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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ

BACHARELADO EM ENGENHARIA DE MATERIAIS

ESTRUTURAS
CRISTALINAS
ALUNOS: IGOR ALVES DE MELO
RENNER CHRISTIAN DA SILVA SANTOS
WANDER ALEX PEREIRA COSTA
WESLEY FERNANDO DA SILVA COSTA
SUMÁRIO

1. SISTEMAS CRISTALINOS
2. ORDENAÇÃO ATÔMICA
3. DEFEITOS ESTRUTURAIS
4. DENSIDADE LINEAR E PLANAR
1. SISTEMAS CRISTALINOS
1.1.CONCEITO:
• Os cristais são sólidos que possuem ordem de longo alcance. O arranjo dos átomos em torno de
um ponto qualquer de um cristal é idêntico ao arranjo em outro ponto qualquer equivalente do
mesmo cristal (com exceção de possíveis defeitos locais).

• A Cristalografia descreve os modos pelos quais os átomos que formam os cristais estão
organizados e como a ordem de longo alcance é produzida. Muitas propriedades químicas (bem
como bioquímicas) e físicas dependem da estrutura cristalina. Portanto, o conhecimento de
Cristalografia é essencial para a exploração das propriedades dos materiais.
1.2 CLASSIFICAÇÃO
1.3 POLIMORFISMO E ALOTROPIA

 Polimorfismo
- Sólidos com mais de uma estrutura cubica
- Estrutura predominante depende da temperatura e pressão externa
- A transformação polimórfica vem acompanhada de mudança na densidade
 Alotropia
- Essas substâncias, denominadas formas alotrópicas, diferem-se entre si no
que diz respeito a suas estruturas cristalinas ou atomicidade e, por causa
desses fatores que podem parecer apenas detalhes, as características e
propriedades das substâncias em questão podem ser tornar completamente
diferentes.
2. ORDENAÇÃO ATÔMICA
SÓLIDOS:
 Constituído por átomos (ou grupo de átomos) que se distribuem de
acordo com um ordenamento bem definido;
 Esta regularidade: determina uma periodicidade espacial da distribuição
atômica, isto é, depois de um certo intervalo espacial, a disposição dos
átomos se repete;
 Um sólido que satisfaz estas condições é chamado cristalino. Um sólido
amorfo é aquele onde aparentemente os átomos não possuem um
ordenamento.
2.1 ESTADO CRISTALINO E AMORFO
 CRISTALINO:
Um material cristalino é um material no qual os átomos ou íons estão
posicionados em um arranjo periódico ou repetitivo ao longo de grandes
distâncias atômicas (Callister, Rethwisch).
 AMORFO:
Os materiais sólidos não cristalinos (amorfos) carecem de um arranjo
sistemático e regular dos átomos ou íons ao longo de distâncias
relativamente grandes (em uma escala atômica) (Callister, Rethwisch).
2.2 ARRANJOS ATÔMICOS
Existem três tipos de arranjos atômicos:
 A) SEM ORDEM:
Os átomos não possuem ordem, eles preenchem
aleatoriamente o espaço no qual o material esta confinado.
Esse tipo de estado é denominado de gasoso.

Ex: Ar, He, O, etc.


 B) ORDENAMENTO DE CURTO ALCANCE:
Um material exibe um ordenamento de curto alcance, se o
ordenamento dos átomos se estende até os vizinhos mais próximos.
Ex: Vidro.
 C) ORDENAMENTO DE LONGO ALCANCE:
O ordenamento atômico se estende por todo o material. Os
átomos formam um padrão regular e repetitivo, como grades ou
redes.
Ex: Ferro (α).
3.DEFEITOS CRISTALINOS
O QUE É UM DEFEITO CRISTALINO ?
 Defeito cristalino é uma imperfeição ou um "erro" no arranjo periódico
regular dos átomos em um cristal.
 os cristais nunca são perfeitos.
 afetam muitas das suas propriedades físicas e mecânicas.
 O tipo e o número de defeitos dependem do material, do meio
ambiente, e das circunstâncias sob as quais o cristal é processado.
3.1 CLASSIFICAÇÃO
 A) Defeitos Pontuais Além desta classificação, os defeitos
podem ser divididos nas seguintes
1– Defeito em Lacuna categorias:
INTRÍNSECOS: defeitos decorrentes
2 – Defeitos Intersticiais das leis físicas;
3 – Defeitos Substitucional EXTRÍNSECOS: defeitos presentes
devido ao meio ambiente e/ou as
 B) Defeitos Lineares condições de processamento.
1 – Discordância em Cunha
2 – Discordância em Aspiral (Parafuso)
3 – Discordância Mista
 C) Defeitos Superficiais
1 – Contorno de Fases
2 – limite de Grão
A) DEFEITOS PONTUAIS
1- LACUNA: sítio vago na rede cristalina. Todos os sólidos cristalinos
contém lacunas. A presença das lacunas aumenta a entropia (isto é, a
aleatoriedade) do cristal.
2- DEFEITO AUTO - INTERSTICIAL : Um auto - intersticial é um
átomo do cristal que se encontra comprimido em um sítio intersticial.
Isto introduz distorções relativamente grandes na rede cristalina. Este
defeito existe somente em concentrações muito reduzidas.
3- DEFEITO SUBSTITUCIONAL – IMPUREZA NOS SÓLIDOS
 Um metal puro formado apenas por um tipo de átomo é simplesmente
impossível. Átomos de impureza existirão como defeitos pontuais nos
cristais.
 No caso das ligas, átomos de impurezas são intencionalmente
adicionados para conferir características específicas (aumento de
resistência mecânica; aumento de resistência à corrosão).
 A adição de átomos de impurezas resultará na formação de uma
solução sólida e/ou de uma nova fase. Uma solução sólida é
homogênea em termos da sua composição; os átomos de impurezas
estão distribuídos aleatoriamente e uniformemente no sólido.
B) DEFEITOS LINEARES
 Os defeitos lineares ou discordâncias são defeitos que originam uma
distorção da rede centrada em torno de uma linha
 As discordâncias são originadas durante a solidificação dos sólidos
cristalinos.
 Os dois principais tipos de defeitos lineares são: discordâncias em
linha, cunha (aresta) e em hélice espiral (ou parafuso). A combinação
destes dois tipos origina as discordâncias mistas
 1- DISCORDÂNCIA EM CUNHA:
Discordância aresta (cunha): uma porção extra de um plano de
átomos, ou semipleno, cuja aresta termina no interior do cristal. A região
ao longo da aresta corresponde à linha de discordância.

Na região em torno da linha de discordância existe alguma


distorção localizada da rede cristalina.
2- DISCORDÂNCIA EM ESPIRAL ( PARAFUSO ):
A distorção atômica associada a uma discordância em espiral também
é linear. A discordância espiral tem seu nome derivado da trajetória ou
inclinação em espiral ou helicoidal que é traçada ao redor da linha de
discordância pelos planos atômicos de átomos.
3) DISCORDÂNCIA MISTA:
C) DEFEITOS SUPERFICIAIS
1- CONTORNOS DE FASE:
Os contorno de fase são as fronteiras que separam fases com
estruturas cristalinas e composições distintas
2- LIMITES DE GRÃO:
Os limites de grão são defeitos interfaciais, em materiais
policristalinos, que separam grãos (cristais) com diferentes orientações.
Nos materiais metálicos, os limites de grão formam-se durante a
solidificação, quando os cristais, gerados a partir de diferentes núcleos,
crescem simultaneamente e se encontram.
DENSIDADE LINEAR E PLANAR
 DENSIDADE LINEAR:
A densidade linear (DL) é definida como o número de átomos, por
unidade de comprimento, cujos os centros estão sobre o vetor direção
para uma direção para um direção cristalográfica específica (Callister,
Rethwisch); isto é:
𝑛º 𝑑𝑒 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑜 𝑣𝑒𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑟𝑒çã𝑜
𝐷𝐿 =
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑣𝑒𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑟𝑒çã𝑜

As unidades para densidade linear são 𝑛𝑚−1 𝑒 𝑚−1

2 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 1 á𝑡𝑜𝑚𝑜
𝐷𝐿 = =
4𝑅 2𝑅
 DENSIDADE PLANAR:
A densidade planar (DP) é definida como o número de átomos por unidade de
área, os quais estão centrados em um plano cristalográfico particular (Callister,
Rethwisch); , ou seja:
𝑛º 𝑑𝑒 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑜
𝐷𝑃 =
á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑜 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑜

As unidades para densidade linear são 𝑛𝑚−2 𝑒 𝑚−2

2 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 2 á𝑡𝑜𝑚𝑜 1 á𝑡𝑜𝑚𝑜


𝐷𝑃 = = =
4𝑅. 2𝑅 2 8𝑅² 2 4𝑅² 2
DENSIDADE LINEAR E PLANAR
As densidades linear e planar são considerações importantes
relacionadas ao processo de deslizamento – isto é, ao mecanismo pelo
qual os metais se deformam plasticamente. O deslizamento ocorre nos
planos cristalográficos mais compactos e, esses planos, ao longo das
direções que possuem o maior empacotamento atômico
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Disponível em: https://www.ofitexto.com.br/comunitexto/o-que-e-um-
sistema-cristalino/
Disponível em: https://cristais2014.wordpress.com/o-que-e-a-cristalografia/
Disponível em: http://www.fem.unicamp.br/~caram/capitulo3.pdf
Disponível em: https://slideplayer.com.br/slide/9498722/
Disponível em: http://engenheirodemateriais.com.br/2015/07/09/alotropia-e-
Disponível em: sua-importancia-na-engenharia-de-materiais/
Disponível em:
http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17341/m
aterial/3%C2%B0Aula%20-%20%20Arranjos%20At%C3%B4micos%20(PUC)%20-
%20Engenharia.pdf
CALLISTER, Jr.W.D; RETHWISCH, D.G. Ciência e engenharia de materiais:
uma introdução. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
Foz Unioeste. Capítulo 7 - Defeitos Cristalinos. Disponível em:
http://www.foz.unioeste.br/~lamat/downmateriais/materiaiscap7.pdf
Acesso em 10 de maio de 2019
Disponível em: http://www.dca.fee.unicamp.br/~attux/topico4.pdf
Disponível em:
http://www.foz.unioeste.br/~lamat/downmateriais/materiaiscap4.pdf
Disponível em: http://ivege.no.comunidades.net/a-quimica-do-vidro
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