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Exercı́cios Objetivos

1. (2009) O cultivo de camarões de água salgada cerrados no Brasil central e, em seu clı́max, pos-
vem se desenvolvendo muito nos últimos anos sui vegetação arbórea perene e apresenta dos-
na região Nordeste do Brasil e, em algumas sel fechado, com pouca incidência luminosa no
localidades, passou a ser a principal atividade solo e nas plântulas. Sabe-se que a incidência
econômica. Uma das grandes preocupações dos de luz, a disponibilidade de nutrientes e a umi-
impactos negativos dessa atividade está relaci- dade do solo são os principais fatores do meio
onada à descarga, sem nenhum tipo de trata- ambiente fı́sico que influenciam no desenvolvi-
mento, dos efluentes dos viveiros diretamente mento da planta. Para testar unicamente os
no ambiente marinho, em estuários ou em efeitos da variação de luz, a pesquisadora anali-
manguezais. Esses efluentes possuem matéria sou, em casas de vegetação com condições con-
orgânica particulada e dissolvida, amônia, ni- troladas, o desenvolvimento de plantas de 10
trito, nitrato, fosfatos, partı́culas de sólidos em espécies nativas da região desmatada sob quatro
suspensão e outras substâncias que podem ser condições de luminosidade: uma sob sol pleno
consideradas contaminantes potenciais. e as demais em diferentes nı́veis de sombrea-
mento. Para cada tratamento experimental, a
CASTRO, C. B.; ARAGÃO, J. S.; pesquisadora relatou se o desenvolvimento da
COSTA-LOTUFO, L. V. Monitoramento da planta foi bom, razoável ou ruim, de acordo
toxicidade de efluentes de uma fazenda de com critérios especı́ficos. Os resultados obtidos
cultivo de camarão marinho. Anais do IX foram os seguintes:
Congresso Brasileiro de Ecotoxicologia, 2006
(adaptado).

Suponha que tenha sido construı́da uma fa-


zenda de carcinicultura próximo a um mangue-
zal. Entre as perturbações ambientais causadas
pela fazenda, espera-se que

(a) a atividade microbiana se torne res-


ponsável pela reciclagem do fósforo
orgânico excedente no ambiente marinho.
(b) a relativa instabilidade das condições ma-
rinhas torne as alterações de fatores fı́sico- Para o reflorestamento da região desmatada,
quı́micos pouco crı́ticas à vida no mar.
(a) a espécie 8 é mais indicada que a 1, uma
(c) a amônia excedente seja convertida em ni- vez que aquela possui melhor adaptação a
trito, por meio do processo de nitrificação, regiões com maior incidência de luz.
e em nitrato, formado como produto inter-
mediário desse processo. (b) recomenda-se a utilização de espécies pio-
neiras, isto é, aquelas que suportam alta
(d) os efluentes promovam o crescimento ex- incidência de luz, como as espécies 2, 3 e
cessivo de plantas aquáticas devido à alta 5.
diversidade de espécies vegetais permanen-
tes no manguezal. (c) sugere-se o uso de espécies exóticas, pois
somente essas podem suportar a alta in-
(e) o impedimento da penetração da luz pelas cidência luminosa caracterı́stica de regiões
partı́culas em suspensão venha a compro- desmatadas.
meter a produtividade primária do ambi-
(d) espécies de comunidade clı́max, como as 4
ente marinho, que resulta da atividade me-
e 7, são as mais indicadas, uma vez que
tabólica do fitoplâncton.
possuem boa capacidade de aclimatação a
2. (2009) Uma pesquisadora deseja reflorestar diferentes ambientes.
uma área de mata ciliar quase que totalmente (e) é recomendado o uso de espécies com me-
desmatada. Essa formação vegetal é um tipo de lhor desenvolvimento à sombra, como as
floresta muito comum nas margens de rios dos plantas das espécies 4, 6, 7, 9 e 10, pois

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essa floresta, mesmo no estágio de de- de energia que não se transforma em trabalho
gradação referido, possui dossel fechado, útil é perdida sob formas não utilizáveis (como
o que impede a entrada de luz. resı́duos de calor).
3. (2009) Umidade relativa do ar é o termo usado
para descrever a quantidade de vapor de água
contido na atmosfera. Ela é definida pela razão
entre o conteúdo real de umidade de uma par-
cela de ar e a quantidade de umidade que a
mesma parcela de ar pode armazenar na mesma
temperatura e pressão quando está saturada de
vapor, isto é, com 100% de umidade relativa. O
gráfico representa a relação entre a umidade re-
lativa do ar e sua temperatura ao longo de um
perı́odo de 24 horas em um determinado local.
Aumentar a eficiência dos processos de con-
versão de energia implica economizar recursos
e combustı́veis. Das propostas seguintes, qual
resultará em maior aumento da eficiência geral
do processo?
(a) Aumentar a quantidade de combustı́vel
para queima na usina de força.
(b) Utilizar lâmpadas incandescentes, que ge-
ram pouco calor e muita luminosidade.
(c) Manter o menor número possı́vel de apare-
lhos elétricos em funcionamento nas mora-
dias.
(d) Utilizar cabos com menor diâmetro nas li-
nhas de transmissão a fim de economizar
Considerando-se as informações do texto e do o material condutor.
gráfico, conclui-se que (e) Utilizar materiais com melhores proprieda-
(a) a insolação é um fator que provoca variação des condutoras nas linhas de transmissão
da umidade relativa do ar. e lâmpadas fluorescentes nas moradias.

(b) o ar vai adquirindo maior quantidade de 5. (2009) A abertura e a pavimentação de rodovias


vapor de água à medida que se aquece. em zonas rurais e regiões afastadas dos centros
urbanos, por um lado, possibilita melhor acesso
(c) a presença de umidade relativa do ar é di-
e maior integração entre as comunidades, con-
retamente proporcional à temperatura do
tribuindo com o desenvolvimento social e ur-
ar.
bano de populações isoladas. Por outro lado,
(d) a umidade relativa do ar indica, em termos a construção de rodovias pode trazer impactos
absolutos, a quantidade de vapor de água indesejáveis ao meio ambiente, visto que a aber-
existente na atmosfera. tura de estradas pode resultar na fragmentação
(e) a variação da umidade do ar se verifica no de habitats, comprometendo o fluxo gênico e
verão, e não no inverno, quando as tempe- as interações entre espécies silvestres, além de
raturas permanecem baixas. prejudicar o fluxo natural de rios e riachos, pos-
sibilitar o ingresso de espécies exóticas em am-
4. (2009) A eficiência de um processo de conversão bientes naturais e aumentar a pressão antrópica
de energia é definida como a razão entre a sobre os ecossistemas nativos.
produção de energia ou trabalho útil e o to-
tal de entrada de energia no processo. A figura BARBOSA, N. P. U.; FERNANDES, G. W. A
mostra um processo com diversas etapas. Nesse destruição do jardim. Scientific American
caso, a eficiência geral será igual ao produto das Brasil. Ano 7, número 80, dez. 2008
eficiências das etapas individuais. A entrada (adaptado).

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Nesse contexto, para conciliar os interesses apa- ambiental muito menor que uma usina ter-
rentemente contraditórios entre o progresso so- melétrica. Entre os possı́veis impactos da ins-
cial e urbano e a conservação do meio ambiente, talação de uma usina hidrelétrica nessa região,
seria razoável inclui-se
(a) impedir a abertura e a pavimentação de (a) a poluição da água por metais da usina.
rodovias em áreas rurais e em regiões pre-
servadas, pois a qualidade de vida e as tec- (b) a destruição do habitat de animais terres-
nologias encontradas nos centros urbanos tres.
são prescindı́veis às populações rurais. (c) o aumento expressivo na liberação de CO2
(b) impedir a abertura e a pavimentação de para a atmosfera.
rodovias em áreas rurais e em regiões pre- (d) o consumo não renovável de toda água que
servadas, promovendo a migração das po- passa pelas turbinas.
pulações rurais para os centros urbanos,
onde a qualidade de vida é melhor. (e) o aprofundamento no leito do rio, com a
menor deposição de resı́duos no trecho de
(c) permitir a abertura e a pavimentação de
rio anterior à represa.
rodovias apenas em áreas rurais produ-
tivas, haja vista que nas demais áreas o 7. (2009) As mudanças climáticas e da vegetação
retorno financeiro necessário para produ- ocorridas nos trópicos da América do Sul têm
zir uma melhoria na qualidade de vida da sido bem documentadas por diversos autores,
região não é garantido. existindo um grande acúmulo de evidências
(d) permitir a abertura e a pavimentação de geológicas ou paleoclimatológicas que eviden-
rodovias, desde que comprovada a sua real ciam essas mudanças ocorridas durante o Qua-
necessidade e após a realização de estudos ternário nessa região. Essas mudanças resul-
que demonstrem ser possı́vel contornar ou taram em restrição da distribuição das florestas
compensar seus impactos ambientais. pluviais, com expansões concomitantes de habi-
(e) permitir a abertura e a pavimentação de tats não-florestais durante perı́odos áridos (gla-
rodovias, haja vista que os impactos ao ciais), seguido da expansão das florestas pluvi-
meio ambiente são temporários e podem ais e restrição das áreas não-florestais durante
ser facilmente revertidos com as tecnolo- perı́odos úmidos (interglaciais).
gias existentes para recuperação de áreas
degradadas. Disponı́vel em: http://zoo.bio.ufpr.br. Acesso
em: 1 maio 2009.
6. (2009) A economia moderna depende da dispo-
nibilidade de muita energia em diferentes for-
mas, para funcionar e crescer. No Brasil, o Durante os perı́odos glaciais,
consumo total de energia pelas indústrias cres-
(a) as áreas não-florestais ficam restritas a
ceu mais de quatro vezes no perı́odo entre 1970
refúgios ecológicos devido à baixa adap-
e 2005. Enquanto os investimentos em ener-
tabilidade de espécies não-florestais a am-
gias limpas e renováveis, como solar e eólica,
bientes áridos.
ainda são incipientes, ao se avaliar a possibili-
dade de instalação de usinas geradoras de ener- (b) grande parte da diversidade de espécies ve-
gia elétrica, diversos fatores devem ser levados getais é reduzida, uma vez que necessitam
em consideração, tais como os impactos causa- de condições semelhantes a dos perı́odos
dos ao ambiente e às populações locais. interglaciais.
(c) a vegetação comum ao cerrado deve ter se
RICARDO, B.; CAMPANILI, M. Almanaque
limitado a uma pequena região do centro
Brasil Socioambiental. São Paulo: Instituto
do Brasil, da qual se expandiu até atingir
Socioambiental, 2007 (adaptado).
a atual distribuição.
Em uma situação hipotética, optou-se por cons- (d) plantas com adaptações ao clima árido,
truir uma usina hidrelétrica em região que como o desenvolvimento de estruturas que
abrange diversas quedas d’água em rios cerca- reduzem a perda de água, devem apresen-
dos por mata, alegando-se que causaria impacto tar maior área de distribuição.

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(e) florestas tropicais como a amazônica apre- (d) O lixo orgânico é completamente separado
sentam distribuição geográfica mais am- do lixo inorgânico, evitando a formação de
pla, uma vez que são densas e diminuem a chorume.
ação da radiação solar sobre o solo e redu- (e) O lixo industrial é separado e acondicio-
zem os efeitos da aridez. nado de forma adequada, formando uma
8. (2009) O ciclo biogeoquı́mico do carbono com- bolsa de resı́duos.
preende diversos compartimentos, entre os 10. (2010) Deseja-se instalar uma estação de
quais a Terra, a atmosfera e os oceanos, e di- geração de energia elétrica em um municı́pio
versos processos que permitem a transferência localizado no interior de um pequeno vale cer-
de compostos entre esses reservatórios. Os es- cado de altas montanhas de difı́cil acesso. A
toques de carbono armazenados na forma de re- cidade é cruzada por um rio, que é fonte de
cursos não renováveis, por exemplo, o petróleo, água para consumo, irrigação das lavouras de
são limitados, sendo de grande relevância que se subsistência e pesca. Na região, que possui pe-
perceba a importância da substituição de com- quena extensão territorial, a incidência solar é
bustı́veis fósseis por combustı́veis de fontes re- alta o ano todo. A estação em questão irá abas-
nováveis. tecer apenas o municı́pio apresentado.
A utilização de combustı́veis fósseis interfere no Qual forma de obtenção de energia, entre as
ciclo do carbono, pois provoca apresentadas, é a mais indicada para ser im-
(a) aumento da porcentagem de carbono con- plantada nesse municı́pio de modo a causar o
tido na Terra. menor impacto ambiental?
(b) redução na taxa de fotossı́ntese dos vege- (a) Termelétrica, paı́s é possı́vel utilizar a água
tais superiores. do rio no sistema de refrigeração.
(c) aumento da produção de carboidratos de (b) Eólica, pois a geografia do local é própria
origem vegetal. para a captação desse tipo de energia.
(d) aumento na quantidade de carbono pre- (c) Nuclear, pois o modo de resfriamento de
sente na atmosfera. seus sistemas nao afetaria a população.
(e) redução da quantidade global de carbono (d) Fotovoltaica, pois é possı́vel aproveitar a
armazenado nos oceanos. energia solar que chega à superfı́cie do lo-
cal.
9. (2010) O lixão que recebia 130 toneladas de
lixo e contaminava a região com o seu chorume (e) Hidrelétrica, pois o rio que corta o mu-
(lı́quido derivado da decomposição de compos- nicı́pio é suficiente para abastecer a usina
tos orgânicos) foi recuperado, transformando- construı́da.
se em um aterro sanitário controlado, mudando 11. (2010) De 15% a 20% da área de um cana-
a qualidade de vida e a paisagem e proporcio- vial precisa ser renovada anualmente. Entre
nando condições dignas de trabalho para os que o perı́odo de corte e o de plantação de novas
dele subsistiam. canas, os produtores estão optando por plan-
Revista Promoção da Saúde da Secretaria de tar leguminosas, pois elas fixam nitrogênio no
Polı́ticas de Saúde Ano 1, n.o 4, dez. 2000 solo, um adubo natural para a cana. Essa
(adaptado) opção de rotação é agronomicamente favorável,
de forma que municı́pios canavieiros sao hoje
Quais procedimentos técnicos tornam o aterro grandes produtores de soja, amendoim e feijão.
sanitário mais vantajoso que o lixão, em relação
às problemáticas abordadas no texto? As encruzilhadas da fome. Planeta. São
Paulo, ano 36, no 430, jul. 2008 (adaptado).
(a) O lixo é recolhido e incinerado pela com-
bustão a altas temperaturas. A rotação de culturas citada no texto pode be-
(b) O lixo hospitalar é separado para ser en- neficiar economicamente os produtores de cana
terrado e sobre ele, colocada cal virgem. porque
(c) O lixo orgânico e inorgânico é encoberto, (a) a decomposição da cobertura morta dessas
e o chorume canalizado para ser tratado e culturas resulta em economia na aquisição
neutralizado. de adubos industrializados.

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(b) o plantio de cana-de-açúcar propicia um (IV) “Apesar da aridez desta região, em que
solo mais adequado para o cultivo poste- encontramos muitas plantas espinhosas,
rior da soja, do amendoim e do feijão. não se pode desprezar a sua biodiversi-
(c) as leguminosas absorvem do solo elemen- dade.”
tos quı́micos diferentes dos absorvidos pela
Ecossistemas brasileiros: mapa da distribuição
cana, restabelecendo o equilı́brio do solo.
dos ecossistemas. Disponı́vel em:
(d) a queima dos restos vegetais do cultivo http://educacao.uol.com.br/ciencias/ult1885u52.jhtm.
da cana-de-açúcar transfoma-se em cinzas, Acesso em: 20 abr. 2010 (adaptado).
sendo reincorporadas ao solo, o que gera
economia na aquisição de adubo. Os trechos I, II, III e IV referem-se, pela ordem,
(e) a soja, o amendoim e o feijão, além de pos- aos seguintes ecossistemas:
sibilitarem a incorporação ao solo de deter- (a) Caatinga, Cerrado, Zona dos cocais e Flo-
minadas moléculas disponı́veis na atmos- resta Amazônia.
fera, são grãos comercializados no mercado
(b) Mata de Araucárias, Cerrado, Zona dos co-
produtivo.
cais e Caatinga.
12. (2010) (c) Manguezais, Zona dos cocais, Cerrado e
Mata Atlântica.
(d) Floresta Amazônia, Cerrado, Mata
Atlântica e Pampas.
(e) Mata Atlântica, Cerrado, Zona dos cocais
e Pantanal.
13. (2010) No ano de 2000, um vazamento em du-
tos de óleo na baı́a de Guanabara (RJ) causou
um dos maiores acidentes ambientais do Bra-
sil. Além de afetar a fauna e a flora, o acidente
abalou o equı́librio da cadeia alimentar de toda
a baı́a. O petróleo forma uma pelı́cula na su-
perfı́cie da água, o que prejudica as trocas gaso-
sas da atmosfera com a água e desfavorece a re-
Dois pesquisadores percorreram os trajetos alização de fotossı́ntese pelas algas, que estão na
marcados no mapa. A tarefa deles foi anali- base da cadeia alimentar hı́drica. Além disso,
sar os ecossistemas e, encontrando problemas, o derramamento de óleo contribuiu para o en-
relatar e propor medidas de recuperação. A venenamento das árvores e, consequentemente,
seguir, são reproduzidos trechos aleatórios ex- para a intoxicação da fauna e flora aquáticas,
traı́dos dos relatórios desses dois pesquisadores. bem como conduziu à morte diversas espécies
Trechos aleatórios extraı́dos do relatório do pes- de animais, entre outras formas de vida, afe-
quisador P1 : tando também a atividade pesqueira.

(I) “Por causa da diminuição drástica das LAUBIER, L. Diversidade da Maré Negra. In:
espécies vegetais deste ecossistema, como Scientific American Brasil 4(39), ago. 2005
os pinheiros, a gralha azul também está (adaptado).
em processo de extinção.”
A situação exposta no texto e suas implicações
(II) “As árvores de troncos tortuosos e cascas
grossas que predominam nesse ecossistema (a) indicam a independência da espécie hu-
estão sendo utilizadas em carvoarias.” mana com relação ao ambiente marinho.
(b) alertam para a necessidade do controle da
Trechos aleatórios extraı́dos do relatório do pes-
poluição ambiental para redução do efeito
quisador P2 :
estufa.
(III) “Das palmeiras que predominam nesta (c) ilustram a interdependência das diversas
região podem ser extraı́das substâncias im- formas de vida (animal, vegetal e outras)
portantes para a economia regional.” e o seu habitat.

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(d) indicam a alta resistência do meio am- (a) pela circulação do magma no subsolo.
biente à ação do homem, além de evi- (b) pelas erupções constantes dos vulcões.
denciar a sua sustentabilidade mesmo em
condições extremas de poluição. (c) pelo sol que aquece as águas com radiação
ultravioleta.
(e) evidenciam a grande capacidade animal
de se adaptar às mudanças ambientais, (d) pela queima do carvão e combustı́veis
em contraste com a baixa capacidade das fósseis.
espécies vegetais, que estão na base da ca- (e) pelos detritos e cinzas vulcânicas.
deia alimentar hı́drica.
16. (2010) O fósforo, geralmente representado pelo
14. (2010) O despejo de dejetos de esgotos ı́on de fosfato (P O4−3 ), é um ingrediente insubs-
domésticos e industriais vem causando sérios tituı́vel da vida, já que é parte constituinte das
problemas aos rios brasileiros. Esses poluentes membranas celulares e das moléculas do DNA
são ricos em substâncias que contribuem para a e do trifosfato de adenosina (ATP), principal
eutrofização de ecossistemas, que é um enrique- forma de armazenamento de energia das células.
cimento da água por nutrientes, o que provoca O fósforo utilizado nos fertilizantes agrı́colas é
um grande crescimento bacteriano e, por fim, extraı́do de minas, cujas reservas estão cada vez
pode promover escassez de oxigênio. mais escassas. Certas práticas agrı́colas ace-
Uma maneira de evitar a diminuição da concen- leram a erosão do solo, provocando o trans-
tração de oxigênio no ambiente é: porte de fósforo para sistemas aquáticos, que
fica imobilizado nas rochas. Ainda, a colheita
(a) Aquecer as águas dos rios para aumentar a das lavouras e o transporte dos restos alimen-
velocidade de decomposição dos dejetos. tares para os lixões diminuem a disponibilidade
(b) Retirar do esgoto os materiais ricos em nu- dos ı́ons no solo. Tais fatores têm ameaçado a
trientes para diminuir a sua concentração sustentabilidade desse ı́on.
nos rios. Uma medida que amenizaria esse problema se-
(c) Adicionar bactérias anaeróbicas às águas ria:
dos rios para que elas sobrevivam mesmo
(a) Incentivar a reciclagem de resı́duos
sem o oxigênio.
biológicos, utilizando dejetos animais
(d) Substituir produtos não degradáveis por e restos de culturas para produção de
biodegradáveis para que as bactérias pos- adubo.
sam utilizar os nutrientes.
(b) Repor o estoque retirado das minas com
(e) Aumentar a solubilidade dos dejetos no es- um ı́on sintético de fósforo para garantir
goto para que os nutrientes fiquem mais o abastecimento da indústria de fertilizan-
acessı́veis às bactérias. tes.
15. (2010) (c) Aumentar a importação de ı́ons fosfato dos
paı́ses ricos para suprir as exigências das
indústrias nacionais de fertilizantes.
(d) Substituir o fósforo dos fertilizantes por ou-
tro elemento com a mesma função para su-
prir as necessidades do uso de seus ı́ons.
(e) Proibir, por meio de lei federal, o uso de
fertilizantes com fósforo pelos agricultores,
para diminuir sua extração das reservas
naturais.
17. (2010) O texto “O vôo das Folhas”traz uma
visão dos ı́ndios Ticunas para um fenômeno
usualmente observado na natureza:
O vôo das Folhas
A fonte de energia representada na figura, con- Com o vento
siderada uma das mais limpas e sustentáveis do as folhas se movimentam.
mundo, é extraı́da do calor gerado E quando caem no chão

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ficam paradas em silêncio. (d) modificação do ambiente para selecionar


Assim se forma o ngaura. O ngaura cobre o indivı́duos melhor adaptados.
chão da (e) aplicação de inseticidas a fim de diminuir o
floresta, enriquece a terra e alimenta as número de indivı́duos que se deseja com-
árvores.] bater.
As folhas velhas morrem para ajudar o cresci-
mento das 19. (2011) Certas espécies de algas são capazes
folhas novas.] de absorver rapidamente compostos inorgânicos
Dentro do ngaura vivem aranhas, formigas, es- presentes na água, acumulando-os durante seu
corpiões, crescimento. Essa capacidade fez com que se
centopeias, minhocas, cogumelos e vários tipos pensasse em usá-las como biofiltros para a lim-
de outros peza de ambientes aquáticos contaminados, re-
seres muito pequenos.] movendo, por exemplo, nitrogênio e fósforo de
As folhas também caem nos lagos, nos igarapés resı́duos orgânicos e metais pesados provenien-
e igapós, tes de rejeitos industriais lançados nas águas.
Na técnica do cultivo integrado, animais e al-
gas crescem de forma associada, promovendo
A natureza segundo os Ticunas/Livro das um maior equilı́brio ecológico.
Árvores. Organização Geral dos Professores
Bilı́ngues Ticunas, 2000. SORIANO, E. M. Filtros vivos para limpar a
água. Revista Ciência Hoje. V. 37, nÂ◦ 219,
Na visão dos ı́ndios Ticunas, a descrição sobre 2005 (adaptado).
o ngaura permite classificá-lo como um produto
diretamente relacionado ao ciclo A utilização da técnica do cultivo integrado de
animais e algas representa uma proposta fa-
(a) da água.
vorável a um ecossistema mais equilibrado por-
(b) do oxigênio. que
(c) do fósforo.
(a) os animais eliminam metais pesados, que
(d) do carbono. são usados pelas algas para a sı́ntese de
(e) do nitrogênio. biomassa.

18. (2011) O controle biológico, técnica empregada (b) os animais fornecem excretas orgânicos ni-
no combate a espécies que causam danos e trogenados, que são transformados em gás
prejuı́zos aos seres humanos, é utilizado no com- carbônico pelas algas.
bate à lagarta que se alimenta de folhas de algo- (c) as algas usam os resı́duos nitrogenados
doeiro. Algumas espécies de borboleta deposi- liberados pelos animais e eliminam gás
tam seus ovos nessa cultura. A microvespa Tri- carbônico na fotossı́ntese, usado na res-
chogramma sp. introduz seus ovos nos ovos de piração aeróbica.
outros insetos, incluindo os das borboletas em (d) as algas usam os resı́duos nitrogenados pro-
questão. Os embriões da vespa se alimentam do venientes do metabolismo dos animais e,
conteúdo desses ovos e impedem que as larvas durante a sı́ntese de compostos orgânicos,
de borboleta se desenvolvam. Assim, é possı́vel liberam oxigênio para o ambiente.
reduzir a densidade populacional das borbole-
(e) as algas aproveitam os resı́duos do meta-
tas até nı́veis que não prejudiquem a cultura.
bolismo dos animais e, durante a quimi-
A técnica de controle biológico realizado pela
ossı́ntese de compostos orgânicos, liberam
microvespa Trichogramma sp. consiste na
oxigênio para o ambiente.
(a) introdução de um parasita no ambiente da
20. (2011) Os vaga-lumes machos e fêmeas emitem
espécie que se deseja combater.
sinais luminosos para se atraı́rem para o acasa-
(b) introdução de um gene letal nas borbole- lamento. O macho reconhece a fêmea de sua
tas, a fim de diminuir o número de in- espécie e, atraı́do por ela, vai ao seu encon-
divı́duos. tro. Porém, existe um tipo de vaga-lume, o
(c) competição entre a borboleta e a micro- Photuris, cuja fêmea engana e atrai os machos
vespa para a obtenção de recursos. de outro tipo, o Photinus, fingindo ser desse

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gênero. Quando o macho Photinus se aproxima (e) especificidade pelas plantas da famı́lia So-
da fêmea Photuris, muito maior que ele, é ata- lanaceae existentes nesses locais.
cado e devorado por ela.
22. (2011) A cal (óxido de cálcio, CaO), cuja sus-
BERTOLDI, O. G.; VASCONCELLOS, J. R. pensão em água é muito usada como uma tinta
Ciência & sociedade: a aventura da vida, a de baixo custo, dá uma tonalidade branca aos
aventura da tecnologia. São Paulo: Scipione, troncos de árvores. Essa é uma prática muito
2000 (adaptado). comum em praças públicas e locais privados,
geralmente usada para combater a proliferação
A relação descrita no texto, entre a fêmea do de parasitas. Essa aplicação, também chamada
gênero Photuris e o macho do gênero Photinus, de caiação, gera um problema: elimina micror-
é um exemplo de ganismos benéficos para a árvore.

(a) comensalismo. Disponı́vel em: http://super.abril.com.br.


Acesso em: 1 abr. 2010 (adaptado).
(b) inquilinismo.
(c) cooperação. A destruição do microambiente, no tronco de
(d) predatismo. árvores pintadas com cal, é devida ao processo
de
(e) mutualismo.
(a) difusão, pois a cal se difunde nos corpos
21. (2011) Diferente do que o senso comum acre- dos seres do microambiente e os intoxica.
dita, as lagartas de borboletas não possuem vo- (b) osmose, pois a cal retira água do microam-
racidade generalizada. Um estudo mostrou que biente, tornando-o inviável ao desenvolvi-
as borboletas de asas transparentes da famı́lia mento de microrganismos.
Ithomiinae, comuns na Floresta Amazônica e
na Mata Atlântica, consomem, sobretudo, plan- (c) oxidação, pois a luz solar que incide sobre
tas da famı́lia Solanaceae, a mesma do tomate. o tronco ativa fotoquimicamente a cal, que
Contudo, os ancestrais dessas borboletas consu- elimina os seres vivos do microambiente.
miam espécies vegetais da famı́lia Apocinaceae, (d) aquecimento, pois a luz do Sol incide sobre
mas a quantidade dessas plantas parece não ter o tronco e aquece a cal, que mata os seres
sido suficiente para garantir o suprimento ali- vivos do microambiente.
mentar dessas borboletas. Dessa forma, as so- (e) vaporização, pois a cal facilita a volati-
lanáceas tornaram-se uma opção de alimento, lização da água para a atmosfera, elimi-
pois são abundantes na Mata Atlântica e na nando os seres vivos do microambiente.
Floresta Amazônica.
23. (2011) Para evitar o desmatamento da Mata
Cores ao vento. Genes e fósseis revelam Atlântica nos arredores da cidade de Amargosa,
origem e diversidade de borboletas no Recôncavo da Bahia, o Ibama tem atuado
sul-americanas. Revista Pesquisa FAPESP. no sentido de fiscalizar, entre outras, as peque-
NÂ◦ 170, 2010 (adaptado). nas propriedades rurais que dependem da lenha
proveniente das matas para a produção da fa-
Nesse texto, a ideia do senso comum é confron- rinha de mandioca, produto tı́pico da região.
tada com os conhecimentos cientı́ficos, ao se en- Com isso, pequenos produtores procuram alter-
tender que as larvas das borboletas Ithomiinae nativas como o gás de cozinha, o que encarece
encontradas atualmente na Mata Atlântica e na a farinha.
Floresta Amazônica, apresentam Uma alternativa viável, em curto prazo, para os
produtores de farinha em Amargosa, que não
(a) facilidade em digerir todas as plantas des- cause danos à Mata Atlântica nem encareça o
ses locais. produto é a
(b) interação com as plantas hospedeiras da (a) construção, nas pequenas propriedades, de
famı́lia Apocinaceae. grandes fornos elétricos para torrar a man-
(c) adaptação para se alimentar de todas as dioca.
plantas desses locais. (b) plantação, em suas propriedades, de
(d) voracidade indiscriminada por todas as árvores para serem utilizadas na produção
plantas existentes nesses locais. de lenha.

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(c) permissão, por parte do Ibama, da ex- procurar alimento. As fêmeas adultas têm ter-
ploração da Mata Atlântica apenas pelos ritórios grandes e o território de um macho in-
pequenos produtores. clui o de várias fêmeas, o que significa que ele
(d) construção de biodigestores, para a tem sempre diversas pretendentes à disposição
produção de gás combustı́vel a partir de para namorar!
resı́duos orgânicos da região.
Ciência Hoje das Crianças , ano 19, n. 174,
(e) coleta de carvão de regiões mais distantes, nov. 2006 (adaptado).
onde existe a menor intensidade de fisca-
lização do Ibama. Essa descrição sobre o tamanduá diz respeito
ao seu
24. (2011) Os personagen da figura estão represen-
tando uma situação hipotética de cadeia ali- (a) hábitat.
mentar.
(b) biótopo.
(c) nı́vel trófico.
(d) nicho ecológico.
(e) potencial biótico.

26. (2012) A figura representa um dos modelos de


um sistema de interações entre seres vivos. Ela
apresenta duas propriedades, P1 e P2 , que in-
teragem em I, para afetar uma terceira propri-
edade, P3 , quando o sistema é alimentado por
uma fonte de energia, E. Essa figura pode simu-
lar um sistema de campo em que P1 representa
as plantas verdes; P2 um animal herbı́voro e P3 ,
Suponha que, em cena anterior à apresentada, um animal onı́voro
o homem tenha se alimentado de frutas e grãos
que conseguiu coletar. Na hipótese de, nas
próximas cenas, o tigre ser bem-sucedido e,
posteriormente, servir de alimento aos abutres,
tigre e abutres ocuparão, respectivamente, os
nı́veis tróficos de

(a) produtor e consumidor primário.


(b) consumidor primário e consumidor se-
cundário.
(c) consumidor secundário e consumidor
terciário.
A função interativa I representa a proporção de
(d) consumidor terciário e produtor.
(e) consumidor secundário e consumidor (a) herbivoria entre P1 e P2 .
primário. (b) polinização entre P1 e P2 .
(c) P3 utilizada na alimentação de P1 e P2 .
25. (2012) O menor tamanduá do mundo é solitário
e tem hábitos noturnos, passa o dia repousando, (d) P1 ou P2 utilizada na alimentação de P3 .
geralmente em um emaranhado de cipós, com (e) energia de P1 e de P2 que saem do sistema.
o corpo curvado de tal maneira que forma uma
bola. Quando em atividade, se locomove vaga- 27. (2012) Pesticidas são contaminantes ambien-
rosamente e emite som semelhante a um asso- tais altamente tóxicos aos seres vivos e, ge-
bio. A cada gestação, gera um único filhote. ralmente, com grande persistência ambiental.
A cria é deixada em uma árvore à noite e é A busca por novas formas de eliminação dos
amamentada pela mãe até que tenha idade para pesticidas tem aumentado nos últimos anos,

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uma vez que as técnicas atuais são economi- (e) apresentarem caracterı́sticas fisiológicas
camente dispendiosas e paliativas. A biorreme- que lhes conferem maior tamanho corporal
diação de pesticidas utilizando microrganismos que o das espécies nativas.
tem se mostrado uma técnica muito promissora
para essa finalidade, por apresentar vantagens 29. (2013) Estudos de fluxo de energia em ecossiste-
econômicas e ambientais. mas demonstram que a alta produtividade nos
Para ser utilizado nesta técnica promissora, um manguezais está diretamente relacionada às ta-
microrganismo deve ser capaz de xas de produção primária lı́quida e à rápida
reciclagem dos nutrientes. Como exemplo de
(a) transferir o contaminante do solo para a seres vivos encontrados nesse ambiente, temos:
água. aves, caranguejos, insetos, peixes e algas.
(b) absorver o contaminante sem alterá-lo qui- Dos grupos de seres vivos citados, os que con-
micamente. tribuem diretamente para a manutenção dessa
produtividade no referido ecossistema são
(c) apresentar alta taxa de mutação ao longo
das gerações. (a) aves.
(d) estimular o sistema imunológico do homem (b) algas.
contra o contaminante.
(c) peixes.
(e) metabolizar o contaminante, liberando
subprodutos menos tóxicos ou atóxicos. (d) insetos.
(e) caranguejos.
28. (2013) Apesar de belos e impressionantes, co-
rais exóticos encontrados na Ilha Grande po- 30. (2013) As fêmeas de algumas espécies de ara-
dem ser uma ameaça ao equilı́brio dos ecossis- nhas, escorpiões e de outros invertebrados pre-
temas do litoral do Rio de Janeiro. Originários dam os machos após a cópula e inseminação.
do Oceano Pacı́fico, esses organismos foram tra- Como exemplo, fêmeas canibais do inseto co-
zidos por plataformas de petróleo e outras em- nhecido como louva-a-deus, Tenodera aridofolia
barcações, provavelmente na década de 1980, , possuem até 63% da sua dieta composta por
e disputam com as espécies nativas elementos machos parceiros. Para as fêmeas, o caniba-
primordiais para a sobrevivência, como espaço lismo sexual pode assegurar a obtenção de nu-
e alimento. Organismos invasores são a segunda trientes importantes na reprodução. Com esse
maior causa de perda de biodiversidade, supera- incremento na dieta, elas geralmente produzem
dos somente pela destruição direta de hábitats maior quantidade de ovos.
pela ação do homem. As populações de espécies
invasoras crescem indefinidamente e ocupam o BORGES, J. C. Jogo mortal. Disponı́vel em:
espaço de organismos nativos. http://cienciahoje.uol.com.br. Acesso em: 1
mar. 2012 (adaptado).
LEVY, I. Disponı́vel em:
http://cienciahoje.uol.com.br. Acesso em: 5 Apesar de ser um com portamento aparente-
dez. 2011 (adaptado). mente desvantajoso para os machos, o caniba-
lismo sexual evoluiu nesses táxons animais por-
As populações de espécies invasoras crescem que
bastante por terem a vantagem de
(a) promove a maior ocupação de diferentes ni-
(a) não apresentarem genes deletérios no seu chos ecológicos pela espécie.
pool gênico.
(b) favorece o sucesso reprodutivo individual
(b) não possuı́rem parasitas e predadores na- de ambos os parentais.
turais presentes no ambiente exótico.
(c) impossibilita a transmissão de genes do ma-
(c) apresentarem caracterı́sticas genéticas para
cho para a prole.
se adaptarem a qualquer clima ou
condição ambiental. (d) impede a sobrevivência e reprodução fu-
tura do macho.
(d) apresentarem capacidade de consumir toda
a variedade de alimentos disponibilizados (e) reduz a variabilidade genética da po-
no ambiente exótico. pulação.

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31. (2013) No Brasil, cerca de 80% da energia meio. As bactérias também fazem fixação de ni-
elétrica advém de hidrelétricas, cuja construção trogênio, disponibilizam cálcio e produzem au-
implica o represamento de rios. A formação de xinas, substâncias que estimulam diretamente
um reservatório para esse fim, por sua vez, pode o crescimento do tomateiro.
modificar a ictiofauna local. Um exemplo é o
represamento do Rio Paraná, onde se observou PELZER, G. Q. et al. Mecanismos de controle
o desaparecimento de peixes cascudos quase que da murcha-de-esclerócio e promoção de
simultaneamente ao aumento do número de pei- crescimento em tomateiro mediados por
xes de espécies exóticas introduzidas, como o rizobactérias.
mapará e a corvina, as três espécies com nichos Tropical Plant Pathology, v. 36, n. 2,
ecológicos semelhantes. mar.-abr. 2011 (adaptado).

PETESSE, M. L.; PETRERE JR., M. Ciência Qual dos processos biológicos mencionados in-
Hoje, São Paulo, n. 293, v. 49, jun. 2012 dica uma relação ecológica de competição?
(adaptado).
(a) Fixação de nitrogênio para o tomateiro.
Nessa modificação da ictiofauna, o desapareci- (b) Disponibilização de cálcio para o toma-
mento de cascudos é explicado pelo(a) teiro.
(a) redução do fluxo gênico da espécie nativa. (c) Diminuição da quantidade de ferro dis-
(b) diminuição da competição intraespecı́fica. ponı́vel para o fungo.
(c) aumento da competição interespecı́fica. (d) Liberação de substâncias que inibem o
crescimento do fungo.
(d) isolamento geográfico dos peixes.
(e) Liberação de auxinas que estimulam o cres-
(e) extinção de nichos ecológicos.
cimento do tomateiro.
32. (2014) O potencial brasileiro para transformar
lixo em energia permanece subutilizado - ape- 34. (2014) Com o objetivo de substituir as sacolas
nas pequena parte dos resı́duos brasileiros é uti- de polietileno, alguns supermercados têm uti-
lizada para gerar energia. Contudo, bons exem- lizado um novo tipo de plástico ecológico, que
plos são os aterros sanitários, que utilizam a apresenta em sua composição amido de milho e
principal fonte de energia ali produzida. Al- uma resina polimérica termoplástica, obtida a
guns aterros vendem créditos de carbono com partir de uma fonte petroquı́mica.
base no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
(MDL), do Protocolo de Kyoto. ERENO, D. Plásticos de vegetais. Pesquisa
Essa fonte de energia subutilizada, citada no Fapesp, n. 179, jan. 2011 (adaptado).
texto, é o
Nesses plásticos, a fragmentação da resina po-
(a) etanol, obtido a partir da decomposição da limérica é facilitada porque os carboidratos pre-
matéria orgânica por bactérias. sentes
(b) gás natural, formado pela ação de fungos
(a) dissolvem-se na água.
decompositores da matéria orgânica.
(b) absorvem água com facilidade.
(c) óleo de xisto, obtido pela decomposição
da matéria orgânica pelas bactérias (c) caramelizam por aquecimento e quebram.
anaeróbias. (d) são digeridos por organismos decomposito-
(d) gás metano, obtido pela atividade de res.
bactérias anaeróbias na decomposição da (e) decompõem-se espontaneamente em con-
matéria orgânica. tato com água e gás carbônico.
(e) gás liquefeito de petróleo, obtido pela de-
composição de vegetais presentes nos res- 35. (2014) Os parasitoides (misto de parasitas e
tos de comida. predadores) são insetos diminutos que têm
hábitos muito peculiares: suas larvas podem se
33. (2014) Existem bactérias que inibem o cresci- desenvolver dentro do corpo de outros organis-
mento de um fungo causador de doenças no to- mos, como mostra a figura. A forma adulta se
mateiro, por consumirem o o ferro disponı́vel no alimenta de pólen e açúcares. Em geral, cada

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parasitoide ataca hospedeiros de determinada A forma larval do parasitoide assume qual pa-
espécie e, por isso, esses organismos vêm sendo pel nessa cadeia alimentar?
amplamente usados para o controle biológico de
pragas agrı́colas.
(a) Consumidor primário, pois ataca direta-
mente uma espécie herbı́vora.

(b) Consumidor secundário, pois se alimenta


diretamente dos tecidos da lagarta.

(c) Organismo heterótrofo de primeira ordem,


pois se alimenta de pólen na fase adulta.

(d) Organismo heterótrofo de segunda ordem,


pois apresenta o maior nı́vel energético na
cadeia.

(e) Decompositor, pois se alimenta de tecidos


do interior do corpo da lagarta e a leva à
morte.

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Gabarito

1. E 7. D 13. C 19. D 25. D 31. C


2. B 8. D 14. B 20. D 26. D 32. D
3. A 9. C 15. A 21. E 27. E
33. C
4. E 10. D 16. A 22. B 28. B
5. D 11. E 17. D 23. D 29. B 34. D

6. B 12. B 18. A 24. C 30. B 35. B

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