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Yasmin Nascimento – 5º Período – Perda de Sangue

o
– O nervo espinhal separa-se em duas divisões primarias dorsal e ventral, logo depois de
atravessar o forame;
o Ramos dorsais dos nervos espinhais: menores que os ventrais e direcionados
posteriormente, se dividem em ramos medial e lateral para inervarem os músculos e
pele das regiões posteriores do pescoço e do tronco;
o Ramos ventrais dos nervos espinhais: inervam membros e faces antero-laterais do
 Os nervos periféricos se dividem em cranianos e espinhais, sendo que os cranianos tem origem
tronco, o cervical, lombar e sacral unem-se perto de suas origens para formar plexos –
no encéfalo e são em 12 pares, cada um com uma função especifica, responsável pela inervação
plexo braquial e lombossacral;
motora e/ou sensitiva da face, e órgãos nessa contida, além do nervo vago, que tem o maior
trajeto entre os nervos cranianos;
 NERVOS ESPINHAIS: fazem conexão com a medula e são responsáveis pela inervação de
tronco, membros superiores e inferiores;
o São 31 pares, e 33 se contados os dois coccígeos vestigiais;
 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeos;

o Cada nervo espinhal é formado da união das raízes dorsal (sensitiva) e ventral
(motora), que se ligam, respectivamente, aos sulcos lateral posterior e lateral anterior
da medula pelos filamentos radiculares;
o A raiz ventral emerge como diversas radículas que se combinam para formais dois
feixes próximo ao forame intervertebral;
o A raiz dorsal é maior que a ventral em tamanho e número de radículas, se prendem ao
sulco lateral posterior da medula e unem-se para formar dois feixes que penetram no
gânglio espinhal;
o As duas raízes se unem imediatamente depois do gânglio espinhal para formar o nervo
espinhal, que emerge pelo forame interespinhal;
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 Dermátomos: resumo na primeira tutoria o Envolve inúmeros fenômenos, sendo que os mais importantes são os de sensibilização
de receptores, ocorrência de focos ectópicos e outros; porém divididos em lesão central
e periférica;
 A Dor Neuropática é definida como dor causada por lesão ou disfunção do sistema nervoso, o Dor por lesão em sistema nervoso periférico: após insulto, traumático ou patológico
como resultado da ativação anormal da via nociceptiva (fibras de pequeno calibre e trato aos nevos periféricos, ocorre uma sequência de eventos, como resultado do processo
espinotalâmico). reparador, causando modificações estruturais e funcionais que alteram a condução
 Em função da possível concomitância das dores nociceptiva e neuropática, e das dificuldades nervosa;
diagnósticas, alguns autores recomendam o uso do termo “dor predominantemente neuropática”  Os macrófagos ativados e células de Shwann sintetizam mediadores
ou “dor predominantemente nociceptiva”, dependendo do padrão clínico de apresentação inflamatórios, citocinas (TNF, interferon), e fatores de crescimento para
 Epidemiologia: sua principal causa é a neuropática diabética, e representa até 17% dos pacientes regeneração nervosa; esse ultimo aumenta a síntese, transporte e o conteúdo
com dor crônica; neuronal de neuropeptídios algiogênicos (subs. P e CGRP ou peptídeo
relacionado a calcitonina) nas terminações nervosas centrais e periféricas.
Isso induz a sensibilização dos receptores nociceptivos das fibras C, de
modo que eles começam a responder a estímulos mecânicos e térmicos, ou
ter atividade espontânea (dor persistente em queimação); e a atividade das
fibras mielinizadas grossas faz com que apareçam parestesias;
 A regeneração nervosa faz com que haja modificação da permeabilidade das
membranas neuronais e do número, distribuição e cinética dos canais de
iônicos de cálcio e sódio; há um aumento da densidade de canais de sódio
nos troncos e com isso excitabilidade exagerada e geração de potenciais
ectópicos e descargas espontâneas. As células de Schwann que no geral
controlam a expressão desses canais são desdiferenciadas;
 Correntes efáticas são geradas em fibras degeneradas e em neuromas de
amputação induzindo despolarização de células vizinhas, gerando excitação
 Mecanismo:
cruzada (acometimento de fibras C e A) e contribui para alodinia e
o Existem cerca de 20 teorias para tentar explicar os mecanismos responsáveis pelo
hiperalgesia;
desenvolvimento da dor neuropática. No entanto, a maioria delas é fundamentada em
 Gânglios sensitivos respondem às lesões dos nervos periféricos com
modelos neuroquímicos excessivamente teóricos e complexos, de pouco entendimento
modificações anatômicas e fisiológicas, se aumenta a síntese de proteínas
entre os próprios neurologistas;
que constituem canais iônicos e receptores, sendo mais uma fonte de
o Atualmente, o mecanismo mais plausível e cientificamente aceito para explicar a dor
potenciais anormais; pode ainda ocorrer contatos anormais entre estruturas
neuropática é a geração ectópica de impulsos nervosos às fibras de pequeno calibre do
do SNS, fazendo a ativação e provocando dor intensa pela inervação
tipo C e Aδ. Após a lesão do nervo, alguns pacientes desenvolvem alteração na aberrante, isso ocorre por brotamento e forma-se em vários níveis, incluindo
distribuição e conformação de canais iônicos (especialmente canais de sódio) que gânglios sensitivos;
promovem aumento da excitabilidade axonal das fibras finas nociceptivas. Tal
 O corno posterior da medula também é afetada pela lesão dos aferentes
excitabilidade é, muitas vezes, gerada longe do foco da lesão inicial (por isso chamadas
periféricos, ocorrendo modificações anatômicas e fisiológicas
de descargas ectópicas), mas capaz de acarretar o surgimento de sintomas de
(desorganização sináptica, ampliação de terminações, aumento de campos
características neuropáticas.
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receptivos e veiculação de estímulos discriminativos inócuos nos neurônios


do CPME); a projeção aferente nas laminas do corno posterior é alterada e
há perversão da informação sensitiva e redução da expressão de opióides nos
axônios e de receptores μ nos gânglios, além de aumento da atividade do
glutamato nos receptores NMDA, redução do GABA;
 A sensibilização central é primariamente induzida pelo disparo de fibras
amielínicas nociceptivas C que se projetam nas camadas superficiais do
corno posterior, produzindo potenciais excitatórios pós-sinápticos lentos,
isso causa somação temporal e por consequência Wind-up centralmente.
 Também estão presentes os mecanismos de hiperatividade neuronal do
CPME a hipoatividade das unidades inibitórias segmentares e do sistema
suprasegmentar;
o Dor por lesão no SNC:
 Em quem tem lesões medulares a dor neuropática se faz presente em 60 a
o Sintomas: os pacientes tem queixas múltiplas e complexas, e a descrição é podre. As
70% dos indivíduos afetados, sendo que em pelo menos 1/3 é intensa;
queixas se dividem em dores espontâneas ou evocadas, sendo que as primeiras podem
 Essa dor é atribuída a hiperatividade neuronal segmentar e à modificação do
ser continuas ou não.
padrão de chegada de estímulos sensitivos ao tálamo;
 A continua frequentemente é descrita nos tecidos cutâneos superficiais ou
 Na lesão transversal da medula se expandem os campos receptivos e
profundos e menos nos viscerais, sendo em queimação, agulhada, ardência...
hiperatividade dos neurônios justapostos aos segmentos lesados no CPME,
o Sinais: é importante a avaliação de tônus muscular e reflexos miotáticos profundos e
assim a lesão das vias inibitórias descendentes é uma das principais causas
superficiais que ajudam a encontrar a topográfica. São manifestações divididas em
dessas expansões;
negativas, positivas e autonômicos;
 As lesões encefálicas relacionadas a dor central, variam conforme
localização e dimensão, mas é quase necessário o comprometimento da via
espino-tálamo-cortical é em suma necessária;
 A causa mais comum é a que surge pós AVC e se desenvolve em 8% dos
pacientes, os sintomas geralmente aparecem um a dois meses depois da
lesão;
 Clinicamente a dor central pós AVC pode ter grande variabilidade e
bizarrices, sendo que disestesias são o sintoma mais comum e geralmente
queimação continua;
 A deaferentação parece ser o centro da dor central encefálica, assim a lesão
da via neoespinotalâmica resultaria em liberação da reticuloespinotalamica,
não-discriminativa, relacionadas às reações de alerta, despertar e aspectos
psicocomportamentais da experiência dolorosa;
 Diagnóstico: é difícil clinicamente, pois não se pode mensurar objetivamente; porém pode ser
dividido em 3 níveis: possível, provável e definitivo;
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 NEUROPÁTIA DIABÉTICA: As neuropatias diabéticas podem afetar o sistema nervoso


autônomo e o sistema nervoso periférico causando considerável morbidade e mortalidade. Essas
neuropatias podem ser focais ou difusas, proximais ou distais, e envolver neurônios somáticos
ou autonômicos.
o Neuropatia dolorosa de membros inferiores é uma complicação bastante prevalente no
diabetes, chegando a mais de 60%;
o A prevalência dessa neuropatia aumenta com o tempo de duração da doença2 e diminui
quando o tratamento do diabetes é feito de forma eficiente, mantendo a glicemia em
níveis estáveis
o FISIOPATOLOGIA: O desenvolvimento da neuropatia periférica diabética inicia-se
pelas alterações bioquímicas que levam ao acúmulo de sorbitol e frutose nos nervos
periféricos;
 Aldose redutase converte glicose em sorbitol, que subseqüentemente é
convertido em frutose pela polioldesidrogenase. O acúmulo de sorbitol e
frutose determina diminuição dos níveis de mioinositol no nervo, levando à
desmielinização axonal;
 Os inositóides são parte importante da membrana celular e reguladores de
seus canais iônicos dependentes de Ca++. Menores níveis de inositóis
determinam maior susceptibilidade da membrana à entrada e ao acúmulo
intracelular de Na+, resultando, portanto, em maior tendência à
despolarização neuronal;
 O quadro evolui com edema, espessamento de mielina, disjunção axonal e
degeneração neuronal. A deficiência do ácido di-
homogamalinolênico(GLA) e também do N-acetil-L-carnitina tem sido
implicada;
 A suplementação de dieta com mioinositol poderia reverter as lesões dos
nervos periféricos em estágios iniciais dessa disfunção bioquímica8,
enquanto a modulação da aldose redutase continua sendo uma alternativa
terapêutica para o tratamento da neuropatia diabética;
 Esse modelo bioquímico proposto inicialmente há mais de três décadas,
confirmado em animais e em seres humanos, estabeleceu uma relação sólida
entre o controle inadequado da glicemia, alteração da membrana neuronal e
neuropatia periférica.
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 Alterações histopatológicas do nervo periférico comprometido demonstram  Via inflamatória: Existem evidências substanciais que apontam um
uma variedade de mecanismos que podem contribuir para a sintomatologia mecanismo imunopático no desenvolvimento da ND. Comprovou-se a
da doença. Obstrução de fluxo sangüíneo em vasa nervorum, vasodilatação presença de agentes pró-inflamatórios em pacientes diabéticos que
por inflamação neurogênica; apresentavam neuropatia, promovendo recrutamento de células
 Via metabólica: A glicose penetra em níveis elevados nos nervos periféricos inflamatórias, produção de citocinas e redução do fluxo sanguíneo. Em
e gera diferentes reações metabólicas patológicas. Exemplo disso é a via do última análise, esses mecanismos aumentam a hipóxia e isquemia do nervo
polyol, que transforma a glicose em sorbitol, por meio da ação da enzima periférico, dificultando sua regeneração
aldose redutase. O acúmulo de sorbitol e frutose intracelular provoca o PADRÃO: existem inúmero, porém o mais comum é a polineuropatia simétrica distal:
diminuição do transporte ativo de vários metabólitos, entre eles o mio-  Desenvolve-se de maneira lentamente progressiva e simétrica, apresentando
inositol. Este processo altera os mecanismos regulatórios intracelulares, primariamente sintomas sensitivos e autonômicos com envolvimento
reduzindo a atividade da bomba Na/K, com o consequente acúmulo de sódio eminentemente de fibras finas, evoluindo com acometimento de fibras largas
intracelular. Com isso, aumenta-se a osmolaridade intracelular, levando a sensitivas e finalmente fibras motoras em seus estágios mais graves.
alterações do potencial de repouso da membrana, o que gera estresse Classicamente, distribui-se distalmente nos MMII com progressão
oxidativo. Essas anormalidades diminuem a velocidade de condução comprimento-dependente, acometendo então os MMSS, região central do
nervosa e produzem as primeiras e reversíveis alterações estruturais nos abdômen e vértice, padrão este conhecido como "meias, luvas e avental".
nodos de Ranvier. Outro mecanismo metabólico patológico decorrente da Pode associar-se a outros tipos de ND, principalmente as mononeuropatias
hiperglicemia crônica advém da formação de produtos finais de glicosilação crônicas compressivas como a STC, porém, em alguns casos, pode associar-
avançada (PFGA), que são obtidos pela reação não enzimática de grupos de se a neuropatias inflamatórias como a polirradiculoneuropatia
aminoácidos e produtos da redução da glicose. Os PFGA atuam alterando a desmielinizante inflamatória crônica (PIDC). Não existe ainda clara relação
função intracelular de várias proteínas, modificando componentes de casualidade entre as duas condições, no entanto, o acometimento crônico
extracelulares como laminina e fibronectina, que são essenciais para a do nervo periférico pelo DM parece ser um fator de risco para seu
regeneração axonal e, finalmente, promovendo a ligação irreversível em desenvolvimento;
receptores de macrófagos e das células endoteliais. Estas alterações resultam
em estresse oxidativo, secreção de citocinas e degradação da matriz
extracelular, culminando em apoptose celular. Além disso, níveis elevados
de glicose promovem ativação da proteína C quinase em excesso,
determinando a produção de óxido nítrico, que leva à lesão isquêmica ao
nervo periférico;
 Via neurodegenerativa: Outro mecanismo possivelmente envolvido na
fisiopatologia da ND é a perda do neurotrofismo celular. No DM, o declínio
quantitativo e qualitativo da insulina causa também redução parcial da
atividade do fator de crescimento insulina-like I e do fator de crescimento
neuronal, com consequente diminuição na produção de proteínas essenciais
na formação dos neurofilamentos e manutenção do transporte axonal,
imprescindíveis para seu crescimento e regeneração. Dessa forma, permite-
se que ocorra degeneração axonal e apoptose do corpo neuronal, fazendo
com que a neuropatia gradualmente se instale;
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 A dor pode ser dividida em três fases distintas: fase aguda, subaguda e
crônica. A fase aguda é definida como a dor que se instala dentro de 30 dias
após o início das erupções cutâneas. A fase subaguda caracteriza-se pela dor
que persiste além da fase aguda, mas que resolve antes do diagnóstico de
NPH ser feito. A terceira fase é a chamada de NPH propriamente dita, com
a dor persistindo por 120 dias ou mais após o exantema;
 Fisiopatologia: A fisiopatologia da NPH é pobremente compreendida. A
replicação do vírus da varicela-zoster latente no gânglio sensorial resulta em
lesão no sistema nervoso periférico e central (SNP, SNC). Diferentes
processos fisiopatológicos parecem estar envolvidos no desenvolvimento do
HZ e da NPH. Estudos demonstram que no HZ agudo, a pele é inflamada e
parcialmente desnervada. Este processo inflamatório inicial tem duração
variável, podendo persistir por semanas ou até mesmo meses. Mediadores
inflamatórios como bradicinina, substância P, histamina, citocinas e íons H+,
são liberados após a lesão tissular, contribuindo para a ativação de
nociceptores e para a redução do limiar de dor. Tem início o processo de
 NEURALGIA PÓS-HERPÉTICA: é uma complicação do herpes-zóster, que é uma doença
sensibilização periférica, com consequente exacerbação da resposta aos
infecciosa causada pela reativação do VVZ e se caracteriza por manifestações cutâneas dolorosas
estímulos nóxicos e não nóxicos; No gânglio da raiz dorsal observa-se
em faixa;
inflamação, necrose hemorrágica e perda neural, sobretudo de fibras C.
o Quando a imunidade celular específica para VVZ fica comprometida, ocorre a
Como consequência há brotamento de fibras A-beta no local das conexões
deflagração da doença. A reativação ocorre principalmente em indivíduos
aferentes das fibras C, ampliando o campo receptivo do neurônio e
imunocomprometidos por outras doenças, como câncer, síndrome da imunodeficiência
facilitando a interpretação de estímulos mecânicos periféricos inócuos como
adquirida, imumossupressão pós-transplante e quimioterapia;
agressivos, fenômeno conhecido como alodínea mecânica, tão observado
o Há forte correlação entre a maior incidência de HZ com o aumento da idade, nos pacientes portadores de NPH. Acredita-se que a alodínea e a perda
principalmente acima de 55 anos; sensitiva no dermátomo afetado estejam associadas com o fenômeno de
o O quadro clínico inicia-se com queimação leve a moderada na pele de um determinado desaferentação, o qual é decorrente da reorganização dos campos receptivos
dermátomo, frequentemente acompanhada de febre, calafrios, cefaleia e mal-estar, presentes na coluna dorsal. O processo de sinalização normal do sistema
posteriormente evolui para eritema cutâneo eritematoso maculopapular até um estágio nervoso está alterado na NPH. Acredita-se que o brotamento de axônios
final de crostas; noradrenérgicos simpáticos no gânglio da raiz dorsal, ao redor de fibra A-
o O padrão anatômico segue uma distribuição periférica nos trajetos dos nervos delta, seja responsável pela ativação de fibras aferentes sensitivas após a
envolvidos, normalmente é unilateral, circunscrita a um dermátomo; estimulação do simpático. Além disto, a perda de neurônios gabaérgicos e a
o A neuralgia pós-herpetica é caracterizada por dor neuropática crônica14,17 com lesão nos elementos que compõem o sistema inibitório descendente da dor
persistência mínima de um mês no trajeto do nervo afetado e que se inicia entre um e contribuem para um aumento da sensibilidade na área afetada.
seis meses após a cura das erupções cutâneas, podendo durar anos. A incidência de  Manifestações clínicas: A NPH pode manifestar-se de diferentes formas,
NPH varia entre 10% e 20% em adultos imunocompetentes. Não há predominância em embora nenhuma seja patognomônica. A dor pode ser constante ou
relação ao sexo5.A idade é um preditor importante para NPH, pois a prevalência intermitente e ter como relato dor tipo queimação, dor latejante, dor cortante,
aumenta acentuadamente com a idade. dor penetrante ou dor em choque. Ela pode ser evocada por estímulos táteis,
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o que caracteriza o fenômeno de alodínea. Este é muitas vezes debilitante,


comprometendo a qualidade de vida do paciente. A distribuição anatômica
da NPH segue o padrão dos dermátomos envolvidos no HZ, sendo mais
comumente envolvidos os dermátomos de T3-L3. O HZ afeta em 50% a 60%
dos casos a região torácica e a face, já os dermátomos sacrais estão
envolvidos em apenas 5%, sendo, assim, uma localização mais rara para o
aparecimento de NPH.
 Diagnóstico: O diagnóstico de HZ e da NPH é realizado clinicamente. O
diagnóstico diferencial dependerá das características clínicas da dor e da
localização do nervo afetado. O diagnóstico diferencial inclui: doenças
cardíacas, paralisia de Bell, neuralgia do trigêmeo, dentre outras;

 A maioria dos pacientes tratados para dor neuropática recebem medicação de eficácia não-
demonstrada ou em subdoses da medicação apropriada;
 A dor neuropática costume responder pobremente aos analgésicos comuns, sendo os fármacos
antide-pressivos tricíclicos e anticonvulsivantes os principais representantes no tratamento deste
tipo de dor, seja de origem periférica ou central.
 Outras modalidades de tratamento, tais como a estimulação sensitiva (TENS, estimulação
medular, cerebral profunda) e neurocirúrgicos (simpatectomia, cordotomia, neurólise radicular
etc) costumam ser oferecidos em alguns centros para pacientes refratários, mas não existe
evidência científica suficientemente robusta para uma recomendação sistemática

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