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Ação Penal
Ação Penal
Privada Subsidiária da
Privada Exclusiva
Pública
Ação Penal
Privada Personalíssima
Ação Penal
Privada Exclusiva
• Pode ser intentada pelo ofendido,
representante legal e sucessores
• Art. 31 do CPP
Ação Penal Privada Personalíssima
• Ajuizada exclusivamente pela vítima
• Induzimento a erro essencial ou ocultação de
impedimento para casamento
• Art. 236 do CPP
Prazo
• AP exclusiva e personalíssima → 06 meses do
conhecimento da autoria do crime
• BO com nome do autor e com a presença da
vítima na lavratura – inicia a contagem do
prazo decadencial
• Querelante perde o prazo de 06 meses tem o
ônus de provar que soube da autoria após o
crime
Ação Penal Privada Subsidiária da
Pública
• MP não oferece a denúncia dentro do prazo
legal
• Ofendido, representante legal e sucessores →
queixa subsidiária
• Art. 29 do CPP
Ação Penal Privada Subsidiária da
Pública
• Absoluta inércia e desídia do MP
• Legitimação ativa concorrente da vítima e do
MP
• Só poderá haver se houver uma vítima
determinada (homicídio, extorsão,
sequestro..)
• Em delitos de perigo (crime da lei das drogas,
porte ilegal de armas) não se admite queixa
subsidiária
Ação Penal Privada Subsidiária da
Pública
• Prazo decadencial de 06 meses
• Inicia-se no dia em que acabar o prazo para o
MP oferecer a denúncia
• Prazo – art. 10 CP
Ação Penal Secundária
• A lei estabelece que a apuração do crime será
feita por meio de uma determinada
modalidade de ação penal, prevendo,
contudo, secundariamente, diante o
surgimento de circunstancias especiais, uma
nova espécie de ação penal para aquela
mesma infração penal (Norberto Avena,
Processo Penal Esquematizado, p. 227).
Exercício arbitrário das próprias
razões (art. 345 do CP)
Art. 31 do CPP
Art. 32 do CPP
Art. 33 do CPP
Art. 31 do CPP
No caso de morte do ofendido ou quando
declarado ausente por decisão judicial, o
direito de oferecer queixa ou prosseguir na
ação passará ao cônjuge, ascendente,
descendente ou irmão.
Art. 32 CPP
• Nos crimes de ação privada, o juiz, a
requerimento da parte que comprovar a sua
pobreza, nomeará advogado para promover a
ação penal.
• § 1º Considerar-se-á pobre a pessoa que não
puder prover às despesas do processo, sem
privar-se dos recursos indispensáveis ao próprio
sustento ou da família.
• § 2º Será prova suficiente de pobreza o atestado
da autoridade policial em cuja circunscrição
residir o ofendido.
Art. 33 do CPP
• Se o ofendido for menor de 18 (dezoito) anos,
ou mentalmente enfermo, ou retardado
mental, e não tiver representante legal, ou
colidirem os interesses deste com os daquele,
o direito de queixa poderá ser exercido por
curador especial, nomeado, de ofício ou a
requerimento do Ministério Público, pelo juiz
competente para o processo penal.
NA AÇÃO PENAL
PERSONALÍSSIMA A
QUEIXA SÓ PODE
SER OFERECIDA
PELA VÍTIMA
Queixa
• Petição inicial oferecida por advogado, em
nome da vítima, representante legal ou
sucessores
• Narrativa do fato criminoso, imputando a
alguém
• Formular pretensão
Oferecimento da queixa
• APP Personalíssima
• Fim do IC ou IP
• Autos remetidos ao cartório judicial, para
aguardar a iniciativa do ofendido
• Prazo de 06 meses do conhecimento da
autoria
Art. 19 do CPP
• Nos crimes em que não couber ação pública,
os autos do inquérito serão remetidos ao juízo
competente, onde aguardarão a iniciativa do
ofendido ou de seu representante legal, ou
serão entregues ao requerente, se o pedir,
mediante traslado.
Art. 39, § 5º do CPP
• ....
• § 5º O órgão do Ministério Público dispensará
o inquérito, se com a representação forem
oferecidos elementos que o habilitem a
promover a ação penal, e, neste caso,
oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias.
Requisitos da Queixa
• Art. 41 do CPP
• Art. 44 do CPP
Art. 41 do CPP
• A denúncia ou queixa conterá a exposição do
fato criminoso, com todas as suas
circunstâncias, a qualificação do acusado ou
esclarecimentos pelos quais se possa
identificá-lo, a classificação do crime e,
quando necessário, o rol das testemunhas.
Art. 44 DO CPP
• A queixa poderá ser dada por procurador com
poderes especiais, devendo constar do
instrumento do mandato o nome do
querelante e a menção do fato criminoso,
salvo quando tais esclarecimentos
dependerem de diligências que devem ser
previamente requeridas no juízo criminal.
Procuração
• Basta a menção à norma penal violada pelo
querelado para que a formalidade do art. 44
do CPP seja cumprida (entendimento do STJ).
• Tipo penal e narrativa do fato criminoso
• O STF já decidiu que a procuração pode ser
sanada antes do prazo decadencial
STJ decidiu a necessidade do reconhecimento
de firma da procuração
Extinção de Punibilidade
Na subsidiária da pública não produz efeito
nenhum
Tipos de Renúncia
Ofendido
Representante legal
Expressa → Escrita Procurador
E assinada Art. 50 do CPP
Art. 50 do CPP
A renúncia expressa constará de declaração
assinada pelo ofendido, por seu representante
legal ou procurador com poderes especiais.
Parágrafo único. A renúncia do representante
legal do menor que houver completado 18
(dezoito) anos não privará este do direito de
queixa, nem a renúncia do último excluirá o
direito do primeiro.
Renúncia Tácita
• Ato incompatível com a vontade de processar
o autor
• Art. 104 do CPP
• Art. 57 do CPP
Art. 104 do CP
O direito de queixa não pode ser exercido
quando renunciado expressa ou tacitamente.
Parágrafo único - Importa renúncia tácita ao
direito de queixa a prática de ato incompatível
com a vontade de exercê-lo; não a implica,
todavia, o fato de receber o ofendido a
indenização do dano causado pelo crime.
Art. 57 do CPP
A renúncia tácita e o perdão tácito admitirão
todos os meios de prova.
Renúncia e Indenização
• o recebimento de indenização pelo ofendido
não caracteriza renúncia tácita (art. 104, §
único do CPP).
• Nos juizados especiais criminais, havendo
homologação da composição civil entre as
partes, caracterizará renúncia ao direito de
queixa ou de representação. (art. 74, § único
do lei 9.9099/95.
Renúncia é indivisível
• Renuncia em relação a um dos autores se
entende aos demais
• Renúncia de uma vítima não se estende a
outra vítima do mesmo crime
Princípio da Indisponibilidade
Desistência
Perempção
Perdão
Desistência
• Querelante manifesta sua vontade de desistir
em dar andamento
• A lei não expressa a desistência como causa
extintiva de punibilidade
• Estende-se a todos os querelados
• Poderá haver desistência como causa de
extinção da punibilidade (somente
personalíssima e exclusiva)
Perdão
• Do recebimento da queixa ao trânsito em
julgado da sentença condenatória (106,§2º
CP)
• É bilateral
• Extingue punibilidade (107,V CP)
• Exclusiva e personalíssima
Perdão
• É indivisível (art.51 do CPP)
• Art. 106, II CP
Art. 51 do CPP
• O perdão concedido a um dos querelados
aproveitará a todos, sem que produza,
todavia, efeito em relação ao que o recusar.
Art. 106, II CP
O perdão, no processo ou fora dele, expresso ou
tácito:
I - se concedido a qualquer dos querelados, a
todos aproveita;
II - se concedido por um dos ofendidos, não
prejudica o direito dos outros
Atenção
• O Perdão pode ser concedido ou aceito por
procurador com poderes especiais
• O ofendido maior de 18 anos tem o poder
exclusivo do perdão
• Querelado mentalmente enfermo ou
retardado mental e não tiver representante
legal , ou colidir interesses, será nomeado um
curador especial (art.53 do CPP)
Art. 53 do CPP
• Se o querelado for mentalmente enfermo ou
retardado mental e não tiver representante
legal, ou colidirem os interesses deste com os
do querelado, a aceitação do perdão caberá
ao curador que o juiz lhe nomear.
Tipos de Perdão