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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOV DA

FONSECA - CEFET-RJ

MESTRADO ACADÊMICO EM CIÊNCIA, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO

TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Trabalho final para a disciplina: Estudos CTS – Prof. Dr. Álvaro Chrispino

Aluno: Géza Roberto Brandão Szilágyi

Rio de Janeiro, Julho de 2016


RESUMO

O presente artigo tem como objetivo analisar os impactos da tecnologia na sociedade,


considerando os resultados de pesquisa efetuada com professores e alunos do
CEFET-RJ com relação à questão 40531, do Questionário de Opiniões sobre
Ciência, Tecnologia e Sociedade – QOCTS, no âmbito do projeto PIERACTS
– “Proyecto Iberoamericano de Evaluación de Actitudes Relacionadas com La Ciência,
La Tecnologia y La Sociedad”, e como as políticas e propostas relacionadas ao
Desenvolvimento Sustentável podem vir a contribuir de forma a minimizar os
impactos negativos decorrentes da utilização da tecnologia pela sociedade.

Palavras-chave: PIERACTS, QOCTS, Tecnologia, Desenvolvimento Sustentável.

1. INTRODUÇÃO

Muito se tem falado a respeito dos impactos ambientais e sociais decorrentes da


tecnologia. Em função da gravidade das consequências relacionadas aos riscos gerados
pela tecnologia, será necessário que se efetive uma mudança de postura das
sociedades brasileira e internacional, rompendo com os métodos atualmente adotados,
e estabelecendo novos, que considerem as ações de prevenção necessárias à
minimização desses riscos. As políticas e propostas relacionadas ao Desenvolvimento
Sustentável representam uma resposta efetiva para essa questão, estabelecendo uma
nova ordem mundial para todos os países. A sobrevivência de todos gera a
necessidade de se estabelecer uma governança global, com objetivos cosmopolitas
comuns, posto que nenhuma nação poderá lidar sozinha com os riscos gerados
pela tecnologia (BECK, 2013), e assim os poderes e interesses individuais de cada
povo deverão ser moldados de forma que sirvam à realização desses objetivos.

Assim, neste artigo, será abordado o Desenvolvimento Sustentável, como proposta


eficaz para a prevenção dos impactos tecnológicos, sendo, na argumentação, também
utilizados os resultados da pesquisa efetuada no CEFET-RJ, com relação à questão
40531 do QOCTS, do projeto PIERACTS, que aborda os impactos da tecnologia na
sociedade.
2. O PIERACTS E O QUESTIONÁRIO QOCTS

O PIERACTS é um projeto de avaliação cooperativa internacional em torno de temas de


Natureza da Ciência e da Tecnologia (NCeT) ou Ciência, Tecnologia e Sociedade
(CTS) que envolve pesquisadores de 7 países ibero-americanos. O Projeto utiliza o
QOCTS, que consiste de um banco de 100 questões CTS, que foi construído e
tem sido melhorado, sucessivamente, em várias etapas. Das 100 questões do QOCTS, o
PIERACTS utiliza 30, divididas em dois formulários de 15 questões. Todas as questões
possuem um formato semelhante, que se inicia com um problema baseado na relação
CTS, sobre o qual se deseja conhecer a atitude ou a opinião do respondente, seguido
de algumas frases onde o respondente deve indicar um valor numérico de 1 a 9,
sendo que 1 corresponde à total discordância, e 9 à total concordância com a frase.
A tabela a seguir detalha essa classificação.

DESACORDO Indeciso ACORDO

Total Alto Médio Baixo Baixo Médio Alto Total

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Estas frases-respostas são escalonadas em 3 categorias (adequadas, plausíveis e


ingênuas) por um grupo de 16 juízes-peritos que cumprem a condição de compartilhar,
em maior ou menor grau, certa especialidade na Natureza da Ciência. A tabela a
seguir detalha essa classificação.

Ao final, considerando-se a classificação de cada resposta, são atribuídos valores de


forma a expressar o resultado no índice atitudinal, que está em um intervalo entre -1 e
+1, sendo que o esperado a partir da métrica dos juízes-peritos é que a média da
questão se aproxime o mais possível de +1 (SILVA, MELO, BOCK e CHRISPINO,
2015) e também (MANASSERO, VÁZQUEZ e ACEVEDO, 2008).

2.1. APLICAÇÃO NO CEFET-RJ

No período de 2008 a 2009, foi aplicada pesquisa, no CEFET-RJ, na qual 30 questões


do QOCTS foram respondidas por professores e alunos, de ambos os sexos, de
diversos cursos, em diferentes níveis acadêmicos, com 915 respondentes (SILVA,
MELO, BOCK e CHRISPINO, 2015). A seguir, será efetuada análise dos resultados
relacionados à questão 40531, objeto deste artigo.

Questão 40531:

“Mais tecnologia melhorará o nível de vida do nosso país.

A. Sim, porque a tecnologia sempre melhorou o nível de vida e não há razão para
que o não faça agora.

B. Sim, porque quanto mais sabemos, melhor podemos resolver nossos


problemas e cuidar de nós mesmos.

C. Sim, porque a tecnologia cria trabalho e prosperidade. A tecnologia ajuda a


tornar a vida mais agradável, mais eficiente e mais divertida.

D. Sim, mas só para aqueles que a podem usar. Mais tecnologia destruirá postos
de trabalho e fará com que haja mais gente abaixo da linha de pobreza.

E. Sim e não. Mais tecnologia tornaria a vida mais agradável e mais eficiente,
MAS também causaria mais contaminação, desemprego e outros problemas. O
nível de vida pode melhorar, mas a qualidade de vida pode não melhorar.

F. Não, porque somos irresponsáveis com a tecnologia que agora temos; como
exemplo podemos citar a desmesurada (imensa) produção de armas e o uso
abusivo de recursos naturais.”
Os juízes-peritos classificaram como Adequadas as frases D e E (40531D_A ,
40531E_A) como Plausíveis as frases B e F (40531B_P , 40531F_P), e como Ingênuas
as frases A e C (40531A_I , 40531C_I).

Os resultados da pesquisa no CEFET-RJ, conforme a concordância das respostas


apresentadas por alunos e professores com a classificação estabelecida pelos juízes-
peritos, encontram-se discriminados na tabela e gráfico a seguir, com os índices
atitudinais referentes.

FRASES A B C D E F
INDICES -0,1215 -0,1086 -0,1803 0,2287 0,4440 -0,1204

40531 melhor nivel de vida Total

.5000
.4000
.3000
coeficientes

.2000
.1000 D.
.0000
-.1000
-.2000
-.3000
40531A_I 40531B_P 40531C_I 40531D_A 40531E_A 40531F_P
respostas

A tabela e o gráfico a seguir apresentam os índices, relacionados aos resultados acima


descritos, classificados por categorias de frases.

CATEGORIAS Adequadas Ingênuas Plausíveis


INDICES 0,33333 -0,14817 -0,11497
40531 melhor nivel de vida Total

.40000
.30000
coeficientes

.20000
.10000 Total

.00000
adequadas ingênuas plausíveis
-.10000
-.20000
categorias

Analisando os resultados da pesquisa, conclui-se que os respondentes perceberam as


vantagens e as desvantagens da tecnologia, expressas nas frases D e E, classificadas
como Adequadas pelos juízes-peritos, obtendo grau de concordância alto, com índice
atitudinal de 0,33333. Contudo, nas demais frases, classificadas como Ingênuas e
Plausíveis, o grau de concordância foi baixo, com índices de -0,14817 e -0,11497,
respectivamente, o que demonstra que os respondentes não perceberam as
afirmações ingênuas contidas nessas frases. Assim, é evidente a falta de uniformidade
com relação à percepção dos respondentes.

3. TECNOLOGIA – RISCOS A PESSOAS E AO MEIO AMBIENTE

Bazzo, Linsingen e Pereira (2003, apud Chrispino, 2015) propõem que a tecnologia
seja definida como um conjunto de sistemas projetados para realizar funções, incluindo
desde os aparatos e artefatos até as tecnologias como sistemas organizacionais.
Chrispino (2015), analisa o contexto social envolvido na tecnologia ao citar que

a maneira como conceituamos a tecnologia é, de certa forma, a


maneira como desenhamos as possibilidades/necessidades de
atenção à construção social da tecnologia, bem como da
precaução que devemos ter quando, olhando o futuro,
percebemos as possíveis consequências da tecnologia na
sociedade.

Assim, se por um lado a tecnologia nos traz facilidades de transporte e comunicação,


informação ampla e imediata por meios eletrônicos, medicina regenerativa, inovações
em vacinas e em equipamentos hospitalares, técnicas cirúrgicas, inúmeros produtos
que geram conforto, dentre tantas outras vantagens, por outro, ocasiona riscos de
elevado nível de gravidade que ameaçam a sobrevivência humana e do meio ambiente
natural do planeta, como contaminações nucleares ou químicas, presença de
substâncias tóxicas nos alimentos, enfermidades civilizacionais, produção de armas de
alto poder de destruição, além de riscos sociais como desigualdade, desemprego,
criminalidade, consumo de drogas, dentre outros. Os impactos da modernidade
industrial ultrapassam as fronteiras dos países. A produção crescente de riscos passa a
dominar a produção de riqueza, dentro de uma ótica social e ambiental. O pior, é que
esse impacto negativo, que tem origem nas sociedades altamente desenvolvidas, é
marcado com um déficit do social, onde ninguém se dá conta dessa ausência
(BECK, 2013).

Dentre os princípios que regem o Direito Ambiental, merecem destaque o Princípio


da Prevenção, que se aplica onde os riscos são conhecidos e previsíveis com o objetivo
de impedir que ocorram danos ao meio ambiente, concretizando-se, portanto,
pela adoção de cautelas, antes da efetiva execução de atividades potencialmente
poluidoras e/ou utilizadoras de recursos naturais, e o Princípio da Precaução, que
é a garantia contra os riscos potenciais que, de acordo com o estado atual do
conhecimento, não podem ser ainda identificados. Este princípio, conforme definido
na Conferência Rio 92, afirma que na ausência da certeza científica formal, a existência
de um risco de um dano sério ou irreversível requer a implementação de medidas que
possam prever este dano. (DUNDA, 2014).

A produção progressiva de riscos pela tecnologia demanda o estabelecimento de


políticas globais que priorizem sua prevenção. A consciência do risco global
cria espaço para futuros alternativos, modernidades alternativas. A principal
dificuldade dessa política cosmopolita será a sua aplicação prática. Deverá ser
considerado que a realização dos interesses individuais seja compatível com o de uma
comunidade mais ampla, ou seja, o realismo cosmopolita significa basicamente o
reconhecimento dos interesses legítimos dos outros e a sua inclusão no
cálculo dos interesses de cada um. Contudo, há frequentemente limites e
dilemas para o realismo político cosmopolita, não sendo possível proporcionar uma
garantia de sucesso. (BECK, 2013).

4. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – PREVENÇÃO PARA RISCOS


TECNOLÓGICOS

As iniciativas para o Desenvolvimento Sustentável foram estabelecidas a partir da


reação da comunidade científica, organizações não governamentais e, da própria
sociedade, com relação aos riscos gerados pela tecnologia.

Em 1972, foi realizada a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente
Humano em Estocolmo, Suécia, sendo esta a primeira grande reunião organizada pela
ONU sobre questões de meio ambiente. Sua convocação foi consequência da
crescente atenção internacional para a preservação da natureza e do descontentamento
de diversos setores da sociedade quanto às repercussões da poluição sobre a qualidade
de vida das populações. A atenção da opinião pública e as pressões políticas
verificavam-se principalmente nos países industrializados, onde as comunidades
científicas e um número crescente de organizações não governamentais conquistavam
amplo espaço para a divulgação de suas denúncias e alertas. A Conferência introduziu
alguns dos conceitos e princípios que se tornariam a base sobre a qual evoluiria a
diplomacia na área do meio ambiente. (LAGO, 2013).

Em 1983, após uma avaliação dos 10 anos da Conferência de Estocolmo foi criada
a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, da ONU, com
o objetivo de promover audiências internacionais e produzir um resultado formal
das discussões. Essa Comissão publicou, em 1987, o documento intitulado Our
Common Future (Nosso Futuro Comum), conhecido como Relatório Brundtland,
que define desenvolvimento sustentável como “o desenvolvimento que satisfaz as
necessidades do presente , sem comprometer a capacidade das gerações futuras
de suprir suas próprias necessidades”. O Relatório aponta para a incompatibilidade
entre desenvolvimento sustentável e os padrões de produção e consumo, trazendo
à tona, mais uma vez, a necessidade de uma relação “ser humano-meio ambiente”.
(Relatório Brundtland “Nosso Futuro Comum” – definição e princípios), e também
(Agenda 21)

Em 1992, foi realizada a Conferência da ONU no Rio de Janeiro, Brasil, também


conhecida como “Cúpula da Terra”, “Rio92”, “Eco92”, que consagrou o conceito de
desenvolvimento sustentável, com debates sobre estratégias e ações que pudessem ser
adotadas pelos países em direção ao desenvolvimento sustentável. Foi lançada a
Agenda 21, documento que estabeleceu a importância de cada país se comprometer a
refletir, global e localmente, sobre a forma, pela qual, governos, empresas, ONG e
todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo de soluções para os
problemas socioambientais. Mais de 150 países criaram instituições nacionais para
desenvolver uma abordagem integrada ao desenvolvimento sustentável. Também, foi
criada a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, com o
compromisso dos países de modificar seu modelo de produção para reduzir os
impactos ambientais e mitigar as mudanças climáticas. Tal comprometimento se
explicita no Protocolo de Quioto. Este consiste num tratado internacional que
estabelece compromissos mais rígidos para a redução da emissão dos gases que
agravam o efeito estufa. (LAGO, 2013), e também (Relatório Brundtland “Nosso
Futuro Comum” – definição e princípios), e também (Agenda 21), e também (Protocolo
de Quioto).

Em 2002, foi convocada a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, em


Joanesburgo, África do Sul, com o objetivo de estabelecer um plano de implementação
que acelerasse e fortalecesse os princípios aprovados na Rio92 (LAGO, 2013).

A década que separa a “Rio92” e a Cúpula de Joanesburgo confirmou o diagnóstico


feito em 1992 e a dificuldade em se implementar suas recomendações, e consolidou o
conceito de desenvolvimento sustentável com o objetivo que exige equilíbrio ente “três
pilares”: as dimensões econômica, social e ambiental (LAGO, 2013).

Em 2012, a realização da Rio+20 permitiu o fortalecimento do conceito de


desenvolvimento sustentável como uma das questões centrais do mundo moderno, e
tornou patente o grau de complexidade que o tema adquiriu em poucas décadas.
Inicialmente identificado como um debate limitado pelas suas características técnicas e
científicas, a questão do meio ambiente foi transferida para o contexto muito mais
amplo de sustentabilidade e da necessidade de evitar que a questão ambiental seja
tratada de forma isolada das questões políticas, econômicas e sociais. Esta evolução
deve-se em grande parte, à forma como foi tratado o tema no âmbito multilateral, cujos
quatro marcos principais foram as Conferências de Estocolmo, do Rio de Janeiro e de
Joanesburgo (LAGO, 2013).

No âmbito empresarial, as empresas contribuem para o desenvolvimento sustentável de


formas diversas. A seguir, são apresentados iniciativas e documentos relevantes
relacionados a esse setor:

- Dow Jones Sustainability Index World – DJSI

Lançado em 1999, o DJSI é um indicador de performance financeira das


empresas líderes em sustentabilidade a nível global. As empresas que constam deste
índice, indexado a bolsa de Nova Iorque, são classificadas como as mais capazes
de criar valor para os acionistas, a longo prazo, através de uma gestão de riscos
tanto associados a fatores econômicos como a fatores ambientais e sociais. (Dow Jones
Sustainability Index World)

- Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE

Iniciado em 2005, o ISE é uma ferramenta para análise comparativa da performance das
empresas listadas na BM&FBovespa sob o aspecto de sustentabilidade corporativa,
baseado na eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança
corporativa. Também amplia entendimento sobre empresas e grupos comprometidos
com a sustentabilidade, diferenciando-os em termos de qualidade, nível de
compromisso com o desenvolvimento sustentável, equidade, transparência, prestação
de dados de natureza do produto, além de desempenho empresarial nas dimensões
econômico-financeira, social, ambiental e de mudanças climáticas.
(Indice de Sustentabilidade Empresarial).
- Pacto Global

O Pacto Global é uma iniciativa desenvolvida pelo ex-secretário-geral da ONU,


Kofi Annan, com o objetivo de mobilizar a comunidade empresarial para a adoção, em
suas práticas de negócio, de valores fundamentais e internacionalmente aceitos nas
áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à
corrupção refletidos em 10 princípios. Essa iniciativa conta com a colaboração das
agências das Nações Unidas, empresas, sindicatos, ONG e demais parceiros
necessários para a construção de um mercado global mais inclusivo e igualitário.
(Pacto Global).

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A tecnologia traz inúmeros benefícios à sociedade, e considerando que esta vem


incorporando a cada vez mais as inovações tecnológicas aos seus hábitos, o que se pode
deduzir é que a sociedade não demonstra qualquer intenção de prescindir do seu uso.
Contudo, os impactos negativos da tecnologia são de gravidade tão elevada que
ameaçam a sobrevivência humana bem como a preservação do meio ambiente natural
no planeta.

Os resultados da pesquisa do projeto PIERACTS efetuada com professores e alunos do


CEFET-RJ, com relação à questão 40531 do QOCTS, evidencia falta de uniformidade
de percepção dos mesmos com relação aos impactos da tecnologia na sociedade. Uma
possível justificativa para tal ocorrência consiste no fato de que as frases classificadas
como Adequadas pelos juízes-peritos, para as quais os respondentes apresentaram grau
de concordância elevada com aqueles, e portanto maior índice atitudinal, apresentam de
forma mais explícita as vantagens e as desvantagens da tecnologia para a sociedade,
enquanto que as frases classificadas como plausíveis e principalmente as ingênuas são
totalmente “positivas” (“otimistas”) ou “negativas” (“pessimistas”), exigindo maior
conhecimento do respondente com relação aos impactos da tecnologia na sociedade, o
que não se evidenciou. Ressalta-se, assim, a importância de uma melhor preparação
das pessoas com relação à compreensão do contexto social da tecnologia, e isto
se aplica aos diversos níveis de formação acadêmica.
Com relação às iniciativas de desenvolvimento sustentável, de âmbito mundial, há de se
considerar que sua eficácia dependerá da atitude das diversas nações envolvidas, não só
reconhecendo a sua importância, mas efetivamente contribuindo através da
implementação das ações que se façam necessárias. Conforme ressaltou Ulrich Beck, “a
principal dificuldade dessa política cosmopolita será a sua aplicação prática”.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHRISPINO, Álvaro (2015). Introdução ao Enfoque Ciência, Tecnologia e


Sociedade: Na Educação e no Ensino. Material de Estudos para as disciplinas do
programa de Pós-graduação do CEFET-RJ.

SILVA, M.A.F.B., MELO, T.B., BOCK, B.S., CHRISPINO.A. (2015). A


Contribuição Social da Tecnologia para a Abordagem CTS: Desafios a Partir dos
Resultados PIERACTS. http://revistas.rcaap.pt/interaccoes/article/view/6930

VÁZQUEZ, A, A., MANASSERO-MAS, M.A., ACEVEDO-DÍAZ, J.A.,


ACEVEDO-ROMERO, P. (2008). Consensos sobre a Natureza da Ciência: A
Ciência e a Tecnologia na Sociedade, Revista Química Nova na Escola, nº 27,
Fevereiro, PP. 34-50.

BECK, Ulrich (2013). Sociedade de Risco. Editora 34 Ltda.

LAGO, A.A.C. (2013). Conferências de Desenvolvimento Sustentável.


http://funag.gov.br/loja/download/1047-conferencias-de-desenvolvimento-
sustentavel.pdf

Relatório Brundtland “Nosso Futuro Comum” – definição e princípios

http://www.mudançasclimaticas.andi.org.br/node/91

http://www.mudançasclimaticas.andi.org.br/node/92

Protocolo de Quioto

https://pt.wikipedia.org/wiki/Protocolo_de_Quioto
Agenda 21

https://pt.wikipedia.org/wiki/Agenda_21

Pacto Global

http://pactoglobal.org.br página – O que é?

Dow Jones Sustainability Index World

https://pt.wikipedia.org/wiki/Dow_Jones_Sustainability_Index_World

Índice de Sustentabilidade Empresarial

http://www.isebvmf.com.br página inicial - O que é o Investimento Responsável

página - Sobre: O que é o ISE

DUNDA, B.F.E. (2014). Princípios da Prevenção e da Precaução.

http://blog.ebeji.com.br/os-principios-da-prevencao-e-da-precaucao-no-direito-
ambiental/

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