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Yasmin Nascimento – 5º Período – Perda de Sangue

o
– No geral o edema é o principal fator etiológico – causado por trauma, obstrução vascular,
lesão arterial e outros;
o Porém a principal causa de edema é a fratura;
o Independente da causa, uma vez instalado a pressão compartimental começa a subir e a
SLIDE partir dessa começa a compressão de estruturas vasculares;
o O colabamento arterial promove isquemia, que resulta em dano tecidual e por fim necrose
e perda de função;
o De acordo estudos, até 4 horas de lesão se tem um dano tecidual reversível, entre 4 e 8
 Lesão vascular: é o acometimento, direto ou horas pode ou não ser revertido e acima de 8 horas as lesões são irreversíveis;
indireto, no tecido vascular, que vai desde a interrupção  DIAGNÓSTICO CLÍNICO
aguda do fluxo para uma extremidade, a secção completa o Os principais tópicos que caracterizam o quadro clínico são a partir dos 5P’s: Dor (pain),
do vaso, compressão. parestesia, palidez, ausência de pulsos, paralisia;
 Ferimentos arteriais associados a fraturas e o A presença simultânea desses 5 critérios quer dizer que existe uma lesão isquêmica já
luxações podem ser de 3 tipos: instalada e que o diagnóstico foi feito tardiamente;
o Contusão da parede arterial com lesão intimal o Sintomas: são mais importantes que os sinais, pois aparecem mais precocemente e são
pura ou das três camadas da artéria com trombose; mais consistentes;
o Secção parcial ou total da parede arterial
 Dor: exacerbada com o movimento de extensão passiva dos dedos, que não cede
o Lesão da intima por estiramento
ao uso de analgésicos e imobilização;
 É uma complicação importante das fraturas
 Parestesias: sensação de formigamento em região nervosa pertinente ao nervo
 Choque por lesão vascular: ocorre mais em fraturas expostas e os principais segmentos periférico comprimido dentro do compartimento – sintoma precoce;
relacionados a choque são: fêmur e bacia – hipovolêmico ou hemorrágico;
o Sinais: mais tardios
 Palidez
 É a condição patológica na qual a circulação e a função dos tecidos dentro de um espaço fechado  Ausência de pulso: pode estar presente mesmo com a isquemia instalada;
estão comprometidas por aumento de pressão local – também conhecida como: isquemia de  Paralisia: caracteriza o dano permanente;
Volkmann, local, necrose isquêmica e outros... o A presença de pelo menos 2 sinais ou sintomas associada a história clínica pertinente já
 Considerações anatômicas: o sistema musculoesquelético que compõe os membros é subdividido permite diagnóstico e instituição de tratamento – até que se prove o contrário;
em compartimentos que abrigam as estruturas musculares e neurovasculares; o Síndrome vascular:
o São compartimentos separados por fáscias, que são distensíveis até certo limite – depois  Arterial: traduzida em palidez, ausência de pulso capilar, pulso capilar com
se tornam rígidas; resposta retardada no leito da unha – não exclui ausência da síndrome;
o Os locais mais comuns dessa síndrome é antebraço e perna, sendo que essa última  Vascular: edema associado a cor escura, cianótica, podendo ocorrer TVP;
apresenta 4 compartimentos que comportam as estruturas musculares, vasculares e
 Linfática: na fase aguda é clinicamente inaparente e na crônica por edema duro
nervosas;
e pele em casca de laranja;
 Etiologia e fisiopatologia: o Síndrome neurológica: alteração de sensibilidade e/ou motricidade;
o Qualquer etiologia relacionada com a síndrome compartimental promove aumento de  Dor
pressão intracompartimental;
 Anestesia
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 Diminuição da força muscular (parcial ou total) Durante muito tempo, acreditava-se que a origem da sensação fantasma era psíquica, no entanto, sabe-se
 Alterações mistas; hoje que tal fenômeno está relacionado também com o fisiológico, a partir da reorganização cortical, que
consiste em alterações estruturais na representação topográfica dos mapas corticais. A dor é dificil de
 TRATAMENTO: controlar, mas pode ser diminuida com o tempo, entretanto, ela pode comprometer a vida de uma pessoa
o Baseada em 4 etapas: tanto física como psicossocial.
 Retirada da imobilização
 Hipotermia do membro – busca reduzir o metabolismo local e assim a A DMF é uma dor crônica. Estudos recentes referem uma incidência da dor de 60-80% dos pacientes. O
formação/evolução do edema (meio de ganhar tempo) início da DMF ocorre geralmente na primeira semana pós-amputação, já que menos de 10% dos amputados
 Fasciotomia – abertura da pele e fáscias musculares, menor incisão de pele desenvolvem a dor fantasma após 1 semana. No entanto, é importante realçar que alguns estudos referem
possível, porém abertura de toda fáscia acometida; que o início da dor pode ser adiada para alguns anos após amputação
 Revascularização, se necessário
Sinais e sintomas
o A relação com imobilização se dá pois, o uso do próprio gesso, posteriormente a trauma
pode gerar a síndrome – edema inflamatório – e esse atua como cinta compressiva; A dor fantasma envolve a sensação de dor de uma parte do corpo que tenha sido removida, sendo esta de
o Deve-se analisar a viabilidade dos tecidos e das partes moles do membro quanto a um membro ou órgão de uma forma traumática ou congênita.
coloração, consistência, contractilidade e capacidade de sangramento – não atendendo
deve-se realizar debridamento; A sensação mais mencionada por pacientes é a de “formigamento difuso”, que “reconstrói” toda a extensão
o A incisão da fasciotomia é mantida até ceder o edema e pode ser fechada por segunda do membro amputado15 . Entretanto, há uma diferenciação entre sensação fantasma e dor fantasma.
intensão (até a formação de tecido de granulação e aplicação posterior de enxerto de pele). Enquanto a primeira relaciona-se com formigamento, quente ou frio, ou dormência. Já a segunda, tem
relação com facada, tiro, ardor ou dores, sendo que no caso da dor há uma maior prevalência entre os
pacientes

O termo dor fantasma foi utilizado pela primeira vez pelo neurologista Silas Weir Mitchell, que Localização da dor: A dor fantasma esta localizada principalmente na parte distal do membro fantasma.
proporcionou descrições inesquecíveis de membros fantasmas (ou “fantasmas sensorias”, como os chamou Assim, temos, por exemplo, uma incidência da DMF nos membros inferiores, sendo 60% no pé e nos dedos,
a princípio) em soldados que tinham sido feridos nos campos de batalha da Guerra Civil Norte Americana. 34% na panturrilha, e 6% na coxa3.
Enquanto, o neurocientista Vilayanur S. Ramachandran, estudou sobre um tratamento de dor dos membros
fantasmas, que foi nomeado “caixa de espelho”. Tipos de dor fantasma: Existe uma grande variedade de descrições de amputados em que as dores parecem
pouco ou não tem nenhuma semelhança com uma experiência sensorial anterior. Muitos consideram que a
Em relação ao tratamento dessa síndrome dolorosa basea-se no manuseio farmacológico e no tratamento dor é bastante diferente para ser comparada a um caso dito típico de dor fantasma: sentir que a mão ou pé
dos aspectos físicos, psicológicos e comportamental do paciente, e a intervenção cirúrgica pode ser comprimem os dedos, apertando as unhas dentro da palma da mão ou planta do pé3.
utilizada sendo geralmente direcionado para o tratamento do neuroma do coto de amputação2.
A dor pode classificar-se em aguda e crônica. A aguda, que dura segundos, dias ou semanas, ocorre como
No século XVI, o conceito de DMF, foi descrita pela primeira vez por Ambroise Paré, um cirurgião francês, um sinal de alerta após cirurgias, traumatismo, inflamação ou infecção. Já a dor crônica ou persistente pode
é assim denominada porque se refere a uma dor com localização, por parte dos doentes, em partes do corpo durar meses ou anos. Este tipo de dor, associado ao do membro fantasma é provocado pela lesão causada
que já não existe. Contudo, só a partir de 1800 é que surge a denominação “membro fantasma”, o qual Silas no nervo. A dor aguda não tratada adequadamente leva à dor crônica e se torna a própria doença do paciente
Weir Mitchell, um famoso cirurgião da Guerra Civil Norte Americana, foi o primeiro a usar o termo, conviver com essa dor crônica não leva apenas ao desconforto, mas também compromete o bem-estar social
quando publicou a descrição dos soldados da Guerra Civil Norte Americana. e emocional do individuo22.

Mecanismo da dor crônica pós-operatório


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Os mecanismos da dor pós-operatória são complexos e não totalmente compreendidas. Diferentes está nas terminações nervosas junto à lesão. As teorias espinhais atribuem a causa a alterações dentro da
mecanismos são responsáveis por diferentes síndromes dolorosas, mesmo em um único tipo de operação. medula espinhal, enquanto que as teorias centrais assumem que a dor fantasma é causada por um
Ocorre o processo de neuroplasticidade, que é complexo e em constante mudança na excitabilidade da mecanismo dentro do encéfalo.
membrana, reduzindo mecanismos inibitórios e aumentando a eficácia sináptica excitatória. O estímulo
cirúrgico, que inicia com a incisão sendo mantido durante o processo inflamatório pós-operatório, e cessa Existem muitas teorias para tentar explicar a fisiopatologia da DMF. Estas podem ser divididas em 3
somente com a cicatrização cirúrgica, provoca o processo de neuroplasticidade22. grandes categorias: periféricas, espinhais e centrais. As teorias periféricas assumem que a causa da DMF
está nas terminações nervosas junto à lesão. As teorias espinhais atribuem a causa a alterações dentro da
A neuroplasticidade, pode ser de dois tipos: periférica e central. A neuroplasticidade periférica é medula espinhal, enquanto que as teorias centrais assumem que a dor fantasma é causada por um
responsável pela hiperexcitabilidade local das terminações nociceptivas periféricas de alto limiar, ocorre a mecanismo dentro do encéfalo. A teoria periférica assenta na suposição de que os nervos remanescentes
partir de mediadores inflamatórios, liberados por tecidos lesados ou células inflamatórias, por ativação de no coto da amputação, formam nódulos chamados “neuromas”, que geram impulsos continuamente
cascata intracelular com diminuição do limiar, podendo ocorrer à percepção de dor com um estímulo (atividade eléctrica espontânea) e são interpretados pelo doente como dor.63Contudo, a remoção cirúrgica
reduzido11. Já neuroplasticidade central ocorre alteração sináptica da medula espinal com amplificação da destes neuromas tem um sucesso limitado no alívio da dor fantasma do doente amputado,102 além de terem
sinalização da dor. Um estímulo noniceptivo periférico causa ativação da via intracelular das cinases no sido encontrados só em cerca de 20% dos doentes com dor fantasma,5o que sugere a presença de outros
corno dorsal da medula, modificando o fluxo dos canais iônicos, e a densidade de receptores e de mecanismos. A teoria espinhal sugere que, com a lesão dos nervos periféricos aquando da amputação,
neurotransmissores9. existe uma perda inevitável do “input” sensorial nervoso, das partes do membro distal ao ponto da
amputação, com alteração dos campos receptivos dos neurónios do corno posterior da medula espinhal e
A dor do pós-operatório é de dificil tratamento sendo a medida mais eficaz a sua prevenção. Esta é realizada das vias da dor.89 A teoria central assenta no conceito de neuromatriz de Melzack (1990),74para explicar
através de operação com menos trauma, para se evitar a lesão do nervo. Em consequência o paciente que o fenómeno de DMF.75Melzacksugere que o corpo humano é representado no cérebro por uma matriz de
realizou a amputação de algum membro, por exemplo, pode sofrer com a depressão, e ansiedade. O medo neurónios. De acordo com esta teoria, a neuromatriz seria parcialmente criada através de experiências
das consequências da operação em longo prazo foi associado com mais dor, pior recuperação global e sensoriais durante a vida (incluindo experiências de dor), criando “neurosinais” ou “memórias” de cada
qualidade de vida. Por esse motivo o otimismo vem sendo associado a uma melhor recuperação e qualidade parte do corpo nocérebro.55Estes autores foram os primeiros a descrever as memórias de dor nos membros
de vida4. fantasmas. Estudos demonstraram que estas memórias persistiam, em alguns casos, cerca de sete anos após
a amputação do membro
FISIOPATOLOGIA DA DOR DO MEMBRO FANTASMA
TRATAMENTOS
1) Dor do membro fantasma(DMF) é qualquer sensação dolorosa referida ao membro ausente; 2)
Sensação fantasma (SF) é qualquer sensação no membro ausente, exceto dor; 3) Dor do coto é a dor Os tratamentos da DMF não são atualmente, muito eficazes. A DMF apresenta similaridades clínicas com
localizada no coto de amputação(também conhecida por dor residual do membro); 4) Contração do coto: outras síndromes neuropáticas, nomeadamente a avulsão do plexo braquial, a lesão da medula espinal, as
movimentos espontâneos do coto que podem variar entre pequenos reflexos até contrações de grande lesões nervosas das extremidades e as polineuropatias severas. Amputação é a forma mais radical de lesão
amplitude. nervosa. Sabe-se que em consequência da lesão nervosa surge uma série de fenômenos morfológicos,
fisiológicos e neuroquímicos que têm lugar tanto no sistema nervoso periférico (sensibilização periférica)
O ponto de início para se entender o fenômeno do membro fantasma, doloroso ou não, pode ser o fato da como no central (sensibilização central). Estas alterações podem conduzir a uma situação de dor
amputação do membro causar um desregulação da rede normal de aferentes nervosos e da transmissão neuropática21.
noniceptiva. O “input” normal é substituído por outro ainda desconhecido, mas certamente diferente, que
irá fornecer à medula espinal e ao encéfalo (nomeadamente ao córtex somatossensitivo) a informação Tratamento farmacológico
necessária para criar o fantasma25.
Alguns antidepressivos ou antiepilépticos têm mostrado ter um efeito benéfico na redução da DMF. Muitas
Existem muitas teorias para tentar explicar a fisiopatologia da DMF. Estas podem ser divididas em 3 vezes, os métodos físicos, como massagem luz, estimulação elétrica e terapia quente e fria têm sido
grandes categorias: periféricas, espinhais e centrais. As teorias periféricas assumem que a causa da DMF utilizadas com resultados variáveis.
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Técnicas farmacológicas são muitas vezes continuadas em conjunção com outras opções de tratamento.
São utilizados como medicamentos, antidepressivos tricíclicos, como a amitriptilina e bloqueadores de
canais de sódio, principalmente carbamazepina, que são usados para aliviar a dor crônica, e recentemente,
têm sido usados para tentar reduzir as dores fantasmas. O alívio da dor pode também ser alcançado através  De acordo com Bocolini (2000), as amputações de acordo com sua etiologia são classificadas em
do uso de opióides, cetamina, calcitonina e lidocaína1. três tipos:
o Congênitas: o paciente já nasce com a ausência de um membro ou parte dele;
Técnica cirúrgica após amputação – Estimulação cerebral profunda o Traumáticas: conseqüentes a traumas violentos;
o Vasculares: decorrentes de moléstias circulatórias, tumorais ou infecciosas.
É uma técnica utilizada para aliviar os pacientes de DMF. Antes da cirúrgia, os pacientes passam por
 Aspectos psicológicos: remoção de um membro coloca o paciente diante de muitos problemas,
técnicas de imagem cerebral funcional, tais como tomografias e ressonância magnética funcional para
sendo negligência permitir que o paciente os ignore. Todos os esforços devem dirigir-se para
determinar uma trajetória adequada de onde a dor é de origem1.
explicar com honestidade e realidade a necessidade da cirurgia e verificar a aceitação e
Teoria da “caixa de espelho” – Ramachandran compreensão, assegurando os cuidados necessários para enfrentar as dificuldades que virão após
o processo cirúrgico. A deficiência física, pode afetar a imagem corporal do indivíduo, e uma
A teoria da caixa de espelho (TE), foi inicialmente utilizada por Ramachandran, em 1991, como uma vez alterada essa imagem de forma brusca se faz necessário à reintegração desta imagem ao novo
revolucionária técnica para o tratamento de pacientes com dor fantasma oriunda da amputação de esquema corporal. Esta reintegração irá repercutir no próprio autoconceito do amputado, sendo
membros27. de fundamental importância que o amputado conte com uma reconstrução positiva da imagem
corporal.
A TE está fundamentada na ativação dos neurônios espelhos (NE) a partir da ilusão gerada ao se visualizar  Fisoterapia
o reflexo de um dos membros em um espelho. Ao realizar um movimento com o membro não lesionado, o
reflexo gerado no espelho é capaz de oferecer ao cérebro um novo estímulo visual, embora ilusório,
sugerindo que o membro lesionado está se movimentando. Essa ilusão promoveria a ativação dos NE que
ocorre durante a observação de um movimento ou durante a sua própria execução. O princípio geral
estabelecido é que o estímulo gerado por uma região sensória intacta pode ser usado para acessar e recrutar
circuitos neurais dormentes em outras regiões do cérebro, ou seja, uma rede neural responsável pelo
controle de uma mão em uma determinada tarefa pode ser utilizada para controlar a outra mão5,14,26,27,28.

Diversos autores já comprovaram que a TE desencadeia o processo de neuroplasticidade no Sistema


Nervoso Central. Esta é a capacidade do cérebro em utilizar um sistema sensorial intacto para acessar e
recrutar circuitos neurais dormentes em outras regiões do cérebro. Os impulsos gerados por movimentos
ilusórios ou imaginários permitem o acesso aos circuitos multimodais em lobos parietais e constituem o
principal fator conhecido de aceleração de neuroplasticidade. Dentre essas terapias, a visão do reflexo de
um membro, que corresponde à TE, destaca-se como a mais acessível, barata e que não oferece riscos ao
paciente.

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