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SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

BARBARA TEIXEIRA MONTEIRO

SAMARA FERNANDES DA SILVA

REDUÇÃO DO LÍQUIDO CONDENSADO NO SISTEMA


PNEUMÁTICO DAS MÁQUINAS CNC

PEDRO LEOPOLDO
2010
BARBARA TEIXEIRA MONTEIRO
SAMARA FERNANDES DA SILVA

REDUÇÃO DO LÍQUIDO CONDENSADO NO SISTEMA


PNEUMÁTICO DAS MÁQUINAS CNC

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao – SENAI –


Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – CFP/GD,
como requisito parcial à obtenção do certificado Técnico em
Mecânica Industrial.

Orientador: INST. Fernando de Carvalho Glória

PEDRO LEOPOLDO
2010
SENAI
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

REDUÇÃO DO LÍQUIDO CONDENSADO NO SISTEMA


PNEUMÁTICO DAS MÁQUINAS CNC

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao SENAI –


Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – CFP/GD,
como requisito parcial à obtenção do certificado Técnico em
Mecânica Industrial.

Orientador: INST. Fernando de Carvalho Glória

Pedro Leopoldo, de de 2010.

Aprovado com a nota __________.

EXAMINADORES:

__________________________________
ORIENTADOR: Inst.

__________________________________
AVALIADOR: Inst.
SUMÁRIO

PLACA DO TORNO CNC COM DANOS GERADOS PELO CONDENSADO 20......5

INTRODUÇÃO.............................................................................................................6

1 APRESENTAÇÃO.....................................................................................................7

1.1 Objetivos...........................................................................................................................................7
1.1.1 Objetivo Geral...............................................................................................7
1.1.2 Objetivos Específicos....................................................................................7

1.2 Justificativa.......................................................................................................................................7

1.3 Metodologia......................................................................................................................................8

2 RELATÓRIO DE PESQUISA.....................................................................................9

Considerações finais – Relatório de Pesquisa....................................................................................11

3 ARGUMENTO 1: FORMAÇÃO DO CONDENSADO..............................................12

4 ARGUMENTO 2: INTERFERÊNCIA DOS MECÂNICANISMOS NO AR


COMPRIMIDO.............................................................................................................14

5 ARGUMENTO 3: QUALIDADE DO AR COMPRIMIDO.........................................16

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................17

7 REFERÊNCIAS........................................................................................................18

ANEXO A – ELEMENTOS DANIFICADOS PELO CONDENSADO.......................19

....................................................................................................................................19

ANEXO B – PLACA DO TORNO CNC COM DANOS GERADOS PELOS


CONDENSADO...........................................................................................................20

ANEXO C – VISTA EXPLODIDA DO DISPOSITIVO................................................21


ELEMENTOS DANIFICADOS PELO CONDENSADO 19..........................................5

Elementos danificados pelo condensado..............................................................19

Placa do torno cnc com danos gerados pelo condensado..............................20

Vista explodida do dispositivo.................................................................................21


6

INTRODUÇÃO

O ar comprimido é um elemento abundante sendo muito utilizado na área da


mecânica em diversos processos e nas variadas atividades tornando se assim
praticamente infinita a sua utilidade e versatilidade.
O Ar Comprimido chega a ser comparado com o elemento água e em
diversas atividades produtivas complementa ou substitui com vantagens a energia
elétrica, por isso, o homem percebeu que seria possível aprisionar esta força e
colocá-la a seu serviço, com um único objetivo: controlá-la e fazê-la trabalhar
quando necessário, estando presente em mais de 90% das atividades produtivas
e em quase 100% das industriais, nos hospitais, consultórios odontológicos,
captação de água, tratamento de esgoto, sistemas automatizados em geral,
construção civil, agricultura, aviação, navegação, siderurgia, exploração mineral,
transportes, brinquedos, serviços de manutenção, escavação, entre outros.
Os sistemas pneumáticos desempenham papel fundamental na produção, e
quando não se dá atenção a esses detalhes a qualidade do ar torna-se inferior, e
a água presente nas instalações condensa, sendo necessário inserir um
dispositivo para reduzir o líquido condensado do sistema pneumático das
máquinas CNC.
Para que o ar utilizado no SENAI tenha uma melhor qualidade, será
necessário desenvolver um tratamento adequado para o caso ou aplicação.
Durante o desenvolvimento do trabalho serão realizadas observações “in loco”, as
entrevistas com alunos e professores também auxiliarão no processo e os dados
coletados serão analisados, para poder assim ter a certeza de qual será a melhor
solução; implantar no sistema pneumático um dispositivo que separe o ar
comprimido da água em excesso ou instalar um tratamento de secagem para o ar
comprimido.
7

1 APRESENTAÇÃO

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo Geral

Pesquisar o melhor método para eliminar o excesso de água da tubulação,


através do tratamento do ar comprimido ou inserindo dispositivos que amenizem a
quantidade de água. Tanto o tratamento do ar como sua geração são fatores
importantes que influenciam na aplicação, pois se pode comprometer o fornecimento
e a fonte alimentadora de energia bem como os componentes pneumáticos.

1.1.2 Objetivos Específicos

Desenvolver e inserir um dispositivo prático, eficaz, capaz de acumular e


conseqüentemente eliminar o excesso de líquido condensado existente no sistema
pneumático evitando que ela cause estragos nas instalações e seus equipamentos.

1.2 JUSTIFICATIVA

Impurezas e umidade originam falhas e avarias nas instalações e elementos


pneumáticos.
No SENAI GD percebe-se a existência desse excesso de água nas instalações
o que compromete os equipamentos pneumáticos das máquinas CNC.
A água (umidade) já penetra na rede através do ar aspirado pelo compressor.
A separação final é feita no local de consumo sendo necessário o tratamento
secundário para o ar comprimido. Que tipo de processo será mais eficiente para
solucionar o problema?
8

1.3 METODOLOGIA

Realizar uma pesquisa de campo com caráter quantitativo e qualitativo,


onde acontecerá uma verificação da incidência e freqüência do fenômeno
ocorrido e toda a análise estará fundamentada nos dados coletados. O objetivo
principal desta pesquisa será entender como o ar condensado se forma, se ele é
realmente prejudicial e assim encontrar uma forma de controlá-lo. Será feito um
formulário que irá auxiliar nas entrevistas realizadas com professores e alunos,
assim os mesmos poderão responder por escrito ou verbalmente o que sabem
informar sobre o assunto. Fundamentado nos dados coletados durante a pesquisa
de campo será possível chegar à solução.
Levantar dados e pesquisas;
Formular um questionário, com objetivo de utilizá-lo como instrumento para
coleta de dados com questões pré-elaboradas referentes ao tema da pesquisa.
Reunir informações através de pesquisas na web com intuito de analisar com que
freqüência o ar comprimido contamina-se com a água, e qual é a incidência de
ocorrência do problema.
Entrevistar alunos e professores.
Elaborar um questionário com perguntas objetivas, onde os alunos e
professores que trabalham com as máquinas CNC terão oportunidade de explicar
o que acontece no dia-a-dia dentro da oficina em função do ar comprimido, e
quais são os prejuízos causados pelo excesso de água que circula na tubulação.
Observar “in loco”;
Observar funcionamento das máquinas CNC. Ter um controle da freqüência
que as máquinas são utilizadas e se isso pode influenciar na formação do
condensado. Investigar pontos críticos da tubulação e o que pode ser feito para
melhorar. Observar danos causados aos equipamentos em função do
condensado e entender o que já foi feito para controlar o excesso de água, se o
recurso usado funciona, e se não funciona, procurar saber o porquê.
Calcular dados coletados;
Analisar os dados coletados através das pesquisas. Os resultados obtidos
serão estudados com intuito de entender como o condensado surge, e como o
mesmo poderá ser eliminado ou amenizado para assim definir qual será o
procedimento mais prático eficaz e adequado como solução para o caso.
Implantar no sistema pneumático, um dispositivo que separe o ar
comprimido do excesso de água;
Após reunir informações e analisa-lás, definir se o desenvolvimento e
instalação do dispositivo proposto será capaz de separar ou secar o excesso de
água presente nas instalações.
9

2 RELATÓRIO DE PESQUISA

Constatou-se que nenhum sistema de ar comprimido está totalmente isento


do condensado. A água representa uma pequena parte na formação do ar
comprimido e sempre estará presente, mas seu percentual deve ser controlado de
modo que não prejudique o sistema ou seus componentes.
Com base nessas informações, foi desenvolvido um dispositivo capaz de
separar o condensado do ar comprimido antes que este chegue aos pontos de
consumo.

2.1.1 Etapa 1 - O problema

Pesquisas foram feitas para entender como e porque o condensado se


formava. Através das pesquisas realizadas entendeu-se que é comum a presença
de certa quantidade de água nas instalações, e o que causava os danos nos
equipamentos era o excesso dessa água. Após o levantamento dos dados o
problema seria solucionado com o tratamento do ar.
Foi preciso coletar dados no local, observando as máquinas CNC em
funcionamento e o caminho percorrido pela tubulação antes de chegar ao ponto
de consumo para entender como o condensado se formava e assim decidir se a
instalação do dispositivo seria realmente a melhor opção para solução do
problema e qual seria um ponto estratégico para sua instalação.
Foram estudados tratamentos para secagem do ar comprimido já existentes
no mercado, mas nenhum deles seria recomendável como solução para o
problema, pois todos apresentam custos elevados e não seria interessante
implantar um deles para secagem do ar comprimido que supre duas máquinas.
Decidiu-se então que seria mais viável desenvolver o dispositivo, que atendesse
as necessidades de forma simples e eficaz.
10

2.1.2 Etapa 2 – A solução

Percebeu-se que em certos pontos da tubulação a água se acumulava com


maior volume, visto que seu percurso; ora, atingia o solo, seguindo caminho abaixo
deste, e em outras partes, estava junto às paredes e próximo ao teto. Todo esse
trajeto influenciava consideravelmente na formação do condensado, principalmente
na parte em que a tubulação atingia os pontos mais baixos. Foi visto também que
não seria possível alterar o trajeto percorrido pela tubulação, devido às condições da
estrutura.
Com isso, ficou claro que a solução mais apropriada à situação no momento
seria a instalação de um dispositivo e que deveria ser encontrado um ponto
específico para acoplá-lo, além de decidir qual seria seu formato, para que este
atendesse as necessidades.
Foi desenvolvido um projeto de como seria esse componente. (Fig. 3) Decidiu-
se que seria acoplado à tubulação um dispositivo e que seu formato seria cilíndrico,
sendo formado por um conjunto de peças, contendo um copo, uma tampa, um tubo
vazado, um bujão, parafusos, e um adaptador de rosca para encaixar a tubulação à
tampa.
O ar entraria na parte superior do copo (tampa), através da tubulação de forma
tangencial, juntamente com o condensado e passaria por um turbilhamento. Assim,
o condensado, que é mais pesado que o ar ficaria no fundo do copo, enquanto o ar
alcançaria a saída praticamente isento do mesmo.
Conseqüentemente, o ar, que entraria, passaria por um turbilhamento e sairia
na parte superior do dispositivo, praticamente isento do condensado.
11

CONSIDERAÇÕES FINAIS – RELATÓRIO DE PESQUISA

Foi definido que o dispositivo seria formado por um conjunto de peças e que
seu formato seria cilíndrico.
Para que o condensado não chegasse aos pontos de consumo, foi preciso
instalar o dispositivo do lado externo da oficina, ou seja, o ar comprimido passaria
pelo dispositivo e seria separado da água. Dessa forma, poderia seguir seu percurso
praticamente isento do condensado que conseqüentemente não alcançaria os
componentes das máquinas.
A quantidade de água que ainda permanecesse na composição do ar
comprimido após passar pelo dispositivo seria eliminada posteriormente pelos dois
purgadores já instalados no sistema, capazes de eliminar parte do excesso de água.
Durante a fabricação do corpo do dispositivo, percebeu-se que seria mais
seguro, produzi-lo de forma bipartida diminuindo assim as chances da ferramenta
flambar, ou até mesmo quebrar.
O bujão, um dos componentes do conjunto, havia sido projetado para ter uma
rosca BSPT ¾” cônica, seguindo a tabela de padronização de rosca BSPT para tubo
e vedaria na própria rosca. Mas com a finalidade de evitar vazamentos posteriores,
optou-se pela utilização da rosca paralela que é capaz de vedar na face.
Após a fabricação do dispositivo notou-se que a solução foi eficaz e capaz de
solucionar o problema de forma viável. Deve-se então permanecer em constante
observação em relação ao condensado para que esse não mais comprometa a vida
útil dos equipamentos pneumáticos.
12

3 ARGUMENTO 1: FORMAÇÃO DO CONDENSADO

A umidade penetra nas instalações pneumáticas através do ar aspirado pelo


compressor, levando em consideração a umidade relativa do ar, a temperatura e as
condições atmosféricas.
Compressores são equipamentos responsáveis por elevar a pressão do ar
ambiente através de acionamento mecânico, em geral motor elétrico ou de
combustão interna, transformando assim um tipo de energia em energia pneumática.
A fonte alimentadora está sujeita a todas as variações de ordem climática e
atmosférica, dessa forma, o ar poderá ter composição variável. Basicamente a
composição do ar atmosférico é: 78% nitrogênio, 21% oxigênio e 1%de outros gases
e partículas.
A contaminação do ar comprimido é a soma da contaminação do ar ambiente
(poluição) com outras substâncias que são introduzidas durante o processo de
compressão. A poluição do ar ambiente é composta por partículas sólidas (poeira,
microrganismos, etc.), vapor d’água (umidade relativa), vapores de hidrocarbonetos
(fumaça de óleo diesel, etc.), dióxido de carbono, monóxido de carbono, óxido
nitroso, dióxido de enxofre, e tudo o que não compõe a atmosfera originalmente,
tendo como resultado uma emulsão ácida e abrasiva.
Durante o processo de compressão, o ar comprimido também é contaminado
pelo óleo lubrificante do compressor e por partículas sólidas provenientes do
desgaste das peças móveis do mesmo. Já na tubulação de distribuição, o ar
comprimido ainda pode arrastar ferrugem e outras partículas. A presença destes
contaminantes em ar comprimido é sempre indesejável, pois comprometem o
correto funcionamento do sistema, podendo causar danos irreparáveis em circuitos
pneumáticos.
Entre esses contaminantes, um dos mais insidiosos em ar comprimido é a
água, isto porque, além de ser um corpo estranho em pneumática, ele está sujeita à
alteração de suas características por influência do fator temperatura, inevitável nos
processos de compressão. Desta maneira ela irá variar seu estado de gasoso para
sólido ou vice-versa, em diferentes pontos da geração até a distribuição do ar
comprimido, podendo surgir nos locais mais imprevisíveis. Onde quer que seja que
se encontre, sempre trará transtorno aos processos. Enquanto vapor, a água é um
gás e não é considerado um contaminante, porém sua vulnerabilidade à temperatura
e efeitos mecânicos poderá se tornar um inconveniente em muitos processos, pois a
qualquer momento, uma reação física poderá fazê-la retornar ao estado líquido e é
aí que ela se chamará condensado e se transformará em problema.
As condições atmosféricas favorecem consideravelmente na formação do
condensado. Essas condições podem assumir maiores proporções quando a
tubulação do circuito se expande por pontos onde houver maior incidência de
variação climática.
13

Ao atingirem a fase líqüida (condensado), esses contaminantes estarão


presentes no fluxo de ar comprimido sob diferentes aspectos, desde um conjunto
amorfo (filete de condensado) depositado nas partes inferiores da tubulação e dos
equipamentos, passando por pequenas gotas e chegando até os aerossóis
microscópicos dispersos entre as moléculas do ar comprimido.
A presença de água nas instalações pneumáticas prejudica o acabamento em
pinturas, provoca falhas nos equipamentos pneumáticos, oxida tubulações e destrói
a película de lubrificação das ferramentas e demais mecanismos em contato com a
mesma.(Fig. 1 e 2)
Um compressor que desloque um volume de ar de 40 pcm, a uma temperatura
ambiente de 30 C e umidade relativa do ar de 75%, arrastará inevitavelmente cerca
de 1,5 litro de água por hora, sendo que em 10 horas serão 15 litros, e um dia após
o outro será uma quantidade considerável de contaminante que porá em risco a
durabilidade dos equipamentos e a qualidade dos processos.
Se não for devidamente tratado o ar comprimido, poderá causar transtornos
diversos nos equipamentos pneumáticos. É por isso que em muitos casos, o ar
comprimido precisará de tratamento adequado capaz de minimizar o condensado,
fazendo com que o elemento contaminante não interfira nos processos.
14

4 ARGUMENTO 2: INTERFERÊNCIA DOS MECÂNICANISMOS NO AR


COMPRIMIDO

Outros fatores como o lugar onde a tubulação responsável pela circulação do


ar comprimido se encontra ou a freqüência com que a máquina é utilizada
influenciam na formação do condensado e comprometem os equipamentos.
Fatores mecânicos de interferência, o local, o método utilizado para o
aproveitamento do ar comprimido e a redução gradual da temperatura que ocorre
em função do caminho percorrido pela tubulação de ar comprimido ao longo das
instalações podem alterar a composição do ar, influenciando consideravelmente na
formação do condensado e do fluxo de ar contaminado que irá para o interior dos
mecanismos.
Um sistema compreende três componentes principais: o compressor, a rede de
distribuição e os pontos de consumo.
Para assegurar a operação confiável do compressor, o ar aspirado precisa ser
o mais limpo possível. Além disso, é importante que o compressor esteja próximo
dos principais pontos de consumo do ar, e longe de chaminés, caldeiras, fornos ou
equipamentos de jatos de areia. Isso irá contribuir na redução do custo da tubulação
evitar perda de pressão, e conseqüentemente contaminação do ar e formação do
condensado.
Uma solução para assegurar a aspiração de um ar limpo seria a instalação de
um filtro de admissão de ar (no mínimo a 2 metros acima do solo e 2,5 metros de
distância de qualquer parede), instalado diretamente na entrada do compressor.
Em relação à tubulação de descarga do ar, esta deve ser de diâmetro igual ou
superior ao da saída do compressor e percorrer o caminho mais curto possível até o
ponto de consumo.
Para determinar-se o melhor traçado da tubulação é necessário conhecer a
localização dos principais pontos de consumo, assim como os pontos isolados. O
mau planejamento resultará em prejuízos decorrentes de uma baixa pressão de
trabalho, aumento do ciclo de operação dos equipamentos, baixa qualidade do ar e
vazamentos.
O tipo de rede a ser empregada (aberta ou fechada) deve ser analisado, e em
alguns casos pode ser adequado um circuito fechado em anel. A grande vantagem
do circuito fechado é que se ocorrer um grande consumo inesperado de ar em
qualquer linha, o ar pode ser fornecido de duas direções, diminuindo a queda de
pressão. Algumas situações podem exigir uma combinação de anéis e linhas diretas
ou ainda somente uma linha direta pode ser suficiente.
Mesmo utilizando dispositivos de eliminação da umidade, a tubulação nunca
estará isenta do mesmo. Poços de drenagem (com purgadores) devem ser
instalados ao longo da linha a fim de recolher o condensado formado.
15

Recomenda-se que estes poços tenham diâmetro igual ao da linha e fiquem no


máximo a 40 metros de distância entre si. Sempre que possível, as tubulações
devem ser inclinadas no sentido do fluxo, em pelo menos 5% para facilitar a
drenagem e diminuir a perda de carga.
As tomadas de ar devem ser feitas sempre pela parte superior da tubulação,
assegurando assim fornecimento de ar de melhor qualidade ao equipamento.
Um sistema de ar comprimido corretamente projetado irá proporcionar maior
confiabilidade e eficiência nas ferramentas pneumáticas, bem como diminuirá os
custos com energia e de operação.
16

5 ARGUMENTO 3: QUALIDADE DO AR COMPRIMIDO

Quando a umidade excede o seu limite chegando ao ponto de orvalho, torna-se


prejudicial provocando falhas e avarias nas instalações e equipamentos
pneumáticos.
Em climatologia e meteorologia, o termo ponto de orvalho se refere à
temperatura a partir da qual o vapor d'água presente no ar ambiente sofra
condensação, passando ao estado líquido na forma de pequenas gotas.
Com essa mudança de estado a água passa a comprometer todo
funcionamento do sistema pneumático.
Uma instalação de ar comprimido não precisa apenas fornecer ar na pressão e
vazão necessárias aos equipamentos consumidores. É preciso também assegurar a
qualidade.
É muito importante a existência de dispositivos instalados na parte baixa da
tubulação a fim de permitir a retirada dessa água.
Portanto, pode-se dizer que a qualidade do ar depende do tipo de compressor
e da existência de outros equipamentos para filtrar e/ou remover essas substâncias
indesejáveis.
17

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como vimos a qualidade do ar comprimido garante uma longa vida útil aos
equipamentos pneumáticos das máquinas CNC e é essencial para o bom
funcionamento dos mesmos. A pureza do ar está relacionada à forma como o ar
comprimido é tratado e armazenado antes de chegar aos pontos de consumo.
Muitos fatores contribuem para a formação do condensado, por isso é
importante projetar, dimensionar e montar a tubulação do ar comprimido de forma
correta. Deve-se também manter uma manutenção regular e acoplar
equipamentos que ajudem a minimizar o excesso de água.
Em casos de ocorrência de umidade, o ar comprimido deve passar por uma
secagem posterior. Existem vários processos eficientes de tratamento do ar
comprimido, como secagem por absorção (o líquido é retido e misturado ao
elemento secante), secagem por adsorção (admitir uma substância à superfície
de outra), secagem por resfriamento (funciona pelo princípio da diminuição de
temperatura) entre outros.
No SENAI a instalação de um desses processos seria inviável, pois o
consumo do ar comprimido não é muito grande, visto que são duas máquinas
CNC, que são usadas em função da necessidade da grade curricular dos alunos.
Outra solução seria instalar drenos na parte inferior da tubulação com intuito
de interceptar e drenar a água condensada. Mas esse recurso não seria
suficiente, pois ele iria eliminar apenas uma parte da água acumulada, sendo
necessário instalar outro dispositivo auxiliar.
Purgadores instalados nas máquinas CNC ajudam a recolher o condensado
formado, mas não são capazes de eliminar sozinhos todo excesso de água,
sendo necessário desenvolver um dispositivo que separe esse líquido e o elimine
posteriormente.
O dispositivo não irá deixar a tubulação totalmente isenta da umidade,
mesmo por que a água está presente na composição do ar comprimido, mas irá
controlá-la de forma que ela não será mais prejudicial.
18

7 REFERÊNCIAS

AR COMPRIMIDO. Artigos técnicos. Disponível


em: <http://www.fiepr.org.br/fiepr/energia/artigostecnicos/arComprimido.pdf>.
Acesso em 27 de nov. 2009

GERAÇÃO DE AR COMPRIMIDO. Ar comprimido. Disponível em:


<http://www.dewalt.com.br/comp/Gera/Gera.asp>. Acesso em 27 de nov. 2009

AR COMPRIMIDO. MSPC Informações técnicas. Disponível em:


<http://www.mspc.eng.br/fldetc/arcompr_110.shtml>. Acesso em 27 de nov. 2009

AR COMPRIMIDO – Dados técnicos PARR3D. Disponível em:


<http://www.parr3d.com.br/41/16801.html?*session*id*key*=*session*id*val*>.
Acesso em 27 de nov. 2009

SISTEMA DE GERAÇÃO DE AR COMPRIMIDO. Patentes online. Disponível em:


<http://www.patentesonline.com.br/sistema-de-geracao-de-ar-comprimido-
172616.html>. Acesso em 27 de nov. 2009

AR COMPRIMIDO IMPORTANCIA E APLICAÇÃO. ACR Solução em Ar comprimido


Disponível em: <http://www.arcomprimido.com.br/fundamentos.asp>. Acesso em 03
de dez. 2009

AR COMPRIMIDO. Luftec air Power. Disponível em:


<http://www.luftec.com.br/ar_comprimido.html> Acesso em 03 de dez. 2009

O AR COMPRIMIDO. Manual de treinamento. Disponível em:


<http://instemaq.com/manualtreinamento.pdf>. Acesso em 20 de nov. 2009

SECADOR DE AR COMPRIMIDO POR REFRIGERAÇÃO. Catálogo. Disponível em:


<http://www.hbdh.com.br/catalogo/Manual%20secador%202009%20-%20dpr
%20port-%2006-0050.pdf>. Acesso em 20 de nov. 2009

PURGADORES. Tratamento de ar comprimido. Disponível em:


<http://www.arcomprimidobrasil.com/purgador.htm>. Acesso em 03 de dez. 2009
19

ANEXO A – ELEMENTOS DANIFICADOS PELO CONDENSADO

Figura 1
20

ANEXO B – PLACA DO TORNO CNC COM DANOS GERADOS PELOS


CONDENSADO

Figura 2
21

ANEXO C – VISTA EXPLODIDA DO DISPOSITIVO

Figura 3
22

Questionário

Fernando de Carvalho Glória - Pâmela Katley Fernandes da Silva

1 O ar comprimido utilizado no SENAI GD, passa por algum processo de


secagem antes de chegar aos pontos de distribuição?
Não existe um processo de tratamento para o ar comprimido. Para controlar um
pouco do fluxo do condensado e evitar que os elementos pneumáticos
continuassem sendo danificados, foram instalados purgadores.

2 O caminho percorrido pela tubulação de ar comprimido contribui para a


formação do condensado. Seria possível então mudar seu trajeto?
Não, essa não seria a melhor opção, pois seria inviável.

3 Quais são os prejuízos causados à máquina em função do condensado?


Oxidação das partes internas dos elementos pneumáticos, em especial, o
interno da placa do torno.

4 Por que o ar comprimido precisa passar por um tratamento? E quais serão os


benefícios alcançados através deste tratamento?
O excesso de água precisa ser secado ou eliminado para que não haja
oxidação das partes internas dos componentes, evitando assim, manutenções
imprevistas e aumento do custo de produção.

5 Foram implantados purgadores no sistema pneumático com o intuito de tratar


o ar comprimido antes que este chegasse ao seu destino. Essa solução
funcionou?
Não. Eles eliminam uma pequena parte do condensado. E mesmo com eles a
água ainda compromete os equipamentos pneumáticos.

6 Por que os dois purgadores não são suficientes?


Os purgadores não conseguem secar todo o excesso de água presente na
tubulação do ar comprimido, não solucionando o problema.

7 Existem vários processos de tratamento do ar comprimido disponíveis no


mercado. Não seria interessante implantar um desses processos?
Os processos de secagem disponíveis no mercado apresentam custo elevado
e são desenvolvidos para atender a necessidade de empresas com muitas
máquinas dependentes do ar comprimido. Além disso, em alguns casos seria
necessário mudar o trajeto da tubulação. Sendo assim, não seria inviável
instalar um desses processos no SENAI GD que possui duas máquinas que
não são usadas com tanta freqüência como nas empresas.
23

8 O condensado se forma em maior quantidade em certos pontos do sistema


pneumático. Em função disso, qual seria o melhor lugar para se instalar o novo
dispositivo?
Próximo a parede no ponto mais baixo, no lado externo da oficina.

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