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DIGITAÇÕES E CONCURSOS

RACIOCÍNO LÓGICO de entrada obteremos então 4 + 4 + 4 = 12


formas distintas de subir até M, o que seria
ANÁLISE COMBINATÓRIA mais fácil efetuar 3 ´ 4 = 12 possibilidades.

Nesta parte da matemática estudaremos as


diversas possibilidades da ocorrência de um
evento, como por exemplo, de quantas O Princípio Fundamental da Contagem nos
maneiras distintas pode uma pessoa subir diz exatamente isso:
até o último andar de um prédio havendo
três portas de entrada e mais quatro
elevadores? Ou mesmo, quantos números Se um acontecimento pode ocorrer por
de três algarismos distintos há em nosso várias etapas sucessivas e independentes,
sistema de numeração decimal? de tal modo que:

Para responder a essas duas perguntas


estudaremos o primeiro assunto da Análise
p1 é o número de possibilidades da 1ª etapa
Combinatória:
p2 é o número de possibilidades da 2ª etapa
PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA
CONTAGEM p3 é o número de possibilidades da 3ª etapa
Vamos descobrir de quantas maneiras ...
distintas pode um homem (H), subir até o
apartamento de sua mulher (M) que mora no pk é o número de possibilidades da k-ésima
último andar de um prédio. Sabe-se este etapa, então: p1.p2.p3 ... .pk é o número de
prédio possui três portas de entrada e após, possibilidades de o acontecimento ocorrer.
quatro elevadores para subir até o andar
desejado.
No nosso caso tínhamos duas etapas, a
Observe todas as possibilidades
entrada por uma das portas e a subida por
relacionadas:
um dos quatro elevadores e, portanto 12
maneiras distintas de H chegar até M.
Elevador
Porta1 1

Elevador
Exercícios Resolvidos
2
H Porta2 M
Elevador
3 R1) Quatro carros (c1, c2, c3 e c4) disputam
Porta3 uma corrida. Quantas são as possibilidades
Elevador de chegada para os três primeiros lugares?
4

Resolução:
Observamos que para cada porta de entrada
há quatro elevadores de acesso ao andar Para separarmos as etapas possíveis
destinado, e portanto se temos três portas utilizaremos os três retângulos abaixo:

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1º Lugar 2º Lugar 3º Lugar não 6, como no item anterior, uma vez que o
zero no início não é contado como
algarismo, para a centena temos 5
possibilidades também, pois o zero poderá
ocupar esta "casa".

O primeiro retângulo para o primeiro lugar, o


segundo para o segundo lugar e o terceiro
para o terceiro lugar. Temos, portanto, 4
possibilidades para o primeiro lugar, 3
possibilidades para o segundo lugar e 2
5 5 4 3 = 300
possibilidades para o terceiro lugar, logo o
número de possibilidades de chegada para
os três primeiros lugares é 4 ´ 3 ´ 2 = 24. R2) Calcule quantos números ímpares de
três algarismos distintos podemos formar
usando os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e
R2) Calcule quantos números de quatro 9.
algarismos distintos podemos formar usando
Resolução:
os algarismos:
Para sabermos se um número é ímpar ou
não, devemos olhar para o último algarismo
a) 1, 2, 3, 4, 5 e 6 onde devemos ter um algarismo ímpar,
então constatamos que há 5 terminações
possíveis (1, 3, 5, 7 e 9):
b) 0, 1, 2, 3, 4 e 5

Resolução:

a) Aplicando o princípio fundamental da 8 7 5 = 280


contagem temos o esquema abaixo e,
portanto podemos formar 360 números.
Logo, podemos formar 280 números
ímpares.

R3) Para pintarmos uma bandeira com 5


6 5 4 3 = 360 listras verticais dispomos de 4 cores
diferentes de tinta. De quantas formas
distintas podemos pintar a bandeira de
b) Temos o mesmo esquema, com a modo que duas listras vizinhas nunca sejam
ressalva de que para o algarismo da pintadas com a mesma cor?
unidade de milhar temos 5 possibilidades e

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Resolução: 5! 5! 5 4 3!
A 5,2 = = = 20
(5 2)! 3! 3!
Observe o desenho da bandeira com 5
listras verticais e aplicando o P.F.C.,
obtemos: R5) Quantos números com 2 algarismos
distintos podemos formar utilizando os
elementos do conjunto {1, 2 ,3 , 4, 5}?

Resolução:

Utilizando o P.F.C. obtemos:

4 3 3 3 3 = 972
5 4 = 20

Podemos ainda utilizar o Arranjo para a


ARRANJOS SIMPLES
resolução deste problema:

5! 5! 5 4 3!
Todo problema de contagem pode, pelo A 5,2 = = = 20
menos ser resolvido pelo Princípio (5 2)! 3! 3!
Fundamental da Contagem e, no entanto
podemos ainda utilizar a técnica dos
agrupamentos para a resolução dos R6) A senha de um cartão eletrônico é
mesmos. formada por duas letras distintas escolhidas
de um alfabeto com 26 letras, seguidas de
uma seqüência de três algarismos distintos.
Quantas senhas poderiam ser
Obs.: Consideramos os agrupamentos
confeccionadas, nestas condições?
(arranjos, permutações e combinações)
simples, isto é, formados apenas por Resolução:
elementos distintos.
Por Arranjo:
n!
A n,p
(n p)! Escolhendo duas letras de um total de 26
FÓRMULA:
letras e como importa a ordem dos
elementos da escolha faremos A26,2.
Analogamente para a escolha dos três
Exercícios Resolvidos algarismos temos A10,3:
R4) Obtenha o valor de A5,2 (Arranjo de 5
elementos tomados 2 a 2).

Resolução:

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b) Não sabe matemática e não sabe


português.
c) Sabe matemática ou sabe português.
d) Sabe matemática e não sabe português.
A26,2 A10,3 = 468 000 e) Sabe matemática ou não sabe português.

04- (ESAF – Analista – TCU) Dizer que não


Pelo P.F.C.: é verdade que Pedro é pobre e Alberto é
alto, é logicamente equivalente a dizer que é
Algarismos verdade que:
Letras a) Pedro não é pobre ou Alberto não é alto
Distintos
Distintas
b) Pedro não é pobre e Alberto não é alto
c) Pedro é pobre ou Alberto não é alto
d) Se Pedro não é pobre, então Alberto é
alto
e) Se Pedro não é pobre, então Alberto não
é alto
26 25 10 9 8 = 468 000
05- Assinale a opção que corresponde
EXERCÍCIOS logicamente a ~ p q .
a) ~p ~q b) ~p ~q c) ~p q
01- De a negação das seguintes d) ~p q e) p q
proposições:
a) O flamengo não é um bom time. 06- A negação de “se hoje chove então fico
b) Os cariocas são chatos e os baianos são em casa” é:
preguiçosos. a) Hoje não chove e fico em casa.
c) As morenas não são convencidas ou os b) Hoje chove e não fico em casa.
brancos são almofadinhas. c) Hoje chove ou não fico em casa.
d) Se for flamenguista, então é cardíaco. d) Hoje não chove ou fico em casa.
e) Eu estudo e aprendo e) Se hoje chove então não fico em casa.
f) O Brasil é um país ou a Bahia é um
estado. 07- Sejam p e q proposições simples e ~p
g) Se eu estudo, então eu aprendo. e ~q , respectivamente, as suas negações.
Os conectivos e e ou são representados,
02- A negação da afirmação condicional “se respectivamente, por e . A negação da
estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva” proposição composta p ~q é
é:
a) Se não estiver chovendo, eu levo o a) ~p q b) ~p ~q c) p ~q
guarda-chuva d) ~p q e) ~p ~q
b) Não está chovendo e eu levo o guarda-
chuva 08- (ESAF – CGU/2008) Maria foi informada
c) Não está chovendo e eu não levo o por João que Ana é prima de Beatriz e
guarda-chuva Carina é prima de Denise. Como Maria sabe
d) Se estiver chovendo, eu não levo o que João sempre mente, Maria tem certeza
guarda-chuva que a afirmação é falsa. Desse modo, e do
e) Está chovendo e eu não levo o guarda- ponto de vista lógico, Maria pode concluir
chuva que é verdade que:
a) Ana é prima de Beatriz ou Carina não é
03- A negação de “não sabe matemática ou prima de Denise.
sabe português” é: b) Ana não é prima de Beatriz e Carina não
a) Não sabe matemática e sabe português. é prima de Denise.

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c) Ana não é prima de Beatriz ou Carina não c) A prova será aplicada no local previsto
é prima de Denise. mas o seu horário de aplicação não será
d) se Ana não é prima de Beatriz, então alterado.
Carina é prima de Denise. d) A prova não será aplicada no local
e) se Ana não é prima de Beatriz, então previsto e o seu horário de aplicação não
Carina não é prima de Denise. será alterado.

09- A negação de “O gato mia e o rato chia” 13- (FCC – TRT - 2008) A negação da
é: sentença “A Terra é chata e a Lua é um
a) O gato não mia e o rato não chia planeta.” é:
b) O gato mia ou o rato chia a) Se a Terra é chata, então a Lua não é um
c) O gato não mia ou o rato não chia planeta.
d) O gato e o rato não chiam nem miam b) Se a Lua não é um planeta, então a Terra
e) O gato chia e o rato não mia não é chata.
c) A Terra não é chata e a Lua não é um
10- (ESAF – SEFAZ/2009) A negação de: planeta.
Milão é a capital da Itália ou Paris é a capital d) A Terra não é chata ou a Lua é um
da Inglaterra é: planeta.
a) Milão não é a capital da Itália e Paris não e) A Terra não é chata se a Lua não é um
é a capital da Inglaterra. planeta.
b) Paris não é a capital da Inglaterra.
c) Milão não é a capital da Itália ou Paris não GABARITO
é a capital da Inglaterra. 01-
d) Milão não é a capital da Itália. a) O flamengo é um bom time.
e) Milão é a capital da Itália e Paris não é a b) Os cariocas não são chatos ou os
capital da Inglaterra. baianos não são preguiçosos.
c) As morenas são convencidas e os
11- (Cespe – DP/PMDF – 2009) Julgue os brancos não são almofadinhas.
itens que se seguem, acerca de proposições d) É flamenguista e não é cardíaco.
e seus valores lógicos. e) Eu não estudo ou não aprendo
1º- A negação da proposição “O concurso f) O Brasil não é um país e a Bahia não é
será regido por este edital e executado pelo um estado.
CESPE/UnB” estará corretamente g) Eu estudo e não aprendo.
simbolizada na forma A B , isto é, “O 02- E
concurso não será regido por este edital 03- D
nem será executado pelo CESPE/UnB”. 04- A
2º- A proposição A B A B é uma 05- A
06- B
tautologia.
07- D
08- C
12- (Cespe – SEDUC/CE – 2009) A
09- C
negação da proposição “A prova será
10- A
aplicada no local previsto ou o seu horário
11- Errado, Certo
de aplicação será alterado.” pode ser escrita
12- D
como
13- A
a) A prova não será aplicada no local
previsto ou o seu horário de aplicação não
será alterado. PERMUTAÇÃO
b) A prova não será aplicada no local
previsto ou o seu horário de aplicação será Permutar significa mudar, toda vez que você
alterado. se deparar com um exercício onde apenas
trocando (ou mudando) os elementos de

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posição sem mesmo acrescentar ou retirá- Pn = n!


los, você obterá novas respostas então você
poderá usar a permutação para a resolução Exercícios Resolvidos
do exercício em questão. R7) Quantos são os anagramas da palavra
Exemplo: Quantos números de quatro BRASIL?
algarismos distintos podemos formar Resolução:
utilizando os elementos do conjunto {2, 5, 6,
9}? Um possível anagrama da palavra BRASIL
seria BRLSIA, onde trocamos as posições
Um número que podemos formar seria o da letra L e letra A. Portanto nos deparamos
2569 (dois mil quinhentos e sessenta e com um problema de troca de elementos, ou
nove), trocando o 5 (cinco) com o 6 (seis), seja, um problema de Permutação.
obteremos o 2659 (dois mil seiscentos e
cinqüenta e nove), são dois números Observe que não há repetições de letras e
diferentes e utilizamos para a formação dos temos 6 letras para serem permutadas, logo:
mesmos todos os algarismos do conjunto,
P6 = 6! = 6 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 720
não tendo que acrescentar, retirar ou
mesmo repetir. Temos portanto, 720 anagramas da palavra
BRASIL.

R8) Quantos são os anagramas da palavra


Vamos, então, descobrir quantos números
BRASIL que começam com a letra B?
de quatro algarismos distintos podemos
formar utilizando os elementos do conjunto, Resolução:
e para tanto faremos uso do princípio
fundamental da contagem: Como devemos descobrir quantos
anagramas começam com a letra B,
fixaremos a letra B no início e permutaremos
o restante das letras, logo:

B ___ ___ ___ ___ ___

4 3 2 1 = 24 P5 = 5! = 120

Observe que "4 . 3 . 2 . 1" é o mesmo que


4!, e, portanto para chegarmos na resposta, R9) Cinco pessoas, entre elas Fred e
bastava contar a quantidade de elementos e Fabiano, vão posar para uma fotografia. De
utilizar a permutação simples, que no caso quantas maneiras elas podem ser dispostas
seria a P4 = 4! se Fred e Fabiano recusam-se a ficar lado a
lado?
Definição: "Seja A um conjunto com n
elementos. Os arranjos simples dos n Resolução:
tomados n a n dos elementos de A, são
Sem levar em conta a restrição, o número
chamados permutações simples de n
total de possibilidades é P5 = 5! = 120.
elementos."
Determinaremos agora, o número de

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possibilidades que Fred e Fabiano 06- Seis pessoas, entre elas João e Pedro,
aparecem juntos, considerando que os dois vão ao cinema. Existem seis lugares vagos,
sejam uma só pessoa que irá permutar com alinhados e consecutivos. O número de
maneiras distintas como as seis pessoas
as três restantes, num total de P4 = 4! = 24.
podem sentar-se sem que João e Pedro
Porém, em cada uma das possibilidades fiquem juntos é:
a) 720 b) 600 c) 480
acima Fred e Fabiano podem trocar de lugar
d) 240 e) 120
entre si, num total de P2 = 2 maneiras.
07- Um clube resolve fazer uma Semana de
Dessa forma, 2 ´ 24 = 48 é o número de
Cinema. Para isso, os organizadores
maneiras que eles aparecem juntos. escolhem sete filmes, que serão exibidos um
por dia. Porém, ao elaborar a programação,
Logo, a diferença 120 - 48 = 72 nos dá o
eles decidem que três desses filmes, que
número de situações em que Fred e Fabiano são de ficção científica, devem ser exibidos
não aparecem lado a lado. em dias consecutivos. Nesse caso, o
número de maneiras DIFERENTES de se
Exercícios de permutação fazer à programação dessa semana é:
a) 144 b) 576 c) 720 d)
01- Considere todos os anagramas distintos 1040
da palavra LIVRO:
a) Quantos são no total? 08- Chico, Caio e Caco vão ao teatro com
b) Quantos começam com R? suas amigas Biba e Beti, e desejam sentar-
c) Quantos começam com consoante? se, os cinco, lado a lado, na mesma fila. O
d) Quantos têm as vogais juntas? número de maneiras pelas quais eles podem
distribuir-se nos assentos de modo que
02- Com as letras da palavra PROVA podem Chico e Beti fiquem sempre juntos, um ao
ser escritos x anagramas que começam por lado do outro, é igual a:
vogal e y anagramas que começam e a) 16 b) 24 c) 32
terminam por consoante. Os valores de x e y
são respectivamente: d) 46 e) 48
a) 48 e 36 b) 48 e 72. c) 72 e 36.
d) 24 e 36. e) 72 e 24. Gabarito dos exercícios de permutação.
01- a) 12 b) 24 c) 72 d) 48
03- Um estudante tem cinco livros para 02- A
arrumar uma estante: dois dicionários, uma 03- D
gramática, um livro de exercícios e um 04- B
romance. De quantos modos poderá fazê-lo, 05- 60
mantendo os dicionários sempre juntos? 06- C
a) 24 c) 720 e) 120 b) 26 d) 48 07- C
08- E

04- O número de filas diferentes que podem


ser formadas com 2 homens e 3 mulheres, PERMUTAÇÃO COM REPETIÇÕES
de modo que os homens não fiquem juntos
é: Exemplo: Qual o número de anagramas da
a) 96 b) 72 c) 48 d) 84 e) 120 palavra PANTERA?

Resolução:
05- Quantos anagramas da palavra
SUCESSO começam por S e terminam em Um possível anagrama da palavra
O? PANTERA é PANTERA...

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Como temos dois "A(s)" ao permutarmos os Exemplos:


dois temos um mesmo anagrama, portanto
devemos levar isso em consideração.

Cálculo da Permutação com Elementos Números Subconjuntos


Repetidos:
123 456 {1,2,3} {4,5,6
}
n!
Pna,b,c,... a! b! c! ... 321 654 {3,2,1} {6,5,4
}
onde:
213 546 {2,1,3} {5,4,6
a, }
dos elementos.

permutados. Observe que temos 6 números formados de


três algarismos distintos, e no entanto, não
No caso da palavra PANTERA teremos: teremos 6 subconjuntos formados e sim,
apenas 2 subconjuntos, uma vez que a
7! 7.6.5.4.3.2! ordem dos elementos de um conjunto não
P72 = = 2 520
2! 2! importará, assim:

Exercício Resolvido {1, 2, 3} = {3, 2, 1} = {2, 1, 3}

por outro lado teremos


R9) Qual o número de anagramas da palavra 123 ¹ 321 ¹ 213
MATEMÁTICA?
Portanto,
Resolução:
para encontrarmos a quantidade de
A palavra MATEMÁTICA possui dois "M(s)", números formados de três algarismos
dois "T(s)" e três "A(s)", então: distintos com os elementos do conjunto A,
basta aplicarmos o P.F.C.
números.

10! 10 9 8 7 6 5 4 3! por outro lado, para encontrarmos a


P102,2,3 = = 151 200
2! 2! 3! 2 2 3! quantidade de subconjuntos formados com
três elementos utilizaremos a Combinação
Simples, uma vez que neste caso a ordem
COMBINAÇÃO SIMPLES dos elementos não importará.

Considere o conjunto A = {1, 2, 3, 4, 5, 6}, FÓRMULA


com os elementos desse conjunto podemos
formas números de três algarismos distintos n!
ou mesmo subconjuntos de três elementos.
C n,p
p! (n p)!

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ordem dos elementos importará, uma vez


que se Gregório for o presidente, Alexandre
"Combinação de n elementos tomados p a o secretário e Leandro o tesoureiro, será
p" diferente se trocado Gregório e Leandro, por
No exemplo acima teremos: exemplo.

Trata-se, então, do cálculo de A40,3, ou


6! 6! 6 5 4 3!
C 6,3 = = = 20 mesmo, da aplicação do P.F.C.:
3! (6 3)! 3! 3! 3 2 1 3!

Pres. Secr. Tes.


serão, portanto 20 subconjuntos formados.

Exercícios Resolvidos

40 39 38 = 59 280
R10) Numa classe há 40 alunos. Desejamos
formar comissões de 3 alunos. Logo, podemos formar 59280 comissões
distintas.
a) De quantas formas distintas podemos
eleger uma comissão? R11) Numa classe de 30 alunos, 18 são
moças e 12 são rapazes. Quantas
b) De quantas formas distintas podemos
comissões de 5 alunos podemos formar
eleger uma comissão sendo que ela deve ter
sabendo que na comissão deve haver 3
3 cargos diferenciados: um presidente, um
moças e 2 rapazes?
secretário e um tesoureiro?

Resolução:
Resolução:
a) Como não há cargos diferenciados para
cada membro da comissão, a ordem dos
elementos não irá importar, ou seja, uma
comissão com Gregório, Leandro e Para formar a ala feminina: C18,3 = 816
Alexandre é a mesma que uma outra
Para formar a ala masculina: C12,2 = 66
formada por Leandro, Alexandre e Gregório.
Trata-se, portanto, do cálculo de C40,3: Aplicando o P.F.C., o número total de
comissões será: 816 ´ 66 = 53 856.

EXERCÍCIOS
40! 40 39 38 37!
C 40,3 = = 9 880 P1) Sabendo que números de telefone não
3! ( 40 3)! 3 2 1 37!
começam com 0 e nem com 1, calcule
quantos diferentes números de telefone
Logo, esta comissão pode ser formada de 9 podem ser formados com 7 algarismos?
880 formas distintas.

b) Neste caso, há cargos diferenciados e a P2) Para ir ao clube, Neuci deseja usar uma

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camiseta, uma saia e um par de tênis. elementos do conjunto A, de modo que:


Sabendo que ela dispõe de seis camisetas,
quatro saias e três pares de tênis, de a) a soma dos algarismos seja ímpar?
quantas maneiras distintas poderá vestir-se? b) a soma dos algarismos seja par?

P11) Determine n sabendo que Pn = 120.


P3) Uma agência de turismo oferece bilhetes P12)
aéreos para o trecho São Paulo - Miami
através de duas companhias: Varig ou Vasp. Considere os anagramas formados com as
O passageiro pode escolher também entre letras C, A, S, T, E, L, O:
primeira classe, classe executiva e classe
a) Quantos são?
econômica. De quantas maneiras um
passageiro pode fazer tal escolha? b) Quantos começam por C?
P4) Um jantar constará de três partes: c) Quantos começam por CAS?
entrada, prato principal e sobremesa. De
quantas maneiras distintas ele poderá ser d) Quantos começam e terminam por vogal?
composto, se há como opções oito entradas,
e) Quantos começam por vogal e terminam
cinco pratos principais e quatro
por consoante?
sobremesas?

P5) Com os algarismos 1, 2, 4, 6, 8 e 9:


P13) Uma estante tem 10 livros distintos,
a) quantos números de quatro algarismos
sendo cinco de Álgebra, três de Geometria e
podemos formar?
dois de Trigonometria. De quantos modos
b) quantos números de quatro algarismos podemos arrumar esses livros na estante, se
distintos podemos formar? desejamos que os livros de um mesmo
assunto permaneçam juntos?
P6) Com os algarismos 2, 3, 4, 5, 6 e 7:
P14) Uma classe de 10 alunos, entre eles
a) quantos números de quatro algarismos Mariana e Gabriel, será submetida a uma
distintos começam por 3? prova oral em que todos os alunos serão
avaliados. De quantas maneiras o professor
b) quantos números pares de quatro
pode escolher a seqüência dos alunos:
algarismos distintos podemos formar?

P7) Com os algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5 e 6,


quantos números ímpares de quatro a) se Mariana deve ser sempre a primeira a
algarismos podemos formar? ser chamada e Gabriel sempre o último a
ser chamado?
P8) Calcule:
b) se Mariana deve ser, no máximo, a 2ª
a) A 9, 3b) A 8, 4
pessoa a ser chamada? (Há dois casos a
P9) Resolva a equação A x, 2 = 20. serem considerados.)

P10) Considere o conjunto A = {1, 2, 3, 4, 5}. P15) Quantos são os anagramas da palavra
Quantos números de dois algarismos MACACA?
distintos é possível formar com os

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P16) Quantos são, ao todo, os anagramas da b) Triângulos com vértices nestes pontos.
palavra MATEMÁTICA que começam com
vogal? (Não levar em consideração o c) Quadriláteros com vértices nestes pontos.
acento). P23) Uma empresa é formada por 6 sócios
brasileiros e 4 japoneses. De quantos
P17) Um torneio de futebol será disputados
modos podemos formar uma diretoria de 5
em duas sedes a serem escolhidas entre
sócios, sendo 3 brasileiros e 2 japoneses?
seis cidades. De quantas maneiras poderá
ser feita a escolha das duas cidades? GABARITO
P18) Quinze alunos de uma classe P1) 8 000 000
participam de uma prova classificatória parta
a Olimpíada de Matemática. Se há três P2) 72
vagas para a Olimpíada, de quantas formas
P3) 6
o professor poderá escolher os alunos?
P4) 160

P5) a) 1296 b) 360


P19) De um baralho de 52 cartas, sorteamos
sucessivamente, e sem reposição, cinco P6) a) 60 b) 180
cartas. O sorteio sucessivo e sem reposição
garante que as cartas sorteadas sejam P7) 882
distintas.
P8) a) 504 b) 1 680
a) Quantas são as possibilidades de sorteio
P9) S = {5}
das cartas?
P10) a) 12 b) 8
b) De quantas formas essas cartas podem
ser sorteadas de modo que o ás de copas P11) 5
possa ser sempre incluído?
P12) a) 5 040 b) 720 c) 24 d) 720 e) 1
P20) Uma junta médica deverá ser formada 440
por quatro médicos e dois enfermeiros. De
quantas maneiras ela poderá ser formada se P13) 8 640
estão disponíveis dez médicos e seis P14) a) 8! = 40320 b) 2 . 9! = 725760
enfermeiros?
P15) 60
P21) Uma classe tem 10 meninos e 12
meninas. De quantas maneiras poderá ser P16) 75 600
escolhida uma comissão de três meninos e
P17) 15
quatro meninas, incluindo, obrigatoriamente,
o melhor aluno e a melhor aluna? P18) 455
P22) Considere duas retas paralelas. Marque P19) a) C52, 5 b) C51, 4
7 pontos distintos numa delas e 4 pontos
distintos na outra. Determine, em seguida, o P20) 3 150
número total de:
P21) 5 940
a) Retas determinadas por estes pontos.
P22) a) 30 b) 126 c) 126

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P23) 120 Se determinado acontecimento ocorre em n

Cálculo Combinatório etapas diferentes, e se a primeira etapa

Foi a necessidade de calcular o número de pode ocorrer de k1 maneiras diferentes, a

possibilidades existentes nos chamados segunda de k2 maneiras diferentes, e assim


jogos de azar que levou ao desenvolvimento sucessivamente, então o número total T de
da Análise Combinatória, parte da maneiras de ocorrer o acontecimento é dado
Matemática que estuda os métodos de por:
contagem. Esses estudos foram iniciados já T = k1. k2 . k3 . ... . kn
no século XVI, pelo matemático italiano Exemplo: Sabendo que as matrículas do
Niccollo Fontana (1500-1557), conhecido carros portugueses usam 2 letras do
como Tartaglia. Depois vieram os franceses alfabeto e 4 algarismos, qual o número
Pierre de Fermat (1601-1665) e Blaise máximo de matrículas com esse formato
Pascal(1623-1662). A Análise Combinatória (dígito-dígito-letra-letra-letra-letra)
visa desenvolver métodos que permitam Solução: Como o alfabeto possui 26 letras e
contar, de uma forma indirecta, o número de nosso sistema numérico possui 10
elementos de um conjunto, estando esses algarismos (de 0 a 9), podemos concluir
elementos agrupados sob certas condições. que: para a 1ª posição, temos 10
alternativas, e como pode haver repetição,
Factorial para a 2ª também temos 10 alternativas. Em
Seja n um número inteiro não negativo. relação as letras, concluímos facilmente que
Definimos o factorial de n (indicado pelo temos 26 alternativas para cada um dos 4
símbolo n!) como sendo: n! = n .(n-1) . (n-2) lugares. Podemos então afirmar que o
. ... .4.3.2.1 , para n≥2 máximo de matrículas será de
Para n = 0 , teremos : 0! = 1. 10*10*26*26*26*26= 45697600!
Para n = 1 , teremos : 1! = 1 Permutações simples
Exemplos: Permutações simples de n elementos
a) 6! = 6.5.4.3.2.1 = 720 distintos são os agrupamentos formados
b) 4! = 4.3.2.1 = 24 com todos os n elementos e que diferem uns
c) 6! = 6.5.4! dos outros pela ordem de seus elementos.
d) 10! = 10.9.8.7.6.5.4.3.2.1 Exemplo:
e) 10! = 10.9.8.7.6.5! Com os elementos A, B, C são possíveis as
f) 10! = 10.9.8! seguintes permutações: ABC, ACB, BAC,
BCA, CAB e CBA.
Princípio fundamental da contagem PFC O número total de permutações simples de n
elementos distintos é dado por n!, isto é

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Pn = n! onde n! = n(n-1)(n-2)... .1 . diferem entre si, pela ordem de colocação


Exemplos: a) P6 = 6! = 6.5.4.3.2.1 = 720 b) dos elementos. Assim, no conjunto E =
{a,b,c}, teremos: a) Arranjos de taxa 2: ab,
Calcule o número de formas distintas de 5
ac, bc, ba, ca, cb. b) Arranjos de taxa 3: abc,
pessoas ocuparem os lugares de um banco
acb, bac, bca, cab, cba.
rectangular de cinco lugares. P5 = 5! =
Representando o número total de arranjos
5.4.3.2.1 = 120 Denomina-se ANAGRAMA o
de n elementos tomados k a k (taxa k) por
agrupamento formado pelas letras de uma
An,k , teremos a seguinte fórmula:
palavra, que podem ter ou não significado
na linguagem comum. Exemplo: Os
possíveis anagramas da palavra REI são:
REI, RIE, ERI, EIR, IRE e IER. Obs.: é fácil perceber que An,n = n! = Pn .
Permutações com elementos repetidos
Exemplo: Um cofre possui um disco
Se entre os n elementos de um conjunto,
marcado com os dígitos 0,1,2,...,9. O
existem a elementos repetidos, b elementos
segredo do cofre é marcado por uma
repetidos, c elementos repetidos e assim
sequência de 3 dígitos distintos. Se uma
sucessivamente, o número total de
pessoa tentar abrir o cofre, quantas
permutações que podemos formar é dado
tentativas deverá fazer (no máximo) para
por:
conseguir abri-lo?

Exemplo:
Solução: As sequências serão do tipo xyz.
Determine o número de anagramas da
Para a primeira posição teremos 10
palavra MATEMATICA. Solução: Temos 10
alternativas, para a segunda, 9 e para a
elementos, com repetição. Observe que a
terceira, 8. Podemos aplicar a fórmula de
letra M está repetida duas vezes, a letra A
arranjos, mas pelo princípio fundamental de
três, a letra T, duas vezes. Na fórmula
contagem, chegaremos ao mesmo
anterior, teremos: n=10, a=2, b=3 e c=2.
resultado:
Sendo k o número procurado, podemos
10.9.8 = 720.
escrever: k= 10! / (2!.3!.2!) = 151200
Observe que 720 = A10,3
Resposta: 151200 anagramas.

Combinações simples
Arranjos simples
Denominamos combinações simples de n
Dado um conjunto com n elementos, chama-
elementos distintos tomados k a k (taxa k)
se arranjo simples de taxa k, a todo
aos subconjuntos formados por k elementos
agrupamento de k elementos distintos
distintos escolhidos entre os n elementos
dispostos numa certa ordem. Dois arranjos

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dados. Observe que duas combinações são distintas, quantos cocktails diferentes podem
diferentes quando possuem elementos ser preparados?
distintos, não importando a ordem em que Resp: 120
os elementos são colocados. 2) - Sobre uma circunferência são marcados
9 pontos, dois a dois distintos. Quantos
Exemplo: triângulos podem ser construídos com
No conjunto E= {a,b.c,d} podemos vértices nos 9 pontos marcados? Resp: 84
considerar: 3) - Uma família com 5 pessoas possui um
a) combinações de taxa 2: ab, ac, ad,bc,bd, automóvel de 5 lugares. Sabendo que
cd. somente 2 pessoas sabem dirigir, de
b) combinações de taxa 3: abc, quantos modos poderão se acomodar para
abd,acd,bcd. uma viagem?
c) combinações de taxa 4: abcd. Resp: 48
Representando por Cn,k o número total de
combinações de n elementos tomados k a k Exercício resolvido: Um salão tem 6 portas.
(taxa k) , temos a seguinte fórmula:
De quantos modos distintos esse salão pode

Cn,p = estar aberto? Solução: Para a primeira porta


temos duas opções: aberta ou fechada Para
a segunda porta temos também, duas
Exemplo: Uma prova consta de 15 questões
opções, e assim sucessivamente. Para as
das quais o aluno deve resolver 10. De
seis portas, teremos então, pelo Princípio
quantas formas ele poderá escolher as 10
Fundamental da Contagem PFC: N =
questões? Solução: Observe que a ordem
2.2.2.2.2.2 = 64 Lembrando que uma dessas
das questões não muda o teste. Logo,
opções corresponde a todas as duas portas
podemos concluir que trata-se de um
fechadas, teremos então que o número
problema de combinação de 15 elementos
procurado é igual a 64 - 1 = 63.
com taxa 10.
Resposta: o salão pode estar aberto de 63
Aplicando simplesmente a fórmula
modos possíveis.
chegaremos
a: C15,10 = 15! / [(15-10)! . 10!] = 15! / (5! .
Vimos em Análise Combinatória que o
10!) = 15.14.13.12.11.10! / 5.4.3.2.1.10! =
número de combinações simples de n
3003
elementos de um conjunto dado, tomados k
a k, ou seja, de taxa k, é dado por: Cn , k = n!
Tente resolver os 3 problemas seguintes:
/ k! (n – k)! onde n! = 1.2.3.4.5. ... .(n – 1).n,
1) - Um cocktail é preparado com duas ou
é denominado factorial de n. Exemplo:
mais bebidas distintas. Se existem 7 bebidas

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C7,5 = 7! / 5! (7 – 5)! = 7! / 5! 2! = cd abe


(7.6.5.4.3.2.1)/(5.4.3.2.1.2.1) = 21 ce abd
Considere o conjunto A = {a, b, c, d, e} de abc
formado por cinco elementos distintos. As De uma forma geral, num conjunto de n
combinações desses cinco elementos elementos, para cada combinação dos n
tomados dois a dois são: elementos tomados k a k, ou seja, de taxa k,
ab ac ad ae bc bd be cd ce de , num total corresponderá uma única combinação
de 10 combinações. Realmente são 10 complementar formada pelos n – k
combinações, pois: C5,2 = 5! / 2!(5 – 2)! elementos restantes e, portanto, deveremos
ter sempre
=(5.4.3.2.1) / (2.1.3.2.1) = 10.
Cn , k = Cn , n - k.
As combinações desses cinco elementos
tomados três a três são: abc abd abe acd Isto pode também ser verificado
ace ade bcd bce , num total de 10 algebricamente, conforme mostraremos a
combinações. Realmente neste caso, seguir:
também são 10 combinações, pois: C5,3 = 5! Já sabemos que:
Cn , k = n! / k! (n – k)!
/ 3!(5 – 3)! = (5.4.3.2.1) / (3.2.1.2.1) = 10.
Observe que no conjunto dado, para cada Para Cn , n - k poderemos escrever:
combinação de taxa dois, corresponde uma Cn,n-k = n! / [(n – k)! [n – (n – k)] = n! / (n –
única combinação de taxa três, ou seja, k)! k! = Cn , k
definida uma combinação de taxa dois, fica Assim, poderemos exemplificar:
definida imediatamente uma outra C7,3 = C7,4 porque 3 + 4 = 7.
combinação (dita complementar) de taxa
C1000, 60 = C1000, 940 porque 60 + 940 = 1000.
três. Isto justifica o fato de que C5,2 = C5,3
C700, 100 = C700, 600 porque 100 + 600 = 700.
Assim, por exemplo, no caso acima,
Genericamente, Cn , n - k = Cn , k porque (n – k)
poderemos escrever as combinações e suas
respectivas combinações complementares: + k = n.

Combinação Combinação complementar: Um caso particular e importante é obtido

ab cde fazendo k = 0 na igualdade acima, obtendo-

ac bde se:

ad bce Cn, n – 0 = Cn,0 ou seja: Cn , n = Cn , 0

ae bcd Pela fórmula Cn , k = n! / k! (n – k)! , fazendo k


bc ade = 0, obteremos finalmente:
bd ace
be acd

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Cn,0 = n! / 0! (n – 0)! = n! / n! = 1, já que, por corresponde a qualquer permutação dessas


definição , o fatorial de zero é igual a 1 ou letras, de modo a formar ou não palavras.
seja, 0! = 1.
Portanto, Cn , n = Cn , 0 = 1. Temos 4 possibilidades para a primeira
posição, 3 possibilidades para a segunda
posição, 2 possibilidades para a 3 posição e
Exercício resolvido Determine o conjunto
1 possibilidade para a quarta posição.
solução da equação C200 , 2x
= C200,9-x
Pelo princípio fundamental da contagem
Solução: Deveremos ter: 2x = 9 – x ou 2x +
temos 4 * 3 * 2 * 1 = 24 possibilidades ou 24
9 – x = 200. Da primeira, tiramos: 2x + x = 9
anagramas.
∴x = 3. Da segunda, tiramos: 2x – x = 200 –
9 ∴x = 191. Logo, o conjunto solução é S =
Alguns anagramas: ROMA, AMRO, MARO,
{3, 191}
ARMO, MORA . . .
Exemplo
Exercício proposto: Resolva a equação C14,
Formar os anagramas a partir da palavra
x+2
= C14, 5x
PATO
Resposta: S = {2}.

Pelo Princípio Fundamental da Contagem


ANAGRAMAS podemos dizer que é possível formar 24
As permutações são agrupamentos sequências.
formados pelos mesmos elementos, por isso P4 = 4! = 4 * 3 * 2 * 1 = 24
diferem entre si somente pela ordem dos
mesmos. PATO PAOT POTA POAT PTOA PTAO
APTO APOT ATPO ATOP AOTP AOPT
Por exemplo, se C = (2, 3, 4), as TAPO TAOP TOPA TOAP TPAO TPOA
permutações simples de seus elementos OAPT OATP OPTA OPAT OTPA OTAP
são: 234, 243, 324, 342, 423 e 432.

Exemplo
Indicamos o número de Permutações
simples de n elementos distintos por Pn = n! Carlos e Rose têm três filhos: Sérgio,
Adriano e Fabíola. Eles querem tirar uma
Exemplo 1 foto de recordação na qual todos apareçam
Quais os anagramas da palavra AMOR? lado a lado. Quantas fotos diferentes podem
Um anagrama formado com A, M, O, R ser registradas?

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Exemplos de sentenças que não são


proposições: (sentenças abertas)
A forma como irão se distribuir corresponde
a uma permutação entre eles, então: “Qual o seu nome?” – é uma pergunta, e
não uma declaração. Portanto, não é uma
P5 = 5! = 5 * 4 * 3 * 2 * 1 = 120 formas
proposição. Não se pode atribuir a ela um
distintas. valor lógico (V ou F).
“Que dia lindo!” – é uma sentença
exclamativa, e não uma declaração.
FUNDAMENTOS DE LÓGICA Portanto, não é uma proposição. Não se
pode atribuir a ela um valor lógico (V ou F).
Proposição “Ana, vá estudar sua lição” – é uma
sentença imperativa, e não uma declaração.
Denomina-se proposição a toda Portanto, não é uma proposição. Não se
sentença, expressa em palavras ou pode atribuir a ela um valor lógico (V ou F).
símbolos, que exprima um juízo ao qual se “ x 13 20 ” – é uma sentença aberta, e
possa atribuir, dentro de certo contexto, não uma declaração. Portanto, não é uma
somente um de dois valores lógicos proposição. Não se pode atribuir a ela um
possíveis: verdadeiro ou falso. valor lógico (V ou F).
Somente as sentenças declarativas
podem-se atribuir valores de verdadeiro ou Proposição simples
falso, o que ocorre quando a sentença é,
respectivamente, confirmada ou negada. Uma proposição é dita proposição
Quando uma proposição é simples quando não contém qualquer outra
verdadeira, atribuímos-lhe o valor lógico V; proposição como sua componente.
quando ela é falsa, atribuímos-lhe o valor Isso significa que não é possível
lógico F. encontrar como parte de uma proposição
simples alguma outra proposição diferente
Observação: dela. Não se pode subdividi-la em partes
Não se pode atribuir valores de menores tais que alguma delas seja uma
verdadeiro ou falso às outras formas de nova proposição.
sentenças como as interrogativas, as
exclamativas e as imperativas, embora elas Exemplo:
também expressem juízos. A sentença “Júlio gosta de esporte” é
uma proposição simples, pois não é possível
Exemplos de proposições: identificar como parte dela qualquer outra
proposição diferente.
“O número 5 é ímpar” – é uma declaração
(afirmativa); portanto, uma proposição. Outros exemplos:
Sabemos ser verdadeira (valor lógico V). “Júlio fala inglês”
“Todo homem é mortal” – é uma “Laranja é uma fruta”
declaração (afirmativa); portanto, uma “Todos os ricos são homens”
proposição. Sabemos ser verdadeira (valor
lógico V). Proposição composta
“ 7 12 15 ” – é uma declaração
Uma proposição é composta quando
(negativa); portanto, uma proposição.
se pode extrair como parte dela uma nova
Sabemos ser falsa (valor lógico F).
proposição.
“Nenhum peixe sabe ler” - é uma
declaração (afirmativa); portanto, uma
Exemplo:
proposição. Sabemos ser verdadeira (valor
A sentença “Paulo é irmão de Ana e
lógico V).
de César” é uma proposição composta, pois

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é possível retirar-se dela outras proposições:


“Paulo e irmão de Ana” e “Paulo é irmão de
César”.

Conectivos lógicos (ou estruturas


lógicas)

Os conectivos lógicos agem sobre as


proposições a que estão ligadas de modo a
criar novas proposições.
Alguns dos conectivos são:
Tabela - verdade

É uma forma usual de representação


das regras da Álgebra Booleana. Nela, é
representada cada proposição (simples ou
composta) e todos os seus valores lógicos
possíveis.

1º- Conjunção: “A e B” (Representação:


Exemplo: A B ).
A sentença “Se Talita não bebe,
então Carlos vai ao clube ou Bruna toma Denominamos conjunção a proposição
café”. É uma proposição composta na qual composta formada por duas proposições
podemos observar alguns conectivos lógicos quaisquer que estejam ligadas pelo
(“não”, “se..., então” e “ou”) que estão conectivo “e”.
agindo sobre as proposições simples “Talita
não bebe”, “Carlos vai ao clube” e “Bruna Exemplo:
toma café”.
Dadas as proposições simples:
Operações com proposições A: Marta é mãe de Beto.
B: Marta é mãe de Carlos.
Assim como na Álgebra tradicional
existem as operações com números (adição, A conjunção “A e B” pode ser escrita como:
subtração etc.), na Álgebra Booleana A B : Marta é mãe de Beto e de Carlos.
existem operações com as proposições.
O valor lógico (verdadeiro ou falso) de 2º- Disjunção: “A ou B” (Representação:
uma proposição composta depende A B ).
somente do valor lógico de cada uma de
suas proposições componentes e da forma Denominamos disjunção a proposição
como estas sejam ligadas pelos conectivos composta formada por duas proposições
lógicos utilizados. quaisquer que estejam ligadas pelo
conectivo “ou”.
Exemplo
Exemplo:

Dadas as proposições simples:


A: Tiago fala Francês.
B: Tiago é universitário.

A disjunção “A ou B” pode ser escrita como:


A B : Tiago fala Francês ou é universitário.

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3º- Disjunção exclusiva: “ou A ou B” A: Sérgio é meu tio.


(Representação: A B ). B: Sérgio é irmão de um de meus pais.

A bicondicional “A se e somente se B” pode


Denominamos disjunção exclusiva a
ser escrita como:
proposição composta formada por duas
proposições quaisquer em que cada uma
delas esteja precedida pelo conectivo “ou”.
A B : Sérgio é meu tio se e somente se
Sérgio é irmão de um de meus pais.
Exemplo:
6º- Negação: “Não A” (Representação:
A)
Dadas as proposições simples:
A: O número 7 é par.
Definição
B: O número 7 é ímpar.
Uma proposição é a negação de outra
quando: se uma for verdadeira, então a
A disjunção exclusiva “ou A ou B” pode ser
outra é obrigatoriamente falsa e, se uma for
escrita como:
falsa, então a outra é obrigatoriamente
A B : Ou o número 7 é par ou o número 7 verdadeira.
é ímpar.
Modos de Negação de uma Proposição
4º- Implicação (Condicional): “Se A, então Simples
B” (Representação: A B ).
1) Antepondo-se a expressão “não” ao
Denominamos condicional a proposição seu verbo.
composta formada por duas proposições Exemplo:
quaisquer que estejam ligadas pelo “Beto gosta de futebol”.
conectivo “Se..., então” ou por uma de suas “Beto não gosta de futebol”.
formas equivalentes.
2) Retirando-se a negação antes do
Exemplo: verbo.
Exemplo:
Dadas as proposições simples: “Ítalo não é irmão de Maria”.
A: Lucas é goiano. “Ítalo é irmão de Maria”.
B: Lucas é brasileiro.
3) Substituindo-se um termo da
A condicional “Se A, então B” pode ser proposição por um de seus antônimos.
escrita como: Exemplo:
A B : Se Lucas é goiano, então Lucas é “n é um número ímpar”.
brasileiro. “n é um número par”.

5º- Dupla Implicação (Bicondicional): “A Observação


se e somente se B” (Representação:
A B ). “Este lápis é verde” contradiz, mas
não é a negação de “Este lápis é azul”,
Denominamos bicondicional a porque a negação desta “Este lápis não é
proposição composta formada por duas azul” não obriga a que a cor do lápis seja
proposições quaisquer que estejam ligadas verde. Poderia ser de qualquer outra cor,
pelo conectivo “se e somente se”. diferente das citadas.

Exemplo: Tautologia

Dadas as proposições simples:

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Uma proposição composta é uma O exemplo citado mostra que uma


tautologia se ela for sempre verdadeira proposição qualquer A e sua negação A
independentemente dos valores lógicos das nunca serão ambas verdadeiras ou ambas
proposições que a compõem. falsas.

Exemplos As três Leis Fundamentais do


Pensamento Lógico
1º- A proposição “ A A ” é uma
tautologia, pois é sempre verdadeira, 1º- Princípio da Identidade
independentemente dos valores lógicos de Se um enunciado é verdadeiro, então
A. Veja na tabela-verdade a seguir: ele é verdadeiro.
Em símbolos: p p

2º- Princípio da Não Contradição


Nenhum enunciado pode ser
2º- A proposição “ A B A B ” é uma verdadeiro e também ser falso.
tautologia, pois é sempre verdadeira, Em símbolos: p p
independentemente dos valores lógicos de
A e de B. Veja na tabela-verdade a seguir: 3º- Princípio do Terceiro Excluído
Um enunciado ou é verdadeiro ou é
falso.
Em símbolos: p p

EXERCÍCIOS

01- Sejam as proposições:


P: o rato entrou no buraco.
Contradição Q: o gato seguiu o rato
Forme sentenças, na linguagem corrente,
Uma proposição composta é uma que correspondam às proposições
contradição se ela for sempre falsa seguintes:
independentemente dos valores lógicos das a) P
proposições que a compõem. b) Q
c) P Q
Exemplo
1º- A proposição “ A A ” é uma d) P Q
contradição, pois é sempre falsa, e) P Q
independentemente dos valores lógicos de f) P Q
A. Veja na tabela-verdade a seguir: g) P Q
h) P Q
i) P Q
j) P Q
k) P
Observação
l) Q
A negação de uma tautologia é sempre m) P Q P
uma contradição.
A negação de uma contradição é sempre 02- Sejam as proposições:
uma tautologia. P: o rato entrou no buraco.
Q: o gato seguiu o rato

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Expresse em simbologia a proposição “Se o uma proposição é funcional quando é


rato não entrou no buraco ou o gato seguiu expressa por um predicado que contém um
o rato, então não é verdade que ou o rato número finito de variáveis e é interpretada
entrou no buraco ou o gato não seguiu o como verdadeira (V) ou falsa (F) quando são
rato. atribuídos valores às variáveis e um
significado ao predicado. Por exemplo, a
03- Julgue as proposições a seguir: proposição “Para qualquer x , tem-se que
1. ( ) Se 3 2 6 , então 4 7 9 . x 2 > 0 ” possui interpretação V quando x é
2. ( ) Não é verdade que 12 é um número um número real maior do que 2 e possui
ímpar. interpretação F quando x pertence, por
3. ( ) Não é verdade que “ 3 1 5 ou exemplo, ao conjunto
1 6 7” 4, 3, 2, 1, 0 . Com base nessas
informações, julgue os próximos itens.
04- Se p é uma proposição verdadeira, 1º- A proposição funcional “Para qualquer x ,
então: tem-se que x2 > x ” é verdadeira para todos
a) p q , é verdadeira, qualquer que seja q . os valores de x que estão no conjunto
b) p q , é verdadeira, qualquer que seja q . 5 3 1
c) p q , é falsa, qualquer que seja q . 5, , 3, , 2, .
2 2 2
2º- A proposição funcional “Existem
05- Sabendo que as proposições p e q são números que são divisíveis por 2 e por 3” é
verdadeiras e que as proposições r e s são verdadeira para elementos do conjunto {2, 3,
falsas, determinar o valor lógico (V ou F) de 9, 10, 15, 16}.
cada uma das seguintes proposições:
a) ( ) r p q 09- Considere a afirmação P:
b) ( ) q r p s P: “A ou B”
c) ( ) r s p q
Onde A e B, por sua vez, são as
seguintes afirmações:
06- (ESAF – SEFAZ) Assinale a opção A: “Carlos é dentista”
verdadeira. B: “Se Enio é economista, então Juca é
a) 3 4 e 3 4 9 arquiteto”
b) Se 3 3 , então 3 4 9
c) Se 3 4 , então 3 4 9 Ora, sabe-se que a afirmação P é falsa.
d) 3 4 ou 3 4 9 Logo:
e) 3 3 se e somente se 3 4 9 a) Carlos não é dentista; Enio não é
economista; Juca não é arquiteto.
07- (FCC – TJ/Sergipe - 2009) Considere as b) Carlos não é dentista; Enio é economista;
seguintes premissas: Juca não é arquiteto.
c) Carlos não é dentista; Enio é economista;
p : Trabalhar é saudável Juca é arquiteto.
q : O cigarro mata. d) Carlos é dentista; Enio não é economista;
Juca não é arquiteto.
A afirmação “Trabalhar não é saudável" ou e) Carlos é dentista; Enio é economista;
"o cigarro mata” é FALSA se Juca não é arquiteto.
a) p é falsa e ~q é falsa.
b) p é falsa e q é falsa. 10- (FCC – TRE/Piauí - 2009) Considere as
c) p e q são verdadeiras. três informações dadas a seguir, todas
d) p é verdadeira e q é falsa. verdadeiras.
e) ~p é verdadeira e q é falsa.
Se o candidato X for eleito prefeito, então
08- (Cespe – Banco do Brasil – Y será nomeado secretário de saúde.
Escriturário) Na lógica de primeira ordem,

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Se Y for nomeado secretário de saúde, de educação física e o laboratório de


então Z será promovido a diretor do hospital informática ficariam no mesmo bloco;
central. Se a biblioteca ficar no bloco central, o
Se Z for promovido a diretor do hospital laboratório de informática ficará no bloco sul.
central, então haverá aumento do número
de leitos. Considerando que cada bloco tenha ficado
com pelo menos um desses 4 ambientes e
Sabendo que Z não foi promovido a diretor que, entre eles, apenas o laboratório de
do hospital central, é correto concluir que informática tenha ficado no bloco norte,
a) o candidato X pode ou não ter sido eleito então a sala de educação física e o
prefeito. laboratório de português ficaram
b) Y pode ou não ter sido nomeado a) ambos no bloco sul.
secretário de saúde. b) ambos no bloco central.
c) o número de leitos do hospital central c) nos blocos central e sul, respectivamente.
pode ou não ter aumentado. d) nos blocos sul e central,
d) o candidato X certamente foi eleito respectivamente.ÃO 20
prefeito.
e) o número de leitos do hospital central 13- (UnB/Cespe – MS – 2008 - Agente
certamente não aumentou. Administrativo) Para julgar os itens de 01 a
05, considere as seguintes informações a
11- (Cespe – SEBRAE – 2008) respeito de estruturas lógicas, lógicas de
argumentação e diagramas lógicos.

Uma proposição é uma frase a


respeito da qual é possível afirmar se é
Considere que cada um dos cartões acima verdadeira (V) ou se é falsa (F). Por
tenha um número em uma face e uma figura exemplo: “A Terra é plana”; “Fumar faz mal
na outra, e que alguém fez a seguinte à saúde”. As letras maiúsculas A, B, C etc.
afirmação: “se, em um cartão, há um serão usadas para identificar as
número ímpar em uma face, então, na outra proposições, por exemplo:
face, há um quadrado”. Para comprovar se A: A Terra é plana;
essa afirmação é verdadeira, será B: Fumar faz mal à saúde.
necessário olhar a outra face As proposições podem ser
a) apenas dos cartões A e B. combinadas de modo a representar outras
b) apenas dos cartões A, D e E. proposições, denominadas proposições
c) apenas dos cartões B, C e E. compostas. Para essas combinações, usam-
d) de todos os cartões.UESTÃO 8 se os denominados conectivos lógicos:
significando “e” ; significando “ou”;
12- (Cespe – SEDUC/CE – 2009) Em significando “se ... então”; significando
determinada escola, ao organizar as salas “se e somente se”; e significando “não”.
de aula para o ano letivo de 2010, diretor e Por exemplo, com as notações do parágrafo
professores trabalharam juntos no sentido anterior, a proposição “A Terra é plana e
de se obter a melhor distribuição dos fumar faz mal à saúde” pode ser
espaços. A escola tem três blocos: norte, representada, simbolicamente, por A B . “A
central e sul, e o problema maior estava na Terra é
localização dos ambientes da biblioteca, do plana ou fumar faz mal à saúde” pode ser
laboratório de informática, do laboratório de representada, simbolicamente, por A B .
português e da sala de educação física. “Se a Terra é plana, então fumar faz mal à
Chegou-se às seguintes conclusões: saúde” pode ser representada,
simbolicamente, por A B . “A Terra não é
Ou o laboratório de português e a plana” pode ser representada,
biblioteca ficariam no mesmo bloco ou a sala simbolicamente, por A . Os parênteses são

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usados para marcar a pertinência dos


conectivos, por exemplo: A B A,
significando que “Se a Terra é plana e fumar
faz mal à saúde, então a Terra não é plana”.
Na lógica, se duas proposições são
tais que uma é a negação de outra, então
uma delas é F. Dadas duas proposições em
que uma contradiz a outra, então uma delas
é V.
Para determinar a valoração (V ou F) 1º- A proposição “Se Célio nasceu no Acre,
de uma proposição composta, conhecidas então Adélio não nasceu no Ceará”, que
as valorações das proposições simples que pode ser simbolizada na forma A B ,
as compõem, usam-se as tabelas abaixo,
em que A é a proposição “Célio nasceu no
denominadas tabelas-verdade.
Acre” e B, “Adélio nasceu no Ceará”, é
valorada como V.

2º- Considere que P seja a proposição “Raul


nasceu no Paraná”, Q seja a proposição
“João nasceu em São Paulo” e R seja a
proposição “Sidnei nasceu na Bahia”. Nesse
caso, a proposição “Se Raul não nasceu no
Uma proposição composta que é Paraná, então João não nasceu em São
valorada sempre como V, Paulo e Sidnei nasceu na Bahia” pode ser
independentemente das valorações V ou F simbolizada como P Q R e é
das proposições simples que a compõem, é valorada como V.
denominada tautologia. Por exemplo, a
proposição A A é uma tautologia. 14- (Esaf) Maria tem três carros: um gol, um
Tendo como referência as informações palio e um uno. Um dos carros é branco, o
apresentadas no texto, julgue os seguintes outro é preto, e o outro é azul. Sabe-se que:
itens. 1) ou o gol é branco, ou o uno é branco, 2)
ou o gol é preto, ou o palio é azul, 3) ou o
Raul, Sidnei, Célio, João e Adélio, uno é azul, ou o palio é azul, 4) ou o palio é
agentes administrativos do MS, nascidos em preto, ou o uno é preto. Portanto, as cores
diferentes unidades da Federação: São do gol, do palio e do uno são,
Paulo, Paraná, Bahia, Ceará e Acre, respectivamente:
participaram, no último final de semana, de a) Branco, preto, azul
uma reunião em Brasília – DF, para discutir b) Preto, azul, branco
projetos do MS. Raul, Célio e o paulista não c) Azul, branco, preto
conhecem nada de contabilidade; o d) Preto, branco, azul
paranaense foi almoçar com Adélio; Raul, e) Branco, azul, preto
Célio e João fizeram duras críticas às
opiniões do baiano; o cearense, Célio, João 15- (Cespe 2007 – Banco do Brasil –
e Sidnei comeram um lauto churrasco no Escriturário) As afirmações que podem ser
jantar, e o paranaense preferiu fazer apenas julgadas como verdadeiras (V) ou falsas (F),
um lanche. mas não ambas, são chamadas
proposições. As proposições são
Com base na situação hipotética usualmente simbolizadas por letras
apresentada acima, julgue os itens a seguir. maiúsculas: A, B, C etc. A expressão
Se necessário, utilize a tabela à disposição. A B , lida, entre outras formas, como “se
A então B”, é uma proposição que tem
valoração F quando A é V e B é F, e tem

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valoração V nos demais casos. Uma a) B C b) B A c) C A


expressão da forma A , lida como “não A”, d) C D e) D A
é uma proposição que tem valoração V
quando A é F, e tem valoração F quando A é 18- Ou Celso compra um carro, ou Ana vai à
V. A expressão da forma A B , lida como África, ou Rui vai a Roma. Se Ana vai à
“A e B”, é uma proposição que tem África, então Luís compra um livro. Se Luís
valoração V apenas quando A e B são V, compra um livro, então Rui vai a Roma. Ora,
nos demais casos tem valoração F. Uma Rui não vai a Roma, logo:
expressão da forma A B , lida como “A ou a) Celso compra um carro e Ana não vai à
B”, é uma proposição que tem valoração F
África
apenas quando A e B são F; nos demais
b) Celso não compra um carro e Luís não
casos, é V. Com base nessas definições, compra o livro
julgue os itens que se seguem. c) Ana não vai à África e Luís compra um
 Uma expressão da forma A B é livro
uma proposição que tem exatamente as d) Ana vai à África ou Luís compra um livro
mesmas valorações V ou F da proposição e) Ana vai à África e Rui não vai a Roma
A B.
 Considere que as afirmativas “Se 19- Se o jardim não é florido, então o gato
Mara acertou na loteria então ela ficou rica” mia. Se o jardim é florido, então o
e “Mara não acertou na loteria” sejam ambas passarinho não canta. Ora, o passarinho
proposições verdadeiras. Simbolizando canta. Logo:
adequadamente essas proposições pode-se a) O jardim é florido e o gato mia
garantir que a proposição “Ela não ficou rica” b) O jardim é florido e o gato não mia
é também verdadeira. c) O jardim não é florido e o gato mia
 A proposição simbolizada por d) O jardim não é florido e o gato não mia
A B B A possui uma única e) Se o passarinho canta, então o gato não
valoração F. mia
 Considere que a proposição “Sílvia
ama Joaquim ou Sílvia ama Tadeu” seja 20- Se Frederico é francês, então Alberto
verdadeira. Então pode-se garantir que a não é alemão. Ou Alberto é alemão, ou
proposição “Sílvia ama Tadeu” é verdadeira. Egídio é espanhol. Se Pedro não é
português, então Frederico é francês. Ora,
16- Há três suspeitos de um crime: o nem Egídio é espanhol nem Isaura é
cozinheiro, a governanta e o mordomo. italiana. Logo:
Sabe-se que o crime foi efetivamente a) Pedro é português e Frederico é francês
cometido por um ou por mais de um deles, b) Pedro é português e Alberto é alemão
já que podem ter agido individualmente ou c) Pedro não é português e Alberto é alemão
não. Sabe-se ainda que: a) se o cozinheiro é d) Egídio é espanhol ou Frederico é francês
inocente, então a governanta é culpada; b) e) Se Alberto é alemão, Frederico é francês
ou o mordomo é culpado ou a governanta é
culpada; c) o mordomo não é inocente. 21- De três irmãos – José, Adriano e Caio -,
Logo: sabe-se que ou José é o mais velho, ou
a) A governanta e o mordomo são os Adriano é o mais moço. Sabe-se, também,
culpados que ou Adriano é o mais velho, ou Caio é o
b) O cozinheiro e o mordomo são os mais velho. Então, o mais velho e o mais
culpados moço dos três irmãos são, respectivamente:
c) Somente a governanta é culpada a) Caio e José
d) Somente o cozinheiro é inocente b) Caio e Adriano
e) Somente o mordomo é culpado c) Adriano e Caio
d) Adriano e José
17- Ou A B , ou B C , mas não ambos. e) José e Adriano
Se B D , então A D . Ora, B D . Logo:

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22- Em um posto de fiscalização da PRF, os colunas, mas não poderá haver


veículos A, B e C foram abordados, e os algarismo repetido em nenhuma linha
seus condutores, Pedro, Jorge e Mário, e em nenhuma coluna;
foram autuados pelas seguintes infrações: (i) em cada uma das 4 minitabelas, de 4
um deles estava dirigindo alcoolizado; (ii) células e separadas por linhas
outro apresentou a CNH vencida; (iii) a CNH espessas, deverão aparecer todos os
apresentada pelo terceiro motorista era de 4 algarismos;
categoria inferior à exigida para conduzir o os algarismos nas células
veículo que ele dirigia. Sabe-se que Pedro sombreadas não poderão ser
era o condutor do veículo C; o motorista que alterados.
apresentou a CNH vencida conduzia o Com base nessas informações, julgue os
veículo B; Mário era quem estava dirigindo itens seguintes.
alcoolizado. I. Os valores das letras A, B, C, F, G e L
são logicamente determinados a
Com relação a essa situação hipotética, partir das informações acima.
julgue os itens que se seguem. Caso queira, II. Necessariamente, H = 3.
use a tabela a seguir. III. Se I = 3, então, necessariamente, E =
3.
IV. Se H = 3, então é possível
determinar, de uma única forma,
todos os valores das outras letras.
Estão certos apenas os itens
a) I e II. b) I e IV.
c) II e III. d) III e IV.

24- Se não durmo, bebo. Se estou furioso,


durmo. Se durmo, não estou furioso. Se não
I. A CNH do motorista do veículo A era estou furioso, não bebo. Logo,
de categoria inferior à exigida. a) Não durmo, estou furioso e bebo.
II. Mário não era o condutor do veículo b) Durmo, estou furioso e não bebo.
A. c) Não durmo, estou furioso e bebo.
III. Jorge era o condutor do veículo B. d) Durmo, não estou furioso e não bebo.
IV. A CNH de Pedro estava vencida. e) Não durmo, não estou furioso e bebo.
V. A proposição “Se Pedro apresentou
CNH vencida, então Mário é o 25- Chama-se tautologia a toda proposição
condutor do veículo B” é verdadeira. que é sempre verdadeira,
Estão certos apenas os itens independentemente da verdade dos termos
a) I e II b) I e IV c) II e III que a compõem. Um exemplo de tautologia
d) III e V e) IV e V é:
a) Se João é alto, então João é alto ou
23- (Cesp – SEBRAE – 2008) Guilherme é gordo.
b) Se João é alto, então João é alto e
Guilherme é gordo.
c) Se João é alto ou Guilherme é gordo,
então Guilherme é gordo.
d) Se João é alto ou Guilherme é gordo,
então João é alto e Guilherme é gordo.
Na tabela acima, as letras poderão assumir e) Se João é alto ou não é alto, então
somente os valores 1, 2, 3 ou 4, seguindo as Guilherme é gordo.
seguintes regras:
cada algarismo deverá aparecer em 26- Assinale a opção que corresponde a
todas as linhas e em todas as uma tautologia.

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10- C
a) p p q b) p p q
c) p q d) p ~q 11- B
12- C
e) p ~ p 13- Errado, Certo
14- E
GABARITO 15- Certo, Errado, Certo, Errado
01- 16- B
a) O rato não entrou no buraco. 17- A
b) O gato não seguiu o rato. 18- A
c) O rato entrou no buraco e o gato seguiu o 19- C
rato. 20- B
d) O rato entrou no buraco ou o gato seguiu 21- B
o rato. 22- D
e) O rato não entrou no buraco e o gato 23- B
seguiu o rato. 24- D
f) O rato entrou no buraco ou o gato não 25- A
seguiu o rato. 26- B
g) Não é verdade que o rato entrou no
buraco e o gato seguiu o rato.
h) Não é verdade que o rato entrou no EQUIVALÊNCIA LÓGICA E NEGAÇÃO
buraco ou o gato seguiu o rato. DE PROPOSIÇÕES
i) O rato não entrou no buraco e o gato não
seguiu o rato.
j) O rato não entrou no buraco ou o gato não Equivalência lógicaà São proposições que
seguiu o rato. apresentam a mesma tabela verdade, ou
k) Não é verdade que o rato não entrou no seja, são proposições que expressas de um
buraco. modo diferente possuem o mesmo valor
l) Não é verdade que o gato não seguiu o lógico.
rato.
m) Se o rato entrou no buraco e o gato não Ex:
seguiu o rato, então o rato entrou no buraco.
02- P Q P Q Se Brasília é a Capital do Brasil então
03- Certo, Certo, Errado Santiago é a Capital do Chile (p → q)
04- B
05- VVV Se Santiago não é a capital do Chile então
06- C Brasília não é a Capital do Brasil.(¬q → ¬p)
07- D
08- Errado, Errado Vejamos as tabelas verdade de ambas às
09- B proposições compostas:

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Podemos verificar que as duas proposições individuais(simples) e trocarmos o conectivo


possuem a mesma tabela verdade “e” pelo conectivo”ou”. Ou seja,
(valoração), portanto são equivalentes. transformaremos uma conjunção em uma
disjunção. Vejamos;
P → Q <=> ¬Q → ¬P (Representação da
“equivalência lógica”) Ex:“Pedro é Mineiro e João é Capixaba”.

Agora passemos para negação das P= Pedro é Mineiro


proposições compostas Q= João é Capixaba

Negação da operação da Conjunção. “p e Negando-a ,temos;


q”
Pedro não é mineiro ou João não é
¬(P ^ Q ) <=> ¬P v ¬Q (Lei de Morgan) capixaba.

Para negarmos uma proposição composta Pela tabela verdade podemos” confirmar” a
ligada pelo conectivo operacional “E” , basta negação da proposição.
negarmos ambas as proposições

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Negação da operação da Disjunção “Augusto é feio ou Maria é Bonita”.


Inclusiva. “p ou q”
P= Augusto é feio
P v Q <=> ¬P ^ ¬Q Lei de Morgan Q= Maria é bonita

Para negarmos uma proposição composta Negando-a, temos;


ligada pelo conectivo operacional “OU” ,
basta negarmos ambas as proposições “Augusto não é feio e Maria não é bonita” .
individuais(simples) e trocarmos o conectivo
“ou” pelo conectivo”e”. Ou seja, Pela tabela verdade podemos” confirmar” a
“transformaremos” uma disjunção inclusiva negação da proposição.
em uma conjunção. Vejamos;

Negação da operação da Disjunção “Ou João é rico ou Pedro é Bonito”.


Exclusiva. “ou p ou q”
P= João é rico
¬(P v Q) <=> P ↔ Q Q= Pedro é Bonito

Para negarmos uma proposição com a Negando-a temos;


estrutura de uma disjunção exclusiva ,
transformá-la-emos em uma estrutura “João é rico se e somente se Pedro é
bicondicional. Vejamos; bonito”

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Pela tabela verdade podemos” confirmar” a negação da proposição

Obviamente podemos perceber que a Ex: Se sou inteligente então passarei de


negação de uma estrutura bicondicional é ano.
também a disjunção exclusiva
P= Sou inteligente
Negação da operação da condicional (ou Q= Passarei de ano
implicação).
Negando-a, temos;
¬ (p → q) <=> p^ ¬q
“Sou inteligente e não passarei de ano”
Para negarmos uma proposição condicional,
repete-se a primeira parte troca-se o Pela tabela verdade podemos” confirmar” a
conectivo por “e” e nega-se a segunda negação da proposição.
parte.Vejamos

a) se eu não ganhar na loteria, então não


comprarei uma casa.
Exercícios propostos de proposições
b) se eu não comprar uma casa, então não
logicamente equivalentes
ganhei na loteria.
c) se eu comprar uma casa, então terei
01- (FCC – Analista de Sistemas) Do ponto
ganho na loteria.
de vista lógico, se for verdadeira a
d) só comprarei uma casa se ganhar na
proposição condicional “se eu ganhar na
loteria.
loteria, então comprarei uma casa”,
e) só ganharei na loteria quando decidir
necessariamente será verdadeira a
comprar uma casa.
proposição:

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02- Dizer que “Beto é paulista ou Paulo não d) Se Pedro é pedreiro, então Paulo não é
é carioca” é do ponto de vista lógico, o paulista
mesmo que dizer que: e) Se Pedro não é pedreiro, então Paulo não
a) Se Beto é paulista, então Paulo não é é Paulista
carioca
b) Se Beto não é paulista, então Paulo é 06- Dizer que “Antônio é carioca ou José
carioca não é baiano” é do ponto vista lógico, o
c) Se Paulo não é carioca, então Beto é mesmo que dizer que:
paulista a) Se Antônio é carioca, então José não é
d) Se Paulo é carioca, então Beto é paulista baiano
e) Se Beto é paulista, então Paulo não é b) Se Antônio não é carioca, então José é
carioca baiano
c) Se José não é baiano, então Antônio é
03- Considere verdadeira a declaração: “Se carioca
durmo cedo, então não acordo tarde”. d) Se José é baiano, então Antônio é carioca
Assim, é correto concluir que e) Antônio é carioca e José não é baiano
a) Se não durmo cedo, então acordo tarde.
b) Se não durmo cedo, então não acordo 07- (ESAF – MPOG/2001) Dizer que “Andre
tarde. é artista ou Bernardo não é engenheiro” é
c) Se acordei tarde, é porque não dormi logicamente equivalente a dizer que:
cedo. a) André é artista se e somente se Bernardo
d) Se não acordei tarde, é porque não dormi não é engenheiro;
cedo.
e) Se não acordei tarde, é porque dormi b) Se André é artista, então Bernardo não é
cedo. engenheiro;

04- Uma proposição logicamente c) Se André não é pedreiro, então Paulo é


equivalente a “Se eu me chamo André, pedreiro;
então eu passo no vestibular.” é:
a) Se eu não me chamo André, então eu d) Se Bernardo é engenheiro, então André é
não passo no vestibular. artista;
b) Se eu passo no vestibular, então me
chamo André. e) André não é artista e Bernardo é
c) Se eu não passo no vestibular, então me engenheiro.
chamo André.
d) Se eu não passo no vestibular, então não
me chamo André. 08- (ESAF – MPOG/2009) Admita que, em
e) Eu passo no vestibular e não me chamo um grupo: “se algumas pessoas não são
André. honestas, então algumas pessoas são
punidas”. Desse modo, pode-se concluir
05- Dizer que “Pedro não é pedreiro ou que, nesse grupo:
Paulo é paulista” é do ponto de vista lógico, a) as pessoas honestas nunca são punidas.
o mesmo que dizer que: b) as pessoas desonestas sempre são
a) Se Pedro é pedreiro, então Paulo é punidas.
paulista c) se algumas pessoas são punidas, então
b) Se Paulo é paulista, então Pedro é algumas pessoas não são honestas.
pedreiro d) se ninguém é punido, então não há
c) Se Pedro não é pedreiro, então Paulo é pessoas desonestas.
paulista

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e) se todos são punidos, então todos são 1º- As proposições “Se Mário é assessor de
desonestos. Pedro, então Carlos é cunhado de Mário” e
“Se Carlos não é cunhado de Mário, então
09- (ESAF – MPOG) Dizer que “Ana não é Mário não é assessor de Pedro” são
alegre ou Beatriz é feliz” é do ponto de vista equivalentes.
lógico, o mesmo que dizer: 2º- Se A, B, C e D são proposições, em que
a) se Ana não é alegre, então Beatriz é feliz. B é falsa e D é verdadeira, então,
b) se Beatriz é feliz, então Ana é alegre. independentemente das valorações falsa ou
c) se Ana é alegre, então Beatriz é feliz. verdadeira de A e C, a proposição
d) se Ana é alegre, então Beatriz não é feliz. A B C D será sempre verdadeira.
e) se Ana não é alegre, então Beatriz não é
feliz. 13- (Cespe – SEBRAE – 2008)
Considerando que os números naturais x e y
10- (ESAF – CGU) Um renomado sejam tais que “se x é ímpar, então y é
economista afirma que “A inflação não baixa divisível por 3”, é correto afirmar que
ou a taxa de juros aumenta”. Do ponto de a) se x é par, então y não é divisível por 3.
vista lógico, a afirmação do renomado b) se y é divisível por 3, então x é ímpar.
economista equivale a dizer que: c) se y = 9, então x é par.
a) se a inflação baixa, então a taxa de juros d) se y = 10, então x é par.
não aumenta.
b) se a taxa de juros aumenta, então a 14- (FCC – TRE/Piauí - 2009) Um dos
inflação baixa. novos funcionários de um cartório,
c) se a inflação não baixa, então a taxa de responsável por orientar o público, recebeu
juros aumenta. a seguinte instrução:
d) se a inflação baixa, então a taxa de juros
aumenta. “Se uma pessoa precisar autenticar
e) se a inflação não baixa, então a taxa de documentos, encaminhe-a ao setor
juros não aumenta. verde.”

11- Um economista deu a seguinte Considerando que essa instrução é sempre


declaração em uma entrevista: “Se os juros cumprida corretamente, pode-se concluir
bancários são altos, então a inflação é que, necessariamente,
baixa”. Uma proposição logicamente a) uma pessoa que não precise autenticar
equivalente à do economista é: documentos nunca é encaminhada ao setor
a) Se a inflação não é baixa, então os juros verde.
bancários não são altos b) toda pessoa encaminhada ao setor verde
b) Se a inflação é alta, então os juros precisa autenticar documentos.
bancários são altos c) somente as pessoas que precisam
c) Se os juros bancários não são altos, autenticar documentos são encaminhadas
então a inflação não é baixa ao setor verde.
d) Os juros bancários são baixos e a inflação d) a única função das pessoas que
é baixa trabalham no setor verde é autenticar
e) Ou os juros bancários são baixos, ou a documentos.
inflação é baixa. e) toda pessoa que não é encaminhada ao
setor verde não precisa autenticar
12- (Cespe – TCE/RN – 2009) Com relação documentos.
a lógica sentencial e de primeira ordem,
julgue os itens que se seguem. GABARITO
01- B

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02- D g) Não sabe matemática e não sabe


03- C português.
04- D h) Sabe matemática ou sabe português.
05- A i) Sabe matemática e não sabe português.
06- D j) Sabe matemática ou não sabe português.
07- D
08- D 17- (ESAF – Analista – TCU) Dizer que não
09- C é verdade que Pedro é pobre e Alberto é
10- D alto, é logicamente equivalente a dizer que é
11- A verdade que:
12- Certo, Errado f) Pedro não é pobre ou Alberto não é alto
13- D g) Pedro não é pobre e Alberto não é alto
14- E h) Pedro é pobre ou Alberto não é alto
i) Se Pedro não é pobre, então Alberto é alto
j) Se Pedro não é pobre, então Alberto não é
alto
EXERCÍCIOS
18- Assinale a opção que corresponde
14- De a negação das seguintes logicamente a ~ p q .
proposições: a) ~p ~q b) ~p ~q c) ~p q
h) O flamengo não é um bom time.
d) ~p q e) p q
i) Os cariocas são chatos e os baianos são
preguiçosos.
19- A negação de “se hoje chove então fico
j) As morenas não são convencidas ou os
em casa” é:
brancos são almofadinhas.
f) Hoje não chove e fico em casa.
k) Se for flamenguista, então é cardíaco.
g) Hoje chove e não fico em casa.
l) Eu estudo e aprendo
h) Hoje chove ou não fico em casa.
m) O Brasil é um país ou a Bahia é um
i) Hoje não chove ou fico em casa.
estado.
j) Se hoje chove então não fico em casa.
n) Se eu estudo, então eu aprendo.
20- Sejam p e q proposições simples e ~p
15- A negação da afirmação condicional “se
estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva” e ~q , respectivamente, as suas negações.
é: Os conectivos e e ou são representados,
f) Se não estiver chovendo, eu levo o respectivamente, por e . A negação da
guarda-chuva proposição composta p ~q é
g) Não está chovendo e eu levo o guarda- a) ~p q b) ~p ~q c) p ~q
chuva d) ~p q e) ~p ~q
h) Não está chovendo e eu não levo o
guarda-chuva 21- (ESAF – CGU/2008) Maria foi informada
i) Se estiver chovendo, eu não levo o por João que Ana é prima de Beatriz e
guarda-chuva Carina é prima de Denise. Como Maria sabe
j) Está chovendo e eu não levo o guarda- que João sempre mente, Maria tem certeza
chuva que a afirmação é falsa. Desse modo, e do
ponto de vista lógico, Maria pode concluir
16- A negação de “não sabe matemática ou que é verdade que:
sabe português” é: a) Ana é prima de Beatriz ou Carina não é
f) Não sabe matemática e sabe português. prima de Denise.

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b) Ana não é prima de Beatriz e Carina não e) A prova não será aplicada no local
é prima de Denise. previsto ou o seu horário de aplicação não
c) Ana não é prima de Beatriz ou Carina não será alterado.
é prima de Denise. f) A prova não será aplicada no local
d) se Ana não é prima de Beatriz, então previsto ou o seu horário de aplicação será
Carina é prima de Denise. alterado.
e) se Ana não é prima de Beatriz, então g) A prova será aplicada no local previsto
Carina não é prima de Denise. mas o seu horário de aplicação não será
alterado.
22- A negação de “O gato mia e o rato chia” h) A prova não será aplicada no local
é: previsto e o seu horário de aplicação não
f) O gato não mia e o rato não chia será alterado.
g) O gato mia ou o rato chia
h) O gato não mia ou o rato não chia 26- (FCC – TRT - 2008) A negação da
i) O gato e o rato não chiam nem miam sentença “A Terra é chata e a Lua é um
j) O gato chia e o rato não mia planeta.” é:
a) Se a Terra é chata, então a Lua não é um
23- (ESAF – SEFAZ/2009) A negação de: planeta.
Milão é a capital da Itália ou Paris é a capital b) Se a Lua não é um planeta, então a Terra
da Inglaterra é: não é chata.
a) Milão não é a capital da Itália e Paris não c) A Terra não é chata e a Lua não é um
é a capital da Inglaterra. planeta.
b) Paris não é a capital da Inglaterra. d) A Terra não é chata ou a Lua é um
c) Milão não é a capital da Itália ou Paris não planeta.
é a capital da Inglaterra. e) A Terra não é chata se a Lua não é um
d) Milão não é a capital da Itália. planeta.
e) Milão é a capital da Itália e Paris não é a
capital da Inglaterra. GABARITO
14-
24- (Cespe – DP/PMDF – 2009) Julgue os h) O flamengo é um bom time.
itens que se seguem, acerca de proposições i) Os cariocas não são chatos ou os baianos
e seus valores lógicos. não são preguiçosos.
3º- A negação da proposição “O concurso j) As morenas são convencidas e os brancos
será regido por este edital e executado pelo não são almofadinhas.
CESPE/UnB” estará corretamente k) É flamenguista e não é cardíaco.
simbolizada na forma A B , isto é, “O l) Eu não estudo ou não aprendo
concurso não será regido por este edital m) O Brasil não é um país e a Bahia não é
nem será executado pelo CESPE/UnB”. um estado.
4º- A proposição A B A B é uma n) Eu estudo e não aprendo.
15- E
tautologia.
16- D
17- A
25- (Cespe – SEDUC/CE – 2009) A
18- A
negação da proposição “A prova será
19- B
aplicada no local previsto ou o seu horário
20- D
de aplicação será alterado.” pode ser escrita
21- C
como
22- C
23- A
24- Errado, Certo

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25- D
26- A

DIAGRAMAS LÓGICOS.
Os diagramas lógicos são usados na
resolução de vários problemas. Uma
situação que esses diagramas poderão ser
usados, é na determinação da quantidade
de elementos que apresentam uma
determinada característica. a) Temos no grupo: 8 + 10 + 33 = 51
motoristas.
b) Dirigem somente carros 33 motoristas.
c) Dirigem somente motos 8 motoristas.
No caso de uma pesquisa de opinião sobre
a preferência quanto à leitura de três jornais.
A, B e C, foi apresentada a seguinte tabela:

Assim, se num grupo de pessoas há 43 que


dirigem carro, 18 que dirigem moto e 10 que
dirigem carro e moto. Baseando-se nesses
dados, e nos diagramas lógicos poderemos
saber: Quantas pessoas têm no grupo ou
quantas dirigem somente carro ou ainda
quantas dirigem somente motos. Vamos
inicialmente montar os diagramas dos
conjuntos que representam os motoristas de
motos e motoristas de carros. Começaremos Para termos os valores reais da pesquisa,
marcando quantos elementos tem a vamos inicialmente montar os diagramas
intersecção e depois completaremos os que representam cada conjunto. A
outros espaços. colocação dos valores começará pela
intersecção dos três conjuntos e depois para
as intersecções duas a duas e por último às
regiões que representam cada conjunto
individualmente. Representaremos esses
conjuntos dentro de um retângulo que
indicará o conjunto universo da pesquisa.
Marcando o valor da intersecção, então
iremos subtraindo esse valor da quantidade
de elementos dos conjuntos A e B. A partir
dos valores reais, é que poderemos
responder as perguntas feitas.

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150. Notamos ainda que 700 pessoas foram


entrevistadas, que é a soma 205 + 30 + 25 +
40 + 115 + 65 + 70 + 150.
Diagrama de Euler
Um diagrama de Euler é similar a um
diagrama de Venn, mas não precisa conter
todas as zonas (onde uma zona é definida
como a área de intersecção entre dois ou
mais contornos). Assim, um diagrama de
Euler pode definir um universo de discurso,
isto é, ele pode definir um sistema no qual
Fora dos diagramas teremos 150 elementos certas intersecções não são possíveis ou
que não são leitores de nenhum dos três consideradas. Assim, um diagrama de Venn
jornais. contendo os atributos para Animal, Mineral e
Na região I, teremos: 70 - 40 = 30 quatro patas teria que conter intersecções
elementos. onde alguns estão em ambos animal,
Na região II, teremos: 65 - 40 = 25
mineral e de quatro patas. Um diagrama de
elementos.
Na região III, teremos: 105 - 40 = 65 Venn, consequentemente, mostra todas as
elementos. possíveis combinações ou conjunções.
Na região IV, teremos: 300 - 40 - 30 - 25 =
205 elementos.
Na região V, teremos: 250 - 40 -30 - 65 =
115 elementos.
Na região VI, teremos: 200 - 40 - 25 - 65 =
70 elementos.

Dessa forma, o diagrama figura preenchido


com os seguintes elementos:
Diagramas de Euler consistem em curvas
simples fechadas (geralmente círculos) no
plano que mostra os conjuntos. Os
tamanhos e formas das curvas não são
importantes: a significância do diagrama
está na forma como eles se sobrepõem. As
relações espaciais entre as regiões
delimitadas por cada curva (sobreposição,
contenção ou nenhuma) correspondem
relações teóricas (subconjunto interseção e
disjunção). Cada curva de Euler divide o
plano em duas regiões ou zonas estão: o
Com essa distribuição, poderemos notar que
interior, que representa simbolicamente os
205 pessoas leem apenas o jornal A.
Verificamos que 500 pessoas não leem o elementos do conjunto, e o exterior, o que
jornal C, pois é a soma 205 + 30 + 115 + representa todos os elementos que não são

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membros do conjunto. Curvas cujos representação das relações de pertença


interiores não se cruzam representam entre conjuntos e seus elementos (por
conjuntos disjuntos. Duas curvas cujos exemplo, 4 ∉ {3,4,5}, mas 4 ∉ {1,2,3,12}) e
relações de continência (inclusão) entre os
interiores se interceptam representam
conjuntos (por exemplo, {1, 3} ⊂ {1, 2, 3, 4}).
conjuntos que têm elementos comuns, a Assim, duas curvas que não se tocam e
zona dentro de ambas as curvas representa estão uma no espaço interno da outra
o conjunto de elementos comuns a ambos simbolizam conjuntos que possuem
os conjuntos (intersecção dos conjuntos). continência; ao passo que o ponto interno a
Uma curva que está contido completamente uma curva representa um elemento
dentro da zona interior de outro representa pertencente ao conjunto.
Os diagramas de Venn são construídos com
um subconjunto do mesmo.
coleções de curvas fechadas contidas em
Os Diagramas de Venn são uma forma mais um plano. O interior dessas curvas
restritiva de diagramas de Euler. Um representa, simbolicamente, a coleção de
diagrama de Venn deve conter todas as elementos do conjunto. De acordo com
possíveis zonas de sobreposição entre as Clarence Irving Lewis, o “princípio desses
suas curvas, representando todas as diagramas é que classes (ou conjuntos)
combinações de inclusão / exclusão de seus sejam representadas por regiões, com tal
conjuntos constituintes, mas em um relação entre si que todas as relações
diagrama de Euler algumas zonas podem lógicas possíveis entre as classes possam
estar faltando. Essa falta foi o que motivou ser indicadas no mesmo diagrama. Isto é, o
Venn a desenvolver seus diagramas. Existia diagrama deixa espaço para qualquer
a necessidade de criar diagramas em que relação possível entre as classes, e a
pudessem ser observadas, por meio de relação dada ou existente pode então ser
suposição, quaisquer relações entre as definida indicando se alguma região em
zonas não apenas as que são “verdadeiras”. específico é vazia ou não-vazia”. Pode-se
Os diagramas de Euler (em conjunto com os escrever uma definição mais formal do
de Venn) são largamente utilizados para seguinte modo: Seja C = (C1, C2, ... Cn)
ensinar a teoria dos conjuntos no campo da uma coleção de curvas fechadas simples
matemática ou lógica matemática no campo desenhadas em um plano. C é uma família
da lógica. Eles também podem ser utilizados independente se a região formada por cada
para representar relacionamentos uma das interseções X1 X 2 . .. X n, onde
complexos com mais clareza, já que cada Xi é o interior ou o exterior de Ci, é
representa apenas as relações válidas. Em não-vazia, em outras palavras, se todas as
estudos mais aplicados esses diagramas curvas se intersectam de todas as maneiras
podem ser utilizados para provar / analisar possíveis. Se, além disso, cada uma dessas
silogismos que são argumentos lógicos para regiões é conexa e há apenas um número
que se possa deduzir uma conclusão. finito de pontos de interseção entre as
Diagramas de Venn curvas, então C é um diagrama de Venn
Designa-se por diagramas de Venn os para n conjuntos.
diagramas usados em matemática para Nos casos mais simples, os diagramas são
simbolizar graficamente propriedades, representados por círculos que se encobrem
axiomas e problemas relativos aos conjuntos parcialmente. As partes referidas em um
e sua teoria. Os respectivos diagramas enunciado específico são marcadas com
consistem de curvas fechadas simples uma cor diferente. Eventualmente, os
desenhadas sobre um plano, de forma a círculos são representados como
simbolizar os conjuntos e permitir a completamente inseridos dentro de um
retângulo, que representa o conjunto

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universo daquele particular contexto (já se alguma parte do diagrama. Os humanos e


buscou a existência de um conjunto universo os pinguins seriam marcados dentro do
que pudesse abranger todos os conjuntos círculo A, na parte dele que não se sobrepõe
possíveis, mas Bertrand Russell mostrou com o círculo B, já que ambos são bípedes
que tal tarefa era impossível). A ideia de mas não podem voar. Os mosquitos, que
conjunto universo é normalmente atribuída a voam mas têm seis pernas, seriam
Lewis Carroll. Do mesmo modo, espaços representados dentro do círculo B e fora da
internos comuns a dois ou mais conjuntos sobreposição. Os canários, por sua vez,
representam a sua intersecção, ao passo seriam representados na intersecção A-B, já
que a totalidade dos espaços pertencentes a que são bípedes e podem voar. Qualquer
um ou outro conjunto indistintamente animal que não fosse bípede nem pudesse
representa sua união. voar, como baleias ou serpentes, seria
John Venn desenvolveu os diagramas no marcado por pontos fora dos dois círculos.
século XIX, ampliando e formalizando Assim, o diagrama de dois conjuntos
desenvolvimentos anteriores de Leibniz e representa quatro áreas distintas (a que fica
Euler. E, na década de 1960, eles foram fora de ambos os círculos, a parte de cada
incorporados ao currículo escolar de círculo que pertence a ambos os círculos
matemática. Embora seja simples construir (onde há sobreposição), e as duas áreas
diagramas de Venn para dois ou três que não se sobrepõem, mas estão em um
conjuntos, surgem dificuldades quando se círculo ou no outro):
tenta usá-los para um número maior. - Animais que possuem duas pernas e não
Algumas construções possíveis são devidas voam (A sem sobreposição).
ao próprio John Venn e a outros - Animais que voam e não possuem duas
matemáticos como Anthony W. F. Edwards, pernas (B sem sobreposição).
Branko Grünbaum e Phillip Smith. Além - Animais que possuem duas pernas e voam
disso, encontram-se em uso outros (sobreposição).
diagramas similares aos de Venn, entre os - Animais que não possuem duas pernas e
quais os de Euler, Johnston, Pierce e não voam (branco - fora).
Karnaugh. Essas configurações são representadas,
Dois Conjuntos: considere-se o seguinte respectivamente, pelas operações de
exemplo: suponha-se que o conjunto A conjuntos: diferença de A para B, diferença
representa os animais bípedes e o conjunto de B para A, intersecção entre A e B, e
B representa os animais capazes de voar. A conjunto complementar de A e B. Cada uma
área onde os dois círculos se sobrepõem, delas pode ser representada como as
designada por intersecção A e B ou seguintes áreas (mais escuras) no
intersecção A-B, conteria todas as criaturas diagrama:
que ao mesmo tempo podem voar e têm
apenas duas pernas motoras.

Considere-se agora que cada espécie viva


está representada por um ponto situado em

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Três Conjuntos: Na sua apresentação


inicial, Venn focou-se sobretudo nos
diagramas de três conjuntos. Alargando o
Além disso, essas quatro áreas podem ser
exemplo anterior, poderia-se introduzir o
combinadas de 16 formas diferentes. Por
conjunto C dos animais que possuem bico.
exemplo, pode-se perguntar sobre os
Neste caso, o diagrama define sete áreas
animais que voam ou tem duas patas (pelo
distintas, que podem combinar-se de 256
menos uma das características); tal conjunto
(28) maneiras diferentes, algumas delas
seria representado pela união de A e B. Já
ilustradas nas imagens seguintes.
os animais que voam e não possuem duas
patas mais os que não voam e possuem
duas patas, seriam representados pela
diferença simétrica entre A e B. Estes
exemplos são mostrados nas imagens a
seguir, que incluem também outros dois
casos.

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equivalências: Algum A não é B = Algum A é


não B = Algum não B é A. Mas não é
equivalente a Algum B não é A. Nas
proposições categóricas, usam-se também
as variações gramaticais dos verbos ser e
estar, tais como é, são, está, foi, eram, ...,
como elo de ligação entre A e B.
- Todo A é B = Todo A não é não B.
- Algum A é B = Algum A não é não B.
- Nenhum A é B = Nenhum A não é não B.
- Todo A é não B = Todo A não é B.
- Algum A é não B = Algum A não é B.
- Nenhum A é não B = Nenhum A não é B.
- Nenhum A é B = Todo A é não B.
- Todo A é B = Nenhum A é não B.
Proposições Categóricas - A negação de Todo A é B é Algum A não é
- Todo A é B B (e vice-versa).
- Nenhum A é B - A negação de Algum A é B é Nenhum A
- Algum A é B e não é B (e vice-versa).
- Algum A não é B Verdade ou Falsidade das Proposições
Proposições do tipo Todo A é B afirmam que Categóricas
o conjunto A é um subconjunto do conjunto Dada a verdade ou a falsidade de qualquer
B. Ou seja: A está contido em B. Atenção: uma das proposições categóricas, isto é, de
dizer que Todo A é B não significa o mesmo Todo A é B, Nenhum A é B, Algum A é B e
que Todo B é A. Enunciados da forma Algum A não é B, pode-se inferir de imediato
Nenhum A é B afirmam que os conjuntos A a verdade ou a falsidade de algumas ou de
e B são disjuntos, isto é, não tem elementos todas as outras.
em comum. Atenção: dizer que Nenhum A é 1. Se a proposição Todo A é B é
B é logicamente equivalente a dizer que verdadeira, então temos as duas
Nenhum B é A. representações possíveis:
Por convenção universal em Lógica,
proposições da forma Algum A é B
estabelecem que o conjunto A tem pelo
menos um elemento em comum com o
conjunto B. Contudo, quando dizemos que
Algum A é B, pressupomos que nem todo A
é B. Entretanto, no sentido lógico de algum, Nenhum A é B. É falsa.
está perfeitamente correto afirmar que Algum A é B. É verdadeira.
“alguns de meus colegas estão me Algum A não é B. É falsa.
elogiando”, mesmo que todos eles estejam. 2. Se a proposição Nenhum A é B é
Dizer que Algum A é B é logicamente verdadeira, então temos somente a
equivalente a dizer que Algum B é A. representação:
Também, as seguintes expressões são
equivalentes: Algum A é B = Pelo menos um
A é B = Existe um A que é B.
Proposições da forma Algum A não é B
estabelecem que o conjunto A tem pelo
menos um elemento que não pertence ao
conjunto B. Temos as seguintes

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Todo A é B. É falsa. (B) “Algum livro é instrutivo” é uma


Algum A é B. É falsa. proposição necessariamente verdadeira.
Algum A não é B. É verdadeira. (C) “Algum livro não é instrutivo” é uma
3. Se a proposição Algum A é B é proposição verdadeira ou falsa.
verdadeira, temos as quatro representações (D) “Algum livro é instrutivo” é uma
possíveis: proposição verdadeira ou falsa.
(E) “Algum livro não é instrutivo” é uma
proposição necessariamente verdadeira.
03. Dos 500 músicos de uma Filarmônica,
240 tocam instrumentos de sopro, 160
tocam instrumentos de corda e 60 tocam
esses dois tipos de instrumentos. Quantos
músicos desta Filarmônica tocam:
(A) instrumentos de sopro ou de corda?
(B) somente um dos dois tipos de
Nenhum A é B. É falsa. instrumento?
Todo A é B. Pode ser verdadeira (em 3 e 4) (C) instrumentos diferentes dos dois
ou falsa (em 1 e 2). citados?
Algum A não é B. Pode ser verdadeira (em 1 04. (TTN - ESAF) Se é verdade que “Alguns
e 2) ou falsa (em 3 e 4) – é indeterminada. A são R” e que “Nenhum G é R”, então é
4. Se a proposição Algum A não é B é necessariamente verdadeiro que:
(A) algum A não é G;
verdadeira, temos as três representações
(B) algum A é G.
possíveis: (C) nenhum A é G;
(D) algum G é A;
(E) nenhum G é A;
05. Em uma classe, há 20 alunos que
praticam futebol mas não praticam vôlei e há
8 alunos que praticam vôlei mas não
praticam futebol. O total dos que praticam
vôlei é 15. Ao todo, existem 17 alunos que
Todo A é B. É falsa. não praticam futebol. O número de alunos
Nenhum A é B. Pode ser verdadeira (em 3) da classe é:
ou falsa (em 1 e 2 – é indeterminada). (A) 30.
Algum A é B. Ou falsa (em 3) ou pode ser (B) 35.
verdadeira (em 1 e 2 – é ideterminada). (C) 37.
QUESTÕES (D) 42.
01. Represente por diagrama de Venn-Euler (E) 44.
(A) Algum A é B 06. Um colégio oferece a seus alunos a
(B) Algum A não é B prática de um ou mais dos seguintes
(C) Todo A é B esportes: futebol, basquete e vôlei. Sabe-se
(D) Nenhum A é B que, no atual semestre:
- 20 alunos praticam vôlei e basquete.
02. (Especialista em Políticas Públicas Bahia - 60 alunos praticam futebol e 55 praticam
- FCC) Considerando “todo livro é instrutivo” basquete.
como uma proposição verdadeira, é correto - 21 alunos não praticam nem futebol nem
inferir que: vôlei.
(A) “Nenhum livro é instrutivo” é uma
proposição necessariamente verdadeira.

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- o número de alunos que praticam só 10. Em uma universidade são lidos dois
futebol é idêntico ao número de alunos que jornais, A e B. Exatamente 80% dos alunos
praticam só vôlei. leem o jornal A e 60% leem o jornal B.
- 17 alunos praticam futebol e vôlei. Sabendo que todo aluno é leitor de pelo
- 45 alunos praticam futebol e basquete; 30, menos um dos jornais, encontre o
entre os 45, não praticam vôlei. percentual que leem ambos os jornais.
O número total de alunos do colégio, no (A) 40%
atual semestre, é igual a: (B) 45%
(A) 93 (C) 50%
(B) 110 (D) 60%
(C) 103 (E) 65%
(D) 99
(E) 114
Respostas
07. Numa pesquisa, verificou-se que, das
pessoas entrevistadas, 100 liam o jornal X,
150 liam o jornal Y, 20 liam os dois jornais e
110 não liam nenhum dos dois jornais.
Quantas pessoas foram entrevistadas?
(A) 220
(B) 240
(C) 280
(D) 300
(E) 340
08. Em uma entrevista de mercado,
verificou-se que 2.000 pessoas usam os
produtos C ou D. O produto D é usado por
800 pessoas e 320 pessoas usam os dois
produtos ao mesmo tempo. Quantas
pessoas usam o produto C?
(A) 1.430
(B) 1.450
(C) 1.500
(D) 1.520
(E) 1.600
09. Sabe-se que o sangue das pessoas
pode ser classificado em quatro tipos quanto
a antígenos. Em uma pesquisa efetuada
num grupo de 120 pessoas de um hospital, A opção A é descartada de pronto: “nenhum
constatou-se que 40 delas têm o antígeno A, livro é instrutivo” implica a total dissociação
35 têm o antígeno B e 14 têm o antígeno entre os diagramas. E estamos com a
AB. Com base nesses dados, quantas situação inversa. A opção “B” é
pessoas possuem o antígeno O? perfeitamente correta. Percebam como
(A) 50 todos os elementos do diagrama “livro”
(B) 52 estão inseridos no diagrama “instrutivo”.
(C) 59 Resta necessariamente perfeito que algum
(D) 63 livro é instrutivo.
(E) 65 03. Seja C o conjunto dos músicos que
tocam instrumentos de corda e S dos que

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tocam instrumentos de sopro. Chamemos de


F o conjunto dos músicos da Filarmônica. Ao
resolver este tipo de problema faça o
diagrama, assim você poderá visualizar o
problema e sempre comece a preencher os
dados de dentro para fora.
Passo 1: 60 tocam os dois instumentos, Como já foi visto, não há uma representação
portanto, após fazermos o diagrama, este gráfica única para a proposição categórica
número vai no meio. do Alguns A são R, mas geralmente a
Passo 2: representação em que os dois círculos se
a)160 tocam instrumentos de corda. Já
interceptam (mostrada abaixo) tem sido
temos 60. Os que só tocam corda são,
portanto 160 - 60 = 100 suficiente para resolver qualquer questão.
b) 240 tocam instrumento de sopro. 240 - 60
= 180
Vamos ao diagrama, preenchemos os dados
obtidos acima:

Agora devemos juntar os desenhos das


duas proposições categóricas para
analisarmos qual é a alternativa correta.
Como a questão não informa sobre a
relação entre os conjuntos A e G, então
Com o diagrama completamente teremos diversas maneiras de representar
preenchido, fica fácil achara as respostas: graficamente os três conjuntos (A, G e R). A
Quantos músicos desta Filarmônica tocam: alternativa correta vai ser aquela que é
a) instrumentos de sopro ou de corda? Pelos verdadeira para quaisquer dessas
dados do problema: 100 + 60 + 180 = 340 representações. Para facilitar a solução da
b) somente um dos dois tipos de
questão não faremos todas as
instrumento? 100 + 180 = 280
c) instrumentos diferentes dos dois citados? representações gráficas possíveis entre os
500 - 340 = 160 três conjuntos, mas sim, uma (ou algumas)
representação(ões) de cada vez e
04. Esta questão traz, no enunciado, duas passamos a analisar qual é a alternativa que
proposições categóricas: satisfaz esta(s) representação(ões), se
- Alguns A são R tivermos somente uma alternativa que
- Nenhum G é R
satisfaça, então já achamos a resposta
Devemos fazer a representação gráfica de
correta, senão, desenhamos mais outra
cada uma delas por círculos para ajudar-nos
representação gráfica possível e passamos
a obter a resposta correta. Vamos iniciar
a testar somente as alternativas que foram
pela representação do Nenhum G é R, que é
verdadeiras. Tomemos agora o seguinte
dada por dois círculos separados, sem
desenho, em que fazemos duas
nenhum ponto em comum.
representações, uma em que o conjunto A
intercepta parcialmente o conjunto G, e
outra em que não há intersecção entre eles.

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n(FeV) = 17 com n(FeBeV) = 15 → n(FeV -


B) = 2
n(F) = n(só F) + n(FeB-V) + n(FeV -B) +
n(FeBeV)
60 = n(só F) + 30 + 2 + 15 → n(só F) = 13
n(sóF) = n(sóV) = 13
n(B) = n(só B) + n(BeV) + n(BeF-V) → n(só
Teste das alternativas: B) = 65 - 20 – 30 = 15
Teste da alternativa “A” (algum A não é G). n(nem F nem B nem V) = n(nem F nem V) -
Observando os desenhos dos círculos, n(solo B) = 21- 15 = 6
verificamos que esta alternativa é verdadeira Total = n(B) + n(só F) + n(só V) + n(Fe V - B)
para os dois desenhos de A, isto é, nas duas + n(nemF nemB nemV) = 65 + 13 + 13 + 2 +
representações há elementos em A que não 6 = 99.
estão em G. Passemos para o teste da
próxima alternativa.
Teste da alternativa “B” (algum A é G).
Observando os desenhos dos círculos,
verificamos que, para o desenho de A que
está mais a direita, esta alternativa não é
verdadeira, isto é, tem elementos em A que
não estão em G. Pelo mesmo motivo a
alternativa “D” não é correta. Passemos para
a próxima.
Teste da alternativa “C” (Nenhum A é G). 07. Resposta “E”.
Observando os desenhos dos círculos,
verificamos que, para o desenho de A que
está mais a esquerda, esta alternativa não é
verdadeira, isto é, tem elementos em A que
estão em G. Pelo mesmo motivo a
alternativa “E” não é correta. Portanto, a
resposta é a alternativa “A”.
Começamos resolvendo pelo que é comum:
20 alunos gostam de ler os dois.
Leem somente A: 100 – 20 = 80
Leem somente B: 150 – 20 = 130
Totaliza: 80 + 20 + 130 + 110 = 340
pessoas.

08. Resposta “D”.

n = 20 + 7 + 8 + 9
n = 44

06. Resposta “D”.


n(FeB) = 45 e n(FeB -V) = 30 → n(FeBeV) =
15

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DIGITAÇÕES E CONCURSOS

Somente B: 800 – 320 = 480


Usam A = total – somente B = 2000 – 480 =
1520.

09. Resposta “C”.

Começa-se resolvendo pelo AB, então


somente A = 40 – 14 = 26 e somente B = 35
– 14 = 21.
Somando-se A, B e AB têm-se 61, então o O
são 120 – 61 = 59 pessoas.

10. Resposta “A”.


- Jornal A → 0,8 – x
- Jornal B → 0,6 – x
- Intersecção → x
Então fica:
(0,8 - x) + (0,6 - x) + x = 1
- x + 1,4 = 1
- x = - 0,4
x = 0,4.
Resposta “40% dos alunos leem ambos os
jornais”.

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