Sie sind auf Seite 1von 21

ESTATÍSTICAS DOS ESTUDANTES APROVADOS EM MEDICINA NA

ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA/UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO


NO PROCESSO SELETIVO VUNESP – SISTEMA DE SELEÇÃO MISTO 2019

v 1.0.7

Esse projeto conta com a participação voluntária de 109/121 alunos da turma 87


(90,1%)

Em modalidades, a participação está distribuída da seguinte maneira:


Sistema Universal: 58/60 ou 96,67%
Sistema de Cotas Tipo T1: 16/18 ou 88,89%
Sistema de Cotas Tipo T2: 9/10 ou 90%
Sistema de Cotas Tipo T3: 14/17 ou 82,3%
Sistema de Cotas Tipo T4: 9/10 ou 90%
Sistema de Cotas Tipo T5: 1/2 ou 50%
Sistema de Cotas Tipo T6 1: 0/1 ou 0%
Sistema de Cotas Tipo T7: 1/2 ou 50%
Sistema de Cotas Tipo T8: 1/1 ou 100%

Trata-se de um arquivo não oficial, desvinculado das instituições de elaboração e


aplicação das provas e da instituição de graduação.

1
não houve preenchimento de vagas nessa modalidade.

Observações: não foi possível identificar a modalidade de vaga preenchida pelas vagas remanescentes;
A quantidade de vagas por modalidade proposta acima levou como referência o número de vagas
descritas no item 2.2 do edital de Abertura de Inscrição.
Tipo de vaga, de acordo com o item 2.2 do edital de Abertura de Inscrições:

T1 - Candidatos com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo,
que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.
T2 - Candidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, com renda familiar bruta
per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e que tenham cursado integralmente o
ensino médio em escola pública.
T3 - Candidatos que, independente da renda, tenham cursado integralmente o ensino
médio em escolas públicas.
T4 - Candidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas que, independente da
renda, tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.
T5 - Candidatos com deficiência que tenha renda familiar bruta per capita igual ou
inferior a 1,5 salário mínimo, que tenham cursado integralmente o ensino médio em
escolas públicas.
T6 - Candidatos com deficiência autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, com renda
familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e que tenham cursado
integralmente o ensino médio em escolas públicas.
T7 - Candidatos com deficiência que, independente da renda, tenham cursado
integralmente o ensino médio em escolas públicas.
T8 - Candidatos com deficiência autodeclarados pretos, pardos ou indígenas que,
independente da renda, tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas
públicas.

CONVOCADOS POR CATEGORIA


1ª CHAMADA 2ª CHAMADA 3ª CHAMADA 4ª CHAMADA 5ª CHAMADA 6ª CHAMADA 7ª CHAMADA
SU 60 SU 26 SU 10 SU 8 SU 1 SU 0 SU 0
T1 18 T1 5 T1 2 T1 4 T1 2 T1 1 T1 0
T2 10 T2 3 T2 2 T2 4 T2 1 T2 0 T2 0
T3 17 T3 9 T3 4 T3 6 T3 2 T3 2 T3 2 V.R.
T4 10 T4 6 T4 2 T4 1 T4 0 T4 0 T4 0
T5 2 T5 1 T5 0 T5 0 T5 0 T5 0 T5 0
T6 1 V.R. 2 T6 0 T6 0 T6 0 T6 1 V.R. T6 1 V.R. T6 0
T7 2 T7 1 T7 1 T7 1 T7 0 T7 0 T7 0
T8 1 T8 1 T8 1 T8 0 T8 0 T8 0 T8 0

*
V.R. diz respeito a “Vaga Remanescente”, ou seja, aquela que não foi ocupada por nenhum candidato
que pertencia à modalidade em questão. De acordo com o Edital, vagas remanescentes são,
obrigatoriamente, preenchidas por pessoas que cursaram todo o ensino médio em escolas públicas.

2
AOS FUTUROS CALOUROS DA TURMA 88

Olá, futuro índio!


Sabemos que o tempo de vestibular é muito difícil. É preciso muita garra,
dedicação e disciplina nesse período. Contudo, é normal que apareçam inseguranças,
medos e aflições ao longo do trajeto da conquista do seu objetivo.
Com o intuito de ajudá-lo a se preparar melhor para a prova de seleção que
ocorrerá em 2019, a turma 87 da EPM organizou esse arquivo com tabelas, gráficos e
redações dos aprovados no último vestibular.
Calma! Não se desespere! Use as informações aqui presentes com muita
sabedoria. Saiba que não existe uma regra ou um padrão para a aprovação. Lembre-se
que sempre há tempo para corrigir erros e se preparar melhor.
Em breve você estará aqui conosco! Quando isso acontecer, estaremos prontos
para recebê-lo com muito amor e carinho, da mesma forma com que fomos recebidos!
Bons estudos!

Tra-Ca-Trá!

3
NOTA DOS APROVADOS PELO SISTEMA UNIVERSAL

CLASSIFICAÇÃO ENEM PORTUGUÊS INGLÊS SOMA REDAÇÃO NOTA DIA 1 BIOLOGIA QUÍMICA FÍSICA MATEMÁTICA NOTA DIA 2 NOTA FINAL
2 87,778 27 15 42 50 96,842 20 17 17 20 92,500 92,373
5 86,111 26 14 40 50 94,737 19 18 20 18 93,750 91,532
8 85,555 28 15 43 47,727 95,502 18 18 18 20 92,500 91,186
16 84,443 28 14 42 47,727 94,449 19 19 18 18 92,500 90,464
22 83,888 28 15 43 45,455 93,111 17 20 20 18 93,750 90,25
23 82,22 27 15 42 47,727 94,449 16 19 20 20 93,750 90,14
25 86,665 26 15 41 47,727 93,397 16 19 20 17 90 90,021
26 86,668 27 15 42 45,455 92,058 16 18 20 19 91,250 89,992
28 86,668 27 15 42 47,727 94,449 18 19 19 15 88,750 89,956
29 83,89 29 14 43 43,182 90,718 18 18 20 20 95 89,869
30 83,333 26 14 40 47,727 92,344 17 19 20 19 93,750 89,809
32 81,668 29 15 44 50 98,947 17 17 18 19 88,750 89,788
33 88,333 27 15 42 45,455 92,058 17 18 17 19 88,750 89,714
34 81,11 28 15 43 50 97,895 17 20 20 15 90 89,668
35 88,89 26 13 39 47,727 91,292 18 17 20 16 88,750 89,644
36 83,333 27 15 42 50 96,842 17 19 18 17 88,750 89,642
37 87,778 27 14 41 47,727 93,397 18 18 18 16 87,500 89,558
38 85,555 27 15 42 50 96,842 17 19 19 14 86,250 89,549
39 83,888 28 13 41 45,955 91,005 16 20 20 19 93,750 89,548
40 82,778 26 15 41 50 95,789 18 20 18 16 90 89,522
44 85,555 25 14 39 45,455 88,9 18 20 20 17 93,750 89,402
45 81,113 27 15 42 45,455 92,058 18 19 20 19 95 89,39
47 80,003 27 15 42 50 96,842 17 20 20 16 91,250 89,365
48 81,11 27 15 42 47,727 94,449 19 19 20 16 92,500 89,353
49 85,555 25 15 40 45,455 89,953 18 20 17 19 92,500 89,336
51 87,223 27 15 42 47,727 94,449 15 18 20 16 86,250 89,307
53 82,223 28 15 43 47,727 95,502 19 19 20 14 90 89,242
54 87,78 26 15 41 43,182 88,613 16 19 20 18 91,250 89,214
56 89,445 26 14 40 43,182 87,56 17 19 18 18 90 89,002
57 78,89 27 15 42 50 91,25 17 20 19 17 91,250 88,994
58 84,445 27 12 39 50 93,684 19 20 18 14 88,750 88,96
59 80,555 25 15 40 50 94,737 17 18 20 18 91,250 88,847
60 82,223 25 14 39 47 90,526 17 20 19 19 93,750 88,833
64 85 26 14 40 47,727 92,344 16 20 18 17 88,750 88,698
66 87,225 26 15 41 40,909 86,22 19 18 20 17 92,500 88,648
67 86,113 27 14 41 45,455 91,005 19 19 15 18 88,750 88,623
68 81,11 26 14 40 50 94,737 16 19 20 17 90 88,616
69 83,39 28 15 43 45,455 93,111 15 20 18 18 88,750 88,584
71 83,89 28 15 43 47,727 95,502 13 20 19 17 86,250 88,547
75 85,558 26 14 40 47,727 92,344 17 19 18 16 87,500 88,467
77 84,443 28 13 41 47,727 93,397 14 20 18 18 87,500 88,447
78 82,775 26 13 39 47,727 91,292 17 20 17 19 91,250 88,439
81 84,443 28 15 43 43,182 90,718 18 19 20 15 90 88,387
83 78,333 29 15 44 45,455 94,163 19 20 19 16 92,500 88,332
84 76,668 26 15 41 50 95,789 18 20 20 16 92,500 88,319
85 79,443 30 13 43 47,727 95,502 14 18 20 20 90 88,315
86 80,555 27 15 42 50 96,842 17 18 20 15 87,500 88,299
88 82,22 27 14 41 43,182 88,613 16 20 20 19 93,750 88,194
89 88,333 26 14 40 45,455 89,953 14 16 20 19 86,250 88,179
91 85,555 25 15 40 43,182 87,56 20 17 18 18 91,250 88,122
93 82,22 28 15 43 40,909 88,325 19 19 20 17 93,750 88,098
96 82,223 27 15 42 50 96,842 14 17 18 19 85 88,022
103 80,003 24 11 35 47 86,316 19 19 20 20 97,500 87,94
104 84,445 28 15 43 45,455 93,111 15 19 16 19 86,250 87,935
106 84,998 26 15 41 40,909 86,22 18 18 20 18 92,500 87,906
108 82,778 27 15 42 43,182 89,665 17 18 18 20 91,250 87,898
110 83,888 27 14 41 45,455 91,005 17 17 19 18 88,750 87,887
111 86,668 30 13 43 43,183 90,718 18 20 18 13 86,250 87,879
3

ENEM PORTUGUÊS INGLÊS REDAÇÃO BIOLOGIA QUÍMICA FÍSICA MATEMÁTICA


MÉDIA 83,947 26,93 14,41 46,810 17,15 18,84 18,966 17,50
MÍNIMA 76,668 24 11 40,909 13 16 15 13
MÁXIMA 89,445 30 15 50 20 20 20 20

A coluna “soma” refere-se ao total de questões objetivas acertadas no primeiro dia de vestibular, ou
seja, pontuação de português mais a de inglês.

4
PROVA PORTUGUÊS - SU PROVA INGLÊS - SU
25 40 35
20
NÚMERO DE APROVADOS

NÚMERO DE APROVADOS
20 30
15
15 12
20 15
10
5
3 10 6
5 2 1 1 1
0 0
30 29 28 27 26 25 24 15 14 13 12 11
PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO

PROVA BIOLOGIA - SU PROVA QUÍMICA - SU


19 19
20 17 20
NÚMERO DE APROVADOS

NÚMERO DE APROVADOS
15 13 15 13
10
10 8 10
6
4
5 3 5
2
1 1
0 0
20 19 18 17 16 15 14 13 20 19 18 17 16
PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO

PROVA FÍSICA - SU PROVA MATEMÁTICA - SU


35 14 13
29 12
NÚMERO DE APROVADOS

NÚMERO DE APROVADOS

30 12
25 10 9 9
20 16 8 7
15 6 4
10 7 4 3
4 1
5 1 1 2
0 0
20 19 18 17 16 15 20 19 18 17 16 15 14 13
PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO

5
6
NOTA DOS APROVADOS PELO SISTEMA DE COTAS

TIPO T1
CLASSIF. MODALID. ENEM PORTUGUÊS INGLÊS SOMA REDAÇÃO NOTA DIA 1 BIOLOGIA QUÍMICA FÍSICA MATEMÁTICA NOTA DIA 2 NOTA FINAL
6 74,443 27 11 38 43,182 85,455 18 19 19 6 77,50 79,133
8 70,003 26 13 39 47,727 91,292 11 15 17 16 73,750 78,348
9 73,89 27 10 37 43,182 84,402 17 20 15 9 76,250 78,181
10 75,555 26 8 34 38,636 76,459 12 18 20 16 82,500 78,171
11 68,335 28 15 43 45,455 93,111 11 17 18 10 70 77,149
12 63,89 25 13 38 45,455 87,847 14 17 19 13 78,750 76,829
14 70 24 14 38 45,455 87,847 12 15 13 16 70 75,949
16 72,778 24 13 37 43,182 84,402 9 19 15 13 70 75,727
17 73,888 23 12 35 43,182 82,297 12 15 17 12 70 75,395
18 70,555 24 14 38 45,455 87,847 10 17 16 11 67,500 75,301
23 73,89 26 12 38 40,909 83,062 14 19 14 7 67,500 74,817
25 71,113 22 9 31 40,909 75,694 16 17 18 11 77,500 74,769
27 73,333 24 11 35 40,909 79,904 9 18 17 12 70 74,412
29 73,893 23 6 29 38,636 71,196 16 19 16 11 77,500 74,196
31 70 28 14 42 43,182 89,665 12 16 12 10 62,500 74,055
32 60,555 22 10 32 45,455 81,532 12 17 20 15 80 74,029
TIPO T2
CLASSIF. MODALID. ENEM PORTUGUÊS INGLÊS SOMA REDAÇÃO NOTA DIA 1 BIOLOGIA QUÍMICA FÍSICA MATEMÁTICA NOTA DIA 2 NOTA FINAL
4 67,778 26 13 39 38,636 81,722 14 17 17 14 77,500 75,667
6 68,335 24 12 36 38,636 78,564 10 18 17 15 75 73,966
9 64,445 25 9 34 43,182 81,244 16 17 10 16 73,750 73,146
10 68,89 21 13 34 36,364 74,067 16 18 16 11 76,250 73,096
15 66,113 20 12 32 43,182 79,139 6 17 20 12 68,750 71,334
16 71,113 23 10 33 43,182 80,192 13 16 10 11 62,500 71,268
17 64,445 23 10 33 40,909 77,799 13 18 17 9 71,250 71,165
19 65,003 25 12 37 45,455 86,795 10 14 16 7 58,750 70,183
20 66,665 22 12 34 45,455 83,637 19 12 8 9 60 70,101
TIPO T3
CLASSIF. MODALID. ENEM PORTUGUÊS INGLÊS SOMA REDAÇÃO NOTA DIA 1 BIOLOGIA QUÍMICA FÍSICA MATEMÁTICA NOTA DIA 2 NOTA FINAL
11 76,665 27 15 42 43,182 89,665 13 18 18 18 83,750 83,36
15 77,778 26 14 40 45,455 89,953 16 18 16 15 81,250 82,994
20 76,665 24 14 38 43,182 85,455 17 19 19 13 85 82,373
24 76,668 25 13 38 45,455 87,847 15 20 15 14 80 81,505
26 72,225 25 13 38 43,182 85,455 12 19 20 18 86,250 81,31
31 75,558 25 11 36 47,727 88,134 14 19 15 14 77,500 80,397
34 71,665 25 14 39 45,455 88,9 18 20 18 10 80 80,188
35 72,778 24 15 39 47,727 91,292 15 17 18 11 76,250 80,107
36 81,113 23 10 33 43,182 80,192 16 17 12 18 78,750 80,018
38 70,558 29 14 43 43,182 90,718 20 19 13 11 78,750 80,009
42 77,78 26 15 41 45,455 91,005 16 18 16 6 70 79,595
46 78,335 25 14 39 36,364 79,331 13 19 17 15 80 79,222
51 76,115 27 15 42 40,909 87,273 16 14 16 13 73,750 79,046
61 76,668 25 14 39 40,909 84,115 11 15 18 16 75 78,594
TIPO T4
CLASSIF. MODALID. ENEM PORTUGUÊS INGLÊS SOMA REDAÇÃO NOTA DIA 1 BIOLOGIA QUÍMICA FÍSICA MATEMÁTICA NOTA DIA 2 NOTA FINAL
4 71,668 27 15 42 43,182 89,665 11 16 17 9 66,250 75,861
5 70,553 25 12 37 43,182 84,402 15 17 14 12 72,500 75,818
6 74,445 27 13 40 38,636 82,775 7 17 16 16 70 75,740
9 65,558 28 13 41 43,182 88,613 16 19 15 7 71,250 75,140
11 76,113 28 8 36 43,182 83,349 14 15 17 4 62,500 73,987
12 73,333 24 13 37 45,455 86,795 15 10 15 9 61,250 73,790
16 68,888 21 13 34 36,364 74,067 16 16 15 12 73,750 72,235
17 62,78 24 13 37 45,455 86,795 11 18 11 13 66,250 71,942
19 64,445 25 11 36 38,636 78,564 13 17 16 11 71,250 71,420
TIPO T5
CLASSIF. MODALID. ENEM PORTUGUÊS INGLÊS SOMA REDAÇÃO NOTA DIA 1 BIOLOGIA QUÍMICA FÍSICA MATEMÁTICA NOTA DIA 2 NOTA FINAL
3 57,779 24 9 33 38,636 75,406 8 11 8 3 37,500 56,895
TIPO T7
CLASSIF. MODALID. ENEM PORTUGUÊS INGLÊS SOMA REDAÇÃO NOTA DIA 1 BIOLOGIA QUÍMICA FÍSICA MATEMÁTICA NOTA DIA 2 NOTA FINAL
2 71,113 29 15 44 43,182 91,771 14 14 7 6 54,250 71,378
TIPO T8
CLASSIF. MODALID. ENEM PORTUGUÊS INGLÊS SOMA REDAÇÃO NOTA DIA 1 BIOLOGIA QUÍMICA FÍSICA MATEMÁTICA NOTA DIA 2 NOTA FINAL
3 51,11 18 6 24 39,364 66,699 12 10 9 1 40 52,603

7
T1
ENEM PORTUGUÊS INGLÊS REDAÇÃO BIOLOGIA QUÍMICA FÍSICA MATEMÁTICA
MÉDIA 71,007 24,94 11,56 43,182 12,81 17,37 16,62 11,75
MÍNIMA 60,555 22 6 38,636 9 15 12 6
MÁXIMA 75,555 28 15 47,727 18 20 20 16

T2
ENEM PORTUGUÊS INGLÊS REDAÇÃO BIOLOGIA QUÍMICA FÍSICA MATEMÁTICA
MÉDIA 66,976 23,22 11,44 41,667 13,0 16,3 14,6 11,6
MÍNIMA 64,445 20 9 36,364 6 12 8 7
MÁXIMA 71,113 26 13 45,455 19 18 20 16

T3
ENEM PORTUGUÊS INGLÊS REDAÇÃO BIOLOGIA QUÍMICA FÍSICA MATEMÁTICA
MÉDIA 75,755 25,43 13,64 43,669 15,14 18,0 16,50 13,71
MÍNIMA 70,558 23 10 36,369 11 14 12 6
MÁXIMA 81,113 29 15 47,727 20 20 20 18

T4
ENEM PORTUGUÊS INGLÊS REDAÇÃO BIOLOGIA QUÍMICA FÍSICA MATEMÁTICA
MÉDIA 69,754 25,44 12,33 41,919 13,11 16,11 15,11 10,33
MÍNIMA 62,78 21 8 36,364 7 10 11 4
MÁXIMA 76,113 28 15 45,455 16 19 17 16

8
QUESTIONÁRIO GERAL SOBRE AS PROVAS

Em relação às edições anteriores do ENEM, o Qual foi a matéria mais difícil da prova do
ENEM?
que você achou do nível da prova?
42,0%
Manteve a mesma
dificuldade Foi mais
39,3% difícil
54,5% 22,3% 22,3%

10,7%
2,7%

Foi mais fácil Linguagens Ciências da Matemática Ciências Redação


6,3% Natureza Humanas

Em relação às edições anteriores do VESTIBULAR


Qual prova foi mais difícil para você?
da UNIFESP, o que você achou do nível da prova?
65,2%
Mais difícil
9,8%
Mais fácil
11,6%

22,3%
12,5%

Manteve a mesma
dificuldade ENEM Prova de Conhecimentos Prova de Língua Portuguesa,
78,6% Específicos Língua Inglesa e Redação

O que você achou do tema da redação do vestibular?


(Eutanásia: entre a liberdade de escolha e a preservação da vida)
Para você, qual foi a maior dificuldade do vestibular?

60% Outros 2,7% Outros: controlar o emocional;


50% Química 0,9%
lidar com enfermidades durante
50% a prova.
Física 2,7%
40% Redação
29% 3,6%
30% Língua Estrangeira 3,6%
20% 14% Biologia 13,4%
Tempo de prova 16,1%
10% 4% 2%
Português 16,1%
0%
Matemática 41,1%
Muito difícil Difícil Razoável Fácil Muito fácil

Você fez curso pré-vestibular antes de ingressar na UNIFESP?


Durante a realização da prova, você teve
problemas com medo e/ou ansiedade? 37,5%

23,2% 23,2%

Não Sim
11,6%
50,89% 49,11%
3,6%
0,9%

Sim, seis meses Sim, um ano Sim, dois anos Sim, três anos Sim, quatro anos Não fiz cursinho
ou mais

9
Qual foi a maior dificuldade que você enfrentou
para passar na UNIFESP?

Outro 12,5%

Falta de bons materiais de estudo 1,8%

Dificuldade no acesso a bons professores 6,3%

Falta de preparo emocional 25,0%

Muita abdicação de horas de lazer 54,5%

Outros: os aprovados relataram exaustão de muitos anos de cursinho;


superar a frustração de ter sido reprovado inúmeras vezes;
superar o déficit de aprendizado de três anos de ensino médio;
superar longos períodos em que não estudou o conteúdo do ensino médio;
superar ansiedades e medos gerados pela pressão da aprovação;
lidar com a mudança de cidade;
conciliar trabalho com estudo;
morar longe do cursinho;
outras responsabilidades.

10
A seguir, temos oito redações nota máxima (50 pontos) no vestibular. Vale
lembrar que o tema da prova foi “Eutanásia: entre a liberdade de escolha e a
preservação da vida”.

REDAÇÃO 1

A Dualidade de Ismália

“Sua alma subiu ao céu. Seu corpo desceu ao mar.” Esse fragmento do
poema “Ismália” do simbolista Alphonsus de Guimarães retrata o sofrimento e
as angústias de uma mulher que vê o suicídio como a única saída a sua dor.
Apesar de ficcional, esses atos mostram-se muito recorrentes na sociedade
contemporânea, na qual bastantes indivíduos, sem perspectiva futura, acabam
por tirar a própria vida. Embora muitos acreditem que essas atitudes são
condenáveis, configurando um tabu social, a eutanásia atua como um direito
de escolha que ainda é proibido em muitos países e que a sua regulamentação
pode, até mesmo, salvar vidas.

O ato de retirar a própria vida, de maneira assistida, apresenta-se como


um estereótipo negativo na maioria das sociedades. Segundo o filósofo Arthur
Schopenhauer, todo homem toma os limites do seu campo de visão como as
fronteiras do próprio mundo, visto que experiências restritas, em um vasto
cosmo, levam a perspectivas limitadas à realidade, logo não compreende o
externo, o diferente. Sob essa ótica, haja vista a prevalência de valores cristãos
na edificação moral da maioria das comunidades ocidentais, muitos
indivíduos enxergam o corpo como um templo sagrado intocável que deve ser
preservado a todo custo; assim, na construção ética social, o suicídio passou a
ser visto como um ato repudiável em muitos países. A eutanásia, então, foi
condenada em detrimento de uma perspectiva otimista de preservação da vida
e da busca pela aceitação da condição individual. Contudo, o que muitos
parecem não compreender é que sem ela, as pessoas atravessam sofrimentos
inimagináveis, aos quais todos deveriam ter o direito de evitar.

Ressalta-se, ainda, que a regulamentação da retirada da própria vida


de modo assistido pode atuar como um mecanismo de evitar esses atos. O
sociólogo Émille Durkheim, em seus estudos, afirmou que se pode entender o
suicídio como um fato social, derivado de estados de anomia em que a ordem
é perdida, logo evitar que essas atitudes propaguem-se torna-se uma questão de
saúde pública. Nesse sentido, a sua regulamentação pelo Estado, pautada no
acompanhamento anterior de profissionais da área psicológica e psiquiátrica
que possam ajudar aqueles em estado de total desgosto pela vida, pode atuar
como um meio incisivo para a própria preservação dessas atitudes. Isso porque,
essas pessoas, muitas vezes, são capazes de retirar a vida individualmente e,

11
com essa ajuda, podem enxergar novas perspectivas. Dessa forma, o direito à
eutanásia mostra-se, essencialmente, dual na sociedade: ao mesmo tempo em
que é uma liberdade de escolha, pode ser a preservação da vida. A
regulamentação aplicada de maneira adequada e humana é essencial para a
comunidade colha os frutos desse processo.

Evidencia-se, portando, que a regulamentação da eutanásia, apesar de


enfrentar diversos preconceitos e esbarrar em princípios éticos basilares das
construções nacionais, é primordial para reduzir o sofrimento de muitos, seja
pelo tratamento psicológico, seja pelo uso de substâncias indolores. Exercer a
alteridade colocando-se no lugar do próximo e tentando compreender as dores
do outro parece ser o caminho para que só se tenham Ismálias descendo aos
mares em obras ficcionais. A liberdade de escolha, tão pulverizada em
sociedade neoliberais, devem, assim, também perpassar a esfera dos atos de
retirar a própria vida.

REDAÇÃO 2

Faça tudo para um viver e deixe os outros morrerem?

Segundo a constituição vigente no Brasil, um dos direitos básicos da


população é o direito à vida, isto é, o Estado tem o dever de prezar pela vida
de todos os brasileiros incondicionalmente. Por ir contra tais princípios, a
eutanásia é rigorosamente proibida em todo o território brasileiro. Contudo,
uma mudança nesse cenário faz-se necessária, já que a liberdade de escolha
de cada um deve ser respeitada, além de que a proibição dessa ação afeta o já
saturado sistema público de saúde nacional.

Em primeiro plano, vale ressaltar que, além do direito à vida, dentre os


direitos individuais também está o direito à liberdade, do qual deduz-se que
cada pessoa tem o poder de optar por aquilo que mais satisfaz sua
individualidade, desde que essa opção não fira os direitos de terceiros. A
eutanásia trata-se de uma alternativa exclusivamente pessoal, isto é, ao optar
por tirar sua própria vida, o direito de terceiro algum é ferido, logo, a proibição
dessa ação não faz sentido. Em adição, ao não permitir que um doente em
estado terminal opte por não mais viver, além da vida, algo temido por muitos
é prolongado: o sofrimento. Em outras palavras, o doente terminal já está
consciente de que ele irá morrer em breve. Por conseguinte, não permitindo a
eutanásia, tudo o que o indivíduo consegue pensar é na dor física e psicológica
pela qual ele está passando, o que levará os seus últimos dias a serem
angustiantes e julgados como não dignos de serem vividos.

12
Além disso, considerar a eutanásia como ilegal também traz problemas
no âmbito coletivo, isso porque a manutenção da vida de pacientes terminais é
muito complexa. A fim de manter a pessoa viva, faz-se necessária ocupação de
um leito e a utilização de um maquinário caro e escasso no SUS por um longo
período, ação a qual é justa e obrigatória caso o paciente realmente deseje lutar
contra a morte. Tais equipamentos, todavia, poderiam estar sendo utilizados
para salvar outras vidas, já que muitos homens e mulheres morrem por não
terem lugares adequados ou por falta do equipamento necessário para o
tratamento. Portanto, manter a vida de um paciente terminal que sequer deseja
estar vivo, no Brasil, dada a precariedade explícita do atendimento do SUS, é
um descaso extremo e equivale a um pensamento, de certa forma, homicida por
parte do Estado.

Em suma, no caso da eutanásia, a liberdade de escolha deve se sobressair


em relação à preservação da vida. Isso porque ao negar a execução desse ato,
além de ferir parcialmente o direito à liberdade, tentando garantir o direito à
vida, esse mesmo direito é negado a outros. Portanto, a eutanásia deve ser uma
ação constitucionalmente legal e válida na República Federativa do Brasil.

REDAÇÃO 3

Microética das decisões

Legalizada em poucos países, a eutanásia – morte medicamente assistida


– ainda é uma prática que suscita discussões acerca de sua regulamentação. Se,
por um lado, setores religiosos mais conservadores não concordam com a
liberdade de escolha pela morte por prezarem pela preservação da vida; por
outro lado, médicos veem a prática como o fim do sofrimento de pacientes que,
sem a eutanásia, agonizariam até a morte. De fato, a decisão sobre os rumos da
própria vida cabe apenas ao indivíduo; assim, a eutanásia deve ser legalizada,
pois representa uma questão de cunho pessoal e o Estado não deve colaborar
com o prolongamento do sofrimento dos cidadãos.

Por certo, as liberdades individuais representam um grande avanço


conquistado no século XVIII pelos iluministas. Nesse sentido, o filósofo
contemporâneo Karl-Otto Apel aprimora a discussão dos pensadores iluministas
ao defender o desdobramento da ética em pelo menos duas esferas: a microética
– relativa às liberdades pessoais – e a macroética – relativa a assuntos de
cunho político que interferem o destino da humanidade. Sob essa perspectiva,
a eutanásia se insere no campo da microética, já que diz respeito a uma decisão
pessoal e não a uma questão de âmbito universal, como as questões ambiental
e bélica, as quais encaixam na esfera macroética por imprescindirem

13
interferência do Estado. Logo, a morte assistida é uma opção válida, pois se
refere a uma escolha que afeta apenas o próprio indivíduo e não toda a
sociedade.

Outrossim, o prolongamento da vida de quem agoniza em um leito de


hospital contribui com a situação caótica da saúde brasileira – falta de leitos,
de médicos, excesso de filas. Dessa forma, a eutanásia se configura como uma
maneira de aliviar os problemas advindos do excesso de contingente nos
hospitais, onde pessoas que querem optar pela morte assistida ocupam leitos,
enquanto aqueles que desejam tratamento médico morrem nas filas. É evidente,
portanto, que a regulamentação da eutanásia atende aos interesses não só de
quem anseia pelo fim da própria vida, como também de quem espera por um
atendimento médico mais ágil.

Em suma, o ser humano tem consciência sobre a própria vida e, por isso,
tem o direito de interrompê-la quando não há alternativas. As conquistas
adquiridas no passado no tocante à liberdade de escolha traçam o caminho a
ser seguido pela humanidade e, entre essas escolhas há a de optar por uma
morte medicamente assistida. Assim, somente sem interferência estatal na vida
privada dos cidadãos é que os assuntos relativos à microética, como a eutanásia,
tornar-se-ão de fato uma escolha individual.

REDAÇÃO 4

Direito ao fim da vida

Há décadas, quando a sociedade era pautada pelo conservadorismo


excessivo e por uma visão marcadamente teológica, discussões sobre
sexualidade, aborto e eutanásia eram proibidas. Atualmente, grupos que lutam
pelos direitos individuais e pelas liberdades de escolha e de expressão acima
de qualquer crença pessoal vêm ganhando força e levantando tais discussões.
Nesse contexto, o questionamento sobre o poder sobre a vida ganha destaque,
tornando a eutanásia uma pauta dentro das liberdades. Assim, a escolha pela
eutanásia deve ser livre da ação do Estado, garantindo os direitos individuais
e limitando a ação estatal à preservação da vida no que diz respeito à garantia
de acesso aos tratamentos.

Em primeira análise, vale ressaltar que eutanásia pode ser definida


como auxílio ao suicídio, ou seja, é a escolha de tirar a própria vida em um
ambiente hospitalar adequado, quando o indivíduo está em grande sofrimento
psicológico ou físico. Por se tratar de uma escolha, a legalização da eutanásia
não tem poder coercitivo, respeitando o direito de quem, dentro de suas
convicções, prefere suportar o sofrimento e aguardar a morte natural e, também,

14
o direito de quem busca acabar com seu sofrimento. Sendo assim, a escolha pela
morte é um direito do indivíduo sobre si próprio, necessitando ser uma escolha
independente de órgãos jurídicos.

Além disso, o papel do Estado, objetivando preservar a vida das pessoas,


deve ser, somente, o de proporcionar um ambiente propício para que a pessoa
tome uma decisão consciente. Para isso, deve oferecer todas as possibilidades de
tratamento e amenização da doença, de acordo com o coordenador do Centro
de Bioética do Conselho Regional de Medicina de São Paulo, Reinaldo Ayer.
Para ele, a legalização da eutanásia é essencial nessa tomada de decisão,
possibilitando que o indivíduo fale sobre isso e possa refletir sobre sua vida.
Sob esse viés, o filósofo Paul Ricoeur corrobora a visão do coordenador ao
afirmar que o silenciamento impede a reflexão, enquanto a possibilidade de
falar sobre determinado assunto estimula o indivíduo a pensar e se posicionar.
Dessa forma, o papel estatal na preservação da vida é disponibilizar recursos,
permitir a eutanásia e, consequentemente, dar possibilidade de fala.

Em síntese, a eutanásia deve ser uma escolha livre de cada pessoa dentro
de suas crenças pessoais e da sua capacidade de suportar uma dor física ou
psicológica, sendo a interferência de outros nessa escolha uma ação indevida.
Ao Estado, dentro desse contexto, cabe dar suporte médico e não interferir na
possibilidade de escolha, mantendo a eutanásia como uma ação legal,
reafirmando a visão médica de Reinaldo Ayer e uma visão filosófica de Paul
Ricoeur e garantindo o direito sobre a vida e sobre a morte para a população.

REDAÇÃO 5

Eutanásia e liberdade

“O mito de Sísifo” narra a história do personagem Sísifo que, por ter


traído os deuses, é condenado a rolar uma pedra até o topo de um morro, mas
nunca consegue, performando a tarefa por toda a eternidade. Em um de seus
ensaios, Albert Camus (filósofo do século XX) reflete sobre esse mito e conclui
que a vida não tem sentido, cabendo a cada um dar um significado a ela.
Ainda, defende que continuamos a viver normalmente, como Sísifo, pois o
caminho da vida é interessante. Diante disso, a eutanásia respeita as decisões
individuais, uma vez que a vida, a morte e a validade da preservação da vida
são coisas muito pessoais.

A eutanásia corrobora com as liberdades individuais, prevista na


Constituição, ao respeitar as decisões que cada um faz para si mesmo. A morte,
assim como a vida, tem significados próprios para cada um, como articulava
Camus. Enquanto, por exemplo, um esportista possa ver a razão da existência

15
na prática de esportes, outros podem vê-la na convivência familiar, em aspectos
religiosos e diversos outros elementos. Portanto, impedir alguém de se voltar à
morte, quando essa pessoa perde sua razão e significado de vida, por algum
motivo – como a paraplegia, no caso de um esportista – é condená-la a uma
existência sem qualquer qualidade. Como a morte é algo pessoal, logo o social
não deve impedi-la, pela criminalização da eutanásia. O suicídio assistido,
nesse sentido, ratifica a liberdade de escolha.

Embora os que são contra a eutanásia privilegiem a preservação da vida,


esses não consideram a que custo isso ocorra. Muitos de quem pedem por suicídio
assistido são pessoas que não encaram a preservação de suas vidas como algo
positivo. Nessas circunstâncias, a morte passa a ser esperança do fim da dor,
por conseguinte, a morte digna seria respeitosa à vida e às situações que essas
pessoas se encontram. Sendo o óbito apenas mais uma etapa do ciclo vital,
conferir dignidade e conforto a esse momento é dignificar a própria vida, não
sendo a preservação dela boa incondicionalmente.

Perante o exposto, é evidente que a eutanásia dá as pessoas liberdade de


escolha e ajuda numa boa vida, ao dar dignidade à morte. Ao passo em que
somente nós conhecemos a pedra que rolamos e o caminho que percorremos
para isso, somente nós, individualmente, sabemos a validade de continuarmos
essa tarefa – a vida.

REDAÇÃO 6

REDAÇÃO SEM TÍTULO

Jean Paul Sartre, filósofo existencialista francês, expõe em sua obra “O


Existencialismo e Humanismo” o vínculo existente entre liberdade e
responsabilidade social, no qual as ações de um único indivíduo ou instituição
refletem em todo corpo social, alertando para a necessidade de atitudes éticas.
Analisando esse pensamento atrelado à conjuntura atual, nota-se um hiato
entre os ideais sartrianos e a difusão de uma moral baseada em vícios, a qual
pode ser visualizada na resistência à eutanásia por setores da sociedade, sendo
ela uma prática que se encontra no âmbito da liberdade de escolha.

Em primeiro lugar, é indubitável que a questão religiosa influencia na


questão. Discursos ideológicos sedimentaram, em grande parte da população, a
ideia de que a vida humana é um pertence divino, sendo intocável. Dessa
maneira, embasados por crenças individuais, grupos importantes acabam se
posicionando contrários à eutanásia, sendo exemplificados pela “bancada
evangélica” do Congresso. Entretanto, esse tipo de posicionamento invade a
liberdade Individual, uma vez que grande parte da população é desprovida

16
desses ideais. Logo, a eutanásia deve ser tratada como questão de saúde pública,
e não como questão cultural. Além disso, o Estado possui papel fundamental
na problemática por pouco considerar a adoção da despenalização da prática.
Em adição, há ainda o papel da mídia que, através dos veículos de
comunicação, deveria abordar o assunto a fim de informar a população sobre
os efeitos e eventuais vantagens da adoção da prática. Porém, o que se vê é uma
omissão dos setores mencionados, uma falta de alteridade que confere ausência
de ética, de acordo com a abordagem sartriana, a esses grupos.

Como consequência desse processo, muitos indivíduos ficam submetidos


a uma distanásia. Então, pode-se dizer que a proibição da eutanásia acarreta
na banalização do sofrimento humano, justificado pelo ideal de preservação
da vida. No mais, há uma evidente limitação da cidadania plena, já que os
indivíduos são impedidos de fazerem escolhas exclusivamente individuais.
Ademais, a gradual deterioração a que essas pessoas são submetidas faz com
que leitos sejam ocupados desnecessariamente, prejudicando terceiros. Retifica-
se, dessa forma, o fato da eutanásia ser uma questão de saúde pública, e não
cultural. As consequências observadas, portanto, estão em conformidade com
Sartre, evidenciando que escolhas de grupo, no caso os “antieutanasia”,
refletem em todo o corpo social.

Em suma, a eutanásia pertence ao âmbito da liberdade individual,


havendo resistência por parte de setores da sociedade, em sua maioria
embasados por argumentos religiosos. Além disso, a omissão do Estado e dos
veículos comunicativos influi na aversão à prática. Como consequência,
indivíduos em distanásia acabam sofrendo devido às escolhas de terceiros, além
de outras pessoas se prejudicarem pela ausência de leitos, comprovando que a
questão deve ser tratada como problema de saúde pública. Por fim, vê-se que a
despenalização da prática necessita de alteridade, e seria uma conquista ética
para a sociedade, assim como ressaltou Sartre.

REDAÇÃO 7

Morte digna e altruísta

Os conceitos de vida e liberdade estiveram em oposição por muito tempo


na História, como se o excesso desta fosse a causa principal do atentado contra
àquela, conforme defendiam os contratualistas. Acontece que, quando o assunto
é a eutanásia, esses dois termos se complementam, pois como a vida de cada um
é um direito individual, cabe a essa pessoa ter a liberdade de escolher se quer
continuar sofrendo para o resto da vida ou se prefere morrer por livre
autonomia. A legalização da eutanásia é, portanto, democrática.

17
Obrigar uma pessoa a sofrer os males das dores físicas e dos desconfortos
psicológicos até o fim “natural” de sua vida é mais que haver falta de empatia,
é retirar toda a humanidade de tal pessoa pela supressão de sua autonomia.
Segundo o filósofo Kant, os homens devem sair da menoridade, a ignorância, e
alcançar o grau máximo de pensamento autônomo, que seria inviolável.
Consequentemente, não permitir a decisão de alguém pelo suicídio, em casos de
problemas médicos sem solução, seria o mesmo que aprisionar esse enfermo em
uma cela; no entanto essa jaula seria seu próprio corpo. Desse modo, tem-se
patente o caráter desrespeitoso e antidemocrático da falta de legislação a
respeito da eutanásia.

Além de passar a preservar os direitos de todos os pacientes em situações


de fragilidade médica, ao institucionalizar a prática da eutanásia, o Estado
estaria beneficiando, também, o resto da sociedade civil que se encontra
dependente do sistema público de saúde. Uma vez que as vagas nos hospitais,
na sua maioria, são escassas e que as filas de espera para o tratamento de
doenças graves são infindáveis, a liberação de leitos por aqueles que decidam
pela morte digna traz esperanças de sobrevida àqueles que provavelmente
morreriam aguardando sua vez, como é recorrentemente noticiado pelos
veículos jornalísticos. Como consequência paciente com doenças hepáticas ou
cardiopatas, por exemplo, teriam maiores chances de cura.

A questão da eutanásia, portanto, quando analisada de forma objetiva e


humanizada, aponta para sua legalização como proposta mais benéfica. Tal
fato se dá pois, além de respeitar os direitos de liberdade de escolha de cada
indivíduo conferindo-lhe autonomia democrática, a eutanásia possibilita um
maior número de oportunidades de se salvar vidas que constantemente correm
riscos e se veem sem esperanças de melhores condições. Assim a morte por
eutanásia se caracteriza como digna por ser justa e altruísta por beneficiar os
outros sem esperar algo em troca.

REDAÇÃO 8

Entre a liberdade e a privação de escolha

Immanuel Kant, pensador do Iluminismo, desenvolveu o conceito


filosófico de Maioridade intelectual, que relaciona o pensamento autônomo à
liberdade individual. Sob o efeito de tal conceito, os indivíduos teriam o
domínio de suas escolhas, fazendo justo uso público da razão. Ao defender essa
ideia, o filósofo fez uma crítica à menoridade intelectual, situação em que
pessoas deixariam-se ser guiadas por mentores intelectuais que, tomando
decisões por elas, as subtrairiam de sua liberdade de escolha. Nessa perspectva,

18
insere-se a questão da Eutanásia, o direito de optar pela própria morte, banido
por muitos países que, como mentores, alegam a defesa à preservação da vida,
ainda que esta esteja muitas vezes embasada em princípios religiosos ou
moralmente subjetivos. A ideia da regulamentação da Eutanásia, então,
apresenta-se mais racionalmente como uma maneira tanto de humanizar o
tratamento ao doente, considerando integralmente sua liberdade de escolha,
tanto de romper com a ideia da morte como tabu, socialmente vista como
abominável sob qualquer circunstância.

A proibição à Eutanásia, com o discurso de preservação à vida, é um


benefício não ao próprio paciente mas sim a nossa consciência e creça coletiva
e leva a desumanização do tratamento médico. Seja moralmente, seja
religiosamente, somos levados a acreditar que abrir mão voluntariamente da
própria vida é um pecado ou falha ética. Como resultado, para prevenirmos
qualquer sentimento de culpa em nós mesmos, tendemos a impor um sofrimento
físico e psicológico ao próximo, retirando dele a autonomia sobre seu próprio
corpo. Ainda nesse contexto, é desconsiderada qualquer tipo de crença
divergente que aquele que deseja a eutanásia venha a ter, já que nem todas as
religiões ou filosofias vêem esse ato de forma proibitiva. Desse modo, legalizar
a eutanásia é uma forma de assegurar o direito à liberdade de escolha, bem
como o respeito às crenças individuais e o tratamento humanizado para a dor
física e emocional.

A visão da morte como tabu pela sociedade gera uma tendência a adiá-
la a qualquer preço, proibindo a eutanásia e, assim, colocando em risco a
liberadade de escolha. O avanço da medicina nos séculos XX e XXI, com a
descoberta de novas drogas, tratamentos e tecnologias medicinais aumentou a
expectativa de vida humana, trazendo, com isso, uma sensação de que se não
podemos escapar da morte, ao menos devemos adiá-la ao máximo. Tal noção
de quase imortalidade gerou uma rejeição social à eutanásia, por passar a
considerar uma vida longa como regra universal quando, na verdade, ainda
que ela seja possível, é uma escolha individual, Portanto, o otimismo extremado
com a medicina impõe sofrimento ao paciente, por obrigá-lo a viver sob
quaisquer condições.

Tendo em vista as imposições sociais no que diz respeito à preservação


da vida, seja sob a perspecgiva religiosa e moral, seja pela polemização da morte
precoce e voluntária após o avanço da Medicina, o tema da Eutanásia deve ser
considerado somente no âmbito do respeito à liberdade de escolha. Somente
assim o paciente, e não o consenso social, será prorizado, tendo considerados
suas crenças e seu sofrimento e, portanto, humazando o tratamento médico.

19
MENSAGENS FINAIS DA TURMA 87

“Trabalhem principalmente o psicológico para que no momento da prova vocês tenham tranquilidade para fazer resolver
problemas em que você sinta segurança em assinalar ou escrever uma resposta de uma questão!”

“Excesso de estudo e falta de equilíbrio emocional comprometem o desempenho no vestibular”

“Saúde mental é um dos pontos mais importantes para quem está prestando vestibular! Quando a ansiedade bater, sai
para conversar com um amigo ou tira um tempo para descansar (sem se culpar por estar descansando!), porque é mais
fácil recuperar matéria atrasada que estabilidade emocional.”

“Futurxs calourxs, estamos ansiosos para receber vocês!! Mantenham a calma (sei que é difícil) e confiem em todo
esforço e trabalho que vocês realizaram! Vai dar tudo certo!!!! E o mais importante, não se esqueçam que vocês são muito
mais do que uma prova de vestibular e sua nota!!!!! Até mais!!”

“Refazer provas antigas, conhecer o vestibular que vai prestar, saber dosar o tempo de estudo e tempo de lazer,
prestar atenção no emocional e respeitar os próprios limites”

“Ah, seja honesto com você. Você tá ouvindo seu corpo, percebendo seus sinais? Eu sei que o sentimento de cobrança
é avassalador, mas tenta ver as coisas com mais perspectiva. Talvez saia com um amigo que não tenha nada a ver com
vestibular, pra ver que a vida não gira em torno só disso e que passar não é o objetivo principal da vida. Isso eu aprendi
já no último ano de cursinho, mas é besteira estacionar sua vida só por conta do vestibular. E muita força e chocolate
<3”

“Acredite no seu jeito. Não há um único caminho. É sempre importante manter a confiança. Vai dar certo!! Nos vemos em
breve, Tra-ca-trá!”

“Não achem que o seu sonho é impossível, por mais difícil que possa parecer atingi-lo. Acreditem sempre em vocês,
independentemente das circunstâncias, continuem firme na caminhada. Não se esqueçam dos motivos que te fizeram
decidir abdicar de tanta coisa em prol de um futuro como médico. Cada um de vocês sabe o fardo que carrega, cada um
de vocês tem uma história e acreditem, vocês podem ser o que quiserem! Por mais que as coisas possam parecer difíceis,
o importante é aprender com os erros, cair e continuar se levantando, o crescimento se dá assim, lidando com as
frustrações e evoluindo a partir delas. Não há como descrever a sensação de ver seu nome na lista, no fim tudo vale a
pena! A Paulista está esperando vocês de braços abertos! TRÁ-CA-TRÁ”

“Os dias de luta serão muitos, não sei quantos, ninguém sabe, deixe de se preocupar com quanto tempo vai levar para
chegar lá e preocupe-se em fazer o que você pode fazer agora! Você faz o seu futuro, então não deixe que a
competitividade e a pressão do cursinho, dos amigos e da família deixem te desanimar, por mais que seja difícil, tente
não se comparar aos outros, não deixe que isso tudo que está passando agora destrua sua saúde física, e preserve
muito sua saúde mental. Estude muito, DESCANSE muito também. Você precisa dormir direito para fixar o conteúdo, pra
aprender, pra se manter vivo, NÃO abra mão de seu sono! É difícil? É sim, MUITO. Mas não é maior do que você, pense
no seu sonho, pense em você! Não tem problema assistir Netflix, não tem problema sair com os amigos e ficar com sua
família, tá tudo bem! Antes de vestibulando, você é um ser humano! Vai valer a pena, não DESISTA!”

“Antes de tudo, preparem-se emocionalmente, tentem ignorar a competição, as pessoas negativas e nunca esqueçam
dos seus sonhos e objetivos. Tracem metas desde o começo do ano, como resolver provas anteriores, e tentem cumpri-
las, mas não surtem por elas. Por fim, não deixem de se divertir, viver e cuidar da saúde física e mental durante o ano,
tudo isso foi crucial para mim. Muita felicidade e sucesso a todos!”

“Quando estamos no cursinho parece ser impossível, você quer muito a vaga, mas parece que aquilo é muita coisa e
que nunca chegará naquele nível. Não desista! Acredita que ela pode e VAI ser sua, e isso vai acontecer antes mesmo
do que você imagina, quando esse dia chegar a ficha vai demorar para cair, mas não existe sensação melhor no mundo,
o sentimento de gratidão é inexplicável. Todos nós já passamos e sentimos tudo o que você está sentindo, então, não
sinta receio, nos chame para conversar e esclarecer suas dúvidas, somos ótimos amigx. Estamos esperando vocês NA
MELHOR!!!”

20
“Estudem bastante, com foco naquilo que tem mais dificuldade. Treinem para os modelos de prova do ENEM e da
Unifesp.”

“A vida de vestibulando não é fácil, são muitas as matérias e a incerteza da aprovação é grande, mas é um dos poucos
momentos que podemos mudar a nossa vida drasticamente por nós mesmos em busca de um propósito. Hoje, ao olhar
para o caminho que fiz chegar até aqui na EPM, vejo o quanto valeu a pena passar por tudo para fazer o curso que
sonhava há anos atrás. Desejo a vocês uma imensa força nessa fase que nunca irão esquecer! Vejo vocês na 88! TRÁ-
CÁ-TRÁ!”

“Não deixem a saúde física e emocional de lado, cuidem de vocês mesmo! Vai valer a pena, força!!! VEM 88 💚💚💚💚”

“O vestibular é, sem dúvida, uma provação que exige muito de todos, mas não é o fim do mundo. Reconheça isso e trate
as provas com respeito, não com medo, e o seu resultado vai chegar. Espero ansiosamente todos na recepção do ano
que vem!!”

“Como o nível de conhecimento de quem passa em medicina é, em geral, elevado, o diferencial está no controle emocional
durante o estudo e a realização dos vestibulares.”

“Cuidado com a ansiedade. Muitas vezes estamos super preparados, mas nos sabotamos e duvidamos da nossa
capacidade. Acredite em você mesmo! Estou ansioso pra ter você como calourx ano que vem!”

CONTATO

Eventuais erros nos dados apresentados nesse arquivo serão corrigidos e relançados
em forma de errata. Portanto, se for de seu interesse, envie um e-mail para
notasunifesp@gmail.com e, assim que possível, responderemos se há uma versão
mais atualizada das estatísticas.

21

Das könnte Ihnen auch gefallen