos prof etas  quefaz isto.
novo  poder mundi al, exercersu a inf luê nci a
ao longoda princip al rot a decomércio,  que
ia do Cresc ent eFért il atéo Egitoe depoi s Habacuque consegu etransmit irsu a
atravessava Judá. Erasó umaquestão de mensa gem,  usand oo métodode perg unta s e
228  Síntesedos  Livros da Bíb lia

Naum governo,eNínivevoltouaosseusvelhos
cami nhos.  Deus,então,  incumbi ua Naum de
pregarojuízoàcapitaldaAssíria,emalguma
Naum
épocaentre664a.C.eaquedadacidadeem
séculoVII  a.C.
612a.c.Emborasu amensagemfo ssedirigidaa
Nínive,nãoháevidênciadequeNaumtinha
ido até lápessoalment e.
Naum , nascidoem Elcos,emJudá,tevecom o
principalministériopregaràcidadedeNínive.
JonasforaenviadoporDeuscercadecem A mens agemde Naum éde juízoimine nte
anosan tespara pregaro arrependiment oaos para os ninivitas.O specados del esserão
ninivitas,egrandepartedelesrespondera punido s,especial mentea idolatria (1.14), 
favoravelmente. Nos anos intermediários,  arrogância (1.11) , homicídio, men tiras,
poré m, houveuma  grande mudançade traição,superst ição  epe cados sociais
coração,assimcomoumamudançade (3.1 19).A cidade serádestruída porcaus a

Músicos elami tas: rele vode Nínive.


Antig oTe stame nto 229

detodoses sespecados. Níniveera uma  dispostoasalvaracidadeseelesse


cidade sang rent a (3.1) , uma  perfe ita  arrependerem. Deusestá  sempre  buscando o
descrição  dasterr íve isprofundezasemque a perdido,étardioem  irarse(1.3),  ébondoso
nação da Assír iaafundara. (1.7 ),éumafortalezapara osqueconfiamnEl e
Abaseda mens ag emde Nauméque Deus (1.7). Deustemboas novaspara osque
rei na porsobretoda aterra,  atésobre  os quiseremescutar (1.15),  umtema maistarde
quenão o recon hecem como Deus.Os discutidopelosescritoresdoNovoTestamento
deu sese  deu sas dos nini vit asnão era m aodescrev eraobra deJesusea pregaçãodo
nada,  segu ndoNaum. O úni coDeu sque  Evan gelho  (palavraquesignifi caboas novas).
exi steconsidera quetodos deve mos prest ar
cont a de nos sosatos , quersaibamosou
não,queraceitemosou não.  Só Deu sé
Deus.Os ninivi tas , em bre ve,  veri am que 
confiarem ídolosécon fiarem  madeira e 1.Umaprofeciadejuízo l.lló
pedra. 2.AquedadeNínive 2.113
Nã o obstante, Naum afir ma queDeu ses tá 3.Umarazão paraa quedadeN ínive 3.119

Habacuque tempo,  até queJudásent issea mãopesada


da Babilôn ia,e Habacuque, com 
discernimento profético, sabia disso.
Habacuquenãoclama  con tra  os pecad osde
Habacuque
Judá,  mas,toca noproblema de modo
sécul oVII a.C.
dif erent e. Poresta rconvencidode que Deus
ébomeTodopoderoso,elesepergunta,em
vozalta,p orque permiti aque essascois as
Habacuque profeti zou durant e os últimos
acon tec esse m. E certoqueJudá  pecara,  mas
diasdeJudá, justa menteantesda sua
Deusera forte o bastante para resolveriss o.
dest rui çãopel osbabilô niose m58 7a.C.  No Então, porque nãoo fazia?Est etipode
ano605, na grandebatalh ade Car que mis ,
abordagem  épraticament e desconhecido  no
os babilôniosderrotaram oque restavado
AntigoTesta men to. O liv rodeJóconsider a o
antigo exércitoassírio eos egípcios. Isto
malquase  dest aforma, mas Habacuque éo
abr iuocaminhoparaa Babi lôn ia,  como  o
únic odos profe tasquefaz ist o.
novo  poder mundi al, exercer suainflu ênci a
aolongoda prin cipa l rot adecomérc io, que 
ia do Cresc ent e Fértil até o Egitoe depoi s Habacuque consegu e tra nsmi tir sua
atravess avaJudá. Era só umaquestão de mensa gem,  usand oo métodode pergunt ase
An ti go Iestament o Z 'ó  I j

resp osta s. Elefaz  uma pergunta eDeus  dá a confiarnE lee aviverpelafé.  Em um cert o
res pos ta. A primeira  pergunt a éencont rada senti do,istonão étanto umarespostaà
em 1.2 4. Elepergunta,  em essência,por que pergu ntacomo um convi tepara compreender
Deus permiteo mal.A  justiçafalhou,os que m éDeus . Habacuque ente nde,  então ,
pobressãooprimidos,a violênci a podeser  queest ive rafalando demai s.A ati tude
vis ta emtoda parte,eDeus  parec e permit ir adequada na pres ença  deDeus éo silênci o:
queess as coi sasaconteç am. A pri meira  osilênc ioda aceitaçãotranqüila,  enãoo
respo sta estáem 1.511 . Deusresponde que res sentidoda resignaçã o ao nossodesti no
está prestesa interf erirecastigar o pecado (2.20).A segu ir,vem uma  dasmai sbelas 
exist enteemJudá. Elefará isto, usando  os orações do  AntigoTesta ment o, terminando
calde us(babilônios)com oa varada sua ira. com  aafirmação deféfeita  por Habacuque
Eles sãoterríveis nagu erra, orgul hosos, (3.1719). Podem os nos aleg rar noSenhor,
adoradores da própria força,  impie doso s mesmoquando tudonosétirado.  Emvist a
com osprisioneirose destinadosa vence r. dist oterrealmen teacontecido no caso  de
Isto provoca uma  pergunt a ainda maissér ia Habacuque,eleé um exemplode como
na men te de Habacuque: Como Deus podia enfr entar o piorquea vidatempara nos
usaruma  nação ainda maisperver sapara oferecer.
castigarJudá? (1.122.1).  Deusé tão puro, Outropontoimportantedes telivr oéque
quenão pode olhar parao mal,todavia,est á Habacuquemostr acomo Deus pôdeusaro s
pronto  avale rs edos babilôni os.Como pode babilônios,emboraelesnãooreconhecessem
seris so? Deusdá  uma respo staem duas como Deus.DeuséSenhorde toda aterra,até
part es. Em 2.619,o aspect o hist óri coe dosqueserecusama aceitálocomo tal.Iss o
práticoda questãoérespondido. Babilôn ia nãote mimportância para Deus,porqueEle éo
serátambémjulgada. Em 2.24,  oaspecto  únicoDeusqueexiste . Esta compreensão deve
teol ógicoda perg unt ade Habacu queé darnosmuitoconforto,quandosomostentados
respondido  com uma  dasfra ses mais aimaginarqueDeusnãopodeagirsóporque
import antes en contrad as na Bíbl ia: "O  justo aspess oasaquemamamos nãoreconhe cema
vive rá pelafé."Deus d iza Habacuque quea sua existência.
lógica human a pode falhar , masnão a
sabedoriade Deus. Embor a não pos samo s
Esboço
entend eroque estáacontecendo,ist o não
1. Introdução /./
sign ifica quenão hajauma res pos ta. Deus
tem a respos ta,e quem desejar serjusto 
2 .0  problemado pecadodeJudá 1.24
3 .0  juízosobreopecadodeJudá 1.511
(re to) diant e de Deusdeve  aprendera
4.AsegundaperguntadeHabacuque 1.122.1
À esquerda:Rua d a antigaJerusa lém.H abacuque 5.ArespostadeDeuseochamadoparaafé 2.219
profetizoupoucoantesdaquedadacidade. 6.Afétriunfantede Habacuque 2.203.19
23 2 Síntesedos Livrosda  Bíblia

Sofonias len da judai ca ind ica  que elepartici pouda
execuçãod o profet a Isaías,em bora isto não
pos saserprovado. SeufilhoAmom foitão
Sofonias perverso quanto ele, mas seu netoJos ias
pouco antesde621 a.C. (63 96 09 a.C.)  tent ouinverteratendência
nadireção do desast re. Em 621,Josi asfez
refo rmas em profundidade, parcial mente
devidoàsadvertênciasdeSofonias.
Sofoni asfoio primeir ode uma  sér iede
profet asenviadospor Deuspara o Reinodo

Sul,Judá,  antesda suaqueda em5 87 a.C.e Sofoni asseconcent raem denunciaro mal
depoisda queda deIsra el, o Reinodo  Norte, quegrassavanaterra,  coma advertênci a
em 722. IsaíaseMiquéiasv irama quedade diretade quese Judá  nãosearre pendes se,
Samaria,  acapitaldo Reino do Norte, mas tudoestariaperdido. Eletambém escla rece
morrera m antesda época deSofonia s. melh oroconcei todo"Dia do Senho r".A
Sofoniasfoi seguido pelosp rofetasJeremi as, opiniãopopularsupunhaqueodiado
Habacuque eEzequi el,todos com uma  Senhorsigni ficav a desfor ra para ele semface
mensa gemespecial  paraJudá . dosinimigo s.Sofoniasavi saque ojuízo seria
Lamen tav elme nte ,esta  nação também não  primeiropara elesedepoispa ra os inimigo s.
deuatenção aosavi sos de Deus. O profetatermina  comuma promes sade
A sit uaçãohistór ica  era  maisou meno sest a: rest auraç ão(3.920),  olhandopara alé mda
depoisda morte  deEzequi as, um reijust ode simp lesvolta àterr a, para um período de
Judá,  seufilhoManasséssub iuao trono . Ele bênção uni vers al.
eraumhomem perv erso ,que reje ito u os
caminhos do paiepermit iuque aterrase 

corro mpesse complet amente.  Foitambém


ins tru mento  para reint roduzir  práti cas Esboço
reli giosas  pagãs,  como adoraç ão a Baa l, 1.ProfeciageraldojuízodeDeus 1.12.3
astrologia,  adoraç ão deespírit ose sacri fíci o 2.Juízosobrenaçõesespecíficas 2.43.8
decrianças.  Manas séspersegui u os prof etas 
3. Promessade bênçãosfuturas 3.920
esupr imiu  averdadeira adora ção a Deus.A
Ageu ato sde Cirofoi  permit iravoltadoscati
aosseu slares , se assimo deseja ssem.Um
vos

bomnúmerode jud eus volt ou,embora nem


Ageu todo s,ea comunidade rest aurad a se
520a.C. entr egouao trabalho.Foi  umaépoca difí cil. 
Haviam muros paraconst ruir,fazendas e
campos aseremp lantados,florestasa serem
Depoisda queda deJer usal émem5 87 a.C. , limpas,  estradasa seremfeitas , eumexército
ossobrevi vent esforam levados  para oexílio  ase rfo rmadopara prot eção.  O que fazer
na Babilônia.  Umareb elião int ernaci onal,  primei ro? Depoi sde um começozelosono
resul tando  na mudançado governo mundi al, templodeJerusalém,ointeressediminuiueo
colocou Ciro,  opersa,  naliderança do que  trabalhoces souem5 36 .A pós 16 anos de
restou da Babilôni a (539 ). Umdosprimei ros inatividade e interessesdivididos, o profeta

AzulejosdecoradosnoDomoda Rocha,construí donolocaldo segundo templo.

- M M ij
Impressãodeumselo .Ageufalade Zorobabel comosendo o selode Deus.

Ageu prega asua  mensa gem,  exigindo a


voltaao trabalho noTemplo , para que Deus A mens agembásic ado livro deA geué
tinh a umahabitação digna dEle.O  seulivro  simpl es: nossa condiç ão espiritualé mais
consi stede quatro mensagen s,todas importanteque a materi al. Deve mosfazer
pregadas em52 0 a.C. A pri meir aédirigida uma casapara Deus,quer num monte  (en tão )

aJosué,olíderreligioso,eaZorobabel,o ouem nossoscorações (agora),se  quiser mos


lídercivil,acusandoopovodegastartempo que Deusnosabençoe.
emsua s própriasdist raçõ es,enquanto o
Templo  conti nuaem ruínas. A segunda
animaosque quer emconstrui rmastem em
que osresultadossejam insignif icantes.  A 1.MensagemparaJos uéeZoro babel 1.115
tercei ra equarta mensa gen sacusa m o 2.Palavradeencorajamento 2.19
pre sent eestadode corrupção eprometema 3.Ascoisasvãomudarparamelhor 2.1019
proteçãodivina,seopovorespondera 4. Deusiráprotegeroslídere s 2.2023
Deus.
AntigoTes tamen to 235

Segunda Visão:
Zacarias  quatrocornos (chifres) que
dispe rsar amJerus alé m.O s quatrocornos 
eramquatro reinos  (Ass íria, Babilôni a, Egi to e
Zacarias Pérsia),todosv iriam a cair por tere m
entre520a.C.e500a.C. destruídoJerusalém.
Terceira Visão:
 um jovemcom umcordelpara
medirJeru salém. Esta éuma visão
encorajadora sobr ea segura nçadeJer usalém.
Zacarias pregouà comunidade rest aura da,
Ojoveméforçadoasuspenderamediçãoda
exat amente  na mesmaépoca queAgeu.O 
cidadeparaqueseusmurossejam
povovoltarado exíli o, encontrandouma 
enorme tarefaà sua frent e: casasa serem reconst ruídos,  poisDeusserá  ummurode fogo
ao redordelapara prot egê ladasnações 
const ruíd as, muros para leva nta r,campos
vizinhas.
para serem arados,  flo rest aspara limp ar,
Quarta Visão: Josué,  o sumosacerdote, em
estr adaspara const ruir e umtemplo aser  farraposdiantedo Senh or. Esta éumavisão 
edificado,tudoemfacedeforteoposiçãodo descr itiva da graça de Deus.Jo sué nãoé
povoque se estab elece ra naterr a depoisde digno deestar na pres ença  de Deus, usan do
osjudeu stere m sid o lev adospara ocative iro.  ostraposdo mérit opróprio. Sata náso
Ageu seconcentr a em encorajaro povoa acus ouefoi sile nciadopo r Deus,quefornece
recon stru iro templ o, enquantoZacarias roupa sadequad as àsua  divinapresenç a.O
prega sobre quest õesgerai s.O  seulivro  pontoéclaro:sóDeus po de nostornar
consi stede umacurta introdução, oitovisões apres entáv eisnas cortesdo Céu,  por um ato 
euma coleçãode vári os pronu nciamen tos degraça emiseric órdia . O Messi asquevirá 

durant e um extens op eríodo detempo. émencion adoem  3.8como "o Renovo".

Asoitovisõ escon stitue m oponto cent ral  do


Quinta Visão:
duasárvoresfornecendoóleoa
um recipiente central,que alimenta sete
livro:
Primeira Visão:cavaleiros  montadosem  lâmpadas . Estaé umavisãocomplexade
grandesignifica do. Elamostr a basicament eo
cavaloscoloridos,andandoentreasárvores
suprimentoinces santeda for ça de Deus(as
deum bosq ue. Isto éinterpretadocomo
árvores),o agente do suprimento(o Espírito
pronunci amentode juízosobreasnaçõe s, Santo),osagenteshumanosusadosporDeus
send o Deus ocavaleiro principal.  Israeldeve (JosuéeZorobabel)eofatodeotrabalhoser
sercon solado detrêsmaneiras:o Templo realizado.O versíc ulo chavenes tavisãoé 4.6.
será construído,a cidad e deJerusalémserá  "N ão  porforçanem  porviolênci a,maspelo
reconstruída eosdistritosda periferia meu Espírito,diz o Senhordos Exércitos."Isto 
prosperarão grande mente. temsidoparafraseadoemnossosdiasnestas
23 6 Síntesedos  Livrosda Bíbl ia

palavr as:"Ao trabalhodeDeu s,feitoà mane ira Pastor,rejeitadopeloseu  povo, vendido por
de Deus,jamaisfaltará o suprimentode Deus." trinta peçasdeprata,  entrandoemJ erusalém
Sexta Visão:
 um rolo voador. Esta éuma  emtriunfosobreumjumentoe,finalmente,
declaraçãopúblicadequeospecadosde lamentadocomo umfilhoúnico.  O Novo
Israelserão castigados . Ela mostra que mesmo Testamentovêtudo isto cum prido emJesus
na comunidaderestaur ada, o pecado cont inua  Cristo.
sendoum problema enecess ita ser
considerado. A mensag em básica de Zacariasrefer eseao
Sétima Visão,
 um cestovoador. Esta visãoé cumprimentodav ontadede Deus. Deus,o
basicamentea mesma quea anterior.O cesto,  SenhordosExé rcitos,tem ocontroleabsolutoda
quandoaberto,revelaospecadosdanação. vida eda História. Pormeiode símbolos,
Elessão removidosqua ndo duas mulherescom imagenseafirmações,Zacariasdeixaclaroque
asascomoasdecegonhaslevamocesto nunca precisaremostemer se estivermos
embora. Isto mostratantoa presençado obedec endo àvontadedivina. Deussabeo que
pecadonacomunidadecomoofatodeque fazetemo completocontroledetudo.O 
Deus pode perd oálo,  remove ndoo  para Messias (Jesuscristo)vi rá para representar Deus
sempre. ecumpriravontadedeDeus.Daprimeiravez
Oitava Visão:
quatrocarrosentremontesde viráemfraqueza,masdepois,comosoberano
metal. Esta visã oobscur afala da certezada Juiz.
vontadede Deusser cumprida.Os montes
represe ntama força dosdecretos de Deus,eos Esboço
carros,osagentesdivinosmedianteosquais
1. Introdução 1.16
Deus realiza osseuspropósitos.
2. Umasériede oitovisões1.76.15
A coleçãodasdiver sasvisõ eséimportant e por
se referiremao Messias, quevirácomoo Bom
3.Váriosoráculos 7.114.21

Malaquias
refugiadoschegara,e figur as not ávei s como
Esdrase Neemiasestav amtambém em cena
Nem tudoiabem na naçãode Israel.Prá ticas
Malaquias
pagãseoutrasbastantequestionáveiseram
entre450a.C.e425a.C.
comunsna terra. Havia indiferença religios a,
cobiça,corrupção noscírcu losgover nament ais
Este livro, comoasprofeciasdeA geu e ecasamentoscom mulheresestrangeiras(o que
Zacar ias ,édirigidoà comuni dade
À direita: Estascasasfazemparte de umamaquei
restaurada de Isra el, massurgi u decomoJerusalémdeveriaserdepois dc
consi derave lmente  maistarde. Outra leva de reconstruçãodoTemplo.
AntigoTes tamento 23 9

significavanova introdução de deusesestra nhos


entreos israelitas).O  sacerdócio constituía
especialmenteumproblema.Osassuntos
religio sosse  haviamto rnado simples  rotina,
perdendoqualquersignificadoreal  tanto para
ossace rdotesquantopara opovo.Afaltade
interesse nesseaspecto chamouse"r oub ar a
Deus".
Olivroconsistededuaspartes.Aprimeiratrata
dospecadosdeIsrael,easegunda,das
bênção sejuízos prometido s.Ele éformado por
umasériedeperguntaserespostas,comouma
cena detribunal,o nde Israel faz pergunta s
retóric as (e nogeral de autojustifi cação) e Deus
responde. As perguntassãoasseguin tes: Em
que nosamaste? (1.2). Em quedesprezamos
nóso teu nome? (1.6). Porqueseremosdesl eais
unsparacomosout ros,profanando oconcerto
de nossospais?Emque o[Deus ]enfadamos?
(2.17).

Malaquias escolheo cler o (ossac erdo tes) para


julg ame nto. Eles, mais do  que todos, sab iam  o
que Deusexigia. Os sacrifício sque comoante s,seanação conti nuarrejeit andoa
apresentavameram desprezí veis,não havia Deus.Terc eiro: umam ensagemde esperança é
sinceridadenoserviçodeles,seusdevereseram proclamada parao futuro.O dia do Senhor virá,
cumprid oscomnegligência,  e nãoeram  umdiade juízomas nessedia oSenhor
realment ede dicados a Deus.Seoslíderes purificaráossacerdotese oTemplo,  remiráos
religios ossedesviaram, por queo po voseria justose intr odu zir á o Reino de Deus.Tud o isto
diferente?Segundo:Malaquiasdizqueopovo seráprecedido porummensageiro que
nãoaprendeualiçãod oexílio.  Elesforampara prepararáocaminhodoSenhor.ONovo
ocativeiroporcausadosseuspecadose Testamento entendeque estem ensagei ro
voltaram dispost osa seguirnovamenteosseu s éJoão  Batista.
próprio scaminh os. O juízo cairánovame nte,
1.Listadospecad osde Israel 1.12.17

2.Promessadebênçãosejuízos 3.14.6
OsApócrifos 


 
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242  Síntesedos  Livrosda Bíbl ia

1 Esdras Tobias
Esta narrativa histór ica comparase àde três Esta éuma história  curta  e fantasi osa que
livros d o Antigo Test ament o: 2 Crônicas, descreveocuidadodeDeuspelosseres
Esdras e Neemias. Em 1 Esdras, um longo humanosindividualment e. A hist óriatem lugar
trech o quenão seencontranoA ntigo duranteo cativei roe se refer ea Tobi as,que
Testa mentorefer ese  à determ inação da ficaacidentalmentecego,easeufilhodo
maiorf orça  domundo  (3.1  5.6).As for ças  mesmonome.Tobia sora para quea morte
mencionadassão  ovinho , orei,  asmul heres venh a,enquant o uma  jovemcham ada Sara
eaverdade, send oque esta últimaé pedeparaserlibertadodemônioAsmodeus.
declara da aforç amais  poder osado O  demôn iom ataraset enoivosseu s,
Uni ver so. O res tante do material  em 1 Esdras exatamentena noit edo casamento.  Deus
não difer e signi fica tiv amentedo Antigo respondeàsduasorações, enviando oanjo
Testamento. Rafael, o qualtoma forma humana,sob o
nomede Azarias.Tobiasse  junt aa Azarias
numaviageme,seguindooconselhodoanjo,
2 Esdras guardaocoração,ofígadoeofeldeum
Esta obra compostaéumlivro  jud eu peixeap anhad o norio Tigre .Tobiasmais 
esse nci almen teap ocalíptico (em algu ns tardese casacomSara ,queimando o
pont ossemelh ant ea part esde Daniel ) com  coraçãoeofígado do peix ena noi tede 
adiçõescri stãs. O núcle o do liv roconsi stede núpcia s, para expulsaro demôn ioAsmodeus. 
setevisõesexperim entadas por Esdras e Aovoltarparacasa,Tobiasungeosolhosdo
superf icial menteexplicadas aele peloanjo pai com ofelretirado do peixe,restaur ando
Uriel .Asvisõ estr atamde Israel ,do fimdos lheavisão. Deusse importa conoscoe
tempo s,da aurorada era  da salvaçã o,da respondeàsorações,esta  a mensag em do
vida apósa mort e,da eleição,  deJe rus além, livro.
deRoma,doMessias,dojuízoeda
eternidade.  O tema const ante de 2 Esdrasé
Deusnocontrol e da hist ória  edesti no
Judite
human os. Nã o dev emos , portanto,  olharas  Judi teé um relat ofictíci o dosatos de uma
aparências,  mas as realidadesinte rio res,  que heroína parasalvarse upaís.D epois do
realmente governam a nossa existênci a. Se avançodoexérc itode Nabucodonosorsob re
fizermos isto, jamais nos desesperare mos, Israel,Judi tevaiao acampam entodo ini migo
poistemoscons ciênc iade que Eleéo ese  oferece  para contarsegredo s mil itares.
Soberano Sen hor. Usandoseu senca ntos e a intel igência,  ela
ganhaaconfi ançado gene ralde reduz ida.  O mate rialadicionadocont émo
Nabucodonosor  e asó sco mele, nu m sonho de Mardoqu eu, odecreto do rei,as 
banquete,corta lhe  acab eça. O exér cit o oraçõesde EstereM ardoqueu ,a conv ers a
inimigo (chamado erradamentede assírio) de Estercomo rei, apermissã od ada para
retira se, enquantoJudite eos jude us se que osjudeusse  defendess em ea
alegram, louvandoa Deus. int erpr etaç ãodo son hodeM ardoque u.

Ad ições
/
a Ester SabedoriadeSalomão
Esta é umaco leção de seispassagensque Esteénaverdadeumlivroimportante,uma
ampliam signi fica tiv amenteo livrode Ester. A coleçãode sabedoriajudaica proverbi al.Ele se
maioria doserudi tosconside ra as adiçõe s baseia emidéiasd o Antigo Testam ento, mas
como materi alescrit o post erior mente,  para tambémnafilosofi agrega. Incluiterminologia 
suplementar Ester. Mas  alguns romanist as platônicaeestóica.Olivroéessencialmenteum
consi deram srcinal aversãoam pliada, apelo àbusca  dasabedoria,com aprome ssa
sendo  oatuallivrode Esterumaversã o degranderecompensaparaosquea
24 4 Síntesedos Liv rosdaBíblia

encontrarem.Ele sedivide facilmenteemtrês 


seções:apri mei raparte ( 1  5 ) trat adabusc a Eclesiástico
dasabedor ia;asegu nda parte(6  9)louv aa Eclesi ásti co,ou a sabe doria deJes us,filho de
sabedoria, queé compara da à maiselevad a Sira c,a exemplode Sabedoria deSalomão,
criat urade Deus;atercei raparte (10  19) éumacoletânea deditosproverbiai setem 
recapitulaa históriade Israel,mo strandocom o como objeti vo aconselhara resp eitoda vida
asabedoriaguiouospassosdosancestrais. bemsu cedi da no seusentidomais  lato. O
Sabedoriade Salomãoé um livropoderoso
liv rocontémduaspartesprincipais(1   23;
que contémmuitas verdades. Eútilpa raa quele 24  50) e umcapítul ofinal  (51) .A pri meir a
queestiver dispostoa refletirsobresua  coleçãofalaextensamentesobreotemordo
mensagem. Senhore  aobservância da lei. Eleexalt a
ati tude scomo falara verdade, mante ro
autocont role,reconhecera exi stên cia  de
Deus,vivercomhum ildadeeser  amigo.A
segundacoleção é uma  lista de perso nagen s
famososeexemplares,contandocomocada
umviveudeacordocomospreceitosda
sabedoria. O livrode Ecl esi ástico assemel ha
seem muit osaspectosao  de Provér bios,  do
Antigo Test amen to,oferecendo, de maneir a
simple s e prática, sábiosconselhos sobre
vário s assuntos.

Baruque
Estelivroéatribuído a Baruque ,ajudantedo
profetaJeremias,  econsistede disc ursos 
breve s, orações, confi ssões,  consolo,
encorajamentoe lament ações,  dando a
entende rquedata do Exíli odo séc ulo VI a.C.
Umaféprofunda em Deusse  dest acaem
IP— todo o livro, mostra ndo que  podemos
alegrarnos,  mesmodurante ashoras mais
negrasdocativeiro.
pelofogo,A zarias,emoração, exalt a a
Epíst ola deJeremias Deus,queéd igno detoda honra  e
reve rênci a.O  cânticodostr ês moços é um
Este conciso livroé supostament e umac arta longo hin ode louv or,bend izendoa Deus por
escr ita peloprofetaJere mias aosexilados na
BabilôniaduranteoséculoVIa.C.Acarta tudoque Elefezeinstigandotodaa criação
a bendizero seu nome . Lembra ndoalgun s
delataa idolatriae enfati za anecessid ade salmos,essascurtasoraçõessãocomoventes
daverdadei raad oraçãoa Deus. e poderosas.

Adições
/  a Dan iel Susana
AOraçãodeAzariaseoCânticodosTrês Estaé ahistóri ade umajove m ebela mulher,
Hebreu ssãoinseri dosnolivrode Daniel  fal sament e acusada dea dultéri o por doi s
entre3.23 e3.24 .A pesarde estarcercado anciãos d o povo,  cujo savançosela rejei tara.
24 6 Síntesedos  Livros da Bíbl ia

Osdois hom ens prepar amlheum 


jul ga me nto , que  resu lta na sua sen tenç a de 1 e 2 Macabeus
mort e.Daniel,  inspi rado por Deus,exige um Ambos os livro ssão narrat ivashist óri casdo
segundojulgamento.Amentiraentãoé período  inter test amentári o. 1 Macabeu s
descobert a, eSusan a, inocentada.  O cobre especif icament e os anos 175134 a.C. 
objetivodolivroémostrarqueocuidadode eosviolen tosconfli tosqueocorreram  entre
Deuscom osque lhe pert enceme advertir osjudeuse ossíri os.Em  especial,são
quea luxúr iaenlouquecemasavirtudeé descr ita sasbatalhastravadascontrao rei
recompensada. síri oA ntíoco Epif ânio , cujocom portamento
indignoprovocouaguerra. O Martelofoi  o
nomedadoaolivrodeJudasMacabeu,
BeieoDragão jud eu  qu e ca sti go u (m art elo u)  os síri os até
quesesub metessem. 1 Ma cabeus també m
Estasduas lendasrefere mseao  profeta
cobreasguerrastravadasduranteodomínio
Danie l.A primeir a contacomo Dani el
desua  famíliaetermina  coma morte deJoão
demonst raasfraud esdossacerdote sdo deus
Hircano,sobrinhodeJudasMacabeu.
Bei. Os sacer dote scomiam o aliment o levado
2 Ma cabeus cobrequaseo mesmo territóri o
ao ídolode Bei, masafirmavam queera
de 1 Macabeu s,porém vist ode umângulo
consumido  pelodeu s.O  propósitoda história
diferenteeextraídodeoutrafonte,provavel-
éridicularizar aidolatria. A segunda  his tór ia
cont acomo umdragão é mort opor Dan iel menteJasãode Cirene.O sdois livr os

comoes teélançadonacovadeum  leão   discordamemdiversosdetalhes,eseu


ondeé preservad o por Deusevisit ado objetivoédemonstrarqueDeuscontrolao
milagr osamente  pelo profet a Habacuque. A destinodasnaçõesecontinuatrabalhando
finalidade des talenda émostraropo der atravésdeIsrael.
milagroso de Deussobretodasascois ase
suaproteção aosquesãose us.

OracãodeManassés
/
Esta curtaoração, quedá a entender sera 
referi da em2 Crônicas33.18,19, exp res sa
louvorao Senhor econfissã o de pecado s,
pedindo a miseri córdi a de Deus.
Dias de Festa Judaicos [VejatambémoCalendárioJudaico,p.22)

Festa Comemora Descrição

RoshH ashanah Deuscomo rei, Nestacelebracãodo Ano Novo, que


Lv23.2425 juizer edentor durad oisdias,osisraelitass ep reparavamp ara oYom
Kippur,comemoradodez diasmaistarde. Na celebração, eles
exaltavama Deuscomo aquElecujospadrõesoshomensnão
alcançame recapitulavamasuag randeza, amoremisericórdia.

Yom Kippur expiação 0 povopassavaoYomKippur(DiadaE xpiação)afastadodo


Lv23.2632 pelos mundo, orandona Casade Deus,enquantoossacerdotes
pecadosdana ção ofereciamsacrifíciosp elospecadosdana ção. Reconhecendo
estedia comoodia defestamaissantodetodos,os judeusnão
comiamnembebiam durante24 horas.

Sucote Peregrinação Durante ossetediasdecelebracãodo Sukkot(Festa dos


Lv23.3343 de Israelno Tabernáculos oudasCaban as),opovodavagraçaspel a
Jo7.2 deserto proteçãod ivina epelasbênçãosd acolheita. Elesmoravamem
tendasfeitasde ramosdurantesetedias,demonstrandoasua
vulnerabilidade aoselementosexternos,todavia confiantes no
cuidado de Deus.

Hanukah rededicacão Na Hanukah(Festadas Lâmpadas),os judeuscelebravama


Macabeus doTemplo vitóriasobreossíriosea rededicacão do Templo,queossírios
Jo1 0.22 em1 64a.C. haviamp rofanado.Aoacenderacada diauma novalâmpada,
duranteoitodias,osjudeuscomemoravamomilagredo
candelabrosantodoTemplo:elestinhamumaquant
idadedeazeite
consagradoapenasparaumdia,masestequeimava duranteoito
diasinteiros,temponecessário
paraconsagrarmaisazeite.

Purim ofr acassodo DuranteoPurim(af estadeEster),op ovomostravaasuaf éna


Ester9 planod e Hamã obra deumD eusinvisívelp ortrásdacenadoseventoshumanos.
para destruir Eraumaocasiãodefestejosealegria.
osjudeus

Páscoa Israel liberto Conhecida pelosjudeuscomo Pessah,aP áscoaeraodiada


Lv23.48 do Egito independência dos israelitas. Cada família relembrava a
Mt 26.17 primeiraP áscoa, enquantofaziaa sua própria refeição pascal.
Acele bração continuavadurantesetedias,p aracomemorarem
oÊxodoeasper egrinaçõesnodeserto, comendopãosem
fermentoeabstendosedequalquertrabalho.

Pentecostes celebracão da N o Pentecostes (Festa dasSemanas),osjudeus


Lv 23.922 colheita celebravamacolheita decereais. Erauma ocasiãodefestas e
agradecimentosaDeus pelacolhei taepelopão diário.
0 NovoTestamento 



 Novo Testamento. 
 

 
Evangelhos


evangelho 

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C
Novo Testamen to 251

Mateus necessidadede mais informações sobreJe sus,


poi saspesso asera m questi onadasà medida 
quese tornavam cristãs. N ão era
absolutamente possí velv iajar  para Jeru salé m
Mateus eindag arosapósto los,  mas um liv roque
entre60 e8 0 d.C. tra tas sedosfat osbásico sp odia serenviado a
cada congre gação.
Era necessár io informações corretas,  poisos
O Evangel hode Mateustem  sido  um dos
ini migosdeJe susest avampro palando
livro sfavorit osda Igrej a em toda asu a
mentiras  a seu respei to.Alguns desejavam
his tóri a, porváriasrazões . E omais 
lucrar com onovo movimen toecomeçaram a
detalhado sobre a vida deJe sus. Cont émo
alterar  osfatospara satisfazerseu spropósitos
famos o"Sermãodo Monte",umacoleção de
ensino sque atéosincrédulos respei tam;é o
maisrico em detal hessobreonascimen tode
Jesus, even totradici onalmente importa nte por
cau sada celebr açãodo Nataleincl ui uma
grandecoleção de parábol asquefaz em
Jesusser lem bradocomo oM estre  dos
mestres.
Asopiniõesdife rem quantoà data em que 
esteevangelho foi  escr ito.Os quelhe
atri buem uma  data maisantiga (c.6 0 d.C .)
ressa ltamas predições deJes ussobrea
destrui çãodeJerus alé m (queocorreuem 70
d.C.)  easconsi deramfutu ras .Os quelhe 
confer em uma  data maisrecente  (c.8 0 d.C. )
dize m queo documento  ref lete,
aparent emente,uma época maisad iantada.
A autoriade Mateus ,apesar de nãoconst ar
expressamented o livro,  é histori camente
comprovadaenãohárazão para  col ocá la
em dúvida.
O Evangel hode Mateusfoiescrit o porvária s
razõ es,algumas prát icaseoutrasteol ógica s.
No  quese  ref ereàprática,havia
25 2 SíntesedosLi vrosda Bíbl ia

pesso ais, masosseguidoresdeJesu s, como o"filhodeDavi, filh odeA braão".


Mateus ,queriam mante rregist ros exatos . A Terce iro,  Mateusest á preocupa do em
mort ede algu ns apóstol ostambémfez com  demonstrar que,em bora Jesus descend esse
que este material valiosofosseescrito.  Se dejudeus,eleviera paratodas aspessoa s,
todos osque conheciamJes us morr esse m, inclus iveos gentios . Assim sendo,é dad a
quemficaria paracontara hist óri a? Se ênf aseà chegada dosmagos (sáb ios ) para
Mateus (eosoutrostrês  evangelistas ) não reconhec ero nascimentode Jesus, à inclusão 
tivessemfeito isto,o Cristian ismo talvez não dosgentio sno Reinoeao mandamento para
passasse deumfenômenoantigo elocal. iratodoo mundo epregaro Evan gel hoa 
Deus inte rferi u nessa documentação, guiando toda criat ura.
pessoa sescolhi daspara preservar a verdade Qua rto, Mateus mencion a especif icamentea
àsgeraçõesfutu ras.O  livr ode Mateus fundaçãoda Igr eja  ecomocer tos  pro ble mas
funci onou,então,como umaespéciede deviam serresolvido s.
manual  para oscrist ãos. Porúltimo,os ensin osdeJesus são
proe minent esno Evangel hode Mateus como
um guia para oscrent es. Grandes seçõessão
Além dasnecess ida desprática s da Igrej a,
dedicadas às palavra sde Jesussobre 
Mateus  teve outras  razões para escre ver. Ele
cir cunst ância s bási casda vida (5.2  7.2 7;
estavatentandoc onfrontar alguns proble mas
10. 542 ; 13. 35 2; 18. 33 5; 24.4  25.46).
especiaise enfatizar certascoisasem seus
escri tos. Primei ro,ele compree ndeu a
import ância  daprofeci ado Antig o
1. A infância deJesus J. 1  4.25
Tes tam entoecomo foi cumprida navida de
2 .0 Ser mãodo Monte  5.1 7.29
Jesus. A igrejanâo surgiu poracidente, pois
3 .0  ministériodeJesus:eventoseensinamen-
estavatambém noplano de Deus. Aquele s
diasforam predi tosem tod o oAntigo
tos 8.1  12.50
Testamen to. Mateus revelaqu e oseventosda 4.ParábolasdeJesus 13.152
5 . 0  ministériodeJesus:novoseventose
vida deJesu sforam previs tosvirtualmente
pelos profetas:  seu nasciment o, osevento s
ensinos 13.53  19.30
que cercar am suainfância,  curas, ó.JesusemJerusalém 20.1 25.46
ensinamento s, prisão, morte e ressurrei ção. 7.Amorte,sepultamentoeressurreiçãode
Segundo,  Mateuspretende mostr araos Jesus 26.1  28.20
leit oresjudeus queJes us era o cumprimento
da hist ória  edossonh osde Israe l. Eleera, de 
fato,  o Messi asqueestav a porvir.  O primei ro da
versículo do livrodestaca estefato:Jesu sera
Rio Litania Monte Hermom
Aspectos Geográficos
da Palestina
Lago Huleh

Mar de Quinerete
Monte Carmelo
Monte Tabor Rio Jarmuque
PLANÍCIE DE JEZREEL

GRANDE MAR
§ Monte Gilboa

I'
§
RioJaboque
S
È í2
§
£
£

Mar
Rio Arnow

Monte Haläk
DESERTO Ribeiro de Ze'rede
NovoTes tamenfo 255

Marcos da guerra civil  havidaalient re68 e69 d.C. Foi


um período difícil  paraa Igre ja.A perse guiçã o
tiraraavidademuitoscristãosproeminentes,
Marcos inclusiveosapóstolosPedroe Paulo. Nã o há
c.60d.C. dúvidasdequeMarcosconsiderouaqueleo
momentoadequadoparacolocaroseu
materialem umform ato maispermanente,com
OEvangelhodeMarcosfoiprovavelmenteo estilode escritaapressado esem muitasrevi sões
primeiro a seresc rito,formando abasetant o para suavizarasare stas. Istodá ao livrouma
para Mateus como para Lucas.Os trêsjuntos impressãode urgência.Detalhesvívidos,  ação
sãochamados"sinóti cos",por consi derar em a
rápida, conflit osviolent os,tud oé muito
vida deJesussobum mesmoângulo, de modo marcante.M arcos seutiliza de um recurso
geral.  O Evan gelh odeJoãotoma outradireção liter ário(apalavra imediatamente
)paradara
e, porta nto,égeralmente discuti doà parte. sens ação de atividadeemritmo  precipi tado.  O
Marcosfoiescritopossivelmentenoinícioda termoocorremaisdequarentavezes.
história  da Igre ja,certa menteant esda queda
deJerusalémem70d.C.
Há duasteoriasbásicas relativas à autoria. Uma Nãoédifícildescobriropropósitodolivrode

visãomodernasugerequeolivrofoisurgindo Marcos.O  primei roe maisimportante é


aos poucos,re cebendo adições, revisões, mostrarnosoqueéo Evangelho  asa ber,a
alteraçõesearranjossegundoasnecessidades vida, mortee ressurrei çãodeJes us.A igreja
correntes d a Igreja.  Embora algumas passage ns estavapregando deforma abreviadaa
desteevangelhopareçamtersido mensagemdesalvação,eaintençãode
retraba lhada s,talreformulação poratacado é Marcos era mostrarose uplenosignif icado.  Ea
imprová vel. A Igrej adificil mentejulgariacorreto  históriadeJes us,o Filhode Deusencarnado,
alteraravidadeJesustãodrasticamente, que morreupelos nossos pecados,foi sepultado
permitindoapenasumacurtadescriçãode e ressuscitou.M arcos quase não dispensa
eventosfatuais.AteoriatradicionaldequeJoão atenção ao nascimen to,primeiros anose
Marcos,ocompanheirodoapóstoloPedro, eventossecundáriosdavidadeJesus.Ahistória
anotouasmemóriasdesteeemseguidaas começacoma pregação deJoãoBat ista,move 
escreveucomoumevangelhodeveser serapidamenteparaoconfrontodeJesuscom
preferi da. Estepontode vista, apoiado  pelos asautoridadeseconcentrasenos
primeirosescritor esda Igreja, registra bastant e acontecimentosda últimasemana da suavida .
satisfat oriamenteosfatosdo  Evangelh o. Dezcapítulos descrev em osprimeirostrint a anos
Ma rcos provavelmenteescreve u oseu da vida deJesuseseis são dedicad osà última
evangelhoem  Roma,emalguma épocaante s seman a.Ist odá uma idéiado queerarealme nte
importa ntepara Marcos. Nã o ésemrazão que opositoreslhe sda ria forças para imitálo.
a Igre jaescol heu acruzcomo símbo lo; o Marcos dese ja, finalmen te, mostraropode rde
Evan gelh ode Marcos explicao motivo. Jesus.A travésde todo o livro, podemos ver
Marcosdesejadestacarum  segundo  ponto: Jesusvencendoospoderesdemoníacos,a
Jesus, embora Filhode Deus,era também doença,a ignorânci a,osinimigo sepor últimoa
huma no.Ma rcossalie nta asemoçõesdo Mestr e morte. O Paioapoiou, eEle cumpriu  atare fa
maisquequalqueroutroescritor,vendoocomo quelhefoiconfiada.
alguém iguala nósemtodo sosaspecto s,
porém semp ecado. Jesusficouc ansado, com
fome,  desanimado; foi encorajado,fortalecido; 
mostrouse determina do e resoluto. Todos 1.Prólogo 1.1-13
podemos nos identificarcom Ele, pois,com o 2.0 prime ir om ini stéri odeJesus  1.14 - 9.1
seres humano s, experimentamos sentimentos
3. Atransfi guraçãoeaviagem paraJer usal ém
similares.
9.2-10.52
Em terceirolugar, Mar cos escreve para
4.AúltimasemanadeJesus 11.1 - 15.47
encora jaros cristãosque estavam sendo
5.AressurreiçãodeJesus 16 . 18(20)
persegui dos.Ver aresistên ciadeJes usa seus
NovoTestamento 257

Lucas
c. 65 d.C.

Lucas, médicoda Antiguidade ecompanheiro


deviagem do apóstolo Paulo, escreveuo
terce iroevangelho.  Elereun iuoque
evi dent emente  pretendi a seruma his tór iado
movimentocristãodesdeoinícioatéosseus
dias.  Suaob ra inclui : o evangelho sobreJe sus
de Nazaré comoprimei rovo lume;  olivr ode
Ato s,quetratado trabalhodo Cri sto 
ress urret o navida de seus seguidore s,co mo
segun do;etalvezumterceir ovolume,  quese 
perdeu  oujamaischegou aseresc ritodevido
àperseguiçãodaqueles dias(na  qual Lucas
podeterm orrido).  PauloePedr o morrer am
aproximadamente nessaépoca, sendo  entã o
possívelqueo mesmo tenhaacontecido a
Lucas.
Osquatro primei rosversí cul osdo Evange lho
de Lucascontam  osfatoshistóricos  do
períododaelaboraçãodolivroetambém
como osescrit oresa ntigosfaziam  suasobras.
Lucasrevela que o Cristia nismo despertara a
atençãodas pessoa s,a pontode "muitos”
teremcom eçado aescreve rhist óri asdo novo  detalhado dosfat os, entr evis tand o aspess oas 
movimen to(M arcos erase mdúvida um queoshaviamtestemunhadodesdeos
deles).  Isso era bom, mastambém primeirosdias deJes us. A pesqui sa resu ltou
preocupan te. Lucastemi a quea verdade se noevangelhoque leva ose unome.O  livro
perdes seem meioa tantos  escr itos,caso o está endereçado a um oficia l romano
materi al não fosse cuidad osamente chamado Teóf ilo,  sem dúvida para conv encê 
verifi cado. Port ant o, resolveufazer um est udo lode queo Crist iani smo nãoconsti tuí a uma
ameaça ao impéri o,sendotambém o profecia Lucasenxerga como um evento
caminhoindicado por Deuspara a salv ação. extraordin ário da histór ia secular.Elist aseis
notashistó ricas(3.1,2) para assegurara
exatidão.Ainformaçãoétãoprecisanesta
O  Evangelhode Lucaspossuivárias
partedo evange lho,quesua  fonte(ou  grande
caracterí sticas.Luca sfaz questão de associar partedela)deveter sidoM aria, a mãedeJ esus.
Jesusà história mundial.  Em sua genealogia,
Lucasseesforça a inda para demonstrara
remontaaosancestraisdeCristoatéAdão,em
relação d o Reinode Deuscom osnecess itados.
vezde limitarsea DaviouAbraã o,comofez
ElemostraqueJesusvieraparatrazerboas
Mateus.  Istonãoteriagrande signif icadopara o
novasaospobres,oprimidos,enfermos,
leitorgentio,masofatodetraçarJesusaté
quebrantadosecat ivosetambém paralibertar
Adã o torn aoparteda história.
oshomense mulheresda servidão eopressão.  E
Lucasdemonstratambém especial interesseno
umam ensagemespiritualque sensibi lizao
nascimentoena infância deJesus.O que
indivíduoeasociedadeemgeral.
Mateusinterpretacomocumprimentode
Outro interessede Lucassão osrelacionamentos
26 0 Síntesedos  Livrosda Bíbl ia

sociais.Ele descreve ,com simpatiae interesse,o necessidadeestá  conv idado a iraJes uspara
lugarqueasmulheresocupavamentreos sersalvo.
seguidoresdeJe sus.Também percebe que o
fato deJesusaceitar asmulheres contrariava
algumas regrasda época.Jesu snão temia 1. Prólogo 1.14
estabelecernovospa drões, especialmentepara  2 .0  nascimentoeinfânciadeJ esus 1.54.13
quemnãoeratratado comjus tiça. 3 .0  ministériodeJesusnaGaliléia 4.14 
Finalmente, Lucaspreocupase em mostrara
9.50
dimensão universal do evangelh od e Cristo.
4.AviagemdeJesusaJerusalém 9.51  19.27
Mateustambémdemonstraomesmointeresse,
5. Entradatriunfale últimasemanaemJerusalém
masfala como judeu. Lucasfala como gentio,  19.2823.56
mostra ndoqueo Evang elho é paratodos 
ó.Aressurreiçãoeasapariçõespósressurreição
homens, mulheres, escravos, livres, judeus,
deJesus 24.153
gentios. Desse modo, quem tiveralguma

João amor" (1 Jo4.8) equeDeus amouomundo


detal maneir a,que deuo seu Filhounigénit o

porele (Jo3.16).  E surpre endent e queJoão 


João enfati zeeste temaà luzdosanosturb ule ntos 
c.95 d. em quevive u. Ele foi ,finalment e,enviado
paravivernumailhadesertae alimorrer .
João inic iao seuevangelho com um prólogo
O  Evangel hodeJoão nãopossu iuma invulgarqueé,  comefeito,  uma  genealogia
identif icação específ ica,  mas desde os cósmic a.Ele  retro cedeatéantes da aurorado
primórdiostemsidoatribuídoaJoão,o tempo,quando só Deusexist ia, eficamos 
apóstoloam ado eumdosseguidor esde sabendoque Cris to, identifi cado como "o
Jesus.J oão havia sido um jovem bastant e Verbo", tambémestav a ali.  Eleesta vacom
violento,sendoatéapelidadode"Filhodo Deuseera Deus (1.1 ).Est aproposição criao
Trovão". Seu conhecimento pessoalde Jesus, fundamentopara a asser tivados cristã os:
acrescidodosmuit osanosent rea mort ee Jesus não éinferior a Deus. Antesde descerà
ressu rrei çãodest eea época emqueescr eveu Terra, erao Dono(eC riador) davida, aquEl e
o seuevangelho,  otransfor maram no queconquis touastre vas (tod asasforça sdo
"apósto lodo amor".  Ningu ém fal acom mais mal) . Eleéa Luzqueilumina  a men tehuman a
compreensãosobreess easpectoda natu reza (1.9)  epermit e,aosque crêe m na Pala vra  de
divinado queJoão. Eleconfirmaque "Deus  é Deus (1.12),  tornaremse filhos de Deus.
AutoridadesCitadasnoNovoTestamento

OtavianoAugusto Lc 2.1 C ésar Reinouduranteaprimeirametade


31  a.C14d.C. davidadeJesus.
Tibério Lc3.1 César Reinouduranteasegundametade
1437d.C davidadeJesus.
Cláudio At11,28;18.2 C ésar Or d e n o u  q u e  to d o s  os  jud e u s 
4154d.C. saíssemdeRoma.

Nero
5468d.C. At25.2125;
27.1;28.19 César Pauloapelouaeledurantesua
prisãoporFélixeFesto.Decapitou
PauloecrucificouPedro.

Herodes,oGrande M t2. 122 Re i TentoumatarobebêJesus,


40a.C.4a.C. Lc1.5 ordenandoamortedetodosos
meninosdedoisanosparabaixo
emBelém.
Arquelau M t 2.22 l 2Procurador
4a.C.ó*d.C. daJudéiae
Samaria
Herodes Mt14.110; PTetrarca DecapitouJoãoBatista.Pilatos
Antipas Mc6.1428; daGaliléia enviouJesusaAntipasparaser
4a.C,39*d.C. Lc3.2,19; ePeréia ju lg a d o , m as J es us fi c o u  em 
9.79;13.31; silênciodiantedele.
At4.27;13.1
FilipeII Lc3.1 19Tetrarca
4a.C.34*d.C. daIturéia
Pôncio M t27. 1162 6°Procura- Atuoucomojuiznojulgamento
Pilatos Mc15 dordaJudéia deJesus.
2636d.C. Lc3.1,13.1 eSamaria
Jo1819
1 Tm6.13
Governante Referência Título Relaçãocomanarrativabíblica

A grip a 1 At12 Re i DecapitouoapóstoloTiago,


3744d.C. PrendeuPedro,maseleescapou
comaajudadeumanjo.
Félix A t 23  2 4 12 ° P rocu ra - DeteveeprendeuPaulo,
Antonio dordaJudéia
5258d.C. eSamaria
Pórcio At24,27; 13°Procura- ComosucessordeFélix,
Festo 2526 dordaJudéia mantevePauloprisioneiroe
5862d.C. eSamaria finalmenteoenviouaRoma.

AgripaII A t 25  26 4 oT e tra rc a  Ouviuadefesa


daGaliléia, dePaulo,enquanto
5270d.C. PeréiaeIturéia esteeraprisioneirodeFesto.
Glossário:Césarimperadorromano; Procuradorgovernadordeumterritório(Judéiaetc.),quenãotinhaa
posiçãodeprovíncia; Telrarca governantedeumaproví ncia(a provínci arepresent avaori ginal m enteumquarto
dotodo),
*QuandoHerodesmorreu,em4a.C,aPalestinafoidivididaporAugustoentreostrêsfilhosdeHerodes.

João pros segu e, recapitulandomuit osfat os esper ança,  consolo,  Deus, Céu ealegria, nos
também consta ntesdos outr ostrês  evangelhos termo s mais pesso aisimagináveis. E um dos
mascom uma  inter pretaçãoespecial ,que trecho s maispopulares da Bíbl ia,contendo
extraideles um sentidomais profundo. Ele palavrasfamil iarescomo "Eusou  o caminh o,
reg istraalguns inc iden tesnão menciona dos ea verdade ,eavida" (14. 6)e"Ninguém
pelo soutr os. Um grande númer ode histórias  tem maioram ordo quees te:ded ar algué m a

deveri a est arcirculando na época,eJoão suavida pelo sseu samigos" (15. 13).
afirma que,setudo queJes us fezfoss e TemasTeológicos
escrito,seria  difícil  encontr arespaço Ao esc rev eroseu  evangelho ,além de nos
suf iciente nomundo paratodosos  livros a daralgunsfatosbásicossobreavidade
resp eito dEle (21.25). Jesus,Joã o tentaco municar váriascoisas. 
Uma  seçã o especi aldeste evangelho,os Primeir amente,  queJes us é Deus. Muitos
capít ulos 14  17,não tem paralelo nos naquelesdias (enos nossos também!)
sinóticos. SóJoão con témo trec hoconhecido duvidavam  disso.Jes us era,e continua sendo, 
como "o dis curs o no cenáculo' ',ondeJes us o Deuseternodo Uni ver so, junt amente com o
fala sobr evida, espiri tuali dade, oração, Pai eo Espír itoSanto.
Mo delo dotemplode Herodes,Jerusalém.

Emseguida,João destacaa naturezahumana pastor,  enós, assua sovelhas . Eleéa porta


deJesus.Eleera tantohomem quanto Deus. mediante a qualentr amosnavida.Ele éo pão
Nasceu, viveu naPalest ina, bebia água ese da vida que alimentaas nossasalmas. Eleéa
aliment ava; ficav acansado ao viajar;  sofreu e água quecuraanos sa sede  maisprofunda.  Ele
morreu. Joã o acha necessári o ressaltar a éavinhadaqualsomososramos.Todasessas
humanida de deJesus, porque algunsintelec tuais figu rasdelinguagemtêm  a intenç ãodenos 
daépocaconsideravamoCristoumfantasma, mostrarque,sem Jesus, nada podemos fazer.
apenas de passagem por este mundo,sem  Vivendo com essecon hecimento, nossa alegria

nunca real mentefazerparte dele. João será completa (15.11).


argument a quesó  umv erdadeiroser humano
poderia salv ara humanid ade.
Esboço
Em terceirolugar, seuevang elho foiescrit o
1.Prólogo 1.1-18
especificamentep ara que pudéssemoscrerem
2.M ini stéri odeJesus naG alil éia 1.19- 12.50
Jesuse"tervidaemse unome" (20.31).João
3.JesusemJerusalémpelaúltimavez 13.1-38
teminte resseemque osque ouçam falar de
Jesusse benefici em com esseconhecimento.
4.Discursonocenáculo 14.1-17.26

Porúltimo,Joãoenfatizaorelacionamento
5.Amorte,ressurreiçãoeapariçõesdeJesusaos
íntimo entreJe suseseu sseguidores . Eleéo bom discípulos 18.1 -21.25
DistânciasentreCidadesImportantes
doNovoTestamentoeJerusalém
M---------------- 57 km

Nazaré
112k m •

2.253 km »Cesaréia


até Roma

GRANDE MAR

Emaús
12 km

JERUSALÉM

Hebrom
160 km até 40km
o Egito
<
CO

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ZD Q-
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Atos 



 
 
 
26 8 Síntese dosLiv rosda Bíbli a

Atos erados cren tes. Eles est avam tentandoviver


em pazedentro da lei. Ospagãos é qu e
geralmentefaziam prot est ose causav am
Lucas
dificuldades.
c.65 d.C.
Lucasdesejavaainda mostr arcomo osdois 
principai s líd erescri stã os, Pedro e Barnabé ,
exerciam o seu minist ério.  Em vist a de alguns
Lucas escre veuo livrode Atosco mo uma malentendidos sobre asrelaçõe s entr e
continuaçãoda sua his tória  da Igrej a. O ambos,  cert as pessoa sestav am tentandocriar
primeir ovolume,que conhec emos como igrej as separada s.

Evangelhode Lucas, nosfala deJes us edo  Lucasprocura demonstr arqueelesnão se
estabel eciment o do Cri stiani smo pela sua opunham um ao out ro; pelocontrário,
morteeressur rei ção.  O segundovolu me,o concordavam noponto básic o,a sabe r,se o
livr ode Ato s,começa coma ascens ãode indivíduo nec ess itava  conv erter seao 
JesusaosCéus ea divulgação do Evange lho ju da ísm o pa ra  torn ar se cri stã o. Am bo s
ap artirdeJeru sal ém,chegando fina lmentea diziam queisso  nãoera nece ssár io, assim
Roma, onde olivrotermin a. Nã o se sabese  como oresta nteda igrej a.
Lucaspretendeu ou não escreverumterceiro Fina lmen te, Lucasqueriatraçar o progr esso
volu me,que cobriria avida dosapóstolosat é do Evangel hodeJerus alé m atéa Síri a,Ásia
ofim.  E possívelque nãotenha v ivido para Menor,  Macedônia e Gréci a (Eu rop a)e,  em
completara obra, mesmoquefos sees ta a últimolugar, Roma. (Ve jaosmapas naspp.
sua intenção. 26972). O dese jodePau loeravero
Asrazõespara Lucaster escri too livr ode Evangel hoalcanç artodosospovos,  eest a
Atosnão são  dif íceisdedescobrir . Elequeria era  a realização dosse us sonhos. E irôni co
apresentar osfatos sobreo novo  movi ment o. queeletenha  ido para Romacomo

Muitas infor mações erradasesta vam prisi oneiro,  maso apóstoloviu  a mãode
circula ndo, e Lucasqueria corrigirquaisquer Deusemtudo.Seu  desej o era  irpara Roma,
falsas  impressõ esque pudes sem terse dequ alquerjeito , ees sefoi o método
propalado. escolhidopo r Deus. Paulo, o prisi oneiro, 
Elepo de tambémterdesejado mostra ra pregouentão aliberdade em Cris to.
Teóf ilo  aquemo livro éded icado  que  O liv roclaramentese divide emduasparte s,
este,com o oficial romano,nada tinha a a primeiratratandodosevento semJeru salém
temerpor partedo  Crist ian ismo.  E certo  ecercanias(1 .11 2.2 5) , ea segunda ,da
queaconteceram algun s problemas nos divulgação do Evange lhoa partirdes sa
lugar esem queest esurgia , masa falt a não cidade (13.128.31 ).
TemasTeológicos lembr avam mui to bem. Haviatambém um
A pri meiram eta dedeAtosenfatizaalg uns  enfoque  espec ial  sobr eo juízovindouroeo
pontosteológicos importante s. A mensa gem fim doste mpos .O  juí zoviria mai scedo
está ancorada no AntigoTest ame nto, porqu e doque a maioria  esper ava,  coma
a pregação se dirigiaprincipal menteaos queda deJer usa lém em 70 d.C.  Para
jud eus . Ha vi a tam bé m  um a fo rt e ên fas e à ter minar ,éfeit o um chamado urge nte ao
mortee ressur reiçã o deJe sus. Este ponto arrepen dimentoeà fé.
podia sernaverdadeacentuado,por se Na seg und a met ade  do livro,  no vo s
tratarexatamented o local onde os eve nto s disce rni mentosteológicos são 
ocorr eram eporqueaspess oas  dali  os acresce ntados.  Em vis ta deo Evangel hoter
Segunda Viagem Missionária de Paulo

ultr apassado as fron tei rasda Pal est ina , o prec isa sertambém atendida.A igreja não
acompanham ento dosfié isé enfatizado. é um lugarondequalquer  um podeser 
Isto era neces sári o para ocresciment o da qualquer cois a,ou onde uma  únic a pes soa 
igr eja.  Não bas ta  pregaroEvangel hoeir  gover ne desp oti cament e. Na igr eja,  o
embora; é importantecerti ficars e deque as Esp íritode Deusdirigeavida e aadoração
necess idad escontínuas  da igreja sejam de maneir a ordenada, atra vésde est rut ura s
sat isf eit as.  Sua  est rut ura  organizac ional organizaci onais apropri adas.
Esboço
1.OsprimórdiosdaIgreja 1.1  2.47
2.O  EvangelhoemJerusalém 3.1  7.60
3.Propagaçãodo Evangelhoem Samaria,JopeeAntioquia 8.1  12.25
4.ViagensmissionáriasdePaulo 13.121.16
5. Prisãode Pauloeviagem a Roma 21.17  28.31
Epístolas(Cartas) 


 
 
 
 católicas, 
 
| 27 4 üíntesedo sLi vrosda  Bíb lia

Romanos humano s,entregando se a paixões viole ntase


abomináveis unscom osoutro s.Paulo viu isto
essenc ialmen tecomo ingratidão a Deus,que
Paulo
nosfezparaaglória eavirt ude.  Nós
c. 58 a.C.
preferimosoabusoeadegradaçãounsdos
outroseda criaçãoàg lóriade Deus.Nem
todos descera m assim tão baixo, mastodos
Romanos é um dos mais  importantes, 
sãopecadores. Pauloresume : "Todospecaram
elaboradoseteológicoslivrosdoNovo
edest ituíd osest ãoda glóriade Deu s"(3.23).
Testa mento . O apóstolo Paulo estav a
Apesar da nossa sit uaçãodesesperada,  Deus
evide ntemen tepensando na grande cidade
não nosabandono u. Duas coisass e
do mundoantigo,  Roma,e,embora nunca
tivesseestadolá,queria explicara natu reza dest acam. Pri meiro: Deuspo de ainda ser
conhecido pelo ssere shumanospecadores; 
do moviment ocristã o para os roman os. Ele
Deusainda falaconosco.A evidência  de
escreveuemtermos abrangentes,cobrindo o
Deuspode servi sta na criação, assimcomo
período da Hist óri a edo pens amento  desd e
numa lei escri taem nossoscorações, que nos
Adãoatéofimdostempos.
fala decoisassup eri ores . Segundo:  Deusfez
prati camenteo impos sív el para nós, tornando
Pauloacreditava que Deuscriara om undoe a salvação  disponível emCristo.Jes us morreu
osprimeirossereshumanoscomoumaespécie por nós, semqueo mere cêssemo s,para que
de repre sent ante sde toda a humanidade.A  pudé ssemo svoltara Deus  etudoiss ose m
raçahumana  desc ende de Adã o  qualquer trans igênci a da partedEle .
lamentav elmentenão tão perfeit a, mas A fim de benefi ciar noscom esta salvação,  que
decaída,suje itaao pecadoeà morte.O  noséoferecida,tudooqueprecisamosfazeré
pecad oe a mortesãotambém nossaescol ha, aceitá la. Pauloafirma,então, que o Evange lho
mostrandoque somosverdadeirame ntefilhos  époderdeDeusparaasalvaçãodetodo
de nossopai. Essefatotornou o mundoum aquelequecrê  (1.16) .Aqueleque não
lugardifícil para seviver.  Algumas pessoas "pratica" (paraasalvaçã o) mascrênoque
decaíram conside ravelment e, subst ituindo  a DeusfezemCristoteráasuaféimputada
adoração a Deuspelocult oa ídol ose  como justiça (4.5). Seconfe ssarmos Jesus
animais.  Pauloestav a,sem  dúvida, reflet indo como Senho r,crendo que Deuso ressuscitou
sobreoqueviranasmuitascidadesasquais dentreosmortos,  seremossalvo s(10 .9,10).
visit ara,onde essascoisa seram comuns. Paulocria firmementenist o porque,q uando
Algunsindivíduosnão sótinham aviltado a prati cavaa reli giãojudaica, tento uganhar a
adoração comotambémosrelac ion ament os salvação masfalhou. Ma rtinho Lutero
Ruínas do antigo f órum, Rom a. A o fundo, o C oli seu.
descobriua mesm acoisa maistarde,ao tentar tomamosconhecimento destep oder à medida
obtera salvaçãoap enas pelasregras queconfiamos nEle. Enco ntr amostambé m
monás ticas.As regras, quer judia s,pag ãsou nesta cartauma dis cus sãode comoviver na
cristãs, não salvam;só Deussalva. prát ica  om odocri stão(capít ulo s 12  15).
Paul o acom panha essesdiscernimentos com Umap arteimportantede Roma nosé o
uma  longa discus são  sobr eos benefí ciosda comentáriosobre Israel ea Igreja(capítul os
vida cristã  eo modode vivêla.Os benef íci os 9  11). Elemost raque Deusoperou emtoda

são  bel iss imamen tedetalhados nocapítulo 8. a História, masespecialmente em Isra el. Isto
Doi spontosbastampara resumi ro todo.  fezsurgi ro problemada  razão,onde Deus
Primeiro , Deus nuncad eixa de amarnos.  parececo locarcertaspess oasde lado.Paul o
Na da na criaçãopodesepar ar nos do argumentaqueesteéapenasumdilema
Sobera noda cri ação (8.37 39).Segund o, aparente.  Na verdade,sóos crentesem Israel
Deustem  poder parafazer comquetodasas eram realmente Israel, eos crent esemJes us
coi sas colaborem  para o nossobem (8.28). conti nuam agora, como Israel espi rit ual.  Isto
N ão se pode explicarexatamentecomo Deus nãosignifi ca, poré m,que Israel tenh a sid o
fazisto ;mas,  porser  Deus, Elepode, e
N ovo Testament o 277

compl eta ment eab andonada como  naçã o. De


algumaforma mist eri osa,  quando ostrato sde
Deuscom os gentiosterminarem, todo o Israel
serásalvo (11.25,26],
Rom ano séumguia teológico epráticopara
ocrente.Aprenderosseussegredosé
conheceraessên cia  do ser crist ão.

Esboço
1. Saudações 1.17
2 .0 mundointeiroépecador 1.83.20
3 .0 fatoda salv ação 3.21 5.21
4.Aplicaçãodasalvação 6.1  8.39
5. Israelea Igreja 9.111.36
6.Diretrizesparaocrente 12.1  15.33
Moeda mostrando um navioromano.
7.Saudaçõesfinais 16.127

1 Coríntios edeixavamatrásdesi  amiséri aea aflição. 


Q uan do aspessoasness eam bientese 
tornavam cristãs,transformavamse em nova s
Autor: Paulo
criaturasem Cristo . Mas, infeli zmente,
Data: c.56d.C.
algumas continuavam com seus maus hábit os.

Conteúdo Tem as Teológi cos


Pauloviajo u para Corintoemsua  segun da E importan te lembrarque,qua ndo cremos ,
viagem missi onár ia(veja mapa na p. 270) e nem semp resomos transfo rmadosde imediat o
pas sou alialgum tempo,  estabele cendoa em algué m tota lmente  dif erentedo que 
igreja.  Eraumatarefa difíci l,devido nãosóà éramos.Somos feitos  novascriaturas,  mas
oposiç ãoencontr adacomotambé m por temos de"cresc erna  graça" como poder
caus ada cidade emsi .Corintoeranotória queDeus nosdá. Eo poder de Deusquefaz
desdeoste mposantigospela corrupção adiferençaeest áà nossa disposi çãose 
generalizada. Como porto marít imo,  atraí a quisermosbeneficiarnosde le. Os cristã osde
indivíduosdetodaespécie,quecontribuíam Corintoofizeram, mas nemtodos .
comsua  maldade, partiam semser  casti gados Grandepartedestelivroconstituisede
27 8 Síntesedos  Livrosda Bíbl ia

respostas de Pauloa pergunta sfeitaspelos


represen tantesde Corinto.Elas  cobrem vários
problemas teológicose prátic os.Paulotrata da
relaçãoent reaféeavida,  mostra ndoqueafé
éa essênciada existênciacristã . Podeparecer
tolice,para alguns,mas édefatoa única
maneir ade vive rdem odoagradável a Deus.
Paulocontinua, discutindoa prática desseviver
easrecomp ensa squereceber emos. Numa
descriçãometafóri cado juízo(3.1015),  Paulo
mostraquealgunsdenossosatosnãopassarão
notest e.Outros, porém,com o pedras preciosa s
brilharãopara sempre.Uma passa gemda
máximaimportânciasobrenãojulgar o próximo
abreo capítulo4.N ão devemos  julgarun saos 
outros;só Deusp ode fazêlo.  Paulotrata então
de umasérie de proble mas  processos
judi ciais , recl am açõ es pessoais, im ora lid ad e,
questões sobreo casamento,  alimentos 
sacrif icadosaos  ídolo sea liberdadehumana
decada umag irsegund oa suaprópria
vontade.A seguir ,ele discutea Ceia do Senhor,
osdonsespirituais  ea doutrina da ressurreição .
A discussãoa respeit o dosdons espirit uaisé Mosaico dodeusgrego Dioní sio
especialmente importante. Trêsca pítulos
descrevemcom o osnoss osdons devem ser

exercido s (capít ulos 12  14).E  uma  lista igual mente importa nte.  Nã o éde hoj eque as
parcialdosdons queo Espí ritodistri buientr e pes soa stende m ad uvidarda verdadeque os
oscrente s, mostrando o seu uso constr utivo . cristãosdizem sobrea ressurreiçãodeJes us.
Pau loen fati za o moti voquedeve subli nharo Isso também acontecia nos diasd e Paulo. Ele
usode qualquercoisaque Deusnosdá:o achou nece ssár iodefender adoutrina da
amor(capítulo 13). Se pos suísse mos toda a ressurreiçãofísica  de Cristo . O fato deJes us
intel igênciaou forçado mundoe não termorrido eressu sci tad oéo fundament o da
agíssemoscom amor,  nada ser íamo s. fécristã. Baseado nisto, temosa esperança
O debate sobr ea ress urre ição  (capítul o 15) é da eternid ade.
NovoTes tamen to 279

Pauloconcluisuacarta com umasériede


Esboço
saudaçõeseumaexortaçãoparaquesejafeita
umaoferta à igreja deJerusal ém. Esteassunt o
1 .0 glorioso EvangelhodeCristo I.1 3.23
2.Avidadosapóstolos 4.121
pode parecerpoucorelev ante,masti nhade
3.Discussãodeproblemaspessoais
fatomuit a importânci a para Paulo.Ele queria
5.16.20
que osprimeiroscristãos  reconhecessem sua
4. Discussãode problemas nocasamento
dependênciamútu a. O Evange lhosaí rade
7.140
Jerusa lém e havia beneficia do espiritualment e
5. Discussãode problemas navida cristã
oscorínti os. Eles,po rsuavez,deveriam ac eitar 8.1  11.34
alguma responsabi lidade  pelos queestav am 6. Discussãosobre osdons espirituais
sofrendoali. Destaforma, ambos osgrupos 12.1  14.40
reconheceriama unidade quetinham emCristo.  7.AressurreiçãodeCristo 15.158
Semaisdesteespíritoseevidenciassehoje, 8.Saudaçõesfinais 16.124
teríamos muito menos problemas.
OtemplodeApoio,emCorinto
Novo Testamento 281

2Coríntios Paulofaz questãode enfatizar a mortede Cristo


anoss ofavoreaglória da salv ação . Nossa
Paulo condiçãodesesperador afezcom que Deus
c.57d.C. enviasseseuFilhoparasalvarnos.Oamorde
Deusé queo moveu a ajudarnoselevou  Paulo
a pregaro Evan gelho  (5.14). A obradeCrist o
O apóstoloPaulo  escrev euest a carta  pouco nacruz transfor mou o mundo. Elenão morreu
depoisdeterescri to 1 Corínt ios.  Notícias de apenasparaserumexemplodededicaçãoa
Corintoinformavam como a primei ra carta umacausa,  maspara reconcil iaromundocom
fora recebida,  eeleestav a responden doa Deus.N ós nosdesviamos,e rrando epe cando,
isso. Esta é, provavelmente, a mais pessoale eeranecess árioum  atodrásti copara nosfazer
emocionada de suas car tas . voltar.  Este passofoi da do porJes usao morrer
A maior preocupaçãode Pauloer a pelosnossospecados(5.19).Agora,secrermos
rest abelecer suaposição deapóstolodiante nElepodemos,renovados,tornarnosparteda
doscorí nti os.Algunsestav am atacando asua  nova  criação(5.17).  Feitaa ofert a,o mome nto
autoridade, eoutr os, dividindoa igrej a. Ele certodeaceitálaéaqueleemqueé
queriafazêl oscom preender quenão obti nha compreendida;depois , pode sertarde demais
qualquer lucr o pess oal  comsua spregações.  ( 6 . 1, 2 ).
Tudo o quefazia erapara obemda igrej a. E Boapartedestacartaédedicadaaoestilode
nãosó,seutrabalhoerafrutodegrande vida cristão.Est ematerial não está reunido ,
esforço.  Ele faz uma lista dascoisasque teve comoemalgumasdasoutrascartasdePaulo,
de suportar  (6.310; 11.232 9), inclusive masespalhado portodo olivro .Paul omencion a
espanc amento se prisã o. O desej o de novamenteirregularidadessexuaisea
autoridade nãoera por suaprópria cau sa, necessidadede manternosde ntroda
mas porcausadele s, pois  prec isa vamde recom endação divina, ouseja,restri tosaos
alguémque os levasse da escuri dão paraa nossoscônjuge s.Nossocorp oétemplodo
luz.Q uanto aosqueestav am dividindoa EspíritoSanto e nãodevesofre rabuso  (6.14 
igrej a, um simp les olhar para os resu lta dos 7.1).Devemostambém sustentarosque nos
mostr aria oseu  erro.  Conflitoediscórdi a servem.Paul ojáutiliza rao exemplodeumboi
jam ais  são  pr od ut o da  ob ra  do  Esp írito  de  moendotrigo.  O AntigoTes tamentoproibiaque
Deus,mas de pesso asegoístas. oboifosseamordaçadoenquantotrabalhava,
pornecessitardoalimentoparacontinuarsua
tarefa.SeDeuscuidadogado,nãoirátambém
À esque rda:  Divinda desgregas:  rele vode Perge. cuidardossereshumanosqueseentregam
28 2 Síntesedos Livros da Bíblia

generosamenteem benefício de outros? ele ,é queamadurecemos evenc emos


No  fina l, Paulofala deseu spróprios final menteo problema. Pau lo aprendeuque a
problemas. Elefaz alusõe sa seus males  nossa fraquezaé a oportunidade  paraa
fís ico semoutroponto (Gl4.1215),masaqui força de Deus manife star se.
desce a det alh es, explicando como pediraa
Esboço
Deusque ocura sse, nãosendoatendido
1.Saudação 1.111
(12.110) . Recebeu, no enta nto,  algo mais
importante  um encont rocom Deusqueo
1.123.18
2.SúplicadePauloaoscoríntios

fortal eceu.O  apóstoloaprendeu comoviver ,


4.17.16
3.AnaturezadoministériodePaulo
4.Responsabilidadeparacomosqueservem
mes mosofren do,emvezde fugirdo
8.19.15
sofr iment oeviverlongedele. Há um grande
mist éri onist o, porémsóquando aceit amosde 5.Defesadoapostoladoecomentáriosfinais
10.113.13
boa men teo nossofardo,q ualquerque seja

Corintoromana: aqui Paulofoi  levadodiantedo proc ônsul


NovoTe stamento 283

Gálatas pes soa  nãopodia sersalv ase  nãofo sse


circunci dada confor me ocostu me jud eu. Eles
dizia m quePaul oera arrogantee ment iro so,
quenãodisseratodaaverdadeaosGálatas,
Paulo queerafraco,doente ecovarde.A lealdade
c. 48 d.C. dosGálatasa Paulocom eçoua vacil ar,as sim
como asua  aceitaçãoao  Evang elh o. Em vista
Conteúdo
dess ascircunstân cias,  Paulo escre veua carta
A Carta aos  Gálatas éprovavel mentea
agora int itula da "Gálatas".
primeir a queo apóstolo Pauloescr eve u. Ele
fezumaviagem missi onári a às igr eja s
naquela região (Galácia), descr ita  por Lucas
A mensa gemcentr alda Carta aos  Gálatasé
(At os 13  14;vejao mapana  p.269 ).As  queo indiví duo ésalv oapenas pelafé; ser 
maior escidadesonde Paulopregou for am salvosignifica ser liberto. Sersalvoape nas
Antioquia,Lis tra, Icônio  e Derbe ,grandes pelafééaessên cia  do Evang elho . Paulo
cen trosde populaç ão ecomércio.  Paulo aprese ntao seucaso,mostrandoqueAb raão
achou importanteprega r nesses luga res  foisalvo pela fé (umbom exemplo , poisos 
estraté gicos,on de asvias comerciaisse  jud eus  con sid era va m A b ra ã o o pa i da  sua
cruzava m. Dessa forma,ele podia ensi naro nação). Foiassim  que Deus estabeleceua
Evangelhoaos viajantes,  eest es levavam a salvaçãoda humanidade.Je susmorre u para
mensagemàs suasterras.  Paulo nãofoi, no quenãotivéssemosdeganharasalvaçãopor
enta nto,  bemrece bido nessas cidad es.Os esfor çop róprio o quenão seri a possível,
jude us ou vir am , a pr in cí pi o, po rq ue  ele era  mes moque quiséssem os. Ne gar que 
tambémjudeu,  mas sua boa dispo sição podemosser salvo spela fé énegara Deus.
mud ouquandoo apósto locomeç ouafalar Qua ndo a pes soa  crê ,ela setorna livre 
deJes us como o Messias.  Os genti os, por seu liv redo casti godo  pecado, dasregra sinút eis,
lado, mostr aram se hostis quan do Paulo da lei, dospoderesmalignos,  desi  mesma.
rejeit ou o seu paganismo. Em Listra,o Esta men sagemabrea port a parauma vida
apóstolofoiselvagementeatacadoedeixado signi fic ativ a echeiade alegria.O  Esp írito
como morto .Apesa rdiss oalgunscrer am,ea Sant oentra , trazendo "caridad e [amor], 
igrej a foiestabeleci da na regiãoda Galácia. gozo,paz, longan imidade,  beni gnid ade, 
Sur giu,porém,umgrave problemaque levou bondade, fé,m ansidãoetem perança"
oapóstolo aescreve rest acarta.Alguns (5.22,23).A pes soa podeentão vive rpara
cristã os judeu s de fortesconvicções outros ,amandoose carregando  osseu s
chegaramà Galá cia com o intuitode dest ruir  fard os.A liberdade para sero queDeus quer
aautori dadede Paulo. Na opiniã odel es, a eservir a out ros éo coração davida cristã.
28 4 Síntesedos Livros da Bíblia

Pauloafirma quesomossalvos pela fée colh er. A fétrazvida.Uma vida deegoísmoe


libe rtos  median teum  conjunt o elabora do de maldade traza mort e.A opção está dian te
argumen tos . Ele mostraque oseu  apostolado de nós, e Paulo insisteque  escolhamosa vida.
lhedá odireitodefalar com autoridade;que
oJe sus ressu rreto lherevelara a verdade; que
seus ensinoseram coerente s com o Antigo
Testa mento , enisto  concord avam  os outr os
apóstolos emJerusalém;que o Espíri to Santo  Esboço
confir mara averdade da sua mens age m, 1.Introdução 1.1-9
operando mila gres e queo seuevangelho 2.Paulodefendeoseuapostolado 1.10 - 2.10
produzia bons  resu ltados  na vida do 3. Paul odef endeos eu E vangel ho 2 . 1 1-21
indivíduo.  Quem nãoconcordass e deveri a ter  4.Asalvaçãoeosseusbenefícios 3.1 -4.31
cuidadopara não  acabar lut andocon tra 5.AliberdadequeCristonosdá 5.1-6.18
Deus.O que os home nsplanta m éoque irão

Efésios Pauloviajoupara Éfesoemsua  segu nda


viagem missi oná ria,  deixando ali  Priscila e
Aquila como res pons ávei s pelo minis tér io (At
Autor: Paul o
18.18,19). Eles devem terfeito um bom
Data :c. 6 0 ou 61 d.C.
trabalho, porquequ ando Paulo volt ou mais
Conteúdo tarde,  para permanecerdurantequasetr ês
Éfeso, uma  dasgrandesmetrópole s da ano s, encon trou  umaflore scent e comunidade
Antiguidade, estava  localizada na costa cri stã (At 19.1 10; veja os mapasnaspp.
oes teda Ásia  Menor,a Turq uia  dehoje.Sua  27071). Pauloviu seforçado  adeixar a
importânciadesapareceu.Tudoo querest a
sãoalgumas ruínas  magníf icas,  queestão  cidade apósumviolentomoti m da
população.  O templ o loc aldeArte mis 
send o escavad as por inúme rasorganizações (Diana)  estava perdendo dinheir o eculpara m
do mundointei ro. Em vis ta deasestra das Paulo, porqueelehavia dito  queosídolos
principais, edifícios,templos, casaseo nãotêmvaloredeviam serrejeitad os.O
anfiteatro esta rem mais  ou menosintact os, templo , um dosgrandesmonumento sda
pod ese teruma idéiade como era  avida nos Antiguidade, dev eterar recada do para Éfeso
tempos romanos ao visitaress es
extraordinári os reman esc entesde uma
civilização do passad o. Àdireita:A biblioteca deCelsus, Éfeso.
WÊBmmmmmmmm—m NovoTes tamento 28 7

uma  enormequantia em dinhei ro,ofertada O capítulo2 pross egue  como tema,
pel osadorad oresde Arte mis.  Um sermã o ampliandooparaexplicarcomojudeuse
comovent eé registr adoemAtos 20.1738, no gent iosest ãoago ra reunid osemCrist o.
qual Pauloen corajaosanciãosde Efesoa Barrei raalguma devesepararosse res
permanec erem nocaminho do Senhor.A huma nos ;todossãoiguaisdiant e de Deus. O
cartaétambém um belíss imoretrat odo amor não  disc rimin a, masabençoa livreme nte 
missi onár ioPaulo  ese uam orpela igre ja. oobjet oda sua afei ção.N o capít ulo3,  há
A Cartaaos Efésiosfoiescri tapor Paulo pert o uma  ênf ase ao evangelho de Pauloesua 
dofimde suavida,q uando se achava  ligação ao mist éri ode Deusemse utodo.As
prisioneiroem Roma . E importante terem riqueza sde Cri sto ,que não podem ser
ment ea serenida dee a paz des ta carta.  O sondad as,estarãoao nossodisporse  nos

sen timent ode calma expr esso  por Paulovinha voltarmos para elaseas tomarmos.Assim 
da pres ença  do Senhore  nãode procedendo,o indivíduoentra  noamorde
circunstância s externas . A carta Cris to, comumconhecimentoquevaialém
prova velment e pretendiaser  uma circ ula r, daspalavraseda experiência.  Conheceréo
passa dade igrejaem igreja  paraensinar a bas tante. Oscapí tul os4  6  contêm
todos. ensinament ossobre a vida crist ã: casamento, 
família ,tentação,  ira , servi çoe confl ito 
Temas  Teológicos
espi rit ual.  Em tudoist oa solução  éconhecer
Efésios ressa lta vários pontosteológicos,
melhoraCrist ona prátic a.A oração setorna
tratandoprincipalmenteda natur ezada
umachavepara obterav itóri a sobr eo
salvação  eda vida cristã .O  primei rocapítulo
pecado,o mal, Sata násenosso  próprio “eu”
enfat izaa natur eza abrangenteda salvaç ão,
inconstante.
em uma  dassen ten çasmai slongasda Bíbl ia
(1.314 ;algumasvers ões a divide m  N. T.).
Pau locomentao eterno  propósit ode Deus.
Esboço
Deusplanejou, executou,sus tém edirige  a
1.Anaturezagloriosadasalvação 1.123
nossa salva ção.A únic a razãod ada à 2.Aunidadedetodososquecrê ememCristo
eleição de alguns,p ara seremsalvo s,é o seu
2. 1-22
amor.  Das profundezasdo Serdivino ,
3 .0 mistériodoamordeCri sto 3.121
derr amou sea com paixão eagraça que
4. Anaturezadavidacristã 4.1 6.24
res ultara m na salvaçãodaquelesquecrêe m.

Àesquerda:  Localdotemplode Dian a(Arte mis),


Efeso.A colunasolitár iafoireerguidapor
arqueólogos.
28 8 Síntesedos Livrosda Bíblia i
Filipenses pôdefazeristoporqueaprenderaosegredo
da alegria, isto é, devemosalegrarnos no
Senhor. Pelofato de Deusnão mudarede ser

Autor: Paulo o nossoPai  cele stia l,n ão preci samostem er.
Deustemtudo sobcontrole,e,quertenhamos
Dat a:c.  60 ou61 d.C.
farturaou necessi dade,po demos vive r
conte ntes (4.1 12).
Pauloes creveuda prisão emRoma  aCarta aos Paulosalienta,igualmente, ac erteza de que
Filipenses. Elevisi taraa cidad e durantea sua Deus,quecomeçouaobraemcadacrente,irá
segundaviage m mission ária, como descritoem complet ála.  Haveria  razão paradúvidasse 
Atos  16.1140 (vej aomapanap.270).O esseaperfeiçoamentofossedeixadopornossa
apóstoloforabemrecebidoali,atéexpulsaro
demôniodeumajovemescravaqueganhava conta;  mas, como Deusjamais nosabandonará
oudará umfardo acimadas nossasforç as,
dinheiroparaoseudonoprevendoofuturo. entãopodemosvencer(1.6).  Isto nãosign ifica
Pauloeseucompanheiro,Silas,foram quedevamosficarsen tado sse mfazernada.
espancados e presos. Umterremoto abriu as
portasdacela,maselesnãofugiram.Como Relevode umg ladiador , Éfeso.
resultado,ocarcereirofoiconvertidoaoouviro
Evan gelho . Paulous ousua  cidadania roman a
paraganharaliberdadenodiaseguinte.

AcartaescritaporPauloaosamigosem
Filiposéumadas maispessoais  do Novo
Test ament o.Ela  nãocom eça com aa firmação
costumei rade autoridade ("Pau lo,
apóstolo..."),maspo r "PauloeTimóteo,serv os
deJesusCristo".Otemadolivroéaalegria
noSenhor . Paulofala nada meno sque oito
vezessobrecomodevemosalegrarnosapesar
dascircunst ância s (1.18 ; 2.17;2.18; 2.28; 3.1;
4.4). E importantelem brarque Pauloesta va
pre sonaocasião, com poucaesperan çade
sersolto,  virtual mentesó,  cansado por caus a
do seuministéri ode pregaç ão esem  dinhei ro.
Como énotá velque oapóstoloenfa tizea
gratidãoea alegria  quedeve moste r! Ele
Ruínasda antiga Filipos, Macedônia.
Cabe nos operar a nossasalvação comtemore sed obrará  etoda língua confessa ráqueJes us
tremor(2.12),avançandoemdireçãoaoalvo CristoéoSenhor.
do chamado superio rde DeusemCrist o(3.14). OvalordaoraçãoéenfatizadoporPaulocomo
Outro pontoq ue Paulores saltaéo Céu, que o meio de livrarse real mente da ansiedade(4.4
aguarda ocrent eapós amort e. Elenãoes tá 7).Apa zde Deusviráaosquese oferec ema
sendo  mórbido,mascompreen dequetodos Eleem simplesentrega. Paulodesi stiude tudoo
devemenfrentara morte,maiscedoou mais mais,disseele,afimdeconhecerCristo,o
tarde.Parao crente, a mortenão deveser poderda suaressur reiçãoeacomunhãocom o
motivodeterror(1.21).  Morreré lucr oporque seu sofrimen toe morte (3.10).
estaremosentrando na presençadeJes us,que
nosamouedeuasuavidapornós.Paulonão
sabianaocasião,masde ntrodepoucosanos Esboço

elepróprioiriamorrernacidadedeRoma.O 1. Saudaçãoeoraçãode abertu ra 1.111


apóstolousaavidadeCristocomoummodelo 2 .0 conhecimentodeCristoporPaul o 1.1230
a serseguido peloscrist ãos(2.511).Embora 3 .0 exemp lodeCr isto 2.111
estivessenaglóriacomopai,Jesusadeixou 4. Exortaçõesedefesaprópria 2.123.21
para morrerna cruz portodososqueviess ema 5 .0 seg redoda alegr ia 4.123
crernEle . Poressa razão, algumdia,to do joelho
290

Colossenses
Paulo
60ou ó l d.C.

Paulo  escr eveu esta carta enquan tose


achava pres oem Roma. Elafaz partede um
grupochamado "car tas da prisão "
(Fil ipen ses, Efésios e Filemom).  Nã o há
evidênciadeque Paulojátive sseestadoem 
Colossos,maseleevidentementeconheciaas
pes soa sdo lug ar. Elasforam prova velment e
convert idasem Efeso, uma cidade vizi nha,
quando Paulominis trouali,na suatercei ra
viagem miss ion ári a (ve jao mapa na p. 281).
Paulopermanece u em Efesodurantedois
anose meio,e Lucasregistra quetodos  os
moradoresda Ásia  (Ási a Menor, oque inclui
Col osso s)tinha m ouvido a Pala vra  do Senho r
(At 19.10). A cartaemsi  nãoétão pessoa l
quanto outrasmiss ivasde Paulo ,e istoé
compreen sível . Elemenciona um mensag eiro 
especia l,Epafr as, eloentr eo apóstoloe a
igrejade Colos sos(1.7),  assimcom o uma 
ouo ensi nament op orsi sólevariaà
séri ed e outraspessoas  suascon hecidas
(4.1017). estr eitezade idéia seà justiçapró pria.A
práti ca oua ação por sisó  levari a ao confl ito
Como acontececom muitasdas cart as
eao erro.  Emconjunto, tendo adoutrina
pauli nas,Colo sse nse spo de serdividida em
corretacomo bas e, épossí vel  viverdem odo
duaspartes  prin cipai s,a primeiradoutrinária
agradável aDeus , anósmesm oseaos 
ea segund a práti ca. E signi ficat ivoqueas
outros.
cartas de Paulo sejamsemprearranjadas
des tem odo,coma doutri na emprimeiro
luga r.O  ens ino corretodeve sersempr eo Na partedoutrináriadestacarta, aênfa se
fundamento  paraa ação corret a.A doutrina reca i noqueosteólogosdenominam
Novo Testamento 291
cristologia,
 oua doutrinade Cristo. Paulo dos  jud eus pied ososesperava.  Elevei o para
pretende ressalt ara natureza ímpar deJe sus, vencero mal em todas assua sformas, 
queéa imagem oureflexoexpr ess odo Deus todavia apr ese nto us ecom o um ser vode
inv isível. Eleparticipou da criação do mundo Deusdispost oa morre r. Defato ,foia mort e
ede todas ascoisasnele contida s. Elete m deJe susque possibili tou a destruição do mal
igual mente parte na tarefade mant êlo (2.1315) . Para osque são  capazesdecrer,  a
existindo.  N ad a subsistesem Crist o, que verdade está diant e dosolhos . Se
tambéméo cabeça ouo chef eda Igre ja. pudéss emosesquecer de nós mesmos eviver
Pau losal ient a queasqualidades eterna sde para Deuse os outr os, encontr aríamosa
Deus,que poderiam terficado parasempre verdadeiravida.Jes usapontou ocaminho, 
ocultasde nós, foram reveladas em Crist o, morrendopelosnos sospecados evoltandoa

que setornou umde nós. Porém, dois viver.


deta lhessobr e asua vinda ao mundo  Segundo, oau tosacrifíciodeJesu s não foi
merecem destaque. simp lesment e para nossa contemplação e
Pri meiro, nãofoida maneiracomo a maioria  refl exão.  Seu propósi to,determinado por
FontedeT rajano,em umarua da antiga Efeso.
29 2 SíntesedosLivr osda  Bíblia

Deus,é tornarno s pessoa s melhor es. Como maridosefilh os;temasde oração, purez a
cri stã os, temostudoque preci samospara pesso ale liberdade cri stã .
viv er. Cris tonos libertoude todasas forças
malig nas,  está sent adoà dest rade Deuse
deve mospensarna scoisa sque são  decima Esboço
enão nasquesãoda terr a (3.1 4). 1.Saudaçãodeaberturaeoração 1.112
Apráticasucedeàdoutrina,eambas,em 2.Ensinocristológico 1.122.15
algunscasos,se  mistu ram. Os pontossão:
3.Implicaçõespráticasdacristologia 2.16  4.6
comoviveravida cri stã ;como terpa z
4.Comentáriosfinaisedespedidas 4.718
pessoal ; comentários sobre ospais, espo sas,

1 Tessalonicenses paraasua cidade  aceit andoo


Cris tia nismo.  Dequalquer modo, Paulo
conti nuouviagem, depoisde fugirde
Tessa lôn ica ,ea cabou chegando  a Corint o,
Autor: Paulo
deonde envi ouTimóteode volt a,para saber
Data:  c. 505 1 d.C .
como ascoisa sestav am indoapós sua
Conteúdo partida.Asboas notí ciasdeque tudoia bem
Paulo  escr eveu a Carta aosTessaloni cens es confortaram  Paul o, levandoo a escr ever. Ele
quando est ava  em Corinto,  pouco tempo agradeceu o interessedemonstradona sua
depoisdeterpre gado ali,  nasua  segun da pes soa  epasso ua repararalgunsmal-
viagem miss ion ári a (ve jao mapa na p. 270). entendi doscom relaçãoà doutr ina.
Houvera muit a perseguiçã o aoscre ntes,
TemasTeológicos
iniciandoenquanto Paulo ainda se achava na
Pau loinici a acarta elogiando a igrej a pela
cidade. Aparent emente,  um grupo de home ns
viol entos decidira queera sua sua atividade  etestemunhoespirituais.  Suas
açõesesta vamsendocomentadas em out ros 
responsabili dade destr uiro novomovimen to.
lugar eseeram um bomexem ploa ser
Na  verdade,ess es indivíd uosestav am com
seguido. Eles, por suavez, estavamseguindo
medo e insegu rosqua nto àseventuai s
o bomexemplo de Paulo,que imit avaode
mudanças emsuas vida s perversa s.A 
oposição fre qüent ementete m srcem no
medo e na incompreensão. Se esseshomens, 
usando  alógica, tivessempensado melhor , À direi ta:Arco deGalerius, Tessal ônica, que
ter iamobtidomai svant agens   para  elese remontaaos temposromanos.
Nov oT estamento 295 |

Cri sto .O  apóstolosabia comoera dif ícil  Pauloocupa aúltima  partede suacarta
permanecerfiel , espec ial menteem meio  à discu tin do um malen tendi do graveque
fort e persegui ção,e estava  profu ndamente  surgir a sobrea volta deJe sus. E difícil saber
gratoa Deuspela maneir a comoele s exat ament e o problema, masele 
continuavam firmes  emseu  compromisso. evidente mente assumi ra duasfaces. De um
Paulolembrouos de queJe sus nãosó nos lado,  algu nsficaramconfus ossobre  quemiria
livro u dos nossos pecados, masnos  ben eficia rse  coma volta  deCrist o, supondo
resguar dará detodo mal quando vol tar . quesó  osvivos seriamincluí dos  assim, os
A carta pross eguenes teteor,  falando sobre  o que morre ssemantesde Elevoltar seri am
mini sté rio  do apóstoloede comoiam as simp lesment edeixados de lado.  Dooutro ,
cois asem sua vida. Eletambém fora estava m aquel espreocupados coma idéiade

persegui do e, portant o, compreendia oque quandoCristo voltaria, chegando ao ponto 
dea bandon arseu sofíci osetorna rs e um
ostessalon icenses  estava m enfrentando.
Outro s havi am sofri do igua lmente  por Cris to, peso paraa igrej a. Paulo corrigees ses
em especi aloscren tesda Judé ia (a terr ade prob lemas,  epass a adestacarofato davolta
Israel). Nunca foifácil  sercri stã o,era oque deCrist oe oque istodeveriasignifica r para
Paulodesejava compa rtil har com  aquel es nós. Estaéa certezaque irá  encerraraera 
novo sseguidores do Senho r. Elefalou de presente, trazendoconsolo para os cri stã ose
maneir a muit o pess oal ,afirmando que  o seu juí zo  sob re os inc réd ulo s. Deve mos  viv er  com 
cuidado poreles  era  comoo deumaam a,ou expect ativ a,alegria ecoragem àluzda sua
ode um pai porseu sfil hos . Emtudo havi a a ocorrênci a em bre ve.
inte nçãoprática deajud arostess alo nicens es
avivermelhor.
Um problema especi al rel ativ oao casament o
Esboço
eàsantidade pess oal havi a surg ido,  ePaul o
1.Sau daçõeseexortaçõesdePaul oaos
tra taespecific amentedo cas o.O  mundo
tessalonicenses 1.1-2.20.
antigoera notori amente negli gentenes sas 2.AleqriadePaulocomasnotíciasdeTimóteo
que stões, criando grave s probl emas para os
3.1-13
quetent avam mante rsua svida sem orde m.
3.Tratadasasquestõesmorais 4.1-12
Paulolhe sgarante que , com  agraça ea
força de Deus, eles  iriamvencer as tentações
4.AvoltadeCristoeodiadoSenhor
4.13-5.28
eobstáculos ao cresciment o crist ão.

À esquerda: Interiordo Coliseu,construídoem


80 d.C.para oscombatesdos  gladiadores.
2Tessalonicenses Cristo  voltar, Eleserá glor ificad o entreosse us
santose baniráda suapresença  todosos que
tiv ere m rejeitadoo Evangel ho (1.3 12).
Pau lo pros segu e,afirmando quea vindade
Paulo
Cris tonão teri a lugarse m queoutro sevent os
c. 51 d.C.
ocor res sem.E  um erro,  disseele,  imaginar
queasegundavindapossaacontecersem
qualquer relação como rest antedo  planode
Depoisdeterescr itoa Pri mei raCarta aos 
Deus.A voltade Crist odeveserprecedida
Tessa lonicens es, Paulofoi informa do de nova s
por um desvi o geral (ou apostas ia),a
conf usõe sa res peitoda doutrina  da volt a de
revel açãodo "homem dainiqüidade", 
Cris to. Aparent emente,  houver a boatosde
queo próprio Pauloenviara ainformação, ou geralment e chamado Anticr ist o,e suas
ten tativas  de domínio univers al. O Anti cris to
pelomenosera  afonte dela. Além disso,
já está op er an do  em es pír ito , mas ele  dev erá 
algun scomeçaram a pensa rque avoltade
se manife starabertamente  antesquevenhao
Cris toesta vatão próximaque nãoera mais
fim (2.8).
necessáriosustent ara si mesmoou à família.
Paulodáseguimentoàexplicaçãocom
Para quetrabalhar,se  Cris toestav a para
exortações ética s,de ordem práti ca.A
destr uiro mundo ?A fim  detratardes sas
doutrinadavoltadeCristonãodevetornar
questões  ee ncora jar oscrent es, Paulo
nospreguiços os,arrogantesou imora is, mas
esc rev eu uma  segun da carta,provavel mente, 
ocupados, humi lde se puros. Nã o deve mos
poucosmes esapós a primei ra.
noscansarde fazero bem(3.613).

Paulo inicia anima ndo ostessalon icenses  em


Esboço
meio àssuas  perseguições.  Eleenfatiza a
1. Confirmada a vinda de Cristo em qlória
chamada daquele scrent espara serem  dignos 
1 . 1 -1 2
do Reino de Deus, peloqualsofriamno 2.Oseventosquedevem precederavolta 
momento. Caso suport assem astribulações,
quando Crist ovolt asse  ser iamcon fortadose
deCristo 2.117
osseus  perseguidores senti riam sobre si a 3.Exortaçõesàvidasantaàluzdavolta

mãode Deusemjul gamen to. No dia em que deCristo 3.118


NovoTe st am en to  O T7 J

1 Timóteo época, entreas duas prisões , Pauloescrev eu


trêscartas (1 e 2Timó teoe Tito ) aosseu s
associ adosem  Efesoena ilhade Cre ta
chamadas "epís tolaspastorais" , . Timó teo
Paulo
parecetersid oo mai smoço dessesdois
c. 64 d.C.
hom ens,c uidandode uma úni caigreja.Tit o
parecetersidoumaespéciedeembaixador,
Depoisde Paulotersidolibertado da pris ão cujotrabalhoera nomear pres bít erose 
em 62 d.C. ,ele pass oudoisanosviajando supervisionaras muit as igrejas.
(alg umasfont esprimiti vasdizem quechegou A primei racartade Paulo ébasic amen te
atéa Espa nha) ,tantopreg ando o Evange lho  prática,tratandodeassuntosrelativosàvida

como animando asigrej asexis tentes. O cristã. Elacontém,igualmente, material


apóstolofoinovamentepresoem  64 d.C.  e doutrinário importante. Falsas opiniões estavam
prova velment e morre u nesseano. Em alguma surgindo.  Algunsind ivíduos queriam estabelecer
298 Síntesedos Livrosda  Bíblia

pequenosimpériosparasimesmos, istoteria signif icado a nossa perdição ete rna .


independentesdasigrejasestabelecidas. Porcaus ad o seuam orpo rnós,  Elese dispôs 
ade ixartemporariamentetudo para trás,a
fimde nostrazera salvação . O sumário de
Num curto resumo explicativo sobreJes us, Pauloterminacom uma ênf ase  sobr e a
Paulo esboça algunselementosessenciai sda ascens ãode Cris toea pregação  do
fé (3.16). A fécris tã éum  profundomistér io; Evangel hoao mundo .
só Deussabetudooque há parasaber. Paul o reitera,também, outrospontos
Nossaparte éconfiarem  Deusenão nos teológi cos,taiscomoo lugarda oração, a
preocuparmoscom as coisassobre  as quai s ress urr eiçã o,a natu rezade Deuseos
nãotemoscontrole.Aencarnaçãoea benefí ciosda morte  deCrist o.

ress urre ição  deCrist oestãonocentroda O material  prátic o dest acarta cobre duas 
nossafé.J esus poderia terpermanecido para área s,a vida públicada igrejaea exi stê nci a
sempr ecom o Paiem suaglória eter na,mas pri vada.O mate ria lsobr eavidada igr eja
NovoTestamento 299

deveser estudado cuidado samente,por todo s ênf asesobre  a liberdade apropriadamente


os queaspira m ocupar um cargo.Paul olist a exercida. E evidente,  que alguns desejavam
os req uis itospara aqueles  quequere m serv ir controlaravida deoutro s,masPaul onão
como bisp os(ouanciãos) ediáconos.  Há permite isso. Devemostomar  nossas próprias
algumas diferenças nasexigências, mas, elas deci sões  sob reoque comerou beber ,se 
basi cament e reque rem queo indiví duo seja deve mosounão cas ar, ecomo tratarde 
tot almente  dedicad o emsua  vida ecoração. nossos negócios pessoa is (4.110). Nossas
Um líder éta mbémdesignadopara  cuid ar necessi dadesbásicas não devem ser
dasviúv as, uma  categoria femi nina  desprezadas, porque Deus nos fez assim.
extraordinar iamente grande naAntiguidade. Mas, ela snão dev em domin arn os,
O fatodehaver liderança na igrej a indi ca tran sfor mandon osem glut ões,  bêbados ou

quetodoste mosnecessid adedeordem e adúl ter os.Tud odevesercoloca do no seu
disci plina .Assi m como umacasa  ouum  devido lug ar, sob  ao rientaçãodo  Esp íritoe
negócio nãofuncionambem semchef ese  com uma  ati tude  de humildad e.
regulamentos,  a igreja precisaterosseus 
líderes,  guiados pelo Espír itoe respo nsáve is
1.SaudaçãoetarefaparaTimóteo 1.120
diantede Deusedo povo.
O mate ria ldedicado òvidacri stãabrange, 
2.Oslíderesdaigrejaeaadoração 2.13.16
naprática,  os relaci onamentoseato s
3.Regulamentosgerais 4.116
4. Regulamentose instruçõesespecíficos 5.16.10
human os. Há material  sobr efilh os, pais,
marido s,mulhe rese servos.Há també m uma 5.TarefafinalparaTimóteo 6.1121

2 Timóteo melhorai nda,quetipode pessoa Deus pode


ajudarnosaserseconfiarmosnEle.Acarta
consistebasicamentedequatroincumbências
dadasa Timót eopelo envelh ecidoPau lo.
Paulo
c. 6466 a.C.

Na  primei raincumbência , Paulo lembra Timóteo 


A segun dacartade PauloaTimót eofoi  da suaboa heran ça.Sua  mãeesu aavó
provavelmentea última escrita por ele.O  havi amda do um maravil hosoexempl o,e
apóstoloforadetidoeseachavanaprisão Timóteodeveria seguilo. E impossí velex agerar 
(4.6),  sabendoqueofimesta vapróximo.  E uma ov alordos nossoslaresede nossospais.
cartacheia  decoragem eforça,  mostrandonos Quandoospaiseoutrosdãoumbomexemplo
quetipodepesso a Paulorea lmen teera  ou, devida piedosa,os maisjove nsabsorvem essa
300 Síntesedos Livrosda  Bíblia

atmos fera  esetornamtambémas sim.Qu ando recebemos donsde Deus,maselesdevemser


somos pais,nossa tarefa écon tinuaress e usados.Senão forem, irãom urchar emorrer ,
padrã o, afim de nossosfilhos viverem também como ummúscu loquedeixamosenferrujar por
diante do Senhor. E signific ativoque Paulotenha falta de uso. Sepraticarmos osnoss osdons,  eles
destacadoasduasmulheresemsua irão crescerefortalece rse.N o casod eTimóteo,
recomendação,talvezporqueopaifosse istoincluíadefenderafécontraoerro.
incrédulo outives semorrido. Em qualqu ercaso, A segundaincumbênci aé,emessên cia,uma
pela  graça de Deus,um dospais pode daro ordemp araserfo rtenagraça de Deus.Pau lo
exemplo, se necessário. usaumalindí ssimacoleção de metáf oras  para
Paulocontinua suasinstruç ões, lembrand o descreveravidacristã.Ocristãoécomoum
Timóteodedespertarosseusdons.Todos soldado,cujatarefaécumprirasordensdo

comandante.N enhumsoldad oousariaentrar


na batalhapo rcontaprópria;ass imtambémo
cristãofielnã odeserta o seu posto naluta
contra o inimigo. Paulojá usaraesta  metáfora,
descr evend oacomoa armadura de Deusque
devemosusarparadefendernosdosmalesde
nossosdias (Ef6.117).O cristão étambém
comooatletaquesepreparaparaacorrida,
correcomdeterminaçãoeobedeceàsregras.
Nóstambémdevemoslembrarque,como
cristãos,a disciplinae a honestidadetêm
grandeimportânciasequisermosvencer.
Finalmente,ocristão écomo um lavradorque
araa terr aendurecidapara produziro melhor
queelapode dar.Avida do agricultornun caé

fáci l,masasreco mpensa svale ma pena.  O


cristãodevetambémcolocaramãonoaradoe
nãov irar para trás. Emtodas essasfiguraste mos
diantedenósoexemplodeJesusCristo.
Aterceiraincumbên ciaécuidard o rebanhoe 
mantersevigilante emre lação ao m undo. Deus
temtodo tipodepesso asem sua  igreja  etoda s
deve m sercuidada s.Qua ntoa nós, deve mos
fugirdaspaixõesmalign as, mante ro coração
puro eevitarconflito s.O servode Deusnão parafazeroque prec isaser feit o,afimde
devese rbriguent oou preco nceit uoso .Q uando  cumprir avontade de Deus.Pauloencerra esta
apessoaéassim,esseéumsinalsegurodeque partecompalavrasmemoráv eis: "Combatio
Deusnãoestá com ela. No quediz respe itoao bomcombate,acabeiacarreira,guardeiafé"
mundo, oservodeDeusdev eesta ralert a para (4.7).Timóteodevelembrarquenãoestásó.
o seum alerecus arsea tomar parte nele.N o Outroshaviamidoadiantedele,estabelecendo
mundoháarrogância,cobiça,ódioe um exemplo para que pudesse segui r.

indecência. Essespecad os devemsermantidos


longedavidadaigrejaedoscristãos.A
tragédiaestáemquealgumasvezesessas 1. Saudações 1.1-5
2. Primeira incumbência: Lembre-se da sua parte,
coisassãoencontradasatéentreoscrentes.
desperte o seu dom 1.6-18
Quandoistoacontece,elasdevemsertratadas 3. Segunda incumbência: Seja forte na graca de Deus
com bondade, mas,firmemente. 2.1-19
AquartaincumbênciadadaATimóteoépregar 4. Terceira incumbência: Seja vigilante 2.20-3.17
apalavraeserumexemploparaa 5. Quarta incumbência: Pregue a palavra 4.1-8
ó. Saudações finais 4.9-22
congreg ação. Devemosestarsempreprontos
30 2 Síntesedos Livrosda  Bíblia

Tito Sercrist ãosignifi ca queCristomudouas


nossas vidas. Essasm udanças devemficar
evidentes  pelasnossas  ações e atitudes.
Paul ocontinua  a sua exortação, enfatiz ando
Paulo
queoscrist ãosdeve m serbonscidadãos.
c. 6466d.C.
Nãodevemoscederàsautoridades
per vers as, masestardisp osto sa obedecer as
Entreosdois  períodosde prisão ,em leisdaterraem queviver mos,qualquerque
princí piosdosanos6 0 d.C. , Pauloviajou por seja ela.  Quem nãofizeristo  estará 
todaa regi ãodo Mediter râneo.  Elefoi  pel o desmerecendo  o Evange lho.
men osuma vezà importanteilhade Creta , Pau loconcluicom umaséri ede exort ações
masficouatônitocomoqueviuali.Aigreja éticas,à luzdavoltade Cris to. Eleveioa
est ava  fraca,  desorganizada, corruptae sob pri meira vezparad arasalvação ao mund oe 
a infl uênci ada sociedadeque a rodeava. volt arápara abençoarose u povoe  jul garo
Depoisdesua  partida, Paulo qui sficarem mundo. Em vista disto , devemos ser purose
contat o.Suacarta ébreve , pess oal  echeia  dedicados àsboas obras(2.111 4).Fomo s
de conselhospráticos. sal vospela miseric órdiade Deus,e nãopelas
nossasobras.M as devemos pra ticarboas
obras.  A ordemé important e. Nã ovivemos 
Um dosprincipai s problemasque a igrej a
como cri stã ospara sersalv os, masquando
enfr entav a erao da autoridade. Ela,
somo ssalvos temosvidas piedosas .
simp lesment e,não trabalhava sem uma 
organizaç ão razoável . Tito preci sava,  entã o,
explicar àco ngregação como os pres bít eros 
deviamserescolhidosecomodeviam
funci onar.  Mas nãoeram sóospresbíte rosda
1.Saudações 1.14
igrejaque preci sava m de inst ruçã o. Era
nece ssár iocorrigir todosaquelescuja svidas 2.Qualidadesexigidasdopresbítero 1.59
3.Qualidadesexigidasdeoutros 1.102.15
causa vam impactosobrea igreja,desdeos 
4. Instruçõesgeraispa ra todososcrentes 3.115
adultosmaisvelhosatéosjovens.
NovoTestamento 305

Filemom umanova  vidaem Cris to. Onde estari am


essaspess oassem  o Senho r?O nde qualquer
um de nósestaria semo Senhor?  E fácil 
Paulo
esquecerque muitosdos grandes santosda
c. 61 d.C.
Igrej a for am antes blasf emadores ímpi os, que
avil tavamo nome  deCristo .M as, na
miseri córdi a de Deus,chegaram  ao
Filemo m era um amigo do apóstol o Paulo.
verdadeiro conheci mento do Cri sto  ressurreto,
Morava  em Colo sso s,tinhasidocolabo rador
queossal vou elhe sdeu nova  vida .
do apóstolono Evange lho,  eumaigrejase 
Segund a,a bas epara uma  inc ríve l mudanç a
reun iaemsua  casa . Eraum hom emrico,  que
estáimplícit a noevangelho deCrist o.
poss uía  pelomenosumescra vo, Onési mo.
Onésimofugirade Filemo me forapara Quan do Paulodiz: "Par a queo retivesses
para semp re, nãojá como servo, antes, mais
Roma, ondese  convert era pelominist ériode
doqueser vo,comoirmãoamado"
Paulo. Nã o há necess idade de ficar
(vv. 15,16) , os profundos preconceitos
imaginando como ele  encont rara Paulo.
huma nossão forçados a desaparec er.Em 
Provav elment e, sem amigos esozinho numa
Cri sto  nãohá "judeunemgrego; nãohá
cidade estranh a,O nésimo procurar a a úni ca
ser vonem  livre ; não há macho nemfêmea"
pess oacujo nomeconhecia:  Paulo. De
(Gl 3.28; Cl3.11) .Todossãoiguais aosolhos
qualquer modo,O nésimoestav a agora de
de Deuse do Evange lho.  Está forade
volt a, levand o esta breve  carta  de Pauloa
questãoalguns serem melhoresdo que outr os.
Filemo m,pedindo  perdão do esc ravo  eo
Todosdevem apresent arse da mesm aforma,
retor no àsua  antigaposição. Pauloexpre sso u
em humild ade.Todo ssãosalvo s paraservir a
seudesejode queOnésimo pud esseser 
Deusdo mesmomodo, comtotal  dedicação a
agora real mente  útil  um jogodepala vra s,
Elee aoutros,  sem levarem conta quem
porqueo nome  Onésimo sign ifi ca "útil" ,a lgo
sejam.
quedifici lmentefora nopassado (v. 11).
Acarta éimportantepor duasrazõe s pelo 
menos. Primeira, ela  most racomo a pregação
do Evangelho transforma vidas. Paulo,
1.Saudaçõeseaçõesdegraças 1. 17
Filemo m, Onésimo,  Afia,Arquipo, Timót eo,
Epa fra s, Marcos, Aristar co,todos
2.ApelodePauloafavordeOnésimo 1.821
mencionad os pelo nome ,foram leva dosa
3.Saudaçõesfinais 1.2225


306 Síntesedos Livros da Bíblia

Hebreus desaparecera,o Temploforadestruídoe


sacer dotes disper sos.  A nação estava  em
os

ruínas.  O escrit orde Hebreu s procuramostrar 


desconhecido, possivel mente Paulo  ou
queéimpossí vel  fazerosponteiros do relógio
Apoio
volt arem atr ás. Dev emos  avançar no nov o
entre60 e70 d.C.
plano de Deus,porque ofutur oé onos so
alvoe nãoo passadoque já morr eu.
Nã o fica  claroquem escreveuest elivr o.
O principa levent o na últimametadedo
Inúmer as pessoas  foram sugeridas,  incl usive 
primeiroséculo,noquedizrespeitoàIgreja,foi
Paulo, Ap oio ePrisc ila. Depoisdeestudar o
a destruiçãodeJerusal ém em7 0 d.C. Issofora
problema,O rígenes,  um dospaisda igrej a,
preditoporJesuse,quandoaconteceu,marcou
ofimdadependênciadoCristianismono afir mou quesóDeus sabe que m escrev eua
Carta aosHebreus .Ist onaverdade nãofaz
jud aísm o e nav elha  ord em  de  coisas. N ão  se
difere nça.Quem  querque atenha  escrito
tratados cristãosnão reconhecerema sua
conheciabem asituaçãoe estava  trat ando
heran çajudaica.Ele sobedeciam aoA ntigo
de um problema important e.
Testamento,adora vam o Deusde Israel,
consideravams e o cumprimento da profecia,
reconheciamJesuscomooMessiase Este livroa bor da vários temas . Primei ro,há
descreviamasimesmoscomoherdeirosda umaênfa sesobrea superioridadede Cris to.
"novaaliança " prometidaa Israel.N ão Para oscrente sjudeus, que estav am
obstante ,porém,  compreenderam queaordem vacilando em suafé,  o escri torqueri a
antigaperderaovalor.Ofimdaerachegara. sali entarquenão há mai sonde ir.Ond e
Elespodiam experimenta ro poderda nova era alg uém podeencont raralgomelho rdoque
nopres ente,m edian tea salvaçãooferecidapor Jesus, que éa imagem express a de Deus,
Cristo.Recon heciamtambém quea separação superio ra Moisés , aArão ,aos anjos, atudo?
da raçanão maisimportava;todost inham Eles precisavam do Messias, Jesus.
liberdadedeaceitarCristoexatamenteda Segund o,a natu rezaobsoletada antig a
mesmaforma, pelafé emJesus,o  Filhode Deus. aliançaeo esta beleci mentoda nova são
Para algunsdos crent esjudeus,istocriava um desta cados. A velha  sefoi,  eanovachegou. 
problema.Seu  judaí smo signi fica va maispara Comoalguémpoderiaquerervoltarparaalgo
elesdoquedeveria,eforamtentadosavoltar queDeu snão planej ou manter?A velh a ordem
àordem antiga,  aband onan do afé recém serviraa seu propósito, eservirabem, masseu
descobert a em Cris to. Queriam queascois as tempo passou.As pessoasdevem agora
cont inuass em como est ava m. Mas isso nun ca acheg arse a Cris toondeesti verem, e nãopor
mai saconteceria.  A cidade deJer usa lém meio de "Jer usal ém" exceto talvezdemaneira
figurada, mediantea Jerusa lémcelestia l. maravil hososobreosque pers ever aram, 
Terceiro,o escr itorfalado atualsacerdócio fortal ecidosp elasuaféno Deusvivo. 
gloriosodeJesus,emcontrastecomo Final mente , sãod adas  instr uçõessobre avid a
sacerdócio extint ode Jerus além.Jesusestá cristã práticanos  capítu los 12 e 13.
agora àdestr ade Deus,defendendo Tudoisto  reunido represent a uma defesa
eternamentenosso sinter esses. Elesabe oqu eé completa  da fé cri stã  cont ra osseu s
serhumanoepo desuplicar comconheci mento detr ator ese aquele sque procu ram a
decausa.  Podemosnos aproxim arentão salvaçãoemoutra part e.

ousadamentedotronodagraçaeencontrar
nElesocorro nasnecess idades .
1. Aglór iaea superioridadedeCristo  1.1
Quarto, Hebre usenfati zaqueé preciso
4.13
persev erar.Efácildesisti reca irno deserto, 
comofizeramospatriarca sdeantigament e. Isto
2.0  novosacerdóciodeC risto 4.148.13
não deverepet irse,e não se repetir á, seo povo
3.Contrasteentreovelhoeonovo 9.1
de Deusnão  desanimar.
10.39
Quinto,o escri torexalt a asglóriasda fé eos  4.Aglóriadafé 11.140
quea prati caram.O  capítul o 11 éum  ser mão 5.Avidadefé 12.113.25
308 Síntesedos Livrosda  Bíblia

Tiago Tiagoestavacomparandoaverdadeiraea
falsaespirituali dade,a primeira  chamada por
elede"religiãopura"(1.27).Eladeveproceder
Tiago
do coraçã o, sercompreensiva e manifestarse
c. 4548 d.C.
ematos  positivos.A verdadeiraespiritualid adeé
aféemação. Serouvi ntesda palavra,enão
O livrodeTiago foiescri to pelomeioi rmão de praticant es,significa enga nar a nós mesmos
Jesus. Durant ea vida deJe sus,Tiago dera (1.22). Devemos com binara nossaprofis sãode
mostrasevidentesdedúvidaquantoàs fécomumaevidênciaclaradanossa
reivindicações  dEle; mas,dep oisda sua trans formação.  Tiago passou bastante tempo

ressurreição,setornou umdos seusmais (capítul o 2)tratandodess eproblema. Efácil 


ardentessegu idor es.Tiago foieleito líderda dizerquetemos fé; overdadeirotes teda fénão
igreja deJeru salé m eera aprec iado portodos, sãoas nossaspalavras, mas asnos sasobras. Se
atémesmopelosjudeus que se opunham ao alguémbaterà portaepedir ajuda,oque
Crist ianis mo.S egundoa tradição, eletinha  o fazemos? Se dissermos: "Desejo o melhorpara
apelidode "joelhodecamelo", porcaus ados você" efec harmosaporta,est eéumsin alclaro
calosnosjoelhosadquiridos duranteo tempo deincredulidade.  Seoferecermos ajuda,é um
gasto em oração. Isto era profundamente sinaldefé.Algunsachamestaênfase
respeitado pelos  judeu sdaqueles dias ,com o perturbadora,porque pareceopor seàs 
umsinal  de rever ência  eespiritualidade. declaraçõesdePaul o;ela pareceimplicarque 
OestilodeTiagonosfazlembrarodeJesuse somossalvo spelas nossasboas obras.Devemos
do Sermã odo Monte.Pod emser encont radas  lembrar que Paulotambém ressaltou:a fédeve
semelhanç asemcerca de 12lugares,  assim seratuant e(Gl 5.6),devemos levaros fardos
comooutrasinsinuaçõesdequeaspalavras unsdosout ros(Gl6.2). Deusjá prede termin ou
deJe susest avamna mentede Tiago. O livroé queaquelesqueforemsalvospelaféirãoandar
prát ico,  dire to,forte ,com oobjetivodecorrigir
erro s,e não faz concessõ es. Nossa em boasobras(Ef 2.10).Tiago , poroutrolado,
sabemuitobemque"todaboadádivaetodoo
consciêncianosperturba ao lêlo, porque dom perfeito"procedede Deus,não éproduto
muitosdosproblemastratadosporTiago do esfor çopróprio (1.1 6,17).Osdoispontosde
continuamexistindo  hoje . O livro  cont ém,em vista não sãocontraditórios.
essência,a "tradiçãodesabedoria", que  A verdadeiraespirituali dadesabe mantera
remontaao Antigo Testamento, em especia l o bocafechada.Outraseçãotratadosefeitosdas
livrode Provérbios. Mais decinqüenta palavrasmaldos as(capítulo3). Muitaspes soas
mandamentossão dados nestacurta homil ia. querem serouvidas, mesmoquan do suas
NovoTestamento 309

mentesestãovaziasoucheiasdeinvejae osolhospara Deus,emo ração, emtodosos


ambição. Qua ndo tal pessoaabre aboca, eventosdavida. Deustempoder paraajudar,e
surgeadiscórdia.  Umatempest ademaligna se Ele apreciaqueoremo s.A oração ésem pre
desencadeia, resultandoem enormesofrimento.  ouvida ea sua respost a ésemprecerta, não
Averdadeirasabedoriaébondosa,pacíficae importaqualsej a, porqueEle sabeoqueé
mansa(3.13). Assimcom oJesusfoisáb ioentre melhorparanós.
nós,umservodetodos,devemostambémser
sábiosemboasobras,decênciaehumildade.
A verdadeira espirit ualidadeédesint eressada, 1.Naturezadaverdadeiraespiritualidade1. 127
generosa,imparcialepaciente.Tudoistoé 2.Relaçãoentreféeobras2.126
enfatizadoem4.15.7.Nãodevemossó 3.0  deverderefrearal íngua 3.118
pensaremnósmesmos,masaprenderoque 4.Exortaçõespráticas 4.15.7
significaamartantodefatocomoemteoria.
5. Elogioàoraçãoeà paciência 5.820
Finalmente, a verda deira espiritualidade levant a
310 Síntesedos Livrosda  Bíblia

1 Pedro cham ado deJesus para o minist érioativo. Pedro


ficoucom Jesusduranteostrê sanosde sua
pregação eto rnouse um dosprinci pais
apóstolos,juntamentecom Tiago eJoão.
Pedro
Quandoostrêssãomencionadosnos
c.6 4 d.C .
Evangel hos, Pedrovem sempre  em primeiro
luga r, porcausa  da suapreeminênci a nogrupo.
Pedro, juntamentecom Paulo,era uma Elefoi escolhido porJe sus,com o aquele que
persona gem import antenahistó ria da Igreja serv iria defundamento  para aIgreja (Mt 16.16
Primitiva. Pedroestava  entreos primeiros 18).A ig reja está,porém, de fato, alicerç ada
convertidosaJes us,de ixand o sua casapa ra em Cris to(1  Co3.11).  Mas foi Pedroque m
viajaratéo rioJordão ,enquantoJoão Batista pregou no Pentecostes, impulsionoua
ainda pregava.El evo ltou depoisàsuacas a no divulgação do Evan gelh o,abriua portaaos
marda Galiléia,  afim de esperar ali pelo gentioscomoseutestemunhoaCornélioedeu
NovoTestamento 3 11

fort eap oio desde o começo.Ped roera  Terceiro, Pedroocu pou muitoespaço em seu
clarame nteuma  rocha ,da qualdependia o livro,falandosobrecomoviverdemodocristão.
crescimen toda Igreja.Pedronemsemprefoi, no Devemoscompreenderquenossotemponaterra
enta nto, umarocha.Sua nega tiva  ao Senho rna écurto ;nossasvidassãocomo aervaque
crucificação, assim como a discussãocom Paulo murcha.Deaco rdocom isso,devemos 
(Gl2.111 4), mostramqueo seuzelopodia permanecerfirmeserecusaraconformaçãocom
esquentareesfri ar. Depoisda mortee ospad rões destrutivosda era emque vivemos. É
ressurreição deJesus, Pedroexerceu o seu fáciltornarsecomo  osdemais, masépreciso
minist érioemJerus além efoi depoiso brig ado a resistira essa tentação. Qu an do  surgem
viajar ,tendoa caba doem Roma,ondeveioa perseguições,  devemosestar prontosa sofrer,
serm artirizadoduran teo reinadodeN ero,em  comoJesussofreu. Ele deixou um exemplo para
algumaépoca entre64 e 68 d.C. Esta carta  seguirmos (2.2125).Q uan do Satanásataca,
devetersido provavelmente escritap or Pedro devemosresis tiraele pela fé,saben do que,se
durante aquelesdias difíceis. recusarmosa sua oferta, eleseafastará de nós
(5.8,9). Devemoslançar todo cuidado e
ansiedadesobreaquElequeseimportaconosco.
O  livrode 1 Pedrocontém várioste mas.
Qua rto, Pedro inclui instruções específicasaos
Primeiro, Pedroq ueria que osleitor esreflet issem
maridos,mulher es, servose crentescomo
sobreagrandiosidadedasalvação.Temosuma
cidadãos.  Suas palavrasgiramao redordo
herança reservada nosCéus.Elanão murcha,  é
compr omiss odeam ormútu o, comaidéiade
imutáv ele protegida  por Deus.Senosfor
tornaravida melhor para todo s.Fina lmente,
pedido quedeixemo sest avidaterren a,ist onão
Pedroescolheoslíderesparaserem
tem importânci a em comparaçã o comaglória
admoes tado s.O squedesempenha m a
queseránossa . Senão nospedirem para
supe rvisã odevemcompreenderqueseacha m
morrer pela nossafé,vale a pena,então,viver
sobaautoridadede Deus.N inguémésuperi or
porela. aninguém,estamostodos sujeitosa Deus.Todos 
Segundo , Pedroenfatizaa nece ssid adedo
devemosreves tirnosde humildade, porque
crescimen toespiritual.Q uan do nostornamos
crentes, somosco mo crianças necessitadasde Deusresisteaossoberbosedágraçaaos
humildes.
umaalimentaçãosimples.Amedidaque
crescemos, precisamosde alimentos  mais
substanciai s. Os crentescrescem , alimentand ose 1.Naturezada nossasalvação 1.121
deoração, meditação , leitura da Palavrade 2.Crescimentocomocristão 1.222.10
Deuse comunhão. Seriaótimo setodos 3.Instruçõesparaavida cristã 2.113.22
pudéssemosobter instant ânea perfeição, mas
4. Exortaçõeséticas 4.119
não éassim.É necessár ioesforço,  tempo e
5.Admoestaçõesaoslíderesdaigreja S. 114
paciência para crescer.
312 Síntesedos Livrosda  Bíblia

2Pedro polêmi cotradic ional  daépoca,


reaparece nolivrodeJuda
porqu eele 
squase na mesma
forma.
Pedro
Umterceir otema éavoltade Crist o.Alguns
c. 64 d.C.
esta vam começando acansar se de esperar e
tin ham ainda desuportaraszom barias dos
Ped roescr eve ua suasegundacarta à Igre ja, incrédulos. Pedr oq ueria reassegurara seus
em geral,emvezde aigrejasespecí fic as na amigosqueJe susesta vade fatovoltando,em
Asia Menor. Alguns teólogos duvidam que cuja  ocasião aordem dest e mundoser á
Pedro tenha realmente  escrit o esta  carta, mas renovada.A velh a ordemserá  desf eit a e
não existem razõe sconvin cent es para subs tituída  por um novocé ue novaterra , nos

duvidar queseja  mesmodesuaautoria. quaishab itará a justiça.

Estelivro curtocontém trêstemas básicos .


Primei ro, Pedr oqu er reanimar oscrentes  na 1.Avidacristã 1.121
suavida cri stã .O  poder divinode Deusnos
2.Anaturezadaimpiedade 2.122
deutudooqueprecisamosparaviverpara
3.Cristocomcertezavoltará 3.118
ele , mascabe anósfazeruso desse  poder .
Ped rodiz que real mente  "participamos da
naturez a divina" (1.4) . Istotem, 
prova velment e,o mes mosignificadodas
palavrasde Paulo, ao afirmarque oscrist ãos 
sãoo corpo deCrist oeestãounidoscom Ele.
A maneir a concre tade usar moso poder de
Deusé a práti ca dasqualidades espi rituai s:
fé,virtude,  conhec iment o,do mínio próprio,
persev erança,  bondade, afetofraternal  e
amor.  Qua ndo essasvirt udessãoencontrada s
em nossa vida,podemos tera certezade que
onossochamadoeeleiçãosãoverdadeiros.
Um segundotemanes te liv roéa descrição 
daquelesque rejeitam o Evangel ho.Ele ssão 
descr ito snuma longa sériede declarações
nada elogi osas (2.122) . Ped roest á,
provave lmente,  usand o algum mater ial
L NovoTestamento 313

1,2,3João
João
c. 9095 d.C.

Estastrêscartas são melhorescom preendidas


em conj unto , portere m sido  escritasao
mes motempopara a mesmaigrejae pelo
mesmoautor. Jo ão tinha sidoum dos
primeiros seguidoresde Jesus, mesmo  durante
osdiasdeJoão Batista. Eleerapescador e
tinh a um temperament oviolento,  recebendoo
apelido de "filhodo trovão".Joãoligou se 
profu ndamentea o moviment ocristão e se
torno u um dostr êsdiscí pulosdo círc ulo
ínt imo,  juntocom PedroeTiago.N a
crucifi cação,Je suspediu ao discípu loque
cui dasse  desua  mãe,M aria, indicandoass im
suaconfiança nele.Joãoescre veu avida
maravilh osaou evangelhodeJes us,queé o
quarto livrodo Novo Tes tam ento. A
associação comJesu stransformou o
temperament ode João,passando de
extremamente agressivoe turbulentoa sereno  a negação deEle  serDeus ,mas  deser 
eamoroso.  Elemorouem Èfesonam aior  homem. Em nossosd ias oo posto acontece.
parteda suavida, masa certa  alt urafoi As pesso asnão têmp roblem a emverJe sus
exilado para ailhade Patmos,onde rece beu como humano, masalgumas vezes resistemà
asvisõe sdescri tas  nolivrodeA pocalipse.  idéiade queEle  pude sse serDeu s
encarnado.Joãoenfatiza queJ esusera de
Pertodo finald o século,surgiram falsas fatohomem.  Elepodia servi sto,tocado e
teoriasqueprecisa vam sercom bati das. Em ouvi do.O próprioJoãoconh ece u
parti cular,  uma  quene gava ahum anidadede intimamente  aJe suscom o um ser humano.
Jesus. E inte ressa nten otarqu e o primeiro erro Nesta primei ra carta,  a maislonga das trê s,
cristológico (falso  ensinosobreJes us) não foi Joãoocupa um bomespaço discu tind o a
31 4 SíntesedosLiv rosdaBíblia

necess idad e deviver como cris tão  ecomo pess oanão nomeada, a que m elechama
isso funci ona na prát ica.  Deve mosreconhecer  "senhor a eleita" .João diz basic amenteduas
nossa necessidadede Deus;cum priros seus coisasa ela:
mandamentos, amar os outrosser eshumanos, Primei ra, enfati za a necess idad ed o amor na
resistiràstent açõesdo mundo ,da carneedo vida cri stã.Semam ornão conhec emos a
diabo; resistirao pecado e provaras  Deus. Segunda,enfatiz a a necess idadeda
palavrasde qualquerpesso a queafirmeesta r doutrinacorreta ede estarem  guarda cont ra
falando averdade.Joãoenfatizaa os que rej eitam averdade.
importânciado amor .Deus  é amor,  e osque A terce iracarta deJoãoédirigida a um
sab em como amar da maneir a cert a presbí terocham ado Gaio. Tratase de uma
conhec em verdadei ramentea Deus. O exorta ção prát icapara exer cer a

verdadeiro amor liber tae cur a. Deus envi ou hospitali dade, segui ra verdade,imitaro que 
Jesusà ter ra para personi ficar e manif esta r ébom e resistirao queéerrado.
esse amor, afim deque, ao crermosnEle ,
poss amos terumamor seme lha nte  como
garantiade queDeu sénos so.
João desejava ,também,queoscris tão s
percebam osperigosque os rodeia m. Tanta
1.Vivercomocristão 1.1-2.2

cois a éantic rist ã! Se nãotiv ermos cuidado,


2.ViveremcomunhãocomDeus 2.3-29

podemos nosdeixar envo lve r. Conheceré 3.Viverafastadodopecado 3.1-24

resistira o diab o eàssuascontínuastentati vas 4.Viveremamor 4.1-71

para controlar nossasvidas. 5.VivercomconfiançaemDeus 5.1-21


Final mente, Joã o queria que oscristãos
tivessemconfiança em Deuse na suaobra em 1.Saudações 1-3
suavida. Nã o deve mosser vencidospela 2.Observaçõessobreoamoreadoutrina
dúvida, dese sper o, ansiedadeou medo. Deus 4-11

está nocontroleeéconfiável . Pod emos ter 3.Comentáriosfinais 12,13


certezada vida eter na,porque temos'cert eza
sobre Deus. Este conhecimento deve permitir 1.Saudações 1-4
que vivamos livre mente,sendo forte s diante 2.Exortaçõesàvidacristã 5-12
da oposi ção. 3.Comentáriosfinais 13,14
A segundacartadeJoão foiescr ita  a uma



3 16 Síntesedos Livros da Bíblia

Judas amor de Deus;esperarque a miseri córdi a de


Jesus se manife stas see recusar sea tomar
partena imoralidade da época. Tudo  isto
Judas pode serfei to, porqueJe suste m poder para
c. 6470d.C. impedilosde cair.Eleé nosso  Senhore
Salvador,  possui ndog lória divina,  domínio ,
majestadeeautoridade,eécapazde
Jud as, meio irmã o deJ esus (Mt 13.55),foi prot egerno sde todo o mal.
consideradoo autordest a cartadurantea
maior parte  da his tór iada Igrej a. Em dia s
recen tes, porém,  surgira m dúvidas sobre isto, 1.Saudações 1,2

masnão existe razão convin cente  para 2.Defesadafé 3,4


duvidar da suaautoria. 3.Osdetratoresperversosdoevangelho 5-16
4.Instruçõespráticas 17-25
Este livrocontém três temasbásicos: Prime iro,
Judasquer alertar os crent esc ontra as
pesso as perver sas,que estava m tentando
usar o Evang elh o em proveit o próprio. Essas
pess oas  achava m fáci l abusarda since ridad e
eboa vontadedoscren tes, usan doo spara
fins  imorais.Jud asad verte oscristãosa que
nãodêem ouvi dosa qualquer um, masse 
certi fiqu em deque a pes soa  édigna de
confiança.  Segund o,Juda sdesejaque os
cre nte scompreendam quedevemficar
respo nsáv eis  pelo Evangel hoe defen dêlo 

quand o nece ssár io. Isto nãosignifi ca que 


precisam ser agres sivos , mas, qua ndo houver
neces sida de,devem poder afirmarcom
conheci mento e convicção aquilo em que 
crêem. Se nãofizerem isto,as pess oas
erradas acabarã o vencendo.  Em últimoluga r,
Juda sfaz uma  série deexortações prát icas 
sobre  avida cristã . Eles deveri am edificarasi 
mesmos na fé;orar no Espí ritoSanto;  vive rno
NovoTestamento 317

Apocalipse Depoisdas sete cartas inici ais,seguem seas 


visões.João vê, primeir o,umquadro
complexode Deusno seutrono,  cercado por
anci ãos,  anjos, cria tur as,o Cordeiroe ruí dos

violent os. E uma experiênc ia terrív el,que

preparaJoão para uma  sér iede três

conjunt os devisões , consist indo da abertura

dos selo sde um liv ro, trombet astocando e

taçasdojuízosendoderramadas.Osselos

rep res entam guerra,  mortandade, fome,

mort e, martíri oe ofimdostempos .As

trombetas represent am várias pragas, juízo s,


sof rime nto , guerra e mort e,terminand o
João
nova ment ecom ofim  doste mpos .Astaças 
c.95 d.C.
repres entam doenças, pragas, espíri tos
demoníacos ,destruiçãoeo cao sgeral.
O livrode Apocalipse consiste  deset ecartas
Dispe rsos nesteconjunto de três visõ es
escritaspelo apóstoloJoãoàsigreja s da Ási a
complexas, encontramos interl údios, que
Menor, junt ament ecom uma  série complexa
trat am do governo mundial , conf litos
devis ões,que trat am da históriado mundo ,
espi rituai s,céu,  adoraçã o, anjo s e religi ão
de conflitoscósmicose do fim dostempos. E
falsa. O livrotermin a com uma  descri ção
olivroda Bíbli a maisdifícil  deser 
gloriosado Céu,  onde todasas  lágri mas
compreendido, esua sinterpr etaçõ essão as
ser ãoenxugadas e Deusétudoem  tod os.
mais  variadas possíveis. Em geral, é
consideradosobquatro pon tos  devis ta: o
primeiroconside ra queo livrotrata  apenas João escre veu essas visõ esp or ordem de
da época deJoão (pret eris ta) ;outro Deus. Os crent es precisavam de
consi deraque ele  trat a some nte dofimdos encoraj amento num período degrande
tempos (fut urist a);o terceiro diz que se refere  persegu ição.  Mostra rlh es Deus no Céu  eos 
àtoda aera da Igrej a (hi sto ric ista); oquarto santosàsua  volt a tin ha como propósi to
achaque desc reve o tri unfodo bem sobr e o fortal ecêlos, para que perse veras sema fim
mal  (poéti co ou mitológi co). Hátambém depoderem irtambé m, um dia,  tomaralio
subvari edadesdess asteori as ecombinações seulugar. A  idéiaera preparar,  igua lmente , a
dela s. Umacom binação desses pont osde Igrej a para oque aconteceri a durant ea sua
vista éprovavelment e am elhor m aneir a de his tór iaeespecial menteante sdo fim da era .
entender o livr o. Os acontecimentos futu rossão descrit os em
NovoTest ame nt o 319

ter mosvelado s.O  liv rode Apocalipsefoi sem pre.Com o Leão, defendeosquesão 
també m escr ito  para most rar o tri unfo  do bem seuscom umcetro  deferro e temautoridade
sob reo mal ea certe za daderrota de paraa briro livroque cont ém airade Deus.
Sat anás . Nunca deve mosesquec erqueo mal Elemesm oderrama aira sob reosque
sobr evi ve porque permi timo sque ele nos perseguira m oscristãos . Elederrota Satanáse
domine. Devemo s resistirsempre contra ele, suasforças,  estabelecend o a sua justiça para
usand oo poder que Deus nosdá. Fin alment e, sempre.
o liv rofoiescri topara mostr arcomoé O fina ldo livroé umanotade grande
pos sívelvencermedianteo poder do conso loe encoraja mento. Depoi sdastrev as
Cordeirode Deus,que foimortoesurge  vem a luz; depoisdo sofr iment ovema paz; 
como um leãotriunf antedevorando os seus depoisdo trabalhovemo desc anso ;depois

inimigos. daslágri masvema alegria parasempre . E


A per son age m princi paldo livroéafig urado maravil hosocom preenderque avida tem
Cordeiro,quefoi mortomasvi ve, etambém a signi ficadoevalea pena.  Esta compreen são
do Leão. E difí cil imaginarcomo tudois to nosdá coragem para pro sse guir,aconteça o
apareceu aJoão no curs odas suasvis ões, que aconte cer.
mas éassi m que eleasdescreve.  O escritor 
só tem palavras  humana spara descr ever o
quefoiuma experiênciainefáv el. O Cordeiro,
quefoimorto,recebe honra , glóriae
bênçã os, porqueo seusanguepurifi ca os 1.Assetecartas 1.1-3.22
cris tão sdosse us pecados.  Ele, queéa luzdo 2 .0 cur sodosevent osmundiai slevando
Céu,p repara um banquetepara osque àvoltadeCristo 4.9-19.21
creram esupo rtaram sofri mentosem seu 3 .0 juí zofi nal 20.1-15
nome.  Eleestá  assentado notrono do céu, 4.Osnovoscéuseanovaterra 21.1-22.21
compartilhando ag lória de Deus para


A 

Pesquisandoa
Bíblia

Gl o s s á rio  d e  T e rmo s  B íb lic o s I mp o rt a n te s  322

VersículoschavesparaaVidaCristã
in tro d u ç ã o 339
CompreendendoDeus 340
Co mp re e n d e n d o  a  Mi n h a  R e la ç ã o  c o m D e u s 341
Co mpr ee n de nd o Mi nh a s R e la ç õ e s  c om  o s  Ou tro s 34 2
S u g e s tõ e s  d e  L e itu ra 344
Ín d ic e  R e m is s iv o 346
C ré d it o s  d a s  F o to g ra fia s 352
il u s tra ç õ e s 352
3 22 Pesqu isan doa Bíbli a

GlossáriodeTermosBíblicos
Importantes
LeonMorris

Certas palavras e idéi as são repetidamente encontradas na


Bíblia, por se referirem a conceitos importantes, que go
vernavam a vida do povo de Deus. Esses termos fora m trans
mitidos através dos séculos como aspectos da vida e do
p e n sa m e n to d a Ig re ja e, ta m b é m h o je , re f le te m a e ss ê n c ia
da fé cristã. O s incluídos aqui são as palavras m ais impor
tantes encontradas na B íbli a e na teologia cr ist ã. Q uando a
p e ss o a c o m p re e n d ia , r e alm e n te , o q u e ca d a u m a d e ss a s id é i
as signif icava, na teoria e na vida, estava a cam inho d e tor -
nar-se um crente am adure cido. C ada idéia é defi nida, e são
dadas algumas referências em relação ao contexto bíblico.
Para um estu do em profun didade , procure o ter mo num a con
cordância e pesquise como foi usado em toda a revelação
bí bli ca.

Adoção
Trata-se do processo pelo qual uma pessoa, que não per
tence a uma determinada família, é formalmente nela
introduzida, tornando-se seu membro pleno e legal, com
todos os direitos e responsabili dades dessa posição. A prá
ti ca da adoção não era comu m entre os judeus, sendo m ais
difundida no mundo greco-romano. O apóstolo Paulo em
p re g o u o te rm o p a ra il u str a r a v e rd a d e d e q u e os c re n te s
receb eram a “li liação” na família celesti al; el es pod em cha
m ar Deus de “Pai” (Rm 8.15 ; G14.6). A adoção torna clar o
que a no ssa fil iação nos é conferida de m odo d iferent e da
de C risto, que é inerente.
G lossário de Termos Bíblicos Importantes 323

Aliança
A cordo solene, ta l com o o pacto entr e Jacó e Labão (Gn
31.44). O am or e a graça de Deus são m ostrados em sua
disposição para fazer alianças com o seu povo. Quando
Deus prom eteu a Noé que não mais destrui ria o mundo
com um dilúvio, fez uma aliança com ele (G n 6.18; 9.9-
17) . U m a aliança m uito i m portante existi a entre Deus e
Israel (Êx 24.1-8), descrit a no livr o de H ebreus com o a
“antiga aliança”. Quando o povo quebrou repetidamen
te essa aliança, Deus prometeu uma nova, baseada no
p e r d ã o e e m g r a v a r a s u a le i n o c o r a ç ã o d a s p e s s o a s (J r
31. 31 -34). Jesus inaugurou esta nova aliança com o seu
sangue (Mc 14.24; 1 Co 11.25).

Amor
Interesse bondoso de Deus pela humanidade. Todas as
religiões têm alguma idéia da importância do amor. A te
ologia crist ã enfatiza a i m portânc ia do amor, porque D eus
revelou que E le é amo r (1 Jo 4.8,16). O am or é tanto o que
Deus é como o qu e Ele fez, pois sempre age em amor .
O am or é uma realidade transi ti va — ist o é, exige um
objeto. Na Bíblia, o am or é descrit o com o pessoal (entre
p e s s o a s ) e d e s p r e n d id o (d e s e ja n d o o m e lh o r p a ra o u tr o s) .
Os cristãos vêem o am or de Deus no fato de ter enviado
seu Filho para m orrer na cruz a fi m de salvar os pecad o
res (Rm 5.8; Jo 3.16; 1 Jo 4. 10). Os crist ãos devem ser
conhecidos pelo fato de amarem a Deus e ao próximo
(Jo 13.34 ,35) . O seu am or não deve s er como o do m un
do (Lc 6.32,35). O amor se manifesta melhor mediante
atos e, na m aioria dos casos, deve ser i dentifi cado com o
que fazemos - em nossa com paixão e dedicação aos q ue
nos rodeiam, sem levar em conta a virtude do objeto (1
Jo 4.19). Nossas atitudes e comportamento amorosos
devem re fleti r o am or do cria dor. Jesus disse que apenas
dois mand am entos são necessári os para governar as nos -
324 Pesquisando a Bíblia

 sas vid as: am ar a D eus e ao próximo . Se tal espécie de


 amor for demonstrada, toda a Lei e os Profetas estarão
cumpridos.

Apóstolo
Alguém “enviado”, geralmente, “um mensageiro”. No
N o v o T e sta m e n to , a p a la v r a se re f e re e s p e c ia lm e n te a
12 homens escolhidos por Jesus para estarem com Ele,
os quais enviou para pregar e expulsar demônios (Mc
3.14,15 ). O utros indivíduos, além dos 12 , usava m o títu
lo - por exem plo, Paulo e Barnabé (A t 14.14) . Os após
tolos foram figuras importantes na Igreja Primitiva (l
Co 12. 28), nom eados po r Cristo, e não por hom ens (Gl
1. 1) e testemu nharam c om autoridade o que Deus ti nha
feito em Cristo (At 1.22).

Arrependimento
En trist ecer-se e esqu ecer o pecado, um a fastame nto sin
cero de tudo que é mau. Isto é mais do que pesar ou
remo rso, ati tudes que indicam nada m ais que tris teza pelo
p e c a d o . O a rr e p e n d im e n to e ra e n f a ti z a d o n o s d ia s d o A n 
tigo Testam ento (Ez 14.6; 18.30). Foi o prim eiro item na
p r e g a ç ã o d e J o ã o B a ti s ta (M t 3 . 1,2 ), d e J e s u s (M t 4 .1 7 )
e dos apóstolos (Mc 6.12; cf. A t 2. 38). Além do arrepe n
dimento, é necessário ter fé. Mas o arrependimento é
indispensável. O pecado deve ser definit ivam ente esque
cido.

Céu
H abitação de Deus (1 Rs 8.30) e do s anjos (Mc 13.3 2);
os crentes estarão lá no momento devido (1 Pe 1.4). O
N o v o T e sta m e n to u s a f ig u ra s s u r p re e n d e n te s p a r a e x p r e s 
sar a maravilha e beleza do Céu (portões de pérolas e
um a rua de ouro - A p 21.21). Céu signif ica alegria pere
ne na presença de Deus.
326 Pesqui sando a Bíblia

Conversão
A to deci sivo no qual um pe cado r se afast a do seu peca
do em si ncero arrependimento aceitando a salvação ofe
recida por C rist o. A idéia da co nversão é a de virar -se. O
indi víduo est á seguindo um a estrada e com preende que
tomou o caminho errado. Nunca chegará ao seu destino
se continuar nessa direção. A pe ssoa então “ se vira”, o u
“é convertida”. Deixa de seguir na dir eção errada, e co
meça a andar na certa. A conversão muda o curso da
vida da pessoa do caminho errado para o certo, o cami
nho que D eus quer .

Cristo
Tradução do term o grego que signifi ca “ungido” ; “M essi
as” e da pal avra hebraica com o m esm o senti do. Nos dias
do Antigo Testamento, Deus ungia pessoas para determi
nados serviços, especialmente o rei (2 Sm 1.14; 23.1) e o
sacerdote (Lv 4. 3). Com o tempo, surgiu a com preensão de
que um “ungido” especial seria envi ado, o qual faria a von
tade de D eus de m aneira muito particular (Dn 9.25,26). Este
Escolhido é mencionado, muitas vezes, sem o uso do ter
m o ungido (Is 9.6,7; 11.1-9). O Novo Testamento mostra
que Jesus era este Escolhido, o Me ssias de Deus (Jo 4.25,26;
cf.M t 23. 10; Mc 9.4 1).

Discípulo
N o s te m p o s b íb li co s, u m e stu d a n te . E n q u a n to o alu n o de
hoje estuda um assunto (lei, arquitetura e outros), o discí
p u lo d e a n ti g a m e n te a p re n d ia de um p ro fe ss o r. A d e d ic a 
ção a um professor específ ico era a essência do discipula-
do. O s faris eus e João Batista ti nham discí pulos (M c 2.18) .
Os judeus se consideravam discípulos de Mo isés (Jo 9. 28).
O term o é muito usado nos Evangelhos e em Atos para os
seguidores de Crist o. A prendiam com Ele e dedicavam-se
a Ele de tod o o coração. Isto significava coloca r Cristo aci-
Glossáriode lermos bíblicosImportante s

m a da fam ília e dos bens materiais. Significava levar a cruz


(Lc 14.26-33). Hoje, ser discípulo de Jesus significa com
p ro m is s o to ta l.

Dízimo
Palavra que significa “um d écim o”, usada em relação à ofer
ta de um d écim o de tudo com fins rel igi osos. Abraão deu
um décimo para Melquisedeque, o sacerdote- rei (Gn 14. 18-
20). Os israelit as tinham o rdem p ara dar o dízimo aos levi
tas (Nm 18.21,14); e os l evit as, por sua vez, deviam dar um
décimo do d ízimo aos sacerdotes (Nm 18.25- 28). O dízi mo

era tirado de coisas como cereais , frutas e animais (Lv


27. 30-32 ). Não há mandam ento para dar o dí zimo no Novo
Testamento (cf. 1Co 16.2), mas muitos cristãos acreditam
que o conceito é um exemplo út il para a sua contri buição.

Dons Espirituais
Dons especiais do Espírito ( charismatci\ por exemplo,
Rm 12.6-8; 1 Co 12. 4- 1 1 ,28-31). H á algum a discussã o,
quanto à idéia de ess es dons ter em sido dados como co n
cessões perm anentes à Igreja cri stã, ou somente durante
os seus primeiros anos. Em tempos modernos, os caris
m áticos reivindicam a práti ca de determinad os dons, es
p e c ia lm e n t e “ l í n g u a s ” e “ p r o f e c i a ” . O u tr o s c r e n t e s
enfatizam m ais o frut o do Espírito que os dons espirit u
ais (Gl 5.22,23).

Doutrina
“E nsino” ; signifi cando o con teúdo em vez de ao ato de
ensinar. O termo grego pode ser empregado quanto às
doutrinas de hom ens (Mt 15.9), porém , mais i m portante
ainda, se r efere aos ensinam entos de Jesus (M t 7. 28) e
mais tarde aos dos seus seguidores . “ A minha d outrina”,
disse J esus, “não é minha, mas daqu ele que me enviou”
(Jo 7.16; ou seja, de Deus). A palavra é usada para a
328 Pesqui sand oa Bíbli a

doutrina cristã ( At 2.42), à qual os crentes devem obed e


cer de todo o coração (Rm 6.17). É im portante “continu
ar” na doutrina (2 Jo 9) e ser capaz de ensiná-la e de
con testar os que se opõem a ela (Tt 1. 9) .

Eleição
Escolha de D eus. A idéi a de eleição remo nta a A braão
(Gn 12. 1-3) . Deus escolheu fazer uma naçã o dos des
cend entes desse patriarca. Escolheu Israel para ser o
seu povo. Realizou os seus propósitos mediante essa
nação e no t em po oportuno enviou o se u M essias como
ju d e u . D e p o is d is s o , D e u s c o n tin u o u a e s c o l h e r o u e le 
ger pessoas de acordo com o seu propó sit o (Rm 9.11),
graç a (Rm 11.5), am or ( 1 Ts 1. 4) e pre sciên cia ( 1 Pe
1.2). Os “eleitos” podem confiar no cuidado de Deus
(Lc 18. 7) e na certeza da sua s alvação (Rm 8.33). De
vem viver de acordo com a sua posição (Cl 3.12-14).
Há mistério no conceito de eleição, porque sabemos
também que Deus deseja a salvação de todos (1 Tm
2.4).

Encarnação
Significado lit eral: “t ornar-se em carne hu m ana” (la
ti m carnis, “carne” ); a doutrina de que o Filho de D eus
tornou -se hum ano (Jo 1. 14) . Jesus não brincou de tor

nar-
mas ese homem inerente
fraquezas , mas alez-se
el carne com
a. E todos os proble
ncarnação, no pen sa
mento cristão, significa que Cristo era tanto Deus
quanto ho mem .

Evangelho
“Boas novas”. A palavra evangelho vem de dois ter
mos antigos. Não há Boas Novas como as que Deus
enviou o seu Filho para morrer numa cruz, a fim de
GlossáriodeTermos  Bíblic os Import antes 329

livrar-nos dos nossos pecados. 1 C oríntios 15.1 -11 dá


um resumo das Boas Novas, ou Evangelho, pregadas
p e lo a p ó s to lo P a u lo . O te r m o e n f a t iz a a v e r d a d e d e q u e
a salvação é inteiramente gratuita. A partir do seu uso
na mensagem cristã central, a palavra veio a ser utili
zada com o tít ulo de cada um dos quatro liv ros (Mateus,
M arcos, Lucas, João) que contam a hist ória da vi da e
m orte expiatória de Jes us.

Expiação
O sentido li teral da palavra é unir os que estavam sepa
rados. O term o foi usado com respeito à m orte de Crist o
p a ra re u n ir D e u s e o s p e c a d o r e s . O p e c a d o o s se p a r a ra
(Is 59.2) e os tornara inim igos (Cl 1.21) , sendo esta, por
tanto, uma questão grave. Era necessário um ato de vári
as f acetas para rem over esse pecado. Palavras como re -
denção e reconciliação expressam aspectos significati 
vos da obra reden tora de Crist o. O que tinha de ser feit o
sobre o pecado, a m orte de Crist o cum priu, possibil itan
do assim a salvação para os pecadores.


Co nfiar n o que D eus fez em vez de em nossos própri os
esforços. No A nti go T est am ento, a palavra f é raramen
te é mencionada. O termo confiança é usado com fre
qüência,
p a r a e xepver
r e s s abos a ti tu od e crer
r a com c o r r ee taconfiar sãoç ãempregados
e m r e la o a D eu s. O
exem plo clássi co é o de A braão, cuja fé fo i impu tada
com o justiça (Gn 15. 6) . No centro da mensagem cris tã
está a história da cruz: a morte de Cristo para trazer a
salvação. A fé é uma atitude de confiança, na qual o
crente recebe a boa dádiva da salvação de Deus (At
16.30,31) , passa ndo a viver nessa perce pção (G1 2.20;
cf. Hb 11.1).
330 Pesqui sando a Bíbli a

 Graça
 Favo r i m erecido de Deus. As palavras gregas para alegria
e gra ça possuem a mesm a rai z m orfológi ca; a graça cau
sa alegria. No entendimento cristão, nada traz mais ale
gria que as Boas N ovas do que D eus fez em C ris to par a
trazer-nos a salvação, que p ela graça é adq uirida “por meio
da fé; e ist o não vem de vó s; é dom de Deus. N ão vem das
obras... ” (Ef 2. 8,9). A graça de D eus t am bém aperfeiçoa a
con duta do crente (2 C o 9.8; 12. 9; Ef 4. 7). A palavra gra -
ça veio a ser usada como um a espécie de or ação (“G raça
a vós") nas saudações cristãs no início e fim de algumas
das cartas do Novo Testam ento (2 Co 1.2; 13.14) .
Inferno
Habitação de Satanás e seus anjos (Mt 25.41), descrita
na Bíblia pela figura do fogo eterno, trevas exteriores,
estar perdido, perece r entre outras. Fica difí cil im aginar
um estado que possa ser descrito de t antas m aneiras di
ferentes. E claram ente horrível e deve ser evitado a todo
custo (M c 9.43) .

Ira de Deus
N a E s c r i tu r a , a o p o s i ç ã o f o r te e v ig o r o s a d e D e u s c o n 
tra t odo o m al. Há um verbo grego que po de ser usado
tanto com respeito à ira como ao brotar dos rebentos
de uma planta quando a seiva sobe. Ele indica o tipo

de ira que resulta de uma índole controlada e coeren


te, e não a provocada pela perda do controle. A ira de
D eus é assim, ao contrário da hum ana. P ara nós, a ir a
tem sem pre elementos de paixão, fal ta de dom ínio pró
p r io e ir r a c io n a lid a d e . M a s a ir a d e D e u s é d if e re n te .

Juízo Final
Avaliação de t oda a human idade com base em suas obr as,
p o r o c a s iã o d a v o lt a d e C r is to ( M t 2 5 .3 1 ,3 2 ). O s p e rv e r-
Pesqu isan doa Bíblia

sos serão condenados por causa das suas maldades. A


salvação é pela graça, m ediante a fé (E f 2. 8); o juízo
final t estará o que os crentes fizeram com as suas vidas
(1 Co 3.13-15). A lguns serão recom pensad os (Lc 19.16-
19) . Portanto, emb ora a nossa salvação de penda do que
Crist o fez, nossa recom pensa eterna está relacionada com
o uso que fi zerm os dos dons de D eus para nós.

Justiça (Retidã o)
Integridade, especificamente diante de Deus. Entre os
gregos a retidão era um a virtude éti ca. Entre os hebreus
era um conceito le gal . O hom em justo, ou ret o, era aquele
que obtinha um veredito de apr ovação, quand o julgado
no tri bunal da justiça de D eus. A m orte de Crist o rem o
veu os nossos pecados e tornou possível aos pecadores
terem a “justiça de D eus” , ist o é, uma posição reta dian
te dEle (Rm 1.16, 17; 3.22; 5.17) . O dom da justiça deve
ser seguido pela ret idão da v ida (Rm 6 .13 ,14).

Justificação
Um termo le gal signi fica ndo “ absolvição”, um a declara
ção de que alguém está livre de qualquer acusação. Os
p e c a d o re s e st ã o e ir a d o s d ia n te d e D eus, q u e b ra r a m as su a s
leis e merecem castigo, mas, Cristo tomou o lugar deles
na cruz. Agora, quando confiam em Crist o, são declara
dos retos, absolvidos e justifi cado s. A cruz m ostra que
D eus é j usto, não sim plesmente pelo fato de perdoar, mas
p e la m a n e ir a c o m o r e a liz a is to . E sq u e c e r os p e c a d o s d e 
m onstraria misericórdia, mas não justiça. O perdão por
interméd io da cruz m ostra ambas as coisas (Rm 3.25,26) .

Línguas
Falar num idioma não aprendido. Lucas escreveu sobre
o dom d e línguas no dia de Pen tecostes (At 2.4-6), quand o
GlossáriodeTermos  Bíblic os Import antes 333

todos com preenderam o que estava sendo di to . Em ou


tros pontos lemos sobre a capacitação de pessoas pelo
Espírito para falar ei n palavras que nem eles nem qu al
quer outro entendiam , a não s er que ti vessem outro dom ,
o da interpretação (1 Co 12.10,28). Paulo declara que o
p o s s u id o r d o d o m d e lí n g u a s fa z u so d e le p a ra fa la r s o 
b re D e u s m a s n ã o e d if ic a n in g u é m s e n ã o a si m e s m o (1
Co 14.2-4). Sua mente não está ativa (1 Co 14.14). O
apóstolo não proíbe, porém, o uso do dom ; pois também
falava em línguas (1 Co 14.18). O que fez foi regula
m entar o seu uso (1 Co 14.27,28) e, a seu ver, a edifica 
ção era mais importante (1 Co 14.4,5).

Messias
Veja Cristo

Pecado
Qualquer coisa que deixe de conformar-se com a lei de
Deus. O m al é um fenôm eno com plexo nas Escr it uras .
A idéia de pecado é tr ansm iti da por diversas expressões
com signif icados com o errar o alvo, rebelar- se, desviar-
se, t ransgredir, t ropeçar etc. Pecado é basicam ente “ini
qüidad e” (1 Jo 3.4) referi ndo-se a u m a atit ude int erior ,
assim como à quebra dos mandamentos escritos. Todos
com etem pecado (1 Rs 8.46; Rm 3.23) . Negar que peca
m os é torna r D eus m entiroso (1 Jo 1.10); todos os tratos
de Deus com a humanidade são feitos com base na nos
sa condição de pecadores. Mas o sangue de Jesus nos
p u rific a d e to d o p e c a d o (1 Jo 1. 7) .

Propiciação
O ferecer o que possa afastar a i ra, pagar o preço. Pro 
p ic ia ç ã o te m a v e r c o m p e s s o a s ; e x p ia ç ã o , c o m c o i 
sas. O pecado provoca a ira de Deus; para as pessoas
334 Pesqu isan doa Bíblia

serem perdo adas, algo precisa ser feit o sob re a ira


dEle. A m ort e de Jesus na cruz res ult ou num processo
de propiciação; foi o meio pelo qual a ira divina des
viou-se dos pecadores.

Redenção
O riginal m ente, o pagam ento do preço para obter a l iber
tação de um prisioneiro de guerra. A palavra veio a ser
usada também para a libertação de um escravo e, algu
mas vezes, da pessoa cond enada à mo rte (Ex 21.28-30).
Redenção sempre signif ica pagamento do preço para as
segurar a l iberdade. Os pecad ores se tornam escravos do
p e c a d o (J o 8 .3 4 ); n ã o c o n s e g u e m li b e rta r-s e so z in h o s
dessa escravidão. A m orte de Crist o na cruz foi o paga
m ento de um resgate (Mc 10. 45) pel o qual os pecado res
são l ibert os. Dep ois de remidos, devem viver como pe s
soas livres (1 Co 6.19,20; G1 5.1).

Regeneração
N a s c e r d e n o v o ; o a s s u n to d o d iá l o g o d e J e s u s c o m
N i c o d e m o s e m J o ã o 3 (c f . T t 3 .5 ) . E s ta p a la v r a n ã o é
m uito enco ntrada nas Escrituras, mas a idéia é i m por
tant e. A regeneração é vista como um a obra do Esp í
ri to Santo (J o 3.5-8) . O “ homem natural” sempre pensa

na
sc sal vação (com
depende o q uer que
sse do própri ela human
o ser sej a entendida) como
o, mas Jesus en
sinou que uma obra divina é necessária para que qual
quer um sej a salv o. Os pecado res devem renascer es
p ir itu a lm e n te .

Reino de Deus
Expressão usada primeiro por Jesus, embora a idéia de
que Deus reina conste de todo o Antigo Testamento. A
vinda do Reino de D eus era o t ópico ma is freqüente nos
Glossáriode Termos Bíblic osImportantes 335

de que D eus é um grande D eus, cumpridor da sua vonta


de nos assuntos hum anos. Ele quer, especifi came nte, sal
var as pessoas por meio da vida, morte, ressurreição e
ascensão de Jesus. Em um sentido, o Reino de Deus é
uma realidade presente. As pessoas entram nele agora
(M t 21.31). E m o utro sentido, é o futuro ( M t 16.28). O
controle de Deus é claro em ambos os aspectos, e 110
fina l sua vontade soberana será perfeit am ente cum prida
(l Co 15.28).

Remanescente
Algo que rest ou. No An ti go Testamento, algumas pa ssa
gens se referem à destruição total de uma nação (por
exemplo, os babilônios em Jr 50.26). Quando porém,
Deus e nvia o juízo sobre 0 seu povo, não d estrói os fiéi s
com os perversos, mas deixa um remanescente (Ez 6.8;
M q 2.12), conceit o que representava a parte fie l da na 
ção, embora a maioria do povo rejeitasse os caminhos
de Deus (Is 4.2-4). O fat o da existência de um rem ane s
cente é atribuído ao próprio Deus (Is 1.9; Sf 3.12). O
remanescente é então o verdadeiro povo de Deus, con
cei to também encontr ado no N ovo Test amento, “um res
to, segundo a elei ção da graç a” (Rm 11. 5) .

Ressurreição
O levantar e a transformação de alguém que morreu.
Ressurreição significa trazer de volta a esta vida al
guém que já a deixou; por exem plo, a ressurr eição do
fil ho da viúva de Na im (Lc 7.11 -15) ou a de Lá zaro (Jo
11). Ressurreição é também, mais que isso. Jesus res
suscitou no terceiro dia depois da sua morte, mas seu
novo corpo estava transformado. Não se achava mais
sujeit o às li m itações da sua vida terrena (Lc 24.16, 31;
Jo 2 0 .19). A ressurreição de Jesus, depois da sua mo rte
336 Pesqu isan doa Bíblia

expiatória, é base para a fé cristã (1 Co 15.14-19). Os


crentes serão também ressuscit ados (I Ts 4.16; 1 Co
15.42-57).

Revelação
D escobri r, t ornar c laro o que não era conh ecido antes.
A palavra pode ser usada com relação a al go que D eus
torna conhe cido du rante um culto da igreja ( 1 Co 14.26 );
mas no geral, tem a ver com algo numa escala maior,
com o a justiça e a ira de Deus (R m 1.17,18; o u o juízo
divi no, Rm 2.5). Pode ser usada para descrever um li
vro (Ap 1.1). Deus revela fatos mediante o Espírito (1
Co 2.10). O Evangelho não foi inventado por um ho
mem, mas revelado por Cristo (G1 1.1 1,12). A plenitu
de da revelaç ão ag uard a a volta de Cristo (2 Ts 1.7; 1
Pe 1.13).

Salvação
Liberdade de vários tipos, por exemplo, libertação do
inimigo (Êx 14.13). Na Bíblia, é Deus que traz a salva
ção dos m ales tempo rais e espi rit uais. Assim sendo, nos
Evangelhos, referindo-se às suas curas milagrosas, Je
sus di z algum as vezes: “A tua fé te salvou” , signi ficando
“te curou” (Lc 18. 42). De m odo característi co, o termo
se refere à salvação do pecado (Rm 1. 16; I Ts 5.9) . Sal
vação signi fica derrota decisi va do pec ado na cruz, mas
também vitória sobre o mal na vida diária do crente. O
seu pleno sentido só será descobe rto na vida futura (Hb
9.28; 1 Pe 1. 5).

Santificação
Processo de alcanç ar a santidade. De us disse a Israe l:
“S ereis santos, porq ue eu s ou santo” (Lv I 1.44, 45). Des
de que D eus quer que sejamos com o E le, é necessári o
GlossáriodeTermosBíblicosImportantes 337

que o seu povo seja um tipo especial de pessoas , hom ens


e mulheres santos. A idéia básica é “ser separado para
Deus”; os que forem então separados devem viver de
m aneira agradável a Deus. E les não t êm poder pessoal
p a ra is s o , m a s D e u s o s c a p a c ita (2 C o 3 .1 7 ,1 8 ). A s a n ti
ficação não é um a opção. D eus requer iss o de todo o seu
p o v o (1 T s 4 .3 ).

Segunda Vinda
A vo lt a de C ris to no f im do m undo, para estabelecer o
Reino de D eus ( 1 Co 15.23- 25). O Novo Test am ento
não usa esta expressão; refer e-se simplesm ente à “vin
da” ( pa ro u si a), também cham ada de “manifest ação” de
Jesus (1 Co 1.7), ou de um “aparecimento” (Tt 2.13).
H á contenda sobre a relação entre a s egunda vinda de
C risto e os mil anos ou M ilênio (Ap 20.4), mas nenh u
ma qua nto ao fat o de que será um a int ervenção d ecisi
va e i ndispensável de D eus. A v inda de Crist o para d es
trui r todo o mal, será a culminância da sua obra red en
tora.

Segurança
A certeza da salvação, por causa das prom essas de Deus
e da eficácia da expiação de Cristo (1 Jo 5.13) . A palavra
não ocorre muitas vezes na Bíblia, mas a idéia é fre
qüente. Basicamente, as pessoas não recebem a salva
ção pelos seus próprios esforços; se assim fosse, estari
am sem pre inseguras, jam ais sabendo se ti nham sido su
fici entemente boas. Mas C rist o fez tudo o que era nece s
sári o, e podem os confiar na sua obra perfeit a. Além do
mais, os crentes tê m ev idência do poder de Deus em suas
vidas ( 1 Jo 2.3-5; 3. 19-21). N ossa segurança repou sa na
certeza de que a obra i niciada por Deus será com pletada
(Fp 1.6).
338 Pesq uisa ndoa Bíblia

Soberania
Term o usado para descreve r o fato de que Deus é a auto
ridade suprem a sobre tudo. Deus criou o m undo e t udo o
que nele existe. Toda a ordem criada nEle subsiste. E
Ele quem guia os assuntos dos seres humanos e das na
ções. Interagindo providencialmente em tudo que acon
tece. Opera para o bem do m undo e irá, f inalmente, le
var todas as coisas a um a conclusão satis fatóri a. Por ser
Deus, tem o direito absoluto de realizar a sua vontade.
Algumas vezes, a soberania é erroneamente interpreta
da, signif icando que D eus força a sua vontade sobr e as
p e s s o a s , e q u e n ã o p o d e m o s to m a r li v re m e n te n o s s a s
decisõe s. Isto é falso. A sobe rania de D eus inc lui o l ivre-
arbítrio dos seres humanos. O que torna isso efetivo é
que no fina l sua vont ade é sem pre cum prida - algumas
vezes em conjunto e outras apesar das nossas escolhas
p e ss o a is .
Ver sículoschavespara aVidaCris tã 339

Versículoschaves Minha Rela çãocom DeuseCom preendendo


Minhas Relações com osOutros.  Escolha,

paraaVidaCristã nessaslistas,versícul osque oajudem noponto


emqueseencontraagoraasuavidacristãe
comec ea memor izálos, um decada vez.
Umadas caract eríst icasda Pal avra de Deus, Osversí cul osforam extra ídosda Ediç ão
a Bíbl ia,éserum  manual  paraoscris tão sque Revistae Corrigida 2a edição (1995 ), da
quer em viver em obediênciaa Deus.Ao Sociedade Bíbli ca do Brasil.Q ualquer out ra
meditar sobre osversícu losdas Escr iturase ver sãoser á indicada nofina l da pass agem. 
memori zál os, você pode levar continua mente Você  pode memorizarosve rsosnaversão

part esdest em anualemseu  coração. indicada ou procu rál osemoutra  tradução
Damosa seguiruma lista deversícul oschaves queaprecie mais. (E uma  boa idéi a ler
para avida  cristã,emtrêscategorias: qualquerversícu loque memoriz ar,no seu
CompreendendoDeus,Compreendendoa conte xto , para compreender mel hor.)

M osaico de fol has e pe ixes numa peq uen a igrej a no m ar da G ali lé ia.
34 0 Pesquisandoa  Bíb lia

Vocêvaidescobrirquea mem orizaçãofica  nossa línguade cânt ico s;então,se  dizia entre
fáci l quando se lêo versí culováriasve zespor as naçõ es: Grandescoisas fez o Senhor a
dia.C opie otrec honumcartão ecole num estes. Grandes coisas  fezo Senhorpor nós, e,
lugaremque possa vêlo const ante mente   por isso, esta mos alegres.
no paineldo carro , nose ucaderno de Salmos 126.2,3
anotaç ões, noespelho , nasua  mes ade
Bendito seja o Deus ePai  de nosso  Senhor
trabalho, na geladeira. Lembrese, esta curt a
Jesus Crist o,o Paidas misericórdias e o Deus
lista deversí culosvai  ajudáloa começara
detoda aconsolação, quenos  consol a em
fazerda Bíbl ia umaparte importanteda sua
toda a nossatribulação, para quetambém
vida mediant e am emorização.
possamosco nsolar osque estiveremem
algumatri bulaç ão,coma consol açãoque 
Compreendendo Deus nós mesm ossomosco nsolados de Deus.

Deuséo nossorefúgioefortaleza, socor ro


2 Coríntios 1.3,4
bempresen tenaangúst ia.Pelo  quenão Porq ueo Senhor não vêcomovê o hom em,
teme remos ,ainda queaterra se mude ,e pois o home m vê oqueestá  diantedosolh os,
ainda queosmont esse transport em para o por ém oSenho rolh a para  ocoração.
meio dos mares. 1 Samuel 16.7
Salmos 46.1,2
Tenh ovo sdito isso, para que em mim tenha is
Para que o saiba is,e me creiais,  eentendais paz; nom undote reisafliçõe s,mastende  bom
queeusou  omesm o, equeantes de mim ânimo;euvenciomundo.
deus  nenhum  seformou,e depoisde mim João 16.33
nenhu m haverá .
Isaías 43.10 O qual [Cri sto]  éa image m do Deusinvis ível,
o primogê nit odetoda acriação,  porq uenel e
EntãoEle  nossalv ou não porquefôss emo s foram criadastodas ascoisas que há nos
suficie ntementebons para sermo s salvos, mas céuse naterra, visíveis  e invi síve is, seja m
porcau sa dasu abondade e compaixão  tron os,seja m dominações,  sejam princip ados,
quando  lavo uosnos sospecados enos  deu a sejam pot esta des; tudo foi  criado porelee
nova  alegria deserm osa morada do Esp írito para ele . E ele  é antesdetodasascois as, e
Sant o,que Ele derramousobre nóscom todas ascoisassubsi stem por ele.
marav ilhos aabundância etudoporcau sa Colossenses 1.1517
daqu iloqueJe susCrist o nossoSalvadorfez. 
Tuaé,  Sen hor, am agnif icência , eo poder,  e
Tifo 3.5,6  A Bíblia Viva
ahonra, eavitória ,e a majest ade;porque
Então, anoss a boca seencheude riso,ea teu étudoquantohá noscéu sena ter ra; teu
Versí culoschaves para aVida Cris tã 341

Compreendendo a Minha
Relação com Deus
/

Porque Deus amouo mundodetalmaneira 


que  deu ose u Filho unig énit o,para quetodo
aquelequenelecrênão pere ça, mastenh a a
vida eterna .
João 3.16
Porque estoucerto deque nema mort e,nem 

avida, nemosanjos,  nem os princi pados,


nem as potestades , nem o pres ente , nem o
porvi r,nem  aaltura,nema profundidade, 
nem alguma out ra criat ura nospoderá
separardoam orde Deus,queest áem Cris to
Jesusnosso Senhor!
Romanos 8.38,39
Se confessarmosos nossos pecados, eleé fiel
ejus to para nospe rdoarospecados eno s
Esc ul tura de Jesus curand o um c ego . purificardetoda a injustiça .
1João 1.9
Mas quando o Esp íritoSanto controlaras
é, Senho r, o reino,  etu  te exaltast esobre nossasvidas, Elep roduz irá em nósesta 
todoscomo che fe. E rique zaseglória vêm  de espé ciede fru to: amor,  alegria,paz,

diant ede ti,etu  dominassobr etudo,ena tua paciênci a, bondade, reti dão,fidelidade,
mãoháforça e poder;ena tua mãoest áo mansidãoedom ínio próprio.
engrandecered arforça atudo . Cálatas 5.22   A Bíblia Viva
1 Crônicas 29.11,12 Não veio sobr evóstentação,  senã o human a;
Aquele quenemmesmo a seupróprio Filho masfie l éDeu s, quevos  nãodeixará tent ar
poupou,  antes,o entr egoup ortodosnós , acimado quepodeis,ant es,com atentação
comonosnãodarátambémcomeletodasas darátambém oescape,  paraque a possais
coisas? suportar.
Romanos 8.32 1 Coríntios 10.13
342  Pesquisandoa  Bíb lia

Nã o esteja isinqu ietos por cois a alguma;  Compreendendo Minhas


ante s,asvoss aspetições seja m emtudo
conheci dasdiante  de Deus, pelaora ção e
Relações com os Outros
súpl ica s,com  ação degraças. E apaz de
Sede poisimitadoresde Deus, como filhos
Deus,que exce detodo oentendimen to,
amados;eandaiemamor,comotambém
guard ará osvosso scora ções eosvosso s
Cristovosamoueseentregouasimesmo
sentimentosem CristoJesus .
por nós,em ofertae sacrifíci o a Deus, em
Filipenses 4.6,7
cheiro sua ve.

Apresent eisosvo sso scorpo sem sacrifí cio Efésios 5.1,2

vivo,  santo eag radável a Deus, queéo Deusdeua cada umde voc êsalg umas
vos socultoracional.
capa cidades especiai s; est ejamcertosde as
Romanos 12.1 esta rem utili zando para se ajudarem
mutuamen te, transmiti ndo aosoutrosas
E sabemosquetodas ascois ascontribu em
muit asespéci esde bênçãos de Deus.
jun tam en te pa ra  o bem  da qu el es  qu e am am 
a Deus, daquelesque sãocham ados por seu
/ Pedro 4.9,10    A Bíblia Viva
decreto. Háalguns  cuj aspalavr assãocomo pon tas 
Romanos 8.28 deespada,mas a líng ua dossáb ios é
saúde.
Que éoque oSenhor,  teu Deus, pede deti, 
Provérbios 12.18
senãoquetemasoSenhor,teu  Deus,eque
andesemtodososseu scaminhos,  eoames,  Vós,servos,obedeceiemtudoavosso
esirva sao Senh or,teu Deus,com todo oteu  senhorsegundoa carne,nã o servindosóna
coraçãoecomtodaatuaalma,para aparência,como paraag radar aosho men s,
mas emsimplici dadedecoração, temendo a
guardaresosmandamentosdoSenhoreos
seusestatutos? Deu s. E, tudoquan tofizerdes,fazeiode
Deuteronômio 10.12,13 todoocoração,comoaoSenhor,enãoaos
homen s,sabendo que receberei sd o Senhor
E o Senhorte  guiará continuament e,e o galardão da her ança , porqueaCrist o, o
fartará atuaalma emlugaressecos ,e Senhor, servis.
fortifi cará teusos sos; eserá scom o um jardi m Colossenses 3.22,24
regado ecomoum  manancial cujas águas
nunca  falt am. Estaisempre preparados para responder

Isaías 58.11 comm ansi dãoete mora qualquerquevo s


Versículoschavespara aVidaCris tã 343

pedirarazão daespera nçaqueháemvó s, Honr aa teupaiea tuamãe,  comoo


tendo uma  boa consciên cia,  para que,  Sen hor,teuDeus, teordenou, para quese 
naquiloemque falam maldevós,  como de prolonguemosteusdias,eparaquetevá
malfe ito res,  fiqu em confundidososque bemnaterraque tedá oSenhor ,teu  Deus.
blasf emam dovossobom procedimento em Deuteronômio 5.16
Cristo. Ora,o Deus depaciênciaeconsola çãovos 
/ Pedro 3.15 concedaomesmosentimentounsparacom
osoutros ,segundo Crist oJe sus, para que
Visto  quevocêsforam escolhidos  por Deus,
concorde s,a uma boca,g lorifi queis ao Deus
quelhe sdeuum  novot ipodevida,epor
e Paide nosso  SenhorJesu sCristo.
causadoseuprofundoamor,epreocupação Romanos 15.5,6
porvoc ês,tambémvocêdeve m pôrem 
E, seabriresatuaalma aofamintoefartaresa
prát icaa bondade eumapiedade cheia  de
almaaflit a,então,a tua luznasce ránastr evas,
compa ixão pelo sout ros. Nã o se preoc upem
eatuaescuridãoserácomoomeiodia.
emcausa rlhesuma boa impressã o, mas
estejam preparadospara sof rer com
Isaías 58.10
paciênci a e resi gnação.  Sejamamáveise  Amai,pois,  avos sos ini migo s,efazei bem ,e
pro ntos  para perdoar;jamaisguard em emprestai , sem nada esperar des, e será
rancor.Lemb remse que o Senhorospe rdoou, grandeo vos sogalardã o, eser eisfil hosdo
portantovocêsdevem perdo ar os outros. Altíssimo.
Colossenses 3.12,13  A Bíblia Viva Lucas 6.35
344  PesquisandoaBíbl ia

SugestõesdeLeitura N ovo Test amento


O novo Testamento
CHAMPL IN,RusselNorm an.
interpretado versículo por versículo.
SãoPaulo,
Sevocê quiser apren der mai ssobrea Bíbl ia
Milenium,  1979.
ouanalisarmais  profundamente  um assunto
específico deste manual, aqui está  uma lista
O novo dicionário
COENEN,Lothar,ed.ger.

detítu los quepoderão  ajudálo  em seus


internacional de teologia do Novo Testamento.
estudos. SãoPau lo,VidaN ova, 1981.

Estãodivididosporassunto,afimdefacilitaroseu Panorama do Novo


GUNDRY, RobertH.

trabalho. Testamento.
São Paulo,Vida Nova, 1978.

Geral A ntigo T est am ento


ALEXANDER,Part, dir. ger. Enciclopédia ELLISEN, StanleyA . Conheça melhor o antigo
Ilustrada da Bíblia. São Paulo,Edições testamento.
São Paulo,Vida, 1991.

Paulinas, 1987 ARCHER,Glea son L.,Jr. Merece confiança o

ALEXANDER,Part&David,eds.Omundoda antigo testamento?SãoPau lo,Vida Nova, 1974.

Bíblia.São Paulo,EdiçõesPaulin as, 1985


DAVIS,JohnD. Dicionário da Bíblia. Riode Teologia

Janeiro, JUERP, 1983 . ANDRADE,Claudionor. Dicionário teológico. Rio


DAVIDSON,F. O Novo Comentário da Bíblia. deJaneiro,CPAD, 1996.

SãoPau lo,VidaN ova, 1972. BANCROFT, E.H, Teologia elementar,


 SãoPaulo,

DOUGLAS,J.D. O novo dicionário da Bíblia. Imprensa Batista Regular, 1975.

SãoPau lo,VidaN ova, 1978. HORTON,StanleyM.,ed. Teologiasistemá


tica.
HALLEY, Henry H. Manual bíblico. SãoPaulo, RiodeJaneiro, CPAD, 199Ó.

VidaNova, 1983. MENZIES,WilliamW. & HORTON, StanleyM.


PEARLMAN,Myer. Através da Bíblia livro por Doutrinas bíblicas. RiodeJa neiro,CPAD, 1995.
livro.São Paulo,Vida, 1997. PEARLMAN,Myer. Conhecendo as doutrinas da
Bíblia.2 ed. São Paulo,Vida, 1974.
THIESSEN,H enryClaren ce. Palestras em teologia
sistemática. SãoPaulo,ImprensaBatista  Regular,
1987.
Sugestõesde Leitura 34 5

CulturaeArqueologia
DANIELROPS, Henry. A vida diária nos tempos de
Jesus.São Paulo,Vida Nova, 1983.
UNGER,M erril F. Arqueologia do Velho
Testamento.  SãoPaulo,Impre nsaBatistaRegular,
1980.
Atlas bíblico Macmillan. RiodeJaneiro,CPAD,
1997.
PACKER,J.I.et. alii. Vida cotidiano nos tempos

bíblicos.
 São Paulo,Vida,  1984.
34 6 Indice Remissivo

Apócrifos 240-
246 Baruque 245
índice Remissivo Apoio, em
t plode foto279 Bede 125
Apóstolos79-80,102, 12 0-122, Belémfotos74,95,99,166, 214,258
Abraão 27, 56,58, 118, 143, 324; istal dos Doze 79 Bei eoDragão 246
283, 328; gráfi cos Aqued utofoto s 319, 325 Bênç ãos 111
142,149, 116 Arcada aliança figura 150 Bíbliae a arqueologia 38, 50 ;
Acróp ole 41-42; to fo44 Arcode Galeriusfoto293 com pilaçãoda 116 -119; cultura
Adão 274 Areó pago fot o 298 da 12-37 ; história da 116 -130;
Adições a Daniel 245 Arque ologia 38-57, 284;pas ma importância da 7-8,135 ; com o
Adoção 322 43,61,62; foto s 137, 160 lera 131-138 ; foto121
Adol escênci a 14;vertam bém Arquitet ura 23-24 , 45, 48-49, Bíblia deAlm eida,versõ esda 126
Crianças 52, 56,57 Bíbliade Jerusalém129
Adora ção 157, 17 5-176, 189; Arrepen dim ento 79, 80, 83, 97,
referê nciabíblica342 200, 216, 326; definiçãoBíb grá
liafico
deW1ycliffe
32 to
fo121
Ado rnos 19-20 324
Afrodisiastofo 290 Ascensão108 , 298; referênc
ia BíbliaVe rsão Au torizada (ou
Ageu 233-234;ráficos g 451, 225 bíbli ca 13 1; foto113 Versã o doRei Tiago)125
Agora 42 Asera ráfico
g 46 BíbliaVersãoRevisad a 125
Agricultura 27 Assíria, assírios25-26, 40, BíbliaVersã o Revisad a (ou Padrão]
Alegria288, 33 0 200-201, 222-223; America na 125
Algodão 32 gráfi cos 66, 67, ;161 fofos Bíbliana LinguagemdeHoje 128
Alianç a 87, 106, 148,20 4,248, 200, 202, 208 BíbliaNova VersãoInterna cional
306; de finiçãode116, 176, Astarote gráfico46 126
202,323 ' Aten as 40, 41 42; mapas43, Bíblia, versõescas católi
me
Alimentação29-30, 1, 21 278;
ver  266, 270; fotos 44,298 português da 129
também Refeições Atos 268-271; gráfico 250 B íbliaViva , A 128-129
Biblos45-47;mapas 43, 62
Amor 278, 341, 342;Deu des Autores do NovoTestam ento
75, 93,223,287 , 314; gráfico275 Boaz 166
definição de323-32 4; Auto ridades doNovoTestam ento Bronze
hum ano197; gráfico262-263
o queJesus pe nsava sobreo Azeite27, 45 Cabe lo 34-35
Cafarnaum foto310
98-99;
vertambém referê
ncia
Deus, bíblica
amor de131 ; Baa l gráficos46, 59,161 Cânon 119-12 2,24 1
Amós 218-20;áfi gr
cos 145, 1,16 Babel, otrrede 42 CantaresdeSalomã o 197;
179, 224;foto219 Babilôn ia 42-45 gráfico145
; gráficos6,468, Caravanas
Ânfora foto316 161; m apas43, 62, 266; 30
Anim ais,listade 128 foto213 Casam ento 19-23, 215 , 278, 287,
Anticristo296 Ban ias fo to256 295 ; festa de 19-20 ,34,
AntigoTestamento 116-239 ; Batism o 76-79 , 106; oque 79; foto 21
histó riadeIsrael gráfico 161; os cristãosacred itamacerca doCasas 23-24; vertambém 

parábo las gráfico 84 101-102; fot o 77 Arquitetura


Apocalipse317-31 9; gráfico250 Bar M itzvah foto207 Celsus, bibliotecade foto285
Indice Remiss ivo 34 7

Cerâm ica 48, 54 Cristologia 290-291 286


Cereais 45-46 Crônicas, 1&2 175-176; gráfico Dinheiro gráfico28
César A ugusto 75 145 Dionísio, mosaico 278
Cesa réiadeFilipos foto256 Cruz fo to108 Discípulo 82,110,326-327
Céu 324 Cultura 25,28-29; Discursono cenáculo, o 263
Cidade 23 da Bíblia 12-37; Dispersão dos judeu s nos tem pos
Cidade-estado 25 ocidental 12; gráfi
cos 63-72, de Cristo gráfico266
Ciro, opersa 178,233 161, 25 9 Distâncias ntreeCidades
CódiceAlexa ndrino119 Cun rã 50-52; ma pa43, 1;
6 Importantes No dovo
Códice Sina ítico119 planta51; fotos 53,245 Testa mentoeJerusalém
Códice Va ticano 119 Cura 80, 83, 336 mapa 265
Coliseu fotos 276, 294 Divórcio19
Dagom gráfico46 Dízim o 327
Colossen
250 ses 290-292; qráfico Dança 29 Domo da R och a fotos 210, 233
Comércio27-29 , 45, 283 Daniel 45, 55,245, 246; escrito s Dons espirituais 278, 308 , 327;
Conciliode Florença gráfico 103 de211-212 ; gráfi
cos 145 , 225 vertambém Língua s; Pro feci
a
ConciliodeNicéia gráfico 103 DarioI 55; foto211 Dote 20, 34
ConciliodeTrento gráfico103 Davi 19,27,48,60,75,118, Doutrin a 327-328 ; vertambém 
ConcilioVatica noíl gráfico 123, 166 , 168-169;ráfigcos Credo dos Apóstolos
103 64, 149 ; mapa173 Dozetribos de Israel, as 157;
Confiss ãode Augsburgo gráfico Débora 23, 164; gráfico 161, 65 1 gráfico149; mapa 163
103 Declaraç ão deBarmen
ConfissãodeWestm instergráfi
co gráfico103 Ebal, monte 38
103 Definição deCalcedô nia Eclesiastes 193-194
Conversã o 324; edPaulo gráfico103 Eclesiástico244; gráfico145
131 Deserto77; m apas 147, 254 Edificações 23-25. Vertambém 
Corde iro deDeus 76, 7,8 318-319 Deus 101-105;na História 144, Arquitetura
Coríntios, 1 277-279; gr áfico250 160 , 164 , 172,218; Edom221
Coríntios, 2 281-282; grá fico250 san tidad e de152, 160, Educação 18-19, 20
Corinto40, 277-278, 281; apasm 201 ; visão deJesus emrelaçã o Efa gráfico37
266,270; foto s 279, 282 a 92-93;amorde189, Efésios 284-287 ; grá fico250
Corpo
Cosm e
d Cristo
éticos 34-35 110 215,
de144 281,
, 148287,
, 154 314,
, 160, 189341;
pod
, er Eféso fotos
291,297,31339, 285, 286, 288,
Costum es 12-37, 75 277-278, 340-34 1;vertambém  Éfo de 34
Credo sdoApóstolos 102-114; Judá , históriade; Israe
l, históriade Egito 25, 27 ; gráficos 46, 161;
gráfico113 Deuses falsos antigos)
( mapas 43 , 62,147, 174, 265,
Criação 131, 143-144 gráfico46; foto203 266; oto f s 60, 65
Criador 104, 144, 1, 19204, 260, Deutero nômio 157; gráfico 145 El grá fico46
291,338 Dez M anda mentos, os 148,172; Eleição 328
Crianças14-15, 18-19 , 20-21, 29; listados148 ; referên cia Elias76, 79
foto15 bíblica 13 1 Elw ell,Walter . A6; escritos e 72-
d
Cristo 324. Vertambém Jesus Diana (Arte mis),tem plode foto 100; 131-138, 140-319
34 8 Indice Remissivo

Encarnação 298 307,308,329; 72,75;gráf icos 70,259, 262


EnGedi foto 168 referênciabíblica  131 Herodianos gráfi co26
EnsinosdeJesus 92100 Fenícia 27;gráfico 161 História (divisãodoAntigo
Epístolade Jeremias 245 Festas 30,35, 182; Testamento) 158;g ráfico
Epístolas 273316 gráficos22, 247 161; vertambémIsrael;Judá
Erasmo 125 Figos 29 Homens 1821,29,32 33
Esaolas 1819;foto 18 Figueiredo,Antô nio Pereira de Hosp italidade 30
Escribas gráfico27 126
Escritura(s) 123, 131138; ver Filemom 305;gráfi co250 Igreja 110,119 120,252,
também Bíblia FilhodoHome m 212 270,276,291,317;doutrina
Esdras 242; escritosde 178; Filipenses 28828 9;gráfico 250 da 101114;história da
gráficos69, 145 Filipos foto289 IgrejaPrimitiva2 672 72; líderes
Esdras, 1 &2 242 Flauta 29; vertambémMúsica da 297299,302; gráf ico103 
Esfinge foto65 Impostos 2526,27,75, 170
EspíritoSan to 75, 76, 105, 109, Gála tas 283284;gráfi co250 Inferno 330
110, 119, 123124, 138,,2 10, Galilé ia 27,77 ,79;marda , Inspiração 12212 4
218,281,283,284,341; fotos78, 251 Instrumentos musicais 29
referência bíblica sobreo Galileus gráf ico27 Intercessão 108
advento do 131 Gál io 40 Irade Deus 330
Essênios gráfico26 Gênesis 143144 ;gráfico 145 Isabel 74
Ester 55, 56, 182, 243;gráficos "Gênioalado" foto203 Isaías 40,45 ,51; escritosde200
68, 145 Getsêmani foto 88 202; gráfico s 145, 161, 179
Evangelho 328329 ; referências Gideão gráficos16 1, 165 isis gráfico46
noAntigo Testamento 135136, Gladiador figuras288,301  Israel 119, 141, 143, 154, 170
200 Gólgot a 49;mapa  89 172, 175176, 215216,276
Evangelhos 72, 107, 118, 277;comérciode2628;
Gra ça 328;  vertambémAlegria
249264 históriade,  143182,201,203 ;
Evangelhossinót icos 118,249 , políti cade 2526; astribos de
25 5 Habacuque  229231; gráfico s 157;gráfico s6372 ,76, 179;
Exatidãobíblica 117 145, 179,225  mapas43, 61, 147, 173, 174
Exegese 132 Hanukah gráficos22,247 Istar,portade figura213

Êxodo 146148; Harrison, R.K. 6;escritosde


gráficos6364, 145 3870 Jael 23
Expiação 8891, 152, 329; Hato r gráf ico46 Jeoaquim 45; gráfico s68
gráfico 22 Hazor  foto 162 Jeremias 45, 123,203204,
Ezequiel escritosde 209210; Hebreus,Epíst ola aos 306307 ; 207,2 45;
gráficos 145, 161, 179,22 5 gráfico250 escritosde203208;gráficos
Hebrom foto 143 145, 179,2 24; vertambém
Família 1415,1823,287, Heranç adas 12tribos mapa 163 Carta deJeremias
299300 HerodesAnti pas 79, 88;gráfico Jericó 474 8,50,5 8, 160;ma pas
Fariseus gráfico26 262;mapa  89 43,61,81,  265; foto 160
Fé 231,278, 283,298,306, Herodes,oGran de 19,35 ,48, Jerusalém 40,4 7,48 50 , 180,
Indice Remiss ivo 34 9

203, 207, 279, 306-307; Jopefoto222 Lutero


, Mortinho 125, 274
gráfi
cos 63-70, 161; m apas 43, Jordão, riofoto77 Luz 23, 29
61, 1,8 171, 173, 174, 266, José 74,76
270, 272; fotos88,15, 90, 117, Josué 38,47,48, 104 , 157; Macabeus462
122, 181 , 182, 205, 207, escritosed160-162 ; gráficos Macabeus, 1&2 246
230, 233, 237, 252, 307 64, 145, 116 Macpela foto 143
Jesus 33, 47, 101-114; oAntigon Judá, histó riade 170-18 2; 208- Malaquias236-239; gráficos
Testamento201-202; batism o 239; ráf
g icos 161, 179; mapas 145, 225
de76-79; com o Deus 92-94, 61, 171, 173, 174 Malcã (Moloqu e) gráfico 46
260, 263-264, 290-291, 329;Judas, Ep ísto
la de 316; gráfico
s Mapas, índicede 9
ensinos de92-100,252;nos 250, 275 Marcos118; escritos de255-256;
Evangelhos251-264; na histó
ria JudasIscari otes 87- 88; gráficos 250, 275
domundo, 258; com o humano gráfico259 Mares na Bíblia49
92-94, 256, 264,313,328;Judite 23, 242-24 3 Maria 72-75,105, 258;
ministé
riode, naPeréiaejudéia Juizes 164-165 ; gráfi
cos 4,6 145, gráfico135
83;mortee ressurreiçãode87- 165 Marido,spo eso 19-23
91; eas m ulhe
res,12-14; Julgamento 76, 109, 154, Mateus118; scrie tosde251-
nascimentoe infância de 72-76; 160-162,169, 176, 209, 210, 252; gráficos 50,
2 275
nomes ed 97; poder ed256, 217-218, 224,225, 228- 229, McDonald, H. D. 6; escrit
os de
258;retorno de 295, 232, 239;definição de 116-130
296, 302; e a salvação 332 Medic ina 35
274-276; vida de255-256; sua Justiça 332 Megido to fo170
visã
o emrelaçã o a Deus 92-94; Justific ação 332 Mel 29
sua visã
o emrelaçã oà Menoráfotos 183, 239
humanidadee aopecado 96; Kinah, ritm
o 207 Merodaq ue gráfico46
sua visã
o emrelação a si Mesopotâm ia 25, 42, 57; 56-
mesm o 94-96; Lã 27, 30, 33 mapas 147,6 26
gráficos 59, 70, 84-87, 97; Lam entações 207-208; gráfi co Messias 77,79-80, 101, 306,
mapas 89,66; 2vertambém  145 ' 326,333; profecias breso
o, no
Ressurreição Laodicéiafoto318 AntigoTestam ento201-202,
Jó 186-187’; gráfico145 Laquis figura 226 204, 212, 224,225,235-236,
ver 
João 12313-314
264, 0, 313;, scritos
e317-319;
de260-os Lei livros
gráfic 148,da 15
7,116
204,
, 120,210,
140, 248; 239;
também grá
fico135-13
Cristo; Js6;
esu
250, 259, 275 146-157 Metais 27
João, 1,2 &3 313-314; gráfico Levítico 150-152; gráfico145 Milagres deJesus gráfico86-87
250 Línguas332-333;vertambém  Miquéias226-227; gráfic os 145,
João atBista72, 76 -77, 79
, Dons esp irituais 179, 224
239; gráficos135, 259 Linho 27, 30 , 33, 34 Moisés38, 52,119, 160;scri etos
Joel 217-218; gráfic
os 145, 179
, Lira 29; vertambém Música de140-157; gráficos, 149 161
224 Literatura 28 Moloq ue gráfico46
Jóias20, 30,4,3 48 Lucas 290; escrito s de 257-260, Morris, Leo
n 6; scritos
e de322-338
Jonas222-223; gráfi cos 145, 224 267-272; gráficos 250, 275 Morte 289; deCristo87-89, 81 2,
35 0 Indice Remissivo

291, 298; referênciasbíblica s mapas62, 81,254  Pescaria foto78


(deCristo) 131 Panodesaco 30 Pesosemedidas gráfico 3637
Mulhere s2 60; na Panteão 42;fot o44 Pilatos,Pônc io 106;qráfi cos70,
cultura 1923; influênciade Pão 29;  vertambémAlimentação 262
300 ;Jesuseas14; ParábolasnaBíblia gráfico8485 Pirâmides foto60
livrosso bre lóó, 182,242243, Páscoa 87;gráfi cos22, 247 Poesia (divisãodo  Antigo
245246 Pássaros 30, 128 Testamento) 184197
Muro Ocidental fotos 117, 122, Pastores fotos9 5, 219 Política 2526; gráfico2627
20 7 Patriarcashebre us 1415 ,58; Prata 34
Música 2829,  189;figura228 gráfico63; vertambémCultura Primeiro Período do Bronze58 
Nabucod onosor  44,21 1 Paulo 42, 101, 120, 122, Profecia 135136,252, 258; ver
Naum 228229;gráf icos 145,224 268;escritosde274307; também Messias, profecias

Naza
Nazarerénos
foto73
gráf ico27 viagens missionáriasde 277, sobreo,no Antigo Testamento;
283,284, 288,290, 292, 297, Donsespirituais 
Nebo grá fic o46 302;gráf icos59,70, 250, Profetas 118120;divisãodo
Neemias 56; escritosde 180; 275;mapas269272 AntigoTestament o 116, 198
gráficos 69 , 145 Pecado 91, 106, 143, 144, 239; profetisas 182; gráficos
Nero figura 312 152, 154, 164, 172, 200202, 179, 224325
Nic odemos  79 203, 215216, 220, 239, 274; Profetisas, listade 182
Níni ve 40,222223, 228;gráf ico definiçã ode329, 333,336; Propiciação 333334
67;mapa 62;figura228 perdão do 111; referências Prosélitos gráfico27
Noiva 1920;foto21; adornosda bíblicas341;visãodeJesusem Prostituta 35, 215
verAdornos; preçoda20 relaçã o ao96, 9899; qráfico Provérbios28, 191192; gráfico 
Noiva do 19 153' 145
Nômade s foto 155 Pedro 101, 124;escr itosde Publicanos gráfico27 
NovoTesta mento 116138,248 310312;gráficos259, Purim 56, 182;gráf icos 22,247
319;gráficos250,259 263, 275
Núme ros 154156;gráfi co 145 Pedro, 1 310311;gráfico 250 QuartoConcílio Laterano
Pedro, 2 213;gráfi co250 gráfico 103
Obadias 221;gráfi cos145, 2 25 Pentateuco 141157;gráfico 64 Quemos 46
Oração  289,298, 342 Pentecostes 109,21 8,310;
OraçãodeMan assés 246 gráficos22,247,259 RasShamra 5255
Orna mentos 34 Perdão 111, 169 ,202,2 08,21 8, Redenção 119, 143, 146,
Oséias  215216; gráficos 145, Peregrinaçõesno deserto  gráfico 148, 194;definiçãode
179, 224 64; mapa 146 334
Osíris gráf ico46 Refeições 2930
Peréia 83;mapa 81
Ouro 23,32,34;gráfic o28 Regeneração 334
Pérgamo foto 304
Registrosantig os 45, 47,48, 50
Pai 14,2 0; Deus,o 104 Período Calcolíti co 58
52;gráfico6370
Palestina 47, 178, 180;cult urada PeríododoBron zeMé dio5 8, 63
ReinodeDeus  80, 104; definição
25,30,38;gráficos2627,67, PeríodoN eolíticoPréc erâmica 58
de33 43 35; visãodeJesu sem
Perkin,Hazel 6;esc ritosde 1237
68,262263; relaçãoao9698
índice Remissivo 351

Reis, 1&2 170172;gráfico 145 Seda 30, 32 Timóteo,2 299301 ;gráfi co250
Remanescente 335 Segundavind a 337; ver Tito 297,302; gráf ico250
Ressurreição 8791, 136, 278, tambémJesus,re torno de Tobias 242
298;definiçãode335336; Segurança 337 Torredevi gia foto20 V 
doutrinada 106107; Seitasep artidos na Palestinado Traduções 124130, 133134;
nossofuturo 111114; Novo Testamento gráfico2627  gráfico 127
referênciasbíblicas 91, 131 Selo foto234 Traduçõesda Bíbliaemportuguês
Revelação defini çãode33 6 Senaqueribe  figura 226 125129
RiosnaBíblia  49 Septuaginta 124;gráfico 127 Trajano,fon tede foto29 1
Rolosdo (manuscritos) do mar SermãodoMonte 251;refer ência Transfiguração 80
Morto 5052;gráf ico70 bíblica131; foto82 Tributo 25;fot o202
Roma gráf ico262263; Serviçomilita r 1920 Trigo 27

mapas265, 266, 273;fotos  Servo sofredor 202; gráfico Tumba,túmulo 47,4 8,49, 52, 56,
137,276, 294 135136 91;fotos90,303
Romanos 274277;gráfico2 50 Shofar foto 13 Tyndale, Willi am 125
RoshHasha nah gráficos22, 247 Sinagog a foto310 
Rute 166;gráfico 145 Síria 25, 28;gráficos67 ,70; Ugarite 5254 ,58;mapa s43,62
mapas61, 81, 147, 266, 269 Último Períododo Bronze 48,58
Sabedoria 191,243244,308 Soberania 338
Ur 5657 ;mapa s43,62
SabedoriadeSal omão 243244 Sofonias 232; gráficos 145, 179,
Sacerdócio 307 22 4
Vegetais 29
Sacerdotes 34, 101, 150 Sucote gráfic os22, 247
Verdade 242
Sacrif ício 152;gráfico 153 Susã 5456; mapas 43,62,266
Vestuário 20, 3034
Saduceus gráfico26 Susana 245246
Viagens missionáriasde Paulo
Salmos 18919 0;gráfico 145
gráfico259;mapas269272
Salomã o 19,30, 47;escr itos Tabernáculo verTemplo
VidaCr istã 276,281,  287, 292,
de 191197;templode23, 27; Teatro fotos39,290,297,  304
297,298299, 300,302, 307,
gráficos6 4, 161 Tecelagem foto31;figur a 257
311,312,314,316,339343;
Salomão, cisternasde foto243 Templo 23,40,45,48, 154,170, 
visão deJesusem relaçãoà 98
Salvação 287,311;definiçãod e 176, 178,233234,235;
100
336; referênciabíblica 340 gráficos22, 59, 64, 156, 161,
Samuel 168169 ;gráficos  161 261;mapa8 9;figuras  176177, Vidade Cristo 7291; gráficos
250,259
Samuel, 1 &2 16816 9;gráfico 264, 309
Vidaeterna  111114
145 Tessalônica foto293
Vida  religiosa 29
Santificação 336337 Tessalonicenses, 1 292295;
Vida soci al 2930
SantoSep ulcro,igrejado foto253 gráfico250
Vinho 27,29,30
Sardes foto315 Tessalonicenses, 2 296;
Visões deDanie l 211212;de
Sardes,ginás iode foto 315 gráf ico250
Esdras242; de Ezequíel2 09
Sarmento, FranciscodeJesusMa ria Tiago 308;esc ritosde308309;
210; deJoão313, 317319;de
gráficos250, 259,275
126 Zacarias  235236
Timóteo 116,292,297301
Saul 60, 168169;gráfico s64, 161 Vulgata 124;grá fico  127
Timóteo, 1 297299;gráf ico250
35 2 Indice Remissi vo

Whife,R .E.O. 6;escr itosde 309,312,318,341 


101114 Uniãodas Escrituras: 29 3
Wycliffe,Jo hn 125

YomKippur gráficos22, 247 Ilustrações /

Zacarias 7274,235236; JamesMacdonald: 55,211,277 


gráficos 145,22 5 Richard Scott: 16, 17, 18,21 ,24, 
Zelotes gráfico  27 32-33,  150, 151, 176-177,
257
TonyCantale Graphics: 41
Créditos das
Fotografias
BibliotecaBritânica: 121
Clifford Shirley: 331 
EscritóriodeTuris moNa cional  da

Grécia: 278, 279, 289 


Jamie Simson: 213,  282 
Museu Britânico: 200,  202,  203,

208,226,228,234,312 
PeterWyart: 2-3, 13,39,53, 60,
74,77, 78,82,92, 101, 107,
117, 122, 140-141, 143, 158-
159, 162, 167, 184-185, 188,
190, 191, 193, 195, 198-199,
201,206,207,210,214, 
236,238,239,245,248-249,
251, 253,256,273,285, 
286,288,290,291,300, 
307,310,315,316,320, 
325,339
Tim Dowley: 15, 31, 44,65, 69,
73,88, 95, 99, 112, 137, 155,
160, 167, 169, 170, 181,
183, 186, 192, 196,205, 
216,217,219,222,230,
233,  240, 243,244,258, 
264, 267,276,280,294,
297, 298,  301, 303, 304,
A
Bíblia é para muitos uma fonte
inesgotável de sabedoria e
força. Para outros, ela é um
registro fascinante de eventos
históri cos essenciais.
Qualquer que seja a razão pela
qual estudemos a Bíblia,
freqüentemente nos perdemos nas
suas palavras pouco conhecidas,
costumes obscuros e idéias comple-
xas. Para nós que vivemos numa
sociedade tecnológica moderna, o
mundo da Bíblia parece bastante
estranho.
Este manual se destina a guiar os
leitores através desse mundo distan-
te. Os eruditos que o escreveram
querem franquear a Bíblia a todos
os interessados em fazer a viagem
mais importante de suas vidas.

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