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PROJETO

SARA SUBORBITAL

ATPS – ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

FÍSICA 1

PROFESSOR: Mathias

ALUNOS:

Evandro AP. De Oliveira RA: 9019435860

Flavio H Santos Pereira RA: 88273874495

Maycon Vinicius Granero RA: 8830407865

Victor Junior RA: 8827387608


INTRODUÇÃO

Através desta atividade prática supervisionada (ATPS) falaremos e realizaremos


alguns cálculos em torno do projeto brasileiro SARA SUBORBITAL. Que é um
projeto que compreende o desenvolvimento de uma plataforma espacial para
experimentos em ambiente de micro gravidade, denominada Satélite de Reentrada
Atmosférica (SARA), destinada a operar em órbita baixa, circular, a 300 km de
altitude, por um período máximo de 10 dias. O SARA SUBORBITAL consiste em
um veículo suborbital de 350 kg, a ser lançado através de um veículo de sondagem
VS-40 modificado, a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (MA), com a
finalidade de realizar experimentos de micro gravidade de curta duração (cerca de 8
minutos).

ETAPA 1:

Essa etapa é importante para aprender a fazer conversões de unidades, pois a


coerência entre os sistemas de unidades é necessária para garantir o sucesso da
solução problema.

Passo 1:

Realizar a conversão da altura máxima 300 km para a unidade pés.

1 pé = 0,3048 metros

X = 300.000 / 0,3048

X = 984.251,96 pés

300 km = 984.251,96 pés

Passo 2:

Considerar as informações do projeto amerissagem na água. Será a 100 km da


cidade de Parnaíba. Fazer a conversão da distância para milhas náuticas.

1Mn = 1.852 M

X = 100.000 / 1.852

X = 53,99 Mn

100 Km = 54 Milhas náuticas

Passo 3:

Fazer uma leitura do texto “O projeto SARA e os hipersônicos”.


Um dos objetivos do Projeto SARA é o desenvolvimento de tecnologias para a
criação de aeronaves e veículos hipersônicos, capazes de viajar com velocidade
várias vezes superiores à velocidade do som.

O projeto SARA objetiva termos uma plataforma orbital para a realização de


experimentos em ambiente de micro gravidade. Mas ainda visa desenvolver
estruturas que possam suportar o severo ambiente de reentrada na atmosfera
terrestre sem serem destruídos pelo calor.

No futuro, o SARA pretende ser uma plataforma industrial orbital para a


qualificação de componentes, materiais especiais e equipamentos espaciais.

O objetivo em longo prazo é avançar para a nova geração de veículos de reentrada e


para as aeronaves hipersônicas.

Passo 4:

Considerar que a operação de resgate será coordenada a partir da cidade de


Parnaíba, a 100 km do local da amerissagem. Supondo que um avião decole do
aeroporto de Parnaíba, realizar a viagem em duas etapas, sendo a metade 50 km a
uma velocidade de 300 km/h e a segunda metade a 400 km/h. Determinara a
velocidade média em todo o trecho.

Primeiro trecho:

Vm = 300 Km/h Vm = DS / DT

DS = 50 Km 300 = 50 / DT

DT = 0,166 h DT = 50 / 300

Segundo trecho:

Vm = 400 Km/h 400 = 50 / DT

DS = 50Km DT = 50 / 400

DT = 0,125

Trecho completo:

DS = 100 Km Vm = 100 / 0,291

DT = 0,166 + 0,125

DT = 0,291 h

Vm = 343,64 Km/h

ETAPA 2:
Essa etapa é importante para aprender a fazer conversões de unidades, pois a
coerência entre os sistemas de unidades envolvidas é necessária para garantir o
sucesso na solução da situação problema.

Passo 1:

Considerar que um avião de patrulha marítimo P-95 “Bandeirulha”, fabricado pela


EMBRAER, pode desenvolver uma velocidade média de 400 km/h. Calcular o
tempo gasto por ele para chegar ao ponto de amerissagem, supondo que ele decole
de Parnaíba distante 100 km do ponto de impacto

Considerar também que um helicóptero de apoio será utilizado na missão para


monitorar o resgate. Esse helicóptero UH-1H-Iroquois desenvolve uma velocidade
de 200 km/h. Supondo que ele tenha partido da cidade de Parnaíba, calcular a
diferença de tempo gasto pelo avião e pelo helicóptero.

Avião:

Vm = 400 Km/h DT = 100 / 400

DS = 100 Km

DT = 0,25 h ou seja 15 min.

Helicóptero:

Vm = 200 Km/h DT = 100 / 200

DS = 100 Km

DT = 0,5 h ou seja 30 min

Diferença de tempo gasto igual a 15 min.

Passo 2:

Considerar que no momento da amerissagem, o satélite envia um sinal elétrico, que


é captado por sensores localizados em três pontos mostrados a seguir.
Considerando esse sinal viajando a velocidade da luz, determinar o tempo gasto
para ser captado nas seguintes localidades.

Alcântara – 338 km.

Parnaíba – 100 km

São José dos Campos – 3000 km.

Alcântara:

Vm = 300.000 Km/s DT = 338 / 300.000

DS = 338 Km
DT = 0,001126 s

Parnaíba:

Vm = 300.000 Km/s DT = 100 / 300.000

DS = 100 Km

DT = 0,00033 s

São José dos Campos:

Vm = 300.000 Km/s DT = 3.000 / 300.000

DS = 3.000 Km

DT = 0,01 s

Passo 3:

Calcular:

1) A velocidade final adquirida pelo SARA SUBORBITAL, que atingirá uma


velocidade média de Mach 9, ou seja nove vezes a velocidade do som, partindo do
repouso até a sua altura máxima de 300 km. Considerar seu movimento um MUV.
Dado: velocidade do som Mach 1 = 1225 km/h.

2) A aceleração adquirida pelo SARA SUBORBITAL na trajetória de reentrada da


troposfera, onde o satélite percorre 288 km, aumentando sua velocidade da
máxima atingida na subida calculada no passo anterior para Mach 25, ou vinte e
cinco vezes a velocidade do som. Comparar essa aceleração com a aceleração da
gravidade cujo valor é de 9,8 m/s².

3) Calcular o tempo gasto nesse trajeto de reentrada, adotando os dados dos passos
anteriores.

1)

Mach9 = 11.025 Km/h DT = 300 / 11.025 V = 0+(811.907,98).(0,0272)

So = 0 Km DT = 0,0272 h Vfinal = 22.083,89 Km/h

S = 300 Km S = So+Vo.T+1/2a.T²

Vo= 0 Km/ h 300 = 0 + 0.(0,0272)+1/2.a.(0,0272)²

a= 811.907,98 Km/h² V = Vo+a.T

2)

Vo = 22.083,89 Km/h V² = Vo²+2ª.DS


V = Mach 25 = 30.625 Km/h (30.625)² = (22.083,89)²+2.a.(288)

S = 288 Km a = 781.584,07 Km/h²

So = 0 Km a= 217.106,64 M/s²

A aceleração adquirida é 22.154,04 vezes maior que a aceleração da gravidade.

3)

Vo = 22.083,89 Km/h a = DV / DT

V = 30.625 Km/h DT = 8.541,11/781.584,07

a = 781.584,07 Km/h²

DT = 0,0109 horas ou seja 39,24 segundos

Passo 4:

Elaborar um relatório com as informações trabalhadas nessa etapa e entregá-lo ao


professor conforme seu planejamento.

Através de tabelas de conversão e fórmulas do MUV foram resolvidas todas as


questões das etapas 1 e 2 do ATPS.

ETAPA 3:

Essa etapa é importante para aplicar e compreender o conceito de movimento


uniformemente variado livre da resistência do ar. Simular os movimentos
executados quando os corpos estão submetidos a uma aceleração constante igual a
9,8 m/s². Essa etapa de modelagem do projeto SARA está relacionada aos conceitos
de lançamento oblíquo.

Passo 1:

Considerar que dois soldados da equipe de resgate, ao chegar ao local da queda do


satélite e ao verificar sua localização saltam ao lado do objeto de uma altura de 8m.
Considerar que o helicóptero está com velocidade vertical e horizontal nula em
relação ao nível da água. Adotando g = 9,8 m/s².

Passo 2:

Tomar como base, as informações apresentadas acima e determinar:

1) O tempo de queda de cada soldado.

2) A velocidade de cada soldado ao atingir a superfície da água, utilizando para isso


os dados do passo anterior.
3) Qual seria a altura máxima alcançada pelo SARA SUBORBITAL, considerando
que o mesmo foi lançado com uma velocidade inicial de Mach 9 livre da resistência
do ar e submetido somente a aceleração da gravidade.

1)

Y = 8 m Y = Yo + Vo.T + ½ .a.T²

Yo = 0 m 8 = 0 + 0.T + ½.a.T²

Vo = 0 m/s 4,9T² = 8

a = 9,8 m/s² T = 1,28 s

2)

Vo = 0 m/s V² = Vo² + 2.g.DY

Y = 8 m V² = 0² + 2. 9,8 .8

V² = 156,8

V = 12,52 m/s

3)

Vo = 1.225. 9 = 11.025 km/h V² = Vo² -2 . 9,8 . DY

Vo = 3.062,5 m/s 0² = 3.062,5² - 19,6DY

V = 0 m/s 19,6DY = 9.378.906,25

DY = 478.515,62 m

DY = 478,51 km

Passo 3:

Calcular o tempo gasto para o SARA SUBORBITAL atingir a altura máxima.

Vo = 3.062,5 m/s V = Vo – a . T

a = 9,8 m/s² 0 = 3.062,5 – 9,8T

V = 0 m/s 9,8T = 3.062,5

T = 312,5 s

T = 5,21 h

Passo 4:
Elaborar um relatório com as informações trabalhadas dessa etapa e entregá-lo ao
professor conforme seu planejamento.

Nesta etapa, foram utilizadas as formulas e o que foi aprendido em sala de aula
sobre queda livre, para que puséssemos resolver os problemas dos passos 2 e 3.

ETAPA 4:

Essa atividade é importante para compreender os conceitos de lançamento


horizontal e oblíquo.

Passo 1:

Para efetuar o resgate do satélite, ao chegar ao local, o avião patrulha lança


horizontalmente uma bóia sinalizadora. Considerar que o avião está voando a uma
velocidade constante de 400 km/h, a uma altitude de 1000 pés acima da superfície
da água, calcular o tempo de queda da bóia, considerando para a situação g = 9,8
m/s² e o movimento executado livre da resistência do ar.

VoY = 0 m/s Y = Yo +VoY . T -1/2 a T²

Yo = 1000 pés = 304,8 m 0 = 304,8 + 0T -1/2 . 9,8T²

Vo = 400 km/h = 111,11 m/s -9,8T² = -609,6

A = 9,8 m/s² T² = 62,20

Y = 0 m T = 7,88 s

Passo 2:

Considerar os dados da situação do Passo 1 e calcular o alcance horizontal da bóia.

Tv = 7,88 s X = Xo + VoT

Vo = 111,11 m/s X = 0 + 111,11 . 7,88

Xo = 0 m X = 875,55 m

Passo 3:

1) Calcular para a situação apresentada no Passo 1, as componentes da velocidade


da bóia ao chegar a água.

2) Determinar a velocidade resultante da bóia ao chegar a superfície da água.

1)

VoY = 0 m/s VY² = VoY² -2aDY VY² = 5.974,08

Yo = 304,8 m VY² = 0² - 2. 9,8 .(0 – 304,8) VY = 77,29 m/s


A = 9,8 m/s² VY² = -19,6 .(-304,8) VX = 111,11 m/s

2)

VY = 77,29 m/s V² = VY² + VX²

VX = 111,11 m/s V² = 5.973,74 + 12.345,43

V = 135,35 m/s

Passo 4:

Elaborar um relatório com as informações trabalhadas nessa etapa e entregá-lo ao


seu professor conforme seu planejamento.

Nesta etapa, foi necessário utilizarmos as fórmulas e tudo o que foi aprendido em
sala de aula sobre lançamentos em duas dimensões. Através disto, trabalhamos
com as informações fornecidas nos passos 1,2 e 3 para chegarmos aos resultado.

ETAPA 5:

Essa atividade é importante para compreender os conceitos de lançamento


horizontal e oblíquo.

Passo 1:

Verificar que antes do lançamento real do SARA SUBORBITAL, alguns testes e


simulações deverão ser feitos. Para uma situação ideal livre da resistência do ar,
vamos considerar a trajetória parabólica como num lançamento oblíquo e a
aceleração constante igual a g = 9,8 m/s². Adotar uma inclinação na plataforma de
lançamento de 30 graus em relação a horizontal e o alcance máximo de 338 km.
Determinar a velocidade inicial de lançamento.

Hmáx = 338 km = 338.000 m Hmáx = Vo² . Seno@/ 2.a

a = 9,8 m/s² 338.000 = Vo² . Seno 30 / 2 . 9,8

Vo² = 338.000 . 19,6 / 0,5

Vo² = 13.249.600

Vo = 3.640 m/s

Passo 2:

1) Determinar as componentes da velocidade vetorial de impacto na água para a


situação analisada no passo anterior.

2) Fazer um esboço em duas dimensões (X – Y) do movimento parabólico


executado pelo satélite desde seu lançamento até o pouso.

1)
VoX = 3.640 . Cos 30 Y = Yo +VoY . T- 1/2aT² VY = VoY – a . T

VoX = 3.166,8 m/s 0 = 0 +1820T -9,8 T²/2 VY = 1820 – 9,8 . 371,43

VoX = VX -4,9T² + 1820T = 0 VY = 1820 m/s

VX = 3.166,8 m/s T = (1820 + 1820) / 9,8

T = 371,43 s

2)

Passo 3:

Reunir- se em grupo, discutir e relatar sobre as implicações sociais para o Brasil,


como um dos poucos países do mundo a dominar a tecnologia de lançamento de
satélite.

O Brasil como um dos poucos países a dominar a tecnologia de lançamento de


satélite possui duas bases de lançamento a CLA (Centro de Lançamento de
Alcântara) e a CLBI (Centro de Lançamento da Barreira do Inferno). O CLA é hoje o
melhor lugar do mundo para lançamento de foguetes ao espaço. Tem o privilégio de
estar posicionado junto à Linha do Equador, o que permite lançamentos com
grande economia de combustível. Além disso, podemos concluir que os
desenvolvimentos de tecnologia, além de capacitação de mão-de-obra especializada
trazem grandes benefícios à sociedade, já que no decorrer podemos citar a o
lançamento de foguetes meteorológicos que informam com precisão e previamente
o tempo ou mudança do mesmo.

Todo este trabalho vem sendo desenvolvido com auxilio da tecnologia russa, de
acordo com um protocolo firmado entre Brasil e Rússia. Segundo este acordo, os
russos auxiliam na transferência de tecnologia de ponta, e o governo brasileiro
compromete-se a emprestar a base de Alcântara, para o lançamento de mísseis
russos.

Passo 4:

Elaborar um relatório com as informações trabalhadas nessa etapa e entregá-lo ao


professor conforme seu planejamento.

Nesta etapa trabalhamos com os conceitos de lançamento horizontal e oblíquo, e


através do que aprendemos em sala de aula pudemos realizar com êxito todos os
passos deste ATPS.

CONCLUSÃO

Concluímos que neste ATPS foi possível aplicar conhecimentos matemáticos,


científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia, verificamos também a
grandeza fundamental da velocidade vetorial, estudamos e aplicamos os conceitos
de movimento circular uniforme, lançamento oblíquo, compreendemos os
conceitos de MUV e MRUV, analisamos o conceito do vetor e entendemos a
velocidade vetorial. E vimos que física está presente em todos os lugares, desde um
simples movimento de uma bicicleta até o lançamento de um satélite ao espaço.

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