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Cerveja para salvar os rios e os


mares
Esther Sánchez García
3-4 minutes

Restos do preparo da cerveja e de podas, assim fácil. Um


grupo de pesquisadores do CEAB-CSIC (Centro de
Estudos Avançados de Blanes-Conselho Superior de
Pesquisas Científicas) encontrou uma "potencial solução
sustentável, barata, simples e de aplicação imediata", para
acabar com o principal problema de poluição de rios,
represas, lagoas e outros mananciais: o excesso de
nitratos que os asfixiam com a redução de oxigênio e a
proliferação de microalgas.

O método é simples: deixar na água os restos orgânicos da


poda das plantas aquáticas utilizadas nos sistemas naturais
de limpeza das estações de tratamento ou despejar os
resíduos da fabricação de cerveja que as empresas jogam
fora. "É possível aumentar em até 40% as taxas de
desnitrificação bacteriana, a principal responsável pela
remoção de nitratos na água no ambiente natural ", dizem
os cientistas. Um porcentual que "poderia dobrar". Trata-se
de aproveitar o serviço de autopurificação que "o rio dá de
graça", diz Albert Sorolla, diretor técnico de Natureza da

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CEAB e membro da equipe. Os cientistas dizem que pode


ser aplicado de forma imediata e já está sendo usado
experimentalmente em parques urbanos em Barcelona,
onde há lagoas e reservatórios.

MAIS INFORMAÇÕES

Os dados do estudo, publicado na revista Environmental


Science and Technology, foram obtidos a partir de um
experimento em laboratório, mas os resultados dos testes
nas instalações do Urban River Lab (um laboratório ao ar
livre construído na estação de tratamento Montornès del
Vallès) e no rio "sugerem que os porcentuais de redução de
nitratos poderiam dobrar." A melhor opção seria que os
jardineiros que podam as plantas que algumas estações de
tratamento têm nas suas instalações "deixem os restos
alguns dias na água", explica Miquel Ribot, chefe técnico
do Urban River Lab e principal autor do estudo, em um
comunicado. Essa matéria orgânica deixada na água
proporciona um carbono de muito boa qualidade, que faz
disparar "a desnitrificação natural do rio ", complementando
o trabalho das estações de tratamento.

O problema das águas está aumentando no contexto das


atuais mudanças climáticas e da falta de chuvas, alertam
os pesquisadores. Um cenário que impede que os rios
mediterrâneos diluam os nitratos que chegam a eles das
estações de tratamento, mesmo que estas cumpram a
legislação europeia. "Não podem porque não têm água
suficiente. De fato, no verão alguns rios estão
completamente secos e a água que eles contêm vem

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inteiramente dos efluentes. Por outro lado, é eliminada


parte dos poluentes da água, como fósforo, nitrogênio e
matéria orgânica, provenientes do esgoto, "mas há
limitações tecnológicas e econômicas para expeli-los por
completo". Para complicar, em rios pouco caudalosos,
esses nutrientes extras se ligam aos fertilizantes usados na
agricultura, causando "excesso de nitratos em nosso país".

Adere a

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