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CURSO DE HISTÓRIA
6° período
CURSO DE HISTÓRIA
6° período
Percebe-se que cada sociedade durante séculos, com base em princípios e valores
em que se pautava propunha um ideal de individuo, assim a escola tinha a tarefa de
formar esse individuo. Com base nesses aspectos, observamos que a educação
questionada pelo documentário pretende formar seres humanos com respostas pré-
fabricadas, mecanizadas, seres rotulados: operários, empresários, ricos, pobres.
São estas as propostas que “A Educação Proibida” propõe e que na verdade foram
realizadas em 8 países através de 45 experiências educativas e com mais de 90
entrevistas sucedidas. Porém essas experiências ainda são o suficiente para pôr fim ao
modelo antigo, mas são passos necessários para desconstruir ideias repressivas baseadas
no padrão de educação tradicional. Relevante neste ponto e se observar o currículos
impostos, desvinculados muitas vezes da realidade do individuo, como se vê no
documentário.
Pelo que se pode observar é que nem tudo o que está estabelecido na Lei é
vivenciado, não condiz com o que acontece na realidade educacional; o que se nota é
que as Diretrizes Curriculares são prontas e passadas para serem seguidas, o sistema, o
Estado a prepara e determina o que deve ser. Isso não quer dizer que as Diretrizes são
dispensáveis, só que as mesmas já são planejadas para atender ao sistema, com objetivo
de preparar o individuo para um tipo cidadania que é pretendida e para o trabalho.
Analisando nesse sentido são prescritas metas que o individuo deve alcançar
normas ditadas e que se observarmos é que o processo educativo sempre difundirá
valores sobre o qual a sociedade está alicerçada.
O questionamento, as ideias devem vir daqueles que produzem a educação, dos que
participam deste processo. O que “A Educação Proibida” coloca, é que não existe uma
melhor forma, um melhor modelo, mas tentativas e experiências não forçadas ou
determinadas somente por leis, cujo objetivo como é a manutenção de certo sistema,
seja para mantê-lo no âmbito politico, econômico ou social.
Os sistemas tradicionais podem ser modificados, interpretados e alterados, é o que
se coloca em questão “(...) não é o como educar, mas para que educar. Em outras
palavras o que está em jogo é o próprio sentido da educação.” (HAYDT, 1980, p.45).
Bibliografia
HAYDT, Regina Célia Cazaux. Crise na Educação: por quê? Thot ______Revista da
Associação Palas Athena, n. 22, São Paulo, dezembro de 1980, p. 45.