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Organização e Gestão da Informação

Aula V

DMA
SISTEMAS DE FICHEIROS
MEMÓRIA EXTERNA: DISCO MAGNÉTICO, RAID

dr. Belindo Daniel Simbine


ACESSO DIRECTO À MEMÓRIA (DMA)
 Desvantagens da E/S programada e da E/S dirigida por
Interrupção
A E/S dirigida por interrupção, embora mais eficiente que a
E/S programada, ainda requer uma intervenção activa do
processador para transferir dados entre a memória e o
módulo de E/S:

i. A taxa de transferência de E/S é limitada pela velocidade


com que o processador pode testar e servir um dispositivo.
ACESSO DIRECTO À MEMÓRIA (DMA)…

ii. O processador se ocupa em gerenciar a transferência de


dados de E/S tendo de executar várias instruções a cada
transferência.

Existe um conflito entre estas duas desvantagens:

• Na E/S programada, o processador é responsável pela E/S e


pode transferir dados a uma taxa mais alta, à custa de não
poder executar outras operações.
ACESSO DIRECTO À MEMÓRIA (DMA)…

• Na E/S dirigida por interrupção, o processador fica, até


certo ponto, liberado para executar outras operações, mas a
preço de uma taxa de transferência de E/S mais baixa.

 Uma técnica mais eficiente para a transferência de grandes


volumes de dados é a técnica de acesso directo à memória
(DMA).
ACESSO DIRECTO À MEMÓRIA (DMA)…
• Funcionamento da E/S por acesso direto à memória (DMA)

A técnica DMA envolve um módulo adicional no barramento


do sistema.

Esse módulo é capaz de imitar o processador e, de facto,


controlar o sistema do processador.

O módulo DMA usa o barramento apenas quando este não


está sendo usado pelo processador e força o processador a
suspender a operação(“roubo de ciclo”).
ACESSO DIRECTO À MEMÓRIA (DMA)…
 Quando o processador deseja ler/escrever um bloco de
dados, ele envia um comando ao módulo de DMA com as
seguintes informações:

• Indicação de operação de leitura ou de escrita, enviada pela


linha de controle de leitura ou de escrita entre o
processador e o módulo de DMA;

• O endereço do dispositivo de E/S envolvido;

• O endereço de memória de Leitura e Escrita;


ACESSO DIRECTO À MEMÓRIA (DMA)…

• Depois de enviar o comando, o processador pode continuar


executando outras instruções. A execução da operação de
E/S é delegada ao módulo de DMA.

• Ele transfere directamente todo o bloco de dados, uma


palavra de cada vez, directamente de ou para a memória,
sem a intervenção do processador.

• Quando a transferência é concluída, o módulo de DMA

envia um sinal de interrupção para o processador.


ACESSO DIRECTO À MEMÓRIA (DMA)…

• Dessa maneira, o processador é envolvido apenas no início


e no fim da transferência do bloco de dados.

 Em todos os casos abaixo ilustrados, o processador é


suspenso justamente antes de requerer o uso do
barramento.
ACESSO DIRECTO À MEMÓRIA (DMA)…
ACESSO DIRECTO À MEMÓRIA (DMA)…
 As alíneas: a), b) e c) ilustram as diversas formas com que o
DMA pode ser configurado.

a) Barramento Único, DMA separado


Todos os módulos de E/S compartilham o uso de um mesmo
barramento do sistema.

O DMA, actua como um processador substituto, usando E/S


programada para transferir dados directamente entre a
memória e os módulos de E/S.
Configuração ineficiente.
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b) Barramento único, DMA- E/S integrados

Deve existir um caminho entre o módulo de DMA e um ou


mais módulos de E/S, independente do barramento do
sistema.

A lógica de controle do DMA pode ser parte de um módulo


de E/S ou ser um módulo separado que controla um ou mais
módulos de E/S.
ACESSO DIRECTO À MEMÓRIA (DMA)…

c) Barramento de E/S
Com o uso de um barramento exclusivo para E/S, que
conecta os módulos de E/S ao módulo de DMA reduz se o
número de interfaces de E/S do DMA e pode se expandir a
configuração.

O barramento do sistema, compartilhado entre o módulo de


DMA, o processador e a memória, é usado pelo módulo de
DMA apenas para trocar dados com a memória, transferindo
dados fora do barramento do sistema.
SISTEMA DE FICHEIROS

 Sistema de Ficheiros/ Sistema de Arquivos


 É a forma de organização de dados em algum meio de
armazenamento de dados em massa frequentemente feito em
discos magnéticos.

 O Sistema Operativo pode decodificar os dados


armazenados e lê-los ou gravá-los graças ao Sistema de
Arquivos.

 Esta organização de Informação, é feita como se trata de


uma Livraria (arrumação de livros em gavetas).
SISTEMA DE FICHEIROS…

 O S.O. guarda os dados nos espaços vazios do disco,


rotulando-os com um FCB (File Control Block, Bloco de
Controle de Arquivo) e ainda criando uma lista com a posição
deste dado, chamada de MFT (Master File Table, Tabela de
Arquivos Mestre).

 Sabendo a posição do arquivo a ser aberto/gravado, o S.O.


solicita a leitura desta, decodifica/ codifica e realiza a
abertura/ gravação do dado.
SISTEMA DE FICHEIROS…

 O MBR (Master Boot Record) é um arquivo de dados


interligado com a BIOS cuja importância é o reconhecimento
do sistema de arquivos, como também na inicialização do
Sistema Operativo.

 Tipo de Sistema de Ficheiros:


• HFS, HFS+ ----------------- Apple Macintosh;
• UFS, Ext, Ext2, Ext3, Ext4, SWAP --------- Unix;
• Fat 12, Fat 16, Fat 32, NTFS --- Microsoft Windows.
MEMÓRIA EXTERNA
 DISCO MAGNÉTICO
O disco magnético é constituído de um prato circular de
metal ou de plástico, coberto com um material que pode ser
magnetizado.

Os dados são gravados e posteriormente lidos do disco por


meio de uma bobina condutora denominada cabeçote,
conhecida também como cabeça de leitura / gravação.

Durante uma operação de escrita ou de leitura, o cabeçote


permanece estático, enquanto o prato gira embaixo dele.
MEMÓRIA EXTERNA…

O mecanismo de escrita é baseado no facto de que o fluxo


de corrente elétrica por meio de uma bobina produz um
campo magnético.

São enviados pulsos de corrente para o cabeçote que


resultam na gravação de padrões magnéticos na superfície
abaixo dele através de correntes positivas e negativas.

O mecanismo de leitura é baseado no facto de que um


campo magnético que se move em relação a uma bobina
produz uma corrente eléctrica nessa bobina.
MEMÓRIA EXTERNA…
 Organização e formatação de dados
O cabeçote é um dispositivo pequeno, capaz de ler/ escrever
sobre região do prato que gira em baixo dele.

Isso resulta em uma organização dos dados no prato em


forma de anéis concêntricos, denominados trilhas.
Cada trilha tem a mesma largura do cabeçote.

Os dados são armazenados em regiões do mesmo tamanho


de um bloco, denominadas setores.
MEMÓRIA EXTERNA…

Existem, tipicamente, entre 10 e 100 setores por trilha,


que podem ter tamanho fixo ou variável.

Para evitar impor requisitos de precisão exagerados ao


sistema, setores adjacentes são separados por espaços
internos à trilha (ou espaços entre setores).

O sistema requer a existência de algum mecanismo para


localizar um setor dentro de uma trilha.
MEMÓRIA EXTERNA…
MEMÓRIA EXTERNA…
 Disco de múltiplos pratos (hdd Internamente)
MEMÓRIA EXTERNA…
 RAID (Redundant Array of Independent Disks)
Conjunto Redundante de Discos Independente
Com o uso de múltiplos discos, os dados podem ser
organizados de diversas maneiras, podendo ser
empregada alguma redundância para melhorar a
confiabilidade.

Um padrão para o projecto de bancos de dados de


vários discos, conhecido como RAID (agrupamento
redundante de discos independentes).
MEMÓRIA EXTERNA…

O esquema RAID consiste em 7 níveis caracterizadas por:

- Um agrupamento de discos físicos, visto pelo S.O. como


única unidade de disco lógico;

- Os dados são distribuídos pelas unidades de discos


físicos do agrupamento;

- A capacidade de armazenamento redundante é


utilizada para armazenar informação de paridade,
garantindo a recuperação dos dados em caso de falhas.
MEMÓRIA EXTERNA…
• O RAID surgiu em 1988, pelo David A. Patterson e outros
cientistas.

 Vantagens:

 Ganho de desempenho no acesso;

 Redundância em caso de falha em um dos discos;

 Uso múltiplo de várias unidades de discos;

 Facilidade em recuperação de conteúdo "perdido".


MEMÓRIA EXTERNA…
 Implementação via Software:

O RAID é controlado pelo S.O. através dos controladores


dos Discos duros. Sem precisar dum Software adicional.

 Implementação Via hardware:


Os discos físicos devem ser iguais para não misturar

Controladores de drivers;

Implementações em hardware também suporta o "hot-


swapping“.
NÍVEIS DE RAID

Níveis de RAID são as várias maneiras de combinar discos


para um fim.

 RAID 0 (Striping)

Os dados são subdivididos em segmentos consecutivos


(stripes, ou faixas) que são escritos sequencialmente
através de cada um dos discos de um array, ou conjunto.
NÍVEIS DE RAID…
Vantagens:
 Acesso rápido as informações (até 50% mais rápido);

 Custo baixo para expansão de memória.

Desvantagens:
• Se um dos setores de algum dos HD’s perca a
informação, o mesmo arquivo que está dividido entre os
mesmos setores dos demais HD’s não terão mais sentido
existir, pois uma parte do arquivo foi corrompida;

• Não é usada paridade.


NÍVEIS DE RAID…
 RAID 1 (Mirror)
Implementa o espelhamento de disco, também conhecido
como mirror.

Todos os dados são gravados em dois discos diferentes; se


um disco falhar ou for removido, os dados preservados no
outro disco permitem a não descontinuidade da operação
do sistema.
NÍVEIS DE RAID…
Vantagens:
 Caso algum setor de um dos discos venha a falhar, basta
recuperar o setor defeituoso copiando os arquivos
contidos do segundo disco;

 Segurança nos dados (com relação a possíveis defeitos


que possam ocorrer no HD).

Desvantagens:
• Custo relativamente alto se comparado ao RAID 0;

• Ocorre aumento no tempo de escrita.


NÍVEIS DE RAID…
 RAID 2
Similar ao RAID 4 mas, possuindo o ECC (Error Correcting
Code), que é a informação de controle de erros, no lugar
da paridade. Com 10 discos normais + 4 discos somente
para ECC.
NÍVEIS DE RAID…
Vantagem:
 Usa ECC, diminuindo a quase zero as taxas de erro,
mesmo com falhas de energia.

Desvantagem:
• Hoje em dia, há tecnologias melhores para o mesmo fim;

• Dependendo da configuração e necessidade da empresa,


era necessário a mesma quantidade de discos ECC para
discos normais, isto é, desperdício de espaço que
poderia ser usado para dados.
NÍVEIS DE RAID…
 RAID 3
O RAID 3 é uma versão simplificada do RAID nível 2. Nesse
arranjo, um único bit de paridade é computado para cada
palavra de dados e escrito em um drive de paridade.

Em caso de falha, ela provê correção total de erros de um


bit, uma vez que a posição do bit defeituoso é conhecida.
NÍVEIS DE RAID…

O RAID 3 exige que todos os eixos das unidades de disco


estejam sincronizados, o que não acontece em maioria
dos discos rígidos.

Vantagens:

 Leitura rápida;

 Escrita rápida;

 Possui controle de erros.


Desvantagem:
• Montagem difícil via software.
NÍVEIS DE RAID…
 RAID 4
Assim como outros RAID's, cuja característica é utilizarem
paridade, usam um processo de recuperação de dados
mais envolvente que arrays espelhados, como RAID 1.

Um dos discos guarda a paridade (uma forma de soma de


segurança) da informação contida nos discos.
NÍVEIS DE RAID…
Vantagens:
 Taxa de leitura rápida;

 Possibilidade do aumento de área de discos físicos.

Desvantagens:
• Taxa de gravação lenta;

• Em comparação com o RAID 1, em caso de falha do


disco, a reconstrução é difícil, pois o RAID 1 já tem o
dado pronto no disco espelhado;
NÍVEIS DE RAID…
 RAID 5
Funciona similarmente ao RAID 4, mas supera alguns dos
problemas mais comuns sofridos por esse tipo.

As informações sobre paridade para os dados do array são


distribuídas ao longo de todos os discos do array , ao invés
de serem armazenadas num disco dedicado, oferecendo
assim mais desempenho que o RAID 4, e,
simultaneamente, tolerância a falhas.
NÍVEIS DE RAID…

Vantagens:
 Maior rapidez com tratamento de ECC;

 Leitura rápida (porém escrita não tão rápida).

Desvantagem:
• Sistema complexo de controle dos HDs.
NÍVEIS DE RAID…
 RAID 6
Usa o dobro de bits de paridade, garantindo a integridade
dos dados caso até 2 dos HDs falhem ao mesmo tempo.

Ao usar 8 HDs de 20 GB cada um, em RAID 6, teremos 120


GB de dados e 40 GB de paridade.
NÍVEIS DE RAID…

Vantagem:

 Possibilidade falhar 2 HDs ao mesmo tempo sem perdas.

Desvantagens:
• Precisa de N+2 HDs para implementar por causa dos
discos de paridade;

• Escrita lenta;

• Sistema complexo de controle dos HDs.


NÍVEIS DE RAID…

 RAID 01 ou RAID 0 (zero) + 1

O RAID 0 + 1 é uma combinação dos níveis 0 (Striping) e 1


(Mirroring), onde os dados são divididos entre os discos
para melhorar o rendimento, mas também utilizam outros
discos para duplicar as informações.

Se um dos discos vier a falhar, o sistema vira um RAID 0.


NÍVEIS DE RAID…

Vantagens:

 Segurança contra perda de dados;

 Pode falhar 1 dos HD's, ou os dois HD's do mesmo


DiskGroup, porém deixando de ser RAID 0 + 1.

Desvantagens:
• Alto custo de expansão de hardware(custo mín=4N HDs);

• Os drives devem ficar em sincronismo de velocidade


para obter a máxima performance.
NÍVEIS DE RAID…
 RAID 1+0 ou 10
Exige ao menos 4 discos rígidos. Cada par será espelhado,
garantindo redundância, e os pares serão distribuídos,
melhorando desempenho.

Até metade dos discos pode falhar simultaneamente, sem


colocar o conjunto a perder, desde que não falhem os dois
discos de um espelho qualquer.

É o nível recomendado para bases de dados.


NÍVEIS DE RAID…

Vantagens:

 Segurança contra perda de dados;

 Pode falhar um ou dois dos HDs ao mesmo tempo,


dependendo de qual avaria.

Desvantagens:

• Alto custo de expansão de hardware(custo mín= 4N HDs);

• Os drivers devem ficar em sincronismo de velocidade para


obter a máxima performance.
NÍVEIS DE RAID…

 RAID 50

É um arranjo híbrido que usa as técnicas de RAID com


paridade em conjunção com a segmentação de dados.

Um arranjo RAID-50 é essencialmente um arranjo com as


informações segmentadas através de dois ou mais arranjos.
NÍVEIS DE RAID…

Vantagens:

 Alta taxa de transferência;

 Ótimo para uso em servidores.

Desvantagens:

• Alto custo de implementação e expansão de memória.


NÍVEIS DE RAID…
 RAID 100
O RAID 100 basicamente é composto do RAID 10+0.
Normalmente ele é implementado utilizando uma
combinação de software e hardware, ou seja, implementa-
se o RAID 0 via software sobre o RAID 10 via Hardware..
NÍVEIS DE RAID…
 Conclusão:
Resume se que o sistema RAID consiste em um conjunto de
dois ou mais discos rígidos com dois objetivos básicos:

Tornar o sistema de disco mais rápido, através de uma


técnica chamada divisão dedados (data stripping /RAID 0);

E/ou tornar o sistema de disco mais seguro, através de uma


técnica chamada espelhamento (mirroring ou RAID 1).
Essas duas técnicas podem ser usadas isoladamente ou em
conjunto.

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