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A Mordomia da Igreja Local

Antonio Vitor
A Mordomia da Igreja Local

Comentário lição 05

Os princípios básicos da Mordomia da Igreja local, não recai somente sobre os ombros dos
pastores e da liderança local, mas sim, é o dever de todo o cristão verdadeiro, que aceitou a
Cristo como Salvador de sua vida.

Entender a importância da Palavra de Deus, do cuidado com os necessitados e a propagação


do verdadeiro Evangelho, é a nossa responsabilidade ante a igreja local e universal.

O Objetivo deste comentário, é trazer um auxílio dentro do texto proposto em cada tópico,
seguindo os objetivos especí cos apresentados pela lição, com o intuito de contribuir para o
preparo de sua aula. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.

A MORDOMIA DOS BENS ESPIRITUAIS

A negligência espiritual é o grande perigo do nosso século. Abdicar de um bom crescimento,


ou até mesmo cuidar de maneira desastrosa daquilo que recebemos para o nosso
amadurecimento, é abrir os braços para o fracasso na carreira cristã.

Devemos entender que hoje possuímos em mãos a maior profecia já falada, e o maior manual
de fé e prática, proferido pelo próprio Deus para a nossa mudança e rmeza na caminhada,
hoje possuímos a Palavra de Deus.

A Bíblia é nossa única regra de fé e prática, a inerrante, completa e infalível Palavra de Deus.1

Uma igreja bem instruída na Palavra de Deus, é o sinônimo de uma igreja forte. Muitos
pastores têm abdicado do verdadeiro ensino da Bíblia, para agregar em seus cultos falácias e
invencionices, a m de agregar o maior número de “ eis” para encher em número e
arrecadação os seus templos. Contudo, um verdadeiro “Mestre” da Palavra de Deus ensina a
verdade, pois somente “ela nos libertará” (Jo 8.32).

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A Bíblia é, portanto, a mensagem clara, objetiva, entendível, completa e amorosa de Deus,


cujo o alvo principal é, pela persuasão do Espírito Santo, levar-nos à redenção em Jesus Cristo.
Nós a interpretamos sob a orientação do Espírito Santo, observando as regras gramaticais e o
contexto histórico e literário. A Bíblia fornece-nos, ainda, o conhecimento essencial e
indispensável à nossa comunhão com o Pai Celeste e com o nosso próximo. Assim sendo, não
necessitamos de uma nova revelação extraordinária ou pretensamente canônica para a nossa
salvação e o nosso crescimento espiritual.1

Paralelo a importância do ensino da Palavra de Deus, temos que ter a exata compreensão da
utilização dos dons na Casa de Deus. Não recebemos nada do Espírito Santo, com a nalidade
de escandalizar a igreja do Senhor, mas sim, a m de que cresçamos, e sabendo que os dons são
para servir a igreja e não a interesses pessoais.

Cremos, professamos e ensinamos que os dons do Espírito Santo são atuais e presentes na vida
da Igreja […] Esses dons são capacitações especiais e sobrenaturais concedidas pelo Espírito de
Deus ao crente para serviço especial na execução dos propósitos divinos por meio da Igreja.1

Devemos entender que, tanto o fanatismo que rodeia os dons, como a autopromoção que
muitos buscam por meio deles, não são o propósito inicial da utilização dos dons na Igreja do
Senhor.

Eles foram dados para o serviço da Igreja, a m de que através da boa utilização deles,
venhamos glori car o nome do Senhor. Tratar os dons como qualquer coisa além disso, é
tentar manipular algo impossível de corromper.

Muitos estão sendo enganador por usurpadores do Evangelho, que tentam maquiar suas
loucuras, dizendo que é a obra do Espírito Santo. Contudo, se não for para glori car a Deus,
o Espírito Santo não terá parte com isso.

A MORDOMIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL DA IGREJA

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Desde o Antigo Testamento, percebemos o cuidado de Deus para com os menos favorecidos e
necessitados. No livro de Deuteronômio, por exemplo, encontramos um exemplo desse
cuidado do Senhor, quando, determinou que a parte da colheita caída no chão, não era para
ser apanhada, e sim deixada para os necessitados, como também mais algumas orientações
quanto a isto (ver Dt 24.19-21).

Deus muitas vezes advertiu os israelitas a não se aproveitarem dos pobres, mas, pelo contrário,
trata-los com compaixão e respeito. O crente que deixar de tratar os pobres e necessitados com
equidade, trará sobre si mesmo a condenação divina.2

O Novo Testamento também demonstra o cuidado do Senhor para com os pobres e


necessitados. “Boa parte do ministério de Jesus foi dedicado aos pobres e desprivilegiados na
sociedade judaica. Dos oprimidos, necessitados, samaritanos, leprosos e viúvas, ninguém mais
se importava a não ser Jesus. Ele condenava duramente os que se apegavam às possessões
terrenas, e desconsideravam os pobres”2.

O apóstolo Paulo e a igreja primitiva demonstravam igualmente profunda solicitude pelos


necessitados. Bem cedo, Paulo e Barnabé, representando a igreja em Antioquia da Síria,
levavam a Jerusalém uma oferta aos irmãos carente da Judéia (At 11.28-30). Quando o
concílio reuniu-se em Jerusalém, os anciãos recusaram-se a declarar a circuncisão como
necessária à salvação, mas sugeriram a Paulo e aos seus companheiros “que nos lembrássemos
dos pobres, o que também procurei fazer com diligência” (Gl 2.10)2.

Como igreja do Senhor, não estamos excluídos do cuidado com os necessitados. Estaríamos
sendo hipócritas, se falássemos que no meio de nós, não existem pessoas que passam por
alguma necessidade. Cabe-nos então, procurar identi car esses irmãos, e prestar-lhes o melhor
apoio possível, dentro daquilo que o Senhor Jesus nos ensinou.

Não podemos também esquecer os de fora da casa do Senhor, pois, também precisamos apoiar
aos nossos vizinhos e conhecidos, que estão passando por alguma di culdade ou necessidade.

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Resumindo, a Bíblia não nos oferece outra alternativa senão tomarmos consciência das
necessidades materiais dos que se acham ao nosso redor, especialmente de nossos irmãos em
Cristo2.

A MORDOMIA DOS CRENTES NA IGREJA LOCAL

Vamos trabalhar este último ponto em duas partes:

1 – OS DEVERES DOS LÍDERES E PASTORES:

Um bom líder, não é aquele que tenta convencer pela imposição de suas ideias, mas sim, pelo
exemplo de suas atitudes. E na igreja do Senhor não é diferente. Para muitos, a liderança não
passa de um momento de status social, contudo, os que assim fazem, desprezam a verdadeira
missão da obra que Cristo colocou em suas mãos para fazer.

O papel de um líder, ou de um pastor, é guiar e cuidar das ovelhas que lhe foram entregues. O
bom entendimento de sua missão, o fará procurar cada vez mais a ter uma vida dependente de
Deus, regada em um cotidiano de oração.

Um dos deveres principais do dirigente é alimentar as ovelhas mediante o ensino da Palavra de


Deus. Ele deve ter sempre em mente que o rebanho que lhe foi entregue é a congregação de
Deus, que Ele comprou para si com o sangue do seu Filho amado […] Além de alimentar o
rebanho de Deus, o verdadeiro pastor deve diligentemente resguardá-lo de seus inimigos […]
no futuro Satanás levantará falsos mestres dentro da própria igreja, e, também, falsários vindos
de fora, in ltrar-se-ão e atingirão o rebanho com doutrinas antibíblicas, conceitos mundanos
e ideias pagãs e humanistas2.

Como professores da Escola Bíblica Dominical, somos também responsáveis pelo cuidado da
igreja do Senhor. Temos a grande responsabilidade de educar na verdade, ensinando o que é
correto à igreja de Deus, a m de contribuir para o seu crescimento no reino, e fortalecimento
para a caminhada.

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2 – OS DEVERES DOS MEMBROS E CONGREGADOS:

Por m, também temos que entender a responsabilidade que temos como membros da igreja
de Deus. Não se pode abandonar os nossos líderes e pastores na árdua missão de cuidar da
obra de Deus. Pensar que não temos responsabilidade com a obra, é desconhecer totalmente a
Palavra de Deus.

É certo que a salvação do cristão se dá por meio da Graça, através da fé (Ef 2.8). Contudo, é
através das nossas obras que demonstramos a nossa fé (Tg 2.18). Como membros da Igreja de
Deus, temos sim a responsabilidade de servi-lo com dedicação e alegria, auxiliando aos nossos
pastores na boa condução das atividades da igreja, como também na propagação do Evangelho
(Mc 16.15).

Esperando Jesus voltar hoje!

Dc. Antonio Vitor de Lima Borba

Referências:

1 – Declaração de Fé das Assembleias de Deus. CPAD, 2017, p. 26, 29 e 171;

2 – STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD, 1995, p. 325, 1302, 1303 e
1677.

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