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Teatros do Rio
do século XVIII ao século XX
Presidente da República
Dilma Rousseff
Ministra da Cultura
Marta Suplicy
T eatros do R io
do século xviii ao século xx
©2012 AUTOR
Fundação Nacional de Artes – Funarte
Rua da Imprensa, 16 – Centro – Cep: 20030-120
Rio de Janeiro – RJ
Tel.: (21) 2279-8071
livraria@funarte.gov.br – funarte.gov.br
Edição
Oswaldo Carvalho
Produção Editorial
Jaqueline Lavor Ronca
Produção Gráfica
João Carlos Guimarães
Produção Executiva
Suelen Teixeira
Capa e Projeto Gráfico
Julio Moreira
Revisão
Obra Completa Comunicação
Assessoria de Projeto e Organização de Originais
Isabel Miranda
CDD 725.8098153
Dedico este trabalho a todos os técnicos e artistas que
passaram pelos teatros, desaparecidos e existentes,
contribuindo para a memória do teatro do Rio de
Janeiro, e também àqueles com quem aprendi e
continuo aprendendo a complexa arte do fazer teatral.
Meus agradecimentos vão para artistas e técnicos que, ao longo des-
trabalho, muitas vezes reencontrei já fora de suas atividades profissionais e pelo reencon-
te
tro de companheiros queridos da classe teatral.
Muitas outras pessoas contribuíram direta e indiretamente para a realização desta obra,
ora gentilmente cedendo documentos, ora acrescentando informações, ou apenas supor-
tando alguns momentos de desânimo, com palavras animadoras. A todas registro aqui meu
agradecimento discreto e silencioso.
Agradeço especialmente à Funarte, a Antonio Grassi, a Myriam Lewin e a toda a equipe
de edições: Ana Claudia Souza, Oswaldo Carvalho, Jaqueline Lavor Ronca, João Carlos Gui-
marães e Suelen Teixeira.
Agradeço a Orlando Miranda por acreditar na importância deste trabalho, a Isabel Mi-
randa e a Verônica Machado que trabalharam na pré-produção do livro e a Maria José de
Sant’Anna que fez a revisão dos textos.
Agradeço às instituições que facilitaram o acesso a documentos, inclusive a obras raras:
Biblioteca Nacional, Museu dos Teatros, Museu Histórico Nacional, Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro, Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, Arquivo Nacional, Com-
panhia Estadual de Água e Esgoto e Museu da Imagem e do Som. Agradeço também ao
Departamento de Documentação dos jornais O Globo, Jornal do Brasil, Jornal do Commercio,
O Fluminense e O Dia.
Por fim, quero render um tributo de gratidão a meus queridos filhos Philipe Deschamps
Gonçalves Dias e Bianca Deschamps Gonçalves Dias, pela grande motivação, compreensão e
solidariedade com que compartilharam de todos os momentos de dificuldade.
Capítulo 1
Sumário O teatro do
R io de J aneiro no
Prefácio .17
contexto colonial
Introdução .19
Capítulo 1
O teatro do Rio de Janeiro no contexto colonial .39
Capítulo 2
O teatro de uma capital ainda provinciana .59
Capítulo 3
Teatros do interior da província e dos municípios
do Rio de Janeiro .193
Capítulo 4
Os teatros do Rio de Janeiro no século XX .243
Não há prazer (ou até honra) maior para dições que passam a oferecer maior qualida-
um professor do que ver um aluno se reali- de às excursões de bons espetáculos.
zar plenamente na área que elegeu para sua Agora, com Teatros do Rio, em boa hora
atividade; e isso sem dúvida se dá comigo em editado pela Funarte, José Dias traz a pú-
relação à carreira de José Dias. Acompanhei blico mais uma faceta de seu total compro-
sua formação, da graduação ao doutoramen- metimento com o teatro, aquela que lhe
to, e me lembro dele como daqueles poucos ofereceu, até mesmo em sua atividade de
alunos em quem a fome do conhecimento se consultor, condições para conhecer os tea-
mostra desde os primeiros dias de estudante. tros e as salas adaptadas em que o teatro foi
José Dias se tornou aluno dileto de Pernam- e é apresentado no estado do Rio de Janeiro.
buco de Oliveira, e com ele aprendeu a co- A essas oportunidades, é claro, teve de se jun-
nhecer não só a cenografia como também to- tar a curiosidade, o interesse por encontrar
dos os problemas e mistérios das instalações tempo, em uma vida já muito ocupada pela
técnicas de que ela depende, nos bastidores cenografia e a consultoria, e Dias confirmou
como também as exigências arquitetônicas, a convicção popular que só se deve pedir que
para que a visão e o som possam ser adequa- faça alguma coisa a alguém já muito ocupa-
damente recebidos e percebidos pela plateia. do. Em um país de pouca memória, e de me-
Com o diretor como com o iluminador, Dias nos memória ainda a respeito das artes, esse
sabe dialogar, tendo noção clara da dimen- levantamento e comentário a respeito dos
são da contribuição do cenógrafo para o total teatros do Rio é uma contribuição preciosa
do espetáculo. não só para o teatro como também para to-
Em função da amplitude de seu conheci- dos os interessados em nossa vida cultural.
mento que faz dele brilhante professor, há A história de nosso teatro poderia ter sido
muitos anos já que José Dias vem sendo con- bem diversa se os responsáveis pela educação
sultor de reformas e consertos, assim como e a cultura tivessem levado avante o traba-
de construção de teatros e salas de espetá- lho do Padre Anchieta, que na nova colônia
culo, prestando preciosos serviços ao teatro portuguesa, e já no século XVI honrou a
nacional em vários pontos do país, permitin- tradição jesuíta de usar o teatro no ensino.
do assim que neles fiquem instaladas as con- A coroa, no entanto, pouco se importava
Prefácio 17
com as longínquas terras brasileiras, e foi so- Com poucas exceções, o desinteresse es-
mente no século XVIII, quando o Padre Ven- sencial pelo teatro tem condenado as artes
tura já criara, em 1767, sua Casa da Ópera, cênicas a ambientes limitados, dentro de
que o vice-rei Marquês de Lavradio recebeu shoppings ou como adaptações (mesmo que
do então Primeiro Ministro Marquês de muito bem-feitas) em antigos prédios resi-
Pombal uma carta na qual sugeria que aqui denciais, e o cuidado que Dias mostra no
deveria ser criado um teatro, grande veículo levantamento de todos esses espaços presta
da educação, muito embora a mesma carta um excepcional serviço, pois deixa clara a
inclua toda uma série de advertências a res- insuficiência de casas aptas a apresentar es-
peito do controle que deveria ser exercido petáculos de maior monta ou simplesmente
pelo governo, ou seja, desde logo criando que necessitem troca de cenários. Este tra-
também uma censura. balho pode ser tido, na verdade, como pre-
A brevidade da vida desses teatros do cioso lembrete a autoridade ou particulares
Rio no século XVIII, e até mesmo os apa- sobre a urgente necessidade de serem cons-
recidos no século XIX em Campos e Itabo- truídos no Rio mais teatros na plena ampli-
raí, por exemplo, bem ilustra a precarie- tude da palavra.
dade da vida cultural do período colonial São poucos os que se dedicam tão apaixo-
e até mesmo do início do Império. A po- nadamente, a par do ensino – pois José Dias
breza desse panorama é sem dúvida reflexo é Professor Titular de Cenografia na Unirio
da ausência de uma atividade teatral maior e professor Associado na UFRJ – pelo es-
em Portugal, ao contrário dos Estados paço no qual possam plenamente ter lugar
Unidos da América, também colonizados, as artes cênicas em sua primeira e essencial
que herdaram uma forte tradição teatral da versão, o teatro.
Inglaterra. Nem mesmo no século XX é pos- A José Dias e seu Teatros do Rio, ficamos
sível deixar de notar a frequência com que todos, por isso mesmo, agradecidos e deve-
teatros desaparecem, infelizmente, como dores.
constata José Dias em sua pesquisa, com
o aparecimento de novos edifícios teatrais
que compensem as perdas. Barbara Heliodora
18 Teatros do Rio
Introdução
...De pé, à entrada da porta, acolho, tam- Ouro Preto e Sabará, em Minas Gerais; o
bém eu, os meus hóspedes e desejo-lhes Teatro de Santa Isabel, em Recife; o Teatro
que se divirtam na minha festa: os hós- da Paz, em Belém; o Teatro Amazonas, em
pedes são constituídos por um milhão Manaus; o José de Alencar, em Fortaleza; o
de convidados... Abro as portas desse São Pedro, em Porto Alegre; o Santa Rosa,
livro aos meus caros amigos, artistas, em João Pessoa; o Álvaro de Carvalho, em
sejam eles pintores, escultores, músi- Florianópolis; o 4 de Setembro, em Teresi-
cos, poetas ou arquitetos. Abriram alas, na; o Deodoro, em Maceió; o Alberto Ma-
como é de praxe, para deixar as belas ranhão, em Natal; ou o Municipal e o João
damas, em primeiro lugar. Virão sábios Caetano, no Rio de Janeiro. A maioria deles
também. Mas, como tenho de tratar constitui obra de grande interesse histórico
de uma matéria especial, são hóspedes e artístico.
que me intimidam um pouco. Quando se pensa em arquitetura cênica
Gordon Craig, do Brasil percebe-se que há um manancial
A arte do teatro imenso de estudos, ainda bastante inexplora-
do, mas o campo é vasto demais, impossível
de ser abarcado no âmbito de uma só obra.
Embora o teatro no Brasil tenha existido Sobretudo quando se pretende ver a questão
desde o primeiro período de sua coloniza- sob os mais diversos ângulos. Grande ilusão
ção, só começou a apresentar um nível artís- foi pensar, a princípio, que seria exequível a
tico e cultural apreciável a partir do século proposta de apresentar todos os teatros do
XIX, após se ter instalado no Rio de Janeiro território nacional. Interessava-me compa-
a Família Real Portuguesa, durante as guer- rar as soluções encontradas nos mais impor-
ras napoleônicas. Muitas centenas de teatros tantes teatros do Brasil e iniciei uma com-
foram construídos pelo território brasilei- paração entre as regiões, seus quilômetros
ro afora, desde a inauguração, em 1746, da quadrados de ocupação, população e número
Casa da Ópera de Vila Rica (Teatro Ouro de casas e sua distribuição pelos espaços. Mas
Preto) em Minas Gerais. Pode-se pensar nos fui constatando, desde a primeira etapa do
teatros que ainda permanecem, como os de levantamento de dados, que o total de 1.167
Introdução 19
Teatro Ouro Preto, Ouro Preto, MG
Teatro Ouro Preto, 1969, sem escala (S.E.)
Teatro Ouro Preto, Ouro Preto, MG. Planta baixa
Teatro Ouro Preto, Ouro Preto, MG. Corte longitudinal
teatros, cineteatros, auditórios, centros cul- uma história da própria trajetória das casas
turais, casas de cultura, espaços alternativos, de espetáculos no estado a ser pesquisada,
conchas acústicas, circos, pavilhões etc., descrita e analisada criticamente, tanto no
programados para atingir uma população de tocante aos projetos dos teatros e das caixas
aproximadamente cento e cinquenta milhões cênicas propriamente ditas, quanto às dife-
de habitantes, constituiria uma aberração em renças específicas entre os projetos, sua evo-
termos de pesquisa. lução técnica, adaptações e reformas duran-
Estabeleci, então, um recorte espacial no te o longo período de tempo que nos separa
estado do Rio de Janeiro, onde poderia não do início do século XIX.
só estudar os grandes teatros, mas também Nem sempre esses dados são fáceis de se
outros espaços cênicos. Deste modo, pode- recuperar, considerando a forma com que as
ria chegar ao perfil de uma política cultural documentações são tratadas em certas insti-
desenvolvida pelo estado, por meio do exa- tuições públicas, assim como o fato de que
me da proporção entre o público estimado muitos teatros foram totalmente destruídos.
e a população do estado naquele momento. O passo incial foi a elaboração de um ma-
Ou suscitar reflexões sobre a concepção de peamento regional dos teatros no estado do
teatro dominante, num determinado perío- Rio de Janeiro, seguido do levantamento
do. A título de exemplo, posso mencionar a histórico dos principais teatros, para dis-
constatação de que data de mais de quarenta cutir as várias transformações e tendências
anos o contato do público com espaços cê- constatadas ao longo dos anos. Este levanta-
nicos alternativos, como também coincide mento pode ser considerado um verdadei-
este fato com a atitude dos próprios artistas ro trabalho arqueológico, tal a dificuldade
de se tornarem menos exigentes em relação apresentada. Aos poucos foram-se revelando
às condições técnicas de seu local de trabalho. os aspectos históricos dos vários teatros do
Ainda assim é vasto o campo de análise, estado do Rio de Janeiro e foi-se configuran-
mesmo que se reduza e se delimite ao terri- do a principal proposta desta obra: analisar
tório do estado do Rio de Janeiro. Há toda as casas de espetáculo localizadas na cidade
Introdução 23
Teatro Municipal de Sabará, Sabará, MG. Planta baixa
do Rio de Janeiro e os principais teatros do essas últimas oferecendo material para co-
estado, avaliando, sempre que possível, as nhecimento do processo de transformação
condições técnicas em que foram projetados por que passaram, absorvendo técnicas
e construídos, de modo a permitir um pa- apropriadas ao fazer teatral. Pelas plantas
norama histórico específico da arquitetura (material escasso em função do pouco cui-
cênica em nosso estado. dado com a memória das casas de espetá-
Além do interesse que o tema por si só culos, o que, diga-se de passagem, descobri
desperta, minha escolha deveu-se à própria ser a característica mais lamentável do estu-
atividade profissional que exerço, não ape- do das artes cênicas no Brasil), pelo material
nas por trabalhar como cenógrafo em vá- iconográfico e por todo um levantamento
rios estados do país, como também por ter histórico, busco analisar as soluções e limi-
sido responsável por inúmeros projetos, tações dos espaços teatrais.
reformas e adaptações de teatros, tanto Este material foi coletado em arquivos pú-
no Rio de Janeiro, como fora dele – mais blicos, bibliotecas, fundos de quintal, porões,
especificamente de caixas cênicas –, traba- em lugares mais inusitados. Foi enriquecido
lho que venho desenvolvendo ininterrup- por depoimentos coletados pessoalmente
tamente há muitos anos. Com isso, tive a por meio de questionário e entrevistas com
oportunidade de me defrontar com proje- arquitetos, cenógrafos, cenotécnicos, ilumi-
tos e propostas dos mais variados portes e nadores, administradores, diretores e artistas
estilos, tanto para teatros como para cen- que trabalharam nos teatros em questão, bus-
tros culturais e parece-me que agora toda cando esclarecer as características principais
essa experiência poderá se constituir em e os detalhes das diferentes soluções, limita-
material farto e útil para minha pesquisa e ções, possibilidades e problemas encontra-
para a subsequente análise crítica. dos, tanto nos projetos como nas implanta-
Esta obra também permite a abordagem ções de cenografias nesses espaços.
de uma série de diferenças específicas entre O recorte geográfico ainda levou a outra
teatros e espaços para atividades culturais, frustração: tive que reduzir o escopo da aná-
24 Teatros do Rio
Teatro Princesa Isabel, Recife, PE / Pavimento térreo
lise crítica com que pretendia, nos teatros formas, transformações e modificações por
levantados, tratar o estudo das caixas cêni- que passaram ao longo dos anos. O máximo
cas dos teatros no Rio de Janeiro, objetivan- que consegui foi não reduzir a abrangência
do possibilitar a avaliação de suas condições territorial: a cidade do Rio de Janeiro e as
técnicas, no panorama geral da história da principais áreas do estado. Também não abri
arquitetura cênica, bem como as circunstân- mão de explorar, no século XX, a diversi-
cias e os resultados obtidos através das re- dade de apresentação e a utilização dos es-
Apresentação 25
paços cênicos, dedicando especial atenção encontrar alguns estudos já realizados, apesar
às transformações pelas quais esses espaços de poucos, e observar as diferentes trajetó-
foram passando, às influências a que foram rias dessas casas de espetáculos.
sendo submetidos os teatros ao longo das Para o estudo crítico, histórico e técni-
diversas situações históricas por que passa- co desses espaços, muitas vezes procurei
ram e às adaptações que sofreram na busca transportar-me para essas casas e suas áreas
de reutilização de antigos teatros como casas de representação, como se também estives-
de espetáculos mais modernas. se participando efetivamente do elenco de
Esta apresentação histórica e análise das diversos grupos ou, em alguns momentos,
possibilidades e limitações dos teatros, trans- fosse o próprio encenador. Esse exercício
portou-me para a realidade cultural e políti- de sensibilidade colaborou bastante para o
ca do Brasil, vista por um ângulo crítico do encontro das soluções e me permitiu re-
universo dos grupos e companhias em nosso ver as encenações que por esses espaços já
panorama teatral. Para investigar cada casa passaram como quadros vivos, me sentindo
de espetáculo, a criatividade foi duplamen- parte desses quadros, tentando compreen-
te posta à prova: se de um lado, impunha-se der criativamente os espaços propícios aos
encontrar a melhor forma de abordagem dos encenadores, as imagens vistas pelo público,
teatros, de outro, estava limitado, na maioria os ares respirados nos bastidores.
das vezes, pela escassez e dispersão dos ma- Questões me deixavam inquieto e me de-
teriais disponíveis. Todavia, foi gratificante safiavam diante de cada estudo. Pretendia
26 Teatros do Rio
Teatro Amazonas, Manaus, AM / Planta baixa
27
Teatro José de Alencar, Fortaleza, CE / Pavimento térreo (plateia)
Introdução 31
Teatro Álvaro de Carvalho, Florianópolis, SC / Planta baixa
Introdução 33
Teatro 4 de Setembro, Teresina, PI / Planta baixa
los que brilharam nos palcos, ou as visitas possuíssem uma estrutura sólida e recursos
de companhias estrangeiras e seus elencos, técnicos necessários e suficientes ao fazer
que todos os anos vinham ao Rio de Janeiro, artístico, quando, na verdade, eram caixas
procedentes da Europa, procurei indicar a sem a menor condição técnica, precários lo-
existência do maior número de teatros, mes- cais de trabalho de artistas, que a cenografia,
mo os de pequeno porte, ou de vida curta. através da ilusão que permite criar, tentava,
Tentei, o mais possível, traçar um panorama da melhor maneira, esconder.
geral dessas biografias, algumas tão efêmeras, No entanto, muito pouco da precariedade
interrompidas por incêndios, que levaram a das condições dos teatros estava visível nas
reconstruções, reformas, restaurações. informações coletadas, sobretudo em perío
A história dos teatros é uma história de dos de inauguração, porque os administra-
permanentes mudanças, não só decorrentes dores estavam em geral mais preocupados
das tragédias que sofreram, como por con- com as festividades, que davam manchete e
sequência das más administrações responsá- permitiam melhor divulgação por jornais,
veis pelo péssimo estado de conservação, hi- periódicos e revistas. Contudo, as informa-
giene e segurança que a maioria dos teatros ções que se obtêm são pouco confiáveis: de
apresentou. As soluções para os problemas centenas de casas de espetáculos, contam-
foram as mais improvisadas, algumas total- -se numa mão de cinco dedos os teatros que
mente cenográficas, apenas com intuito de possuem hoje um material iconográfico con-
maquiar fachadas e plateias. Apenas as caixas fiável. Foi uma luta árdua, sofrida e solitária
cênicas permaneciam intocáveis, como se para chegar ao que está exposto nesta obra.
Introdução 35
Teatro Deodoro, Maceió, AL
Introdução 37
Surgiram em Copacabana, Urca e Ni- embora as instalações de plateia estejam, de
terói os cassinos, que levavam uma gran- modo geral, relativamente bem conserva-
de parte do público atraído pelos shows e das. Diante dessas, as companhias paulistas
pelo jogo. Este público de classe média e e cariocas que queiram montar espetáculos
alta passou então a frequentar assiduamen- em teatros de outras cidades do país, com
te essas casas de espetáculos, enquanto os raríssimas exceções, não podem ser fiéis às
teatros tentavam sobreviver com as revistas versões originais das produções em excur-
e suas coristas seminuas. Depois da proi- são. Isso impede o atendimento à necessi-
bição do jogo, pela Constituição de 1946, dade básica de comunicar ao espectador a
o público não voltou ao teatro, foi para os beleza formal concebida para a encenação,
night-clubs, que ficavam espalhados pelos prejudicando a imagem de cada espetáculo
bairros da zona sul do Rio. oferecido. Sabe-se que só desenvolvendo o
Com o golpe de 1964, os teatros perde- teatro como veículo de diversão e cultura
ram sua frequência, muitos ficaram fechados das populações das duas cidades mais im-
por longo tempo, sendo os artistas e os in- portantes do país, embora ainda com defi
telectuais ameaçados pela censura. Políticos ciências, pode-se então estender os trabalhos
e mulheres elegantes já não circulavam nos apresentados nos grandes centros às princi-
bares e restaurantes. O momento criou um pais cidades do país.
hiato na nossa história cultural. O comportamento social das últimas dé-
As últimas décadas já conheceram a pos- cadas vem se revelando também na mudança
sibilidade de representações de todos os que acomete o público de teatro, exigindo
gêneros dramáticos, mostrando que a qua- novas soluções espaciais, de conforto e se-
lidade do teatro nacional não fica nada a gurança. Para acompanhar esta mudança, o
dever à de outros países. Mas a concentra- teatro também mudou, não mais sublinhan-
ção da produção teatral está identificada e do, na distribuição física do público a divisão
amparada pela acumulação de riquezas nas de classe social, mas tentando oferecer solu-
grandes cidades, de modo que a atividade ção adequada a uma perfeita comunhão com
teatral de maior expressão localiza-se nas seu público.
metrópoles: São Paulo e Rio de Janeiro, às Na organização dos temas e datas pelos
quais se seguem outras cidades onde há um capítulos, busquei acompanhar cada teatro
universo artístico fervilhante, porém com- de seu material iconográfico pertinente,
parativamente de menor destaque, como evitando criar um corpo de anexos descon-
Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre e textualizados. Para indicações bibliográficas
algumas capitais do Nordeste. Para que este usei três expedientes: as notas, as referên-
quadro seja revertido, é necessário ainda cias bibliográficas específicas em final de ca-
um grande investimento por parte dos ou- pítulo/parte e a relação de obras gerais re-
tros estados brasileiros. feridas ou consultadas no final do trabalho.
Continua existir a grave barreira da de- Com esta obra, penso ter realizado um le-
satualização técnica dos teatros, em sua vantamento de grande interesse geral para a
maioria construídos no século XIX ou no história dos teatros do Rio de Janeiro, apre-
início do século XX, usando ainda maqui- sentando estudo inédito em nossa literatura
naria cênica superada, muitos mesmo sem o e trazendo contribuição original para biblio-
mais rudimentar apetrecho para apresenta- grafia sobre os edifícios teatrais e suas condi-
ção até de uma mise-en-scène do século XX, ções técnicas.
38 Teatros do Rio
Capítulo 1
O teatro do
R io de J aneiro no
contexto colonial
O Rio de Janeiro colonial era um vilarejo. Topografia de característica ainda agressi-
va. Os caminhos inóspitos, de difíceis acessos, cortados de charcos, pois o braço do
mar deixava extensos alagadiços. Muitos morros com estradas circundantes, flora
e fauna exuberantes e vielas fechadas por matas virgens. Depois da fortificação do
Castelo, vieram descendo mosteiros e conventos, igrejas, arcos e lapas. Aos poucos
apareceram chácaras e quintais, largos e praças, mercados, chafarizes e palácios.
No cenário quase indígena o progresso custava a chegar, levando meses os bri-
gues na travessia atlântica. No burgo triste, as festas religiosas, cultos e procissões
dominavam reinóis e nativos. Os jesuítas, tanto nas capitais como nas províncias,
nos pátios dos colégios, nos palanques improvisados, nos adros das igrejas, sempre
tentavam divertir o povo. Junto aos festejos, quase religiosos, lançavam mão para
distrair, de representações, canto e dança.
Sebastião Fernandes
Os primeiros séculos cenário a própria natureza: a selva. Às ve-
zes eram realizadas em igrejas. Quando se
Com a vinda dos jesuítas para o Brasil, no realizavam à noite, tudo era iluminado por
início da colonização, na segunda metade do tochas. Em praça pública, ou as representa-
século XVI, o teatro foi o meio de comuni- ções localizavam-se num só ponto, ou alguns
cação escolhido como mais adequado para personagens distribuíam-se em pontos fixos
o trabalho missionário, com o propósito de ao longo do trajeto de um cortejo formado
catequizar os índios das regiões litorâneas. pelo público, ao qual os atores se dirigiam
Através dele, criava-se a ilusão, estimulan- de suas janelas.
do a fantasia e permitindo uma aproximação Títeres de porta. Washt Rodrigues
entre a cultura local e as doutrinas religiosas
e sociais que os jesuítas desejavam ministrar.
O teatro catequético, portanto, não buscava
realizar objetivo artístico, mas propiciar o
convencimento daqueles espectadores, para
facilitar o processo da catequese.
Neste teatro, cujos gêneros predominan-
tes eram autos, comédias e tragédias, eram
utilizados os elementos da cultura indígena,
inclusive a língua, misturados a temas sacros
e/ou relacionados às circunstâncias que ha-
viam induzido cada representação. Os ato-
res eram índios domesticados, mamelucos
educados pelos jesuítas ou os próprios jo-
vens aspirantes ao sacerdócio e, como não
existiam ainda edifícios destinados à ativi-
dade teatral, as representações eram reali-
zadas nos salões de estudos dos jesuítas, nos
colégios, nas praças públicas, tendo como
44 Teatros do Rio
1767 | Casa da Ópera do Padre Ventura província foi feita no ano seguinte: Niterói.
(Rio de Janeiro) A mudança da denominação de município
Outros nomes: neutro para Distrito Federal foi feita com
• Ópera dos Vivos a Proclamação da República, situação que
• Casa da Ópera Velha persistiu até a transferência da capital do
• Casa do Padre Ventura país para Brasília, em 21 de abril de 1960.
Foi nesse panorama de capital que sur-
1770 | Casa da Ópera (antiga Casa de giram as primeiras construções especifica-
Fundição – São Paulo) mente destinadas à realização de espetácu-
los, com elencos organizados de atores, as
1776 | Teatro de Manuel Luiz chamadas de Casas da Ópera, muito prova-
(Rio de Janeiro) velmente para se distinguirem do teatro de
Outros nomes: marionetes ou de bonifrates. Os dois fenô-
• Ópera Nova menos, o teatro de bonecos e o de atores,
• Nova Casa da Ópera eram igualmente traços característicos do
• Nova Ópera teatro colonial do Brasil, à semelhança do
• Casa da Ópera de Manuel Luiz que acontecia em Portugal, influência do tea-
tro espanhol, e, posteriormente, do francês
1793/1795 | Casa da Ópera e do italiano. No teatro de títeres eram mui-
(Largo do Palácio – São Paulo) to comuns as cenas religiosas, mas no teatro
de atores o nível dos espetáculos era bem
1798/1827 | Teatro Guadalupe (Bahia) baixo, e o elenco, constituído por mulatos
e mundanas – criaturas que viviam nas mar-
1794/1834 | Casa da Comédia gens da sociedade, já que a profissão de ator
(Porto Alegre) era considerada indigna – não teve nomes
de grande repercussão.
1800 | Teatro Sabará (Minas Gerais)
Títeres de capa. Washt Rodrigues
Ainda nessa segunda metade do século atravessar a chácara do fogo, assim deno-
XVIII ocorreu um fato significativo, que foi minada porque nela se faziam fogos de
o reconhecimento oficial do teatro como artifícios, atual Rua dos Andradas1) e Rua
instituição de alto valor para a educação éti- da Vala (atual Uruguaiana), no trecho tam-
ca e política do povo, o que contribui para a bém denominado Quitanda dos Mariscos2,
mudança de mentalidade em relação a essa uma das primeiras casas de espetáculo do
arte e para que se verificassem tentativas Brasil, foi fundada pelo mulato Padre Ven-
para a formação de um teatro com nível ar- tura (Boaventura Dias Lopes) que é tradi-
tístico bem mais elevado. cionalmente considerado não só como seu
fundador, mas também por ser o empresá-
rio do teatro.
1767
Casa da Ópera do Padre Ventura ...Situava-se no lado direito da quadra en-
tre as atuais Ruas Uruguaiana e dos Andra-
A mais antiga Casa da Ópera do Rio de das, onde existe hoje a Estação do Metrô.
Janeiro, situada entre a Rua do Fogo (por Por essa razão o logradouro chamou-se
46 Teatros do Rio
A plateia. Washt Rodrigues
Enquanto os homens se divertem. Washt Rodrigues
Rua da Casa da Ópera, da Casa da Ópera
Velha e da Casa da Ópera dos Vivos.3
Ao que acrescentam outros historiadores sição interna é que podia ter sido copiada
do teatro5: o Padre Ventura regia a orquestra talvez do teatro do Bairro Alto ou outro
em trajes sacerdotais, para fundo musical qualquer dos velhos pátios de comédia,
às peças de Antônio José da Silva, o Judeu.6 então existentes em Lisboa.7
As atividades artísticas do Padre Ventura, ao
lado do teatrinho da Chica da Silva (no Ti- Muito pouco se sabe. “A crônica não con-
juco) podem ser considerados os primeiros servou maiores dados sobre o teatro.” 8 Foi
teatros com salas de espetáculos especial- construído para ser teatro, e segundo Augus-
mente construídas para este fim. to Maurício, “a sala não era de grandes dimen-
Sobre o edifício teatral, podemos citar as sões mas satisfazia as necessidades da época.” 9
palavras de Múcio da Paixão: A casa de espetáculo parece ter sido cha-
mada Ópera dos Vivos porque os artistas que
A Casa da Ópera do Padre Ventura só po- ali trabalhavam eram de carne e osso, di
dia ser modelada pela de Lisboa, como ferentes dos que se apresentavam no Teatro
querem alguns, porque a Ópera do Tejo, de Marionetes e Bonifrates, do bairro Alto
destruída pelo terremoto de 1755, era de- de Lisboa, em que se apresentavam as co-
masiado monumental para que se fizesse médias de Antônio José, e também para se
cousa igual no Rio de Janeiro por aqueles distinguir da Casa da Ópera, que existiu em
tempos, e os teatros do Salitre e da Rua 1748, onde havia teatro de marionetes.
dos Condes foram edificados posterior- Sebastião Fernandes, no mesmo artigo ci-
mente à época em que se presume o Padre tado, refere-se à preferência dos jesuítas pe-
Ventura ter edificado o seu teatro. A dispo- los recursos usados para divertir o público.
50 Teatros do Rio
cido também pelos nomes de Ópera dos Escrevendo em 1896, José Vieira Fazen-
Vivos, Casa da Ópera Velha e Casa do Pa- da disse que conseguiu apurar, após cinco
dre Ventura. Este teatro foi destruído pelo anos de consultas a meio mundo e pesqui-
incêndio, sendo então construído (em outro sas em arquivos; nada de substancial, en-
lugar) o Teatro de Manuel Luiz, conhecido tretanto, acrescentou ao trabalho de Mo-
pelos nomes de Ópera Nova, Nova Casa da reira de Azevedo. Na edição Garnier das
Ópera, Nova Ópera, e como o povo tem Comédias de Martins Pena aí figura como
memória fraca, igualmente Ópera Velha, introdução o Estudo sobre o teatro no Rio de
denominação que já fora dada ao teatro do Janeiro, devido a Mello Moraes Filho (José
Padre Ventura, isto após a inauguração, em Alexandre de). Nesse estudo, também
1813, do Real Teatro de São João. nada de substancial foi acrescentado ao
São muito escassas as notícias sobre trabalho de Moreira de Azevedo.
estes dois teatros. O essencial se limita Depois desses três grandes vultos da
àquilo que nos deixou o dr. Moreira de história desta cidade, pesquisadores apai-
Azevedo (Manuel Duarte) no seu livro xonados e infatigáveis, é de supor que nada
Pequeno panorama ou descrição dos principais mais se há de apurar a respeito desses dois
edifícios da cidade do Rio de Janeiro, cinco teatros. A obra deles é hoje rara e pouco
volumes publicados pelo Paula Brito, de acessível à bolsa geralmente desguarnecida
1861 a 1867, obra depois refundida em dos amantes da história do nosso teatro, de
dois volumes editados em 1877 pelo li- maneira que é pouco difundido o conheci-
vreiro B. L. Garnier com o título O Rio de mento dessa época.
Janeiro, sua história, monumentos, homens no- Artur Azevedo [...], apoiado em Mo-
táveis, usos e curiosidades. reira de Azevedo, mas acrescentando-lhe
comentários próprios, quando foi demoli-
Largo do Paço, cerca de 1824. Aquarela de Augustus Earle do o casarão construído por Manuel Luiz,
52 Teatros do Rio
O Marquês de Lavradio, homem de gos- tava do que melhor havia; as peças de An-
to, afeiçoado às letras e às artes, não deu tonio José e outros portugueses daquele
ouvidos de mercador a esse convite bom- tempo, e traduções, algumas bem detes-
bástico e sonoro; foi um protetor decidido táveis, das comédias de Molière e Goldo-
do teatro de Manuel Luiz. ni. O teatro de Metastasio, esse foi quase
A empresa prosperou. A sala, que tinha todo traduzido em Portugal e representa-
duas ordens de camarotes e uma tribuna do no Rio de Janeiro.
para o vice-rei, estava sempre cheia. O seu Uma das peças que maior concorrência
aspecto era agradável: tinha sido bem de- atraíam à Casa da Ópera era Les fourberies
corada por [Joaquim] Leandro11 [pintor da de Scapin, de Molière, traduzida, em Lis-
chamada “Escola fluminense”] o famoso ce boa, talvez pelo capitão Manuel de Souza,
nógrafo nacional. com o título Astúcias de Escapim. Tenho um
As principais atrizes eram Joaquina da exemplar impresso dessa tradução que não
Lapa, a quem chamavam a “Lapinha”, e Ma- é má, pois é bem portuguesa e conserva,
ria Jacinta, por autonomásia, a “Marucas”; quando possível, todo o espírito do gran-
os principais atores José Ignácio da Costa, de poeta. Por baixo da lista de pessoas que
que era poeta satírico e tinha uma alcunha falam nela, há a seguinte nota: “A cena se
pouco lisongeira, o “Capacho”, Ladislau, o figura em praça com várias casas, e esta
cômico mais engraçado da companhia. praça se finge ser a cidade de Lisboa, para
“Os atores, diz Moreira Azevedo, apa- onde se mudou a cena, para melhor per-
receriam vestidos, como então era uso, cepção dos espectadores”.
com as suas cabeleiras de rabicho, chapéus Quando, em 1779, o marquês de La-
à Frederico, fardas desabotoadas, redondas vradio se retirou para o reino, a Casa da
nas abas, camisas de folhos, calções e sapa- Ópera perdeu o seu maior protetor; toda-
tos de fivelas.” Representariam eles, assim via, continuou a prosperar durante o vice-
vestidos, os Encantos de Medéa e o Labirinto -reinado de Luiz de Vasconcellos [Vice-rei
de Creta? Provavelmente; naquele tempo, de 1779-1790], que era também amante
em Paris, que era Paris, ainda se notavam das artes [...]. Entretanto, a Casa da Ópera
as mesmas anomalias e anacronismos nos lá foi, tem-te-não-caias, até a chegada da
vestuários dos personagens de teatro. Família Real, em 1808.
Os anúncios dos espetáculos eram feitos Convencido, e não se enganava, de que
por bandos timbaleiros, que percorriam o Rio de Janeiro ia entrar numa nova era
toda a cidade; não havia jornais para nos de prosperidade, Manuel Luiz introduziu
transmitirem os respectivos programas, no seu teatro algumas reformas e melho-
que hoje seriam de tanto valor histórico ramentos, entre as quais uma arquibanca-
e literário. Em 1747 Antônio Isidoro da da superior aos camarotes, destinada aos
Fonseca estabeleceu aqui a primeira tipo- criados da casa real. Sobre a tribuna dos
grafia, que foi, aliás, queimada por ordem vice-reis apareceram então as armas reais.
da metrópole, e ainda em 1809 proibia o “O Príncipe Regente, diz ainda, Morei-
governo que se anunciassem livros sem a ra de Azevedo, não era muito amante de
sua licença! Que civilização poderia sair de teatro; gostava mais das festas de igreja;
um país colonizado assim? porém em certos dias de gala, como no
Entretanto, sabe-se, pela tradição oral, aniversário da rainha-mãe, ia sempre assis-
que o repertório da Casa da Ópera, cons- tir o espetáculo. Uma noite em que o prín-
54 Teatros do Rio
tinha no primeiro pavimento oito janelas criados do Paço. José Leandro pintou novo
e uma porta.13 pano de boca.” 14
A rica e fascinante história das casas de
Esta casa conheceu os triunfos sociais do espetáculos do Rio de Janeiro iniciando a
culto e o galante Marquês do Lavradio, po- partir do início do século XIX, como par-
rém, tornou-se inadequada para uma cor- te do desenvolvimento cultural que o Rei-
te europeia, habituada às cenas de Lisboa. no Unido de Portugal e Algarve conheceu
Funcionou ativamente de 1776 a 1813, com após a vinda da Família Real. Este aconteci-
altos e baixos. Não há notícias do espetácu- mento veio impulsionar a atividade teatral.
lo que inaugurou o teatro depois de sua re- Acostumados à vida da metrópole, a Família
forma. Sabe-se que contratados por Manuel Real e os nobres de Lisboa sentiram falta
Luiz, lá trabalharam: José Inácio da Costa de diversões no triste burgo colonial. Uma
(Capacho), Joaquim da Conceição Lapa (La- corte habituada às salas de espetáculo nos
pinha), Maria Jacinta (Marucas), Francisca moldes italianos necessitava de um teatro
de Paula e a Cia. Lírica de Antonio Nascen- à altura de sua pompa. Tornara-se então
tes Pinto. insuficiente para os numerosos cortesãos
Com a vinda da Família Real para o Bra- aficcionados que chegaram com o Príncipe
sil, a Casa da Ópera de Manuel Luiz foi re- Regente a oferta pobre das terras d’além-
formada para receber o soberano, mas era -mar, e com o deslocamento do centro do
insuficiente para tantos novos espectadores poder do Terreiro do Paço para o Campo
que frequentariam o teatro, “construiu-se de Sant’Anna15, o Teatro de Manuel Luiz foi
uma galeria sobre os camarotes para os perdendo a importância.
1 A Rua do Fogo entre 1775 e 1780 teve as seguintes denomi- 8 AZEVEDO, M. D. Moreira de. O Rio de Janeiro... 3a ed. Rio de
nações: Rua da Pedreira da Conceição, Rua da Pedreira Que Janeiro: Brasiliana Ed., 1969, v.II, p. 156.
Vai Detrás da Sé, Rua da Pedreira e finalmente Rua do Fogo. 9 AUGUSTO MAURÍCIO. Meu velho Rio. Rio de Janeiro: Pre-
2 Alguns historiadores equivocaram-se quanto à localização feitura do Distrito Federal, Secretaria Geral de Educação e
deste teatro, quando situam a casa da Ópera do Padre Ven- Cultura (s.d.), p. 101-2.
tura no Largo do Capim, local não muito distante da Rua do 10 Na Revista de Teatro da Sociedade Brasileira de Autores Tea-
Fogo. Autores como Múcio da Paixão (O Teatro no Brasil. Rio
trais (Sbat), n. 322, jul/ago de 1961, p. 8-15, encontramos um
de Janeiro: Brasília Editora, 1936, p. 69 -70.): “O mais antigo
artigo (sem autor) intitulado “O Berço da Arte Dramática
teatro do Rio de Janeiro foi a Casa da Ópera, perto do Lar-
do Rio de Janeiro”, e como subtítulo “O Teatro de Manuel
go do Capim, dirigida pelo Padre Ventura.” Segundo alguns
Luiz”. Pela importância do documento, transcrevo-o na ín-
historiadores era situada na Rua da Ópera dos Vivos, atual
tegra, como optei por fazer ao longo do livro com citações
Rua dos Andradas; segundo outros ficava no Largo do Ca-
de importância semelhante.
pim, sendo possível que as duas denominações se refiram
ao mesmo local. 11 Na verdade, o pintor e cenógrafo se chamava José Leandro
Joaquim de Carvalho.
3 CAVALCANTI, Nireu Oliveira. Rio de Janeiro. Centro histórico
1808-1998. Marcos da Colônia. São Paulo: Dreschner Bank 12 MACEDO, Joaquim Manuel de. Um passeio pela cidade do
Brasil, 1998. Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Garnier, 1991, p. 191.
4 Sebastião Fernandes num artigo “Casas de Espetáculos”, 13 AZEVEDO, M. D. Moreira de. O Rio de Janeiro; sua história,
Revista Dionysos, ano XXI, Dez. 70/71, n. 18, p.100-1. monumentos, homens notáveis, usos e curiosidades... 3a ed.
Rio de Janeiro: Brasiliana Editora, 1969, p. 156.
5 CAFEZEIRO, Edwaldo. Gadelha, Carmem. História do Teatro
Brasileiro. De Anchieta a Nelson Rodrigues. Rio de Janeiro: 14 PAIXÃO, Múcio da. O teatro no Brasil; Rio de Janeiro: Moder-
6 Antonio José da Silva (o Judeu), nascido no Rio de Janeiro 15 Chamou-se também Campo de Honra, por pouco tempo;
em 8 de maio de 1705 foi queimado em vida em 18 de ou- depois passou a Campo da Aclamação e, por fim, Praça da
tubro de 1739, por ordem do Santo Ofício, no antigo Campo República, por ocasião da Proclamação, nome que conserva
da Lã, em Lisboa. até hoje.
Casa da Ópera do Padre Ventura Santos, J. Gonçalves dos (Padre Perereca). Memó-
Maurício, Augusto. Meu velho Rio. Rio de Janeiro. rias para servir a história do Reino do Brasil. Rio de
Prefeitura do Distrito Federal: Secretaria Geral Janeiro: Zélio Valverde, 1943, p. 89-90.
de Educação e Cultura (s.d.), p. 101-2. Silva, Lafayette. História de teatro brasileiro... Rio de
Azevedo, M. D. Moreira de. O Rio de Janeiro... 3ª ed. Janeiro: Ministério da Educação e Saúde, 1938, p.
Rio de Janeiro: Brasiliana Ed., 1969. v. II, p. 156. 20-1.
_______ Pequeno panorama ou descrição dos principais Sousa, J. Galante de. O teatro no Brasil. Rio de Ja-
edifícios da cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: neiro: Ministério da Educação e Cultura, Instituto
Tipographia Paulo Brito, 1862. Nacional do Livro, 1960, v. 1.
64 Teatros do Rio
no português Manuel Luiz. Para esse teatro Como empresário – terrível coincidên-
vieram os primeiros atores portugueses que cia! – morresse no mesmo dia em que aqui
pisaram em terras americanas. chegou à companhia, depois de uma hor-
Com a retirada do vice-rei, conde de rorosa viagem, D. Pedro I tomou os artis-
Avintes, segundo Marquês do Lavradio, tas sob sua proteção.
grande protetor de Manuel Luiz, acabou a Mas nem por isso foram eles mais feli-
Casa da Ópera e só houve teatro no Rio de zes: dois anos depois, aos 7 de abril, o mo-
Janeiro depois da vinda de D. João VI, que narca saía barra fora e a companhia disper-
fez construir, por Fernando José de Almei- sava-se, abandonando o teatro, que passou
da, o Real Teatro de São João, e mandou a chamar-se Constitucional Fluminense.
vir de Lisboa duas companhias, uma dra- A companhia era tão numerosa, que se
mática e outra lírica. Da primeira faziam dividiu em três grupos; um deles alugou
parte os artistas mais festejados da metró- um teatro particular que havia na Rua dos
pole, e a segunda trazia como regente da Arcos, outro foi dar espetáculos em Nite-
orquestra Marcos Portugal, de quem falou rói, e o terceiro, em que figuravam Ma-
o meu colega Oscar Guanabarino. nuel Soares e Ludovina, construiu o Teatro
Depois da inauguração desse teatro, em da Praia de D. Manuel, depois chamado de
12 de outubro de 1813, outros se cons- S. Januário, e inaugurou-o em 1834.
truíram nas principais cidades do Brasil; Um ano antes aparecera João Caetano
mas até hoje nenhuma província fez por si dos Santos.
mesma qualquer esforço em prol da arte O grande artista mourejou a princípio
dramática. Organização de mesas censó- aqui e ali, no teatro de Niterói, no do Va-
rias, pequenas subvenções, dadas, na maior longo (construído especialmente para ele)
parte dos casos, a companhias estrangeiras, e no de S. Januário, até que, em 7 de se-
e disso não tem passado a intervenção dos tembro de 1839, tendo organizado uma
governos provincianos. companhia da qual fazia parte Estela Se-
Ultimamente, depois de inaugurado o zefredo, com quem se casou, reinaugurou
regime republicano, tem-se notado tal ou o Constitucional, que de novo se intitulou
qual desejo e emancipação artística; mas de S. Pedro de Alcântara, denominação que
os primeiros sinais bruxuleiam apenas. tem conservado até hoje.
Por conseguinte, falando de movimento Naquela noite foi representada pela 1a
teatral no Rio de Janeiro, abrangeremos vez a tragédia Olgiato, de Domingos José
todo o país. Gonçalves de Magalhães. Parecia que o
A 25 de março de 1824 pegou fogo pela teatro brasileiro nasceria naquela oca-
primeira vez o Real Teatro de São João, sião, mas assim não foi. João Caetano não
que estava condenado a mais dois incên- compreendeu que estava nas suas mãos
dios; rapidamente reconstruído, o teatro a nacionalização do nosso palco. De Ma-
foi de novo inaugurado aos 22 de janeiro galhães, o que ele mais apreciava eram
de 1826, intitulando-se então Imperial as traduções de Daucis, e quando apare-
Teatro de S. Pedro Alcântara. ceu o incomparável Luiz Carlos Martins
Fernando José de Almeida, o proprietá- Pena, criador da comédia nacional, o
rio, mandou contratar em Lisboa uma com- Frederick Lemaitre brasileiro não com-
panhia dramática da qual faziam parte os preendeu também que esse moço era um
famosos artistas Manuel e Ludovina Soares. predestinado.
66 Teatros do Rio
4o centenário do Brasil, a nossa civilização memória das instituições que se observa ao
em matéria de teatro foi caracterizada por longo da história dos edifícios teatrais.
um espetáculo1 de cavalinhos e palhaçadas De modo geral, pode-se verificar que os
no teatro histórico de João Caetano. teatros do século XIX no Rio de Janeiro
mantiveram as características arquitetôni
O texto de Artur Azevedo também apon cas do palco italiano, inserido em espaços
ta um outro dado importante sobre o teatro sem forro, cujas coberturas eram susten-
do Rio de Janeiro: o fato de ele ser um ter- tadas por tesouras metálicas ou de madei-
mômetro do teatro brasileiro. As mudanças ra. As casas de espetáculos construídas no
do teatro no Brasil em geral acompanham o final do século, através da sua arquitetura,
desenvolvimento de acontecimentos históri- sobretudo considerando as decorações e
cos e, em suas variações, refletem a situação ornamentações internas e a volumetria das
política, social e econômica em que a cultura fachadas, mantinham uma identidade pró-
brasileira se encontra. Se no Rio de Janeiro, pria, de tal modo que, apesar das frequen-
ainda que capital, o panorama social ainda tes mudanças de empresários e de nomes,
é bastante provinciano, pode-se imaginar não perdiam sua identidade junto ao públi-
como seria o resto do Brasil nos primeiros co como instituição. Geralmente eram lo-
anos do século XIX. De qualquer modo, não calizadas junto aos cafés e cervejarias, pon-
é inverdade dizer que o teatro foi o diverti- tos de encontro de intelectuais, boêmios,
mento que, após a chegada da Família Real, artistas, de um modo geral, espaços de rica
mais conquistou os cariocas, a ponto de se e intensa vida social e política. O teatro es-
tornar o predileto até o fim do século. tava sempre no imaginário do povo, com
Como observação geral sobre os edifícios sua música, dança e belas senhoras elegan-
das casas de espetáculo, é preciso notar um temente vestidas.
traço importante ocorrido em todas elas: o Durante o século XIX, a partir da vinda
fato de terem sido construídas, reconstruí- da Família Real, muitas casas de espetáculos
das e reformadas muitas vezes, e pari passu foram sendo construídas pelo Brasil afora, a
com essas mudanças físicas, batizadas e reba- grande maioria na cidade e na província do
tizadas outras tantas, até no mesmo ano. Es- Rio de Janeiro. Pode-se estabelecer uma rela-
sas sucessivas modificações, de certo modo, ção dos principais teatros construídos no Bra-
acompanham a história das transformações sil no período. Desses, porém, apenas os do
sofridas no aspecto físico e humano do Rio Rio de Janeiro serão analisados em seu aspec-
de Janeiro. to físico e histórico, de modo a, sobretudo,
A tentativa de reconstruir a arquitetura ressaltar a importância que tiveram na vida
cênica, uma arquitetura tão efêmera quanto cultural da cidade. Serão apresentados por
o espetáculo teatral, resulta quase impossí- ordem de data de inauguração, seguida dos
vel, já que a maioria desapareceu sem deixar nomes que receberam ao longo de sua histó-
registro. As reconstituições foram realizadas ria, e de datas de alteração desses nomes.
através de consultas a periódicos, através das Porém, neste capítulo, serão examina-
descrições de jornalistas e de escritores de dos apenas os teatros da cidade do Rio de
crônicas, publicadas em revistas ou jornais Janeiro, reservando-se ao capítulo seguinte
da época. Também não são muitos os mate- os teatros que animaram a vida cultural do
riais iconográficos disponíveis para análise, interior da província, isto é, dos futuros mu-
tão pouco é o cuidado com a preservação da nicípios do Estado do Rio de Janeiro.
68 Teatros do Rio
fim proporcionado, que possui defronte à do terreno; ficando, entretanto, o dito e
igreja da Lampadosa, permitindo que nele quanto nele houver com hipoteca legal,
se erija o dito Teatro, segundo o plano que especial e privilegiada ao distrito dos refe-
me foi presente e que baixará com este as- ridos fundos. O conde de Aguiar, do meu
sinado pelo mesmo proprietário do dito Conselho de Estado, ministro e secretário
terreno, que além disso se oferece a con- de Estado de Negócios do Brasil, o tenha
correr com seus fundos, indústria, admi- assim entendido e faça executar, com as
nistração e trabalho, não só para a criação ordens necessárias ao Intendente geral da
como para o reger e fazer trabalhos. polícia e mais estações, onde convier. Pa-
E sou, outrossim, servido, para mostrar lácio do Rio de Janeiro, em 28 de maio de
mais quanto esta oferta me é agradável, 1810. Com a rubrica do príncipe regente.2
conceder que a tudo quanto for necessário
para seu fabrico, ornato e vestuário até o dia Esta atitude veio a dar frutos, fazendo
em que se abrir e principiar a trabalhar se com que o Marquês Fernando José de Por-
dê livre de todos os direitos nas Alfândegas, tugal e Castro, que havia sido vice-rei do
onde se deve pagar, que se possa servir da Brasil no período de 1801 a 1806, e o em-
pedra de cantaria que existe no ressalto, ou presário e capitão Fernando José de Almeida
muralha do edifício público que fica contí- Castro, ex-barbeiro do Marquês e chamado
guo a ele e que de muitos anos não se tem de “Fernandinho”, tomassem a iniciativa de
concluído; e que, depois de entrar a traba- construir um teatro. Este português, ex-
lhar, para seu maior asseio e mais perfeita -barbeiro, que chegou ao Brasil em 1801
conservação, se lhe permitirão seis loterias e que caiu nas graças de D. João VI, através
segundo o plano que se houve de aprovar, a da proteção de seu ex-patrão, por ser um
benefício do mesmo Teatro. apaixonado pelo teatro, e ter conseguido
E, porque também é junto e de razão assegurar-se de certo prestígio na Corte,
que os acionistas que concorram para o e acumulando uma situação financeira dis-
fundo necessário para a sua criação fiquem creta, reuniu um grupo de acionistas, que
seguros assim dos juros dos seus capitais, eram os principais comerciantes da cidade
que os vencerem, como dos mesmos ca- e prontificou-se a construir um novo teatro.
pitais, por isso mesmo que os ofertaram Imediatamente a proposta foi aceita por
sem estipulação de tempo, determino que D. João VI, concedendo isenção alfandegária
o mesmo intendente geral da polícia, a cuja e todos os materiais que fossem necessários,
particular e privada inspeção fica a dita autorizando, também, seis loterias em be-
obra e o mesmo Teatro, faça arrecadar, por nefício da construção do teatro, onde foram
mão de um tesoureiro que nomeará, to- utilizados blocos de pedras de uma fortaleza
das as ações e despendê-las por férias por inacabada e destinada a erguer a Sé.
ele assinadas, reservando dos rendimen-
tos aquela porção que se deve recolher A primeira pedra do edifício da Sé foi lan-
ao cofre para o pagamento dos juros e a çada no dia 20 de janeiro de 1749, como
amortização dos principais, para depois declara o termo de 21 de junho de 1750,
de extintos esses pagamentos, que devem lavrado no livro 20 do registro da Secreta-
ser certos e de inteiro crédito e confiança, ria do Bispado a fls. 4, e transcrito no livro
passar o edifício e todos os seus pertences do Tomo do Cabido, fls.144, não constan-
ao domínio e propriedade do proprietário do desse documento a inscrição que acom-
70 Teatros do Rio
pantanoso que pertencera a D. Beatriz Anna quina de Oliveira (Vênus), Laura Joaquina
de Vasconcelos e fora adquirido por Fernan- de Oliveira (Paz) e Bernardino José Cor-
do José de Almeida, a quem coube a inicia- rea (Gênio Lusitano). Apareciam em cena
tiva, com o projeto do Engenheiro Militar, também as três Graças, bem como Ciclo-
Marechal de Campo José Manoel da Silva, pes e Ninfas, personificadas por coristas e
em sítio denominado Campo dos Ciganos bailarinas. Este colunista pode identificar
e Praça da Sé Nova, Praça do Rossio6, de- na Biblioteca da Escola Nacional de Música
fronte à Igreja da Lampadosa, esquina com a as partes de orquestra e do coro que servi-
Rua do Erário, próximo ao centro do poder ram na inauguração do teatro.7
(atual Praça Tiradentes). Seu pano de boca
era uma enorme pintura de José Leandro, Por ocasião das núpcias de D. Pedro I
representando a entrada de uma esquadra com a arquiduquesa austríaca Leopoldina, o
portuguesa na Baía de Guanabara, trazendo pintor francês Jean-Baptiste Debret (1768-
a Família Real. O teatro destacava-se na pai- 1848), que viveu no Brasil de 1816 a 1831,
sagem da praça, uma das mais significativas criou um cenário povoado de figuras mito-
edificações para a história cultural e política lógicas e alegóricas, para um baile, que foi
da cidade. representado a 18 de maio de 1818.
Para a inauguração foi levada a cena O ju- O projeto arquitetônico com sua volume-
ramento dos Nunes, drama lírico do Tenente da tria dominava a paisagem e enobrecendo o
Marinha D. Gastão Fausto da Câmara Cou- Largo do Rossio, obedecendo ao estilo da
tinho (1771-1852), que era um estudioso da cena italiana, seguia hierarquicamente os es-
mitologia, e a música do maestro Bernardo paços internos do edifício teatral, separando
José de Souza e Queiroz, e não de Marcos os limites entre o palco e a plateia, com sua
Portugal, citado por alguns pesquisadores. forma aproximada de ferradura, apresenta-
va a curvatura dos balcões em forma de “U”
Este drama era adornado com muitas pe- alongado, definindo os foyers, o proscênio e
ças de música de composição de Bernardo o fosso da orquestra.
José de Souza e Queiroz, mestre e com- Seguindo o modelo de arquitetura teatral
positor do mesmo teatro, e com danças europeia, o teatro possuía um pórtico ao
engraçadas nos seus intervalos. Segue-se corpo frontal do edifício, para proteção dos
a aparatosa peça intitulada “Combate do espectadores que chegavam de carruagem.
Vimieiro”... Um estilo de fachada próprio para um tea-
O libreto da peça, do qual a Seção dos tro de grande importância cultural e social.
Livros Raros da Biblioteca Nacional possui “Na frente do Teatro tinha apenas um único
um exemplar, confirma a autoria da músi- andar, havendo porém, sobre as três janelas
ca como sendo de Bernardo José de Souza do centro, outras três de peitoril muito pe-
e Queiroz, a qual alguns pretendiam que quenas; no friso estava escrita a data 1813
fosse de Marcos Portugal... com caracteres romanos.” 8 Havia um ter-
A peça tinha um único ato e começava raço, ou varanda na frente do edifício que
por um Elogio a S. A. Real, o Príncipe Re- serviu de palco para importantes pronuncia-
gente. A ação se passava nas faldas do mon- mentos históricos.
te Etna, parte no Templo do Heroísmo. O teatro possuía quatro ordens com quin-
Tomaram parte na representação os atores ze camarotes de cada lado da tribuna, com
Domingos Botelho (Vulcano), Estela Joa- exceção da última, que tinha mais três cama-
72 Teatros do Rio
Em comemoração ao dia 12 de outubro de deu lugar para sair o povo, arrebentando
1822, data em que D. Pedro recebeu o títu- as chamas por todos os lados e reduzindo o
lo de Imperador Constitucional e Defensor teatro às cinzas, em menos de duas horas.10
Perpétuo do Brasil, foi levada à cena a peça
O Príncipe Amante da Liberdade ou a Independên- D. Pedro I, retornando, assistiu à grande
cia da Escócia, de autor desconhecido. fogueira em que se transformou seu teatro.
Em 26 de dezembro de 1822 é baixado Somente ficaram de pé as paredes laterais,
um Decreto encarregando o Banco do Brasil que haviam sido erguidas com as pedras
de formar o plano de uma loteria destinada destinadas para a construção da Sé, no local
a auxiliar o Teatro de São João. Em 26 de em que está hoje o Instituto de Filosofia e
agosto de 1824, o Imperador baixa outro Ciências Sociais da UFRJ, antiga Escola Na-
Decreto, concedendo três novas loterias e cional de Engenharia. Este acontecimento
determinando a compra do edifício da Ca- fez com que o povo acreditasse em uma
deia Nova de propriedade de Fernando José punição divina.
de Almeida, já hipotecado ao Banco do Bra- Mesmo diante da tragédia, “Fernandi-
sil, tudo para avaliar a reconstrução do Real nho” não mediu esforços para conseguir um
Teatro de São João. empréstimo do Banco do Brasil, vendendo
Em 25 de março de 1824, o Real Teatro de ações aos compradores de camarotes e ob-
São João encenou seu primeiro ciclo, após a tendo a concessão de loterias em benefício
assinatura, por D. Pedro I, da Constituição do teatro a ser reconstruído. Em 15 de se-
do Império do Brasil. Antes, na presença do tembro de 1824, por decreto do Imperador
Imperador, houve a representação do drama é concedida a licença para que seja dado ao
sacro Vida de Santo Hermenegildo, retirando- Real Teatro de São João, o nome de Imperial
-se D. Pedro I ao som de banda e com gran- Teatro de São Pedro de Alcântara.
de queima de fogos de artifícios. Logo em Para que o público não ficasse privado
seguida à saída do público, o ator Antonio da por muito tempo de divertimento, en-
Bahia, que havia feito o papel do santo, ao quanto duravam as obras de reconstrução,
tentar saltar do balancim em que estava er- foi preparado em salão da frente, junto à
guido para o tablado, impeliu-o de encontro varanda, um teatrinho, e inaugurado em 1o
a um pano pintado com aguarrás. Encostan- dezembro de 1824, para festejar a coroação
do-se o pano às velas, incendiou-se imedia- e sagração de D. Pedro I. Tomou o nome de
tamente. As chamas comunicaram-se com Teatrinho Constitucional (Teatro Pequeno)
o cenário e foram inúteis os esforços feitos e transformou-se em salão de concertos lí-
para apagar o incêndio. O fogo alastrou-se ricos. Constava de um pequeno palco, 24
por todo o edifício e o teatro ficou reduzi- camarotes, distribuídos em duas ordens e
do a quatro paredes enegrecidas. Toda a sala uma plateia para 150 pessoas.
incendiou-se em pouco tempo, e nem a aju- Sobre o Teatrinho Constitucional cons-
da dos marinheiros de duas fragatas francesas truído no foyer do Imperial Teatro São Pedro
foi suficiente para apagar o incêndio. de Alcântara, são interessantes os artigos do
Edital do Intendente da Polícia da Corte e
Representava-se por oratória a vida de do Império:
Santo Hermenegildo e no momento de su-
bir a glória o Santo, aconteceu pegar fogo II – Edital de 29 de novembro de 1824,
no cenário com tal violência que apenas que estabelece e regula as medidas de se-
74 Teatros do Rio
4- O espetáculo deverá começar impre- apresentando-se ao Ministro Inspetor e
terivelmente à hora que tiver sido anun- expor-lhe as circunstâncias e razões do
ciado ao público, a quem se dará a devida acontecimento, sobre o que o dito Minis-
satisfação, quando ocorra algum embaraço. tro dará as providências.
5- Enquanto durar o espetáculo fica veda- 13- Toda pessoa sem exceção deve
do o ingresso no cenário a todas as pessoas obedecer provisoriamente ao Oficial da
que não pertencerem ao serviço do mesmo. Polícia; e por isto quando este intimar a
6- Concluído o divertimento abrir-se-ão alguém que saia da plateia o deve imedia-
todas as portas que facilitarem a saída do tamente fazer, apresentando-se ao Minis-
público, e enquanto este durar não se apa- tro Inspetor e expor-lhe as circunstâncias
garão as luzes da sala nem dos corredores. e razões do acontecimento, sobre o que o
7- É proibido entrar na plateia com ar- dito Ministro dará as providências.
mas. Bengalas ou chapéus-de-chuva; mas 14- No Teatro deve somente haver uma
para a comodidade pública haverá junto à guarda exterior, e dessa não entrarão sol-
entrada um Depósito para estes objetos, dados na plateia senão quando a seguran-
que serão restituídos por via de cédulas nu- ça pública o exigir, e sempre por ordem
meradas. Este artigo não compreende os do Ministro Inspetor ou à requisição do
militares que forem com seus uniformes. Oficial da Polícia, o qual em todo o caso
8- Dentro do teatro não se poderão fa- publicará – previamente – que via entrar
zer anúncios de espécie alguma que não força armada.
lhe sejam relativos; nem mesmo recitar 15- Todo o indivíduo que nas noites de
poesias alheias do festejo do dia; ou espa- espetáculo for preso à porta do teatro ou
lhá-las por qualquer maneira sem licença dentro dele, deve logo ser apresentado ao
do Ministro Inspetor. Ministro Inspetor, o qual fica autorizado
9- Proibido perturbar a tranquilidade para lhe dar o destino que merecer.
dos espectadores – com vozerias ou estré- 16- As seges e carruagens devem ar-
pitos antes de se levantar o pano, ou nos rumar-se na Praça da Constituição pela
entreatos; porque, durante a representa- ordem que lhes será designada por solda-
ção, fica livre mostrar moderadamente o dos da Polícia destinados para esse fim e
prazer, os descontentamentos pelo mere- a mesma ordem se observará quando se
cimento do espetáculo. retirarem.
10- Quando alguma pessoa da Família 17- As seges e carruagem irão a passo
Imperial assistir ao espetáculo ninguém se enquanto não saírem da Praça da Consti-
cobrirá; e o mesmo se observará fora deste tuição.
caso enquanto durar a representação. 18- Tomar-se-ão, no momento todas as
11- Igualmente se proíbe estar parado medidas de polícia que forem necessárias,
nas portas da entrada e saída pública, nas sem todavia se dispensarem os procedi-
coxias e corredores; e enquanto dura a re- mentos judiciais, que nas formas das leis
presentação, o falar alto de maneira que do Império devem depois seguir-se.
perturbe a ordem. 19- Este edital será impresso e afixado
12- Haverá na plateia um Oficial da dentro e fora da sala do teatro.
Intendência Geral da Polícia; e por isto O Ministro Inspetor, o Comandante da
quando este intimar a alguém que saia Guarda e o Oficial da Polícia ficam encarre-
da plateia o deve imediatamente fazer, gados de execução na parte que lhes tocar.
76 Teatros do Rio
o teatro. Neste mesmo ano, no dia 28 de minense, nome que respondia melhor aos
agosto é baixado um decreto do Imperador, anseios patrióticos do momento. O nome
concedendo três loterias em benefício do Constitucional Fluminense permaneceu de
teatro. No ano seguinte, 1830, no dia 27 de 3 de maio de 1831 a 9 de junho de 1838.15
setembro, outro decreto imperial concede Para liquidação total da dívida, o Banco
três loterias em benefício do teatro. do Brasil, em 1838, levou o imóvel à praça,
Vários teatros, acrescentando-se aos já sendo arrematado por Manuel Maria Brega-
citados, foram surgindo em meados do sé ro e Joaquim Valério Tavares que formaram
culo XIX, numa demonstração de entusias uma sociedade por ações, composta por qua-
mo, cada vez maior, do nosso povo pela renta acionistas, um dos quais, o ator João
arte cênica. Caetano dos Santos tornou-se seu principal
No início de 1831 o teatro é fechado; acionista, tomando a si a empresa do Teatro
José Fernando de Almeida, filho do antigo Constitucional Fluminense, em 1843.
proprietário, arrenda o teatro ao Banco. A casa de espetáculo é fechada para uma
Reabrindo “em 3 de maio de 1831, por or- grande reforma, Manuel Maria Bregaro e
dem superior, apresentando a peça Tolita Joaquim Valério Tavares mandaram cons-
ou o Império das Leis, com a Companhia di- truir o segundo andar, que orna atualmente
rigida por Vitor Porphyrio de Borja e a de a frente do edifício assim como o frontão
Baile por Luiz Montani”. Mas, em função que há sobre o corpo central. O teto do tea
da preparação da abdicação de D. Pedro I, tro foi pintado pelo artista Olivier, sendo
e mesmo da atmosfera carregada de anseios o pano de boca pintado por Manuel Araú-
de nacionalismo que se sucedeu à abdicação, jo Porto Alegre (1806-1879), discípulo de
a vontade de liberdade alcançou também o Grandjean de Montigny, que revelava a “ro-
Imperial Theatro de São Pedro de Alcântara tina” e a “ignorância” sendo afugentadas pela
que, culpado de lembrar o nome de Pedro I,
foi rebatizado de Teatro Constitucional Flu- Praça da Constituição. Teatro Imperial
80 Teatros do Rio
facultando a vista de alto a baixo. Não eram O imperador brindou o artista com um
corridos de um lado do arco da boca a ou- alfinete de brilhante.18
tro, mas cada um sustentado por colunas de Em 1855 o teatro era propriedade do
ferro de 2 polegadas e meia de diâmetro, Banco Industrial e Mercantil. Mais tarde
tinham uma varanda arqueada com moldu- passou para as mãos do Conde de Santa
ras douradas à la Renaissance, forradas nos Marinha, em virtude do ajuste feito com o
encostos de veludo carmecim. A decoração governo federal. 19
da sala era feita em branco e ouro. O arco
do proscênio estreitava vinte polegadas de Novamente é destruído pelo terceiro in-
cada lado, aproximando assim mais da elip- cêndio, em 26 de janeiro de 1856, o mais
se a forma do teto, que alteou seis palmos. grave de todos. Depois de um espetáculo
A tribuna Imperial, rica de ouro, tinha es- em benefício da atriz Isabel Maria Nunes,
pelhos e era forrada de damasco. Na sala com a apresentação do drama de Mendes
havia um lustre e oito candelabros laterais.17 Leal, D. Maria de Alencastro.
82 Teatros do Rio
venaria. Essas arcadas sustentam a varanda existem quatro janelas de peitoril. No cor-
histórica do teatro. Debaixo do pórtico, po do teatro vê-se uma porta que vai ter ao
veem-se as três portas, que dão entrada corredor paralelo ao saguão e uma outra,
para o saguão. No segundo pavimento há que dá entrada às cadeiras. Há como do
três janelas rasgadas, que se abrem para o outro lado óculos circulares.
terraço ou varanda do teatro. O edifício se estende até a Rua da Lam-
Essa varanda é cercada com grades de padoza tendo de comprimento 300 pal-
ferro e ladrilhadas de mármore… Nesta mos, 130 de largura e 96 e meio de altura.
varanda se construiu uma tribuna de or- Há no fundo do teatro uma porta larga que
dem jônica ricamente decorada, na qual vai ter ao porão.
SS. e MM. e AA. II. assistiram à inaugura- Do lado da Rua do Sacramento existe
ção da estátua equestre de D. Pedro I. unida ao teatro uma cocheira pertencente
Há no terceiro pavimento três janelas ao empresário; há também um botequim.
com grades de ferro. Lê-se no friso o dístico Entre a cocheira e o botequim vê-se uma
Theatro de S. Pedro d’Alcantara. O fron- porta com uma rampa que conduz à caixa
tão é reto havendo no tímpano o busto de do teatro. Do lado oposto reunida ao edi-
Apolo no centro, aos lados as máscaras da fício está a casa, onde existe a entrada do
comédia e da tragédia com seus atributos. camarote particular do Imperador.
Estes emblemas, assim como as letras do Esta casa tem dois pavimentos. Na face
dístico, estão pintados de verde. Nos corpos que olha para o edifício da Academia Mi-
laterais há duas janelas de peitoril em cada litar, existe no primeiro pavimento uma
pavimento. Um ático, que vai terminar no porta e duas janelas de peitoril e no se-
frontão, oculta de cada lado o telhado do gundo pavimento três janelas de peitoril.
edifício. Fecha a frente do teatro uma gra- Na face que olha para a Rua do Teatro há
daria de ferro semicircular que se estende quatro portas no primeiro pavimento e
do pórtico ao ângulo do edifício. quatro janelas de sacada no segundo. Jun-
Do lado da Rua do Sacramento há no to dessa casa do lado esquerdo há uma
corpo anterior do edifício três janelas de antiga cocheira.
peitoril e uma porta no primeiro pavi- Não há beleza na construção do Tea
mento. Essa porta, que está tapada, ia ter tro de S. Pedro, não é um monumento
ao botequim do teatro. No segundo pavi- de boa arquitetura; as pilastras da frente
mento há quatro janelas de peitoril e no do edifício são grossas em relação à altu-
terceiro também quatro. No corpo do tea ra, as janelas são estreitas e pequenas. [...]
tro propriamente dito há uma porta, que O saguão é espaçoso, ladrilhado de már-
vai ter ao corredor paralelo ao saguão, e more tendo do lado direito duas portas,
uma outra porta menor por onde saíam os que se abrem para o botequim do teatro,
músicos. Notam-se óculos circulares, que e do lado esquerdo uma porta, que vai ter
clareiam os corredores da segunda, da ter- ao escritório onde se vendem os bilhetes e
ceira e da quarta ordem. outra à sala, onde se guardam as bengalas.
Do lado da rua do teatro há no corpo Há no fundo três arcos com uma escada
anterior três janelas e uma porta no pri- de cinco degraus. Subindo-se essa escada
meiro pavimento. chega-se ao corredor paralelo ao saguão.
A porta dá entrada para a tribuna im- Esse corredor se comunica por uma es-
perial. No segundo e terceiro pavimentos cada de três degraus com o corredor da
84 Teatros do Rio
A propósito da reconstrução do teatro, o Lamberti o projeto arquitetônico, que
Jornal do Commercio comentava em 5 de ja- soube melhorar as condições de acústica
neiro de 1857: e visibilidade. Com supervisão do próprio
Imperador, foi feita a instalação da ilumi-
O teatro com efeito corresponde à expec- nação a gás, dirigida por um funcionário
tação de todos. Ornado com simplicidade da companhia de gás. O teatro ficou mais
e elegância, todo branco com flores de ventilado e iluminado, o saguão comple-
ouro, forrados os seus camarotes de papel tamente transformado, as paredes foram
azul e branco fabricados no país, apresenta pintadas de modo que semelhavam a már-
algumas inovações muito bem entendidas. more legítimo. As cadeiras da plateia, de
O fundo dos camarotes tem a forma cir- assento móvel, eram mais espaçosas e con-
cular aconselhada pelas leis da acústica; a fortáveis. A reforma foi possível graças à
quarta ordem apresenta um avarandado iniciativa dos diretores do Banco Indus-
de muito bom gosto, a abóbada do forro trial e Mercantil, proprietários do teatro
em vez de começar na linha em que ter- na época. O pano de boca foi pintado pelo
minam os camarotes, começa na linha em cenógrafo Rossi, baseado em uma ideia de
que estes principiam, e assim erguendo- Ângelo Agostini.
-se o forro, dá a essa quarta ordem uma Em 1888, foi novamente reformado, pas-
elevação que perfeitamente contrasta com sando o teatro a possuir uma tribuna nobre,
o acachapado das nossas torrinhas. Re- 30 camarotes de primeira classe, 27 cama-
duzindo a menores proporções a tribuna rotes de segunda classe e 30 camarotes de
imperial, o construtor do teatro ganhou terceira classe; 2.888 cadeiras de primeira
espaço para mais dois camarotes em cada classe, 244 de segunda classe, 28 na galeria
ordem, ao mesmo tempo que estabelecen- nobre e 40 lugares na galeria geral.
do a orquestra no vão por baixo do arco Em 3 de maio de 1891, graças aos esfor-
do proscênio deu mais extensão ao espaço ços de Francisco Correia Vasques, foi inau-
destinado às cadeiras. gurada numa praça que existia defronte ao
edifício da antiga Academia Imperial de Be-
O teatro, mesmo com o falecimento de las-Artes, hoje Museu de Belas-Artes, a es-
João Caetano, continuou a ser o mais fre- tátua em bronze de João Caetano, modelada
quentado da Corte. Enfrentando as dificul- do natural, pelo escultor fluminense Chaves
dades técnicas, prosseguiu sua história com Pinheiro e fundida em Roma. Em tamanho
triunfos, insucessos e tumultos. Permane- natural representa o artista na tragédia Os-
ceu durante um longo período o templo da car, filho de Ossian, de Arnault. Em 28 de
arte teatral. agosto de 1916, é transladada para a Praça
Em 12 de agosto de 1881, há a notícia de Tiradentes, diante do Teatro de São Pedro
um requerimento do Conselheiro Mordomo de Alcântara. Após as obras realizadas na re-
da Casa Imperial ao Presidente da Câmara ferida praça, a estátua de João Caetano foi
Municipal, solicitando licença para colocar transferida, a 3 de maio de 1931, para um
na porta do teatro, fronteira dos fundos da refúgio em frente ao teatro.
Escola Politécnica, novo alpendre, visto que O Teatro de São Pedro de Alcântara foi
o existente estava arruinado. remodelado em dezembro de 1916, e essa
Em 1885 foi feita uma outra reforma, remodelação, que custou mais de 300 con-
cabendo ao Arquiteto Pedro Leonardo tos ao Banco do Brasil, foi executada sob a
86 Teatros do Rio
Fotografia: Augusto Malta. Acervo Museu da Imagem e do Som
Foi então que, em 1929, o então Prefeito Fachada e lateral do Teatro São Pedro, atual João Caetano,
17 de abril de 1928
Antonio Prado Júnior determinou a demo-
lição do São Pedro, com bases para alargar mento cuja modernidade simbolizasse o
a Rua Luiz de Camões e a Avenida Passos, desejo de um país novo. Uma estrutura de
para valorizar o Gabinete Real Português, e concreto armado ousada para época.
para dar lugar a outra casa de espetáculos.
Em 25 de abril de 1930, por termo Conquanto os principais teatros do mun
aditivo de contrato com a Prefeitura do do sejam considerados obras de arte do
Distrito Federal, Gusmão & Baldassini foi primeiro renascimento arquitetônico,
contratado para a execução das obras e de- o nosso é, no século atual, um monu-
molição e de reconstrução do novo teatro. mento da época. Como construção, en-
Com projeto do arquiteto Gusmão Doura- carado sob o ponto de vista técnico, é
do Baldassini, é então construído o Teatro a última palavra no arrojo a quem tem
João Caetano, com uma fachada futurista e chegado a engenharia moderna, utili-
com sua volumetria purista e é inaugurado zando-se do concreto armado, hetero-
em 26 de junho de 1930, com a Opereta gêneo e monolítico. Assim, observa-se
Rose Marie, libreto de Oscar Hammerstein na estrutura óssea do novel edifício,
e música de Rudolf Friml, apresentada por como no indumento arquitetônico, a
uma companhia francesa, com Jane Mar- ausência absoluta de arcos. E as poucas
ney como estrela. vigas que se veem apresentam originali-
Entretanto, uma reforma poderia ter sido dades de perfis. Os camarotes, balance-
feita, mas para o prefeito, o importante era ados em quase quatro metros, não são
marcar sua administração com um monu- suportados por nenhuma coluna que
88 Teatros do Rio
das frisas, ou subia-se para os camarotes O teatro em si não é decorado. Somente
oficiais e aos demais camarotes. Não exis- o bar (foyer) apresenta ornamentação, misto
tia ornamentação, mas alguns pontos de de singeleza e extravagância e cujos bizarris-
luz sob as sancas ou luminárias em esti- mos de algum modo caracterizam assuntos
lo Art-Déco. As escadarias laterais ao hall regionais. Não vamos dizer que esta peça se
permitiam acesso ao segundo foyer, no compare em beleza ao foyer da Ópera.
pavimento nobre, onde era localizado o Conquanto achemos justo a sala de es-
bar e os murais pintados por Di Cavalcan- petáculos despida de qualquer exagero
ti, que podem ser apreciados até hoje. decorativo, porque aí as atenções são para
A boca de cena era arrematada com os o palco, não compreendemos a mesma
trabalhos de esculturas do artista Quirino simplicidade no foyer, onde se vai com as
Silva, o ritmo e o som, um de cada lado, e ideias sugestionadas pelo esplendor das
dois painéis simetricamente dispostos, na cenas viver [sic], na subjetividade de um
passagem para o interior da sala. mundo idêntico, o momento de intervalo.
Em matéria também no Correio da Ma- Aí, pois, a nosso ver, as decorações de-
nhã de 20 de julho de 1930, J. Cordeiro veriam ser representadas pelas artes sim-
Azeredo, faz um apanhado geral do novo bolizadas, em linhas modernas, como aliás
teatro: estão representadas nos dois ângulos que
ladeiam o palco; à direita, pela Sinfonia
A plateia assenta-se sobre superfície ligei- do Som e, à esquerda, pela Harmonia do
ramente parabólica, de forma que as ele- Ritmo.
vações laterais e extremas permitem ao A decoração do salão de espetáculos é
observador não andar catando uma opor- obtida exclusivamente pelos efeitos lumi-
tunidade de ver por trás da cabeça do que nosos, que se espalham nas faixas de alu-
lhe fica bem à frente, como acontece nas mínio dispostas pelas paredes rugosas de
plateias dos nossos cinemas, mesmo os “Craftex” em centenas de tonalidades dife-
mais modernos. rentes, propagadas quase misteriosamente
Os pisos dos camarotes, frisas e foyer das arestas do teto.
são em linóleo, material que amortece Dois nichos se alongam sobre os dois
completamente qualquer ruído, embora símbolos de arte que ladeiam o palco,
seja péssima a sua colocação; o piso da pla- donde sai, em efusão de colorido, verda-
teia, porém, dada a necessidade da acústica deira decoração viva, representando os
é de madeira. crepúsculos da alvorada e do entardecer.
Pouca madeira se vê na construção do O ar ambiente é mantido por diferença
João Caetano; todavia as portas, as divi- de pressão entre o exterior e o interior, me-
sões dos camarotes e da orquestra são de canicamente, sob uma temperatura agradá-
madeira nossa. vel, não se respirando todavia aquele ar da
Também nosso é todo o revestimento montanha da propaganda americana.
em mármore, que apesar da singela orna- Tem capacidade para 1.800 pessoas; 3
mentação se destaca pelo brilho que lhe é tribunas para o Presidente da República,
peculiar e pelo esplendor do colorido. Há prefeito e Conselho Municipal, 28 frisas,
mármores vermelhos, cor de sangue, es- 26 camarotes, 650 poltronas, 260 balcões,
curos com veios multicores, e inteiramen- 480 galerias, afora promenade destes últi-
te negros. mos lugares para 200 espectadores.
90 Teatros do Rio
Teatro João Caetano, S.d.
Fotografia Augusto Malta. Acervo Museu da Imagem e do Som
ça Tiradentes. O responsável pelas obras Em janeiro de 1965, durante o governo de
foi o engenheiro Stélio de Morais, diretor Carlos Lacerda, o teatro entra novamente em
do Departamento de Prédios e Aparelha- reformas, obrigando as equipes a trabalharem
mentos Escolares, o projeto de Roberto dia e noite para que em curto espaço de tem-
Thompson Motta e a inspeção da execução po as obras fossem concluídas e entregue o
ficaram a cargo de Celso Torreão Campos. teatro ao público, conforme matéria do jor-
Um dos problemas fundamentais do teatro nal O Globo de 27 de janeiro de 1965:
era a sua acústica. Consistiu a obra em um
novo teto (a fim de corrigir a acústica), Os operários da firma encarregada da res-
rebaixamento do local destinado à plateia, tauração do Teatro João Caetano trabalha-
com eliminação de balcões e camarotes, rão dia e noite para possibilitar a entrega
além da instalação de equipamentos cêni- da casa completamente remodelada, no
cos e de refrigeração, procedendo-se tam- prazo previsto, antes de 21 de abril. Nes-
bém à reforma de todo o mobiliário. sa data, segundo o administrador do João
João Bethencourt, então diretor do De- Caetano, Sr. Murilo Azevedo, que está no
partamento de Cultura em entrevista ao cargo há menos de dois meses, deverá ser
jornal A Noite, complementa as melhorias: estreada a peça de Artur Azevedo A Capital
Federal, encenada pelo Teatro dos Sete. Já
...além da nova pintura geral, assoalhos, foram tomadas as primeiras providências
ladrilhos, espelhos, lustres etc., as 650 para a instalação dos andaimes que possibi-
poltronas da plateia serão estofadas; as litarão os trabalhos de reforma do sistema
frisas e camarotes terão novo acabamen- acústico, de que foi encarregada a firma
to; o palco, os camarins e os sanitários Avelis, ganhadora da concorrência.
serão totalmente remodelados; além do Depois virão a instalação de 530 pol-
pano de boca e das passadeiras. Só o pano tronas, já adquiridas e forradas em couro-
de boca, em veludo, custou 4 milhões de -plástico e do pano de boca, cujo veludo
cruzeiros e as obras totais custarão cerca também já está no depósito, pronto para
de 30 milhões. ser cortado e colocado. Os camarotes se-
É sabido que uma das muitas deficiên- rão igualmente reformados, de modo a
cias do Teatro João Caetano sempre foi a oferecerem maior conforto aos assisten-
acústica, considerada péssima por quan- tes. O veludo custou cerca de 3 milhões
tos ali têm atuado. Sobre tal problema de cruzeiros e mede 600 metros.
dos mais importantes, disse-nos o dire- Usando a “prata da casa”, como acentuou,
tor do Serviço de Teatros que, segundo a o Sr. Murilo Azevedo disse que está subs-
opinião do engenheiro Piragibe, técnico tituindo as telhas quebradas no teto, para
no assunto, além de Administrador Re- acabar com as goteiras no palco, nos dias de
gional do Centro, as pequenas reformas chuva. Dentro de mais alguns dias, terá iní-
e melhoramentos por que está passando cio o trabalho da reforma da acústica, cujo
o teatro serão suficientes para modificar material, eucatex, já está no teatro…
completamente a acústica da casa. Se, Dentre os serviços já executados des-
porém, tal não se der, o problema será tacam-se a renovação de toda a instalação
atacado futuramente, com novas verbas elétrica e do sistema de iluminação do
especiais para atendê-lo, pois se trata de palco, circuitos na plateia, nos balcões e
dispositivo caríssimo.28 camarotes e conserto da “cortina de aço”,
92 Teatros do Rio
Teatro João Caetano em 1978, (S.E.)
94 Teatros do Rio
Peres, acústico de Roberto Thompson Mot rins foram aumentados, assim como banhei-
ta; Fernando Pamplona na parte cênica, ros, ficando todos à direita do palco.
de iluminação e mecânica do palco, e su- Ampliou-se o fosso da orquestra, e dois
pervisão do engenheiro Carlos Lafayette, palcos laterais foram criados. Num deles es-
são iniciadas as reformas do João Caeta- tavam as antigas salas de administração, que
no, incluindo uma revisão total do sistema passaram para um andar mais elevado sobre
acústico, dos mais deficientes do Rio. Teve um dos palcos. O palco central foi todo re-
fachada alterada e instalação de novas pol- vestido em climatex e teve sua frente au-
tronas, iguais às do Theatro Municipal, sem mentada em cinco metros.
os entalhes de madeira, pois sessenta por Embora com capacidade para 1.422 lu-
cento das que existiam estavam quebradas. gares, pelo menos duzentos deles não ofe-
O teatro esteve fechado, em obras, por um reciam a mínima visibilidade do palco. Isso
período de dez meses. acontecia tanto na plateia, como nos balcões
A entrada do teatro foi totalmente modi- e galeria. O teatro passou a ter 1.326 luga-
ficada. As portas principais avançaram, tor- res, com total visibilidade da galeria e cama-
nando o foyer duas vezes maior. E a marquisa rotes. A ligação entre o palco e a cabine de
também foi à frente para proteger as pessoas. comando ficou pelo interior do teatro, ao
No foyer, colocaram-se duas saídas laterais, contrário do que era anteriormente, sendo
inexistentes antes, o chão em granito e as destinado a este setor um local central aci-
colunas revestidas de alumínio. Foram ins- ma do balcão nobre.
talados também um bar e uma chapelaria,
e os banheiros deixaram de abrir para a sala O luxo e o requinte substituíram o despo-
de espetáculo, como ocorria antes, abrindo- jamento e o abandono a que estava relega-
-se então para o foyer. O mesmo ocorreu nos do o velho teatro. Embora conserve seus
dois outros andares (balcão nobre e simples), 1.300 lugares, quem entrar no novo Teatro
sendo que um dos andares foi eliminado. Foi João Caetano sentirá imediatamente que a
feito também um tratamento antifogo nos operação plástica foi total.30
tetos, paredes e tapetes. No balcão nobre os
dois painéis de Portinari foram restaurados O próprio engenheiro Lafayette é quem
pelo professor Edson Motta. comenta em entrevista a Miriam Alencar,
Além da substituição de todos os elemen- publicada no Jornal do Brasil de 11 de maio
tos que não se encontravam mais em condi- de 1979, as modificações introduzidas no
ções de uso ou que fossem colocar em risco teatro, quando de sua reinauguração:
a nova reforma, foram trocados: pano de
boca, piso da plateia, revestimento das pa- Desapareceram as frisas laterais, a pla-
redes, linha do teto, sistema elétrico, e sis- teia foi reordenada de forma que não há
tema de ar-condicionado. No telhado foram uma poltrona exatamente na frente da
substituídas todas as telhas, porque as que outra, o que facilita a visão do público
existiam eram de diferentes procedências e sob qualquer ângulo. Os balcões foram
não permitiam um encaixe perfeito, deixan- reformados, com transformação dos ca-
do passar água da chuva e provocando infil- marotes em filas de poltronas com me-
tração no palco e na plateia. Os banheiros lhor disposição.
que tinham portas voltadas para a plateia, O veludo é pouco, restringindo-se mais
passaram a ter acesso pelo foyer. Os cama- à moldura do palco e cortina. As paredes
96 Teatros do Rio
Teatro João Caetano
lentes planas e convexas e Fresnel; 2 proje- manutenção de toda maquinaria, restaura-
tores seguidores de 1000 W. Existem ainda ção das poltronas, eliminação de infiltrações
8 conjuntos de gambiarras com 32 projeto- no porão e nas lajes superiores, reparos do
res de 1000 W para o ciclorama. A apare- sistema hidráulico dos sanitários e camarins,
lhagem de som consta de gravador, am novo sistema de refrigeração e a restauração
plificador, misturador, microfone e caixas do painel Samba, pintado por Di Cavalcanti.
acústicas. Sua lotação é de 1.222 pessoas, Todo esse trabalho foi necessário para que a
oferecendo 651 lugares na plateia, 123 no peça Floresta Amazônica em Sonho de uma noite
balcão nobre e 448 no balcão simples. de verão pudesse estrear com a direção do ale-
Em 11 de março de 1979, após a reforma mão Werner Herzog e tendo como produto-
geral, foi reinaugurado com a apresentação ra e atriz principal Lucélia Santos.
da comédia musical O rei de Ramos, de Alfre- Em 22 de abril de 1994 foi inaugurado o
do Dias Gomes, com direção de Flávio Ran- sótão do Teatro João Caetano, que antes era
gel, música de Chico Buarque de Hollanda e um espaço destinado para ensaios tornando-
Francis Hime. No elenco: Paulo Gracindo, -se uma sala de espetáculos acanhada, sem
Felipe Carone, Carlos Kopa, Marília Barbo- recursos técnicos, com capacidade no máxi-
sa, Márcio Augusto, Roberto Azevedo, So- mo para setenta pessoas. A inauguração desse
lange França, Carlos Acioly, Leina Krespi, espaço foi com a encenação da peça Casa de
Jorge Chaia, Abdala, Renato Castelo, Ar- Prostituição Anaïs Nin, de Francisco Azevedo,
mando Garcia, Deoclides Gouvea, Antonio com direção de Ticiana Studart. A sala não
Sasso e Humberto Afonso. teve boa aceitação e deixou de funcionar.
Em julho de 1989, o forro do telhado O Teatro João Caetano passou por mais
no segundo balcão do Teatro João Caeta- uma cuidadosa recuperação em 1995, ape-
no desabou sobre as cadeiras. As causas do sar de seu problema de acústica ainda exis-
acidente foram as infiltrações generalizadas tente. O artigo de Barbara Heliodora, traça
no telhado e a má conservação do prédio. um panorama do teatro e fala das sucessivas
O laudo da vistoria feita por engenheiros reformas:
da Empresa Municipal de Obras Públicas
(EMOP) constatou ter havido desabamento …Mas por volta da época da nossa primeira
parcial das placas defletoras sobre os balcões independência, a de 1822, seria realmente
simples e nobres, e só não fez vítima porque exagero tentar acreditar que houvesse o
não tinha público no local naquele momen- que quer que fosse de muito ‘brasileiro’ na
to. Foram retiradas todas as placas defletoras recente sede do governo português. Sem
e feita uma revisão geral. negar o esforço do Padre Ventura com sua
Entretanto, em maio de 1991, Bibi Fer- Casa da Ópera de 1767, ou de Manuel Luiz
reira mandou fazer uma estrutura no porão com sua Nova Ópera em 1776, é preciso
do palco para escorar todo o palco do tea admitir que quando aqui chegou a Família
tro, para que não desabasse durante o espe- Real portuguesa não havia no Rio de Janei-
táculo, porque várias vigas de sustentação ro um único teatro digno de abrigar espetá-
estavam comidas por cupins, e ameaçavam culos capazes de entreter a Corte em mol-
a segurança dos artistas que atuavam em seu des semelhantes aos que estava acostumada
show Bibi in Concert. no velho mundo.
Em abril de 1992, entra em nova reforma Com um espírito de improvisação que
que incluiu a substituição do piso do palco, infelizmente marcou (e ainda marca às ve-
98 Teatros do Rio
zes até hoje) o teatro brasileiro, foi Fer- uso de Ministros de Estado). E com o novo
nando José de Almeida, o cabeleireiro de teatro e a nova vida da Corte o Fernandi-
D. Fernando de Portugal, que vislumbrou nho fez virem companhias líricas italianas
a necessidade de se fazer construir um tea e companhias dramáticas, primordialmen-
tro condigno, e com aquele infalível tino te portuguesas.
bajulatório de todos os aventureiros bem- Nessa primeira fase do teatro no Brasil
-sucedidos, o conhecido Fernandinho fez (que é algo bastante diverso de um teatro
com que a nova casa de espetáculos fosse brasileiro) havia um predomínio quase que
chamada “Real Teatro de São João”. Qual- integral de elementos portugueses entre
quer semelhança entre o nome do santo e os atores, sendo que os nascidos na terra
o do Príncipe Regente seria, naturalmen- só raramente eram utilizados, e geralmen-
te, algo mais que mera coincidência. E em te apenas como “cômicos” ou para papéis
verdade seria injusto que procurassem cri- altamente característicos (vide a longa es-
ticar o cabeleireiro empresário, pois ele tirpe de papéis de “caipira” que até tempos
inaugurou seu teatro (fartamente subven- aterradoramente recentes habitaram os
cionado pelo governo na forma da conces- palcos nacionais).
são de várias “loterias”, sem contar com a Participou então o teatro na primei-
notável medida tomada para sustentar as ra e formal independência do Brasil? Se
finanças do novo empreendimento man- não como atividade artística, por certo
tendo o governo três camarotes de pri-
meira, arrendados permanentemente para Teatro João Caetano. Palco e vista parcial da plateia
Arquivo Cedoc/Funarte
O prédio do teatro passou por uma gran- Em 1980 o prédio possuía um palco com
de limpeza e, pelo teor da entrevista con- 19m de largura por 15m de altura, 10m de
cedida pela equipe, percebe-se o estado de profundidade, 20m de urdimento e 3m de
abandono em que se encontrava, na época, proscênio. Havia 3 sanitários femininos, e
aquela casa de espetáculos: 3 masculinos, o sistema de refrigeração era
feito por meio de ventiladores, 12 camarins
A entrada do Teatro Carlos Gomes já está individuais e 3 coletivos, comportando 15
diferente: as paredes pintadas de branco; pessoas, cada um.
as vitrinas do hall, que há poucas semanas A iluminação era feita por um quadro de
anunciavam sapatos e bolsas, ou estavam luz existente no palco. Depois do último
vazias e empoeiradas exibem trabalhos de incêndio, esse quadro de 110v. e 220v. pas-
papelão e cartolina feitos por Analu Pres- sou para o fundo do balcão. As aparelhagens
tes, dando um ar mais festivo ao ambiente. de iluminação e de som eram trazidas pela
A equipe descobriu coisas incríveis nes- companhia que estivesse ocupando o teatro.
se período de limpeza. Desde um amon- Havia seis refletores.
toado de placas velhas atrás do cartaz da A capacidade do teatro era de 1.100 pes-
fachada principal, até cortinas e cenários soas, tendo 800 lugares na plateia, 24 ca-
apodrecidos, além de alguns baús fecha- marotes com 15 lugares, e 110 lugares no
dos, onde, garantem, existem guarda- balcão e 100 na galeria.
-roupas de antigas montagens de teatro de O Alvará de Licença para funcionamento,
revistas e mais de 100 textos originais.70 em vigor em 1963, tinha o número 89.303/63
Arquivo Cedoc/Funarte
15 (Paixão, 1917, p.141). fundos para a Rua do Cano. A Rua São Francisco de Paula
teve, posteriormente, sete nomes: Souza Franco (decisão
16 (Marinho, op.cit).
da Câmara sessão 01.06.1874); Tucuman (Dec. 1083 de
17 (Correio da Manhã, 17/12/1925). 08.06.1916); Teatro (Dec. 1.165 de 31.10.1917); Prof. Gomes
de Souza (Dec.1.703 de 24.03.1922); Teatro (Dec. 2.517 de
18 (Marinho, op.cit).
22.12.1926); Leopoldo Fróes (Dec. 3.839 de 11.04.1932); e,
19 (Labanca,op.cit). atualmente, Rua do Teatro (Dec. de 20.08.1938). O local
do Teatro São Francisco de Paula é hoje o n. 23 da Rua
20 (Marinho, op.cit).
do Teatro.
21 (IDEM).
44 (Marinho, op.cit., p.72).
22 (Correio da Manhã, 24/6/1930).
45 (Augusto Maurício, op. cit., p.175-177).
23 (Marinho, op.cit.).
46 (Silva, 1991, p.93).
24 (Nunes, 1956, p.88).
47 Rua do Cotovelo, entre a Praia D. Manuel e a Rua Dom
25 (Labanca, 1959.p.40-42). Manuel. Posteriormente a Rua do Cotovelo passou a se
chamar Beco do Cayru e depois Rua Vieira Fazenda. Estas
26 (Revista Teatro Ilustrado, 1959,p.42).
ruas desapareceram com a urbanização do castelo e o lo-
cal onde existiu o Teatro, segundo Brasil Gerson, é hoje o 69 (Alencar, 1975).
Palácio da Justiça. 70 (O Globo, 18/7/1980).
48 (Silva, 1938, p.39). 71 (Anuário da Casa dos Artistas, 1982, p.17).
49 (Jornal do Commercio, 09/05/1847). 72 (Jornal Última Hora, 23/09/1983).
50 (Paixão, op.cit, p.236). 73 (O Globo, 11/11/1985).
51 (Silva, op.cit.,p.48-9). 74 (Jornal do Brasil, 04/02/1986).
52 (Augusto Maurício, op.cit.,p.201-202). 75 (Jornal O Estado de São Paulo, 13/01/1987).
53 (Duarte, 1960). 76 (Chaves, 1988).
54 (Marinho, op.cit.,1904, p.75). 77 (Fabião, 1993).
55 (Silva, op.cit.,p.44-48). 78 (Silva, op.cit., p. 49).
56 (Aguiar, 1971, p.21). 79 (Morais, 1904).
57 (Silva, op.,cit, p.55-59). 80 (Silva, 1938, p.67).
58 (Luiz Edmundo, 1957,p.429). 81 (Revista Careta, 1964).
59 Chamada de Rua da Vala, porque as sobras das águas do 82 (Gazeta de Notícias, 1879).
chafariz do Largo da Carioca corriam para uma vala até a
“prainha”, beira mar, hoje Praça Mauá. Depois da guerra do 83 (Santos, 1956, p.13-14).
Paraguai, com os sucessos militares do Sul, denominaram 84 (Silva, op. cit.,p.72).
Uruguaiana. A localização da casa de espetáculos era entre
os números 43, 45, 47, 49 e 51. Posteriormente com o nome 85 (IDEM, p.73 e 74).
de Uruguaiana, de acordo com requerimento 50-2-60 de 86 (Jota Efegê, 1972).
15/02/1879, o prédio do teatro, recebeu o número 39.
87 (D’az.,1921).
60 (Paixão, op.cit., p.236).
88 (Silva, op.cit.,p.81).
61 (IDEM, p.240).
89 (Silva, op.cit., p. 81-82).
62 (Revista Perspectiva Universitária, 1983).
90 (Augusto Maurício, 1958).
63 (Nunes, op.cit., p.49).
91 (Silva, op.cit.,p.85-86).
64 (Abreu, 1963, p.128).
92 (Azevedo, 1862, p.375).
65 (O Globo, 07/06/1948).
93 (Sousa, 1960).
66 (Silva, op.cit., p.54).
94 (Correio Souza Rocha, 28/1/1962).
67 (Silva, op.cit., p. 59-60).
95 (Nunes, op.cit.,p.105).
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Capítulo 3
Teatros do interior
da província e dos municípios
do R io de J aneiro
Se há dificuldade de se encontrar documentação sobre os teatros da cidade, pode-
-se imaginar o quanto seja escasso o material a respeito dos edifícios teatrais do
interior do Esrado. Por outro lado, em relação ao estado de conservação dos teatros
é triste verificar a precariedade de instalações da maioria deles, como traço domi-
nante durante suas trajetórias. E, quanto ao desaparecimento, também só se tem a
lamentar que, às vezes, o único teatro de uma cidade tenha desaparecido sem que
algum movimento tenha sido feito para substituí-lo ou salvá-lo.
A província também foi sendo aqui- pode-se imaginar o quanto seja escasso o
nhoada com a sua parte na construção dos material a respeito dos edifícios teatrais do
edifícios teatrais, seguindo, na medida do interior do Esrado. Por outro lado, em re-
possível, e dos interesses da Coroa, o de- lação ao estado de conservação dos teatros
senvolvimento da capital. É o que se pode é triste verificar a precariedade de instala-
acompanhar, desde o século XVIII, neste ções da maioria deles, como traço domi-
capítulo dedicado ao inventário e à análise nante durante suas trajetórias. E, quanto
dos teatros das principais cidades da pro- ao desaparecimento, também só se tem a
víncia e, posteriormente, do Estado do Rio lamentar que, às vezes, o único teatro de
de Janeiro, até o final do século XX. uma cidade tenha desaparecido sem que
As cidades serão apresentadas pela ordem algum movimento tenha sido feito para
de inauguração das primeiras casas de espe- substituí-lo ou salvá-lo.
táculos. Neste caso as pioneiras serão São Sal- A história dos teatros no interior da
vador de Campos de Goitacazes (Campos dos província, em tempos passados, e a tra-
Goitacazes) e o Arraial de São João de Itaboraí jetória das casas de espetáculos no nosso
(Itaboraí), locais onde se tem notícia de exis- século não se diferenciam muito em ter-
tência de teatros desde a longínqua data de mos da existência de curvas ascendentes
1795. Seguem-se as outras: Petrópolis, Macaé, e descendentes, revelando os resultados
Friburgo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias... críticos da dificuldade de manutenção.
Se há dificuldade de se encontrar do- Acompanhar a trajetória de muitos deles
cumentação sobre os teatros da cidade, é desalentador.
obras, entretanto, prosseguiram, e o teatro Dias Braga com o drama Capricho feminino,
foi reinaugurado em 31 de julho, sendo ce- de Julia Lopes e a comédia Portugueses às di-
dido ao Clube Dramático Kean. reitas, de França Júnior.
Durante a Revolta da Armada em 1893, Alguns grupos de amadores como o gru-
o teatro localizado junto ao litoral, foi alvo po Chateaux Desireux, o Clube Dramáti-
fácil dos bombardeios e, em abril de 1894, co Vinte e Sete de Julho e o Clube Flumi-
quando a revolta terminou, o Teatro Santa nense conseguem se manter, independente
Teresa estava semidestruído. Leiloado em do Teatro Santa Teresa. Com a competição
30 de junho de 1896, é arrematado pela e o desentendimento entre estes, surge o
Câmara dos Vereadores. As reformas, ou Clube Dramático Assis Pacheco, que es-
melhor, a reconstrução é iniciada a cargo treia em setembro de 1898 e revela Le-
do engenheiro municipal Pedro Joaquim da opoldo Fróes como amador. Durante um
Silva Fontes; ao decorador Roma coube a ano o teatro é arrendado pelo Clube As-
ornamentação, e a Orestes Colina o pano de sis Pacheco, que logo depois é dividido,
boca e os cenários. Pronto, é reinaugurado se extingue e é dissolvido pela Câmara
em 1º de janeiro de 1897 pela companhia em 1900. O teatro então já necessitava de
de Federal Fluminense. Em 1968 era noticiada vares Cardoso, que visava à participação da
a criação do Teatro da Universidade Federal Universidade no desenvolvimento cultural
Fluminense, conforme palavras de Dias Go- do então Estado do Rio de Janeiro (O Flumi-
mes, no Correio da Manhã, de 12 de outubro nense, 20 de junho de 1975.
de 1968:
A Universidade Federal Fluminense está
Acho a criação do TUF uma iniciativa al- anunciando, para o segundo semestre deste
tamente louvável. Se com isto se obtiver ano, o início da construção de moderno te-
rendimento semelhante aos TUCAS (de atro na sede da reitoria, em Icaraí, Niterói,
São Paulo e do Rio), o teatro lucrará con- no mesmo local onde funcionou o Cinema
sideravelmente. O interesse da juventude Grill, hoje almoxarifado central da UFF.
pelo teatro, com a visão que tem e vem
pondo em prática do papel conscientiza- Em agosto de 1978 inaugurava na Rua
dor da arte teatral, é um dado novo em Miguel Frias n. 9, no andar térreo da Reito-
nosso quadro de cultura. Incentivar o de- ria, o Teatro da UFF, com 342 lugares, pal-
senvolvimento do teatro na área estudan- co, sistema de iluminação e som, camarins e
til, só pode ser recebido com entusiasmo. banheiros, além de uma galeria de arte em
torno do auditório. Sua capacidade com-
O início da construção do teatro ocorreu preendia 286 poltronas na plateia e 56 no
em 1975, na gestão do Reitor Geraldo Ta- balcão, onde ficaram a mesa de som e luz
e parte dos camarins. O palco possuía uma nando toda a fachada do teatro, que passou
boca de cena de 8 m de largura por 4 m de a uma capacidade de 334 pessoas; 278 pol-
altura, com pé direito de 4,5 m até as varas, tronas na plateia e 56 no balcão. Seu piso
que eram fixas e profundidade de 5 m. sofreu uma inclinação para permitir maior
Dezesseis anos depois, passou por uma visibilidade e as paredes foram revestidas de
reforma que alterou o espaço do antigo res- madeira; ganhou duas galerias, nas laterais
taurante. A obra de restauração do Teatro do teatro, assim como no sistema de som
UFF contou com recursos da Fundação Na- e iluminação. Ganhou refrigeração central,
cional de Arte. A professora Lecyr de Paiva ampla sala de espera, três banheiros e duas
Lessa, então diretora do Departamento de saídas laterais. Seu palco de 154 metros qua-
Difusão Cultural, diz em O Fluminense, de 14 drados inteiramente novo tinha 9,8 m de
de agosto de 1982, que: boca de cena por 3,8 m de altura, 10 m de
profundidade e 2,5 m de coxia de cada lado.
A inauguração do Teatro da UFF é uma Era equipado com cortina de boca, câmara
realização que ratifica a destacada posição negra e um ciclorama, além de seis camarins
que a UFF conquistou entre as instituições e cinco banheiros.
de ensino superior do país. O sistema de som, com uma mesa de 16
canais de entrada e dois de saída, possibili-
O teatro construído na parte da frente da tava a utilização de 16 microfones. Toda a
sede da Reitoria, tendo seus jardins contor- iluminação era comandada por uma mesa
1921
Cineteatro Rialto
ção, foi solicitada a formação de uma co Theatro Municipal. Decoração das lojas: a dança antiga
(cerâmica)
missão técnica (engenheiros e arquitetos)
encarregada de realizar uma vistoria com
pleta de todos os teatros.
A comissão foi constituída por ato da
Sra. Secretária de Educação e Cultura, em
22 de maio.
Durante 60 dias a comissão vistoriou
minuciosamente todos os edifícios, insta
lações, equipamentos e obras de arte exis
tentes, apresentando suas conclusões em
um extenso e detalhado Relatório, docu
mentado fotograficamente.
Casino, apresentando a Companhia de Raul Ainda neste ano, em 1935, por iniciati
Roulien o espetáculo Futilidades, tendo no va da Casa dos Artistas, foi inaugurado, em
elenco a pequena troupe de Roulien, consti frente ao Teatro Escola, o busto de Leopoldo
tuída por Charita Moreno, Andaluza e Rau Fróes, esculpido por Benevenuto Berna.
mon e Sosof, além de bailarinos. Nesse mesmo ano, o teatro encerrou de
Em 1928, foi feita uma tentativa junto finitivamente suas atividades, Renato Vianna
ao Prefeito Prado Júnior para recuperá-lo, foi obrigado a interromper sua temporada e
transformando-o no Teatro Normal, apro transferir-se para São Paulo, por intimação
veitando a verba de 800 contos, já votada da diretoria do Patrimônio Municipal, que
para a instalação de um teatro de comédia baseada em laudo técnico, alegou que o edi
brasileira. O teatro entrou em reformas im fício ameaçava desabar.
prescindíveis, executadas pela Prefeitura, e Desapareceu em 1936, tendo sido demo
que foram concluídas em 1929. lido por ordem do Prefeito Henrique Do
Em 29 de outubro de 1934, a Prefeitu dsworth, com o objetivo de alargamento da
ra instalou sua Escola Dramática, criando pista para automóveis:
Teatro Escola cedido por dois anos, que
estreou, com a peça Sexo, de Renato Vian Para justificar esse atentado ao Teatro Na
na; sendo o elenco: Olga Navarro, ltália cional, alegou que o prédio ameaçava ruir,
Fausta, Renato Vianna, Jorge Diniz, Jayme tão maltratado estava pelo tempo...
Costa, Suzana Negri, Delorges Caminha, ...Uma turma de trabalhadores se in
Antonio Marzulo, Mário Salaberri, Lúcia cumbiu da tarefa de destruição, que não foi
Delor e Eros Volúsia. Os cenários foram fácil resolver com simples golpes de pica
pintados por Angelo Lasari, baseado nas retas. Tornou-se necessário o emprego de
maquetes de Osvaldo Teixeira. grandes doses de dinamite para fazer desa
E, ainda, outro comentário sobre a demo Para a realização da ideia, Lopes Fernandes,
lição: Ferraz & Companhia, facilitaram a Alvaro
Moreyra o subsolo do Casino Beira-Mar.
...fez demolir o teatro, empregando na Nele, Luiz Peixoto e Lúcio Costa armaram
sua derrocada consideráveis cargas de di a sala: “só plateia com capacidade para 180
namite, com essas memoráveis eclosões pessoas” e continua: “O palco foi montado
estilhaçando a vidraçaria, ruindo ornatos pelo maquinista Ozório Zalut. A decoração
e abalando outro prédio oficial, o Palácio da sala foi projetada pelo arquiteto Lucio
Monroe75 Costa e Luiz Peixoto, que também se en
carregou da encenação; instalações elétri
cas, Aníbal Bonfim. Direção geral, Álvaro
1927 Moreyra; Tesoureiro, A. Cunha Neves; Pu
Teatro de Brinquedo blicidade, René de Castro.” 76
Foi hoje inaugurada a refrigeração do Tea Mário Nunes em seu livro 40 anos de tea-
tro Regina, o primeiro teatro refrigerado tro, descreve as características desta casa de
do Rio. Deve-se esse extraordinário me espetáculos na época:
císio Zanotta.
Grandes êxitos de bilheteria também por necessidade, já que precisa de dinheiro
aconteceram no Teatro Dulcina. As mãos de para terminar a sua Faculdade de Artes Cê
Eurídice, de Pedro Bloch, monólogo apre nicas, em Brasília. Ontem, durante a ceri
sentado por Rodolfo Mayer, que estreou em mônia, ela contou que o tinha comprado há
março de 1953. Como também pela Com 22 anos atrás, já com o objetivo de ensinar
panhia Procópio Ferreira a peça Serão homens teatro aos jovens. Fundou ali uma escola de
amanhã, que estreou em 1943. E em 1945, interpretação, pela qual passaram atores do
Chuva, de Somerset Maughan, com tradução gabarito de Rubens Corrêa, Ivan de Albu
de Genolino Amado, pela Companhia Dul querque, Irene Ravache. Há alguns anos
cina-Odilon. No elenco: Conchita de Mo (1972) ela ganhou um terreno em Brasília e
rais, Milton Carneiro, Urbano Silva, Res resolveu ampliar seu projeto inicial. Quan
tier Junior, Manoel Pera, cenários de Mário to ao Teatro Dulcina vai ser transformado
Conde e figurinos de Oswaldo Motta. Esta em sede da Companhia Dramática Brasi
peça, entre a estreia e suas excursões a vá leira, a companhia oficial do SNT que tem
rias cidades e capitais do país, ficou em car estreia marcada para agosto.117
taz durante 15 anos.
Em 5 de abril de 1977, o Teatro Dulci Sobre a compra, a Casa dos Artistas de
na foi vendido ao Ministério da Educação e 1978, p.21, se manifestou em seu Anuário:
Cultura:
O Teatro Dulcina, adquirido à Fundação
Ontem a veterana atriz (Dulcina) entregou Brasileira de Teatro, tem sido o centro
suas chaves ao diretor do Serviço Nacional de uma efervescente atividade, ensejan
de Teatro, Orlando Miranda. Dulcina ven do, inclusive, a apresentação no Rio, de
deu seu teatro não por desamor à arte, mas espetáculos premiadíssimos em São Pau
Arquivo Cedoc/Funarte
cinco milhões dos seguros recebidos.
A preocupação maior foi o aprovei
tamento integral e racional do espaço; e
proporcionar segurança perfeita e absolu
ta. Além de emprego de material incom
bustível (nossos arcabouços de cimento
armado isso facilitou) e isolar, no caso de
incêndio os diferentes setores, a sala (pla
teia e balcões) a caixa (palco, camarins e
dependências acessórias) haverá amplas
saídas para os mil e tantos espectadores e
todo pessoal do teatro, artistas incluídos,
possibilitando evacuação rápida.
Introduziram-se modificações que melho
raram sensivelmente as condições técnicas
do teatro, a começar pela acústica. Foi criada
Fachada do Teatro Ginástico
uma galeria, divisão de madeira incombus
tível no fundo da sala, refração da voz, e es
O espetáculo de reinauguração, já sob a tudados os ângulos a serem impostos.
direção do Serviço Nacional de Teatro, es O palco será provido de toda aparelha
treou, profissionalmente, no dia 4 de no gem moderna, visando facilidade de mo
vembro de 1938, com a peça em 3 atos de vimento e iluminação perfeita; refletores
Ernani Fornari, Yayá boneca, encenada pela dispostos em hemiciclo na sala, sem ferir o
Companhia Brasileira de Comédias, tendo olhar do espectador, permitirão obter va
no elenco Delorges Caminha, Olga Navarro, riados efeitos.
Luiza Nasaré, Lúcia Delor, Rodolfo Mayer e Foi estudada a circulação do ar, a exaus
Sadi Cabral, entre os principais. tão do calor, estabelecidas correntes da
Quando o teatro foi devorado no 1° se sala para o palco, de modo a impossibili
mestre de 1957, por um grande incêndio, tar o que aconteceu em fevereiro, a única
estava em cartaz a peça Gato em teto de zinco pessoa que se achava no interior do tea
quente, montagem do TBC, com absoluto su tro pretendeu fugir pela porta da frente e
cesso. Esse grande êxito de bilheteria passou antes de atingi-la morreu asfixiada.
para o Teatro Maison de France, com o mes Foram atendidas todas as disposições
mo elenco do Teatro Brasileiro de Comédia. contra o fogo: haverá a cortina de ferro ou
O Jornal do Brasil em 4 de novembro de amianto (o efeito é mais psicológico que
1957 publicava esta entrevista do arquiteto eficaz, disse o Dr. Mário); portas abrindo
Mario José Pinto, a Mário Nunes: para fora, luzes indicadoras das saídas, iso
lamento das instalações elétricas, mobiliá
Nosso desejo era recuperar o mais depressa rio fixo, corredores amplos. Estudo, agora
possível o Ginástico, reabri-lo ainda este ano. a possibilidade de estabelecer canalizações
Foi, porém, muito grande a extensão da ca que, em caso de sinistro, despejem sobre a
tástrofe, o dispêndio com a sua reedificação sala e palco a água – milhões de litros – da
como casa de espetáculos, só ficaram de pé as piscina do clube...122
Arquivo Cedoc/Funarte
nuas, enquanto as demais, separadas por um metro, que só funcionou uma vez, e depois
corredor. Havia 8 poltronas de cada lado, foi desativado.
por fila. As paredes eram pintadas de verde As instalações elétricas eram bem sim
e a forração, em vinil, das poltronas tinham ples, mas que serviam bem aos espetáculos.
um tom verde combinando com a tonalida Todos os equipamentos de luz e som per
de das paredes. tenciam às companhias arrendatárias (exce
O palco era irregular e de pequenas di to 54 refletores). Possuía sistema de refri
mensões: 5,9 m de altura por 7,7 m de lar geração central, 7 camarins: 5 individuais e
gura por 9,2 m de profundidade. A boca de 2 coletivos, 4 toilettes: 2 para senhoras e 2
cena 7,88 m de largura por 4,8 m de altu para homens. A capacidade do teatro era de
ra. Havia um urdimento bem rudimentar, 500 espectadores, distribuídos da seguinte
que não possibilitava manobras, somente forma: 386 na plateia e 114 no balcão.
para pendurar elementos cenográficos. Durante 13 anos, de 1974 a 1987, esteve
Possuía um palco giratório de 4 m de diâ arrendado à Companhia J. Ayer Produções
Arquivo Cedoc/Funarte
incêndio ocorrido no Teatro Ginástico e tam
bém ao Serviço Nacional de Teatro (SNT) por
uma temporada, a partir de 1960 o Teatro da
Maison de France passou a servir ao movi
mento das jovens companhias teatrais.
Esta ideia partiu de Paschoal Carlos Mag
no, que havia sugerido ao então Embaixador
da França Bernard Hardin, e logo posta em
execução pelo conselheiro cultural da Embai
xada, Jean Binon, sob a orientação do profes
sor e homem de teatro Roger Bernardet.
Em março de 1960, o Teatro da Maison de
France, inaugurava uma nova fase como casa
de espetáculos, à disposição das jovens com
panhias teatrais, incentivando os grupos em
formação e os já existentes, com repertó
rios escolhidos não só entre os autores bra
Teatro da Maison de France em 1964
sileiros, como entre autores estrangeiros,
clássicos ou modernos. O primeiro espetá
As características técnicas da sala eram: culo dessa fase do teatro foi a apresentação
boca de cena com 16,40m de largura por pelo “Studio 53” da peça Romance deVilela, de
16,00m de altura e 5,60m de profundidade, Francisco Pereira da Silva, com direção de
com 1,30m de proscênio. A aparelhagem de Carlos Murtinho.
iluminação era constituída por um quadro Este movimento acabou não dando bons
de luz, e refletores. Sua aparelhagem de som frutos, porque as atividades no setor tea
era composta de gravador, microfone, am tral eram pobres e não vinham correspon
plificador e caixas acústicas. dendo às intenções culturais da casa. Não
Desde sua criação, sem possuir, inicial
mente, uma política cultural específica, sen Teatro da Maison de France. Planta baixa, (S.E.)
1960
Teatro Nacional de Comédia Cine Parisiense, na Galeria Cruzeiro, onde surgiu a sede do
(Teatro Glauce Rocha) Teatro Nacional de Comédia
De trás de um tapume, que escondia duran despacho autorizando a compra pelo Mi
te meses, o ex-Cine Parisiense, na Avenida nistério da Educação.
Rio Branco n. 179, antiga Avenida Central,
em frente à antiga Galeria Cruzeiro (hoje O Parisiense sempre foi um cinema
edifício Avenida Central) e fazendo esqui simpático. Sua localização – no centro
na com a Rua Chile (que passou a chamar urbano, tornava-o um ponto privilegia
-se Melvin Jones e, atualmente, é a Rua da do. Com a edificação da Cinelândia, nos
Ajuda), foi reaparecer, em março de 1960, terrenos em que assentara o Convento
como sede própria do Teatro Nacional de da Ajuda, o maior movimento foi atraí
Comédia. Tudo junto dos esforços incansá do para ali, pelo número de cinemas
veis de Edmundo Moniz, diretor na época inaugurados – o Capitólio, o Odeon, o
do Serviço Nacional de Teatro. Império, o Glória, o Pathé Palace, logo
O Cine Parisiense com o tempo foi depois o Rex, o Rivoli e o Vitória, este
abandonado e, por medida judicial, passou último mais recente, e ainda o Palácio,
a pertencer ao Banco do Brasil, gestão de o Metro e o Plaza, da Rua do Passeio.
Sebastião Paes de Almeida. O então diretor Assim o velho Parisiense foi perdendo
do SNT, passou a visá-lo. Tinha o tamanho o esplendor dos seus primeiros tempos,
ideal para um teatro de comédia, apesar quando o coração da cidade era na Gale
de ser relativamente pequeno, e situava ria Cruzeiro e adjacências.
-se num ponto bastante central. Em 1958 Há muito já que se encontra fechado
o Presidente Juscelino Kubitschek já dera o antigo cinema da esquina da Rua Chile.
falta de verbas.
Sidney Miler que era Coordenador da Sala problema das vaidades pessoais, mas não
Corpo/Som do Museu de Arte Moderna não resolveria os nossos problemas de aluguéis
concordava com a construção do Palácio das de casas de espetáculos, em condições pre
Artes no Aterro do Flamengo, e ele não era cárias, onde ator até adoece.145
o único, e muitas pessoas da classe teatral se Estamos esperando uma resposta. Por
manifestaram, em apoio às suas ideias: este projeto eu brigo, pois se o Estado
dispusesse de vários teatros simples e eco
O que quero deixar bem claro é que não nômicos, com um bom miolo – a mágica
estou protestando contra a construção de está dentro do teatro e não nas fachadas –
mais um centro de cultura na cidade, pois veríamos o que iria brotar em termos de
essa iniciativa seria até muito necessária. criatividade. Um palácio das artes, ao con
Mas discordo da forma com que isto está trário, poderia dar um belo cartão-postal,
sendo feito, porque é ostensiva e inopor mas jamais resolveria o problema de quem
tuna. O Rio, hoje, não precisa de mais deseja trabalhar.146
palácios, e o verdadeiro Palácio das Artes
pode ser um circo de lona, com todo res A Funterj preferiu, nesta época, silenciar
peito que tenho por Oscar Niemeyer, au e negar qualquer informação sobre a cons
tor do projeto.144 trução do Palácio das Artes que havia sido
Chega de veludos e de mármores, já anunciada em 1975 pelo então presidente
temos monumentos suficientes para as da entidade Adolpho Bloch, época em que
pessoas se divertirem aos domingos. Pre assumiu a direção da entidade.
cisamos de casas de trabalho adequadas à Um funcionário da Funterj nesta épo
nossa realidade. Um palácio resolverá o ca, informou que a colocação da placa era
Terceiro pavimento
Fachada norte
Fachada sul
Fachada leste
Fachada oeste
para incentivar doadores a contribuir para a possuindo dois pisos e, dentro do vasto re
construção do Palácio. cinto da Exposição, havia uma capela, o tea
Entretanto, o terreno do Aterro do Fla tro e um amplo restaurante.
mengo já havia sido doado à Fundação dos À entrada do pavilhão, fora colocada uma
Teatros pelo Governo do Estado, e o Gover placa com um poema de Fernando Pessoa: “Há
no Federal aberto crédito com recursos da na lareira uma brasa/que está a arder por ti./
Embratur e financiamento do Fungetur, no Entra, pois, quando te aprasa/que, para Ami
valor de 52 milhões. gos da Casa,/Abrem-se as portas por si”.148
Não foi executado o projeto. A sala Cor Do teatro, propriamente, sabe-se que com
po/Som foi a alternativa utilizada pelo MAM. portava cerca de duzentos espectadores e que
como registra a Voz de Portugal de 17 de janei
ro de 1965 , “...contará ainda o pavilhão com
1965 um auditório onde serão exibidos filmes mo
Teatro Gil Vicente dernos de grande nível internacional, teatro
e música de câmara de autores portugueses
Em 11 de setembro de 1965 era inaugurado contemporâneos.”
o Teatro Gil Vicente, à Avenida República do Terminada a Exposição, em março de 1966,
Chile n. 330, fronteiro ao terreno onde hoje em novembro do ano seguinte, a Embaixa
existe a Catedral Metropolitana. O teatro da de Portugal cedeu o Teatro Gil Vicente à
fazia parte do “Pavilhão Portugal”, montado UPEB-União Portuguesa dos Estudantes no
pelo governo português, para as comemo Brasil, para a realização de uma série de ativi
rações do IV Centenário da Cidade do Rio dades de caráter recreativo-cultural. Abrigou
Janeiro, e que trouxe ao Brasil uma Exposi por vários anos a Faculdade de Letras da Uni
ção, “Portugal de Hoje”, visando a apresen versidade Federal do Rio de Janeiro.
tar a imagem da nação portuguesa. Fechado por um período, o teatro foi
A inauguração solene da Exposição contou reaberto no dia 4 de novembro de 1967, es
com a presença do Presidente Castelo Branco, treando com a peça Antígona, inspirada em
do Governador Carlos Lacerda, do Embaixa diversos poetas da Grécia antiga, principal
dor Bataglia Ramos de Portugal e do Ministro mente na Antígona de Sófocles, sendo esta
de Estado Adjunto da Presidência do Conse forma inédita no Brasil, esta versão de Julio
lho Português, sr. Antonio da Mota Veiga. Dantas. O espetáculo foi apresentado por
A primeira informação obtida a respeito do artistas amadores, estudantes pertencentes
teatro, foi de uma conferência em 17 de se ao quadro social da UPEB, sob a direção do
tembro, proferida pelo Carlos Maia Gomes, ator português Sousa Bento.
cujo tema “O verdadeiro retrato de Bocage”,
parte das comemorações do IV Centenário Pelas suas características e pelo empenho
de Gil Vicente e do II Centenário de Bocage. que vem sendo dedicado a Antígona, deve
Projeto do arquiteto português Prof. Fre rá marcar na história da UPEB.149
derico George, foi trazido pré-fabricado de Em 1978, o Teatro Gil Vicente, passava
Portugal, sendo sua estrutura metálica e a administração do S.N.T., tinha sua re
desmontável. O Pavilhão custou “cerca de abertura prevista para o mês de agosto,
dois milhões de cruzeiros ao governo portu destinando-se a área da dança. 150
guês, o que representa um esforço ingente”.147
E ocupava uma área de cerca de 5 mil m2, Este teatro desapareceu.
Arquivo Cedoc/Funarte
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4.3. MIGRAÇÃO DAS CASAS já nasceram com a vocação do burburinho e
DE ESPETÁCULOS PARA A do ecletismo, como Copacabana.
ZONA SUL DA CIDADE Tem razão Paschoal Carlos Magno quando
diz que o ideal é que cada arrabalde tivesse
o seu teatro. De fato a vida moderna vem
Devia cada arrabalde ter seu teatro pró- exigindo economia de esforço e busca de
prio. Isto acontece em todos os centros segurança. O quarteirão pode ser ainda um
civilizados. Copiamos de fora o pior. Nada espaço agradável de se encontrar o atendi
de coisas boas como essa. É verdade que mento às necessidades cotidianas de compras
Copacabana ganhou teatros diminutos, e de lazer. Fora deste espaço restrito e familiar, a
mas úteis à sua população e aos nossos saída será o shopping, que concentra ain
artistas: o De Bolso, o Follies e o Jardel. da mais as ofertas, dentro de um padrão
controlado de conforto e segurança, cria
do especialmente para prender o consu
Paschoal Carlos Magno160 midor num universo sedutor e artificial.
Onde há sempre lugar para todos os tipos
de divertimento, dentre os quais se inclui
A migração para outras áreas da cida o teatro.
de é consequência natural da expansão Em sua migração para zona sul a trajetó
ocorrida sobretudo a partir dos planos de ria dos teatros conheceu vários percalços,
reurbanização do início do século. Além decepções e glórias passageiras, deixando
disso, a história do estabelecimento dos sempre a sensação de que alguma coisa ficou
bairros e da ocupação territorial da cidade perdida ou esquecida.
aliam-se à sua situação geográfica, espre Das histórias que envolvem as casas de es
mida entre o mar e a montanha: a tendên petáculos na zona sul da cidade na primeira
cia foi desenvolver-se ao longo das regiões década do século, as mais curiosas com cer
mais nobres constituídas pela extensa fai teza dizem respeito à breve porém heroica
xa litorânea, rumo ao sul – o que continua trajetória dos cassinos.
acontecendo até hoje, com a expansão da Eram três os cassinos do Rio: o do Copa
Barra da Tijuca – e instalar-se do outro cabana Palace, o primeiro a ser inaugurado
lado das barreiras naturais formadas pelas (em 1922) – um pouco frio e aristocráti
serras, dirigindo-se ao norte e ao oeste, co; o Cassino Atlântico, o último a surgir,
estabelecendo bairros mais rurais ou pe mais popular e promíscuo, onde funcionou
riféricos, os subúrbios. a emissora TV Rio, localizado onde hoje é o
O descentramento ocupou inicialmente Rio Palace Hotel, no posto 6 em Copacaba
os bairros mais próximos ao Centro, como na; e o da Urca, “anexo do Hotel Balneário da
Tijuca, Laranjeiras, Flamengo, Botafogo, Urca, propriedade da Sociedade Anônima Empre-
que foram desenvolvendo características sa da Urca, Avenida Portugal, Urca” 161, em que
específicas e adquirindo perfil próprio, de se reuniam diplomatas, turistas estrangei
modo que nem todos eles viram nascer em ros, milionários da indústria, do comércio
seus territórios casas de espetáculos. Alguns e do mercado de imóveis, os novos-ricos do
mantiveram-se quase que exclusivamente câmbio negro e das especulações do Esta
residenciais, como é o caso do Cosme Ve do Novo, os figurões do oficialismo e a nova
lho, de Santa Teresa e de Laranjeiras. Outros classe emergida da Revolução de 1930.
Arquivo Cedoc/Funarte
1958
Teatro da Praça
(Teatro Gláucio Gill)
Seu palco acanhado, que impedia um Teatro Princesa Isabel. Fundo da plateia e balcão
sem número de montagens, sua localização em 1964, época de sua construção
Pedi ajuda a Helena Severo, mas ela me Inaugurou-se ontem, no Teatro Infantil do
ofereceu uma esmola de 1.800 reais por Parque do Flamengo, o I Festival de Mario
mês para administrá-los. Eu entregaria as netes e Fantoches. Dependendo dos resul
chaves e ia parar no Retiro dos Artistas.198 tados, o festival poderá ser incluído no ca
lendário permanente dos festejos da cidade.
Arquivo Cedoc/Funarte
Arquivo Cedoc/Funarte
O Teatro Posto 6 foi uma iniciativa da atriz Uma casa com capacidade para 140 es
empresária Thaís Portinho, que em toda sua pectadores, com 20 poltronas estofadas que
carreira de mais de 20 anos, sempre foi con eram do ex-Teatro Mesbla e as restantes
tratada de diversas companhias de teatro, diferentes dispostas, em dois módulos de
notando durante esta trajetória profissio arquibancadas, ar-condicionado, cabines de
nal que os melhores papéis eram destinados luz e som e camarins. O palco quase ao ní
vel do piso, uma meia arena de pé direito
baixo, que comporta montagens simples,
pouco complexas tecnicamente, pois não
possui urdimento, nem estrutura de caixa
cênica. Trata-se de uma pequena sala, com
um foyer, para no máximo vinte pessoas.
Thaís Portinho para construir seu teatro
teve que vencer a intolerância e incompre
ensão dos condôminos do edifício onde o
mesmo era localizado, conforme palavras
de Marco Nanini, ao Jornal do Brasil, de 7 de
setembro de 1987:
Dionysos. Rio de Janeiro, junho de 1949, p. 150 e 151. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro: 18 de outubro de
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Teatrinho do Olympico
Teatro Copacabana
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Jornal O Globo. Rio de Janeiro: 15 de novembro de nador do SNT Flávio Cerqueira ao então diretor
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O Jornal. Rio de Janeiro: 10 de novembro de 1970. Memorando n. 74, de 18 de setembro de 1974, do
coordenador do SNT Flávio Cerqueira ao então
diretor do SNT.
Teatro Madureira (Zaquia Jorge)
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Teatro Popular de Marechal Hermes
(Teatro Armando Gonzaga)
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Jornal Última Hora. Rio de Janeiro: 19 de outubro Teatro Ziembinski
de 1983. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro: 17 de janeiro de
Revista de Teatro Sbat. Rio de Janeiro: n. 293, setem- 1988; 20 de janeiro de 1988; 2 de abril de 1988;
bro/outubro de 1956; n. 294, novembro/dezem- 8 de abril de 1988; 19 de junho de 1988; 4 de
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Teatro Gracinda Freire Gazeta Mercantil. São Paulo, SP: 3 de fevereiro de
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1978. O Dia. Rio de Janeiro: 22 de novembro de 1987; 26
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Cine Show Madureira O Estado de S. Paulo. São Paulo, SP: 13 de fevereiro
Jornal do Brasil. Rio de Janeiro: 12 de abril de de 1988.
1979. O Fluminense. Niterói, RJ: 10 de abril de 1988.
Jornal do Commercio. Rio de Janeiro: 9 de dezembro O Globo. Rio de Janeiro: 19 de dezembro de 1987; 6
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O Globo. Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1979; 3 de de 1988; 11 de abril de 1997.
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Teatro Redentor Última Hora. Rio de Janeiro: 13 de abril de 1988; 15
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Teatro Cawell
Teatro da Barra
Jornal do Brasil. Rio de Janeiro: 12 de agosto de 1984.
O Globo. Rio de Janeiro: 18 de abril de 1999.
Programa Inaugural. Rio de Janeiro: 3 de agosto de 1984.
Jornal Boca de Cena. Sated. Rio de Janeiro: n. II, s/d.
O Sesc (Serviço Social do Comércio), man- O Teatro Sesc de São João de Meriti, loca-
tém uma rede de casas de espetáculos no lizado na Rua Tenente Manoel Alvarenga Ri-
Estado do Rio de Janeiro, com 10 teatros ao beiro n. 66, foi inaugurado em 20 de janeiro
todo: Copacabana, Tijuca (2 salas), Engenho de 1977, com a peça Sacos e canudos, de Dedi-
de Dentro, Madureira, Niterói, São João de res Demrés, pelo Grupo Teatral de Abertura
Meriti, Nova Iguaçu, Nova Friburgo, Cam- Lúdica (TAL), de Duque de Caxias.
pos e Barra Mansa. O primeiro diretor do teatro foi Alfredo
Além de toda uma atividade teatral, que Mallet, que conseguiu fazer com que a po-
mantém em suas casas de espetáculos, esta pulação do município adquirisse um novo
instituição tem uma programação de diver- hábito: frequentar teatro. Com uma progra-
sas tendências, com participação de associa- mação contínua, intercalada de música e pe-
dos e não associados, que vão desde encon- ças teatrais, Mallet conseguiu manter duran-
tro de grupos, mostras, festivais, seminá- te anos o teatro lotado. Ele mesmo explica
rios, ciclos de leituras dramáticas, oficinas, sua experiência:
cursos etc.
É uma entidade que se preocupa com o Não há nenhum segredo em relação ao
trabalho de formação de plateia e a criação trabalho que estamos realizando aqui.
1983
1982 Teatro Cândido Mendes
Espaço da Escola de Artes
Visuais Parque Lage O Teatro Cândido Mendes, pertence à So-
ciedade Brasileira de Instrução – Fundação
A Escola de Artes Visuais do Parque Laje, Rua Cultural Cândido Mendes, à Rua Joana An-
Jardim Botânico n. 414, ex-lnstituto de Be- gélica, n. 63, em Ipanema, uma casa locali-
las-Artes (IBA), no início da década de 1980 zada no térreo do edifício onde funciona a
começou a prestar um valioso serviço à faixa faculdade, e no final do corredor, em frente
jovem do teatro carioca: criando um espaço aos elevadores que servem à instituição.
aberto para os trabalhos dos grupos e dos es- Um espaço pequeno sem palco, com três
petáculos mais assumidamente alternativos. áreas de plateia para o público, dispostas em
Aproveitando esta oportunidade o gru- declive, com uma cabine de luz e som, um
po teatral “Pessoal do Despertar”, abria camarim e um banheiro para os atores. É
mais um espaço cultural na cidade, e es- tudo muito pequeno, de pouca altura, po-
treava em 31 de março de 1982 A tempes- rém um local que mantém uma atividade
tade, de William Shakespeare, num palco constante com espetáculos simples de con-
especialmente montado sobre a piscina da cepção cenográfica e com elenco pequeno.
escola com direção de Paulo Reis, tradução Veio suprir a dificuldade para o teatro jovem,
de Geraldo Carneiro e direção de arte de de obter horários e casas de espetáculos, com
Helio Eichbauer. o chamado horário alternativo à meia-noite,
oficialmente criado em 1983.
Na segunda quinzena de maio de 1983 era O Teatro Pinheiro Guimarães, à Rua Silveira
inaugurado o Teatro Senac de Bonsucesso, Martins, 151, no Catete, de propriedade do
à Rua Dona Isabel n. 700, localizado no pré- Colégio Pinheiro Guimarães, foi inaugurado
dio onde funciona o centro de formação em outubro de 1984, com um show do can-
profissional do Senac, com capacidade para tor Marcelo Pascoal, uma casa relativamen-
200 pessoas, ar-condicionado e estaciona- te pequena, sem condições de equipamento
mento. cênico, com apenas 120 lugares. A casa não
Foi inaugurado com Feira de adultério, es- mantém atividades teatrais sendo utilizada
petáculo que reúnia cinco peças: Deus nos para eventos da instituição.
acuda, de Bráulio Pedroso; Flagrante do adul-
tério, de Jô Soares; Xurra na Secretaria de Edu-
cação, de João Bethencourt; Ejaculatio Prae- Circa 1984
cox ou Exercício para um boulevard carioca, de Teatro das Faculdades
Ziraldo e Repouso do guerreiro, de Armando Integradas Castelo Branco
Costa e Paulo Pontes. Com direção e par-
ticipação de Rosamaria Murtinho, Miguel O Teatro das Faculdades Integradas Castelo
Carrano, Haroldo de Oliveira, Mario Jorge, Branco, com capacidade para 250 pessoas,
Fernando Palitot e Cláudia Martins. ar-condicionado central, camarins, equipa-
Um teatro com suas limitações e que aca- mentos de iluminação e sonorização, é lo-
bou não entrando no circuito profissional, calizado à Avenida Santa Cruz n. 1.655, em
ficando voltado mais para pequenos grupos Realengo, anexo ao Campus das Faculdades
e atividades do próprio Senac. Integradas. Não possui uma programação
teatral, sendo utilizado apenas para cerimô-
Teatro Senac Bonsucesso. Palco e vista parcial da plateia nias da instituição.
Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 26 de abril de 1956. Revista de Teatro Sbat. Rio de Janeiro: n. 300, novem-
bro/dezembro de 1957.
Diário da Tarde. Belo Horizonte, MG, 7 de novembro
de 1984. Última Hora. Rio de Janeiro: 5 de novembro de 1986.
Durante um ano, entre os anos de 1990 O Hair talvez tenha, realmente, esse
e 1991 a Escola teve que cerrar suas portas problema. É um espetáculo a que a gente
durante o Governo de Fernando Collor de assistiria como se fosse um marco histó-
Melo. Em 1995 seu quadro de professores rico. Já o Godspell aborda a vida e a morte
estava reduzido a apenas seis instrutores, de Cristo, um tema eterno, agora trans-
pois dependia de autorização do Governo posto para um espaço irreverente – o
Federal para realizar os concursos. picadeiro de um circo –, mesmo sendo
Hoje, a primeira instituição do gênero um drama sagrado. Na versão anterior,
no Brasil e na América Latina, continua realmente existia um espírito hippie do-
com problemas de deficiência no seu qua- minando a montagem. Agora, sob a lona
dro docente, mas graças ao esforço de pou- de um circo evoluem palhaços, acroba-
cos, que lutam para manter aquele espaço tas, bailarinos e cantores de 1983 co-
em plena atividade, a Escola Nacional de mentando o Evangelho. Tudo muito bem
Circo mantém acesa a chama da esperança atualizado, inclusive as letras e arranjos.
em seu picadeiro. As orquestrações, agora, têm momentos
que lembram certas músicas do Milton
Nascimento, do Djavan. No todo, pro-
1983 curamos fazer um espetáculo alegre, pra
Circo Esperança (Circo Delírio) cima, bem no clima do verão carioca.
[...] aquela visão espiritual que se tem do
Em janeiro de 1983 era montado o Circo mundo está lá. Isto está inalterado. Nós
Esperança, à Rua vice-Governador Rubens nos vigiamos para não mexer nisso. Nós
Berardo s/n., ao lado do Planetário da Gá- mexemos, isso sim, na forma, na inter-
vea, uma iniciativa de Altair Lima e Isabel pretação dessa mensagem, que ganhou
Ribeiro. Dez anos depois (1973) da bem- uma leitura cênica circense.266
-sucedida encenação de Godspell, em São
Paulo, que permaneceu oito meses em car- O Circo Esperança tinha capacidade para
taz, tendo sido montado no Rio em 1974 mil espectadores, com instalações sanitárias,
com pouca repercussão, Altair inaugurava serviço de bar, box para venda de fitas casse-
seu Circo Esperança, em 26 de janeiro de te, camisetas e objetos vinculados à progra-
1983, com o mesmo espetáculo, como ele mação do circo.
mesmo afirma: A ficha técnica de Godspell era: Autoria
de Stephen Schwartz e John Michael Te-
Creio que este é o real momento de se belak. Tradução de Renata Pallotini, dire-
fazer o Godspell. A meu ver, ele está mais ção de Altair Lima, coreografia de Nelly
atual do que nunca. Porque a sensibilida- Laport, arranjador e direção musical de
de do público está, hoje, mais aberta para Marcos Leite e Luizão. Cenografia de Gil-
receber uma mensagem de amor ao pró- berto Vigna e figurinos de Tawfic. Elenco:
ximo, numa linguagem do cotidiano, sem Fernando Eiras, Isabel Ribeiro, Denise Du-
nenhum formalismo, a partir da adaptação mont, Tião Dávila, Luiz Damasceno, Clara
do Evangelho segundo São Mateus. Sandroni, Paulão e Bebel.
Boletim da Acet. Rio de Janeiro: 20 de outubro de 1980. O Globo. Rio de Janeiro: 25 de junho de 1996; 17 de
outubro de 1997.
Correio da Manhã. Rio de Janeiro: 28 de janeiro de
1960; 01 de abril de 1960; 12 de maio de 1960. Última Hora. Rio de Janeiro: 20 de abril de 1998; 2
de agosto de 1988.
Jornal do Brasil. Rio de Janeiro: 10 de outubro de 1981.
Revista Veja Rio. Rio de Janeiro: 21 de junho de 1995.
O Dia. Rio de Janeiro: 25 de março de 1980; 9 de
outubro de 1985.
O Estado de S. Paulo. São Paulo, SP: 11 de março de 1980. Palco Ambulante
O Fluminense. Niterói, RJ: 5 de março de 1983. A Notícia. Rio de Janeiro: 30 de março de 1978; 05
de maio de 1978.
O Globo. Rio de Janeiro: 3 de novembro de 1981; 5
de novembro de 1981; 17 de janeiro de 1986; 31 A Tribuna. Rio de Janeiro: 10 de dezembro de
de março de 1986; 21 de novembro de 1997; 9 de 1977.
fevereiro de 1998. Diário Oficial. Rio de Janeiro: 10 de julho de 1977.
Tribuna de Santos. Santos, SP: 28 de julho de 1982. Gazeta de Notícias. Rio de Janeiro: 27 de julho de
Última Hora. Rio de Janeiro: 11 de março de 1980; 1978; 17 de março de 1982.
29 de outubro de 1981. Jornal da Tarde. São Paulo: 1 de junho de 1977.
Revista Artemanha. Rio de Janeiro: Ano I, n. 1, dezem- Jornal do Brasil. Rio de Janeiro: 17 de março de 1977;
bro de 1981. 4 de junho de 1977; 16 de fevereiro de 1978; 28
Revista de Teatro Sbat. Rio de Janeiro: n. 440, outu- de abril de 1978; 9 de março de 1982.
bro/novembro de 1981. Jornal do Commercio. Rio de Janeiro: 0 de agosto de
1978.
tico foyer.
Clara Nunes confirma em entrevista a O Teatro Clara Nunes não completou
O Globo o porquê do estilo de sala e palco o terceiro dia de apresentação do show
para o seu teatro: Canto das três raças. O primeiro show foi
vendido para uma entidade beneficente;
Outra coisa que me influenciou a fazer o segundo, na última quinta-feira, foi de-
o meu teatro é a carência de salas de es- dicado à imprensa e convidados especiais;
petáculos que existe no Rio. Quando se e anteontem, quando a casa estava com a
quer fazer um show, tem que se esperar lotação vendida, a cantora teve de devol-
seis a sete meses um teatro disponível. ver os 470 ingressos vendidos porque sua
Depois, nem todos os teatros atendem às casa fora interditada a mando do Diretor
necessidades técnicas de determinados es- de Fiscalização da Prefeitura, Renato Pa-
petáculos. Por isso eu fiz um teatro com quet Netto.300
os cuidados técnicos essenciais, tendo um
palco com 17 metros de boca e com foço, E uma simples assinatura tumultuava a
acústica perfeita e mais outro detalhe: esta carreira do show de Clara Nunes, depois de
sala pode funcionar tanto para espetáculos cumprir todas as exigências com respeito à
musicais como teatrais.299 segurança, à fiscalização do corpo de bom-
beiros e da censura (que existia na época),
No seu terceiro dia de funcionamento, conforme ela explicava, na mesma ocasião:
em 13 de maio de 1977 a casa foi interditada
por falta do “habite-se” para funcionamento Este senhor negou-se a assinar o alvará
conforme publicado na imprensa: para funcionamento provisório, dizendo
O Teatro dos Grandes Atores se localiza Acho maravilhoso o que eles estão fazen-
no Barra Square Shopping Center, Avenida do. Não me lembro de ter visto um trio
das Américas, n. 3.555 – Barra da Tijuca, de pessoas que, não sendo do meio artís-
é uma casa que compreende duas salas de tico fosse tão animado em relação ao te-
espetáculos: a Sala Azul, que foi inaugura- atro. Mas quando faço uma pausa, penso:
da em 9 de outubro de 1995 com a peça não era melhor que fizessem menos tea-
Apareceu a Margarida, de Roberto Athayde, tros porém melhores? [...] A sala não tem
com Marília Pêra, direção de Aderbal Frei- urdimento e o cenário fica achatado. O
re Filho. A Sala Vermelha iniciou sua pro- Teatro Leblon tem seus defeitos, mas são
gramação em 17 de outubro de 1995, com superados porque as salas são realmente
A era do rádio, de Clóvis Levi, com direção gracinhas.325
de Sérgio Britto.
Vários sucessos foram apresentados em Apesar das críticas, a visão empresarial
cada uma das salas do Teatro dos Grandes era bem maior, são sócios que estão à frente
Atores, destacando-se E continua tudo bem, dos teatros: da Barra, do Leblon (duas sa-
com Tarcísio Meira e Glória Menezes, dire- las) e Dos Grandes Atores (também duas
ção de Marco Nanini; Seria trágico se não fosse salas). Um empreendimento que vem se
sério, de Friedrich Dürenmatt, direção de equilibrando bem, apesar do constante de-
Luis Artur Nunes, cenografia de José Dias, safio que é preencher as mais de duas mil
com Cláudio Corrêa e Castro, Jacqueline poltronas.
Laurence e Rubens de Falco. Numa época em que a maior parte dos
A iniciativa da construção das salas foi donos de teatro querem passar adiante o ne-
da Joyce Produções Culturais Ltda, criada gócio para o poder público, ou para qual-
em 15 de agosto de 1986, pelos sócios- quer outra atividade que dê um retorno
-empresários: Ecila Mutzenbecher, Rosali satisfatório, explicar o bom desempenho
Finkielsztejn e Wilson Nogueira Rodri- dessa iniciativa privada, parece que para os
gues, proprietários também dos teatros proprietários da Joyce Produções, não é lá
da Barra e Leblon, já comentados ante- um bicho de sete cabeças, conforme pala-
riormente. vras de Rosali:
1997
Barra Garden
Museu do Telefone
1 23
(Revista da Sbat, 1951, p. 4). (França, Correio da Manhã, 3/6/1973). Municipal fica muti-
2 lado seu museu.
Entrevista de Daniel Rocha a José Maurício. (Revista Teatro
24
Ilustrado, 8/1959). (A., Revista da Sbat, 1959).
3 25
Entrevista de Walter Pinto a José Maurício. (Ibidem). (Corseuil, Correio da Manhã, 13/11/1960).
4 26
(Ibidem). (O Globo, 15/4/1971).
5 27
(Revista de Teatro da Sbat, 1959, p. 06). (Machado, Jornal do Brasil, 19/8/1974).
6 28
(Machado, Diário de Notícias, 13/11/1966). (Diário de Notícias, 20/5/1974).
7 29
(Revista de Teatro da Sbat, 1956, p.02). Barcelos, Carlos Lafayett. Engenheiro Diretor do Departa-
8 mento Técnico da Fundação de Teatros do Rio de Janeiro e
Jornal do Commercio, 18 /9/1907).
encarregado de elaborar o planejamento e o plano diretor
9
(Nunes, 1956, p. 68, 76). das obras de reforma do Teatro Municipal. (Revista Artefato,
10 1978, p. 10- 11).
(Ibidem).
30
11 Criado em 1932 pelo saudoso Pedro Ernesto por iniciati-
(Ibidem).
va do Touring Clube e seu benemérito Presidente Otávio
12
(Silva, 1938, p. 106). Guinle, este baile tornou-se, desde logo, o ponto alto do
13 carnaval do Rio e constitui, já agora, tradição arraigada
(Nepomuceno, Revista Refletor, 6/1983).
dessa festa tão brasileira e tão particularmente carioca’.
14
(Anuário da Casa dos Artistas, 1981). Palavras do Governador Negrão de Lima no programa ofi-
15
Inaugurado no dia 25 de maio de 1910, o Cinema Pátria, cial do Baile de Gala do Carnaval no Theatro Municipal de
na Rua São Luiz Gonzaga, 220, na Cancela, bairro de São 25/2/1968.
Cristóvão, foi considerado uma das salas de projeções 31
(Daddario, O Globo, 5/7/1984).
mais elegantes do bairro, na época. Em 17 de agosto de 32
(Rangel, Jornal do Brasil, 4/9/1977, p. 7).
1932, o Cine Pátria foi fechado para reformas e reaberto
em maio de 1933, quando mudou de nome, passando a 33
Entrevista de Joãozinho Trinta a Maria Lúcia Rangel. (Jornal
se chamar Cinema São Cristóvão. Infelizmente, no dia 31 do Brasil, 4/9/1977, p.8).
de dezembro de 1954, tinhamos o fechamento do tradi- 34
(Revista O Cruzeiro, 7/1/1978).
cional Cinema São Cristóvão. Anos depois, em meados
35
dos anos 60, foi transformado em um pequeno super- (Ibidem).
mercado. 36
Entrevista de Geraldo Mateus à Maribel Portinari. (O Globo,
16 (Nunes, op.cit., p. 3). 24/9/1975).
17 37
(Nunes, op.cit., p. 39, 44). (Silva, Jornal do Brasil 12/3/1978).
18 38
(Boletim da Sbat, 1954, p.2-4). (Jornal do Brasil, 10/1/1979).
19 39
publicada em O Globo, na crônica diária “O show da cida- (Achcar, O Globo, 16/6/1984). Matéria de Heloisa Dadda-
de” Pongetti, Henrique. (Revista de Teatro Sbat, 1956, p.10). rio.
20 40
(Xexéo, 1989,p.6). (memória, Jornal do Brasil, 24/5/1984).
21 41
Diário da Noite – RJ – 20/7/1959 – Suplemento. Orgão dos Eduardo Oberg, Ex-assessor da Secretaria Estadual de Jus-
Diários Associados. Reportagem – Documentário de Brício tiça e autor de uma tese de mestrado sobre o Poder Legis-
de Abreu. Artigo: “50° Aniversário do Theatro Municipal”. lativo, O Globo, 9/12/1985, Isa Pessoa.
22 42
(Ilustração Brasileira, 1909, p.68). (Gonzaga, Jornal do Commércio, 18/12/1985).
43 81
Entrevista de Carlos Lafayette Barcelos, diretor de Enge- (Jornal do Commercio, 22/5/1970).
nharia da Funarj à Heloisa Daddaro. (O Globo, 15/1/1986). 82
Documento que se encontra arquivado no Setor de Docu-
44
(Barcelos, O Globo, 15/1/1986). mentação do CENACEN/INACEN.
45 83
(Oberg, O Globo, 15/1/1986). (A Notícia, 12/9/1975); (Diário de Notícias, 1975).
46 84
(Última Hora, 12/11/1986). (O Dia, 12/9/1975).
47 85
(Góes, Jornal do Commércio, 3/12/1986). (O Globo, 13 de setembro de 1975).
48 86
(BRAGA, Jornal do Brasil, 27/1/1987). (O Globo, 13/9/1975).
49 87
(Tribuna da Imprensa, 21/3/1987) (O Globo, 13/9/1975).
50 88
(Guimarães, Tribuna da Imprensa, 27/4/1987). (Última Hora, 15/9/1975).
51 89
(Barbosa, O Globo, 27/11/1987). (Jornal do Brasil, 29/10/1975).
52 90
Mattos, O Globo, 31/1/1989). (Jota Efegê, O Globo, 14/11/1975).
53 91
(Beaurepaire, O Globo, 30/4/1995). (Revista Nacional, 11/2/1979).
54 92
(Jornal do Brasil, 3/8/1965). (Luta Democrática, 23/7/1980).
55 93
(O dia, 1/8/1965). (Correio da Manhã, 4/12/1935).
56 94
(O Jornal, 19 de maio de 1965). (A Notícia, 7/5/1941).
57 95
(Correio da Manhã, 10/7/1957). (Rio de Janeiro, 24/12/1948).
58 96
(O Globo, 5 de abril de 1972). (Jornal do Commércio, 5/12/1935).
59 97
(Revista Canta, 10/1964). (Nunes, p. 121).
60 98
(Medina, O Globo, 26/3/1965). (Correio da Manhã, 5/12/1930).
61 99
(O Jornal, 31/7/1965). (Jornal do Commercio, 6/12/1935).
62 100
(Van Jafa, Correio da Manhã, 25/4/1965) (Jornal do Commercio, 6/12/1935).
63 101
(Medina, O Globo, 5/5/1966). idem
64 102
(Pires, Gazeta de Notícias, 28/11/1967). (Correio da Manhã, 7/12/1935).
65 103
(Lopes, Revista Guanabara, 1968). (Correio da Manhã, 7/12/1935).
66 104
(Jornal do Brasil, 30/6/1968). (Nunes, op.cit., 131).
67 105
(O Globo, 23/7/1971). (Correio da Manhã, 17/3/1936, p. 12).
68 106
(O Globo, 11/9/1971). (Diário de Notícias, 12/3/1941).
69 107
(Nonato, Correio da Manhã, 8/7/1971). (Diário de Notícias, 23/3/1941).
70 108
Discurso de Paulo de Magalhães em 27/9/1964 na Sbat. (Folha de S. Paulo, 05 de abril de 1977).
71 109
(Anuário da Casa dos Artistas, 1949). (Duarte, s.d., p. 31,67).
72 110
(Nunes,1956, p. 14). (Ludo, 30/6/1946).
73 111
(Revista da Semana, 12/6/1926). (Revista Comoedia, 20/30 junho de 1946).
74 112
(Augusto Maurício, s/d., p.125). (Ibidem).
75 113
(Ibidem). (Ibidem).
76 114
(Nunes, 1956, p. 74, 144). (Revista Comoedia, 7/1946).
77 115
(Jornal do Brasil, 23/3/1934). (Cardim, Jornal do Commercio, 13/7/1956).
78 116
(Nunes, 1956, p.107-8). (Jornal do Brasil, 1/6/1982).
79 117
(Correio da Manhã, 21/5/1970). (Folha de S. Paulo, 6/4/1977).
80 118
(Correio da Manhã, 21/5/1970). (Jornal do Brasil, 27 de setembro de 1977).
119 156
(A Notícia, 07 de outubro de 1977). (Schild, Jornal do Brasil, 7/12/ 1978).
120 157
(Jornal do Brasil, 1/6/1982). (Jornal do Brasil, 7/12/1978).
121 158
(O Globo, 14/6/1983). (Jornal do Brasil, 22/1/1984).
122 159
(Nunes, Jornal do Brasil, 4/11/1957). O Conjunto Cultural da Caixa Econômica Federal foi
123 inaugurado em Brasília, em 12/8/1980, sendo implanta-
(Dória, O Globo, 10/11/1957).
das posteriormente representações em outras regiões
124
(Jornal do Brasil, 17/11/1984). do país.
125 160
(Magalhães Júnior, 1946, p. 216). Correio da Manhã s/d, republicado no Boletim Sbat, 282,
126 nov/dez, 1954.
(Correio da Manhã, 12/3/1941; 16/3/1941).
161
127 (Revista Para Todos, 10 de janeiro de 1925).
(O Jornal, 11/9/1966).
162
128 (A Noite, 17/4/1941).
(O Jornal, 11/10/1966).
163
129 (Revista Dionysos, 1949, p. 150-151).
(Krieger, Jornal do Brasil, 25/8/1966).
164
130 (Revista Teatro Ilustrado, 1959).
(Ayer, Última Hora, 12/2/1987).
165
131 (Jornal do Brasil, 23/5/1959).
(O Globo, 3/11/1985).
166
132 (Jornal do Brasil, 23/5/1959).
Consul André Cira, Boletim do Inacen. MEC, Assessoria de
167
Comunicação Social do Inacen, 14/1/1987. (Revista Teatro Ilustrado, 1959).
133 168
(O Globo, 25/2/1988). (Dionysos, 1949, p. 151).
134 169
(Zózimo, O Globo, 27/4/1997). (Correio da Manhã, 15/10/1964).
135 170
(O Globo, 11/3/1999). (Machado, Diário de Notícias, 22/9/1968).
136 171
(Revista da Sbat, 1960). (Correio da Manhã, 15/10/1964).
137 172
(Augusto Maurício, Jornal do Brasil, 25/1/1958). (Correio da Manhã, 28/9/1969).
138 173
(Calvet, Revista Dionysos, 1961, p.72-73). (Jornal A Noite, 6/11/1953).
139 174
(Alencar, Jornal A Notícia, 23/12/1960). (Macksen, Jornal do Brasil, 17/4/1982).
140 175
(Oscar, Diário de Notícias, 5/1/1964). (O Globo, 2/2/1988).
141 176
(Michalski, Jornal do Brasil, 30/3/1973). (Jornal do Brasil, 29/7/1997).
142 177
Esta portaria foi publicada no Diário Oficial de 6/1/1979, (Ricardo Boechat, O Globo, 30/8/1998).
p.560. 178
(Ibidem, 15/9/1998).
143
(Tribuna da Imprensa, 2/1/1979). 179
(O Globo, 4/9/1998).
144
Sidney Miler a Cleusa Maria (Jornal do Brasil, 12/5/1977). 180
(Priscila Guilayn, O Globo, 8/10/1998).
145
Dina Staf a Cleusa Maria. (Jornal do Brasil, 12/5/1977). 181
(Tumscitz, O Globo, 17/6/1970).
146
(Ibidem). 182
(Hungria, Jornal do Brasil, 28/12/1973).
147
(Voz de Portugal, 16/5/1965). 183
(Lopes, O Globo, 10/9/1982).
148
(Diário Carioca, 12/9/1965). 184
Marco Nanini a E.G (Jornal do Brasil, 18/10/1998).
149
(Diário de notícias, 4/11/1967). 185
(Jornal do Brasil, 18/8/1956).
150
(Anuário da Casa dos Artístas, 1978, p. 21). 186
(Tribuna da Imprensa, 24/05/1966).
151
(Livreto do BNH, p. 2). 187
Maria Fernanda a Linda Monteiro (Última Hora, 22/2/1989).
152
(Ibidem, p.7). 188
(Freire Filho, Teatrarte, 1990).
153
(Ibidem p. 7). 189
(Dias, idem).
154
(Ibidem p. 4). 190
Aderbal Freire Filho a Adriana Ferreira e Teresa Cristina Pi-
155
O Globo, 31/10/1975). menta (O Globo, 5/11/1990).
191 226
Gláucio Gill a Rachel de Queiroz, (O Jornal, 15/4/1961). (Jornal do Brasil, 3/4/1989).
192 227
(O Globo, 8/6/1977). (O Globo, 16/4/1989).
193 228
(Ibidem). Garcia, Clóvis. SNT. MEC. Parecer n. 01/1961.
194 229
Proprietário do Teatro (O Jornal, 3/9/1966). Documento da Empresa Teatro Miami ao diretor do SNT,
195 datado de 14/5/1963.
Pernambuco de Oliveira a Van Jafa (Revista de Teatro da
230
Sbat, 1965). (Chagas, O Dia, 22/11/1987).
196 231
(A Província do Pará, 5/6/1967). (Tupy, O Estado de São Paulo, 13/2/1988).
197 232
(Jornal do Brasil, 6/8/1966). Ecila M. a Monica Fernande (Jornal Boca de Cena, s/d).
198 233
(O Globo, 23/11/1998). (Autran, O Globo, 18/4/1999).
199 234
(Jornal do Brasil, 20/3/1977). (Jornal do Brasil, 13/9/1979).
200 235
(Jornal do Brasil, 3/5/1978). (Tinoco, Jornal do Brasil, 18/8/1991).
201 236
(Michalski, Jornal do Brasil, 3/5/1978). (Brandão, Última Hora, 28/7/1987).
202 237
Dr. Edmundo de Almeida a Maria Caballero (Jornal do Bra- Maria Clara Machado em entrevista à Tânia Brandão (Ibi-
sil, 21/5/1978). dem).
203 238
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Café Teatro Casa Grande
Teatro Casa Grande – 07/1969
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