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Analítica V:

Aula 10 30-07-13

MÉTODOS DE SEPARAÇÃO
Cromatografia Gasosa

Prof. Rafael Sousa


Departamento de Química - ICE Notas de aula: www.ufjf.br/baccan
rafael.arromba@ufjf.edu.br
Discutindo os Exercícios da Aula 9

EXERC 1: Descreva um procedimento para a eliminação de


NH4+ em uma solução de amostra, empregando solução de
NaOH. Justifique sua resposta com reações.

EXERC 2: O que é um extrator de Soxhlet? Explique como o


mesmo funciona.

EXERC 3: Calcular a concentração de OH - necessária para


precipitar Mg(OH)2 (s) em uma solução contendo 0,01 mol L-1 de
Mg(OH)
Mg 2+, sendo 5,9.10 -12 mol 3 L-3 o Ks0 do Mg (OH)2 (s).
Discutindo os Exercícios da Aula 8

EXERC 1: Descreva um procedimento para a eliminação de


NH4+ em uma solução de amostra, empregando solução de
NaOH. Justifique sua resposta com reações.

NH4+ + OH-  NH3 (g) + HOH



Discutindo os Exercícios da Aula 8

EXERC 3: Calcular a concentração de OH - necessária para precipitar


Mg (OH)2 (s) em uma solução contendo 0,01 mol L-1 de Mg 2+, sendo
Mg(OH)
5,9.10 -12 mol 3 L-3 o Ks0 do Mg (OH)2 (s).

Mg(OH)
Mg(OH)2 (s ) Mg 2+ + 2 OH -

KS0 Mg(OH) Mg 2+] [OH -] 2


Mg(OH)2 = [[Mg

5,9 10 -12 = 0,01 [OH -] 2

[OH -] = 2,43 10 -5 mol/L


CROMATOGRAFIA GASOSA (CG)
em Inglês

Kroma = cor
(Grego)
Graphia = escrever

1903 – 1906:
M Tsweet coloriu uma coluna de CaCO3 com uma
mistura de pigmentos vegetais
No início da cromatografia
Uma mistura de substâncias coloridas
(caroteno
caroteno,, clorofila e xantofila
xantofila)) foi separada :

Éter de petróleo
(solvente)

Mistura de
substâncias
(amostra
amostra))
CaCO3 (s) Diferentes interações
(adsorvente) Adsorvente / solvente
Tempo
Princípio da cromatografia
Interação diferenciada de substâncias diferentes com uma

FASE ESTACIONÁRIA e uma FASE MÓVEL

sólido líquido Crom. líquida


ou ou
líquido gás Crom.. gasosa
Crom

Início da CG: 1952


Analisar gases e substâncias voláteis
(termicamente estáveis e com PE de até 300 oC)

Gás de
arraste
FE Componentes
Amostra (g) separados
O sinal analítico em CG
Medida em função do tempo  CROMATOGRAMA

propileter
Resposta do detector

metanol
Informações

butanol
propanal
quali e
quantitativas:
acetaldeído

Calibração !

propanol
Tempo de retenção

Diferentes espécies  SAEM DA COLUNA em tempos diferentes: tr


(tr
tr== tempo de retenção)
Configuração instrumental
Injetor de
amostra
Controlador
de vazão
Registrador

Descarte

Coluna
Detector

Reservatório de Forno da coluna


gás

Componentes básicos de um Cromatógrafo gasoso:


Reservatório - Injetor - Coluna - Forno - Detector-Registrador
de gás
 Cada componente: Função no processo analítico
Reservatório Injetor Coluna Forno Detector-Registrador
de gás

FILTRO
sílica gel ou
Gás de arraste (alta pureza, ≥ 99,995%) peneira molecular
não interage com a amostra
Garantir a pureza
 argônio, hélio, hidrogênio e nitrogênio
 gases inertes
 compatíveis com os detectores CONTROLADOR DE
VAZÃO
 hélio e nitrogênio são os mais usados Manutenção de vazão
constante
Reservatório Injetor Coluna Forno Detector-Registrador
de gás

- “vaporizador”
Amostra Injetor
- 50 0C acima do PE do analito menos
volátil

Introdução direta
Líquida * Vaporização em injetores próprios
(uL, mL ou ug *)

Gás Solução
Microextração em fase sólida

Sólido Extração Extração por Headspace

Extração por purga ou aprisionamento


(purga recipiente  fibra)
Headspace

Microextração Extração por purga


em fase sólida ou aprisionamento
(Fibra de sílica
com revestimento líquido)

I
N
J
E
T
dessorção O dessorção
R

DIFERENTES INJETORES (tipo de amostra e concentração):


Injetor direto (splitless)
splitless), Splitter e “on column
column”” (injeção a frio na coluna)
ENTENDENDO O INJETOR split
split--splitless

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS

- Muito utilizado (colunas capilares)

- Repetibilidade no modo spliter é menor


Reservatório Injetor Coluna Forno Detector-Registrador
de gás

Separa os constituintes da amostra  Aquecimento

(enrolada: posicionada dentro do forno)

Aço inox ou Cobre Material metálico


Ф = 3 – 6 mm Ф = 0,1 – 0,5 mm
L = 0,5 – 5,0 m L = 5 – 100 m
FE: sólido ou FE:
líq. sobre sól. líq. sobre sól.
(de alto PE)
Empacotada Capilar
MAIS USADA
- menor capacidade
Polar: polifenóis
Polar: de amostra
FE Apolar:: hidrocarbonetos saturados
Apolar - melhor resolução
“Intermediária”:: cetonas e ác
“Intermediária” ác.. carb.
carb.
EFICIÊNCIA DA COLUNA
Etapas de equilíbrio entre o soluto na FE e o soluto na FM

 Número de pratos teóricos: N

Sinal do detector
2
tr
N = 16
W

Tempo de retenção

 Quanto maior o número de etapas, mais eficiente é a separação

 Não implica em rapidez ! (Altura do prato (H): H= L / N)


N)

L= comprimento da coluna
Quanto menor H, mais rápida é a separação
Reservatório Injetor Coluna Forno Detector-Registrador
de gás

Detecção dos componentes conforme saem da coluna


UM PICO no cromatograma para CADA SUBSTÂNCIA

 Posicionado após a coluna

 Também fica aquecido (evitar condensação)

Universais
Respondem para qualquer substância

 Diferentes tipos de detectores Seletivos


Respondem para substâncias com
podem ser usados determinadas propriedades

Específicos
Respondem para substâncias com
determinado elemento ou grupo funcional
Principais detectores usados em CG

): universal
1- Detector de condutividade térmica (TCD):
(

- Medida baseada na condutividade térmica de um filamento de W

- Não é destrutivo
- Não compatível com gases oxidantes
- Menos sensível
- Importante para substâncias que não geram sinal em outros
detectores, como CO2
Principais detectores usados em CG
2- Detector por ionização em chama (FID):
( ): seletivo - universal

- Medida baseada na variação de uma corrente devido à


influência de íons e elétrons formados numa chama de H2/ar

bubina de ignição Eletrodos

ar H2 (g)
Coluna
- Destrutivo
- Resposta apenas a compostos orgânicos que se ionizam na chama
- Não detecta água  aplicação importante: poluentes em água
Principais detectores usados em CG

): seletivo
3- Detector de captura eletrônica (ECD):
(

- Não destrutivo
- Medida baseada na variação de uma corrente de “elétrons
lentos” devido à afinidade dos organohalogenados por
elétrons

Provenientes da interação de uma fonte radioativa com o gás carregador


(3H ou 63Ni)

Elétrons são capturados pelos sítios eletronegativos (halogenetos)

 APLICAÇÃO IMPORTANTE: determinação de resíduos de


pesticidas em amostras ambientais
Análise quantitativa
 Necessidade de calibração

Quantidades iguais de substâncias diferentes geram picos


cromatográficos com áreas diferentes
Sinal

Concentração/ mg L-1

Relaciona-se as áreas dos picos com as concentrações correspondentes

 Análise de PADRÕES e AMOSTRAS nas MESMAS CONDIÇÕES


Considerações
CG: TÉCNICA RELATIVAMENTE SIMPLES MAS

exige escolha cuidadosa da configuração instrumental


(injetor, coluna, detector)

condições instrumentais devem ser otimizadas


(vazão do gás, temperatura, necessidade de PI, ...)

USANDO DETECTORES NÃO DESTRUTIVOS

o eluato ainda pode ser reanalisado:

acopla-se à saída do detector um outro instrumento (hifenação)

Ex: GC-MS (Espectrômetro de massas como “detector”)

Medida baseada na razão massa-carga das substâncias que saem da


coluna  confirmação de resultados e aumento da sensibilidade
Referências consultadas
Skoog, D. A., Holler, F. J.; Nieman
Skoog, Nieman,, T. A.
Principles of Instrumental Analysis
5th ed.
ed., Saunders College Publishing
Publishing:: Philadelphia, 1998

Harris, D. C.
Análise Química Quantitativa
7a ed.
ed., LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora, 2008

Lansas, F. M.
Lansas,
Cromatografia em Fase Gasosa
1a ed.
ed., Acta Eventos:
Eventos: São Carlos, 1993

McNair, H. M., Miller, J. M.


Basic Gas Chromatography
John Wiley & Sons:
Sons: New York, 1998

Na internet:
http://teaching.shu.ac.uk/hwb/chemistry/tutorials/chrom/gaschrm.htm
Questões para estudo

1- De que forma uma análise cromatográfica permite identificar


substâncias orgânicas em uma amostra?

2- Descreva os componentes básicos de um equipamento para


cromatografia gasosa e explique, brevemente, a função de cada
um deles.

3- Explique como funcionam as análises quantitativas por CG?

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