■ Relacionamento entre indivíduos de um grupo (profissional,
familiar ou social) que estão integrados em torno do mesmo objetivo. ■ As competências e habilidades utilizadas não só baseam-se na inteligência lógica e de raciocínio, mas também na nossa inteligência emocional. ■ Organizações e empresas valorizam as características pessoais, não apenas habilidades profissionais e técnicas. relacionamento interpessoal
■ Dominar seu posicionamento estratégico, seus objetivos e
limitações; ■ Destacar-se na busca por uma melhor oportunidade ou por crescimento pessoal. ■ Criar ligações de confiança, respeito e companheirismo em suas relações. ■ Ser empático, colocando-se no lugar do outro. ■ Aceitar diferenças. ■ Ter iniciativa e atitudes positivas. relacionamento interpessoal no trabalho
■ No trabalho, nem sempre podemos escolher a nossa equipe,
mas, independente do grau de afinidade, precisamos funcionar bem para atingir aquele objetivo em comum. ■ O grau de afinidade que temos com o outro não deve (nem pode) influenciar no andamento do trabalho Cinco pilares do relacionamento interpessoal no trabalho Autoconhecimento – reconhecer nossos traços de comportamento, o impacto que causam e quais comportamentos no outro nos incomodam. Empatia – considerar o outro (opiniões, sentimentos, motivações) nos tornando capazes de enxergar além de si e ampliar nossa percepção da realidade. Assertividade – a habilidade de expressão franca, direta, clara, serena e respeitosa. Cordialidade – ser gentil, solícito e simpático, demonstrando consideração pelo outro. Ética – ter atitudes que não prejudiquem os outros, não quebrem acordos e não contrariem o que se considera certo e justo. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Capacidade de reconhecer, avaliar e lidar com seus
próprios sentimentos e os dos outros Relacionada à habilidades diversas: motivar a si mesmo e persistir diante de frustrações; canalizar emoções controlando os impulsos; praticar gratificação prorrogada; motivar pessoas a liberarem seus melhores talentos. Essas habilidades são um conjunto de aptidões básicas para lidar com diferentes situações e relações interpessoais. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL Goleman
"...capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos
outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos." (Goleman, 1998) Para ele, a inteligência emocional é a maior responsável pelo sucesso ou insucesso dos indivíduos e pode ser categorizada em cinco habilidades: Autoconhecimento Emocional - reconhecer as próprias emoções e sentimentos quando ocorrem; Controle Emocional - lidar com os próprios sentimentos; Auto-Motivação - dirigir as emoções a serviço de um objetivo ou realização pessoal; Reconhecimento de emoções em outros - reconhecer emoções no outro e empatia de sentimentos; Habilidade em relações inter-pessoais - interação com outros utilizando competências sociais. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL Salovey & Mayer
"...capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao
pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros." (Salovey & Mayer, 2000). Dividiram-na em quatro domínios: Percepção das emoções - identificação de sentimentos por estímulos como voz e expressão facial, logo, a pessoa que possui essa habilidade identifica a variação e mudança no estado emocional o outro. Uso das emoções – implica na capacidade de empregar as informações emocionais para facilitar o pensamento e o raciocínio. Entendimento das emoções - habilidade de captar variações emocionais nem sempre evidentes; Controle (e transformação) da emoção - é a aptidão para lidar com os próprios sentimentos (o aspecto mais facilmente reconhecido da inteligência emocional). Expressão Assertiva:
Descrever o comportamento que gostaríamos de tratar no
outro. Expressar o sentimento que esse comportamento nos causa. Especificar a mudança que espera neste comportamento e que também estamos dispostos a mudar. Deixar claro as conseqüências que essa mudança poderá produzir. Capacidade de Observar (antes de agir) ■ Compreende o que não foi dito explicitamente; ■ Ganha tempo e coleta informações; ■ Demonstra apreço; ■ Usa diplomacia; ■ Favorece o raciocínio estratégico; ■ Reafirma suas idéias; ■ Desenvolve a sensibilidade para “ler e interpretar” as pessoas; ■ Saber ouvir é quase responder; ■ Controla o emocional (que pode prejudicar a compreensão). Como lidar com conflitos
■ Manter o clima positivo;
■ Propor uma interrupção; ■ Enfatizar o que já foi acordado; ■ Não responder às agressividades; ■ Solicitar a solução à outra parte; ■ Mostrar alternativas; ■ Recorrer a um mediador; ■ Usar o humor (só quem é naturalmente bem-humorado); ■ Ouvir e demonstrar que está ouvindo; ■ Inverter opções. Atitudes que somam
■ Olho no olho ■ Aperto de mão ■ Gestos ■ Tom de voz ■ Emoção e convicção: criam-se ligações de confiança ■ Disposição ■ Ouvir Tipos de Perguntas
Pergunta aberta: Quando quisermos saber com mais detalhes o que o
outro tem em mente. Pergunta fechada: Quando quisermos saber como o outro se sente, o que pensa ou decidiu em relação a um assunto que temos em mente. Pergunta de esclarecimento: Quando se deseja mais esclarecimentos sobre o ponto ou assunto. Pergunta comparativa: Para colher sensações relativas a um fato ou acontecimento, ou ainda sobre o desempenho de algo ou alguém. Pergunta hipotética: Utilizada para levar à reflexão e descobertas de possíveis alternativas de solução. Pergunta conclusiva: Utilizada para confirmar as razões de um relato ou para se esclarecer melhor. BIBLIOGRAFIA
■ CASTRO, Alfredo Pires & MARIA,Valeria José - Motivação de
Equipes Virtuais ■ GARDNER, Howard - Inteligências Múltiplas – A Teoria na Prática., Artmed, Porto Alegre, 1995 ■ RATEY, John J. - O Cérebro – Um Guia para o Usuário. Objetiva, Rio de Janeiro, 2002 ■ MIRANDA, Roberto Lira – Além da Inteligência Emocional – Uso integral das aptidões cerebrais no aprendizado, no trabalho e no Brasil. Ed. Campus, 1997