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Por Grimmwotan
Como todos sabemos, desde a década de 1980 da vulgar era cristã, materiais a
respeito do Ásatru tem sido divulgados em solo brasileiro, com divulgações de
materiais como o “Magia das Runas”, de Michael Howard, Editora Ediouro, e
publicações de revistas como a “Planeta”, em seus melhores tempos.
No entanto, esse material veio, mesmo não sendo, em alguns casos, de boa
qualidade, anexo ás famigeradas doutrinas universalistas do movimento New
Age, que se por um lado foi porta para resgate de alguns sistemas antigos, por
outro foi, igualmente, porta para a intrusão de pensamentos distorcidos na
maioria deles, e o Ásatru foi uma de suas vítimas.
Muita informação distorcido veio a crescer junto com materiais de resgate que
estavam realmente alinhados com o máximo de proximidade da tradição dos
povos germânicos, e muito do que hoje conhecemos como distorção
universitária, se entremeou nesse material.
Tempos depois, com o advento da internet, no início dos anos 2000, pessoas no
Brasil com facilidade de acesso a língua inglesa, efetuaram contato com
pessoas fora do país, visando trazer conhecimento, e, mais precisamente,
vínculos concretos com associações mais antigas de prática de Ásatru, as quais
localizadas nos países de origem ou em países de língua inglesa e alemã.
É bom notar quanto a isso que, a história do cunhar do termo Ásatru se iniciou
com a Ásatrúarfélagið, a qual foi fundada em 1972 por Sveinbjörn Beinteinsson,
e que no ano seguinte a Odinic Rite foi fundada na Inglaterra, com base no
trabalho de Alexander Rud Mills e nos esforços de Elsie Christensen, a chamada
“Mother Folk”, que fundou a Odinist Fellowship em 1970.
No início dos anos 2000, já havia ocorrido a coisa de dez anos a quebra da
associação Viking Brotherhood, gerando o “The Troth” e, na sequência, em
meados de 1994, a “Asatru Folk Assembly“, e desta forma, veio a ocorrer a
primeira forma de falha desencadeada pela atividade universalista, dentro dos
movimentos pretendentes a ser Ásatruár, no Brasil.
Assim ocorreu uma cisão que frutificou um terceiro grupo, e disso em meados
do ano de 2003 nasceram os grupos que afirmam a si próprios como tribalistas,
se baseando no conceito de “adoção”, que era praticado entre os povos
germânicos, um conceito que dita que, para evitar guerra você toma um dos
filhos do chefe de uma tribo rival de uma mesma área geográfica, e faz um
membro de sua tribo, como um refém, e faz do filho do chefe de sua tribo, refém
deles.
Agora, há uma proposta real que visa o vínculo com os grupos sérios,
tradicionalistas vinculados ao conceito folkish, isentos de todas as formas de
publicidade distorcida e deturpada geradas por pessoas depravadas e de
péssima índole, que se comportam como eternos adolescentes, sempre
ansiosos por viverem destituídos de responsabilidades.