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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

ANTONIO ALCIR DA SILVA ARRUDA.

RESENHA - PLANEJAMENTO TERRITORIAL DO TURISMO

Curitiba
2017
ANTONIO ALCIR DA SILVA ARRUDA

RESENHA - PLANEJAMENTO TERRITORIAL DO TURISMO

Trabalho de graduação apresentada à


Disciplina de GB087 – GEOGRAFIA DO TURISMO
Orientado pelo Prof. Dr. Marcos Aurélio T. Silveira
Do Curso de Geografia do Setor de
Ciências da Terra da
Universidade Federal do Paraná

CURITIBA
2017
SILVEIRA, M.A.T., Planejamento territorial do turismo.

Nesse texto o autor disserta sobre o planejamento territorial do turismo,


afirmando que o turismo, pode ser desenvolvido de forma saudável para a
população; o meio ambiente e o desenvolvimento da região onde ele é praticado
desde que seja feito o planejamento de forma sustentável. É de responsabilidade do
setor pública a implementação de infraestrutura e de responsabilidade da iniciativa
privada a superestrutura (denominada de infraestrutura turística, componentes
principais do turismo).
A infraestrutura básica é essencial para as destinações turísticas e aparece
principalmente na forma de transportes (estradas, ferrovias, aeroportos,
estacionamentos, etc.), serviços de utilidade pública (energia elétrica, saneamento
básico, comunicações), e outros serviços (saúde, segurança), sendo normalmente
compartilhada por residentes e visitantes. Enquanto a superestrutura turística são os
meios de hospedagem, as atrações construídas para fins de uso turístico, o
comércio varejista e outros serviços. Em muitos países, contudo, o setor público vem
sendo ativo no fornecimento de incentivos financeiros (concessões de empréstimos,
isenções de impostos, e outros mecanismos financeiros), bancando muitas vezes o
investimento em turismo para o setor privado, favorecendo assim a implementação
dessa superestrutura, ou seja, o estado muitas vezes atua como um todo na
implementação do turismo no território.
O autor justifica a presença do estado no planejamento turístico no processo
de desenvolvimento do turismo porque essa presença decorre da necessidade de se
oferecer respostas aos problemas inerentes ao desenvolvimento e, principalmente,
de se prevenir dos efeitos indesejados que o crescimento da atividade pode
provocar, em especial nos âmbitos regional e local. Pois o turismo não trás sós
vantagens e benefícios, mas também riscos, podendo provocar uma série de danos
às regiões receptoras quando o seu crescimento ocorre de modo desordenado,
implicando em efeitos negativos para o meio ambiente, para as sociedades e, até
mesmo, para a economia desses espaços.
A função do planejamento é nortear o crescimento turístico de modo à
compatibilizar os fatores econômicos com os fatores de ordem social e ambiental,
determinando metas e objetivos precisos e disponibilizando os meios próprios para
atingi-los. O planejamento deve ser considerado um instrumento estratégico para se
buscar o desenvolvimento turístico em bases sustentáveis no longo prazo. Ao ser
executado, segundo uma política de turismo também concebida nesta mesma
perspectiva, o planejamento turístico deve promover a modernização das
infraestruturas sociais de base, com efeitos evidentes em termos de saneamento
básico, tratamento de resíduos sólidos e do lixo, abastecimento de água, distribuição
de energia elétrica e expansão das comunicações e transportes, criando, assim, não
apenas as condições exigidas para o desenvolvimento do turismo, mas melhorando
também a qualidade de vida das populações residentes.
Associado a tudo isso, está o papel prioritário do planejamento, que é o de
promover o desenvolvimento turístico compatível com a conservação do meio
ambiente e do patrimônio natural e cultural. O planejamento integrado do turismo
orienta-se pelos preceitos da sustentabilidade territorial e, deve ter como finalidade a
melhoria da qualidade de vida das populações dos espaços de destino, como pré-
requisito fundamental a eficiência econômica e, como condicionante central a
conservação do meio ambiente.
“O planejamento estratégico e integrado do turismo pressupõe a participação
de todos os agentes públicos e atores sociais envolvidos (governos, organizações
públicas e privadas, planejadores, empresários, ambientalistas, turistas e
populações residentes), englobado as diversas estratégias de desenvolvimento, as
infraestruturas de base, os equipamentos e instalações turísticas, os recursos e
atrativos naturais e culturais, o meio ambiente e a sociedade, enquanto
componentes de um “sistema territorial” complexo e dinâmico, com suas interações
funcionais, suas sinergias e suas instabilidades” (CAZES, 1997).
Diferentemente do planejamento turístico tradicionalmente praticado, o
planejamento estratégico e integrado envolve a tomada de medidas políticas
concertadas, que venham acompanhadas de ações eficazes no que diz respeito ao
desenvolvimento do turismo dentro de uma perspectiva sustentável tais como:
Método de diagnóstico DAFO (Debilidades, Ameaças, Fortalezas e Oportunidades);
Método MACTOR (Matriz de Alianças e Conflitos: Táticas, Objetivos e
Recomendações); Método Delfos e Matriz de Impactos Cruzados; Avaliação ou
Estudo de Impactos Ambientais (EIA); Método de Construção de Cenários; Estudo
da Capacidade de Carga (Carrying Capacity); Análise do Ciclo de Vida do Destino
Turístico; Auditoria e Avaliação da Qualidade Ambiental; Zoneamento Ecológico-
Econômico; Zoneamento Ambiental; e Gestão Ambiental de Recursos Turísticos.
Essas ferramentas vão gerar indicadores ambientais no planejamento do
desenvolvimento turístico, que embora não sejam suficientes para se promover a
sustentabilidade, pode ser considerado avanço importante na direção da mesma.
Esses programas devem ser implementados de modo a fazer com que os benefícios
vindos do turismo se estendam a todos os lugares, principalmente, aos espaços
economicamente deprimidos e que apresentam desigualdades que exigem a
atenção do estado para o desenvolvimento desses lugares.

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